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LUCIA CATARINA MATTÉ

EDUCAÇÃO FINANCEIRA: O ENSINO DA MATEMÁTICA CONTRIBUINDO PARA

A FORMAÇÃO DOS JOVENS NA CONSTRUÇÃO DE SEU PROJETO DE VIDA.

MEDIANEIRA-PR

2012

PARANÁGOVERNO DO ESTADO

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO – SEEDSUPERINTENDENCIA DA EDUCAÇÃO – SUED

DIRETORIA DE POLÍTICAS E PROGRAMAS EDUCACIONAIS - DPPEPROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO EDUCACIONAL – PDE

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LUCIA CATARINA MATTÉ

EDUCAÇÃO FINANCEIRA: O ENSINO DA MATEMÁTICA CONTRIBUINDO PARA

A FORMAÇÃO DOS JOVENS NA CONSTRUÇÃO DE SEU PROJETO DE VIDA.

Artigo elaborado sob a orientação do Professor Me Emerson Lazzarotto, como registro final do plano de ação e da proposta de intervenção pedagógica do Projeto de Desenvolvimento Educacional - PDE, do Estado do Paraná.

MEDIANEIRA-PR2012

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EDUCAÇÃO FINANCEIRA: O ENSINO DA MATEMÁTICA CONTRIBUINDO PARA

A FORMAÇÃO DOS JOVENS NA CONSTRUÇÃO DE SEU PROJETO DE VIDA.

Autor: Lucia Catarina Matté1

Orientador: Prof. Me. Emerson Lazzarotto2

RESUMO

Este artigo é uma exigência, como registro final, do plano de ação e da proposta de intervenção pedagógica do Projeto de Desenvolvimento Educacional – PDE, do Estado do Paraná. Descreve a investigação realizada sobre a importância da Educação Financeira na formação dos jovens. A pesquisa buscou respostas à seguinte pergunta: de que modo o ensino de Matemática pode contribuir para a formação dos jovens na construção de seu projeto de vida? A Matemática Financeira, bem como o planejamento financeiro pessoal e os diferentes tipos de investimentos, se ensinados de forma contextualizada com base nos problemas do dia-a-dia, podem contribuir para uma Educação Financeira mais consistente, consciente e reflexiva. A intervenção foi realizada com os alunos da 1ª série do Técnico em Administração do Colégio Estadual João Manoel Mondrone em Medianeira-PR, com o objetivo de possibilitar ao aluno uma tomada de decisão mais acertada a respeito de seus recursos financeiros, ou seja, significa promover uma mudança de atitudes para uma posterior transformação da realidade. Ao perceber-se como responsável por suas atitudes e por suas decisões o jovem pode repensar o consumismo exagerado e viciante. Desta forma podem ser multiplicadores desses conhecimentos para promover uma conscientização familiar. Houve avanços significativos na aprendizagem dos alunos, pois percebeu-se que este conhecimento sobre Educação Financeira mostrou que a inadimplência pode ser diminuída e que as pessoas tenham melhor qualidade de vida.

Palavras-chaves: Educação Financeira; Planejamento Financeiro: Finanças

pessoais.

1- Graduada em Matemática – Professora do Colégio Estadual João Manoel Mondrone

2- Mestre em Matemática – UEM – Professor da Unioeste - Campus Foz do Iguaçu.

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ABSTRACT

FINANCIAL EDUCATION: TEACHING MATH CONTRIBUTING TO THE FORMATION OF YOUTH IN BUILDING DESIGN YOUR LIFE.

Autor: Lucia Catarina Matté Orientador: Prof. Me. Emerson Lazzarotto.

SUMMARY

This article is a requirement, as the final record of the action plan and the proposed

pedagogical intervention of the Project for Educational Development - PDE, the State of

Paraná. Describes the investigation and the importance of Financial Education in training

young people. The survey sought answers to the following question: how the teaching of

mathematics can contribute to the formation of young people in building their life projects?

The Financial Mathematics, as well as personal financial planning and the different types of

investments, if taught in context based on the problems of day-to-day, may contribute to a

Financial Education more consistent, conscious and reflective. The intervention was

conducted with students in a grade of Technical Administration of the João Manoel

Mondrone College in Medianeira-PR, with the goal of enabling the student taking a right

decision about your financial resources, or means to promote changing attitudes to a further

transformation of reality. Seeing themselves as responsible for their actions and their

decisions can rethink the young excessive consumerism and addictive. Thus knowledge of

these multipliers can be to promote an awareness of family. There have been significant

advances in student learning, because he realized that this knowledge of Financial Education

showed that default can be reduced and that people have a better quality of life.

