Secretaria de Estado da Saúde Superintendência de Vigilância e Proteção à Saúde Diretoria de...

14
Secretaria de Estado da Saúde Superintendência de Vigilância e Proteção à Saúde Diretoria de Vigilância Epidemiológica Coordenadoria de Doenças Vetoriais e Zoonoses Gerência de Núcleo de Insumos Estratégicos e Operações de Campo USO RACIONAL DE INSETICIDAS EM SAÚDE PÚBLICA LINCOLN RAMOS E SILVA Técnico do Núcleo de Insumos Estratégicos e Operações de Campo 16 de abril de 2009

Transcript of Secretaria de Estado da Saúde Superintendência de Vigilância e Proteção à Saúde Diretoria de...

Page 1: Secretaria de Estado da Saúde Superintendência de Vigilância e Proteção à Saúde Diretoria de Vigilância Epidemiológica Coordenadoria de Doenças Vetoriais.

Secretaria de Estado da SaúdeSuperintendência de Vigilância e Proteção à Saúde

Diretoria de Vigilância EpidemiológicaCoordenadoria de Doenças Vetoriais e Zoonoses

Gerência de Núcleo de Insumos Estratégicos e Operações de Campo

Secretaria de Estado da SaúdeSuperintendência de Vigilância e Proteção à Saúde

Diretoria de Vigilância EpidemiológicaCoordenadoria de Doenças Vetoriais e Zoonoses

Gerência de Núcleo de Insumos Estratégicos e Operações de Campo

USO RACIONAL DE INSETICIDAS EM SAÚDE PÚBLICA

USO RACIONAL DE INSETICIDAS EM SAÚDE PÚBLICA

LINCOLN RAMOS E SILVA

Técnico do Núcleo de Insumos Estratégicos e Operações de Campo

16 de abril de 2009

LINCOLN RAMOS E SILVA

Técnico do Núcleo de Insumos Estratégicos e Operações de Campo

16 de abril de 2009

Page 2: Secretaria de Estado da Saúde Superintendência de Vigilância e Proteção à Saúde Diretoria de Vigilância Epidemiológica Coordenadoria de Doenças Vetoriais.

GERÊNCIA DE INSUMOS GERÊNCIA DE INSUMOS

ESTRATÉGICOS E OPERAÇÕES DE ESTRATÉGICOS E OPERAÇÕES DE

CAMPOCAMPO

GERÊNCIA DE INSUMOS GERÊNCIA DE INSUMOS

ESTRATÉGICOS E OPERAÇÕES DE ESTRATÉGICOS E OPERAÇÕES DE

CAMPOCAMPOSubordinada à Coordenadoria de Doenças Vetoriais e Zoonoses;

Busca proteger e promover a saúde dos operadores de

inseticidas, usuários e meio ambiente garantindo sua segurança;

Atribuições: Capacitações, regulamentação, análise, controle e supervisão

dos serviços de campo; Armazenamento e distribuição dos insumos.

Integração com as áreas técnicas de doenças vetoriais e

zoonoses. Planejamento das ações de controle; Avaliação do uso dos insumos liberados; Avaliação de indicadores.

Subordinada à Coordenadoria de Doenças Vetoriais e Zoonoses;

Busca proteger e promover a saúde dos operadores de

inseticidas, usuários e meio ambiente garantindo sua segurança;

Atribuições: Capacitações, regulamentação, análise, controle e supervisão

dos serviços de campo; Armazenamento e distribuição dos insumos.

Integração com as áreas técnicas de doenças vetoriais e

zoonoses. Planejamento das ações de controle; Avaliação do uso dos insumos liberados; Avaliação de indicadores.

Page 3: Secretaria de Estado da Saúde Superintendência de Vigilância e Proteção à Saúde Diretoria de Vigilância Epidemiológica Coordenadoria de Doenças Vetoriais.

COMPETÊNCIA DA UNIÃO:

Provimento de Inseticidas.

COMPETÊNCIAS DO ESTADO:

Provimento de equipamentos de aspersão de inseticida (bombas);

Provimento de máscaras faciais;

Manutenção de estoque de insumos e abastecimento aos municípios;

Operação e manutenção dos veículos de Ultra Baixo Volume (UBV);

Provimento de solvente para aplicação de inseticida (Óleo Vegetal).

