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Lara Nable EliasLara Nable Elias

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INTRODUÇÃOINTRODUÇÃO

O atendimento da parada O atendimento da parada cardiorrespiratória (PCR) é cardiorrespiratória (PCR) é conhecimento prioritário de todo conhecimento prioritário de todo profissional de saúde, profissional de saúde, independente de sua independente de sua especialidade especialidade

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INTRODUÇÃOINTRODUÇÃO

Objetivos das intervenções de Objetivos das intervenções de ressuscitação para um paciente em ressuscitação para um paciente em PCR: PCR:

Restabelecer boa oxigenação, Restabelecer boa oxigenação, ventilação e circulaçãoventilação e circulação

Retorno da função neurológica sem Retorno da função neurológica sem sequelassequelas

Retorno da Circulação espontânea (RCE)Retorno da Circulação espontânea (RCE)

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INTRODUÇÃOINTRODUÇÃO

As ações usadas são dirigidas pelas As ações usadas são dirigidas pelas seguintes abordagens seguintes abordagens sistemáticassistemáticas

- Avaliação Primária do SBVAvaliação Primária do SBV- Avalição Secundária do SAVCAvalição Secundária do SAVC

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ConsideraçõesConsiderações O fundamento do Suporte O fundamento do Suporte

Avançado de Vida (ACLS), baseia-Avançado de Vida (ACLS), baseia-se num excelente atendimento no se num excelente atendimento no Suporte Básico de Vida SBV)Suporte Básico de Vida SBV)

Pronta identificação da ausência Pronta identificação da ausência de pulso, alta qualidade nas de pulso, alta qualidade nas medidas de ressuscitação e medidas de ressuscitação e providenciar em poucos minutos providenciar em poucos minutos do colapso o do colapso o desfibriladordesfibrilador

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SUPORTE BÁSICO DE VIDASUPORTE BÁSICO DE VIDA

O suporte básico de vida (SBV) consiste O suporte básico de vida (SBV) consiste na oxigenação e na perfusão dos na oxigenação e na perfusão dos órgãos vitais, através de manobras órgãos vitais, através de manobras simples e mantidas continuamente . simples e mantidas continuamente .

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SUPORTE BÁSICO DE VIDASUPORTE BÁSICO DE VIDA

Didaticamente pode-se dividir em:Didaticamente pode-se dividir em:

1- Verificar a responsividade1- Verificar a responsividade2- Chamar por ajuda2- Chamar por ajuda3- Posicionar a vítima e se posicionar3- Posicionar a vítima e se posicionar4- Abrir as vias aéreas4- Abrir as vias aéreas5- Ventilar5- Ventilar6- Avaliação do pulso6- Avaliação do pulso7- Compressões torácicas7- Compressões torácicas8- Desfibrilação8- Desfibrilação

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SUPORTE BÁSICO DE VIDASUPORTE BÁSICO DE VIDA

1- Verificar a responsividade1- Verificar a responsividade

2- Chamar por ajuda2- Chamar por ajuda: solicitada essencialmente com : solicitada essencialmente com desfibrilador e material de suporte avançado desfibrilador e material de suporte avançado

3- Posicionar a vítima e se posicionar3- Posicionar a vítima e se posicionar: em superfície : em superfície rígida, em decúbito dorsal, com o socorrista posicionado à rígida, em decúbito dorsal, com o socorrista posicionado à altura do ombro direito da vítima. altura do ombro direito da vítima.

4- Abrir as vias aéreas4- Abrir as vias aéreas: hiperextensão do pescoço, abrindo : hiperextensão do pescoço, abrindo a boca da vítima. tentar detectar expansão torácica, som da a boca da vítima. tentar detectar expansão torácica, som da respiração ou sentir algum ar exalado respiração ou sentir algum ar exalado

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SUPORTE BÁSICO DE VIDASUPORTE BÁSICO DE VIDA

5- Ventilar:5- Ventilar: Deve-se proceder duas ventilações de resgate. Cada uma destas Deve-se proceder duas ventilações de resgate. Cada uma destas

duas ventilações deve durar 1 segundo de inspiração e com duas ventilações deve durar 1 segundo de inspiração e com volume suficiente para permitir expansão torácica. volume suficiente para permitir expansão torácica.