Keywords: Financial Education, Financial Planning, Personal Finance.

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1 INTRODUÇÃO

A Educação Financeira não consiste somente em aprender a economizar, cortar

gastos, poupar e acumular dinheiro. É muito mais que isso. É aprender a controlar e

administrar os gastos. Nessa realidade adversa e diversificada em que hoje vivemos

e atuamos com ofertas, promoções, necessidades instaladas pela mídia, sonhos de

consumo, problemas pessoais que as pessoas tentam superar gastando aquilo que

lhes tomou tempo e suor, despesas de última hora ou situações emergenciais já

consumiram a poupança de muitas famílias.

Essa realidade gera a necessidade de um conhecimento orçamentário em que

todos precisam adquirir. Não significativamente não fazer dívidas, mais sim,

aprender a gerenciar e controlar as dívidas quando estas não forem inevitáveis.

E aprender a lidar com dinheiro é o primeiro passo para atuar e sobreviver

diante desta realidade econômica. Tal aprendizado está se tornando necessário

tanto na escola como nas famílias. Muitos ainda não sabem administrar o dinheiro, e

se lidar com dinheiro não está sendo fácil para os adultos, muito menos para os

jovens e as crianças.

A utilização dessa realidade no ensino e aprendizagem de matemática poderá

melhorar muito o convívio e a realidade das pessoas. Saber controlar o dinheiro

evitará vários problemas na administração dos orçamentos pessoais.

A Educação Financeira não deve ser confundida com o ensino de técnicas e

macetes de bem administrar o dinheiro, não devendo, também, ser confundida com

um manual de regras moralistas fáceis. O objetivo da Educação Financeira deve ser

o de criar uma mentalidade adequada e saudável em relação ao dinheiro. ( D’

AQUINO, 1999). Retirado do site: http//: www.educfinanceira.com.br/conteúdo

Nessa perspectiva, a Educação Financeira, no contexto escolar, aparece como

uma possibilidade de grande importância no processo de ensino e aprendizagem,

por meio da qual, ao mesmo tempo em que se encaminha e aplica a ideia de

aprender, também gera o interesse e o prazer, contribuindo para o desenvolvimento

de uma educação financeira no dia a dia dos alunos em seu contexto cultural e

social.

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A importância do projeto em questão reside no fato de que a educação

financeira, aliada à qualidade de vida, à atitude empreendedora e à responsabilidade

social, forma as bases para a realização de um projeto de vida.

Segundo as Diretrizes Curriculares de Educação Básica do Estado do Paraná,

nos princípios teóricos expostos, propõe-se que o currículo da Educação Básica

ofereça, ao estudante, a formação necessária para o enfrentamento de sua vida

cotidiana, com vistas à transformação da realidade social, política e econômica.

É importante que o aluno compreenda a matemática financeira aplicada aos

diversos ramos da atividade humana e sua influência nas decisões de ordem

pessoal e social. Tal importância relaciona-se ao trato com dívidas, com crediários,

às interpretações de descontos, à compreensão dos reajustes salariais, à escolha de

aplicações financeiras, entre outros fatores. (DIRETRIZES CURRICULARES p.61).

O hábito de “fazer conta” é outra boa ferramenta. Quanto mais se vai “à ponta

do lápis” e à calculadora, menos dívidas não programadas são contraídas. Assim,

também se dribla a armadilha das pequenas despesas, que podem conduzir ao

descontrole.

O conjunto das atividades propostas aos alunos neste projeto prioriza a

organização de um orçamento doméstico, comparando as receitas e despesas;

mostrando a importância de fazer um planejamento financeiro.

Segundo Teixeira (2005 ), orçamento doméstico é o planejamento do uso do

dinheiro durante determinado período, a fim de se evitar gastos desnecessários e/ou

o endividamento. A necessidade de cuidar e proteger o orçamento familiar faz parte

de uma sequencia de passos onde o primeiro passo, é conseguir poupar para obter

alguma coisa desejada.

“É um meio de cortar os gastos supérfluos ou verificar se os gastos estão ocorrendo de forma normal. Com o planejamento e uma administração racional dos recursos, temos a chance de mudar nossa situação, alcançando objetivos e promovendo uma melhoria do bem-estar individual e coletivo”. (TEIXEIRA 2005 p.98).

