SEMANA CIENTÍFICA/ANAIS - 2016 -...

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  • SEMANA CIENTÍFICA/ANAIS - 2016 “Ciência alimentando o Brasil”

    CADERNO DE

    PUBLICAÇÕES 22 a 26 de Novembro de 2016

    Curso de Agronomia Curso de Licenciatura em Ciências Biológicas

    Curso de Engenharia Civil Curso de Turismo

    Campus de Nova Xavantina Universidade do Estado de Mato Grosso – UNEMAT

    Estado de Mato Grosso Brasil

  • Universidade do Estado de Mato Grosso - Unemat Editora

    Conselho Editorial

    Presidente Maria do Socorro de Sousa Araújo

    Membros

    Ariel Lopes Torres

    Luiz Carlos Chieregatto

    Mayra Aparecida Cortes

    Neuza Benedita da Silva Zattar

    Sandra Mara Alves da Salva Neves

    Severino Paiva Sobrinho

    Tales Nereu Bogani

    Roberto Vasconcelos Pinheiro

    José Ricardo Menacho Tramarim de Oliveira Carvalho (PROEG)

    Roberto Tikau Tsukamoto Junior (PROEC)

    Gustavo Laet Rodrigues (PRPPG)

    Copyright © 2016 / Unemat Editora

    Versão eletrônica – 2016

    Ficha Catalográfica

    Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP)

    Semana Científica (7. : 2016 : Nova Xavantina)

    S471c Caderno de publicações [recurso eletrônico] / VII Semana Científica, 22-26 novembro 2016, Nova Xavantina. – Nova Xavantina (MT): UNEMAT, 2016.

    337 p. : il. ; 21 x 29,7 cm “Ciência alimentando o Brasil” ISSN 2358-9752 Formato: PDF Requisitos: Adobe Acrobat Reader Disponível em:

    1. Agronomia - Congressos. 2. Ciências biológicas -

    Congressos. 3. Turismo - Congressos. 4. Engenharia Civil – Congressos. I. Universidade do Estado de Mato Grosso. II. Título.

    CDU-55+57(03)

    Os resumos contidos neste caderno são de inteira responsabilidade de seus autores.

  • SEMANA CIENTÍFICA/ANAIS

    SEMANA CIENTÍFICA CAMPUS DE NOVA XAVANTINTA – UNEMAT

    Endereço:

    UNEMAT, campus Nova Xavantina

    Avenida Prof. Dr. Renato Figueiro Varella, Caixa Postal 08.

    Nova Xavantina-MT, CEP 78690-000

    Fone: (66) 3438 2389 / (66) 3438 1224

    Email: [email protected]

    Página web: http://nx.unemat.br/sc/anais

    Editores:

    Cesar Crispim Vilar - UNEMAT, Nova Xavantina, Brasil.

    Silvio Yoshiharu Ushiwata - UNEMAT, Nova Xavantina, Brasil.

    Editores Associados:

    Rodrigo de Góes Esperon Reis - UNEMAT, Nova Xavantina, Brasil.

    André Luiz Borges Milhomem - UNEMAT, Nova Xavantina, Brasil.

    Orismário Lúcio Rodrigues – UNEMAT, Nova Xavantina, Brasil.

    Revisores que colaboraram com o Caderno de Publicações, v. 4, n. 1: Reviewers that cooperated with Caderno de Publicações, v. 4, n. 1

    Alessandra Conceição de Oliveira (UNEMAT)

    Ana Claudia Costa (UNEMAT)

    Ana Karina Rodrigues Abadio (UNEMAT)

    André Luís Borges Milhomem (UNEMAT)

    Cesar Crispim Vilar (UNEMAT)

    Clarissa Fernandes Bulhão (UNEMAT)

    Elaine Silva Dutra (UNEMAT)

    Luciana Pinheiro Viegas (UNEMAT)

    Orismário Lucio Rodrigues (UNEMAT)

    Ricardo Keichi Umetsu (UNEMAT)

    Rita Maria de Paula Garcia (UNEMAT)

    Rodrigo de Góes Esperon Reis (UNEMAT)

    Silvio Yoshiharu Ushiwata (UNEMAT)

    Teresa Cristina S. Anacleto (UNEMAT)

    Vandoir Holtz (UNEMAT)

    Zeneide Ribeiro Campos (UNEMAT)

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  • SUMÁRIO

    ADSORÇÃO DE FÓSFORO EM LATOSSOLOS DO ESTADO DE MATO GROSSO

    RELACIONADA COM SUAS PROPRIEDADES ................................................................ 13

    ANÁLISE DE CRESCIMENTO DE CAJU SUBMETIDO À ADUBAÇÃO

    NITROGENADA ......................................................................................................................... 19

    ANÁLISE DE DIFERENTES TIPOS DE HERBICIDAS COM APLICAÇÃO BASAL EM

    BROTAÇÕES DE CERRADO EM NOVA XAVANTINA-MT, BRASIL ........................... 20

    ATRIBUTOS MORFOLÓGICOS E TEXTURAL DE UM PERFIL DE SOLO À

    MARGEM DO RIO PARAGUAI (BAÍA DO SADAO) CÁCERES - MATO GROSSO . 21

    AVALIAÇÃO DA RESISTÊNCIA AO GLIFOSATO EM BIÓTIPOS DE CHAMAESYCE

    HIRTA POR MEIO DO TESTE DE GERMINAÇÃO DE SEMENTES ............................ 27

    AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO DE CULTIVARES DE SOJA EM FUNÇÃO DE

    SUA ÉPOCA DE PLANTIO ...................................................................................................... 33

    AVALIAÇÃO DO EFEITO DO FORNECIMENTO DE ENXOFRE LÍQUIDO EM

    DIFERENTES FORMAS DE APLICAÇÃO NO DESENVOLVIMENTO DA CULTURA

    DA SOJA ...................................................................................................................................... 34

    BIOCHAR COMO CONDICIONANTE DE SOLO NO CULTIVO DO EUCALIPTO

    HÍBRIDO UROGRANDIS ......................................................................................................... 35

    CARACTERIZAÇÃO MORFOLÓGICA E GERMINAÇÃO DE SEMENTES DE BARU

    EM DIFERENTES SUBSTRATOS ......................................................................................... 41

    COMPORTAMENTO INGESTIVO DE OVINOS EM PASTAGENS CONSORCIADAS

    ........................................................................................................................................................ 42

    CORREÇÃO DA ACIDEZ DE SOLOS APÓS INCUBAÇÃO COM DOSES

    CRESCENTES DE CALCÁRIO .............................................................................................. 47

    CRESCIMENTO DE MUDAS DE MARACUJAZEIROS EM DIFERENTES

    SUBSTRATOS EM NOVA XAVANTINA-MT ....................................................................... 48

    CUSTO DE PRODUÇÃO DE GIRASSOL SAFRINHA PARA O MUNICÍPIO DE

    NOVA XAVANTINA, MT ........................................................................................................... 54

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    nx.unemat.br/sc/anais/ Caderno de Publicações, v.4, n.1, p.6, 2016

    DEPENDÊNCIA ESPACIAL DA PRODUTIVIDADE E ESTABELECIMENTO DE

    ESTANDE DE PLANTAS EM ÁREA MANEJADA EM SISTEMA DE INTEGRAÇÃO

    LAVOURA-PECUÁRIA ............................................................................................................. 60

    AGRICULTURA DE PRECISÃO: A DEPENDÊNCIA ESPACIAL DE ATRIBUTOS

    FÍSICOS DO SOLO ................................................................................................................... 66

    DEPENDÊNCIA ESPACIAL E ATRIBUTOS QUÍMICOS DO SOLO ............................. 67

    DESEMPENHO DE DIFERENTES CULTIVARES DE ALFACE EM SISTEMA

    HIDROPÔNICO FLOATING, NO MUNICÍPIO DE NOVA XAVANTINA-MT ................ 68

    DESEMPENHO DO MILHETO SOB DIFERENTES DOSES DE ADUBO

    NITROGENADO ......................................................................................................................... 69

    DETECÇÃO DE PATÓGENOS E MICOTOXINAS EM GRÃOS DE MILHO ............... 70

    DOSES CRESCENTES DE NITROGÊNIO E DIFERENTES SUBSTRATOS EM

    MUDAS DE MARACUJAZEIRO AMARELO ........................................................................ 76

    DOSES CRESCENTES DE NITROGÊNIO EM MUDAS DE CAJUZINHO DO

    CERRADO ................................................................................................................................... 82

    DOSES DE NITROGÊNIO NO CRESCIMENTO DE PORTA-ENXERTO DE

    GOIABEIRA PALUMA AMARELA .......................................................................................... 88

    EFEITO DE DOSES DE NICOSSULFURON NA SUPRESSÃO DO CRESCIMENTO

    DE FORRAGEIRAS ................................................................................................................... 95

    EFEITO DO PARCELAMENTO DA ADUBAÇÃO DE FÓSFORO E POTÁSSIO NO

    PLANTIO EM SUCESSÃO NAS CULTURAS DE SOJA E MILHO ................................ 96

    ELONGAÇÃO DE GRÃOS DE ARROZ AROMÁTICO DO GRUPO BASMATI .......... 97

    ESPECTRO DE GOTAS DE PONTAS FABRICADAS EM CERÂMICAS

    PRODUZIDAS EM DIFERENTES PRESSÕES ................................................................ 103

    ESTIMATIVA DA PRODUTIVIDADE AGRÍCOLA COM BASE EM DADOS EVI DO

    MODIS EM MUNICÍPIOS DO VALE DO ARAGUAIA – MT ........................................... 109

    EXTENSÃO RURAL AGROECOLÓGICA EM ASSENTAMENTOS RURAIS DO

    MUNICÍPIO DE NOVA XAVANTINA – MT ......................................................................... 110

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    INFLUÊNCIA DA CALAGEM NO FÓSFORO REMANESCENTE EM SOLOS DO

    VALE DO ARAGUAIA - MT.................................................................................................... 111

    INFLUÊNCIA DE DIFERENTES DOSES DE POTÁSSIO NO DESENVOLVIMENTO

    DE MUDAS DE TOMATE MARMANDE ............................................................................. 112

    INFLUÊNCIA DO MODO DE APLICAÇÃO DE FERTILIZANTE FOSFATADO NA

    PRODUÇÃO DE SOJA (GLYCINE MAX) EM SISTEMA DE PLANTIO DIRETO E

    CONVENCIONAL NO CERRADO ....................................................................................... 113

    MODELAGEM EMPÍRICA DA ADSORÇÃO DE FÓSFORO EM LATOSSOLOS DO

    ESTADO DE MATO GROSSO ............................................................................................. 119

    O SIGNIFICADO DA TERRA PARA OS AGRICULTORES FAMILIARES DO

    ASSENTAMENTO PÉ DA SERRA, NOVA XAVANTINA – MT ..................................... 120

    PADRÃO MÉDIO DE DISTRIBUIÇÃO VOLUMÉTRICA DE PONTAS FABRICADAS

    EM CERAMICAS EM DIFERENTES CONDIÇÕES DE PULVERIZAÇÃO ................ 121

    PERFIL DE DISTRIBUIÇÃO VOLUMÉTRICA DA PONTA DE PULVERIZAÇÃO

    TT110015 ................................................................................................................................... 128

