Secundários - pfigueiredo.org · autorizado aos dados? 19 ... causas e efeitos É frequente usar...

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17/04/2017 1 1 Primários Secundários Tipos de dados 2

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17/04/2017

1

1

Primários

Secundários

Tipos de

dados

2

17/04/2017

2

Recolhidos, observadosou experienciadosjunto ao evento

Dados primários

3

Fontes que interpretamos dados primários. Tendem a ser menosfiáveis

Dados secundários

4

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3

Tipos de dados primários

Medições

Números, indicando

quantidades

Observação

Registos de eventos, usando

os sentidos

Interrogação

Questionários, …

Participação

Experimentação

5

Dados primários

Recolha de dados é lenta e nem semprepossível

6

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4

Dados secundários

Deve ser feita uma avaliação da qualidadedos dados primários

7

Quantitativos

Qualitativos

Categoriasde dados

8

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5

Dados quantitativos

Podem sermedidos

Podem utilizar-se tratamentosmatemáticos para análise

Percentagens Testes estatísticosModelos

matemáticos

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Dados qualitativos

Descritivos Usam palavrasNão podem ser manipulados

matematicamente

Diferentes técnicasde análise

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Medição de dados

Nominal Ordinal Intervalar De razão

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Medição nominal

Dados divididos emcategorias

Categoriascomparadas

Pode fazer-se uma

classificaçãode categorias

Dados sópodem seranalisadospor gráficosou métodosestatísticos

simples

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7

Medição ordinal

Ordenação de dados

relativamente a uma dada

característica

Não são necessáriasmedidas precisas

Permitem utilizartratamentos

estatísticos um pouco maiscomplexos

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Medição intervalar

Dados medidos rigorosamentenuma escala regular

Permitem utilizar tratamentosestatísticos ainda mais

complexos

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8

Medição de razão

Medição maiscompleta

Existe um verdadeiro

zero

Valoresexpressos

comomúltiplos

m múltiplo de cm (1:100)

Permiteutilização de uma maior

variedade de testes

estatísticos

15

Que tipo de medição usar?

Um valor é diferente de

outro

Escalanominal

Um valor é maior,

melhor, … que outro

Escala ordinal

Um valor é várias

unidadesmaior ou

menor que outro

Escalaintervalar

Um valor é tantas vezes

mais que outro

Escala de razão

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9

Recolha e análise de dados secundários

Conjuntos de dados devem ser bem documentados

Descrição de todas as variáveis e códigos

Métodos de recolhausados

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Adequação dos dados secundários

Medições de acordo com o pretendido?

Existem dados suficientes?

Possível excluir dados não desejados?

18

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Adequação dos dados secundários

A populaçãousada é a adequada?

Que variáveisestão incluídas?

Benefíciossuperioresaos custos?

Acessoautorizado aos

dados?

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Adequação dos dados secundários

Garantir que métodos de recolha de dados são osmesmos, quando dados foram recolhidos ao longo de

período longo de tempo

20

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11

Métodos de análise de dados secundários

Análise de conteúdo Data mining Meta-análise

21

Análise de conteúdo

Análisequantitativa

Avaliação do que pode ser

contabilizado emqualquer tipo de

texto

Avaliar frequência de fenómenos num caso, de modo a medir a sua

importância emcomparação com outros

casos

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Data mining

Extrairinformaçãorelevante a partir de

grandes bases de dados

Produzidaspor grandesempresas, …

Utilização de ferramentas

estatísticas para procurar relações

interessantesentre dados

Usado emdescoberta de

padrões e previsãode tendências e comportamentos

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Meta-análise

Analisar dados de um conjuntoprévio de análises

Análise estatística de dados acumulados em estudos anteriores

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Meta-análise

Diversidade de métodosusados nos estudos pode

tornar análise difícil

Alguns estudos publicam apenasresultados positivos

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Métodos de recolha de dados primários

Questões

Entrevistas

Observação sem intervenção

Integração numa situação

Experimentação

Manipulação de modelos

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Métodos de recolha de dados primários

Algumas disciplinas usam mais que um método para uma mesma

investigação

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Recolha de dados primários Amostragem

