Semanário Regional de Informação

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23 de Fevereiro de 2010 JORNAL NORDESTE Semanário Regional de Informação Director: João Campos www.jornalnordeste.com nº 695. 23 de Fevereiro de 2010 . 0,75 euros Três jovens arquitectos projectaram Barrocal do Douro para que nada faltasse aos milhares de trabalhadores que ergueram as barragens de Picote, Miranda e Bemposta Barrocal: a aldeia ideal DESPORTO Mirandela cam- peão em Iniciados ÚLTIMA Espanha encrava IC5 BRAGANÇA Mérito Municipal para Nuno Vaz

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23 de Fevereiro de 2010 JORNAL NORDESTE �

Semanário Regional de Informação Director: João Campos www.jornalnordeste.comnº 695. 23 de Fevereiro de 2010 . 0,75 euros

Três jovens arquitectos projectaram Barrocal do Douro para que nada faltasse aos milhares de trabalhadores que ergueram as barragens de Picote, Miranda e Bemposta

Barrocal: a aldeia ideal

DESPORTO

Mirandela cam-peão em Iniciados

ÚLTIMA

Espanhaencrava IC5

BRAGANÇA

Mérito Municipal para Nuno Vaz

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� 23 de Fevereiro de 2010 JORNAL NORDESTE

ENTREVISTA

BRUNO MATEUS FILENA

Entrevista à Madrinha do Passeio TT Feminino, promovido pelo Nordeste Automóvel Clube e Rádio Brigantia, no próximo dia 6 de Março

1 @ Como é que se iniciou na competição e com que idade? Descreva-nos, em traços gerais, o seu percurso na competição automóvel.

R: Desde que me lembro de exis-tir que sou completamente apaixona-da por corridas de automóveis. Como nunca tive nenhum familiar próximo ligado à competição e este meio era de difícil acesso, tornei-me comis-sário no Autódromo do Estoril, pois era a única forma de estar mais perto desse “mundo”.

Entretanto, a Brands Hatch Ra-cing School veio a Portugal, em 1985, ministrar uns cursos de iniciação à Formula Ford e eu, apesar de não ter experiência, nem carro, consegui classificar-me em 5º lugar entre 800 participantes. Mais tarde, convida-ram-me para fazer um curso, o qual ganhei, e me deu acesso à tão famige-rada Licença Desportiva.

No final de 86, consegui reunir a quantia necessária para efectuar as 3 Horas de Resistência, num Alfa GTV6, com o Alberto Veloso. Mas, só em 87, com 24 anos, entrei verdadei-ramente no mundo da competição ao participar no Campeonato de Formu-la Ford. Corri durante 7 anos e, em 93, ganhei o Campeonato Nacional de Formula Ford, mas, infelizmen-te, nunca de forma profissional. Em 2002, fiz o Campeonato Nacional de Velocidade, onde fui vice campeã na categoria 1600.

Depois, estive parada e, apenas em 2007, consegui regressar às pis-tas.

2 @ Descreva-nos o cenário competitivo em Portugal, nome-adamente, no feminino? Na sua opinião, há, de facto, ou sente

FACTOS

Nomeada – Rosário SottomayorOrigem – EstorilOfício – Engenheira MecânicaData de Nascimento– 22.03.63Signo – CarneiroMaior Virtude– Honestidade / SinceridadeMaior defeito– Orgulho desmedido

“A velocidade está-me no sangue”uma maior pressão para ganhar por ser mulher piloto em competições moto-rizadas, num mundo maioritariamente masculino?

R: Sempre corri en-tre homens e sempre fui a única mulher no “seu meio”. Por isso, para mim, é uma situação perfeitamente normal. Na Fórmula Ford hou-ve sempre uma grande perseguição devido aos meus resultados, pois havia muita gente que achava que não era pos-sível uma mulher andar à frente e, por várias vezes tentaram sabotar-me o carro, o que só me dava, ainda mais garra para ganhar.

Actualmente, há mais mulheres, sendo que a nossa presença é encarada com normalida-de e uma aceitação muito maior.

3 @ Comparativamente há 10 ou 15 anos, há hoje um maior ou menor número de mulheres em competição? Quais os nomes que destacaria, actualmente?

R: Felizmente, as mulheres co-meçaram a aderir a este desporto maravilhoso. Prova disso foi a quan-tidade de mulheres que participaram no Troféu Desafio Único, em 2008. Lindo de se ver.

Em Portugal, existem várias pi-lotos a fazerem inveja a muitos ho-mens. Como, por exemplo, a minha colega de equipa Ana Sampaio, a Lígia, Ana Sacadura, Pilar, Nadine e tantas outras.

“... havia muita gente que acha-va que não era possível uma mulher andar à frente e, por vá-rias vezes tentaram sabotar-me o carro, o que só me dava, ainda mais garra para ganhar.”

4 @ Fale-nos de uma prova com história que lhe tenha dado um gozo particular ter ganho (ou não)?

R: Em 89 fiquei sem o apoio do meu irmão, que era quem me trata-va da viatura (emprestada), e sem patrocínio. O motor estava gripado e todo o carro precisava de uma re-visão geral. No início, desesperei ao ver-me totalmente sozinha e sem di-nheiro, mas como sou muito teimosa resolvi ir à luta.

Desmontei o carro todo, abri e refiz o motor, pintei-o, fiz os autoco-lantes à mão e alinhei-o com uma sé-

rie de ferramentas dentro do cockpit para compensar o meu peso, sangrei travões e ficou pronto 2 horas antes de ir para o autódromo! Só tive tem-po de tomar um banho e equipar-me. Os treinos correram super bem, mesmo sem fazer rodagem, consegui o 3º tempo. Chegou o momento da corrida, os nervos, o cansaço e uma directa em cima não ajudaram nada! Acontece que, na grelha, em vez de engrenar a 1ª... engrenei a marcha a trás, que era mesmo ao lado, e quan-do todos arrancaram para a frente eu fi-lo a toda a velocidade para trás! Por milagre, não bati em ninguém. Quan-do, finalmente consegui engrenar a primeira, já todos os outros carros estavam a mais de 200 metros. A re-volta dentro de mim foi brutal, tanto esforço para nada, pensava eu.

Comecei, então, volta a volta, a passar os outros e cortei a meta com-pletamente colada ao primeiro, que era o Paulo Longo. Acho que nunca na vida guiei tão bem! Para além de um segundo lugar, que me deu direi-to a subir ao pódio, com sabor a vitó-ria, fiz a volta mais rápida da prova. Foi a corrida que, até hoje, me deu mais gozo, não só pelo decorrer da mesma, mas, sobretudo, por todas as dificuldades que tive nos dias que a antecederam. Não só o que concerne à recuperação do carro, mas também porque tive de fazer uma série de coi-sas que nunca tinha feito, nem nunca pensei ser capaz.

5 @ Quais os conselhos que dá a uma mulher que esteja prestes a iniciar-se em compe-tição?

R: Que não tenha medo, se ati-re para a frente com toda a gana que tem e que jamais pense que os outros

são melhores que ela, pois ela é capaz de tudo se assim o quiser!