Lidar com o dinheiro pode ser um problema. E a falta de dinheiro é o efeito de

não sabermos lidar com ele. Segundo Farinhas (2008), chega de jogar culpa no

governo, no patrão, na empresa, nos salários, nos filhos, na inflação, no passado, no

amigo, na vida. São tantos os culpados, mas na verdade é uma só: Somos os únicos

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responsáveis pelos nossos atos e eles se refletem em nossa vida. Ou você domina o

seu destino econômico, ou você será tragado por ele.

É papel da escola, dar ao aluno condições para se inserir no meio social. É

preciso que este atente e seja orientado para perceber que o mundo evolui.

Tem-se que ter sempre em mente: o gerenciamento dos recursos financeiros

deve começar cedo, por mais escassos que eles sejam. Até porque o descontrole

não depende do valor recebido, mas, sim, da maneira como se vê o dinheiro. Uma

boa convivência com as finanças pessoais requer organização e autocontrole.

Portanto, devem-se cultivar sempre hábitos saudáveis, como registrar gastos e

rendimentos, estar atento às pequenas despesas, não cair na armadilha do crédito

fácil e, principalmente, poupar. Afinal, a estabilidade futura – e até a carreira –

dependem de uma postura equilibrada desde o começo.

E em função das necessidades financeiras da família, apresenta-se ao aluno

maneiras de como economizar, aperfeiçoando o controle dos gastos, a

autodisciplina e a maturidade financeira, para com isso formar um indivíduo

consciente de seu lugar na sociedade, preocupado com a vida dos seus e do

planeta.

Nesse contexto, os alunos participaram da IV Mostra Empresarial e Tecnológica

com o tema do projeto Educação Financeira e foram multiplicadores do assunto para

os alunos das quintas séries do Ensino Fundamental do colégio.

2 IMPLEMENTAÇÃO DO PROJETO PDE NA ESCOLA

Na semana pedagógica, do ano letivo de 2011, foi apresentado e discutido o

projeto com o corpo docente do Colégio Estadual João Manoel Mondrone, sobre a

importância da Educação Financeira na vida dos indivíduos. Também

apresentamos uma breve amostra do material didático produzido no segundo

semestre de 2011.

O projeto de intervenção pedagógico apresentado foi aplicado na 1º série do

Curso Técnico em Administração, do período matutino, do Colégio Estadual João

Manoel Mondrone, no município de Medianeira, no período de agosto a novembro

deste ano. A implementação se deu através da aplicação do caderno pedagógico

com quatro unidades temáticas, que abordaremos a seguir:

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Unidade 1

• Orçamento Doméstico

Unidade 2

• Pequenas atitudes geram economia

Unidade 3

• À vista ou a prazo

Unidade 4

• Investimentos Financeiros

2.1 INÍCIO DOS TRABALHOS COM OS ALUNOS

Unidade 1 - Orçamento Doméstico

Para iniciar foi explanado sobre o tema e proposto o filme

(http://g1.globo.com/globo-reporter/noticia/2011) de curta duração e bem objetivo,

depois apresentamos uma poesia de Cecília Meireles, OU ISTO OU AQUILO.

Ou isto ou aquilo

Ou se tem chuva e não se tem solou se tem sol e não se tem chuva!

Ou se calça a luva e não se põe o anel,ou se põe o anel e não se calça a luva!

Quem sobe nos ares não fica no chão,quem fica no chão não sobe nos ares.

É uma grande pena que não se possaestar ao mesmo tempo em dois lugares!

Ou guardo o dinheiro e não compro o doce,ou compro o doce e gasto o dinheiro.

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Ou isto ou aquilo: ou isto ou aquilo. . .e vivo escolhendo o dia inteiro!

Não sei se brinco, não sei se estudo,se saio correndo ou fico tranqüilo.

Mas não consegui entender aindaqual é melhor: se é isto ou aquilo.

http://www.revista.agulha.nom.br/ceciliameireles05.html#isto

Em que coloca a matemática em dois campos, que às vezes os alunos não

conseguem compreender, no campo das artes e no campo das tecnologias.

Na sequência foi aplicado um questionário para obter informações que serviram

de análise sobre o comportamento financeiro dos alunos e seus familiares.

Após a aplicação do questionário fizemos o levantamento de dados e durante a

análise podemos observar que a maioria dos alunos e familiares não tem controle

nas compras a prazo, não fazem listas de compras, não registram diariamente os

gastos, usam com freqüência o limite de cheque especial ou cartão de crédito, e

geralmente sobra pouco para a poupança, pois o apelo dos meios de comunicação

influencia na realização dos sonhos de consumo. Procurou-se identificar as

expectativas e interesses deste objeto de reflexão, para posterior análise do

comportamento financeiro das famílias.

