SCN para uma Economia Fechada e Com Governo(2)
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SISTEMA DE CONTAS NACIONAIS PARA UMA ECONOMIA FECHADA ECONOMIA FECHADA
COM GOVERNO
AS DESPESAS DO GOVERNOA. CONSUMO DE GOVERNO
B. SUBSÍDIOSC. TRANSFERÊNCIAS: São pagamentos
unilaterais feitos pelo governo, que não existem contrapartida especificas em bens e serviços por parte do agente beneficiado.serviços por parte do agente beneficiado.
Exemplos: Aposentadorias, pensões, salário-
família, doença, alimentação e educação, etc.Auxílio à população subvenções sociais Auxílio à população, subvenções sociais
e instituições sem fins lucrativos.O pagamento de juros
A POUPANÇA E OS INVESTIMENTOS DO GOVERNO
Confrontando-se os 3 itens de despesaConfrontando se os 3 itens de despesa(Consumo, subsídio e transferência)com os 3 de receita (Impostos diretoscom os 3 de receita (Impostos diretos,Indiretos e outras receitas correntes)obtêm-se a Poupança de Governoobtêm se a Poupança de Governo.
S f itiSe a poupança for positiva expressa acapacidade de:
Investimento, ouDespesas de capital, ouFormação bruta de capital fixo.
A POUPANÇA E OS INVESTIMENTOS DO GOVERNO
Despesa Consumo pde
Capitaldo
Governo
Ex: Construções públicas, açudes, barragens e sistemas de irrigação, Aeroportos, sistema de fornecimento de água.
A POUPANÇA E OS INVESTIMENTOS DO GOVERNO
Não deve haver uma identidade contábil entre poupança e investimento contábil entre poupança e investimento do Governo.
Alternativa: O governo pode recorrer à divida pública.
A INCLUSÃO DO GOVERNO NAS ÃCONTAS DE PRODUÇÃO: AS
CONTROVÉRSIAS1. “Os agregados de renda e do produto
nacionais devem ser considerados como uma medida das atividades de produção e de apropriação, realizadas dentro de uma determinada estrutura social e política”.
2. “A contribuição para o produto nacional das atividades públicas deve ser entendida nos mesmos termos pelos
i d ib i d d quais se entende a contribuição de cada empresa”.
Assim o conceito de Produção deve ser Assim, o conceito de Produção deve ser entendido como:
“Atividade necessária para t d iõ l atender, nas ocasiões e lugares adequadas, às necessidades
h l i i d humanas, coletivas ou privadas, de bens e serviços, materiais ou
imateriais, tangíveis ou não”.
Logo, o governo é considerado uma “gigantesca unidade familiar”, quando g ga esca a e a a , q a o
adquire bens e serviços.
A INTRODUÇÃO DO GOVERNO NO ÇMODELO INICIAL
CaracterísticasCaracterísticas
A O Governo
d A Economia A Produção A
AcumulaçãoProduz
Serviços Universais
A Economia Permanece
FechadaUniversais
A INTRODUÇÃO DO GOVERNO NO ÇMODELO INICIAL
A produção:Elevado número de empresas Elevado número de empresas (agrupadas nos setores Primário, S dá i T iá i )Secundário e Terciário);Transações entre em empresas públicas ç p pe privadas fornecendo serviços intermediários;intermediários;Interdependência conjunta;
A INTRODUÇÃO DO GOVERNO NO ÇMODELO INICIAL
Duas principais formas de acumulação:acumulação:
F ã d E ã d Formação de capital fixo
Expansão de estoques
A INTRODUÇÃO DO GOVERNO NO MODELO A INTRODUÇÃO DO GOVERNO NO MODELO INICIAL: DUAS FORMAS DE ACUMULAÇÃO
A formação de capital fixo:Investimentos governamentais;Investimentos governamentais;Empresas produzem equipamentos industriais e implementos agrícolas;
Como isso é possível?Como isso é possível?Parcela da renda privada e da receita do governo é poupada.
A INTRODUÇÃO DO GOVERNO NO MODELO A INTRODUÇÃO DO GOVERNO NO MODELO INICIAL: DUAS FORMAS DE ACUMULAÇÃO
A formação de capital fixo: Como isso é possível?isso é possível?
