Sebrae completa 40 anos de com o presidente, Luiz Barretto Quatro … · á quatro décadas, o...

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Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas #5 Sebrae completa 40 anos de referência ao micro e pequeno empresário. Leia entrevista com o presidente, Luiz Barretto QUATRO DÉCADAS Comemoração dos 40 anos reúne empresários em Brasília SOLENIDADE Programa capacita profissionais visando o Mundial COPA 2014 Sistema de tributação tem 7 milhões de negócios SUPERSIMPLES

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Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas

#5

Sebrae completa 40 anos de referência ao micro e pequeno

empresário. Leia entrevista com o presidente, Luiz Barretto

Quatro décadas

Comemoração dos 40 anos reúne empresários em Brasília

solenidadePrograma capacita

profissionais visando o Mundial

copa 2014Sistema de tributação tem

7 milhões de negócios

supersimples

agência sebrae/ bruno spada/Tripé FoTograFia

por Gisele Federicce

Tanto o ambiente para se abrir um negócio quanto o próprio

empreendedor eram outros há quatro décadas. E o Sebrae

teve “papel fundamental” nessa transformação, acredita

o presidente da instituição, Luiz Barretto

40Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas

anos de reFerência

Trabalhamos duro para nos tornarmos referência

Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas

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Presidente do sebrae, Luiz barretto diz que a instituição teve papel fundamental na transformação do

empreendedor de 40 anos atrás, quando o serviço foi criado

Há quatro décadas, o Brasil era outro e, nesse sen-tido, também o cenário para se abrir um negócio. Além do ambiente, o próprio empreendedor é

outra pessoa se comparado ao pequeno empresário de 40 anos atrás. Se antes ele abria uma empresa por neces-sidade, hoje o faz, na maioria das vezes, por oportunida-de e para realizar um sonho. A favor dessa realização, o Brasil vive um momento econômico favorável para ainda melhorar o ambiente de negócios.

“O Brasil é uma estrela no atual cenário econômico mun-dial”. É assim que o presidente do Sebrae, Luiz Barretto, define o atual ambiente nacional, sem dúvidas um forte contribuinte para o crescimento do pequeno empresário. Desde dezembro de 2010 à frente de uma das institui-ções mais respeitadas do País, o ex-ministro do Turismo compara o Brasil de hoje com o de quando a empresa foi criada, em 9 de outubro de 1972.

Na entrevista abaixo, Barretto destaca o que de mais decisivo foi criado pelo Sebrae em benefício dos em-preendedores, em 40 anos de existência, e o que ainda trava o desenvolvimento desse setor. Em sua opinião, “a urgência em levar inovação à nossa indústria” e a necessidade de “investir na qualificação profissional” são alguns desses fatores. Para os próximos anos, o dirigente planeja um esforço conjunto para segmentar o atendi-

mento conforme a necessidade de cada público e assim chegar com triunfo aos 50 anos.

Qual a maior mudança que o senhor apontaria no perfil do empreendedore de hoje e o de 40 anos atrás?

O Brasil mudou muito nas últimas quatro décadas e o empre-endedorismo acompanhou essas transformações. Uma das principais é a motivação para empreender: antes, o brasileiro abria um negócio próprio por necessidade, por não encontrar um emprego. Hoje, a cada três pessoas que iniciam um empre-endimento, duas o fazem por uma oportunidade de negócios. Isso muda completamente a qualidade do empreendedorismo no País.

Os empreendedores de hoje têm um nível melhor de escolari-dade e se preocupam mais com a gestão empresarial. Cada vez mais está perdendo força a tese de que o conhecimento adqui-rido na prática, principalmente em empresas familiares, é sufi-ciente para competir no mercado. E nesse aspecto o Sebrae tem um papel fundamental. Há 40 anos trabalhamos para preparar o pequeno empresário ou o potencial empreendedor para abrir o seu negócio e administrá-lo de uma maneira competitiva e sustentável. Conhecimento é o principal caminho para fazer a empresa crescer e se desenvolver. Outro dado interessante é

que nos últimos 10 anos constatamos a participação maior de jovens e de mulheres no empreendedorismo.