    PRODUÇÃO DE BIOMASSA E COBERTURA DO SOLO POR MILHETO,

    BRAQUIÁRIA E CROTALARIA NA 2ª SAFRA EM QUERÊNCIA – MT ...................... 134

    PRODUÇÃO DE HÍBRIDOS DE MARACUJAZEIRO-AZEDO EM NOVA XAVATINA -

    MT ................................................................................................................................................ 140

    PROJETO E CONSTRUÇÃO DE TUNÉL DE VENTO PARA AVALIAÇÃO DE

    DERIVA DE GOTAS DE PULVERIZAÇÃO AGRÍCOLA ................................................. 141

    QUALIDADE E PRODUTIVIDADE DE ALFACE SOB HIDROPONIA COM

    DIFERENTES DOSAGENS DE SOLUÇÕES NUTRITIVAS, EM RIBEIRÃO

    CASCALHEIRA – MT .............................................................................................................. 146

    QUANTIFICAÇÃO DA MATÉRIA ORGÂNICA DO SOLO PELO MÉTODO DE

    INCINERAÇÃO EM MUFLA EM SOLOS DO ESTADO DE MATO GROSSO .......... 153

    TERRITÓRIO PONTAL DO ARAGUAIA: ESTRATÉGIAS DE IMPLEMENTAÇÃO DO

    PLANO TERRITORIAL DE DESENVOLVIMENTO RURAL SUSTENTÁVEL ........... 155

    TESTE DE SOBREVIVÊNCIA Á CAMPO DE MUDAS DE TOMATE PRODUZIDAS

    COM DIFERENTES DOSES DE POTÁSSIO.................................................................... 156

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    nx.unemat.br/sc/anais/ Caderno de Publicações, v.4, n.1, p.8, 2016

    DESENVOLVIMENTO DE MUDAS DE PIMENTÃO SOB DOSES DE SILICATO DE

    SÓDIO ......................................................................................................................................... 157

    A IMPORTÂNCIA DE AULAS PRÁTICAS, EM LABORATÓRIO PARA ENSINO

    BÁSICO ...................................................................................................................................... 158

    A MÁGICA COMPACTAÇÃO DO DNA: O CROMOSSOMO ........................................ 159

    ABUNDÂNCIA E DISTRIBUIÇÃO DE PEIXES NO CÓRREGO SANTO ANTÔNIO –

    NOVA XAVANTINA, MT ......................................................................................................... 160

    ALIMENTAÇÃO ARTIFICIAL: UMA EXPERIÊNCIA COM CACHORRO-DO-MATO

    (MAMMALIA: CANIDAE: CERDOCYON THOUS) ........................................................... 161

    ANÁLISE COMPARATIVA DE EPHEMEROPTERA IMATUROS EM CÓRREGOS

    DO CERRADO NO LESTE MATOGROSSENSE ............................................................ 162

    APRESENTAÇÃO MORFOLÓGICA E FISIOLÓGICA DE PARAMECIUM E AMEBA

    POR MEIO DE UM BOX DIDÁTICO .................................................................................... 163

    ASPECTOS ECOLÓGICOS DA BRIOFLORA EM ÁREA URBANIZADA DO

    PARQUE DO BACABA NOVA XAVANTINA, MT ............................................................. 164

    AUXÍLIO EM LEITURA ........................................................................................................... 170

    CARACTERISTICA DA CLASSE GASTROPODA........................................................... 171

    CARACTERIZAÇÃO HISTOMORFOLÓGICA DE ANNONA SQUAMOSA L. ........... 172

    CARAMUJO AFRICANO: ASPECTOS REPRODUTIVOS E CONTROLE

    POPULACIONAL ...................................................................................................................... 173

    CONHECER QUAIS TIPOS DE NUTRIENTES ESTÃO PRESENTES NUMA

    ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL ................................................................................................. 174

    CONTRIBUIÇÃO DO PIBID NO DESEMPENHO DOS ALUNOS DA ESCOLA JOÃO

    NEPOMUCENO DE MEDEIROS MALLET, NOVA XAVANTINA - MT ....................... 175

    DALTONISMO E ANEMIA FALCIFORME: MUTAÇÕES GÊNICAS............................ 176

    DENGUE, ZIKA E CHINKUNGUNYA: EDUCAÇÃO E SAÚDE NA ESCOLA ........... 177

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    DIFICULDADES NA APRENDIZAGEM DO ENSINO EM UMA ESCOLA ESTADUAL

    NO MUNICÍPIO DE NOVA XAVANTINA-MT .................................................................... 178

    DISTRIBUIÇÃO E OCORRÊNCIA DE CURIMATELLA DORSALIS EIGENMANN &

    EIGENMANN, 1889 (CHARACIFORMES, CURIMATIDAE) NO ESTADO DE MATO

    GROSSO, TOMBADO EM COLEÇÕES CIENTÍFICAS DISPONÍVEIS NA INTERNET

    ...................................................................................................................................................... 179

    DISTRIBUIÇÃO E OCORRÊNCIA DE PEIXES DA ESPÉCIE ERYTHRINUS

    ERYTHRINUS NO ESTADO DE MATO GROSSO, TOMBADOS EM COLEÇÕES

    CIENTÍFICAS DISPONÍVEIS NA INTERNET ................................................................... 180

    DISTRIBUIÇÃO E OCORRÊNCIA DE PEIXES DA ESPÉCIE HOPLIAS AIMARA NO

    ESTADO DE MATO GROSSO TOMBADOS EM COLEÇÕES CIENTÍFICAS

    DISPONÍVEIS NA INTERNET .............................................................................................. 181

    EDUCAÇÃO AMBIENTAL: RECICLAGEM E SUSTENTABILIDADE ......................... 182

    ESTRUTURA CORPORAL DAS ESPONJAS ................................................................... 183

    ESTRUTURA DO DNA VISTA NA FORMA TRIDIMENSIONAL .................................. 184

    ESTUDO EPIDEMIOLÓGICO DA DENGUE, ZIKA VÍRUS E CHIKUNGUNYA NO

    MUNÍCIPIO DE NOVA XAVANTINA, MATO GROSSO ................................................. 185

    EXCLUSÃO SOCIAL NO AMBIENTE ESCOLAR ............................................................ 192

    FATORES CONTRIBUINTES DAS DIFICULDADES DE APRENDIZAGEM DA EJA:

    UM ESTUDO DE CASO DO MUNICÍPIO DE NOVO SÃO JOAQUIM – MT ............. 193

    HÁBITOS DE HIGIENE E SAÚDE NO AMBIENTE ESCOLAR .................................... 199

    IMPORTÂNCIA DA GINCANA NA ESCOLA ..................................................................... 200

    IMPORTÂNCIA DE PALESTRAS NAS ESCOLAS .......................................................... 201

    IMPORTÂNCIA E CARACTERIZAÇÃO DOS AMINOÁCIDOS..................................... 202

    INSULINA RECOMBINANTE PARA O TRATAMENTO DA DIABETES ..................... 203

    MODELO DIDÁTICO PARA DIFERENCIAR A PRESSÃO DA ÁGUA NOS VASOS

    DO XILEMA E FLOEMA ......................................................................................................... 204

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    MONITORAMENTO DA VEGETAÇÃO EM UMA ÁREA EM RECUPERAÇÃO NAS

    MARGENS DO RIO DAS MORTES, NOVA XAVANTINA, MT ..................................... 205

    MORFOLOGIA DOS CNIDÁRIOS ....................................................................................... 206

    MORFOLOGIA, ANATOMIA E REPRODUÇÃO DA TAENIA SAGINATUS E TAENIA

    SOLIUM (PLATYHELMINTHES:TAENIIDAE) ................................................................... 207

    O ENSINO DE BRIÓFITAS E PTERIDÓFITAS NAS ESCOLAS: UMA SUGESTÃO

    METODOLÓGICA PARA O APERFEIÇOAMENTO DO PROCESSO DE ENSINO E

    APRENDIZAGEM ..................................................................................................................... 208

    OCORRÊNCIA DE INVERTEBRADOS EM DIFERENTES MÉTODOS DE COLETA

    ...................................................................................................................................................... 209

    PALESTRAS EDUCACIONAIS ............................................................................................. 215

    PERCEPÇÃO DOS ALUNOS SOBRE A EXTINÇÃO DE SERES VIVOS: UMA

    INVESTIGAÇÃO COM ALUNOS DO ENSINO MÉDIO .................................................. 216

    PROJETO SALA LIMPA E ORGANIZADA: TURMA PREMIADA ................................ 217

    REAPROVEITAR NO CONTEXTO ESCOLAR: CONFECÇÃO DE CARTEIRAS

    PARA O DIA DAS MÃES ....................................................................................................... 222

    REFORÇO ESCOLAR ............................................................................................................ 223

    SAÚDE NA ESCOLA: ORIENTAÇÕES PARA A PREVENÇÃO DE DOENÇAS...... 224

    SENSIBILIZAÇÃO PARA A POLUIÇÃO DAS ÁGUAS DO CÓRREGO ESTILAC... 225

    SENSIBILIZAÇÃO PARA UMA ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL ...................................... 226

    TEMPO DE CONSUMO DE MUSCULATURA POR COLEÓPTEROS NO PREPARO

    DE MATERIAL OSTEOLÓGICO .......................................................................................... 231

    A CONSTRUÇÃO DO CONHECIMENTO: UMA ANÁLISE REFLEXIVA A PARTIR

    DAS TEORIAS DE VYGOTSKY E PIAGET ....................................................................... 232

    A HOSPITALIDADE EM MEIOS DE HOSPEDAGEM LGBT FRIENDLY ................... 233

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    nx.unemat.br/sc/anais/ Caderno de Publicações, v.4, n.1, p.11, 2016

    A MOTIVAÇÃO DISCENTE NO ENSINO FUNDAMENTAL: UMA ANÁLISE A

    PARTIR DE PAIS E PROFESSORES ................................................................................ 234

    A RUA QUE EU IMAGINO ..................................................................................................... 235

    AGÊNCIAS DE VIAGEM NA REGIÃO TURÍSTICA DO PORTAL DO ARAGUAIA, MT

    ...................................................................................................................................................... 236

    ANÁLISE DA EDUCAÇÃO INCLUSIVA, ESPECIAL E POLÍTICAS DE INCLUSÃO:

    CRESCIMENTO E DESENVOLVIMENTO DAS PESQUISAS NO BRASIL .............. 237

    ANÁLISE DO IMPACTO DA REMUNERAÇÃO DOS CAPITAIS PRÓPRIO E DE

    TERCEIROS NA ESTRUTURA DE CAPITAL DAS COMPANHIAS ABERTAS DA

    CONSTRUÇÃO CIVIL ............................................................................................................. 243

    APROVEITAMENTO E O REAPROVEITAMENTO DOS FRUTOS DO CERRADO:

    ...................................................................................................................................................... 249

    UM ENFOQUE PARA O CAJU (ANACARDIUM OCCIDENTALE) .............................. 249

    AS PRÁTICAS SUSTENTAV EIS ENTRE OS XAVANTE: MEIO-AMBIENTE E

    TURISMO CULTURAL ............................................................................................................ 250

    DIRETRIZES PARA EXPANSÃO E ORDENAÇÃO DO CAMPUS UNIVERSITÁRIO

    DE NOVA XAVANTINA .......................................................................................................... 251