Foi estabelecido um diálogo com os alunos, abordando sobre o uso consciente

do dinheiro, as dívidas, o pagamento de contas em atraso, a poupança, as

discussões na família por motivo de dinheiro e outros. Foi discutido o planejamento

financeiro, o consumo inteligente, orientando para comprar o que realmente se

necessita, incentivando fazer economia, e com o valor economizado sugerimos que

eles pensassem em um objetivo.

Para motivá-los ao registro de seus gastos, foi distribuído uma planilha, onde

deveriam fazer a previsão de seus gastos e posteriormente os gastos reais. Esta

possibilita uma previsão de quanto os portadores dela possui de recursos, quanto

gastou ou ainda pode gastar.

É importante que todos entendam que para atingir os objetivos, todos têm que

colaborar é preciso ter prioridades.

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Na elaboração da planilha, devemos anotar tudo durante o mês todo. No fim do

mês fazer uma análise de quais gastos deverá ser cortado para aumentar o controle

e não cair na inadimplência.

Distribuímos um modelo de planilha que pode ser usado, e pode-se criar um de

acordo com a realidade da família.

Para trabalhar esse tema cada aluno definiu um sonho que queria realizar até o

final do ano, e todos receberam um cofrinho para depositar o que cada um

economizou durante o período.

Unidade 2 - Pequenas atitudes geram economia

Na segunda unidade, houve um momento de reflexão, apresentando dicas

simples que podem ser adotadas como hábitos diários e que apresentará no final do

mês uma grande economia, ou seja, pode-se atrelar o combate ao desperdício por

meio de atitudes saudáveis. Os alunos em equipe fizeram pesquisas de dicas de

como economizar no que tange ao uso de energia elétrica, água, no supermercado e

outros. Apresentaram aos colegas as dicas pesquisadas.

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Unidade 3 - À vista ou a prazo

A unidade 3, à vista ou a prazo, foi o ponto alto do projeto, pois é neste campo

que acontecem os maiores endividamentos, desta forma foi possível promover um

debate intenso e demonstrar numericamente os prejuízos oriundos das compras

excessivas no crediário.

As atividades desenvolvidas foram: situações cotidianas que envolvem cálculo

de porcentagens, de juros simples e de juros compostos. No decorrer do projeto,

conheceu-se um pouco da vida de alguns alunos, e vimos o quão pertinente estava

sendo a nossa proposta, já que a maior parte deles evidenciava não conhecer o

básico para poder exercer os seus direitos de cidadão na área da economia. Tentou-

se desenvolver um trabalho voltado para a conscientização popular de que saber

lidar com o uso do dinheiro envolve muito mais que apenas dominar conceitos de

matemática financeira, como também a percepção de que somos explorados por um

sistema político, econômico e social, que privilegia a classe dominante.

Com o uso de calculadoras, foram desenvolvidas nossas atividades e também

para demonstrar que o uso deste instrumento ajuda o homem a economizar, frente a

qualquer transação comercial, pois seria o tira-teima dos resultados, desde que

houvesse o entendimento de cada conceito trabalhado.

Foi reunido o maior número de propagandas com preços de eletrodomésticos,

móveis e eletroeletrônicos, com a intenção de ilustrar de forma bastante clara quem

de fato lucra com a venda a prazo das mercadorias que compramos nas lojas. O

nosso objetivo era desvendar aos olhos dos alunos que, se feito o cálculo

matemático financeiro, torna-se possível economizar na hora de comprar. Mais do

que apenas ensinar conteúdos como o cálculo da porcentagem de juros simples e

compostos, queríamos transmitir noções de educação para o consumo. Distribuímos

aos alunos encartes de lojas de principais ofertas que, à primeira vista, pareciam

vantajosos. Selecionamos apenas os produtos de grande interesse como:

geladeiras, televisores, celulares, entre outros. Como nosso primeiro exemplo,

utilizamos o preço cobrado por uma loja por um televisor de 32 polegadas.