6 @ Quais são as principais dificuldades com que um piloto se depara em Portugal, sobretu-do, se quiser assumir uma car-reira profissional?

R: Apoios financeiros, sem qual-quer tipo de dúvida. Infelizmente, em Portugal, o desporto automóvel não tem o destaque que merece, pois é uma forma excelente para promover qualquer tipo de produto ou serviço. Mas, ainda não existe essa vocação por parte das empresas, o que é uma pena porque impede que projectos de imensa qualidade avancem.

7 @ Considera a velocidade como parte integrante da sua pessoa, e um factor indispensá-vel sem o qual não conseguiria viver?

R: Sem dúvida! Sou, por natu-reza, uma pessoa muito energética, não sou capaz de fazer nada devagar, a velocidade está-me no sangue e a competição também. Ou seja, o de-sejo de melhorar continuamente, em tudo aquilo que faça.

8 @ Com quem é que gosta-ria de fazer uma corrida mano a mano? Porquê?

R: Com qualquer pessoa que seja mais rápida que eu, pois estou sem-pre a aprender com os melhores.

9 @ Se o Planeta Azul se ex-tinguisse em 24 horas, o que aproveitaria para fazer no pou-co tempo que te restasse?

R: Daria toda a minha atenção àqueles que, realmente gostam de mim e para os quais nunca tenho tempo.

10 @ Para terminar, qual a maior velocidade que já atingiu num veículo automóvel?

R: Não sei ao certo, o velocímetro não marcou, mas julgo que 260/270 km/h.

Um palmarés de fazer inveja a muitos homens

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Hospital Privado de Bragança Saúde vaiàs aldeias

A CESPU está a juntar 100 es-pecialistas em Psicologia, Podo-logia, Higiene Oral e Fisioterapia para prestar cuidados de saúde em várias aldeias da região, sob a mar-ca Rede NovaSaúde.

Trata-se de um programa que visa apoiar as populações do meio rural, ao mesmo tempo que pro-move o primeiro emprego para os recém-licenciados da instituição.

O anúncio foi feito pelo vice-presidente da CESPU, Cordeiro Tavares, que recordou o papel da instituição na colocação dos alunos no mercado de trabalho, em espe-cial nas unidades de saúde onde o grupo está envolvido.

JOÃO CAMPOS

Presidente da CESPU acredita que as obras poderão arrancar ainda este ano

As obras do Hospital Privado de Bragança podem arrancar ainda este ano. Esta é, pelo menos, a expecta-tiva do presidente do grupo CESPU, Prof. Doutor Almeida Dias, que no passado sábado presidiu à tomada de posse dos órgão directivos da Escola Universitária de Bragança, uma ins-tituição que resulta da transferência do ISLA para o universo da CESPU.

Inicialmente, o grupo registou o nome “Hospital Duque de Bragança”, mas a designação oficial será “Hos-pital Privado de Bragança”, já que o nome original foi aceite, mas depois foi rejeitado, situação que o respon-sável considera caricata

Outras das alterações prende-se com a tipologia do edifício, que terá mais pisos do que o previsto, já que a existência de um enorme maciço rochoso no terreno junto ao ISLA, impossibilitou a construção subter-rânea. Além disso, o projecto tam-bém foi redimensionado em função da procura, nomeadamente na área dos Cuidados Continuados e Paliati-vos, que serão uma das valências de peso da unidade.

“Estamos na fase de lançamen-to dos projectos da especialidade e, logo que a estrutura accionista esteja constituída definitivamente e tenha-mos todas as autorizações necessá-rias, vamos avançar com as obras”, garante Almeida Dias. A estrutura

Tomada de posse dos órgãos directivos da CESPU - Escola Universitária de Bragança

accionista é detida pela CESPU, em 50 por cento, e, segundo o presidente do grupo, será aberta a um conjunto de outras instituições da região, no-meadamente a Santa Casa da Miseri-córdia de Bragança.

Escola Universitária avança com 4 novos cursos em 2010-2011

Quanto à Escola Universitária de Bragança, no próximo ano lectivo arrancam cursos de licenciatura em Podologia, Higiene Oral, Secretaria-do Clínico e Marketing Farmacêuti-co, para além de Segurança e Higiene no Trabalho, Informática de Gestão e Psicologia, que já eram ministrados no ISLA-Bragança.

“O objectivo é ter o leque forma-tivo todo aprovado e instalado em 2011-2012”, revela Almeida Dias.

A este cursos junta-se o Centro de Formação Pós-Graduada em Ciências

e Tecnologias da Saúde, que começou a funcionar, junto ao ISLA, no final de 2008, com formação especializada em Gestão da Qualidade e Auditoria em Saúde, Cuidados Continuados e Paliativos e, a partir do próximo mês, Emergência e Trauma.

O vice-presidente da CESPU, Prof. Doutor Cordeiro Tavares é o rosto do grupo no Nordeste Trans-montano, tendo assumido o cargo de presidente do Conselho Directivo da Escola Universitária de Bragança.

Na tomada de posse, o respon-sável realçou o empenho da Câmara Municipal de Bragança neste projec-to, a parceria com a Santa Casa da Misericórdia e a abertura do Centro Hospitalar do Nordeste. “A CESPU

vai continuar a ensinar em contexto real de trabalho e para isso precisa dos hospitais. Vai fazer um, mas pre-cisa de parcerias com os outros”, sa-lientou.

Recorde-se que o ISLA-Bragan-ça completa 25 anos de existência, numa altura em que inicia um novo ciclo e uma nova estratégia.

A presidente do Conselho Cientí-fico da Escola Universitária de Bra-gança, Prof. Doutora Maria da Graça Martins, garante que a designação da instituição mudou, mas o objectivo é continuar a formar jovens e profis-sionais. “A CESPU é uma instituição do Norte e agora do Nordeste Trans-montano, também”, congratula-se a docente.

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NORDESTE REGIONAL

FICHA TÉCNICAFUNDADOR: Fernando Subtil - DIRECTOR: João Campos (C.P. Nº 4110) - SECRETáRIA DE REDACÇãO E ADMINISTRAÇãO: Cidália M. CostaMARkETING E PUBLICIDADE: Bruno Lopes - ASSINATURAS: Sandra Sousa SilvaREDACÇãO: Bruno Mateus Filena, Orlando Bragança, Sandra Canteiro (C.P. Nº 8006), Teresa Batista (C.P. Nº 7576) e Toni RodriguesCORRESPONDENTES - Planalto Mirandês: Francisco Pinto - Mirandela: Fernando Cordeiro e José Ramos - Torre de Moncorvo: Vítor AleixoFOTOGRAFIA: Studio 101 e RC Digital Propriedade / Editor: Pressnordeste, Unipessoal, Lda - Contribuinte n.º: 507 505 727 - Redacção e Administração: Rua Alexandre Herculano, Nº 178, 1º, Apartado 215, 5300-075 Bragança - Telefone: 273 329600 • Fax: 273 329601REGISTO ICS N.º 110343 - Depósito Legal nº 67385/93 - Tiragem semanal: 6.000 exemplaresImpressão: Diário do Minho - Telefone: 253 609 460 • Fax: 253 609 465 - BRAGAAssinatura Anual: Portugal - 25,00 €; Europa - 50,00 €; Resto do Mundo - 75,00 €

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VOZES

Campanha alerta comunidadepara o VIH/SIDA

Entidades fizeram parar o trânsito para passar mensagens

T.B.