    ELABORAÇÃO DE JOGOS LÚDICOS PARA APLICAÇÃO NO ENSINO MÉDIO DA

    ESCOLA ESTADUAL JUSCELINO KUBITSCHEK DE OLIVEIRA EM NOVA

    XAVANTINA - MT ..................................................................................................................... 252

    ESTRUTURA DE CAPITAL E DESEMPENHO: EVIDÊNCIA DAS COMPANHIAS

    ABERTAS DA CONSTRUÇÃO CIVIL LISTADAS NA BM&FBOVESPA .................... 253

    EVENTOS DESPORTIVOS COMO AGENTES DE INTEGRAÇÃO E DIVULGAÇÃO

    DE DESTINOS TURÍSTICOS ............................................................................................... 259

    HOSPITALIDADE EM HOSPITAIS: UMA NECESSIDADE HUMANA EXPRESSA EM

    TENDÊNCIAS DE MERCADO .............................................................................................. 260

    INFLUÊNCIAS POSITIVAS NA ADEQUAÇÃO DAS VIAS DO BAIRRO DEUS É

    AMOR DE NOVA XAVANTINA – MT .................................................................................. 261

    O DESAFIO DA ACESSIBILIDADE NO TURISMO ......................................................... 262

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    nx.unemat.br/sc/anais/ Caderno de Publicações, v.4, n.1, p.12, 2016

    OS PRINCÍPIOS NORTEADORES DA EDUCAÇÃO BRASILEIRA: UMA

    INVESTIGAÇÃO A PARTIR DA LDB\96 ............................................................................ 263

    OS RECURSOS TECNOLÓGICOS NO CONTEXTO DA EDUCAÇÃO E SUA

    IMPORTÂNCIA NO PROCESSO DE ENSINO - APRENDIZAGEM ............................ 264

    POSSIBILIDADES E DIFICULDADES PARA ADOÇÃO DE PRÁTICAS

    SUSTENTÁVEIS NOS EVENTOS DE NOVA XAVANTINA-MT ................................... 265

    PRAÇA VIVA, CIMEMA LIVRE ............................................................................................. 266

    PRÁTICA INTERDISCIPLINAR NO CURSO DE TURISMO NA UNIVERSIDADE DO

    ESTADO DE MATO GROSSO ............................................................................................. 267

    PRÁTICAS ALIMENTARES DO POVO XAVANTE: UM ESTUDO SOBRE SUAS

    POTENCIALIDADES PARA USO ETNOTURÍSTICO ..................................................... 268

    PRODUTOS, ATRATIVOS TURÍSTICOS E SUAS DIFERENÇASPRÁTICAS ......... 269

    ROMARIA NOSSA SENHORA DAS GRAÇAS DE NOVA XAVANTINA – MT:

    APONTAMENTOS SOBRE O PERFIL DOS ROMEIROS ............................................. 270

    ROTEIRO CAMINHO DE HISTÓRIA E FÉ: UM ENCONTRO DE ESPIRITUALIDADE

    EM NOVA XAVANTINA – MT ............................................................................................... 271

    TURISMO E ESPAÇO NA REGIÃO ENCONTRO DAS ÁGUAS .................................. 276

    UMA ANÁLISE COMPARATIVA ENTRE DOIS LOCAIS TURISTICOS: PRAIA DO

    SOL E PRAIA DA PIPA .......................................................................................................... 277

    UTENSÍLIOS TRADICIONAIS E SEU VALOR PARA AS PRODUÇÕES

    GASTRONÔMICAS TÍPICAS ................................................................................................ 278

    VALORIZAÇÃO DA FLORA DO CERRADO ..................................................................... 279

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    nx.unemat.br/sc/anais/ Caderno de Publicações, v.4, n.1, p.13, 2016

    ADSORÇÃO DE FÓSFORO EM LATOSSOLOS DO ESTADO DE MATO GROSSO

    RELACIONADA COM SUAS PROPRIEDADES

    Julio Cezar Xavier Nabeiro1; Neuzilene das Graças Rossi1, Nadjarriny Winck

    Lúcio1, Waguine Barbosa Gomes1, Cesar Crispim Vilar2, Silvio Yoshiharu

    Ushiwata2

    1Graduados em Agronomia, 1Universidade do Estado de Mato Grosso – UNEMAT, 2Eng. Agrônomo,

    Dr. Agronomia, 2Universidade do Estado de Mato Grosso – UNEMAT. [email protected]

    ÁREA DO CONHECIMENTO: Ciências Agrárias

    Palavras-chave: Adsorção de P; Granulometria; pH.

    Introdução

    O Brasil apresenta um grande potencial agrícola, com sua economia baseada no

    agronegócio. A região Centro-Oeste se destaca, com áreas planas, predominância

    de um clima tropical quente com veranicos acentuados, solos profundos, bem

    drenados, de baixa fertilidade natural, porém com características físicas favoráveis

    (EMBRAPA, 2002).

    O estado de Mato Grosso se destaca por apresentar longas extensões de áreas

    cultivadas, correspondendo por 24,1% da produção nacional de cereais,

    leguminosas e oleaginosas do país (IBGE, 2016), sendo recoberto principalmente

    por Latossolos. Essa classe engloba solos altamente intemperizados e ácidos,

    possuindo alta concentração de óxi-hidróxidos de Fe e Al na fração argila (VILAR,

    2013), com alta capacidade de adsorção de fósforo (P). Essa alta retenção de P é

    devido aos minerais da fração argila, sendo os mais abundantes a caulinita, a

    gibbsita, a hematita, a goethita e a maghemita (VILAR et al., 2010). Goethita e

    hematita são os óxi-hidróxidos encontrados em maior quantidade em solos tropicais

    e subtropicais (CAMARGO et al.,2008).

    A fixação de P pelos Latossolos está altamente relacionado com a sua

    granulometria, principalmente a argila por possuir maior área superficial específica

    (CESSA et al., 2009). Ao salientar os mecanismos dos solos que influenciam na

    sorção deste macronutriente é citado que o potencial hidrogeniônico (pH) no solo,

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    nx.unemat.br/sc/anais/ Caderno de Publicações, v.4, n.1, p.14, 2016

    que possui relação direta com essa dinâmica de P (SOUZA., 2006) . Em que o

    aumento do pH induz ao aumento das cargas negativas, assim diminuído a

    influência dos sítios adsortivos (NOVAIS & SMYTH., 1999) Outro fator é a

    concentração de íons, chamada de força iônica que pode afetar a adsorção de P

    (BROGGI et al., 2011). Ainda segundo Alvarez V. et al. (2000), outro atributo que

    pode medir a atividade sortiva dos solos é o P remanescente (P-rem), utilizado para

    correlações com a granulometria do solo e avaliação da adsorção em várias faixas

    de pH.

    Desta forma, o objetivo desse trabalho foi avaliar a influência do pH, da força iônica

    da solução e da granulometria na capacidade de adsorção de P em Latossolos do

    Estado de Mato Grosso.

    Material e Métodos

    Foram utilizadas 12 amostras do horizonte A e B provenientes de diferentes

    municípios do Estado de Mato Grosso (Figura 1), sendo todos solos da classe dos

    Latossolos. As amostras foram caracterizadas no Laboratório de Solos da UNEMAT

    – campus Nova Xavantina, MT. A terra fina seca ao ar (TFSA) foi obtida após

    secagem dos solos ao ar e peneiramento em peneira com malha de 2 mm.

    Figura 1. Representação esquemática da distribuição espacial dos solos

    amostrados.

    Para a determinação da granulometria foi utilizado o método da pipeta (Embrapa,

    1997), que constitui na dispersão das partículas do solo com NaOH com agitação

    mecânica por 12h, peneiramento da fração areia e determinação da fração argila

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    nx.unemat.br/sc/anais/ Caderno de Publicações, v.4, n.1, p.15, 2016

    com a retirada de uma alíquota depois do tempo de sedimentação da fração silte,

    conforme a Lei de Stokes.

    O P-rem foi determinado pesando os solos em balança analítica com massas que

    variaram de 0,9500 a 1,0500 g e com 10 mL de uma solução de KCl 0,01 mol L-1

    contendo 60 mg L-1 de P, na forma de KH2PO4, que foi agitada por 4 h e deixada em

    repouso por 20 h, depois a solução foi centrifugada, sendo determinada a

    concentração do elemento na solução sobrenadante, pelo método colorimétrico.

    Para determinar o o P adsorvido variando o pH (envelope de adsorção), foi utilizado

    a mesma metodologia, foi determinada em cerca de 1 g, em balança analítica com

    precisão de quatro dígitos após a virgula, valores da pesagem das massas das

    amostras poderiam variar de 0,9500 a 1,0500 g de solo e 10 mL de uma solução de

    KCl 0,01 ou 0,1 mol L-1, contendo as mesma quantidades de KH2PO4 citado a cima.

    Em uma série de 16 tubos foram adicionados 0,01, 0,03, 0,04, 0,05, 0,1, 0,3, 0,4 e

    0,5 mL de solução HCl 1 mol L-1 ou de NaOH 1 mol L-1, para obter valores de pH

    variando de 2 a 12. Os tubos foram agitados por 4 h e após repouso de 20 h, foram

    centrifugados. O P na solução sobrenadante foi determinado pelo método

    colorimétrico e na mesma solução foi realizada a leitura dos valores de pH.

    Resultados e Discussão

    Para as amostras do horizonte A e B em conjunto a granulometria influenciou a

    adsorção de P, as amostras com maiores teores de argila resultaram em menores

    valores de P-rem. Devido às argilas apresentarem complexos de superfície, em

    condições de meio ácido a suavemente ácido, os óxidos de Fe e Al apresentam

    afinidade com cargas positivas, sendo assim capazes de reter em sua superfície

    vários tipos de ânions, como os fosfatos (VALLADARES et al., 2003). Assim quanto

    maior o teor da fração argila com estes minerais presentes, proporcionalmente maior

    adsorção de P (CESSA et al., 2009).

    No trabalho, o teor de argila correlacionou-se negativamente com o P-rem (R2 = -

    0,57; p < 0,05), mas o coeficiente de determinação foi maior para a fração areia (R2

    = 0,78; p < 0,05). Esse resultado indica que o teor de areia pode ser melhor

    parâmetro para a estimativa do P-rem do que o teor de argila. Isso pode ter ocorrido

    pela maior precisão na determinação da fração areia, por peneiramento direto. As

    partículas podem permanecer agregadas durante o processo de dispersão, se

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    nx.unemat.br/sc/anais/ Caderno de Publicações, v.4, n.1, p.16, 2016

    floculando e sendo contabilizada como silte, pela ação de agentes cimentantes entre

    as mesma, e a fração silte em solos óxidos (VITORINO et al., 2003). A correlação

    dos teores de argila e silte somados com o P-rem foi negativa (R2 = - 0,78; p < 0,05)

    e com coeficiente de determinação maior do que quando utilizada somente a fração

    argila (Figura 2).

    Figura 2. Correlação do fósforo remanescente com a granulometria dos solos

    amostrados.

    A adsorção de fósforo variou com a alteração dos valores de pH, sendo que os

    valores máximos de adsorção foram encontrados para os menores valores de pH,

    para as duas forças iônicas (0,01 e 0,1 mol L-1).