Caso a primeira ventilação tenha sido ineficiente deve-se revisar Caso a primeira ventilação tenha sido ineficiente deve-se revisar a manobra de abertura de via aérea reposicionando a cabeça a manobra de abertura de via aérea reposicionando a cabeça e realizar nova ventilação. e realizar nova ventilação.

Depois das ventilações deve-se seguir imediatamente com a Depois das ventilações deve-se seguir imediatamente com a checagem de pulso e com as compressões torácicas, se checagem de pulso e com as compressões torácicas, se indicada.indicada.

6- Avaliação do pulso :6- Avaliação do pulso :em 5 a 10 segundos, através da palpação da artéria carótida. em 5 a 10 segundos, através da palpação da artéria carótida.

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SUPORTE BÁSICO DE VIDASUPORTE BÁSICO DE VIDA

7- Compressões torácicas: 7- Compressões torácicas: Devem ser feitas numa velocidade ideal de 100 vezes Devem ser feitas numa velocidade ideal de 100 vezes

por minuto. Enquanto o paciente não estiver intubado, por minuto. Enquanto o paciente não estiver intubado, a relação compressões: ventilações deve ser de 30:2.a relação compressões: ventilações deve ser de 30:2.

O tórax deve ser deprimido em 4 a 5 cm e voltar O tórax deve ser deprimido em 4 a 5 cm e voltar completamente à sua posição de repouso após cada completamente à sua posição de repouso após cada compressão.compressão.

Recomenda-se revezamento da pessoa que comprime a Recomenda-se revezamento da pessoa que comprime a cada 5 ciclos (2 minutos), para evitar que o cansaço cada 5 ciclos (2 minutos), para evitar que o cansaço diminua a eficácia das compressões diminua a eficácia das compressões

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SUPORTE BÁSICO DE VIDASUPORTE BÁSICO DE VIDA

8- Desfibrilação8- Desfibrilação: : Deve ser executada imediatamente, caso seja detectada Deve ser executada imediatamente, caso seja detectada

fibrilação ou taquicardia ventricular sem pulso (FV/TV). fibrilação ou taquicardia ventricular sem pulso (FV/TV). Exceção é permitida nos casos em que o paciente Exceção é permitida nos casos em que o paciente

permaneceu em PCR por mais de 4 a 5 min sem SBV, permaneceu em PCR por mais de 4 a 5 min sem SBV, quando 5 ciclos de compressão e ventilação quando 5 ciclos de compressão e ventilação antecedendo a desfibrilação são opcionais. antecedendo a desfibrilação são opcionais.

  Após a administração do choque deve-se imediatamente Após a administração do choque deve-se imediatamente retomar as compressões torácicas e ventilações, sem retomar as compressões torácicas e ventilações, sem verificar o pulso.verificar o pulso.

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SUPORTE BÁSICO DE VIDASUPORTE BÁSICO DE VIDA

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SUPORTE AVANÇADO DE VIDASUPORTE AVANÇADO DE VIDA

O SAV consiste nos seguintes passos:O SAV consiste nos seguintes passos:1- Intubação traqueal 1- Intubação traqueal 2- Avaliação e fixação da cânula 2- Avaliação e fixação da cânula 3- Acesso venoso e monitoração 3- Acesso venoso e monitoração 4- Administração de fármacos 4- Administração de fármacos 5- Avaliação de ritmo 5- Avaliação de ritmo

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SUPORTE AVANÇADO DE VIDASUPORTE AVANÇADO DE VIDA

1- Intubação traqueal: 1- Intubação traqueal: Deve preferencialmente ser realizada pelo indivíduo Deve preferencialmente ser realizada pelo indivíduo

mais experiente e sem interrupção das mais experiente e sem interrupção das compressões torácicas. compressões torácicas.

Se necessário, outros materiais podem ser utilizados Se necessário, outros materiais podem ser utilizados com menor necessidade de treinamento, como a com menor necessidade de treinamento, como a máscara laríngea e o Combitubo.máscara laríngea e o Combitubo.