Entidades do distrito as-sociaram-se em acção de sensibilização que fez parar o trânsito

Sensibilizar a comunidade para evitar comportamentos de risco que possam contribuir para a infecção com o VIH/SIDA foi o mote da acção levada a cabo, na passada quinta-fei-ra, por diversas entidades do distrito de Bragança.

O Centro de Aconselhamento e

à temática “Todos diferentes, Todos iguais” e de divulgação dos serviços, de forma a mostrar às pessoas que há respostas no distrito de Bragança e onde as podem encontrar”, realça So-lange Barreira. A par desta acção de sensibilização, também se realizaram rastreios anónimos, gratuitos e con-fidenciais ao VIH/SIDA, na Unidade Móvel de Saúde de Bragança, foi dis-tribuído material informativo, acom-panhado de preservativos, e foram entregues mensagens pelo cupido.

Solange Barreira alerta que o im-portante é apostar na prevenção do VIH/SIDA e na sua detecção preco-ce, através da realização de testes no CADP. “Fazemos mais de uma cen-tena de testes por mês. Até porque o centro funciona nas instalações do IPJ, ao lado do gabinete de apoio à se-xualidade, que também sensibiliza os jovens para a importância de fazerem o rastreio”, salienta a responsável.

Detecção Precoce do VIH/SIDA de Bragança (CADP), Direcção Regional do Norte do Instituto Português da Juventude (IPJ), Centro de Respos-tas Integradas, Associação Promoção do Bem Estar (Alfândega da Fé), As-

sociação Reaprender a Viver, Centro Social dos Santos Mártires e PSP as-sociaram-se numa iniciativa conjun-ta, alusiva ao Carnaval e ao Dia de S. Valentim.

“Só agora é que estamos a come-morar estas datas, devido ao período de férias escolares”, explica a psicólo-ga do CADP, Solange Barreira.

O objectivo de levar a mensagem ao maior número de pessoas pos-sível foi alcançado, principalmente em quatro momentos do dia, em que os elementos envolvidos na campa-nha fizeram parar o trânsito, junto à Praça Cavaleiro Ferreira. “Todos nós temos mensagens de alerta alusivas

Frio motiva greveno Centro de Formação

Luís Pardal-Curso Mecatrónica“Estamos nas aulas

cheios de frio e revoltámo-nos porque achamos que isto assim não pode continuar. Não podemos trazer mantas e cobertores de casa”.

João Pires-Curso Mecatrónica“Já estamos sem aqueci-

mento há uma semana. Está muito frio nas salas de aula. Por isso, estão em greve alu-nos de todos os cursos que funcionam no Centro de For-

mação”.

Marcos Alves-Curso Acção Educativa

“Não há aulas porque te-mos temperaturas negativas e dentro das salas está ainda mais frio do que na rua. Assim não se consegue escrever, não se consegue tra-balhar e o desempenho é mínimo”.

TERESA BATISTA

Cerca de uma centena de alunos de todos os cursos protestaram devido à falta de aquecimento

Cerca de uma centena de alunos do Centro de Formação de Bragança fizeram greve às aulas, na passada quinta-feira, por causa do frio que sentiam dentro das salas de aula. Os estudantes afirmaram que o aque-cimento já estava avariado há uma semana, o que obrigou alguns jovens a levar termoventiladores para a es-cola.

“Esta semana tivemos que nos agasalhar muito mais. Já trouxemos aquecedores de casa para poder fazer frente ao frio”, reclamava Marcos Al-ves, aluno de Acção Educativa.

O frio nas salas de aulas foi o mo-tivo do protesto, que chegou mesmo a afectar o normal funcionamento da componente lectiva. “Realizaram-se

Alunos fizeram greve por causa do frio nas salas de aula

algumas aulas, mas como não havia condições boicotámos as disciplinas do final da manhã”, vinca Luís Par-dal.

Os estudantes garantiam que o protesto só iria terminar quando as salas voltassem a estar quentes. “Só voltamos às aulas quando pudermos estar sem casacos”, salientou Marcos Alves.

Ao final da tarde, o director do Centro de Formação de Bragança, Fernando Calado, garantiu ao Jor-nal NORDESTE que a situação já estava resolvida. “A caldeira avariou na segunda-feira, no dia seguinte foi o Carnaval e não houve aulas, e de-morámos quarta e quinta-feira para solucionar o problema”, explicou o responsável.

O director do centro realçou, ain-da, que se trata de uma caldeira com mais de 20 anos, pelo que foi difícil encontrar a peça do automatismo que precisava de ser substituída. “Li-gámos a caldeira provisoriamente, de forma manual, para manter a tempe-ratura”, acrescentou Fernando Cala-do.

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23 de Fevereiro de 2010 JORNAL NORDESTE �

CASOS DE POLÍCIA

…Em flagrante

Envie-nos as suas sugestões para [email protected]

LavagensMARQUES

Tlm: 966830231

Parque do Feira NovaBRAGANÇA

NORDESTE REGIONAL

Cruzamentos doIP4 vão sofrer obras

TERESA BATISTA

Circulação na zona de Vale de Nogueira e Bragada vai ser alterada até ao final do próximo mês

Os cruzamentos de Vale de No-gueira, Quintela de Lampaças e Azi-bo, no IP4, vão sofrer alterações ao nível da circulação. O primeiro a so-frer obras é o nó de Vale de Nogueira e Bragada, onde perderam a vida três pessoas, em dois acidentes ocorridos nos últimos 15 dias.

A principal alteração terá lugar no acesso de Bragada, que vai deixar de ter ligação directa a Vale de Noguei-ra e Bragança, visto que vai ser proi-bido fazer o atravessamento do IP4. Em alternativa, os condutores serão obrigados a percorrer dois quilóme-tros até Quintela de Lampaças e só aí poderão seguir para Norte.

Além disso, a via vai ser reduzida para, apenas, uma via em cada sen-tido e vai ser colocada sinalização a limitar a velocidade para 70 quilóme-tros/hora.

“Entendemos que este movimen-to de atravessamento é muito perigo-

so, pelo que procurámos eliminá-lo. A geometria que propomos vai impe-dir esses movimentos. Além disso, o estrangulamento para uma via obriga os condutores a andar mais devagar”,

explica Mendes Godinho, das Estra-das de Portugal.

O responsável frisa, ainda, que quem vem de Vale de Nogueira vai continuar a poder atravessar em di-recção a Macedo de Cavaleiros, uma vez que tem visibilidade. “O separa-dor vai ter, apenas, 40 centímetros, para não tirar a visibilidade aos au-tomobilistas”, acrescenta Mendes Godinho.