Em quatro décadas, o que destacaria de mais revolu-cionário já criado pelo Sebrae aos pequenos empre-sários?

O avanço mais importante para o segmento, sem dúvida, foi a criação da Lei Geral da Micro e Pequena Empresa, em 2006, que contou com amplo apoio do Sebrae, trabalhando em parceria com os parlamentares e com o Governo Federal. A Lei Geral foi resultado de uma ampla luta do segmento para ter mais apoio e menos burocracia. Com ela, vieram o Simples, que é uma espécie de mini-reforma tributária que favorece os pe-quenos negócios, e a figura do Microempreendedor Individual. Outro ponto importante é que sempre buscamos aprimorar o atendimento de nossos clientes e isso continua sendo um dos nossos maiores desafios. Mas destaco a evolução que tivemos ao longo de nossa trajetória.

Na década de 90, criamos o Balcão Sebrae para facilitar o aten-dimento presencial de potencial empresários e empreendedo-res com dúvidas sobre abertura e a gestão de seu negócio. Com a modernização das possibilidades tecnológicas, nacionaliza-mos nosso atendimento na internet, pelo site www.sebrae.com.br, e o teleatendimento passou a ter um único número: 0800

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570 0800. Em 2006, eram 700 mil teleatendimentos, que passaram a ser cerca de 1 milhão em 2007. E hoje ultrapassam 12 milhões de atendimento via telefone e canais multimídias (e-mail marketing, chats, fóruns) prestados pela Central de Re-lacionamento. Mais recentemente, o programa Agentes Locais de Inovação (ALI) revolucionou o modelo de atendimento feito pelo Sebrae. Com o ALI, a pequena empresa recebe consultoria personalizada e gratuita de recém-formados treinados pelo Sebrae que dão sugestões de soluções inovadoras para suas empresas.

Como enxerga o cenário político-econômico para o micro empreendedor hoje? Muito mais favorável que há 10 anos, por exemplo?

O cenário para empreender no Brasil mudou muito nas últimas décadas. Antes, o brasileiro abria uma empresa por necessidade, por não ter outra opção para ganhar dinheiro. O mercado de trabalho não tinha a oferta que tem hoje. Atual-mente, a cada três empreendedores que abrem uma empresa, dois fazem isso por oportunidade. O momento econômico favorável vivido pelo País contribuiu para melhorar o ambiente de negócios. Temos um forte mercado interno com cerca de 100 milhões de consumidores, sendo que 40 milhões deles fazem parte da nova classe média. O mercado interno é o foco das micro e pequenas empresas, que não dependem das

exportações. Elas representam 99% das empresas brasileiras, empregam mais da metade dos brasileiros com carteira assina-da e respondem por aproximadamente 25% do PIB.

O Brasil é considerado um país seguro economicamente, na sua visão, para se iniciar um negócio? Como é esse ambiente em relação a outros países, como os vizinhos da América do Sul?Sem dúvida, o Brasil é uma estrela no atual cenário econômico mundial. Atingimos recentemente o posto de sexta econo-mia mundial. Temos estabilidade financeira, mais de R$ 350 bilhões de reservas cambiais. Uma economia sólida e um mercado consumidor com mais de 100 milhões de pessoas. É um mercado gigantesco e em crescimento constante. O País melhorou, mas ainda temos imensos desafios pela frente. Cito a urgência em levar inovação à nossa indústria, melhorar a infraestrutura logística, investir na qualificação profissional. Fala-se muito do apagão de mão-de-obra no Brasil, mas temos também que melhorar a gestão para tornar nossas empresas, de todos os portes, mais competitivas.

Qual a maior dificuldade de quem quer empreender hoje?

Pesquisas feitas pelo Sebrae apontam que crédito bancário e capital de giro são as principais dificuldades de se ter um ne-

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gócio próprio nos primeiros dois anos de vida da empresa, que são os mais críticos. A falta de histórico no mercado dificulta o acesso ao empréstimo bancário para o empreendedor inician-te. A dificuldade diminui na medida em que a empresa vai se estabelecendo. O peso de tributos e impostos também são fatores que podem comprometer o sucesso do negócio. Apesar de ter havido uma melhora no ambiente legal às micro e pe-quenas empresas, com a ampliação dos limites de faturamento do Supersimples, ainda falta uma legislação que permita uma transição mais adequada dessas empresas quando crescem e saem do Supersimples. Hoje o empreendedor também tem que encarar uma forte concorrência interna e externa. Por isso é importante que ele crie um diferencial para se destacar no mercado, que ele busque a capacitação e a inovação.