    Na força iônica de 0,01 mol L-1 a adsorção de fósforo foi máxima até pH cerca de 6,9

    (Figura 3 A), decrescendo em valores de pH superiores a esse. Por outro lado, o

    aumento da força iônica para 0,1 mol L-1 resultou em adsorção máxima de P até pH

    cerca de 7,3 (Figura 3 B). O decréscimo na adsorção em valores de pH superiores a

    7,0 aconteceu para as duas forças iônicas e nos dois Horizontes, porém, essa

    redução foi menor para a menor força iônica. Isso aconteceu pela formação de

    complexos de superfície de esfera interna entre o fósforo e a superfície de minerais

    presentes nos solos.

    A maior força iônica possibilita uma redução da repulsão eletrostática existente entre

    as moléculas de fosfato e as cargas negativas da argila, aumentando a proximidade

    do fosfato com sítios adsortivos.

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    nx.unemat.br/sc/anais/ Caderno de Publicações, v.4, n.1, p.17, 2016

    Figura 3. (A) Relação da quantidade de fósforo adsorvida relativa (%), variando o

    pH, determinado em força iônica de 0,01 mol L-1 KCl. (B) Força iônica de 0,1 mol L-1

    KCl.

    Conclusão

    Os resultados do presente trabalho permitem concluir que os teores de areia e os

    teores de argila somados aos de silte são melhores parâmetros na estimativa do P-

    rem do que os teores de argila para os Latossolos do Estado de Mato Grosso, e que

    para os solos agrícolas com pH inferior a 7,0, a influência do pH na adsorção de P

    em Latossolos do Estado é pequena.

    Referências

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    Informativo da Sociedade Brasileira de Ciência do Solo, v. 25, p. 27-32, 2000.

    BROGGI, F. et al. Fator Capacidade de Fósforo em Solos de Pernambuco

    Mineralogicamente Diferentes e Influencia do pH na Capacidade Máxima de

    Adsorção. Ciência e Agrotecnologia, Lavras, v. 35, n. 1, p. 77-83, 2011.

    CAMARGO, L. A. et al. Variabilidade Espacial de Atributos Mineralógicos de um

    Latossolo Sob Diferentes Formas do Relevo. Revista Brasileira de Ciência do

    Solo, v. 32, p 2269-2277, 2008.

    B A

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    nx.unemat.br/sc/anais/ Caderno de Publicações, v.4, n.1, p.18, 2016

    CESSA, R. M. A. et al. Área Superficial Específica, Porosidade da Fração Argila e

    Adsorção de Fósforo em dois Latossolos Vermelhos. Revista Brasileira de Ciência

    do Solo, v. 33, p. 1153-1162, 2009.

    EMPRESA BRASILEIRA DE PESQUISA AGROPECUÁRIA - EMBRAPA. Centro

    Nacional de Pesquisa Agropecuária. Manual de métodos de análises de solo.

    2.ed. Rio de Janeiro, p.212,1997.

    EMPRESA BRASILEIRA DE PESQUISA AGROPECUÁRIA – EMBRAPA. Centro

    Nacional de Pesquisa Agropecuária. Uso Agrícola dos Solos Brasileiros. 1.ed.

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    IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Estatística da Produção

    Agrícola. 2016.

    NOVAIS, R.F. & SMYTH, T.J. Fósforo em solo e planta em condições tropicais.

    Viçosa, MG, Universidade Federal de Viçosa, 1999. 399p.

    SOUZA, R. F. et al. Calagem e adubação orgânica: influência na adsorção de

    fósforo em solos. Revista Brasileira de Ciência do Solo, v. 30, p.975-983, 2006.

    VALLADARES, G. S. et al. Adsorção de Fósforo em solos de Argila de Atividade

    Baixa. Bragantia, Campinas, v.62, n.1, p.111-118, 2003.

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    Digital, v. 8, n. 2, 2013.

    VILAR, C. C. et al. Capacidade máxima de adsorção de fósforo relacionada a formas

    de ferro e alumínio em solos subtropicais. Revista Brasileira de Ciência do Solo, v.

    34, p.1059-1068, 2010.

    VITORINO, A. C. T. et al. Mineralogia, Química e Estabilidade de Agregados do

    Tamanho de Silte de Solos da Região Sudeste do Brasil. Pesquisa Agropecuária

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    nx.unemat.br/sc/anais/ Caderno de Publicações, v.4, n.1, p.19, 2016

    ANÁLISE DE CRESCIMENTO DE CAJU SUBMETIDO À ADUBAÇÃO

    NITROGENADA

    Valéria Lima da Silva1; Weslian Vilanova da Silva2; Eliane Bento da Silva2;

    Alessandra Conceição de Oliveira3 1Eng. Agrônoma autônoma, Nova Xavantina, MT;

    2Graduanda do curso de Agronomia pela

    Universidade do Estado de Mato Grosso (UNEMAT), Campus Universitário Nova Xavantina, MT.

    elianeagrounemat@gmailcom, 3Professora Doutora do curso de Agronomia pela Universidade do

    Estado de Mato Grosso (UNEMAT), Campus Universitário de Nova Xavantina.

    ÁREA DO CONHECIMENTO: Ciências Agrárias

    O cajueiro (Anacardium occidentale L.), possui um valor socioeconômico significante

    dentro das frutas produzidas no Brasil. A produção de polpa e amêndoas da

    castanha de caju destina-se, tradicionalmente, ao mercado externo. E dentro das

    necessidades de nutrientes o nitrogênio é, em geral, o elemento que as plantas

    necessitam em maior quantidade, no entanto o excesso do mesmo pode prejudicar a

    cultura. Neste contexto o objetivo deste trabalho foi avaliar do desenvolvimento de

    mudas em diferentes doses de nitrogênio. O experimento foi realizado em viveiro

    telado na Universidade do Estado de Mato Grosso (UNEMAT), no campus de Nova

    Xavantina-MT. O delineamento do experimento foi blocos casualizados com 5 doses

    de N (0, 150, 300, 450, 600 mg dm-³) com uma espécie de cajueiro comercial

    totalizando cinco tratamentos em recipientes contendo solo/esterco bovino na

    proporção (2:1). A adubação foi realizada a cada 15 dias durante 90 dias sendo 20

    ml de solução de nitrogênio (ureia) conforme o tratamento por saquinho. Os fatores

    avaliados foram: altura da parte aérea, número de folhas, diâmetro do caule. A

    avaliação estatística do experimento foi realizada como o uso do programa

    computacional SISVAR 5.1 - Sistema para Análise de Variância, e foram

    comparadas ao teste de regressão 1 % e 5 % de probabilidade. Desta forma conclui-

    se que a adubação nitrogenada é necessário para um bom desenvolvimento de

    mudas de cajueiro.

    .

    Palavras-Chave: Anacardium occidentale; nitrogênio; morfologia.

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    nx.unemat.br/sc/anais/ Caderno de Publicações, v.4, n.1, p.20, 2016

    ANÁLISE DE DIFERENTES TIPOS DE HERBICIDAS COM APLICAÇÃO BASAL

    EM BROTAÇÕES DE CERRADO EM NOVA XAVANTINA-MT, BRASIL

    Franciele Kelly Mendes Soares¹; Diego Alves de Souza¹; Jelvonei Darlan Lira¹;

    Kálita Souza Silva¹; Reginaldo Zago dos Santos²; Orismário Lúcio Rodrigues³

    ¹Graduando em Agronomia, UNEMAT; ²Graduado Engenheiro Agrônomo, UNEMAT; ³Doutor

    Professor do curso de Engenharia Agronômica, Universidade Estadual de Mato Grosso (UNEMAT),

    Campus Universitário de Nova Xavantina, MT. [email protected]

    ÁREA DO CONHECIMENTO: Ciências Agrárias

    Constituindo uma das maiores fronteiras agrícolas, o Cerrado, foi inserido no

    sistema de produção agropecuária nos últimos anos. O presente trabalho teve como

    objetivo analisar e comparar a eficiência de diferentes tipos de herbicidas com

    aplicação basal em brotações de espécies nativas do Cerrado, fazendo o controle

    eficaz de plantas daninhas de difícil controle e que competem com as forrageiras

    cultivadas e naturais.As aplicações dos herbicidas foram realizadas em jato-dirigido

    no caule das plantas daninhas utilizando-se pulverizador pressurizado manualmente

    de 20 litros com lança equipada com bico do tipo cone, usando-se em média 50 ml

    da calda pronta por planta. Os tratamentos utilizados foram: Tratamento 01 (T01): 80

    mlPicloram(8%) + 920ml óleo diesel; Tratamento 02 (T02): 80 ml de Triclopyr (8%) +

    920 óleo diesel; Tratamento 03 (T03): 80 ml dePicloram (8%) + 80ml de Triclopyr

    (8%) + 840ml óleo diesel; Tratamento 04 (T04): somente óleo diesel; Tratamento 05

    (T05): 80 ml de Picloram + 920 ml de água; Tratamento 06 (T06): 80 ml de Triclopyr

    + 920 ml de água. O tratamento T03 se destacou em relação aos demais tratamento

    por sua eficácia em menor tempo. Mas em relação custo-benefício, os tratamentos

    T01 e T02 se destacam pelo menor preço, uma vez que ambos foram eficientes no

    controle total das plantas daninhas. Pode se concluir que o óleo diesel como veículo

    é muito eficiente, mas quando usado puro para controle de plantas daninhas perde

    sua eficiência. Uma hipótese é que o óleo diesel eleva a eficiência dos herbicidas

    utilizados devido sua aderência ao caule das plantas, enquanto que o mesmo

    veneno aplicado com apenas água não apresentou significância.

    Palavras-Chave: Picloram; Óleo diesel; Plantas daninhas.

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    nx.unemat.br/sc/anais/ Caderno de Publicações, v.4, n.1, p.21, 2016

    ATRIBUTOS MORFOLÓGICOS E TEXTURAL DE UM PERFIL DE SOLO À

    MARGEM DO RIO PARAGUAI (BAÍA DO SADAO) CÁCERES - MATO GROSSO

    Geilson Xavier Rocha¹; Paula Viana Barros Fonseca1; Marisa Regina Köhler¹; Maria Aparecida Pereira Pierangeli²; Célia Alves de Souza²

    1Discente do Programa de Pós Graduação stricto senso em Ciências Ambientais, Universidade do

    Estado de Mato Grosso, UNEMAT/Campus de Cáceres-MT. 2Professora do Programa de Pós

    Graduação stricto senso em Ciências Ambientais da Universidade do Estado de Mato Grosso-

    UNEMAT/Campus de Cáceres-MT. E-mail: [email protected]

    ÁREA DO CONHECIMENTO: Ciências Agrárias

    Palavras-chave: Pedologia; Granulometria; Rio Paraguai.

    Introdução

    O rio Paraguai nasce em território brasileiro e sua bacia hidrográfica abrange uma

    área de 1.095.000 km², sendo 33% no Brasil (363.446 km²) e o restante na

    Argentina, Bolívia e Paraguai (BRASIL, 2015), sendo essa bacia uma das maiores

    extensões úmidas contínuas do planeta.

    Localizada no interior da bacia do rio Paraguai, ao entorno do município de Cáceres-

    MT, a “Baía do Sadao” vem sofrendo impactos ambientais negativos em

    consequência de ações antrópicas. O agravante é que tais ações são feitas sem um

    conhecimento adequado e sem planejamento que possa minimizar as alterações no

    solo e seus efeitos sobre o rio (JUNK & CUNHA, 2005; SILVA et al., 2008).