Esta solução foi anunciada, na passada sexta-feira, após uma reu-nião que juntou o Governo Civil de Bragança, Estradas de Portugal, a concessionária Auto-Estradas XXI e a GNR.

O governador civil de Bragan-ça, Jorge Gomes, salientou, ainda, que não fazia sentido intervencio-nar, apenas, o cruzamento de Vale de Nogueira, esquecendo os acessos, igualmente perigosos, de Quintela de Lampaças e Azibo.

Da reunião saiu também a calen-darização das obras, que vão estar concluídas até ao final do próximo mês, no cruzamento de Vale de No-gueira, e até ao final de Maio, em Quintela de Lampaças e Azibo.

Esta solução provisória até à construção da A4, que vai desnivelar os cruzamentos, não implica custos para o erário público, visto que será custeada pelas Auto-Estradas XXI.

Automobilistas vindos de Bragada deixam de poder atravessar a via

Bate e fogeBRUNO MATEUS FILENA

Um audi A4 conduzido por um jovem “visivelmente embriagado”, pôs-se em fuga depois de um embate frontal

Na madrugada de sexta-feira passada, por volta das 3, um Opel Corsa de cor cinza descia a rua D. Aleixo Miranda, que dá acesso à Sá Carneiro, com 4 pessoas (três passageiras e o condutor), todos estudantes do Instituto Politécnico de Bragança. Segundo contou uma das envolvidas, um Audi A4, de cor preta, vindo da Sá Carneiro em ex-cesso de velocidade, cortou a curva por completo e embateu frontal-mente na viatura, que descia em sentido contrário. Felizmente, não houve vítimas a lamentar.

A estudante disse ao Jornal Nordeste que, após o embate, o condutor do Audi ainda parou. “Estava visivelmente embriagado, pediu-nos para não chamar a po-lícia, mas quando estávamos em frente ao seu carro, ele acelerou várias vezes. Foi então que nos desviámos, com receio que arran-casse, e ele fugiu”.

Os bombeiros e a PSP chega-ram prontamente ao local, sendo que os jovens do Opel Corsa ainda conseguiram tirar a matrícula da viatura que se colocou em fuga.

Felizmente, não houve vítimas.O “outro fugiu”

Junto às insta-lações da PT do Bairro da Mãe d´Água há uma paragem de autocarro bem em cima de uma passadeira. A

isto se chama estender o tapete ao passageiro, não o vermelho, mas preto e branco às riscas.

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NORDESTE REGIONAL

VOZES

Amendoeirasno Douro Superior

FRANCISCO PINTO

Municípios preparam-se para receber milhares de turistas

Os quatro concelhos do Douro Superior, Mogadouro, Freixo de Es-pada à Cinta, Torre de Moncorvo e Vila Nova de Foz Côa, começam a re-ceber os milhares de turistas que se deslocam àquela região para contem-plar as encostas onde as amendoeiras começam a florir cobrindo, assim, a paisagem de tons rosa e branco.

De acordo com o presidente da Associação “Amigos da Amendoeira”, Joaquim Grácio, apesar do frio que se fez sentir no início do mês Fevereiro, a floração atingirá o seu “esplendor” até ao final da primeira quinzena de Março.

Freixo de Espada à Cinta é um dos concelhos que aposta “fortemente” naquele que é considerado “o maior cartaz turístico da região”, pelo que estão programadas actividades que se prolongam até ao próximo dia 14 de Março.

Apesar da aposta em eventos e iniciativas, este ano há contenção de despesas mesmo com fundos uma candidatura conjunta dos quatro municípios através da Associação de Municípios do Douro Superior, no âmbito do Programa Operacional do Norte, que visa essencialmente a pro-moção do certame a nível ibérico e criação de estruturas de apoio.

Táxi e os Pica Tomilho são as atracções musicais do cartaz de Freixo de Espada à Cinta

“Não estamos a viver momentos fáceis ao nível da economia do País

e atendendo que já há equipamentos de apoio montados, como o Pavilhão Multiusos, só aqui há uma redução significativa de verbas que podem ser canalizadas para outros pontos”, re-cordou o vice-presidente da Câmara Municipal de Freixo de Espada à Cin-ta, Pedro Mora.

No que diz respeito a concertos com nomes consagrados da música portuguesa, há uma redução, sendo que cada um dos municípios aposta, sobretudo, da prata da casa.

“Os turistas deslocam-se à região para apreciar a nossa cultura, gastro-nomia e etnografia, pelo que investir neste tipo de espectáculos não resul-ta devido às condições climatéricas desta altura do ano”, salientou o au-tarca.

Assim sendo, este ano, destacam-se as actuações dos Táxi e os Pica To-milho.

Recorde-se que o certame das amendoeiras em Flor é encarado pe-los produtores da região do Douro Superior como “ uma oportunidade de negócio numa agricultura de sub-sistência”.

O espectáculo da flor da amendoeira

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O peso da tradição

José Rachado - Sociedade Filar-mónica Felgarense

“Mudaram o visual da en-trada para melhor. São quase os mesmos expsitores que o ano passado, à excepção de 4 ou 4, mas acho esta feira muito interessante. É bem que con-tinue para se divulgar o artesanato. Só é pena que haja poucos expositores trans-montanos.”

Artesanato é um dos ex-libris da Amendoeira em Flor em Moncorvo

BRUNO MATEUS FILENA

Feira de Artesanato de Tor-re de Moncorvo será refor-mulada, bem como progra-ma da Amendoeira em Flor

Dia 20 de Fevereiro, foi inaugura-da a XXIV edição da Feira de Artesa-nato de Torre de Moncorvo, um dos ex-líbris das Festividades da Amen-doeira em Flor, que decorrerá até ao dia 28 do corrente, no Pavilhão Mu-nicipal.

Por lá será possível encontrar di-ferentes tipos de artesãos, oriundos de outras tantas cidades, cujas espe-cialidades passam por vestuário, ma-deira criativa e tradicional, filigrana em prata, arte sacra, licores, faiança pintada à mão, vitral, bazar, brinque-dos, e tantas mais.

Na opinião do presidente da au-tarquia moncorvense, Aires Ferreira, o programa da Amendoeira em Flor deve ser equacionado. Uma das alte-rações poderá ser na animação mu-sical nocturna dos fins-de-semana. “Penso que não se justifica, pois, hoje, em dia, grande parte do turismo da Amendoeira não dorme, regressa. Ou seja, estamos a gastar dinheiro numa animação, essencialmente destinada aos residentes. Mais lógica teria fa-zermos essa animação no sábado e domingo à tarde. Mas estamos com esse peso da tradição!”, releva o edil.

Parte da solução para a reformu-lação do programa da Amendoeira em Flor poderá passar pelo futuro Centro de Artes e Eventos, um inves-timento de 2,5 milhões de euros, que permitirá realizar os espectáculos em recinto coberto, atraindo mais pesso-as a Moncorvo.