O Sebrae é uma das instituições de maior credibili-dade no País. De que forma o senhor acha que essa imagem foi conquistada?

Sabemos que não é fácil uma entidade completar 40 anos, ainda mais com esta representatividade no País. Temos uma sede nacional, escritórios regionais em todos os Estados e mais de 700 pontos de atendimento em todo o Brasil. Ao longo de quatro décadas, trabalhamos duro para nos tornar-mos referência em orientação e capacitação para empresários de pequeno porte. Além disso, a maioria dos nossos cursos

é gratuita e pode ser feita presencialmente ou pela internet. Atuamos em todas as esferas do governo para estimular políticas públicas favoráveis ao empreendedorismo. Nosso trabalho é fruto de parcerias feitas com centenas de entidades privadas e governamentais. Acreditamos que juntos será mais fácil apoiar os pequenos negócios e ajudar o crescimento do nosso País.

Quais seus principais planos para a instituição nos próximos anos de mandato?

Estamos trabalhando pensando nos próximos 10 anos do Sebrae. É o nosso Direcionamento Estratégico. Vamos avaliar cenários e rever estratégias para programar melhor nossa chegada aos 50 anos. O Sebrae está num esforço para segmentar o atendimento de acordo com as necessidades de cada público. Por exemplo, sabemos que o microempreen-dedor individual costuma trabalhar sozinho, por isso ele não pode passar o dia todo em um curso porque isso significaria perder um dia de faturamento. Assim, estamos trabalhando com esse público com oficinas de curta duração, via internet, e dicas enviadas por celular. O importante é formalizar o maior número possível de negócios, pois se trata de um res-gate da cidadania empresarial desses empreendedores. Outra prioridade é aumentar o número de municípios com a Lei Geral da Micro e Pequena Empresa implementada.

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bruno spada/Tripé FoTograFia

por Marcelo araújo, agência sebrae

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Cerimônia em comemoração ao aniversário do Sebrae reúne empresários e parceiros em Brasília

Festa celebra os 40 anos

um clima de celebração do empreendedorismo e dos pequenos negócios marcou a cerimônia de comemoração dos 40 anos do Sebrae, realizada na

noite da terça-feira 9, na sede da instituição, em Brasília. A solenidade contou com a presença de representantes de instituições públicas e privadas, de empresários e de colaboradores e dirigentes do Sebrae.

Para o diretor de Administração e Finanças da institui-ção, José Claudio dos Santos, o momento é de comemo-rar com os parceiros as quatro décadas de atividades. “Trata-se de uma história com muito trabalho, ações estruturantes e pessoas, envolvendo parcerias públicas e privadas para fortalecer o papel das micro e pequenas empresas na economia brasileira”, afirmou. Segundo José Cláudio, o Sebrae também pensa no futuro. “Projetamos nossa atuação para a próxima década, quando iremos comemorar os 50 anos”, disse.

Na chegada dos convidados ao evento, a Orquestra Toccata interpretou versões instrumentais de canções populares de sucesso. Durante a apresentação, um vídeo exibiu a performance do artista Rodrigo Azeredo. Conhe-cido por ilustrações com areia, ele produziu desenhos que remetiam ao Sebrae e ao Brasil. Na parte de trás do palco, um enorme painel sobre os 40 anos com a mensagem “Eu Acredito no Empreendedorismo”.

O evento teve como mestre de cerimônias a jornalista Ro-sana Jatobá. Ela abriu a solenidade lembrando o papel do Sebrae de fomento do empreendedorismo. Em seguida, a Orquestra Toccata executou o Hino Nacional.