Se a ventilação não-invasiva estiver eficiente, e se a Se a ventilação não-invasiva estiver eficiente, e se a intubação traqueal não será realizada facilmente, intubação traqueal não será realizada facilmente, pode-se postergar este passo.pode-se postergar este passo.

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SUPORTE AVANÇADO DE VIDASUPORTE AVANÇADO DE VIDA

2. Avaliação e fixação da cânula: 2. Avaliação e fixação da cânula: Após a intubação, insufla-se o balonete e Após a intubação, insufla-se o balonete e

ausculta-se o epigástrio, as bases ausculta-se o epigástrio, as bases pulmonares esquerda e direita, ápices pulmonares esquerda e direita, ápices pulmonares esquerdo e direito. pulmonares esquerdo e direito.

Para a fixação do tubo: fixadores comerciais ou Para a fixação do tubo: fixadores comerciais ou simples cadarços. simples cadarços.

Após a intubação, as ventilações passam a ser Após a intubação, as ventilações passam a ser realizadas, então, numa freqüência de 8 a 10 realizadas, então, numa freqüência de 8 a 10 incursões por minuto.incursões por minuto.

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SUPORTE AVANÇADO DE VIDASUPORTE AVANÇADO DE VIDA

3- Acesso venoso e monitoração: 3- Acesso venoso e monitoração: A monitoração (habitualmente na derivação DII) e A monitoração (habitualmente na derivação DII) e

obtenção de acesso venoso antecubital devem ser obtenção de acesso venoso antecubital devem ser feitas simultaneamente à intubação. feitas simultaneamente à intubação.

Atualmente, o acesso intra-ósseo, mesmo em adultos, Atualmente, o acesso intra-ósseo, mesmo em adultos, é recomendável. é recomendável.

Não sendo possível a obtenção de acesso EV ou IO, Não sendo possível a obtenção de acesso EV ou IO, pode-se tentar administrar fármacos por via traqueal pode-se tentar administrar fármacos por via traqueal ou através da obtenção de acesso venoso central; ou através da obtenção de acesso venoso central; este, se tentado, deve ser feito este, se tentado, deve ser feito sem interrupção sem interrupção das compressõesdas compressões (veia femoral é o acesso central (veia femoral é o acesso central preferencial) preferencial)

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SUPORTE AVANÇADO DE VIDASUPORTE AVANÇADO DE VIDA

4- Administração de fármacos: 4- Administração de fármacos: Todos os fármacos a serem administrados na PCR Todos os fármacos a serem administrados na PCR

devem, obrigatoriamente, serem seguidos de 20 mL de devem, obrigatoriamente, serem seguidos de 20 mL de bolusbolus de fluido e elevação do membro por 10 a 20 seg de fluido e elevação do membro por 10 a 20 seg

O primeiro a ser adm é a adrenalina (1 mg) EV. Ela O primeiro a ser adm é a adrenalina (1 mg) EV. Ela deverá ser repetida a cada 3 a 5 minutos, sendo deverá ser repetida a cada 3 a 5 minutos, sendo opcional substituir a primeira ou segunda dose por opcional substituir a primeira ou segunda dose por vasopressina 40 UI. vasopressina 40 UI.

É importante respeitar os intervalos pré-estabelecidos É importante respeitar os intervalos pré-estabelecidos dos fármacos, independentemente do momento em dos fármacos, independentemente do momento em que se encontra a RCPque se encontra a RCP

  

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SUPORTE AVANÇADO DE VIDASUPORTE AVANÇADO DE VIDA

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SUPORTE AVANÇADO DE VIDASUPORTE AVANÇADO DE VIDA

5- Avaliação de ritmo: 5- Avaliação de ritmo: Após cada 2 minutos de PCR a partir da Após cada 2 minutos de PCR a partir da

desfibrilação, uma pausa muito rápida deve desfibrilação, uma pausa muito rápida deve ser feita para nova avaliação do ritmo no ser feita para nova avaliação do ritmo no monitor.monitor.

O pulso só deve ser palpado se um ritmo O pulso só deve ser palpado se um ritmo organizado estiver presente ao monitor. organizado estiver presente ao monitor.