Poupança privada
L Reservas E d Lucros não-distribuidos
Reservas para
DepreciaçãoExcesso de
Renda
A INTRODUÇÃO DO GOVERNO NO MODELO A INTRODUÇÃO DO GOVERNO NO MODELO INICIAL: DUAS FORMAS DE ACUMULAÇÃO
A formação de capital fixo: Como isso é possível?isso é possível?
Poupança privada
L Reservas E d Lucros não-distribuidos
Reservas para
DepreciaçãoExcesso de
Renda
A INTRODUÇÃO DO GOVERNO NO MODELO A INTRODUÇÃO DO GOVERNO NO MODELO INICIAL: DUAS FORMAS DE ACUMULAÇÃO
A formação de capital fixo: Como isso é possível?isso é possível?
Poupança pública
Despesas Despesas Poupança Receita
Despesas de
Custeio
Poupança Govername
ntal
A INTRODUÇÃO DO GOVERNO NO MODELO A INTRODUÇÃO DO GOVERNO NO MODELO INICIAL: DUAS FORMAS DE ACUMULAÇÃO
Alteração positiva dos estoques:
Consumo futuro
Aquisição
Produção
A INTRODUÇÃO DO GOVERNO NO MODELO A INTRODUÇÃO DO GOVERNO NO MODELO INICIAL: DUAS FORMAS DE ACUMULAÇÃO
Investimentos do Governo
Receita governamental
Formação de capital fixo
EmpresasLucros não
distribuídos, excessos d d Acumulação de renda e reservas
Alteração positiva A produção não Consumo futurodo estoques adquirida Consumo futuro
A INTRODUÇÃO DO GOVERNO NO
Di ê di
ÇMODELO INICIAL
Funções do Governo:Produtor de serviços universais;
Dispêndio
Produtor de serviços universais;Redistribuidor de renda;Investidor na formação de capital fixo;
C i é í l?Como isso é possível?Tributos diretos e indiretos;Tributos diretos e indiretos;Receitas não-tributárias;
Receitas
REPERCUSSÕES DA INTRODUÇÃO ÇDO GOVERNO
Nos fluxos de produçãoos os e p o ção
Nos fluxos de apropriação da rendarenda
No processo de acumulação
REPERCUSSÕES DA INTRODUÇÃO ÇDO GOVERNO
Fluxos de produção
a. A arrecadação de tributos e a a. A arrecadação de tributos e a composição do preços;O b ídi d b. Os subsídios reduzem os preços;
c. A valor agregado bruto do setor c. A valor agregado bruto do setor terciário se altera.
REPERCUSSÕES DA INTRODUÇÃO ÇDO GOVERNO
Fluxos de apropriação da renda
a. Renda passa a incluir o total dos a. Renda passa a incluir o total dos salários do funcionalismo civil e militar (três esferas) + militar (três esferas) + transferências;
b. A destinação da renda: consumo, poupança + pagamentos de tributos e poupança + pagamentos de tributos e outras arrecadações (três partes).
REPERCUSSÕES DA INTRODUÇÃO ÇDO GOVERNO
Processo de acumulação
a. O total dos recursos para formação a. O total dos recursos para formação de capital fixo inclui o governo;A f ã b t d it l fi b. A formação bruta de capital fixo passa a incluir as despesa de capital do governo;
REPERCUSSÕES DA INTRODUÇÃO ÇDO GOVERNO: SÍNTESE
Destinação d Valores da
produçãoagregados
D ti ã d Destinação da renda
A A COMPOSIÇÃO DOS VALORES DOS VALORES AGREGADOS
A A COMPOSIÇÃO DOS VALORES DOS VALORES AGREGADOS
Inicialmente:Salários (800)Aluguéis (50)Juros (35)Reservas (15)Lucros (100)
AS AS DESTINAÇÕES DA PRODUÇÃO DA PRODUÇÃO E DAS RENDAS
DESTINAÇÃO DAS REMUNERAÇÕES DAS Ç ÇUNIDADES FAMILIARES
DESTINAÇÃO DA RECEITA DO GOVERNO
DESTINAÇÃO DA OFERTA DE BENS E ÇSERVIÇOS FINAIS
Valor agregado bruto pelos três
O que justifica essa dif ?p
setores: 1000 diferença?
DESTINAÇÃO DA POUPANÇA DAS Ç ÇUNIDADES FAMILIARES
Poupança das empresas=lucros não-distribuidos (20) + reservas (10)
AS AS DESTINAÇÕES DA PRODUÇÃO DA PRODUÇÃO E DAS RENDAS
COMO SE DÁ OS REGISTROS CONTÁBEIS COMO SE DÁ OS REGISTROS CONTÁBEIS DAS TRANSAÇÕES?