COMPETÊNCIAS DOS MUNICÍPIOS:

Aquisição de EPI’s (vestuário, calçados, luvas);

Aquisição de filtros para máscaras;

Manutenção das bombas costais manuais e motorizadas.

COMPETÊNCIA DA UNIÃO:

Provimento de Inseticidas.

COMPETÊNCIAS DO ESTADO:

Provimento de equipamentos de aspersão de inseticida (bombas);

Provimento de máscaras faciais;

Manutenção de estoque de insumos e abastecimento aos municípios;

Operação e manutenção dos veículos de Ultra Baixo Volume (UBV);

Provimento de solvente para aplicação de inseticida (Óleo Vegetal).

COMPETÊNCIAS DOS MUNICÍPIOS:

Aquisição de EPI’s (vestuário, calçados, luvas);

Aquisição de filtros para máscaras;

Manutenção das bombas costais manuais e motorizadas.

COMPETÊNCIAS DAS ESFERAS DE GOVERNO REGULAMENTADAS PELA PORTARIA 1.172/04-

MS.

COMPETÊNCIAS DAS ESFERAS DE GOVERNO REGULAMENTADAS PELA PORTARIA 1.172/04-

MS.

Page 4: Secretaria de Estado da Saúde Superintendência de Vigilância e Proteção à Saúde Diretoria de Vigilância Epidemiológica Coordenadoria de Doenças Vetoriais.

DEMONSTRATIVO DE LIBERAÇÃO DE INSETICIDA

DEMONSTRATIVO DE LIBERAÇÃO DE INSETICIDA

INSETICIDA AGRAVOANO

ATUAÇÃO2007 2008 2009*

Abate (Kg)** Dengue 57.060 46.020 12.320 Larvicida

Alfacipermetrina (Litros)

Leishmaniose 4.272 4.648 1.088

Adulticida de ação residual

Dengue 547 438 69

Chagas 460 366 129

Malária 65 46 5

Cipermetrina CE 30% (Litros)

Dengue 19 1.162 330Adulticida de ação espacialDeltametrina CE 2%

(Litros)Dengue 4.552 0 40

Óleo de Soja (Litros) Dengue 80 42.136 14.512 Solvente

* Dados parciais até 15 de março de 2009.

** Média anual do TO: 52.500 quilos.

Page 5: Secretaria de Estado da Saúde Superintendência de Vigilância e Proteção à Saúde Diretoria de Vigilância Epidemiológica Coordenadoria de Doenças Vetoriais.

DEMONSTRATIVO DE LIBERAÇÃO DE EQUIPAMENTOS

DEMONSTRATIVO DE LIBERAÇÃO DE EQUIPAMENTOS

EQUIPAMENTOSANO  

2004 2005 2006 2007 2008 2009 Total

Bomba Costal Manual 534 47 60 33 71 40 785

Bomba Costal Motorizada 47 41 10 19 20  5 142

Máscara Facial Completa 0 141 91 81 124 48 485

Page 6: Secretaria de Estado da Saúde Superintendência de Vigilância e Proteção à Saúde Diretoria de Vigilância Epidemiológica Coordenadoria de Doenças Vetoriais.

Uso de dosagem recomendada pelo fabricante do produto:

• menor resistência dos vetores ao inseticida;

• maior aumento residual do inseticida (intoxicações

humanas e animais, destruição maciça de organismos

“bons” do ambiente, desperdício do produto e de dinheiro).

Não lavar equipamentos em locais inadequados, evitar o

escoamento de resíduos para coleções hídricas (rios, riachos ou

córregos), de modo a evitar a contaminação do ambiente;

Manter animais afastados das áreas a serem tratadas

intoxicações e prejuízos econômicos.

Uso de dosagem recomendada pelo fabricante do produto:

• menor resistência dos vetores ao inseticida;

• maior aumento residual do inseticida (intoxicações

humanas e animais, destruição maciça de organismos

“bons” do ambiente, desperdício do produto e de dinheiro).

Não lavar equipamentos em locais inadequados, evitar o

escoamento de resíduos para coleções hídricas (rios, riachos ou

córregos), de modo a evitar a contaminação do ambiente;

Manter animais afastados das áreas a serem tratadas

intoxicações e prejuízos econômicos.