Futuro passa Centro de Artes e Eventos

“Não temos espaços cobertos onde possamos proporcionar um espectáculo que não seja ao ar livre. Dessa forma, o frio e a chuva, no mês de Fevereiro, acabam por afastar o público. Quando conseguirmos rea-lizar esses espectáculos em recintos cobertos, haverá mais procura e, aí sim, poderemos reformular todo este programa da Amendoeira em Flor”, anuncia Aires Ferreira.

No mesmo dia abriu a exposição de desenho e pintura “Sem Escola, nem Escala”, com cerca de 30 traba-lhos de Gomes da Rocha, no Centro de Memória de Torre de Moncorvo.

Mais tarde, a Biblioteca Munici-pal acolheu a apresentação do livro “Na Intuição do Tempo”, de Antó-nio Sá Gué. Este escritor, nascido em Carviçais, presenteia-nos um roman-ce alegórico que demonstra as angús-tias vividas pelo cidadão comum e questiona os caminhos seguidos pela humanidade, numa metafórica via-gem de comboio.

Eugénio Silva – LourinhãExpositor de Produtos da Madeira

“Venho aqui faz, agora 10 anos. Destaco a maneira como somos recebidos, o ambiente que se cria, é uma atracção. Por isso, desejamos sempre não falhar esta feira.”

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NORDESTE REGIONAL

Bragança

Feira Solidária

A Associação Entre Famílias pro-move, no próximo dia 6 de Março, uma Feira Solidária, no Mercado Municipal de Bragança.

No evento vão estar à venda di-versos artigos, novos e usados, desde roupas, calçado, brinquedos, utensí-lios, jogos e livros, em troca de dona-tivos simbólicos.

A iniciativa contará, ainda, com momentos musicais, para animar os visitantes.

Esta actividade insere-se no âm-bito da campanha para angariação de fundos destinada às famílias necessi-tadas, dando resposta ao desafio do Ano Europeu do Combate à Pobreza e à Exclusão Social, sob o mote “po-breza é ficar indiferente”.

Escuteiros fazem PromessaVelada de Armas e Promes-sa dos novos escuteiros do Agrupamento XVIII, em Bragança

15 escuteiros e um dirigente do Agrupamento XVIII fizeram, no pas-sado fim-de-semana, a sua Promessa de viver de acordo com os ideais es-cutistas.

As celebrações realizaram-se na Igreja dos Santos Mártires, em Bra-gança, e foram presididas pelo padre José Manuel Bento.

Após a celebração religiosa, os escuteiros e os seus familiares diri-giram-se para o santuário de Nossa Senhora da Cabeça, em Nogueira, onde se realizou o almoço convívio para escuteiros e familiares, seguido do tradicional Fogo de Conselho.

Na Promessa estiveram presentes representantes da Junta de Freguesia da Sé, dirigentes de outros agrupa-

Baden Powell tem novos seguidores

mentos, o Chefe Regional, bem como cerca de 200 escuteiros e familiares.

O Agrupamento XVIII é o agrupa-

mento do Corpo Nacional de Escutas mais antigo da região de Bragança, com 85 anos de existência.

“Uma função de Estado”BRUNO MATEUS FILENA

Apresentação da candida-tura de Carlos Matias Ra-mos a Bastonário da Ordem dos Engenheiros

Com a presença de 18 pessoas, Carlos Matias Ramos apresentou, em Bragança, a sua candidatura a Bas-tonário da Ordem dos Engenheiros, em eleições que vão decorrer a 26 de Fevereiro. Segundo o candidato, as linhas mestras do seu programa passam por: representar e defender os interesses dos engenheiros e a ob-servância da ética e deontologia pro-

fissional; reconhecer da qualificação profissional dos engenheiros, com base nas competências académicas e profissionais para os actos de enge-nharia, como fundamento da valori-zação e dignificação da Engenharia; debater e definir as Estratégias Na-cionais para o desenvolvimento, para a qualidade de vida e para o equilíbrio ambiental; incrementar a articulação com as Escolas Superiores de Enge-nharia em benefício da melhoria das competências dos jovens Engenhei-ros; fortalecer as relações da Ordem dos Engenheiros com as empresas de engenharia, com a indústria e com as associações que as representam, po-tenciando sinergias e estimulando o empreendedorismo. Carlos Matias

Ramos quer, ainda, reforçar a ligação a associações congéneres interna-cionais e a sociedades técnicas na-cionais; estímular uma participação mais activa dos jovens engenheiros nas actividades da Ordem; apoiar a internacionalização da engenharia Portuguesa; melhorar o funciona-mento interno da Ordem, garantindo uma mais adequada gestão corrente, com melhoria dos serviços prestados aos membros e à Sociedade.

“A engenharia é muito dispersa, são doze especialidades, desde a a engenharia civil clássica, do ambien-te, passando pela engenharia naval, informática, entre outras. A Ordem tem uma função de Estado, uma fun-ção necessária de regulação da pro-

fissão, já que, os engenheiros servem para garantir a qualidade de vida das pessoas nas suas várias vertentes e, por isso, devem fazê-lo de forma irre-preensível”, afirmou o candidato.

“A Ordem deve ter uma função de regulação da profissão.”

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� 23 de Fevereiro de 2010 JORNAL NORDESTE

NORDESTE REGIONAL

Beleza de talentoBRUNO MATEUS FILENA

Um estilo erótico e fluido, em ritmo frenético de um som concebido para dançar até depois do sol raiar

Quinta-feira, dia 18 de Feverei-ro, a Rússia conquistou Bragança através de Mari Ferrari, considera-da a melhor dj topless do seu país de origem. A acreditar no seu próprio slogan, que anuncia, a “beleza salva-rá o mundo”, o Leste transformou o Ocidente em Oriente, pois os brigan-tinos ficaram de olhos em bico. Ató-nitos, admiraram a sua sensualidade latente numa dança coreografada ao milímetro, transpirada por uma mú-sica electrónica em house sexual e agressivo. Ferrari hipnotizou o olhar da sua audiência, com um corpo deli-neado e seus movimentos provocado-res, mas também deliciou a sensibili-dade auditiva dos verdadeiros sound

checkers, deixando os mais atentos deveras surpreendidos pela sua exce-lente selecção musical.

A bela Mari Ferrari continuará a sua digressão nos meses de Fevereiro e Março, espalhando calor nas noites de cidades portuguesas e passando, depois, por países como Espanha, Suiça, Chipre e França.

Quanto ao seu portfólio, a dj ofi-cial da Playboy Rússia efectuou as remisturas das música “I got a fee-ling” e “Boom Boom Pow”, dos Bla-ck Eyed Peas, para além de ter sido a dj de serviço da EuroVisão 2009 e ter já colaborado com a Fashion Tv. Esta jovem artista, ficou também em segundo lugar na “Best Topless DJa-ne of the World” e é a única mulher russa, até à data, a trabalhar com edi-toras internacionais e marcas como a Playboy, Maxim, FHM, Eurovision 09, Fashion TV, entre outras, e a ter tanto material sonoro como misturas, remisturas, músicas, bandas sonoras e vídeos.

A provocante Mari FerrariÀ esq. Telmo Garcia e esposa, em mais uma noite de casa cheia no Mercado Club

Um Carnaval dos Diabos!T.B.