Perguntamos aos alunos se havia diferença entre o valor total pago à vista e a

prazo. Todos reconheceram que comprar através de prestações dava ao produto um

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acréscimo de valor considerável, e isso por causa da taxa de juros cobrados pela

loja. Disseram que o pagamento a prazo facilitava, pois não conseguiam economizar

para comprar à vista com desconto. Na verdade, foi levantada a questão do

imediatismo, suscitada pela mídia que incute a ideia de que é preciso “ter” para

poder “ser”. Como era desejado introduzir a educação financeira em suas vidas,

tentou-se exemplificar o cálculo de juros em cada parcela. Segundo os alunos, eles

não estavam acostumados a calcular a taxa de juros, e mal se davam conta do valor

final de um produto comprado através de doze prestações. Pediu-se que se

sentassem em equipes e para o uso e ajuda da calculadora nos cálculos.

Ex. Televisor de 32 polegadas

– Preço à vista R$ 1.092,00 e a prazo R$ 1.632,00.

1º passo: Pedimos que multiplicassem o valor das parcelas (R$ 136,00) por doze.

Todos chegaram ao resultado: R$ 1.632,00.

2º passo: Em seguida, pedimos para que subtraíssem o valor à vista (R$1.092,00)

do total a prazo (R$ 1.632,00). Chegaram ao resultado de R$ 540,00. Todos

concordaram que a diferença era considerável, e que a loja lucrava com milhares de

vendas, pela falta de disponibilidade dos consumidores em não comprar pelo preço

à vista.

3º passo: como chegar ao total de juros cobrado pela loja através de cálculos

matemáticos? Divida a diferença encontrada no 2º passo pelo preço à vista e

multiplique por 100. (R$540,00: R$ 1092,00 x 100 = 49,45%.

Outro exemplo que abordamos:

Como calcular juros

Como saber quanto de juros está sendo cobrado numa compra a prazo?

• Normalmente é preciso dar um valor de entrada.

• O restante do valor é parcelado.

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BICICLETAS à vista R$ 385,00 ou

14 x 35,60

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O cálculo da taxa de juros deve ser feito sobre o restante do valor a pagar e não

sobre o valor total do produto.

Uma bicicleta que à vista custa R$ 385,00. Em 14 pagamentos (1+ 13 de R$ 35,60)

custam 498,40.

1) Calcule a diferença do preço a prazo e à vista:

• Preço a prazo R$ 498,40

• Preço à vista R$ 385,00

• Diferença = (498,40 – 385,00) R$ 113,40

2) Calcule o valor do preço à vista menos o valor de entrada:

• Preço à vista R$ 385,00

• Saldo (385,00 – 35,60) R$ 349,40

3) Divida a diferença calculada em (1) pelo saldo encontrado em (2) e

multiplique o valor por 100.

O resultado é o percentual de juros cobrado.

• Diferença = R$ 113,40

• Saldo = R$ 349,40

Percentual de juros (113,40 : 349,40 x 100) = 32,45%

Todos perceberam que com o valor da diferença seria possível comprar também

outro produto à vista, confirmando a economia para aqueles que optam por comprar

à vista. Depois de utilizar vários exemplos parecidos, e discutir a importância de não

comprar por “impulso”, foi salientado que os cálculos aprendidos na escola poderiam

tornar as suas vidas mais equilibradas em relação ao controle de gastos e economia

doméstica.

Unidade 4 - Investimentos Financeiros

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E para finalizar, a quarta unidade E AGORA AONDE INVESTIR, o dinheiro

economizado? É muito importante pensar seriamente em qual ramo investir e quais

as prioridades do momento.

Iniciamos primeiramente com a poupança que é a mais tradicional forma de

investimento do Brasil. Tem rendimento garantido pelo governo e não tem desconto

de Imposto de Renda, e cuja correção é determinada pela variação da Taxa

Referencial (TR) mais 0,5% ao mês. As pessoas com intuito de poupar para um dia

ter seus projetos realizados passaram a utilizar a poupança como forma de

investimento a longo ou em curto prazo com grandes ou pequenas quantias, não

importa, o que prevalece é o espírito de poupar para crescer.

Importante salientar que a poupança, embora tenha todas as vantagens

descritas acima, conserva uma tendência de taxa de remuneração baixa, enquanto

as taxas de juros praticadas pelo Governo atualmente são altas.

É inegável a importância da poupança no processo de crescimento e

desenvolvimento de um país, uma vez transformada em investimentos, torna-se um

excelente instrumento de política econômica.

Nos Fundos DI e Renda Fixa, explicou-se resumidamente que os Fundos DI

aplicam boa parte do patrimônio em títulos do governo com taxas pós-fixada e os

fundos de Renda Fixa em títulos públicos pré-fixados.