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Amostragem

Seleccionar um pequeno grupo entre um maior

Dados representativos para permitir tirarconclusões

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Estudos de caso

Seleccionar casos típicos

Se não for possívelencontrar amostra

representativa

Escolher algumas muitodiferentes e comparar

Usados com métodosqualitativos e quantitativos

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Representatividade da população

Encontrar grupos de interesse dentro da população – base de amostragem

A partir da base de amostragemseleccionar a amostra de estudo

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Característicasde uma

população

HomogéneaTodos os casos são

semelhantes

Estratificada Contém diversos níveis

Estratificada proporcionalContém níveis de

proporções conhecidas

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Característicasde uma

população

Agrupada por tipo Contém grupos distintos

Agrupada por localização

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Amostragem

Conclusões obtidas a partir de umaamostra maior são mais convincentes

Pode ser usada uma amostra pequenade população homogénea e estudo

pouco detalhado

Tamanhos mínimos para testes estatísticos

Dimensão da amostra tem que serproporcional ao número de variáveis

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Amostragem

Erro amostralDiferença entre média da

amostra e média da população

Viés

Distorção não desejada dos resultados devida a umaparte da população estar

mais fortementerepresentada

35

Procedimentos de amostragem

Amostragem probabilística

Amostragem não probabilística

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Amostragemprobabilística

Representação mais fiável

Amostragem nãoprobabilística

Basada no acaso ou no julgamento do investigador

Pouco adequada a fazer generalizações

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Amostragemprobabilística

Métodos aleatórios para selecção da amostra

Cada elemento tem igual probabilidadede ser seleccionado

Todas as combinações de elementos têmigual probabilidade de serem

seleccionadas

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Amostragem nãoprobabilística

Selecção por métodos não aleatórios

Utilizada para inquéritos rápidos ouquando é difícil ter acesso a toda a

população

Utiliza métodos como amostragemacidental, amostragem por quotas ou

amostragem por bola de neve

39

Métodos de recolhade dados primários

Questionários

Recordatórios e diários

Entrevistas

Observação semenvolvimento

Participação na situação

40

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21

Métodos de recolha de dados primários

Experimentação

Manipulação de modelos

Simulação

41

Questionários

Mais usado para dados quantitativos

Também pode ser usado para dados qualitativos

Requerem muito tempo para desenvolver

Devem ser curtos e simples

42

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22

Questionários Métodos de aplicação

Pessoalmente

Por correio

Internet

43

Questionários Tipos de pergunta

Fechadas

Abertas

44

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23

Questionários Perguntas fechadas

Escolha a partir de um grupo de respostas

possíveis

Limita o número de respostas possíveis

45

Questionários Perguntas abertas

Maior liberdade de expressão

Respostas mais difíceisde codificar

Respostas dão maiorliberdade de

interpretação aoinvestigador

46

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24

Questionários

Estruturados

Semi-estruturados

47

Questionáriosestruturados

Perguntas fixas

Escalas

Testes

Apresentados aos participantesde modo idêntico

Maioria das respostas pré-codificadas

48

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25

Questionáriosestruturados

Inquéritos cara-a-cara

Inquéritos postais

Inquéritos telefónicos

49

Questionáriosestruturados

Permitem recolher respostas semambiguidades

Facilitam contabilização das respostas

Adequados a análise quantitativa

50

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26

Questionáriosestruturados

Respostas pré-codificadas podem não cobrirtotalidade das hipóteses

Alguns participantes podem ser forçados a escolher resposta que não os identifica

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Questionários semi-estruturados

Maioria das perguntas são fixas

Maioria das perguntas não pré-codificada

Permite que investigador procure respostasque cubram outros temas relevantes

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27

Questionários Estudo piloto

Experimentar o questionário numa

amostra menor antes de o usar

Cerca de 12 pessoas

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Recordatórios e diários

Forma mais aberta de questionário

Produz dados qualitativos

Evitar perguntas direccionadaspara uma dada resposta

Dados têm que ser tratadospara análise

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EntrevistasQuando questionário requer intervenção