Desfiles de mascarados, concursos de máscaras e Dia dos Diabos assinala-ram Carnaval no Nordeste Transmontano

Mais de 74 participantes, entre adultos e crianças, marcaram pre-sença no desfile e concurso de mas-carados organizado pelo Bragança Shopping.

As fantasias cativaram os tran-seuntes que acabaram por aderir à iniciativa, que contou com cerca de 1300 pessoas na assistência.

O júri, composto pela directo-ra do Bragança Shopping, Mariema Gonçalves, e pelo vice-presidente da Câmara Municipal de Bragança, Rui Caseiro, elegeu as fantasias mais ori-ginais.

Na categoria crianças, o primei-

ro prémio, no valor de 400 euros em compras no shopping, foi atribuído a Catarina Pinto, que participou com uma fantasia “Jornal”. Em segundo lugar ficou Inês Trovisco, com a fan-tasia “Monstro da Matemática”, que

recebeu um vale de 250 euros em compras, enquanto o terceiro lugar foi ocupado por Bárbara Freire, com a fantasia “Africana”, que recebeu 100 euros em compras.

O grande vencedor na categoria

adultos foi Duarte Rodrigues, com as fantasia “Homem das Cavernas”, que foi brindado com um vale de 400 euros em compras no Bragança Sho-pping.

Em Vimioso, O Carnaval reuniu miúdos e graúdos no Desfile de Car-naval Intergeracional e Concurso de Máscaras.

Depois do desfile pelas ruas da vila, crianças e idosos do concelho e juntaram-se no Pavilhão Multiusos para o Concurso de Máscaras, que culminou com um lanche convívio.

Na Quarta-feira de Cinzas foi a vez dos diabos saírem à rua, em Vi-nhais, para cumprirem o ritual da en-trada na Quaresma.

Esta tradição antiga foi recreada por mais de meia centena de diabos vestidos de vermelho, acompanha-dos pela figura da Morte, espalhando o medo e a desordem pelas ruas da vila. De chicote na mão, os mascara-dos correm atrás das raparigas. É no pelourinho da vila que as moças são flageladas com cinturadas, são obri-gadas a beijar a gadanha da Morte, ao mesmo tempo que recitam antigas orações profanas.

Depois do Carnaval no Bragança Shopping e em Vimioso, os Diabos saíram à rua, em Vinhais

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23 de Fevereiro de 2010 JORNAL NORDESTE �

NORDESTE REGIONAL

Um homem que vive para os outrosJOÃO CAMPOS

Nuno álvaro Vaz distingui-do com a Medalha de Mérito Municipal

Aos 70 anos, Nuno Álvaro Vaz é uma pessoa que conhece a sensação do dever cumprido.

Começou cedo a trabalhar por conta de outrem, tornou-se um em-presário de sucesso e, no momento certo, soube passar o testemunho para estar mais disponível para a cau-sa comum. “Eu vivo para os outros, pode acreditar”, afirmou no passado sábado, minutos antes de receber a Medalha de Mérito Municipal, em cerimónia enquadrada nas comemo-rações dos 546 anos de Bragança Ci-dade.

Nuno Vaz quer continuar ao lado dos mais desprotegidos, mas já não receia partir sem concretizar o seu grande sonho. “Se por acaso eu fechar os olhos, depois da obra ser inaugu-rada, eu vou em paz, porque sei que ajudei a deixar a terra preparada para acolher as pessoas que sofrem”, afir-ma. E foram estas as palavras que

transmitiu ao presidente da Câmara Municipal de Bragança (CMB), quan-do soube que o programa PARES ti-nha aprovado o Lar da Obra Padre Miguel.

Sem falsa modéstia, confessa que não estava à espera da distinção, até porque nunca trabalhou para conse-guir medalhas ou diplomas de mé-rito. “Fui apanhado de surpresa em Setembro, após a inauguração do Lar, quando o senhor presidente da Câmara Municipal disse que me ti-nha colocado na agenda para uma homenagem”, recorda.

“Sei que ajudei a deixar a terra preparada para acolher as pes-soas que sofrem”

Esse dia marca todo o percurso de Nuno Álvaro Vaz, bem como o iní-cio de um novo ciclo na vida da Obra Social. “Foi uma luta muito grande, com inúmeras viagens a Lisboa de carro ou avião, muitas vezes doente”, relembra o homenageado.

No discurso da cerimónia come-morativa, o presidente da CMB, Jor-ge Nunes, justificou a homenagem com o trabalho de Nuno Álvaro Vaz

na Obra Social P. Miguel e seu con-tributo para o reforço da rede social concelhia. “Queremos distinguir o mérito, a dimensão de cidadania orientada para o bem-fazer como empresário e dirigente associativo, e como voluntário ao serviço da en-treajuda e solidariedade”, salientou o edil.

Outra das surpresas da noite foi a

passagem de um vídeo focalizado no presidente da Obra Social Padre Mi-guel, que mostra as inúmeras pessoas desprotegidas, em especial crianças e idosos, que a instituição tem a vindo a apoiar.

As comemorações encerraram com o espectáculo “Enchanted Opera Evening”, no palco do Teatro Munici-pal de Bragança.

Nuno álvaro Vaz agraciado pelo presidente da Câmara Municipal de Bragança

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�0 23 de Fevereiro de 2010 JORNAL NORDESTE

CULTURA

Mirandês no “Chá das Cinco”

FRANCISCO PINTO

Língua foi debatidae analisada em ambiente de tertúlia

Falantes, professores, investi-gadores e responsáveis autárquicos

Tertúlia juntou à mesma mesa vários apaixonados pela cultura mirandesa

sentaram-se, à mesa, no passado sábado, para falaram sobre a língua mirandesa, em ambiente de tertúlia.

O evento, apelidado de “Chá das Cinco” e organizado pela Câma-ra Municipal de Miranda do Douro (CMMD), serviu para assinalar o Dia da Língua Materna.

Ao longo de cerca de três horas, os intervenientes deixaram propos-

tas ligadas para que a “lhéngua” pos-sa ser realçada, seja na toponímia, eventos e documentos oficiais. É o caso de actas, convites institucionais ou cartazes de actividades culturais, que terão de ser escritos em portu-guês e mirandês.

A criação de uma Fundação ou de um Instituto ligado à língua mi-randesa, bem como a divulgação do mirandês junto de promotores e in-vestigadores foram outros dos temas abordados durante a tertúlia.

“A ideia passou por reunir o maior número de pessoas ligadas ao estudo e ensino desta língua, de modo a analisar os problemas exis-tentes para se criarem actividades em torno do mirandês”, explicou o presidente da CMMD, Artur Nunes.

Língua deverá promover, tam-bém, a cultura mirandesa

O autarca disse, ainda, que é im-portante que a língua seja encarada

como um conceito de promoção de todo a cultura mirandesa.

“Sou da opinião que as ideias em torno das promoção cultural não de-vem sair, apenas, da parte de quem dirige o município, mas de quem no seu dia-a-dia trabalha com esta rea-lidade, já que podem surgir mais su-gestões ”, sublinhou Artur Nunes.