Quando trabalho-se com ações o interesse foi muito grande, pois ouvem nos

meios de comunicação que as ações são um mecanismo poderoso de aumento de

riqueza. Com a popularização e a criação de facilidades de acesso às bolsas de

valores, cada vez mais e mais pessoas têm optado alocar uma parcela de seu

investimento em ações. É importante lembrar, no entanto, que investir em ações —

tal como ter seu próprio negócio — possui seus riscos. Todo investimento possui um

risco. Em outras palavras, em alguns investimentos aceita-se risco menor com

menos ganhos. Mais ganhos podem ser conseguidos em outros tipos de

investimento, mas neste caso certamente os riscos serão maiores.

Ao trabalhar a Previdência Privada, foi mostrado que é uma aposentadoria que

não está ligada ao sistema do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). Ela é

complementar à previdência pública. Atualmente a previdência social atende

somente ao padrão de vida de quem ganha até R$ 3,5 mil. Quem recebe salário

maior estará desprotegido financeiramente na aposentadoria. Foi exibido um vídeo

em que uma pessoa que depositar na previdência privada R$ 200,00 aos 20 anos ao

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se aposentar seu capital será em torno de um milhão (http://g1.globo.com/jornal-

hoje/noticia/2011/02/economista-ensina-como-se-aposentar-com-um-milhao-na-conta.htm).

E que não há idade mínima nem necessidade de comprovação de renda.

Qualquer um pode iniciar um plano. Por exemplo, um bebê pode ter uma previdência

privada iniciada pelos pais. Antes de começar, é importante saber que esse é um

investimento de longo prazo. O investimento em previdência é o mais importante dos

planejamentos financeiros que você deve fazer.

Depois trabalhamos os financiamentos de casa e de automóvel, pois é difícil

encontrar um brasileiro que não almeje ter sua casa e veículo próprio.

O financiamento é a melhor forma de comprar um veículo, isso porque grande

parte das pessoas não conta com dinheiro o suficiente para quitar o valor à vista.

Com o plano, o preço é divido em parcelas que são pagas ao longo dos meses (ou

anos). Temos hoje financiamentos de até 72 meses e sem entrada. Na hora de

comprar um carro o ideal é juntar uma boa quantidade de dinheiro para dar de

entrada e financiar um valor pequeno para não estender demais o tempo do

financiamento, pois nesse caso ao terminar de pagar o veículo ele provavelmente

valerá apenas 1/3 do que foi pago.

O serviço de financiamento de veículos é oferecido pelas agências bancárias

em parceria com as principais concessionárias do mercado. O valor do automóvel

costuma sofrer um acréscimo por causa dos juros, quantia que varia de um banco

para o outro. Usamos um simulador e calculamos o valor estimado para as

prestações.

Ao trabalhar com financiamento imobiliário, muitas pessoas não sabem como

financiar o imóvel que desejam, parece muito complicado e difícil quando vão ao

banco para tirar dúvidas.

O crédito imobiliário é uma modalidade de empréstimo feita sob medida para

atender a necessidade de obtenção de dinheiro de quem quer comprar um imóvel,

novo ou usado, seja ele para fins comerciais ou residenciais.

Mais recentemente, alguns bancos também passaram a oferecer um crédito

imobiliário diferenciado que, na verdade, cobre a aquisição de material de

construção, seja ele para a reforma ou a construção de um imóvel.

Também discutimos com os colegas professores do Grupo de Trabalho em

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Rede, GTR a proposta de inserção da Educação Financeira como disciplina na

grade curricular, anexamos à fala de alguns professores quanto ao trabalho

desenvolvido e sugestões para que o trabalho seja o de transformar pequenas

situações conflitantes familiares em atitudes corretas às quais levem dignidade e

conhecimento a todos.

Destacamos os depoimentos dos professores, que não serão nomeados, mas

para identificá-los serão nominados como professor A,B,C,...

A professora A discorreu no diário da unidade que a Educação Financeira deve

começar nas séries iniciais do Ensino Fundamental e se estender aos alunos das

séries finais da Educação Básica e complementa dizendo:

... Quando sabemos e ensinamos nossos alunos administrar seus recursos com responsabilidade, temos a certeza que estaremos também formando cidadãos conscientes e responsáveis com os recursos públicos, e assim teremos gestores públicos mais éticos, honestos e dessa forma transformando a sociedade em que vivemos. ( Professor A, Diário Unidade 2, 20/11/2011.)