    Em decorrência das intensas modificações na paisagem e ampliação de áreas

    degradadas nesta bacia, torna-se necessário um eficiente entendimento e

    monitoramento dos impactos sobre o ecossistema natural, de modo a contribuir para

    a busca do uso sustentável e conservação ambiental. Dessa forma, este estudo

    analisou a morfologia e composição granulométrica do perfil de um solo na margem

    esquerda do rio Paraguai, com vistas a indicar as possibilidades de uso e restrições

    atual e futura do solo em decorrência da fragilidade ou não de seus atributos.

    Material e Métodos

    O estudo foi realizado em um trecho do rio Paraguai, no município de Cáceres, o qual

    integra a mesorregião Centro-Sul mato-grossense, microrregião do Alto Pantanal, bacia do

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    nx.unemat.br/sc/anais/ Caderno de Publicações, v.4, n.1, p.22, 2016

    Alto Paraguai, Pantanal mato-grossense. A área de estudo conhecida popularmente como

    “Baía do Sadao”, situada na margem esquerda do rio, coordenadas geográficas (16° 06’

    30.9” S e 57°42’ 57.8” W).

    Realizou-se a descrição morfológica do perfil do solo da área de acordo com os

    procedimentos preconizados por Santos et al. (2005), sendo a caracterização da cor

    de cada horizonte do solo determinada através do “Sistema Munsell de Cores”,

    preconizado pelo Sistema Brasileiro de Classificação de Solos - SiBCS (EMBRAPA,

    2013). No Laboratório de Pesquisa e Estudos em Geomorfologia Fluvial

    (LAPEGEOF) da Universidade do Estado de Mato Grosso (UNEMAT), campus de

    Cáceres, realizou-se a análise granulométrica dos perfis do solo, sendo adotado os

    procedimentos de análise pelo método da pipeta (EMBRAPA, 1997).

    Resultados e Discussão

    O perfil do solo estudado apresentou altura de 1,90 m, com divisão de sete

    horizontes (Tabela 1).

    A coloração do solo apresentou variações nos horizontes, entre a cor marrom

    avermelhado; marrom avermelhado escuro; marrom escuro avermelhado e cinza

    suave, com presença de mosqueado de cor vermelho escuro nos horizontes Cgf e

    Cfg, resultante da ocorrência de plintita (Tabela 1). A cor do solo é influenciada pela

    presença/ausência e estado de oxidação em que se encontram os oxi-hidróxidos de

    ferro e/ou a matéria orgânica; sendo uma das características mais notadas no perfil

    e muito útil para a identificação e delimitação das camadas (LEPSCH, 2002).

    Verificou-se textura arenosa no horizonte H; textura média arenosa no horizonte A; e

    argilosa a muito argilosa nos outros horizontes (Tabela 1). O tipo de estrutura

    predominante no perfil do solo foi de blocos angulares, com exceção do horizonte H,

    que apresentou estrutura granular (Tabela 1). Os materiais que apresentam

    estrutura granular tendem a ter o mínimo de coerência entre os grânulos, e se forem

    pequenos, são de fácil erodibilidade quando submetidos a fluxo de água

    concentrado (RESENDE et al., 2007).

    A consistência do solo determinada pela dureza ou tenacidade, variou de solta e

    macia nos dois primeiros horizontes (H e A), a dura, muito dura e extremamente

    dura nos horizontes subsequentes. Quando úmido, a consistência variou de muito

    friável nos horizontes H, A e AB, a extremamente dura nos horizontes Cfg e Cgf.

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    nx.unemat.br/sc/anais/ Caderno de Publicações, v.4, n.1, p.23, 2016

    Tabela 1. Descrição morfológica do perfil de solo à margem esquerda do rio Paraguai, “Baía do Sadao”, Cáceres-MT.

    Horizonte Espessura Cor Textura Estrutura Consistência

    cm Úmido Seco Úmido Molhado Mosqueado Plasticidade Pegajosidade H 0-5 Marrom

    avermelhado 2,5YR 4/3

    Arenosa (Areia fina)

    Granular Solta Muito Friável Não Plástico Não Pegajosa

    A 5-20 Marrom avermelhado escuro:2,5YR 2.5/3

    Média Arenosa

    Bloco angular Subangular (pequeno)

    Macia Muito Friável Ligeiramente Plástico

    Não Pegajosa

    A-B 20-40 Marrom escuro avermelhado: 5YR 3/3

    Argilosa Blocos duro angulares

    Dura Muito Friável Ligeiramente Plástico

    Não Pegajosa

    BT 40-71 Marrom avermelhado: 5YR 4/

    Argilosa Blocos angulares médios

    Dura Friável Ligeiramente Plástico

    Não Pegajosa

    BTF 71-118 Marrom avermelhado escuro: 5YR ¾

    Muito Argilosa

    Blocos angulares pequeno

    Muito Dura Firme Ligeiramente Plástico

    Ligeiramente Pegajosa

    CFG 118-170 Vermelho avermelhado: 10R 5/2

    Vermelho escuro:7,5R3/8 Preto:7,5Y 2,5/1

    Muito Argilosa

    Blocos angulares grandes

    Extremamente Dura

    Extremamente Firme

    Muito Plástico Pegajosa

    CGF 170-190 Cinza suave: 10R 7/1

    Vermelho escuro:10R 3/6

    Muito Argilosa

    Blocos grandes

    Extremamente Dura

    Extremamente Firme

    Muito Plástico Levemente Pegajosa

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    nx.unemat.br/sc/anais/ Caderno de Publicações, v.4, n.1, p.24, 2016

    Quando molhado a consistência do solo variou de não plástico a muito plástico,

    conforme o perfil foi se aprofundando; e apresentou-se não pegajoso nos horizontes

    H, A, AB e Bt; ligeiramente pegajoso no horizonte Btf; pegajoso no horizonte Cfg; e

    levemente no horizonte Cgf (Tabela 1).

    A consistência do solo condiciona o manejo (preparo e cultivo do solo), resistência à

    penetração das raízes, estrutura (estabilidade dos agregados) e erodibilidade. Solos

    com maior plasticidade, pegajosidade e bem providos de argila apresentam maior

    resistência à erosão, em decorrência de maior força de coesão entre as partículas

    do solo (RESENDE et al., 2007).

    A classe de solo identificada nesse ponto de coleta da área em estudo foi de um

    Argissolo, sendo classificado, conforme o método do SiBCS (EMBRAPA, 2013),

    como Argissolo Bruno Acinzentado (PBAC). A adição (deposição) de maiores

    proporções de materiais siltico-argilosos em relação a areias inconsolidadas,

    resultantes das regiões de topografia mais elevadas (morrarias) que se encontram

    ao entorno dessa região, possibilitou a formação do PBAC nessa área, os quais

    apresentam a translocação de argila pelo seu perfil.

    A análise granulométrica dos horizontes do PBAC apresentou uma ampla variação

    com relação aos teores de areia, silte e argila (Tabela 2).

    No horizonte H pode-se verificar maior concentração de areia (Tabela 2),

    compreendendo assim, de acordo com o triângulo de grupamento textural do SiBCS

    (EMBRAPA-2013), a classe textural média, que apresenta materiais com menos de

    350 g kg-1 de argila e mais de 150 g kg-1 de areia.

    Através dos valores granulométricos expressos na Tabela 2, pode-se verificar a

    presença/acumulação de argila logo abaixo do horizonte H, resultante do processo

    de translocação dessa fração, em suspensão, do horizonte A para o B e assim para

    os demais horizontes transicionais e subsuperficial. De acordo com o SiBCS

    (EMBRAPA, 2013), os horizontes presentes logo abaixo do horizonte H, apresentam

    classe textural argilosa, devido apresentar a composição granulométrica com

    conteúdo de argila entre 350 g kg-1 e 600 g kg-1.

    Tabela 2. Análise granulométrica do perfil de Argissolo Bruno Acinzentado à margem esquerda do rio

    Paraguai, “baía do Sadao”, Cáceres-MT.

    Horizonte Composição Textural

    Areia Silte Argila

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    nx.unemat.br/sc/anais/ Caderno de Publicações, v.4, n.1, p.25, 2016

    Tabela 2 continuação ..... g kg-1

    H 739 56 205

    A 541 59 400

    AB 374 66 560

    Bt 396 69 535

    Btf 462 163 375

    Cfg 373 187 440

    Cgf 376 124 500

    A variação na composição textural, entre os teores de areia e argila nos horizontes

    superficiais, transicionais e subsuperficiais, permite constatar um gradiente textural

    de 1,77 resultante da média de argila do horizonte Bt pela média de argila dos

    horizontes H e A, verificando assim a translocação da argila pelo perfil do solo. Uma

    maior concentração de argila sob os horizontes transicionais e subsuperficial, vem a

    dificultar o crescimento das raízes das plantas e a infiltração de água no solo,

    favorecendo assim a inundação dessa área de planície por um maior período.

    A presença de argila nos horizontes transicionais e subsuperficial propicia uma

    maior força de coesão das partículas ao longo do perfil do solo, aumentando a

    resistência à erosão. Porém, quando diferentes tipos de ações antrópicas são

    realizadas de forma inadequada, pode ocorrer possíveis desmoronamento/

    desprendimento de grandes blocos de solo das margens do rio devido a maior força

    de coesão presente entre as partículas.

    O processo de erosão das margens do rio causa a degradação do solo, o transporte

    de sedimentos proporcionando o assoreamento do leito do rio, trazendo como

    consequência as inundações/enchentes durante as chuvas e o alargamento do rio

    (TEXEIRA & GUIMARÃES, 2012).

    Conclusão

    Os atributos físicos do solo da “Baía do Sadao”, observados através da

    descrição/análise morfológica do perfil de solo, possibilita a identificação da

    ocorrência de um Argissolo Bruno Acinzentado.

    A ampla variação entre os teores de areia e argila nos horizontes superficiais,

    transicionais e subsuperficial, verificado na análise granulométrica e observada pela

    descrição/análise morfológica do perfil do solo, altera o crescimento das raízes das

    plantas e propicia a deficiência de infiltração de água no perfil do solo, entretanto

    http://nx.unemat.br/sc/anais/

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    nx.unemat.br/sc/anais/ Caderno de Publicações, v.4, n.1, p.26, 2016

    possibilita a ocorrência de uma maior força de coesão entre as partículas,

    aumentando a resistência à erosão, porém favorece o desprendimento de grandes

    blocos do perfil do solo quando estão sujeitos a inadequadas ações antrópicas.

    Referência

    BRASIL, 2015. Disponível em: http://www2.ana.gov.br/paginas/portais/bacias/

    paraguai.aspx. Acesso em 20 de maio de 2015.

    EMBRAPA – EMPRESA BRASILEIRA DE PESQUISA AGROPECUÁRIA. Centro

    Nacional de Pesquisa de Solos. Manual de métodos de análises de solo. Rio de

    Janeiro, 1997. 212p.

    EMBRAPA - EMPRESA BRASILEIRA DE PESQUISA AGROPECUÁRIA. Embrapa

    Solos (Rio de Janeiro, RJ). Sistema Brasileiro de Classificação de Solos. 3 ed.-

    Brasília, DF: Embrapa Informação Tecnológica; Brasília: Embrapa, 2013. 353 p.

    JUNK, W. J.; CUNHA, C. N. de. Pantanal: a large South American wetland at a

    crossroads. Ecological Engineering, v. 24, n. 4, p. 391-401, 2005.