TENDO COMO TENDO COMO BASE AS
DESTINAÇÕES DESTINAÇÕES DA PRODUÇÃO E
DAS RENDAS
REGISTROS CONTÁBEIS DAS CONTÁBEIS DAS
TRANSAÇÕES
DOS REGISTROS CONTÁBEIS AO
CONTA DE PRODUÇÃO
SISTEMA DE CONTAS1. CONTA DE PRODUÇÃO
Especificação $ Especificação $
1.1 Valor agregado líquido pelos setores (custos dos fatores) 890
1.5 Consumo das unidadesfamiliares
1 6 Consumo do Governo745110dos fatores)
1.11 Primário1.12 Secundário1.13 Terciário
890177310403
1.6 Consumo do Governo1.7 Formação bruta de
capital fixo1.71 Empresas
110
1301001.13 Terciário
1.2 Tributos indiretos1.3 Menos: subsídios1.4 Depreciação do Capital
403100510
1.71 Empresas1.72 Governo
1.8 Variação de Estoques
1003010
p ç pTotal de oferta de bens e
serviços995 Total da procura de bens e
serviços995
177=salários+aluguéis+juros+lucros ... Idem....
DOS REGISTROS CONTÁBEIS AO SISTEMA DE CONTAS
1. CONTA DE APROPRIAÇÃO
Especificação $ Especificação $
2.1 Consumo das unidades 2.5 Renda das unidades2.1 Consumo das unidades familiares
2.2 Tributos diretos2.3 Outras receitas
74570
2.5 Renda das unidadesfamiliares2.51 Salários2.52 Aluguéis
87073045
correntes do Governo2.4 Poupança das unidades
familiares
20
90
g2.53 Juros2.54 Lucros distribuídos
2.6 Transferências
306555
Total da despesa 925 Total da renda 925
DOS REGISTROS CONTÁBEIS AO SISTEMA DE CONTAS
DOS REGISTROS CONTÁBEIS AO SISTEMA DE CONTAS
4. CONTA CORRENTE DO GOVERNO
Especificação $ Especificação $
4.1 Consumo do Governo 110 4.5 Tributos indiretos 1004.1 Consumo do Governo4.2 Subsídios4.3 Transferências4.4 Poupança do Governo
11055520
4.5 Tributos indiretos4.6 Tributos diretos4.7 Outras receitas
correntes
10070
20p çTotal da despesa 190 Total da renda 190
DOIS OUTROS CONCEITOS DE DOIS OUTROS CONCEITOS DE PRODUTO
Produto a preço de Produto a preço de mercado
Produto a custo de fatores
PRODUTO A PREÇO DE MERCADO E PRODUTO A PREÇO DE MERCADO E A CUSTO DE FATORES
O efeito do impostos indiretos:O preço fica maior;O preço fica maior;A receita não reflete apenas a premuneração do fatores
l idenvolvidos;O efeito dos subsídios:O efeito dos subsídios:
O preço fica menor;Imposto indireto negativo;
PRODUTO A PREÇO DE MERCADOPRODUTO A PREÇO DE MERCADO
Somando-se os impostos indiretos e subtraindo os indiretos e subtraindo os subsídios;;
Esse é o preço pago pelo consumidor: preço de
mercadomercado.
PRODUTO A CUSTO DE FATORESPRODUTO A CUSTO DE FATORES
Excluindo-se os impostos indiretos e incluindo os indiretos e incluindo os subsídios;;
Esse é o preço da remuneração dos fatores:
custos de fatorescustos de fatores.
PRODUTO A PREÇO DE MERCADO E PRODUTO A PREÇO DE MERCADO E A CUSTO DE FATORES
Ppm Pcf Impostos Indiretos Subsídios
EQUAÇÕES BÁSICAS DO SISTEMA
ProduçãoY+(Ti-Gs) + D=Cp+Cg+Ip+Ig+EY+(Ti Gs) + D Cp+Cg+Ip+Ig+E
ApropriaçãoCp+Td+Tc+Sp=(Y-Se)+Gt
Consolidada de CapitalConsolidada de CapitalIp+Ig+E=Sp+Se+Sg+D
C d GCorrente do GovernoCg+Gs+Gt+Sg=Ti+Td+Tcg g
CONSISTÊNCIA MATRICIAL DO SISTEMA
CONSISTÊNCIA MATRICIAL DO SISTEMA
745100+30+10=140 110 995
890-20=870
100+30+10=140 110
55
995
995890 20 870
10+20=30 90
55
20
995
140
100-5=95 70+20=90 185
995 995 140 185
DEDUÇÃO DO PRODUTO E RENDA ÇNACIONAL
P d t N i l B t Produto Nacional Bruto –PNB;PNB;Produto Nacional Líquido –PNL;R d N i l RNRenda Nacional – RN.