do investigador

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Tipos de entrevista

Estruturada

Questões padrão lidaspelo entrevistador

Respostas fechadas

Não estruturada

Questionário mais flexível, escolhido peloentrevistador

Respostas abertas

Semi-estruturadaCom partes estruturadas e

não estruturadas

56

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29

Tipos de entrevista

Cara-a-cara

Grupos focaisConstituído por pessoas

com particular conhecimento do assunto

Por telefone

57

Observação semenvolvimento

Não participar no fenómeno

Podem registar-se dados quantitativos e qualitativos

Podem usar-se os sentidos ouinstrumentos

Necessário identificar as variáveis a estudar

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Participar na situação

Observar e experienciar

Mais utilizada para recolher dados qualitativos

Pode ser usada para obter dados quantitativos

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Experimentação

Isolar um dado eventopara o investigar sem

perturbações

Procura obter dados sobrecausas e efeitos

É frequente usar um grupo de controlo

Condições idênticasmas sem manipulação

das variáveisindependentes

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Experimentação

LaboratórioPermite maior controlo

sobre ambiente

CampoAmostra terá

comportamentos mais“normais”

61

Tipos de experiências

Verdadeiras experiências

Selecção aleatória de todos os casos a testar

Uso de grupo de controlo

Ensaio dos grupos antes da experiência, para determinar as suas

propriedades

Todas as variáveiscontroladas ouneutralizadas

62

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Tipos de experiências

Verdadeiras experiências

Desenho mais fiável

Dados recolhidosadequadas para fazer

generalizações

63

Tipos de experiências

Métodos quasi-experimentais

Quando não é possívelusar selecção aleatória

Normalmente usa grupode controlo

Se não for possível usargrupo de controlo, usam-se grupos paralelos para avaliar consistência dos

resultados

Resultados menos fiáveis

64

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33

Tipos de experiências

Métodos pré-experimentais

Não usam grupo de controlo

Por vezes não se testagrupo antes da

experiência

Pode não fazer-se selecção aleatória

Usam-se quando não é possível fazer uma

verdadeira experiência

65

Tipos de experiências

Métodos pré-experimentais

Resultados afectados porfalta de controlo das

variáveis

66

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Tipos de experiências

Ex post facto

Investigação começa logo após ocorrer o fenómeno

Não é possível controlar

Tentar descobrir causa entre todas as possibilidades

Maior possibilidade de erro

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Manipulação de modelos

Usados para mimetizar um fenómeno

Manipulados para ver que dados resultam

68

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35

Manipulação de modelos

Descrever fenómenos

Organisar e analisar dados

Explorar ou testar uma hipótese

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Tipos de modelos

Diagramáticos

Físicos

Matemáticos

70

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36

Modelos diagramáticos

Interrelações de variáveis em papel

Mapas, desenhos técnicos, …

71

Modelos físicos

Representações em 3D de um objecto em escala reduzida

Qualitativos ou quantitativos

Comportamento idêntico emqualquer escala?

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Modelos matemáticos

Também designados por simulações

Mostram efeitos de diversosparâmetros e permitem prever

resultados

Previsões meteorológicas, …

73

Modelos matemáticos

Normalmente quantitativos

Determinísticos

Estocásticos

74

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Modelos determinísticosUsa apenas parâmetros pré-