    SANTOS, R. D.; LEMOS, R. C.; SANTOS, H. G.; KER, J. C.; ANJOS, L. H. C.

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    rio Paraguai no município de Cáceres (MT). Revista Brasileira de Geociência,

    v.41, n.1, p.76-84, 2011.

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    TEIXEIRA, N.C.; GUIMARÃES, C.D.C. Métodos de contenção e estabilização de

    processos erosivos avançados e voçorocas no Brasil. UFSJ –MG, 28 out. 2012. 14p.

    Disponível em: http://www.iptan.edu.br/publicações/saberes_interdisciplinares/pdf/

    revista10/METODOS_DE_CONTENCAO.pdf. Acesso em 20 mai 2015.

    http://nx.unemat.br/sc/anais/http://www2.ana.gov.br/paginas/portais/http://www.iptan.edu.br/publicações/saberes_interdisciplinares/

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    nx.unemat.br/sc/anais/ Caderno de Publicações, v.4, n.1, p.27, 2016

    AVALIAÇÃO DA RESISTÊNCIA AO GLIFOSATO EM BIÓTIPOS DE Chamaesyce

    hirta POR MEIO DO TESTE DE GERMINAÇÃO DE SEMENTES

    Andy Aires Costa e Silva1; Rodrigo de Góes Esperon Reis2; Flavia Carolina

    Moreira Vilar3; Michelli Fernanda de Oliveira4; Matheus Venâncio Prudente1;

    Priscilla Guimarães Dalla Costta1

    1Eng. Agrônomo;

    2Eng. Agrônomo, D. Sc. Fitotecnia-Agronomia, Universidade do Estado de Mato

    Grosso - UNEMAT; 3Eng. Agrônoma, M. Sc. Agronomia, Doutoranda em Agronomia, Universidade

    Estadual de Maringá, 4Graduanda em Agronomia, UNEMAT. [email protected]

    ÁREA DO CONHECIMENTO: Ciências Agrárias

    Palavras-chave: Erva-de-Santa-Luzia; Herbicida; Manejo da Resistência.

    Introdução

    Após o surgimento e uso em larga escala de cultivares geneticamente modificadas

    tolerantes ao glifosato, as cultivares Roundup Ready (RR), intensificou-se o uso

    deste herbicida em lavouras comerciais no país, havendo casos de até quatro

    aplicações por ano (HALTER; 2009), o que onera bastante os custos de produção.

    O glifosato, por controlar diversas espécies de plantas espontâneas anuais e

    perenes (GALLI; MONTEZUMA, 2005), não deixar resíduos no solo que possam

    causar “carryover”, apresentar controle eficiente de invasoras em estágios de

    crescimento mais avançados, e a facilidade do seu manejo quando se utiliza

    variedades RR, representa uma alternativa eficiente e viável economicamente

    (GAZZIERO et al., 2004). Contudo, o uso indiscriminado desse herbicida tem

    causado a seleção de plantas daninhas resistentes.

    Esse herbicida tem como mecanismo de ação a inibição da enzima 5-enol-piruvil-

    shimato-3-fosfato sintase (EPSPs), na rota de síntese dos aminoácidos aromáticos

    essenciais para o crescimento e sobrevivência das plantas (fenilalanina, tirosina e

    triptofano), precursores de produtos como lignina, alcaloides, flavonoides e ácidos

    benzoicos. A EPSPs apresenta alto índice de conservação, que possibilita ao

    glifosato controlar praticamente todos os tipos de plantas, variando apenas a

    dosagem, tornando-o um herbicida não-seletivo e de amplo espectro (VELINI, 2009).

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    nx.unemat.br/sc/anais/ Caderno de Publicações, v.4, n.1, p.28, 2016

    Dentre as várias espécies, a Chamaesyce hirta, popularmente conhecida como

    Erva-de-Santa-Luzia, é considerada uma infestante em mais de 45 países, tanto na

    formação de viveiros quanto em monocultivos (GROTH; KISSMANN, 1999). É uma

    Euphorbiaceae anual, herbácea, podendo ser prostrada ou semi-ereta, com raiz

    pivotante e com alta produção de sementes, que pode alcançar até 3.000 sementes

    por planta, o que facilita a dispersão e dificulta o controle. Essa espécie tolera solos

    relativamente pobres, e ocorre geralmente em locais onde outra vegetação é

    escassa, condições tropicais e subtropicais com boa umidade no solo são

    adequadas (GROTH; KISSMANN, 1999).

    Dada à importância do controle de plantas infestantes para garantir altos índices de

    produção, e partindo do preceito que a falha deste, pode comprometer

    drasticamente a produtividade dos cultivos agrícolas, o aparecimento de plantas com

    resistência a herbicidas assume grande importância nesse cenário. Isso se dá pelo

    fato de haver limitado, ou quase inexistente número de herbicidas alternativos para o

    controle de biótipos resistentes. Outro fator que deve ser evidenciado é o pequeno

    número de ingredientes ativos registrados para o controle de plantas daninhas, e

    que, para ocorrer o desenvolvimento de novas moléculas é necessário muito tempo

    de pesquisa e elevados investimentos financeiros. Portanto, diagnosticar a

    resistência em uma população de plantas invasoras de forma rápida, eficaz e

    precisa auxilia prevenir a disseminação de indivíduos resistentes na área

    (GAZZIERO et al., 2004).

    Diante do exposto, o presente estudo foi realizado com o objetivo de verificar se

    biótipos de Chamaesyce hirta estão apresentando resistência ao herbicida glifosato.

    Material e Métodos

    Para avaliação da resistência ao glifosato de Chamaesyce hirta, foram utilizados

    dois biótipos: um foi coletado em área onde não houve aplicação do herbicida

    (biótipo A) e o outro foi coletado em área de lavoura comercial na safra 2015/2016

    (biótipo B).

    Em seguida, as sementes foram extraídas, beneficiadas e acondicionadas em sacos

    plásticos, colocadas em local seco com temperatura de 28 °C.

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    nx.unemat.br/sc/anais/ Caderno de Publicações, v.4, n.1, p.29, 2016

    As sementes de cada biótipo foram embebidas em seis soluções de glifosato com

    diferentes concentrações (0, 0,375; 0,75; 1,5; 3 e 6,0%), durante cinco minutos.

    Depois, foram submetidas ao teste de germinação em caixas do tipo gerbox

    contendo como substrato duas folhas de papel mata-borrão umedecidas com água

    destilada (2,5 vezes o peso seco do papel). Foram utilizadas 50 sementes para cada

    repetição, totalizando 200 sementes por tratamento. As caixas foram colocadas em

    câmara de germinação do tipo BOD, com a temperatura alternada de 20-35 °C, com

    8 horas de fotoperiodo (BRASIL, 2009).

    Foi avaliada a porcentagem de germinação, realizando-se a contagem do número de

    sementes germinadas, levando em consideração apenas plântulas que

    apresentavam todas as estruturas normais. As avaliações foram realizadas a partir

    do terceiro dia da instalação do experimento até o décimo quarto dia, quando houve

    estabilização das contagens por três dias consecutivos.

    Como os dois biótipos apresentaram diferentes qualidade de sementes, as

    porcentagens de germinação foram recalculadas, de forma que as mínimas e

    máximas germinações fossem recalculadas para 0 e 100% e os valores

    intermediários foram interpolados, de acordo com a fórmula abaixo:

    mínG

    máxG

    mínGoG

    rG

    )(100

    Em que Gr é a germinação recalculada, Go é a germinação observada, Gmín é a

    germinação mínima observada e Gmáx é a germinação máxima observada.

    Com base nos resultados das porcentagens de germinação recalculadas, foi

    calculada a porcentagem de controle (C):

    rGC 100

    O experimento foi realizado em delineamento inteiramente casualizado (DIC), em

    esquema fatorial 2x6, ou seja, dois biótipos e seis doses de glifosato com quatro

    repetições de 50 sementes. Foi realizada a análise de variância seguida de análise

    de regressão não-linear, ajustando um modelo exponencial.

    Resultados e Discussão

    Verificou-se que para porcentagem de germinação e de controle houve efeito

    significativo para biótipos, doses e para a interação entre os dois fatores (Tabela 1).

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    nx.unemat.br/sc/anais/ Caderno de Publicações, v.4, n.1, p.30, 2016

    Podendo-se afirmar, portanto, que cada biótipo respondeu de forma diferente em

    cada uma das doses às quais as sementes foram submetidas.

    Tabela 1. Resumo da análise de variância para a porcentagem de germinação e de

    controle de sementes dos dois biótipos de Chamaesyce hirta submetidas à embebição em soluções com diferentes doses de glifosato.

    Fonte de variação GL Quadrados médios

    Germinação Controle

    Biótipos 1 374,08** 374,08**

    Doses 5 7713,13** 7713,13**

    Biótipos x Doses 5 756,73** 756,73**

    Resíduo 36 47,40 47,40

    CV(%)

    16,47 11,83 ** significativo a 1% pelo teste F.

    O biótipo A apresentou menor porcentagem de germinação, estabilizando em torno

    de 20% de sementes germinadas, a partir da concentração de 3% de glifosato, com

    uma porcentagem de germinação de 17,6%. Por outro lado, o biótipo B expressou

    uma taxa de germinação um pouco mais elevada, em torno de 30%, também

    estabilizando a partir da concentração de 3% e mantendo a germinação em 26%

    (Figura 1A).

    A B

    Figura 1. Porcentagem de Germinação (A) e de controle (B) de sementes dos dois biótipos de Chamaesyce hirta submetidas à embebição em soluções com diferentes doses de glifosato.

    O biótipo A apresentou 80% de controle, enquanto o biótipo B apresentou cerca de

    70% (Figura 1B). Dessa forma, verificou-se que o biótipo B apresentou maior

    resistência ao herbicida glifosato, independente das dosagens utilizadas, uma vez

    que a taxa de controle foi inferior.

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    nx.unemat.br/sc/anais/ Caderno de Publicações, v.4, n.1, p.31, 2016

    Roman et al. (2004), avaliando o herbicida glifosato para controle de dois biótipos de

    Azevém (Lolium multiflorum), em casa de vegetação, encontraram resistência para

    um dos biótipos, sendo que o outro biótipo apresentou taxa satisfatória de controle.

    Christoffoleti e López-Ovejero (2003) comentaram que a seleção de biótipos

    resistentes tem ocorrido para todas as classes de herbicidas, embora alguns

    mecanismos de ação tenham selecionado biótipos resistentes com mais frequência

    do que outros.

    A variabilidade genética natural existe em qualquer população de plantas daninhas e

    é a responsável pela fonte inicial de resistência em uma população suscetível.

    Assim, em todas as populações de plantas daninhas, independentemente da

    aplicação de qualquer produto, já existe uma certa proporção de biótipos que são

    resistentes a herbicidas (KISSMANN, 1996). Porém, o uso constante de um produto

    com o mesmo mecanismo de ação por diversos anos consecutivos causa maior

    pressão de seleção, verificando-se aumento da população resistente em detrimento

    das susceptíveis.

    Esse aumento na porcentagem de plantas resistentes já pode ser observado nos

    dois biótipos aqui avaliados (Figura 1), visto que, onde ocorre a aplicação de

    glifosato, há maior porcentagem de plantas resistentes. O que significa que uma

    parte da população da Chamaesyce hirta que é resistente está permanecendo nas

    lavouras.