Para o desfecho do evento, subiram ao palco o presidente do Sebrae, Luiz Barretto, o presidente do Conselho Deli-berativo Nacional (CDN) da instituição, Roberto Simões, e o ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Fernando Pimentel.

Antes dos pronunciamentos das autoridades, Romero Rodrigues, um dos fundadores do portal de busca de preços Buscapé, falou sobre a sua experiência no merca-do. “Surgimos no começo da internet no Brasil, quando era muito difícil obter informações sobre um produto que se quisesse comprar”, lembrou. Ele contou que foi preciso acreditar para que o negócio continuasse, pois havia mui-tas dificuldades.

O empreendedor assinalou que o Buscapé compartilha com o Sebrae a crença nas pequenas empresas brasilei-ras. Segundo ele, a maioria absoluta dos seus clientes é formada por pequenos negócios. “Sem esses empreen-dimentos, não seríamos nada, e sem o que o Sebrae fez nestes 40 anos, não teríamos 50 mil empresas em nosso cadastro”, finalizou.

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por Michelle Telino, agência sebrae

Estabelecimentos da indústria alimentícia recebem curso do Sebrae visando o público da Copa

prontos para 2014

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empresas ligadas ao setor de alimentação fora do lar que desejem conquistar o certificado NBR 15.635, da Associa-ção Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), puderam se

inscrever, na primeira quinzena de outubro, no segundo curso de orientação promovido pelo Sebrae em Pernambuco, que começa no dia 20 deste mês, no Recife.

Em setembro deste ano, dez restaurantes e uma doceria foram capacitados para atender o público de acordo com as novas normas Serviços de Alimentação ABNT NBR 15.635. Para isso, o Sebrae contratou a ABNT Certificadora, que realizou uma ação piloto com as micro e pequenas empresas (MPE) integrantes do programa Sebrae 2014.

De acorco com Paulo Guimarães, consultor credenciado do Sebrae, a iniciativa capacita para as boas práticas de manipulação de alimentos e tem como foco bares, restaurantes, pousadas e cozinhas industriais. “A ação é dividida em 16 horas de treinamento e 60 horas de consultoria. O treinamento é feito no Sebrae e as consultorias, nas empresas. Após esses procedimentos, serão feitas três auditorias, uma no final de novembro deste ano e as outras duas em 2013 e 2014. A empresa só receberá o certificado caso esteja cumprindo a norma NBR 15.635 à risca”, explica Paulo.

“Conhecemos essa capacitação, durante um curso no Sebrae e, mesmo a minha empresa sendo uma doceria, achei interessante participar. Apesar da maioria dos nossos produtos chegarem já embalados de fábrica, começamos a implementar a higienização em hortifruti”, conta Suane Cavalcanti, da Donna Brigadeiro.

“Estamos implantando essa NBR na em-presa, além de intensificarmos ainda mais o controle dos alimentos e cuidados com o seu preparo. Verifiquei que, após essas mudan-ças, os funcionários ficaram mais motivados para o trabalho”, destaca Nicolle Rodrigues, responsável pelo restaurante La Vague Crepes e Salgados.

A NBR 15.635 estabelece requisitos de boas práticas e de controles operacionais essenciais a serem seguidos por empresas que desejam

comprovar e documentar a produção de alimentos em condições higiênico-sanitárias adequadas ao consumo.

No portal Sebrae 2014, a instituição publica informações úteis a donos de pequenos negócios que pretendem aproveitar as oportunidades geradas no Brasil pela Copa do Mundo. A página traz dados e estudos relacionados à realização do evento, como orientações da FIFA e informações sobre processos licitatórios.

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resTauranTes são capaciTados para a

copa do mundoParte do Programa Sebrae

2014, iniciativa prepara comércios para norma que estabelece

requisitos de boas práticas e de controles operacionais

FoTo: shuTTersTock

por dilMa Tavares, agência sebrae

Sistema que simplifica e reduz a tributação para pequenos negócios já conta com sete milhões de empresas

o simples cresce

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s istema especial que simplifica e reduz a tributação para as micro e pequenas empre-sas, o Simples Nacional – também conhecido

como Supersimples –, conta com mais de 6,8 mi-lhões de negócios. São 5,5 milhões a mais do que os 1,3 milhão de ju-lho de 2007, ano em que o regime entrou em vigor.