CUIDADOS VISANDO A PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE NA UTILIZAÇÃO DE INSETICIDAS

CUIDADOS VISANDO A PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE NA UTILIZAÇÃO DE INSETICIDAS

Page 7: Secretaria de Estado da Saúde Superintendência de Vigilância e Proteção à Saúde Diretoria de Vigilância Epidemiológica Coordenadoria de Doenças Vetoriais.

Destino adequado das embalagens vazias;

Utilização somente em casos de notificação de doenças

vetoriais e estudo entomológico da área contaminação

ambiental, gastos públicos, ineficácia de tratamentos

posteriores;

Uso de inseticida deve ser associado necessariamente ao

manejo ambiental da área atingida fatores ambientais

favorecem a proliferação e permanência dos vetores.

Destino adequado das embalagens vazias;

Utilização somente em casos de notificação de doenças

vetoriais e estudo entomológico da área contaminação

ambiental, gastos públicos, ineficácia de tratamentos

posteriores;

Uso de inseticida deve ser associado necessariamente ao

manejo ambiental da área atingida fatores ambientais

favorecem a proliferação e permanência dos vetores.

CUIDADOS VISANDO A PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE NA UTILIZAÇÃO DE INSETICIDAS

CUIDADOS VISANDO A PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE NA UTILIZAÇÃO DE INSETICIDAS

Page 8: Secretaria de Estado da Saúde Superintendência de Vigilância e Proteção à Saúde Diretoria de Vigilância Epidemiológica Coordenadoria de Doenças Vetoriais.

Desde 1999, o Ministério da Saúde vem monitorando a

susceptibilidade de população de Aedes aegypti a

inseticidas utilizados no PNCD.

Para manejo de resistência a inseticida a primeira medida

é a utilização de larvicida e/ou adulticida somente

naquelas situações em que sejam necessários.

Medida de controle imprescindível → eliminação de

criadouros.

Desde 1999, o Ministério da Saúde vem monitorando a

susceptibilidade de população de Aedes aegypti a

inseticidas utilizados no PNCD.

Para manejo de resistência a inseticida a primeira medida

é a utilização de larvicida e/ou adulticida somente

naquelas situações em que sejam necessários.

Medida de controle imprescindível → eliminação de

criadouros.

MANEJO DA RESISTÊNCIA DE Aedes aegypti

A INSETICIDAS

MANEJO DA RESISTÊNCIA DE Aedes aegypti

A INSETICIDAS

Page 9: Secretaria de Estado da Saúde Superintendência de Vigilância e Proteção à Saúde Diretoria de Vigilância Epidemiológica Coordenadoria de Doenças Vetoriais.

Fatores Envolvidos na Resistência a InseticidasFatores Envolvidos na Resistência a Inseticidas

• Genéticos: genes que conferem resistência (presença, freqüência, dominância/recessividade).

• Biológicos/ecológicos: duração do ciclo biológico, grau de isolamento (dispersão/ migração), variação das condições ecológicas no tempo e no espaço, e seleção natural do genótipo R.

• Operacionais: intensidade de exposição no tempo, no espaço e nas várias fases do ciclo biológico e sexo, aplicação residual ou não residual. (Georghiou e Taylor, 1976; OMS, 1976)

Page 10: Secretaria de Estado da Saúde Superintendência de Vigilância e Proteção à Saúde Diretoria de Vigilância Epidemiológica Coordenadoria de Doenças Vetoriais.

MUNICÍPIOS

ANONº DE

IMÓVEIS

CONSUMO IMÓVEL/ANO

2007 2008 2009 2007 2008

Araguaína 3.100 4.600 0 55.119 56 g 83 g

Palmas 5.640 6.000 1.200 66.284 85 g 90 g

Formoso do Araguaia 3.700 5.800 600 5.701 649 g 1.017 g

USO RACIONAL DE INSETICIDASUSO RACIONAL DE INSETICIDAS

LARVICIDA: ABATELARVICIDA: ABATE

Formoso do Araguaia: 30% dos imóveis possuem poço;

10% dos imóveis → caixas d’água destampadas.

Formoso do Araguaia: 30% dos imóveis possuem poço;

10% dos imóveis → caixas d’água destampadas.

Consumo médio na região norte: 120g /imóveis/ano (fonte: Manual de Normas Técnicas "

Instruções para Pessoal de Combate o Vetor, abril/2001).