Em qualquer um dos ritmos deve-se estar Em qualquer um dos ritmos deve-se estar atento a causas reversíveis de PCR (os 6Hs e atento a causas reversíveis de PCR (os 6Hs e 5Ts)5Ts)

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SUPORTE AVANÇADO DE VIDASUPORTE AVANÇADO DE VIDA

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ConsideraçõesConsiderações Quatro ritmos podem levar a parada:Quatro ritmos podem levar a parada:

– Fibrilação ventricularFibrilação ventricular– Taquicardia Ventricular sem pulsoTaquicardia Ventricular sem pulso– Atividade Elétrica sem PulsoAtividade Elétrica sem Pulso– AssistoliaAssistolia

O tratamento destes ritmos requer O tratamento destes ritmos requer ambosambos suporte básico de vidasuporte básico de vida e e suporte suporte avançado de vidaavançado de vida

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85% das mortes súbitas são por FV / TV

AESPASSISTOLIA

ConsideraçõesConsiderações

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FIBRILAÇÃO VENTRICULAR / FIBRILAÇÃO VENTRICULAR / TAQUICARDIA VENTRICULAR SEM PULSOTAQUICARDIA VENTRICULAR SEM PULSO É o mecanismo mais comum de PC extra-hospitalar, sendo É o mecanismo mais comum de PC extra-hospitalar, sendo

prioridade máxima a desfibrilação. prioridade máxima a desfibrilação. Após a intubação, o primeiro antidisrítimico a ser Após a intubação, o primeiro antidisrítimico a ser

tentado deverá ser a tentado deverá ser a amiodarona (300 mg) EV, em amiodarona (300 mg) EV, em bolusbolus. A segunda dose pode ser administrada, após 3 a . A segunda dose pode ser administrada, após 3 a 5 min da primeira (150 mg). 5 min da primeira (150 mg).

O próximo antidisrítmico a ser utilizado é a lidocaína (1 a O próximo antidisrítmico a ser utilizado é a lidocaína (1 a 1,5 mg/kg), podendo ser repetido a cada 5 a 10 min, na 1,5 mg/kg), podendo ser repetido a cada 5 a 10 min, na dose de 0,5 a 0,75 mg/kg, até sua dose máx de 3 mg/kg.dose de 0,5 a 0,75 mg/kg, até sua dose máx de 3 mg/kg.

O sulfato de magnésio é o antidisrítmico de escolha O sulfato de magnésio é o antidisrítmico de escolha apenas nos casos de Torsades de Pointes e de apenas nos casos de Torsades de Pointes e de hipomagnesemia. hipomagnesemia.

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FIBRILAÇÃO VENTRICULAR / FIBRILAÇÃO VENTRICULAR / TAQUICARDIA VENTRICULAR SEM PULSOTAQUICARDIA VENTRICULAR SEM PULSO

Sempre após o retorno da circulação espontânea o Sempre após o retorno da circulação espontânea o último antidisrítmico administrado deve ser mantido último antidisrítmico administrado deve ser mantido em dose de manutenção e, caso nenhum tenha sido em dose de manutenção e, caso nenhum tenha sido utilizado ainda, a amiodarona deve ser usada com utilizado ainda, a amiodarona deve ser usada com dose de ataque de 150 mg em 10 minutos, seguida de dose de ataque de 150 mg em 10 minutos, seguida de dose de manutenção.dose de manutenção.

  

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ASSISTOLIAASSISTOLIA

A assistolia é a forma associada ao pior prognóstico e A assistolia é a forma associada ao pior prognóstico e infelizmente trata-se do ritmo de PCR mais freqüente infelizmente trata-se do ritmo de PCR mais freqüente em Unidades de Terapia Intensiva.em Unidades de Terapia Intensiva.