Questionamos os professores do GTR: A educação financeira nos países

desenvolvidos cabe às famílias. No Brasil, infelizmente, a Educação Financeira não

é parte do universo educacional familiar. Assim a criança não aprende a lidar com o

dinheiro nem em casa, nem na escola. Todavia, omitir-se diante da necessidade de

transmitir um ensinamento tão importante é prestar um desserviço para o educando,

para a família e para toda a sociedade.

Você considera importante a Educação Financeira no âmbito escolar?

A Educação Financeira deveria ser conteúdo obrigatório na disciplina de Matemática, pois verificamos que nos países desenvolvidos é uma prática das famílias, mas no Brasil essa cultura não é praticada pelas famílias, por isso é que temos muitos endividados ou com seus orçamentos comprometidos. A disponibilidade deste conteúdo desde o início do ensino fundamental iria acrescentar aos jovens uma mentalidade de controle dos gastos fazendo com que aprendam a orçar as suas despesas e com isso ter uma vida financeira tranquila.Também com o ensino da Educação Financeira nas escolas os alunos, teriam um contato com porcentagem, cálculo de juros, de descontos, planilha de controle de gastos, conteúdos que quando os mesmos forem entrar no mercado de trabalho irão utilizar em muitas profissões e além do que poderão aplicar em suas vidas. A importância deste projeto, é porque busca instigar a aplicação da educação financeira na vida dos alunos e suas famílias.(Professor B, Temática 1, em 03/11/2011).

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O comentário de outro professor no GTR foi:

Precisamos preparar nossos alunos para aprenderem administrar sua vida financeira. Visando assim formar cidadãos capazes de conduzir suas vidas sabendo suas limitações e ajudando a transformar a realidade do país. Acredito que a Educação Financeira deva fazer parte dos conteúdos básicos do ensino da matemática, para que a partir desses ensinamentos, possamos despertar o gosto e interesse para as situações simples do nosso cotidiano. Por exemplo, orientarmos nossos filhos em casa e nossos alunos na escola, quanto ao uso correto de sua mesada, evitando o desperdício e o endividamento criando assim o senso de responsabilidade financeira. (Professor C, Temática 1, em 07/11/2011).

Diante dos depoimentos dos professores que compartilham com a ideia e nas

análises dos resultados obtidos na aplicação da proposta, acreditamos que a

Educação Financeira deve ser trabalhada desde as séries iniciais do ensino

fundamental, pois é um assunto de extrema importância para todos, e tendo a

Matemática Financeira a característica de aplicação no dia a dia, contribui com o

aumento do interesse dos alunos pela matemática em geral.

Da nossa experiência como professor de Matemática percebemos que no

ensino médio, os conteúdos de Matemática Financeira, são tratados de forma

superficial, deixando uma lacuna no conhecimento a respeito deste importante

assunto.

Como inferência do trabalho realizado, pelo aproveitamento dos alunos e

colegas pensamos que a inserção da Matemática Financeira dentro da grade

curricular do ensino médio e também o desenvolvimento deste conhecimento

através de programas especiais em contra turno, como o Programa Viva a Escola

que visa a expansão de atividades pedagógicas realizadas na escola como

complementação curricular, traria importantes ganhos no que se refere à motivação

dos alunos para o estudo da matemática e estaria auxiliando-os a desenvolver sua

autonomia nos estudos.

3 AVALIAÇÃO

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Na última aula pedimos para que os alunos fizessem um relatório sobre as

atividades desenvolvidas e de sua relevância no sucesso financeiro familiar. Os

alunos avaliaram como ponto positivo a oportunidade de aprender a matemática de

forma mais descontraída, com aulas diferenciadas abordando assuntos do cotidiano.

Depois que começou a ter aulas de educação financeira na escola, o estudante

levou o conhecimento para os pais, que passaram a fazer o controle melhor do

consumo da família e, atualmente, vivem com o orçamento menos apertado.

Na avaliação os alunos disseram:

“Nunca fui boa de contas, mas esse é outro tipo de matemática: é

orientação. Eu aprendi a controlar minhas próprias finanças”.

“Tudo isso foi e vai ser muito útil para nós alunos e também para nossa

família, afinal quase todas as despesas são pagas pelos nossos pais,

por isso, repassamos as informações adquiridas com a professora”.

“Com as aulas de matemática, aprendemos a poupar, a economizar, a

reduzir gastos, a pedir descontos e como gerenciar a mesada e o

salário”.

“Saber economizar, gerenciar gastos, investir, isso diferencia as

pessoas entre quem vai progredir na vida e quem vai viver endividado”.