Consumo médio na região norte: 120g /imóveis/ano (fonte: Manual de Normas Técnicas "

Instruções para Pessoal de Combate o Vetor, abril/2001).

Page 11: Secretaria de Estado da Saúde Superintendência de Vigilância e Proteção à Saúde Diretoria de Vigilância Epidemiológica Coordenadoria de Doenças Vetoriais.

NÍVEL ESTADUAL:

Destino das embalagens vazias e produtos vencidos;

Implementação do Programa de Controle Médico de Saúde

Ocupacional para todos os servidores;

Falta de profissional capacitado na manutenção dos

equipamentos de UBV pesado;

Acompanhamento da aplicação de inseticidas pelos municípios.

NÍVEL ESTADUAL:

Destino das embalagens vazias e produtos vencidos;

Implementação do Programa de Controle Médico de Saúde

Ocupacional para todos os servidores;

Falta de profissional capacitado na manutenção dos

equipamentos de UBV pesado;

Acompanhamento da aplicação de inseticidas pelos municípios.

DIFICULDADESDIFICULDADES

Page 12: Secretaria de Estado da Saúde Superintendência de Vigilância e Proteção à Saúde Diretoria de Vigilância Epidemiológica Coordenadoria de Doenças Vetoriais.

NÍVEL MUNICIPAL.

Depósitos adequados para armazenamento dos inseticidas;

Falta de uma equipe fixa e capacitada para as ações de controle

químico;

Manutenção dos equipamentos;

Aquisição de EPI’s;

Preenchimento correto da ficha de borrifação (UBV) e alimentação

no sistema de informação SISFAD;

Preenchimento correto e veracidade nas informações da ficha de

solicitação de insumos;

Dificuldades operacionais.

NÍVEL MUNICIPAL.

Depósitos adequados para armazenamento dos inseticidas;

Falta de uma equipe fixa e capacitada para as ações de controle

químico;

Manutenção dos equipamentos;

Aquisição de EPI’s;

Preenchimento correto da ficha de borrifação (UBV) e alimentação

no sistema de informação SISFAD;

Preenchimento correto e veracidade nas informações da ficha de

solicitação de insumos;

Dificuldades operacionais.

DIFICULDADESDIFICULDADES

Page 13: Secretaria de Estado da Saúde Superintendência de Vigilância e Proteção à Saúde Diretoria de Vigilância Epidemiológica Coordenadoria de Doenças Vetoriais.

O propósito de monitorar não é O propósito de monitorar não é monitorar. O propósito de monitorar. O propósito de

monitorar é prover dados de um monitorar é prover dados de um lugar particular a um determinado lugar particular a um determinado

tempo, o que irá permitir tempo, o que irá permitir decisões para que o manejo seja decisões para que o manejo seja

implementado a tempo.implementado a tempo.(autor desconhecido)(autor desconhecido)

Page 14: Secretaria de Estado da Saúde Superintendência de Vigilância e Proteção à Saúde Diretoria de Vigilância Epidemiológica Coordenadoria de Doenças Vetoriais.

EQUIPE TÉCNICAEQUIPE TÉCNICA Everardo Belém Silva (G.N. Insumos Estratégicos); Lincoln Ramos e Silva (Operações de Campo); Valmir Moreira Soares (Operações de Campo); Maria Aparecida B. dos Santos (Assistente Administrativo); Manoel Pereira Barbosa (Almoxarife); Raimundo Donato Dias Furtado (Almoxarife); Juscelino Ribeiro Dias Freitas (Almoxarife).

Telefones para contato: 3218 – 1735 ou 3218 – 1778. E-mail: [email protected]

EQUIPE TÉCNICAEQUIPE TÉCNICA Everardo Belém Silva (G.N. Insumos Estratégicos); Lincoln Ramos e Silva (Operações de Campo); Valmir Moreira Soares (Operações de Campo); Maria Aparecida B. dos Santos (Assistente Administrativo); Manoel Pereira Barbosa (Almoxarife); Raimundo Donato Dias Furtado (Almoxarife); Juscelino Ribeiro Dias Freitas (Almoxarife).

Telefones para contato: 3218 – 1735 ou 3218 – 1778. E-mail: [email protected]

ESTRUTURA FÍSICAESTRUTURA FÍSICA ESTRUTURA FÍSICAESTRUTURA FÍSICA