DEDUÇÃO DO PRODUTO E RENDA ÇNACIONAL
Produto Nacional Bruto – PNB: valor total medido em unidades valor total, medido em unidades monetárias, de todos os bens e
i fi i d id serviços finais produzidos no decurso de determinado período.decurso de determinado período.
Resultado final da atividade socialsocial
PRODUTO NACIONAL BRUTO A PREÇO DE MERCADO
PRODUTO NACIONAL BRUTO A PREÇO DE MERCADO: TRÊS ÓTICAS
PRODUTO NACIONAL BRUTO A PREÇO DE MERCADO: TRÊS ÓTICAS
PRODUTO NACIONAL BRUTO A PREÇO DE MERCADO: TRÊS ÓTICAS
PRODUTO NACIONAL BRUTO A PREÇO DE MERCADO: TRÊS ÓTICAS
SÍNTESE
Valor bruto da produção1580,00 - Menos valor das transações intermediárias
Valor agregado bruto1000 S b ídi1000 - SubsídiosPNB a preço de mercado995 – Menos depreciação do capital
PNL d dPNL a preços de mercado985 – Menos tributos indiretos + subsídios
PNL a custo dos fatores = RN (Remuneração pagas aos fatores)(Remuneração pagas aos fatores)
S S CO S C O S SISTEMA DE CONTAS NACIONAIS PARA UMA ECONOMIA ABERTA E PARA UMA ECONOMIA ABERTA E
COM GOVERNO
UM SISTEMA DE CONTAS NACIONAIS PARA UMA ECONOMIA ABERTA: UM MODELO COMPLETO
Nenhum país é uma ilha!Nenhum país é uma ilha!
Independente da estrutura nacional;
UM SISTEMA DE CONTAS NACIONAIS PARA UMA ECONOMIA ABERTA: UM MODELO COMPLETO
A análise das relações A análise das relações econômicas internacionais
constitui condição necessária d d para um adequado
entendimento da estrutura entendimento da estrutura econômica de uma
determinada nação.
UM SISTEMA DE CONTAS NACIONAIS PARA UMA ECONOMIA ABERTA: UM MODELO COMPLETO
por isso até países mais por isso até países mais ‘fechados’ acabam por manter p
uma série de relações ô i t í econômicas com outros países envolvendo trocas de envolvendo trocas de
mercadorias, fatores de produção e ativos financeiros.
O Balanço de O Balanço de PagamentosPagamentos
O Balanço de Pagamentos
5.1 Introdução
No balanço de pagamentos são registradas todasNo balanço de pagamentos, são registradas todas as transações econômicas que o país realiza com o resto do mundo, num determinado período de tempo,
i i d li i ã ô i l ã àpermitindo avaliar sua situação econômica em relação à economia mundial.
A partir desse balanço, podemos avaliar quantitativa e qualitativamente as diversas transações que o país mantém com outros países.
É uma conta que ocupa um papel cada vez mais importante na macroeconomia, tendo em vista a intensidade do fluxo real emacroeconomia, tendo em vista a intensidade do fluxo real e financeiro entre os países (globalização).
Capad Ob
O Balanço de Pagamentos
5.2 A Estrutura do Balanço de Pagamentos
da Obra
Em termos formais o balanço de pagamentos registraEm termos formais, o balanço de pagamentos registra todas as transações entre residentes e não residentes de um país num determinado período de tempo.
Todas as pessoas, físicas ou jurídicas, que tenham esse país como seu principal centro de interesse, ou
Residentes seja, pessoas que moram permanentemente no país (mesmo que nascidas em outros países), aquelas que moram no país mas estão temporariamente em outros países empresas sediadas no país etc
Assim, temos a seguinte versão completa do Balanço
países, empresas sediadas no país, etc...
de Pagamentos:
Capad Ob
TRA da ObraANSAÇÕES
AUTTÔNOOMAS
Transações compensatórias
Capad Ob
O Balanço de Pagamentos
5.2 A Estrutura do Balanço de Pagamentos
da Obra
O balanço de pagamentos oferece uma estrutura bastanteO balanço de pagamentos oferece uma estrutura bastante detalhada das operações que um país realiza com o resto do mundo.