Por outro lado, Amadeu Ferrei-ra, um dos investigadores presen-tes, avançou que no decurso desta semana haverá uma reunião com a ministra da Cultura, em que o as-sunto central será a constituição do Instituto ou Fundação da Língua Mi-randesa.

Outros dos oradores foi Domin-gos Raposo, que lecciona mirandês há cerca de 24 anos.

“Alguma coisa foi feita, mas é preciso continuar a trabalhar. Mui-tas crianças ficaram alfabetizadas mas é preciso mais”, defendeu.

Apesar da certeza no que toca à divulgação e promoção do mirandês, continua a verificar-se alguma divi-são em torno dos principais estudio-sos da língua mirandesa.

O próximo “Chá das Cinco” está agendado para o dia 1 de Abril.

“O meu nome é Bragança”BRUNO MATEUS FILENA

Apresentação do livro e exposição que recuperam a história milenar da cidade de Bragança

No âmbito das “Comemorações dos 546 Anos de Bragança Cidade”, realizou-se no dia 20 de Fevereiro, na Sala de Actos do Teatro Municipal, a apresentação do livro e exposição “O meu nome é Bragança”. Depois de uma ano em preparação, este livro foi concebido por Armando Fernan-des, responsável pelos textos, e Maria José Ferreira, criadora dos desenhos, sob a orientação do professor Arman-do Alves, responsável pela concepção gráfica da obra, em parceria com a autarquia local.

“Este livro é o corolário de um outro, “Bragança marca a história,

Armando Fernandes (à direita) conta a História de Bragança de uma forma notável

a história marca Bragança”, e reti-rámos, de acordo com todos os 18 consultores especialistas que traba-lharam nessa obra, os fundamentos para fazer esta última, uma banda

desenhada que, antes de mais, é uma obra artística”, revela o autor, Ar-mando Fernandes.

Trata-se de um livro que preten-de mostrar a história milenar bri-

gantina e que, apesar de se destinar a um público sem idades definidas, visa, essencialmente, as crianças e os jovens adolescentes, pela própria forma como foi produzido. “Através de textos e imagens notáveis, vamos interessar-nos por Bragança, tentar compreender e perceber a nossa his-tória, termos orgulho nela e de quem nos tornámos”, conta o escritor, nas-cido no bairro Além-do-Rio.

Dois dos objectivos desta obra passaram, precisamente, por “hon-rar os nossos antepassados bragan-çanos e por dizer aos jovens que o futuro prepara-se, trabalha-se, tendo em conta o passado, e que o presente deve-se viver através das obras em-blemáticas que esta cidade dispõe e que estão representadas no livro”, re-lata Armando Fernandes.

Esta cidade, desde há 300 mil anos, teve vários nomes, entre eles, Vergancia, Bregancia, Blagancia, Brigantie, Braguança, até prevalecer Bragança. “O meu nome é Bragan-ça” mostra a história indelével de um património vasto e riquíssimo e suas gentes.

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23 de Fevereiro de 2010 JORNAL NORDESTE ��

5 mil fazem Feira de S. Braz Vinhais Fumeirosem multibanco

A Câmara Municipal de Vi-nhais (CMV) critica os bancos com balcões naquela vila, por não terem instalado uma máquina Multiban-co no Pavilhão da Feira do Fumei-ro, que decorreu até ao passado dia 13.

Em comunicado, a autarquia lamenta a decisão, uma vez que impediu os visitantes de levanta-rem dinheiro no próprio recinto do certame.

O presidente da CMV, Améri-co Pereira, estranha a situação, já que, em anos anteriores, os com-pradores puderam efectuar levan-tamentos numa máquina instalada junto ao bar do pavilhão da Feira do Fumeiro.

S.C.

Rural Arcas regressacom produtos da terra

A freguesia de Arcas, no concelho de Macedo de Cavaleiros, volta a rece-ber, já no próximo fim-de-semana, a VII edição da “Rural Arcas – Feira dos Produtos da Terra”.

Além de ser uma verdadeira mostra de produtos tradicionais e regionais, o certame oferece um programa recheado com actividades cinegéticas, que inclui uma montaria que terá lugar no próximo sábado.

Produtos como o azeite, os enchidos, o vinho e o artesanato prometem, assim, atrair um elevado número de curiosos oriundos do concelho e de ou-tros locais do País.

Organizado pela Junta de Freguesia das Arcas, com o apoio da Câma-ra Municipal de Macedo de Cavaleiros, o certame inclui, ainda, um show de freestyle moto com Ronaldo StuntMan, que se realiza no último dia do evento.

os responsáveis visitaram as dezenas de expositores, que deram a conhecer o que de melhor se cultiva e produz

na região, como vinho, azeite, pão, folar e fumeiro.

Além da Chega de Bois, que le-vou milhares de curiosos ao Campo de Futebol daquela localidade e que foi a principal novidade da edição deste ano da Feira de S. Braz, os visi-tantes puderam saborear uma tigela dos 150 litros de caldo verde, sempre ao lume. Na categoria de maior pre-sunto e maior cimo de pá do certa-me, dois produtores locais venceram apresentaram peças com 23 e 14 qui-logramas, respectivamente.

A mais antiga feira fumeiro tra-dicional do País encerrou, assim, ao som do grupo “Nova Dimensão”, com um balanço positivo.

“As novidades como a chega de bois e o caldo verde foram funda-mentais para manter o maior núme-ro de pessoas até mais tarde, que era nosso objectivo. A ideia é tentar fazer melhor, de ano para ano”, concluiu o presidente da Junta de Freguesia de S. João da Corveira, Hernâni Sousa.

Certame contou com a oferta de 150 litros de caldo verde

S. C.

Feira do Fumeiro de São João da Corveira é a mais antiga do País

Cerca de cinco mil pessoas pas-saram pela Feira do Fumeiro de São João da Corveira, em Valpaços, onde, além da boa gastronomia que fez as delícias de todos e conhecer de perto os produtos de dezenas de exposito-res, puderam assistir a espectáculos musicais com grupos da região.

O concerto de Cantares à Des-garrada foi, assim, um dos pontos altos da Feira de S. Braz, da Feira de S. Braz que foi inaugurada ao som da Banda Musical de Carrazedo de Montenegro, numa cerimónia que contou com a presença do presiden-te da Câmara Municipal de Valpaços, Francisco Tavares, e o presidente da

Junta de Freguesia de S. João da Cor-veira, Hernâni Sousa.

Depois da abertura do certame,

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�� 23 de Fevereiro de 2010 JORNAL NORDESTE

NORDESTE RURAL

Feira do Tordoem Mascarenhas

FERNANDO CORDEIRO

Mau tempo não conseguiu abalar a 10ª edição do cer-tame

A aldeia de Mascarenhas, no concelho de Mirandela, acolheu a X Feira do Tordo, no passado fim de semana, numa organização da As-sociação de Caça e Pesca N. Sª. do Viso (ACPNSV), em parceria com a Associação Cultural e Recreativa de Mascarenhas e a Escola de Hotelaria e Turismo de Mirandela.