Em conversas com os estudantes, percebemos que eles estão mais

conscientes. Para comprar um tênis, por exemplo, um aluno me disse que prefere

juntar o dinheiro para pagar à vista e negociar do que parcelar em 4 vezes. Os

alunos com certeza terão uma vida financeira melhor que a nossa se aproveitarem

bem o conteúdo.

4 CONCLUSÃO

A realização deste trabalho proporcionou não só um momento diferente para se

trabalhar com a Matemática, mas também, uma forma de aproximação entre

professor e aluno, pois, através das indagações necessárias à sua aplicação,

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passamos a conhecer melhor os nossos alunos. As formas como eles pensam e

agem diante de uma situação problema, não deixam de revelar um pouco sobre o

meio em que eles vivem, quais são suas necessidades e seus anseios para o futuro,

pois a aprendizagem se torna mais gratificante, quando o aluno passa a aprender

aquilo que ele acha interessante, tornando-o assim, responsável pelo seu

aprendizado.

O governo federal criou um plano piloto, sobre educação financeira que

abrange 891 escolas em seis Estados desde 2010 e está sendo abraçado por

professores, alunos e familiares.

O objetivo do projeto é alinhar as disciplinas já ministradas no currículo escolar

com a realidade financeira, ensinando jovens a poupar, administrar e se preparar

para o mercado de trabalho. O Ministério da Educação (MEC) afirma que o intuito

não é transformar a educação financeira em uma disciplina isolada e, sim, “transitar

com desenvoltura entre as referidas áreas”. Além disso, é meta também fazer com

que os jovens sejam multiplicadores, de forma que o conhecimento financeiro

ultrapasse os muros das escolas e chegue às conversas nas famílias.

As iniciativas do governo federal, ainda que incipientes, representam sementes

para que brasileiros e, principalmente, a nova classe média consiga lidar com o

dinheiro de modo consciente, tendo uma relação de consumo equilibrada que

contribua de forma positiva para a economia do País. ( fonte: revista financeiro- edição 71-

pág. 31/2011)

Para concluirmos o presente artigo, não podemos deixar de mencionar a

participação efetiva e relevante de alunos e professores. As situações vivenciadas

foram significativas: primeiro, como tomada de consciência quanto ao uso indevido

do que se ganha e, segundo, contribuir para que o conhecimento ofereça aos alunos

uma visão realista do mundo, ampliando as possibilidades e chances de auto-

realização, autonomia e equilíbrio.

Pois “O hábito de administrar o dinheiro é mais importante do que a

quantidade de dinheiro que você tem”.

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5 REFERÊNCIAS

BRASIL (1998). Ministério de Educação. Secretaria de Educação Básica. Parâmetros curriculares nacionais: matemática. Disponível em: <http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/matematica.pdf>. Acesso em: 15 nov.2011.

D’AQUINO, C. Educação Financeira, Como Educar Seu Filho, São Paulo: Editora Campus, 2009.

DANTE, L. R. Didática da resolução de problemas de matemática. 7 ed. São Paulo: Ática, 1995.

FARINHAS, A.C. Cura! Há Solução Para Sua Vida Financeira. 2 ed. Curitiba: Editora InVerso, 2008.

PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares de Matemática para Educação Básica. Curitiba, 2007.

Revista Dinheiros & Direitos, Paraná, Janeiro, ano 10, n. 29, 2011.

Revista Guia Pessoal de Finanças, São Paulo, ano 1, n. 03. 2010.

Revista Financeiro, São Paulo, n. 71, 2011.

TEIXEIRA, K. M. D. A administração de recursos na família: Quem? Como? Por quê? Para quê? Viçosa: ed. UFV, 2005, 94p.

Sites pesquisados:

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http://www.algosobre.com.br/matematica-financeira/juros-compostos.html

acesso em 24/05/2011

http://www.matematicadidatica.com.br/FinanciamentoVeiculo.aspx

acesso em 24/05/2011.

http://queroficarrico.com/blog/2008/11/11/diferenca-entre-fundo-di-e-renda-

fixa/ acesso em 17/06/2011.

http://www.mundotrade.com.br/aprendizado/acoes. acesso em 17/06/11

http://www.comoinvestirnabolsadevalores.com/o-que-e-fundo-de-acoes/

acesso em 17/06/11

http://www.creditoimobiliario.biz/ acesso em 18/06/11

http://www.mundodastribos.com/simulador-financiamento-de-veiculos

acesso em 23/07/2011.

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