determinados, num sistema fechado

Modelos estocásticos Lidam com parâmetros imprevisíveis

75

Modelosmatemáticos

Limitações

Compreensão incompletadas variáveis

Incorrecções namodelização das interacções

Efeito cumulativo de pequenos erros

76

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39

Análise de dados quantitativos

Estatística paramétrica

Estatística não paramétrica

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Parâmetro de umapopulação

Característica constantepartilhda com outras

populações

Mais comum é umadistribuição Gaussiana

78

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40

Estatística paramétrica

Populações têm umadistribuição normal

Maioria tem um comportamento médio

79

Estatística nãoparamétrica

Populações que nãotêm uma distribuição

normal

Dados nominais e ordinaisnão seguem uma

Gaussiana

80

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41

Estatística nãoparamétrica

Menos sensível que paramétrica

Requer maiores amostras

81

Testes estatísticosparamétricos

Descritivos

Mostram forma como variáveisestão distribuídas

Inferenciais

Sugerem resultados de umaamostra em relação à

população

82

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42

Testes estatísticos paramétricos

Análiseunivariada

Analisa qualidades

de umavariável de cada vez

Sóaplicável a

testes descritivos

Análisebivariada

Considerapropriedades

de 2 variáveis, uma emrelação à

outra

Pode serusada em

testes inferenciais

Análisemultivariada

Relaçõesentre mais

que 2 variáveis

Testes inferenciais

83

Análise univariada

Distribuição de frequências

Valores para cada variávelexpressos como número e

percentagemHabitualmente sob forma de tabela

84

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43

Análise univariada

Medidas de tendência central

Várias “médias” de valores para uma variável

Média aritmética Mediana Moda

85

Análise univariada

Medidas de tendência central

Mediana – valor entre o mais elevado e o

menor

Moda – valor que ocorre com mais

frequência

Numa distribuiçãonormal, média,

mediana e modaiguais

86

17/04/2017

44

Análise univariada

Medidas de tendência central

Distribuição bimodal – 2 modas para cada lado da média e da mediana

87

Análise univariada

Medidas de dispersão

Amplitude

Distância entre valor mais alto e

mais baixo

Amplitude inter-quartis

Distância entre quartil superior e

inferior

Desviopadrão

Erro padrão

88

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45

Análise univariada

Medidas de dispersão

Representaçãográfica

Barras “Pizza”Barras de erro do

desvio padrão

89

Análise bivariada

Avaliar direcção e grau de associação

Uma associação não implicaforçosamente uma causa e efeito

Determinarcoeficientes de

correlação

Gráficos de dispersão

90

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Análise bivariada

Testes estatísticos

Coeficiente de correlaçãode Pearson (r)

Coeficiente de correlaçãode Spearman (r)

91

Análise bivariada

Coeficiente de correlação de Pearson (r)

Examina relações entre variáveisintervalares e de razão

92

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47

Análise bivariada

Coeficiente de correlação de Spearman (r)

Usado quando uma ou ambas as variáveis são ordinais

93

Análise bivariada

Significância estatística

Requer uso de inferência estatísticaFerramenta estatística mais

comum é o teste de c2

94

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Análise bivariada

Teste de c2

Mede grau de associação entre 2 variáveis, comparandodiferenças entre valores observados e esperados se não

houver qualquer associação

95

Análise bivariada

Análise de variância

Procurar diferenças entre valores obtidos sob duas ou maisdiferentes condições

96

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49

Análise bivariada

Variância

Num único grupo

c2 ou teste de t

Em 2 grupos

Teste de t

3 ou maisgrupos

Identificarvariáveis

dependentes e independentes

ANOVA

97

Análise multivariada

Regressão múltipla Regressão logística

98

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Testes estatísticosnão paramétricos

Utilização

Amostra muitopequena

Dados permitempoucas

suposições

Dados ordinais

ounominais

Amostrasprovenientes de

diferentespopulações

99

Testes estatísticos nãoparamétricos

Kolmogorov-Smirnov

Kruskal-WallisCoeficiente de

CramerSpearman e

Kendall

100

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Testes estatísticos nãoparamétricos

Kolmogorov-Smirnov

2 amostras independentes, com valores ordinais

Kruskal-Wallis

Análise de variância em amostrasindependentes, com variáveis

ordinais

101

Testes estatísticos nãoparamétricos

Coeficiente de Cramer

Associação de variáveis com categorias nominais

Spearman e Kendall

Correlação de ordenações, concordância para variáveis

ordinais ou intervalares

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Análise de dados qualitativos

Analisa sobretudo palavras

Não adequada a análise estatística

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• Definir claramente os temas de investigação

• Recolher informação de apoio à investigação

• Sugerir as possívei interpretações ou respostas aos problemas a investigar

• Usar interpretações ou respostas para procurar provas que possam apoiar ou contariá-las

• Se necessário, alterar interpretações ou respostas

• Continuar a procurar provas relevantes

• Analisar qualidade e fontes das provas

• Verificar cuidadosamente a lógica e validade dos argumentos que conduziram às conclusões

• Seleccionar a conclusão mais forte

Etapas em investigação qualitativa

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• Entrevistas qualitativas

• Grupos-alvo

• Análise de conversação

• Análise de textos e documentos

Métodos de recolha de dados eminvestigação qualitativa

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• Redução dos dados

• Apresentação dos dados

• Conclusões e verificação

Etapas na análise de dados eminvestigação qualitativa

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Métodos mistos

Combinação ou integração de investigação quantitativa e qualitativa

Considera que ambos métodos têm viéses e fraquezas, que podem ser neutralizadas pela recolha de dados quantitativos e

qualitativos

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