Vale lembrar que, no balanço de pagamentos, também l i í i d tid d b dvale o princípio das partidas dobradas.
Vejamos o significado de cada grupo de contas que compõe o balanço de pagamentos:
O Balanço de Pagamentos
5.2 A Estrutura do Balanço de Pagamentos
Balança Comercial
Registra a movimentação de mercadorias, ou seja,de bens tangíveis.
Seu saldo é dado pela diferença entre exportações eSeu saldo é dado pela diferença entre exportações e importações.
Há duas maneiras de contabilizar exportações e importações: FOB (livre a bordo), que representa o valor
de embarque da mercadoria, e CIF (custo, seguro e frete), que inclui, além do custo da mercadoria, os fretes e seguros
l i d t trelacionados ao transporte.
Na balança comercial, tanto as exportações quanto as importações são registradas pelo valor FOB. p ç g p
Capad Ob
O Balanço de Pagamentos
5.2 A Estrutura do Balanço de Pagamentos
da Obra
Balança de Serviços
Agrega transações com intangíveis de modo geral, incluem as receitas e despesas com transportes, decorrentes de viagens internacionais, as rendas de capital, ou seja, as remessas ou recebimentos de juros e lucros, os gastos com representações diplomáticas e outros tipos de receitas e gastos, como patentes e royalties.
Os registros da balança de serviços podem ser classificados como serviços de fatores (pagamento ou recebimento em função da utilização de fatores de produção) ou como serviços de não fatores (que não envolvem qualquer transação relacionada com fatores de
d ã )produção).
Capad Ob
O Balanço de Pagamentos
5.2 A Estrutura do Balanço de Pagamentos
da Obra
Transferências Unilaterais
Representam pagamentos ou recebimentos, tanto em moeda quanto em bens, sem contrapartida, tais
d li dcomo remessas de recursos realizadas por pessoas que trabalham em outro país aos seus familiares no país de origem, ou doações de um país para outro a título de ajuda humanitária ou reparação de guerra.
Capad Ob
O Balanço de Pagamentos
5.2 A Estrutura do Balanço de Pagamentos
da Obra
Somando-se os saldos da balança comercial, balança de i t f ê i il t i bt h d ld dserviços e transferências unilaterais, obtemos o chamado saldo do
balanço de pagamentos em transações correntes, ou saldo em conta corrente.
Este saldo contém um significado muito importante ao país:
Se o país envia mais recursos do que recebe nessas contas, p q ,temos um déficit em transações correntes.
Em termos concretos, a ocorrência de um déficit em transações correntes no balanço de pagamentos mostra quetransações correntes no balanço de pagamentos mostra que, num determinado período, o país “produziu”, por meio da venda de bens e serviços e recebimento de transferências, uma quantidade de divisas insuficiente para pagar as despesas em divisas contraídas no mesmo período.
Capad Ob
TRA da ObraANSAÇÕES
AUTTÔNOOMAS
Transações compensatórias
Capad Ob
O Balanço de Pagamentos
5.2 A Estrutura do Balanço de Pagamentos
da Obra
Movimento de CapitaisO i t d it i ( b l d it i )O movimento de capitais (ou balança de capitais)
registra as transações envolvendo investimentos, empréstimos e financiamentos entre países. É formado por:
Investimentos
Reinvestimentos
Empréstimos e Financiamentos
Amortizações de Empréstimos
Capitais de Curto Prazo
Outros Capitais
Capad Ob
O Balanço de Pagamentos
5.2 A Estrutura do Balanço de Pagamentos
da Obra
Erros e Omissões
Se a contabilidade de uma empresa tem um grau de complexidade nada desprezível, imagine-se a contabilidade de
íum país.
Assim, em função de imperfeições na forma de registro das informações.informações.
Surge daí o lançamento denominado erros e omissões a fim de cobrir os erros estatísticos cometidos, bem como as transaçõesã i t dnão registradas.