“Quando a lei é boa, ela traz bene-fícios para todos. O Supersimples é um exemplo disso porque reduz a carga tributária dos pequenos ne-gócios, aumenta a arrecadação nas três esferas de governo, favorece a geração de empregos e promove o desenvolvimento local”, avalia o presidente do Sebrae Nacional, Luiz Barretto.

Entre os negócios do Simples estão 2,5 milhões de Microempreendedo-res Individuais (MEI) – trabalha-dores por conta própria que ganham no máximo R$ 60 mil por ano em atividades como cabeleirei-ros, eletricistas, costureiros e artesãos. Projeções

do Sebrae apontam que até 2015 eles serão quatro milhões – quando o Supersimples deverá ter ao todo dez milhões de empreendimentos.

Os números são alguns dos resulta-dos da Lei Geral da Micro e Peque-na Empresa (Lei Complementar 123/06), que estabelece medidas para melhorar o ambiente de negó-cios para o setor. Além do Supersimples e do MEI, por exemplo, ela traz mecanismos de incentivo à participação do seg-mento nas compras governamentais como exclusividade nas aquisições de até R$ 80 mil e cotas de até 25% nas compras de bens de natureza divisível, como material de pape-laria. Em 2011 o governo federal comprou mais de R$ 15,2 bilhões do setor, superando em R$ 13,2 bi-lhões os R$ 2,1 bilhões adquiridos em 2006.

Balanço do Sebrae aponta que o capítulo de compras é um dos eixos da lei que já estão sendo

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supersimples Tem quase

7 milhões de empresas

Dos participantes do regime, 2,5 milhões são Microempreendedores Individuais (MEI), que ganham no máximo

R$ 60 mil por ano

efetivamente praticados por 624 municípios, com reflexos positivos para 30 milhões de pessoas. Esse resultado supera a meta da instituição que era de 548 cidades até dezembro de 2012. No pla-no estadual há casos de programas priorizando o setor como em Sergipe, Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro e Rondônia. O Sebrae prepara um termo de referência para incentivar essas iniciativas pelo país.

Avanços Desde que entrou em vigor, a Lei Geral recebeu quatro ajustes por meio das seguintes leis com-plementares: 127/07, que regulamenta a inclusão de categorias no Supersimples; 128/08, que criou o MEI; 133/09, beneficiando atividades culturais; e 139/11, que ampliou de R$ 2,4 milhões para R$ 3,6 milhões o teto da receita bruta anual das em-presas do Supersimples e de R$ 36 mil para R$ 60 mil o teto do MEI.

O microempreendedor individual também con-quistou avanços como a redução da alíquota previdenciária, que passou de 11% sobre o salário mínimo para 5%, e a dispensa de várias obriga-ções burocráticas.

Para o gerente de Políticas Públicas do Sebrae, Bruno Quick, a lei e os debates que ela produziu contribuíram para incluir os pequenos negócios no centro da agenda política do país. “Eles in-tegram o público-alvo das políticas públicas de promoção do desenvolvimento e erradicação da miséria via geração de emprego e distribuição de renda, com ações de redução burocrática e tribu-tária e de incentivo à formalização. É gratificante ver a forte contribuição do Sebrae para esse resul-tado, no momento em que a instituição comemora 40 anos de apoio ao setor”, finaliza.

Comemoração Os números do Supersimples e os resultados da Lei Geral da Micro e Pequena Empresa são come-morados por empreendedores de todo o Brasil, que no dia 5 de outubro celebraram o dia da Micro e Pequena Empresa (MPE). Segundo dados do governo federal, existem no país 6,8 milhões de MPE que representam 99% do total de negócios. Mais da metade delas (51,5%) estão no comércio. Aproximadamente 51% das MPE se concentram na região Sudeste. Cerca de 14,7 milhões (51,6% total) dos trabalhadores ocupados encontram-se nesse segmento.

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MPE oPtantEs PElo siMPlEs

1.879.061

576.427

456.237

288.369

743.020

522.830

419.625

224.498

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