    Como a tendência é de que proporção de plantas resistentes aumente na população

    ano após ano, é essencial a utilização de práticas para proporcionar o manejo da

    resistência dessa espécie, como o manejo integrado de plantas espontâneas, que

    visa a conservação do meio ambiente, redução dos custos de produção e maior

    segurança alimentar.

    Conclusão

    Populações de Chamaesyce hirta apresentam elevada porcentagem de biótipos

    resistentes.

    O biótipo B, colhido em área de lavoura, apresentou maior resistência do que o

    biótipo A, colhido em área em que não foi aplicado herbicida.

    Referências

    http://nx.unemat.br/sc/anais/

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    nx.unemat.br/sc/anais/ Caderno de Publicações, v.4, n.1, p.32, 2016

    BRASIL. Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento. Regras para análise de sementes. Brasília, 2009b. 399 p. CHRISTOFFOLETI, P. J.; LÓPEZ-OVEJERO, R. F. Definições e situação da resistência de plantas daninhas aos herbicidas no Brasil e no mundo. In: CHRISTOFFOLETI, P. J. (Coord.) Aspectos de resistência de plantas daninhas a herbicidas. Londrina: Associação Brasileira de Ação a resistência de Plantas aos Herbicidas (HRAC-BR), 2003. p. 2-21. GALLI, A. J. B.; MONTEZUMA, M. C. Alguns aspectos da utilização do herbicida glifosato na agricultura. São Paulo: Monsanto do Brasil; 2005. 60 p. GAZZIERO, D. L. P.; VAR GAS, L.; ROMAN, E. S. Manejo e controle de plantas daninhas na cultura da soja. In: VARGAS, L.; ROMAN, E. S. Manual de manejo e controle de plantas daninhas. Bento Gonçalves: Embrapa Uva e Vinho, 2004. p. 595-635. GROTH, D.; KISSMANN, K.G. Plantas infestantes e nocivas. 2.ed. São Paulo: Basf, 1999. t.2, 978p. HALTER, S. História do herbicida agrícola glyphosate. In: VELINI, E.D. et al. (Ed.). Glyphosate. Botucatu: FEPAF, 2009. cap. 1, p.11-16. KISSMANN, K. G. Resistência de plantas a herbicidas. São Paulo: Basf Brasileira S.A., 1996. 33 p. ROMAN, E. S.; VARGAS, L.; RIZZARDI, M. A.; MATTEI, R. W.; Resistência de azevém (Lolium multiflorum) ao herbicida glyphosate. Planta Daninha, v.22, n.2, p.301-306, 2004. RUBIM, B. Herbicide resistance in weeds and crops, progress and prospects. In: CASELEY, J. C.; CUSSANS, G. W.; ATKIN, R. K. Oxford: Butterworth-Heinemann, 1991. p. 387-414. VELINI, E.D. et al. Modo de ação do glyphosate. In: VELINI, E.D. (Ed.). Glyphosate. Botucatu: FEPAF, 2009. p.113-134.

    http://nx.unemat.br/sc/anais/

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    nx.unemat.br/sc/anais/ Caderno de Publicações, v.4, n.1, p.33, 2016

    AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO DE CULTIVARES DE SOJA EM FUNÇÃO DE

    SUA ÉPOCA DE PLANTIO

    Diego Sichocki1; Rodrigo Piccinini2; Aline Santos Marques3; Raimisson Oliveira

    Dias4; Dieison Ramos5

    ¹Eng. Agrônomo, Mestre em Produção Vegetal, Meta Assessoria Agrí[email protected]; ²Eng. Agrônomo, Meta Assessoria Agrícola;

    3Graduanda em Agronomia, UNEMAT;

    4Eng. Agrônomo,

    Meta Assessoria Agrícola. 5Técnico Agrícola, Meta Assessoria Agrícola.

    ÁREA DO CONHECIMENTO: Ciências Agrárias

    A soja Glycine max (L.) Merrill) é considerada uma cultura de grande importância

    economia em nível mundial, isso devido sua ampla forma de utilização, sendo

    utilizada desde a alimentação humana, animal e uso como biocombustíveis. O

    presente trabalho teve como objetivo avaliar o desempenho de cultivares de soja em

    diferentes épocas de plantio em um solo de textura argilosa e de alta fertilidade. O

    presente ensaio foi realizado na Fazenda Estância BM, no município de Canarana–

    MT, o plantio da primeira época foi realizado no dia 02 de novembro de 2015 e o

    plantio da segunda época foi realizado dia 20 de novembro de 2015. O espaçamento

    entre linhas foi de 50 cm. O stand teve a primeira avaliação em estádio vegetativo

    V6, avaliando 4 pontos de 5 metros lineares em cada cultivar. As condições

    climáticas na safra foram muito hostis para a cultura da soja, levando a déficits

    hídricos durante germinação, desenvolvimento vegetativo e reprodutivo. Outro fator

    que, sem sombra de dúvidas afetou a produtividade, foi o mês de janeiro nublado,

    que levou à menor insolação e consequentemente, menor capacidade fotossintética

    das cultivares. Para produtividade final, foram colhidas todas as linhas de cada

    parcela com colhedora automotriz e pesada em balança de sapatas para se

    determinar o peso. A produtividade (sc/ha) foi corrigida para umidade a 14%. Para

    primeira época de plantio a variedade Bônus (IPRO) quando comparada com as

    demais se sobressaiu obtendo maior produtividade com 82 sc/ha. Já para segunda

    época a variedade que se destacou foi a NS7670 (RR) com 78 sc/ha. Enquanto que

    AS 3850 (IPRO) se mostrou menos produtiva com 46 sc/ha. Com os dados obtidos

    foi possível avaliar as variedades mais adequadas para região de Canarana-MT.

    Palavras-Chave: Glycine max (L.); Área; Produtividade.

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    nx.unemat.br/sc/anais/ Caderno de Publicações, v.4, n.1, p.34, 2016

    AVALIAÇÃO DO EFEITO DO FORNECIMENTO DE ENXOFRE LÍQUIDO EM

    DIFERENTES FORMAS DE APLICAÇÃO NO DESENVOLVIMENTO DA CULTURA

    DA SOJA

    Kálita Souza Silva¹; Diego Alves de Souza¹; Eurico Coutrins da Silva¹; Franciele

    Kelly Mendes Soares¹; Jelvonei Darlan Lira¹; Leonardo Clementino Lima²

    ¹Graduando em agronomia, UNEMAT; ²Graduado em Agronomia, UNEMAT.

    [email protected]

    ÁREA DO CONHECIMENTO: Ciências Agrárias

    O cultivo da soja (Glycine max (L.)) no Brasil, é o que mais cresceu nas últimas

    décadas aliadas à utilização de novas tecnologias e boas práticas de manejo da

    cultura que proporcionam maior eficiência no uso do sistema agrícola. Existem

    várias opções de produtos que fornecem esse nutriente, portanto, objetivou-se, no

    presente trabalho, verificar o efeito de formas de fornecimento de enxofre. O

    experimento foi realizado no campo experimental da empresa Dalcin Serviços

    Agropecuários, localizado no município de Nova Xavantina – MT. A adubação de

    plantio baseou-se na interpretação do nível de fósforo no solo, que se encontravam

    baixos para solos de Cerrado com textura de 20 a 40% de argila sendo, portanto

    recomendados 120 kg de P2O5ha-1 em adubação corretiva total. O nível de S no solo

    se encontrava alto, porém é recomendadaa aplicação de 10 kg ha-1 de S como

    adubação de manutenção devido à alta taxa de exportação desse nutriente pela

    planta. Foram comparadas as seguintes formas de aplicação: líquida em aplicações

    via solo, foliar e o conjunto das mesmas, utilizando o produto Supa-S em dosagens

    de 0; 1 e 2 L há-1 via sulco na semeadura; 1 e 2 L há-1 via foliar nos estágios V5 e

    R3; 1+1 L há-1 via sulco + via foliar com aplicações ½ Semeadura + 1,2 nos estágios

    V5 e R3. As diferentes doses e formas de aplicação de enxofre líquido utilizadas não

    apresentaram efeito significativo em relação à produtividade (2807 (Testemunha);

    3134 (1L Sulco); 3071 (2L Sulco); 3212 (1L Foliar); 2848 (2L Foliar); e 3362 kg ha-1

    (1L S+ 1L F)), ao acúmulo do nutriente na planta e aos aspectos agronômicos da

    cultura da soja.

    Palavras-Chave:Nutrição de plantas; Adubação foliar; Produtividade; Solo.

    http://nx.unemat.br/sc/anais/

  • 35

    nx.unemat.br/sc/anais/ Caderno de Publicações, v.4, n.1, p.35, 2016

    BIOCHAR COMO CONDICIONANTE DE SOLO NO CULTIVO DO EUCALIPTO

    HÍBRIDO UROGRANDIS

    Rodrigo Soares Belém1, Ben Hur Marimon Junior2

    Fabrício Ribeiro Andrade3, Valéria Lima da Silva1, Josenilton de Farias4, Niéry

    Cristiny Lopes Rocha2

    1Engenheiro Agrônomo pela Universidade Estadual de Mato Grosso (UNEMAT), Av. Expedição

    Roncador Xingu, CEP 78690-000, Nova Xavantina, Brasil. [email protected]; 2Docente do

    Departamento de Agronomia, UNEMAT, Nova Xavantina, Brasil; 3Doutorando em Ciência do solos-

    Universidade Federal de Lavras; 4Doutorado em Biodiversidade e Conservação, Rede Bionorte,

    Universidade Federal do Amazonas, Manaus, Brasil.

    ÁREA DO CONHECIMENTO: Ciências Agrárias

    Palavras-chave: Carbono pirogênico, Fertilidade do Solo

    Introdução

    O gênero Eucalyptus é nativo da Oceania e Sudeste Asiático e apresenta mais de

    600 espécies conhecidas (SOARES et al., 2009). Dentre as espécies de eucalipto

    utilizadas nos cultivos florestais estão as melhoradas geneticamente e os híbridos,

    como o Eucalipto urograndis, originado através do cruzamento entre as espécies E.

    urophylla e E. grandis. Algumas espécies podem atingir alturas acima de 70 m,

    cabendo ao E. grandis o posto de uma das espécies latifoliadas mais altas do

    mundo, podendo atingir até 100 m de altura (ARAÚJO et al., 2010).

    O eucalipto na região Centro Oeste vem sendo cultivado em áreas anteriormente

    ocupadas por atividades agropecuárias ou Cerrado nativo, onde é possível encontrar

    pequenos fragmentos de carvão vegetal na forma de carbono pirogênico (carvão

    vegetal), resultante de queimadas naturais ou de ação antrópica. O carbono

    pirogênico, recentemente denominado de “Biochar” (LEHMANN et al., 2003), é uma

    forma bastante estável da matéria orgânica do solo (MOS) e auxilia na sua

    capacidade de troca catiônica (CTC) (MADARI et al., 2009). O objetivo deste

    experimento foi avaliar o potencial do biochar como condicionante de solo no plantio

    do eucalipto urograndis em campo.