Capad Ob
TRA da ObraANSAÇÕES
AUTTÔNOOMAS
Transações compensatórias
Capad Ob
O Balanço de Pagamentos
5.2 A Estrutura do Balanço de Pagamentos
da Obra
O saldo total do balanço de pagamentos deve ser idêntico ao saldo das variações de reservas.
um saldo negativo no balanço de pagamentos significa que, no período em questão, o país teve de utilizar parte de suas reservas para saldá-lo.de suas reservas para saldá lo.
um saldo positivo no balanço de pagamentos indica um aumento no acúmulo de reservas do país.
Capad Ob
O Balanço de Pagamentos
5.2 A Estrutura do Balanço de Pagamentos
da Obra
Sendo BP o saldo do balanço de pagamentos e R o valor resultante da variação de reservas, temos que:
BP = - R
OuOu
BP + R = 0
Ou seja, um BP positivo implica em um R negativo.
Capad Ob
O Balanço de Pagamentos
5.2 A Estrutura do Balanço de Pagamentos
da Obra
O resultado do balanço de pagamentos em transações correntes (TC) é igual ao sinal inverso da soma do resultado do movimento de capitais (MC) com o saldo das variações de p ( ) çreservas (R), ou seja,
TC = - (MC + R)
Capad Ob
O Balanço de Pagamentos
5.2 A Estrutura do Balanço de Pagamentos
da Obra
O movimento de capitais registra os investimentos, empréstimos financiamentos e demais capitais financeirosempréstimos, financiamentos e demais capitais financeiros entre países.
Somando o seu saldo ao saldo do balanço de pagamentos em transações correntes e considerando eventuais erros e omissões, chega-se ao saldo total do balanço de g çpagamentos.
A conta “variação das reservas” demonstra esse resultado, ou seja, mostra seu impacto sobre o nível de reservas e, no caso do déficit, também os eventuais empréstimos de regularização ou lançamento de atrasados.
Capad Ob
Capítulo VO Balanço de Pagamentos
5.3 A Contabilidade do Balanço de
da Obra
Pagamentos
Natureza dos lançamentos no balanço de pagamentos:Natureza dos lançamentos no balanço de pagamentos:
Balança Comercial
Exportações: crédito
Importações: débito
Balança de Serviços
Operação dá origem a entrada de recursos: créditop ç g
Operação dá origem a saída de recursos: débito
Lucros reinvestidos: débito
Capad Ob
O Balanço de Pagamentos
5.3 A Contabilidade do Balanço de Pagamentos
da Obra
Transferências Unilaterais
Operação dá origem a entrada de recursos e merc.: crédito
Operação dá origem a saída de recursos e merc.: débito
Movimento de CapitaisOperação dá origem a entrada de recursos: crédito
Operação dá origem a saída de recursos: débito
Variação de ReservasVariação de ReservasRedução das reservas: crédito
Acréscimo das reservas: débito
Capad Ob
O Balanço de Pagamentos
5.3 A Contabilidade do Balanço de Pagamentos
da Obra
Duas operações merecem comentários adicionais:
Na operação lucros reinvestidos, o lançamento é feito a débito na conta rendas de capital. Contudo, como tal operação não gerou saída de divisas, acomo tal operação não gerou saída de divisas, a conta a ser creditada não pode ser a conta variaçãode reservas. A conta que então é creditada é a conta reinvestimentosconta reinvestimentos.
Como de fato a movimentação de divisas não existenesse caso simplesmente debita se a conta rendas de capital enesse caso, simplesmente debita-se a conta rendas de capital e, em vez de se creditar a conta investimentos, dá-se um destaque aofato de se tratar de recursos reinvestidos pelo capital estrangeiro no país e credita se então a conta reinvestimentospaís e credita-se então a conta reinvestimentos.
Capad Ob
O Balanço de Pagamentos
5.3 A Contabilidade do Balanço de Pagamentos
da Obra
Nas transações unilaterais, apesar do termounilateral tais operações devem respeitar o método dasunilateral, tais operações devem respeitar o método das partidas dobradas. Se tal operação resultou em entrada de divisas, deve ser feito um lançamento a débito na conta
i ã d M l t d á dit d ?variação de reservas. Mas qual conta deverá ser creditada? Justamente, a conta transferência unilateral.
Num caso onde ocorra um terremoto ou qualquer tipode catástrofe natural, e em função disso tenha recebido ajuda emespécie do exterior, o débito deve ser feito na conta importações.
Capad Ob
O Balanço de Pagamentos
da Obra