A assistolia deve ser confirmada em duas derivações A assistolia deve ser confirmada em duas derivações perpendiculares. Na primeira verificação do ritmo, perpendiculares. Na primeira verificação do ritmo, feita através de desfibrilador, se linha isoelétrica feita através de desfibrilador, se linha isoelétrica estiver presente, basta mudar o posicionamento das estiver presente, basta mudar o posicionamento das pás em 90 graus. Este cuidado deve ser tomado pás em 90 graus. Este cuidado deve ser tomado devido ao fato de existirem FV finas que podem ser devido ao fato de existirem FV finas que podem ser confundidas com assistolia em algumas derivações. confundidas com assistolia em algumas derivações.

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ATIVIDADE ELÉTRICA ATIVIDADE ELÉTRICA SEM PULSOSEM PULSOA AESP designa qualquer ritmo que não assistolia, A AESP designa qualquer ritmo que não assistolia,

FV ou TV, desprovido de pulso palpável nas FV ou TV, desprovido de pulso palpável nas carótidas. carótidas.

Na AESP é importante identificar qual dos 6Hs e Na AESP é importante identificar qual dos 6Hs e 5Ts é o responsável pela PCR. 5Ts é o responsável pela PCR.

Como hipovolemia é a principal causa de AESP, Como hipovolemia é a principal causa de AESP, pode-se administrar prova de volume logo após pode-se administrar prova de volume logo após a administração de adrenalina em a administração de adrenalina em bolusbolus. .

A atropina pode ser também utilizada caso a A atropina pode ser também utilizada caso a freqüência do ritmo observado seja inferior a 60 freqüência do ritmo observado seja inferior a 60 vezes/min.vezes/min.

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TRATAMENTO APÓS O RETORNO TRATAMENTO APÓS O RETORNO DA CIRCULAÇÃO ESPONTÂNEA DA CIRCULAÇÃO ESPONTÂNEA (RCE)(RCE) A maioria das mortes após uma reanimação ocorre nas A maioria das mortes após uma reanimação ocorre nas

primeiras horas pós-RCE. Por isso, toda a atenção deve ser primeiras horas pós-RCE. Por isso, toda a atenção deve ser dada na monitorização e no tratamento destes pacientes. dada na monitorização e no tratamento destes pacientes.

Administrar fármaco antidisrítmicos adequado, caso a PCR Administrar fármaco antidisrítmicos adequado, caso a PCR tenha sido em FV/TV sem pulso. tenha sido em FV/TV sem pulso.

Oferecer inicialmente oxigênio a 100%. Oferecer inicialmente oxigênio a 100%. Solicitar perfil de exames laboratoriais, incluindo eletrólitos e Solicitar perfil de exames laboratoriais, incluindo eletrólitos e

marcadores de lesão miocárdica marcadores de lesão miocárdica É recomendada indução de hipotermia terapêutica (32 a 34º É recomendada indução de hipotermia terapêutica (32 a 34º

C) em todos os pacientes de PCR em FV/TV sem pulso extra-C) em todos os pacientes de PCR em FV/TV sem pulso extra-hospitalar por 12 a 24 horas com RCE hemodinamicamente hospitalar por 12 a 24 horas com RCE hemodinamicamente estáveis, porém em coma. A hipotermia terapêutica em estáveis, porém em coma. A hipotermia terapêutica em outros ritmos e em eventos intra-hospitalares ainda é, por outros ritmos e em eventos intra-hospitalares ainda é, por enquanto, considerada opcional.enquanto, considerada opcional.

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Quando Cessar os Quando Cessar os Esforços?Esforços? Um dos maiores dilemas do médico consiste no Um dos maiores dilemas do médico consiste no

momento de parar, ou mesmo não iniciar a RCP. momento de parar, ou mesmo não iniciar a RCP. Por princípio, se aplica RCP para pacientes em PCR Por princípio, se aplica RCP para pacientes em PCR

nos quais os procedimentos não sejam fúteis. nos quais os procedimentos não sejam fúteis. A decisão de terminar o suporte avançado de vida é A decisão de terminar o suporte avançado de vida é

individualizada e muito influenciada pelas condições individualizada e muito influenciada pelas condições pré-PCR, pela qualidade do atendimento da atual PCR pré-PCR, pela qualidade do atendimento da atual PCR e até mesmo por desejos manifestados pelo paciente e até mesmo por desejos manifestados pelo paciente antes da perda de consciênciaantes da perda de consciência