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  • 36

    nx.unemat.br/sc/anais/ Caderno de Publicações, v.4, n.1, p.36, 2016

    Material e Métodos

    O trabalho foi desenvolvido no campo experimental da Universidade do Estado de

    Mato Grosso, campus de Nova Xavantina - MT (UNEMAT - NX) no período de

    dezembro de 2010 a abril de 2013. O clima da região é do tipo Aw, de acordo com a

    classificação Köppen (CAMARGO, 1963), isto é, tropical com duas estações

    climáticas bem definidas, sendo uma seca, de maio a setembro, e uma chuvosa, de

    outubro a abril (NIMER, 1989). A temperatura média anual é de 24°C e a

    precipitação em torno de 1.500 mm (SILVA et al., 2008). O solo é do tipo Latossolo

    Amarelo distrófico (EMBRAPA, 2006), textura média e fertilidade natural baixa. Foi

    realizada análise química do solo na profundidade de 0-20 cm, após a aplicação dos

    tratamentos, assim como o biochar adicionado ao solo.

    A área total do experimento foi preparada com uma aração e duas gradagens, sendo

    a subsolagem e uma gradagem antes da aplicação de 2,5 Mg ha-1 de calcário, 0,5

    Mg ha-1 de gesso agrícola e 0,25 Mg ha-1 de superfosfato triplo seguido de outra

    gradagem para incorporação dos insumos aplicados. As mudas de eucalipto

    utilizadas no experimento foram formadas a partir de sementes do híbrido

    Eucalyptus urophylla x Eucalyptus grandis fornecidos pelo IPEF (Instituto de

    Pesquisas Florestais), cultivar RIP01, procedente de Rio Claro-SP e produzidas no

    viveiro florestal da Universidade do Estado de Mato Grosso, campus de Nova

    Xavantina–MT, em tubetes de polietileno com capacidade de 50 cm3 em casa de

    vegetação com sombreamento a 50%. As mudas foram levadas para campo quando

    atingiram cerca de 110 dias após a semeadura e para efeito de padronização foram

    selecionadas somente as mudas sadias, bem formadas e que apresentavam entre

    23 e 28 cm de altura.

    O plantio das mudas foi efetuado manualmente em dezembro de 2010, em covas de

    0,40 m de diâmetro e 0,40 m de profundidade, espaçamento de 2 x 2 m, sem

    arruamento. Por ocasião de mortalidade de mudas aos 20 dias após o plantio (DAP),

    devido a um veranico, foi realizado um replantio. Quando os galhos laterais

    atingiram ± 5 cm de diâmetro, foram realizadas podas de condução. O período de

    coleta de dados foi durante os dois primeiros anos e quatro meses, ainda antes da

    primeira operação de desbaste do povoamento.

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  • 37

    nx.unemat.br/sc/anais/ Caderno de Publicações, v.4, n.1, p.37, 2016

    Adotou-se o delineamento experimental em blocos ao acaso, com cinco tratamentos

    representados pelas diferentes doses de biochar: 0, 0,5, 1, 2 e 4 kg incorporados à

    cova. Para cada tratamento, foram instaladas quatro repetições, totalizando 20

    parcelas, cada uma contendo 12 plantas. Para critérios de avaliação, a parcela útil

    foi constituída de cinco plantas.

    O biochar foi homogeneizado manualmente com auxílio de enxada ao solo e 100 g

    do fertilizante NPK (05-25-15). Depois da mistura perfeitamente homogeneizada, o

    material foi depositado na cova. No caso daquelas que não eram totalmente

    preenchidas com a mistura, recebiam apenas solo até completar a borda da cova. O

    solo remanescente foi depositado ao redor da cova em forma de anel para auxiliar

    na retenção de água. No ato do plantio, cada cova recebeu reforço de 50 g de uréia

    depositada no fundo de um orifício aberto no centro da cova com diâmetro de 15 mm

    de diâmetro e 20 cm de profundidade, onde foi depositada a muda.

    Foram tomadas as medidas de altura de plantas e diâmetro de caule de todas as

    plantas do experimento aos 90, 120, 300, 450, 540, 630, 720, 780, 840 dias após o

    plantio (DAP). No ato da coleta de dados foi mensurada a percentagem de

    mortalidade das plantas. Aos 90 e 120 DAP. Os dados foram submetidos à análise

    de variância, sendo as médias das variáveis significativas comparadas pelo critério

    de Tukey a 5% de significância, utilizando-se o programa estatístico Sisvar (Ferreira,

    2008).

    Resultados e Discussão

    Para a altura de planta (Tabela 1), verificou-se que aos 90 DAP a dose de 4 kg de

    biochar foi a que apresentou maior média em altura de plantas (2,34 m), porém não

    diferindo estatisticamente da testemunha e do tratamento de 2 kg de biochar. Da

    mesma forma, apesar de não haver diferença estatística significativa aos 200 DAP, a

    dose de 4 kg de biochar à cova foi a que apresentou a maior altura de plantas (3,33

    m). Aos 300 e 540 DAP, verificou-se que as plantas de eucalipto cultivadas com a

    dose de 1 kg de biochar na cova de plantio apresentaram a maior média de altura

    (4,47 e 6,20 m), porém não se diferenciando estatisticamente dos demais

    tratamentos, exceto para a dose de 2 e 4 kg de biochar para a mensuração realizada

    aos 300 e 540 DAP, respectivamente.

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    nx.unemat.br/sc/anais/ Caderno de Publicações, v.4, n.1, p.38, 2016

    Aos 450 e 630 DAP, apesar de não se observar diferenças estatísticas, a dose de 4

    kg de biochar promoveu as maiores alturas de plantas (5,62 e 5,73 m

    respectivamente), efeito que não se repetiu nas mensurações seguintes. Ainda são

    inexistentes trabalhos na literatura que demonstram o efeito do biochar no

    desenvolvimento de espécies florestais em nível de campo, porém na produção de

    mudas o efeito do biochar sobre o crescimento das plantas já é bastante reportado,

    sendo muitos ainda contraditórios, a exemplo de Petter, et al. (2012b), que verificou

    que a adição de biochar ao substrato comercial potencializava o mesmo e promovia

    maior altura de plantas em mudas de Eucaliptus citriodora e E. grandis em todas as

    épocas avaliadas.

    Tabela 1. Altura de plantas (AP) do eucalipto híbrido urograndis (Eucalyptus urograndis x E. urophylla) cultivado sob doses crescentes de biochar em diferentes épocas após o plantio.

    Biochar Kg cova-1

    AP 90 DAP (m)

    AP 120 DAP (m)

    AP 300 DAP (m)

    AP 450 DAP (m)

    AP 540 DAP (m)

    0 1,97 ab 2,45ª 4,42 ab 4,60ª 5,37 ab 0,5 1,85 b 2,63ª 3,31 ab 4,55ª 4,51 b 1,0 1,95 b 3,23ª 4,47 a 5,54ª 6,20 a 2,0 2,10 ab 3,03ª 3,74 b 4,45ª 5,08 ab 4,0 2,34 a 3,33ª 4,37 ab 5,62ª 5,84 ab

    Biochar Kg cova-1

    AP 630 DAP AP 720 DAP AP 780 DAP AP 840 DAP -

    0 4,85ª 5,46ª 6,99ª 8,10ª - 0,5 4,26ª 4,97ª 5,96ª 7,10ª - 1,0 5,61ª 6,31ª 7,56ª 8,55ª - 2,0 4,96ª 5,29ª 6,38ª 7,33ª - 4,0 5,73ª 6,03ª 7,47ª 8,55ª -

    Médias seguidas de mesma letra, nas colunas, não diferem entre si pelo teste de Tukey (5%). DAP = Dias após o plantio.

    Para a variável diâmetro caulinar (Tabela 2) das plantas de eucalipto, a adição de 4

    kg aos 120 DAP, 1,0 kg aos 450 DAP e 4 kg de biochar à cova aos 630 DAP

    apresentaram valores significativamente maiores do que a testemunha. Nas demais

    avaliações, contudo, nenhum valor diferiu estatisticamente dos demais, apesar das

    diferenças numéricas desta variável permanecerem bastante evidentes e

    crescentes, com os menores diâmetros em 0 e 1 kg e os maiores em 2 e 4 kg até o

    final do experimento.

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    nx.unemat.br/sc/anais/ Caderno de Publicações, v.4, n.1, p.39, 2016

    Tabela 2. Diâmetro caulinar (DC) de plantas de eucalipto híbrido urograndis (Eucalyptus urograndis) cultivado sob doses crescentes de biochar em diferentes épocas após o plantio.

    Biochar Kg cova-1

    DC 90 DAP (cm)

    DC 120 DAP (cm)

    DC 300 DAP (cm)

    DC 450 DAP (cm)

    DC 540 DAP (cm)

    0 2,60 a 3,56 b 5,02 a 6,65 b 7,05 ab 0,5 2,77 a 3,84 ab 4,95 a 6,78 ab 6,75 b 1,0 2,82 a 3,98 ab 5,75 a 8,14 a 8,62 a 2,0 2,96 a 4,04 ab 5,57 a 6,44 ab 7,72 ab 4,0 2,97 a 4,08 a 6,07 a 7,30 ab 8,18 ab

    Biochar Kg cova-1

    DC 630 DAP (cm)

    DC 720 DAP (cm)

    DC 780 DAP (cm)

    DC 840 DAP (cm)

    -

    0 6,70 c 7,24 a 8,80 a 9,13 a - 0,5 7,32 bc 7,59 a 8,24 a 8,54 a - 1,0 7,64 bc 9,05 a 9,40 a 9,62 a - 2,0 7,89 bc 8,06 a 9,11 a 9,60 a - 4,0 8,93 ab 8,75 a 9,99 a 10,52 a -

    Médias seguidas de mesma letra, nas colunas, não diferem entre si pelo teste de Tukey (5%). DAP = Dias após o plantio.

    CONCLUSÃO

    A aplicação de biochar na cova de plantio proporcionou condicionamento moderado

    a fraco para diâmetro, altura. Os efeitos do biochar inicialmente são maiores, com

    tendência a se estabilizar com o passar dos meses, quando a cultura provavelmente

    passa a não mais depender diretamente da cova para sua nutrição mineral. O

    biochar aplicado à cova de plantio se mostra como uma alternativa moderada para o

    sequestro e imobilização de carbono, apesar dos seus efeitos serem reduzidos. Há

    necessidade de ensaios com aplicação de biochar em toda a área de cultivo, ao

    invés de incorporação restrita à cova de plantio, a fim de verificar se novas formas

    de manejo do condicionante possam se reverter em aumento significativo da

    produtividade do eucalipto e fixação de carbono.

    Referências

    ARAUJO F. O, L.; RIETZLER A. C.; DUARTE L. P. Constituintes químicos e efeito

    ecotoxicológico do óleo volátil de folhas de eucalyptus urograndis. Química Nova,

    São Paulo, v.33, n7, p.1510-1513, 2010.

    CAMARGO, A.P. Clima do cerrado. In: FERRI, M. G. (Coord.). Simpósio sobre o

    Cerrado. São Paulo, EDUSP. p.75-95, 1963.

    http://nx.unemat.br/sc/anais/

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    nx.unemat.br/sc/anais/ Caderno de Publicações, v.4, n.1, p.40, 2016

    EMBRAPA – EMPRESA BRASILEIRA DE PESQUISA AGROPECUÁRIA.

    EMBRAPA. 2006. Sistema Brasileiro de Classificação de Solos. Rio de Janeiro,

    Centro Nacional de Pesquisa de Solo. 306pp.

    LEHMANN, J.; SILVA, J. P.; STEINER, C.; NEHL