O evento decorreu dentro do es-perado, apesar do agravamento do mau tempo. Mesmo assim, contou com a presença de 220 caçadores e um aumento do número de exposito-

res, de 16 para 24.Para o presidente da ACPNSV,

Hugo Alves as expectativas foram ultrapassadas. “Devido ao tempo, houve gente que desistiu à última da hora, mas tivemos o factor surpresa com muitos caçadores que aderiram, pelo que o balanço é seguramente po-sitivo”, garantiu o dirigente.

Quanto a volume de negócios, “em diálogo com os expositores, foi-me transmitido que correu melhor do que em anos anteriores”, garantiu Hugo Alves.

Por isso, o certame é para conti-nuar. “A estrutura poderá ser idênti-ca, mas em termos de dinamismo, de novos eventos e de dias diferentes, é para melhorar para tornar o certame mais aliciante”, promete o responsá-vel.

Tordos e fumeiro são os mais procurados na feira

Vilares da VilariçaMontaria de sucesso

12 javalis foi o resultado da monta-ria organizada, no passado sábado, pela Associação de Caça e Pesca e Junta de Freguesia de Vilares da Vilariça, no con-celho de Alfândega da Fé, que contou com cerca de 150 portas e outros tantos caçadores.

Tal como habitual, o convívio mar-cou a jornada cinegética, que acabou à volta de um repasto sabiamente prepa-rado em potes de ferro, onde a qualida-de gastronómica da região esteve sem-pre presente. Um dos responsáveis pelo sucesso do mata-bicho e almoço é o em-presário do ramo das carnes e fumeiro, Luís Mónico, que também é membro da Junta de Freguesia e faz um balanço al-tamente positivo da montaria.

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23 de Fevereiro de 2010 JORNAL NORDESTE ��

VOZES

LUGARES

Barrocal do Douro:a “cidade ideal”

Maria Correia - 66 anos“Vim para cá

com 12 anos, por-que o meu pai veio trabalhar na cons-trução da barragem. Era uma mini ci-dade, que recebia gente de todo o lado. Acho que se deveria apostar no turismo, porque temos edifícios tão bonitos”.

Margarida Vale – 62 anos“As pessoas gos-

tam muito do Barro-cal do Douro, porque é muito bonito. A al-deia devia ser apro-veitada para turismo e, como a pousada

está a ser recuperada, acredito que será para esses fins, o que era mui-to bom”.

Vítor Pinto – 42 anos“Sempre vivi no

Barrocal do Douro e decidi fazer a minha vida cá. Acho que se deveriam aproveitar as infra-estruturas que já existem, mas não vejo muita vontade para faze-rem isso, apesar de estarmos num local tão bonito”.

Julieta Pereira – 34 anos“Trabalho no

Centro de Acolhi-mento Juvenil, onde grupos de pessoas chegam de todo o País. Para tal, basta contactar a Câmara de Miranda do Dou-

ro. Temos uma paisagem muito bonita e é pena que não se desen-volva mais”.

SANDRA CANTEIRO

Aldeia guarda verdadeiros tesouros arquitectónicos únicos no País

Barrocal do Douro é o que resta de uma aldeia única no País, que ou-sou ser projectada como uma espécie de cidade ideal.

Luxuosa e inigualável, foi conce-bida, na década de 50, por três jovens arquitectos da Escola de Belas Artes do Porto, que para alojar os milhares de trabalhadores das barragens de Pi-cote, Bemposta e Miranda do Douro, conseguiram transformar as Arribas em verdadeiras obras de arte.

Além de bairros diferenciados, destinados aos operários e engenhei-ros, a localidade contava uma pousa-da, piscina e campo de ténis que eram utilizados pelos quadros superiores da empresa.

O Barrocal do Douro dispunha, ainda, um variado leque de serviços, como Estação de Correios, Posto Mé-dico, padaria, mercado, refeitório, café e Centro de Comando.

Em termos arquitectónicos, o

Milhares de pessoas deram vida à região durante a construção das barragens

edifício que mais sobressai é a capela de traço vanguardista, que combina com o resto das infra-estruturas pro-jectadas há mais de meio século por Archer de Carvalho, Nunes de Almei-da e Rogério Ramos.

Mas, se a modernidade, ousadia e criatividade se reflecte nesta aldeia da freguesia de Picote (Miranda do Douro), a degradação também toma conta de bairros e equipamentos,

retirando-lhe brilho e beleza. Mes-mo assim, mantém a classificação de Património Nacional, atribuída pelo Instituto Português do Património Arquitectónico.

Sinais de abandono chocam qualquer turista ou habitante

Tectos que abatem, janelas e vi-dros partidos, persianas desfeitas, vegetação sem controlo, que outrora dava vida a jardins minuciosamente pensados e cuidados, são, apenas, al-guns dos sinais de abandono que cho-cam qualquer turista ou habitante.

Contudo, a EDP está a levar a cabo trabalhos de remodelação e re-qualificação da Pousada que acolheu, em tempos, quadros da empresa e respectivas famílias.

As obras estão em curso e reacen-dem a esperança das poucas dezenas de habitantes que resistem no Bar-rocal do Douro. “Disseram-nos que a Pousada vai ser utilizada para fins turísticos”, adiantou Margarida Vale, uma habitante local.

Apesar do optimismo, o presiden-te da Junta de Freguesia de Picote, Luís Preto, desconhece as intenções da EDP. “Não sei se vão incentivar ou investir no turismo. Fomos esque-EDP está a recuperar antiga Pousada

cidos e os edifícios deixaram de ser mantidos há muito tempo”, lamenta o autarca.

Para já, a certeza é só uma, e en-tristece Luís Preto. “O Barrocal do Douro era como um bairro de luxo. Em todo o distrito não havia nenhum parecido ou com as mesmas condi-ções”, recorda o presidente da Junta.

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�� 23 de Fevereiro de 2010 JORNAL NORDESTE

NORDESTE RURAL

Azeite trans-montano noEl Corte InglêsT.B.

Programa contempla provas didácticas do azeite DOPde Trás-os-Montes em Gaia e na capital

O azeite de Trás-os-Montes com Denominação de Origem Protegida (DOP) está presente na Feira de Azei-tes e Vinagres do El Corte Inglês, que decorre até ao próximo dia 25.

Nos balcões de degustação pre-sentes nos supermercados e nas lojas gourmet de Gaia e Lisboa, os visitan-tes poderão saborear uma selecção dos melhores azeites de toda a região transmontana.

Na passada quarta-feira, decorre-ram provas didácticas do azeite DOP de Trás-os-Montes no restaurante do El Corte Inglês de Gaia, orientadas por técnicos do Painel de Provadores do Azeite de Trás-os-Montes DOP.

As provas repetiram-se, na passa-da sexta-feira, no restaurante El Cor-te Inglês de Lisboa.

Quem passar pela cadeia espa-nhola, durante este mês, tem oportu-nidade de apreciar os azeites de qua-lidade produzidos na região.

Contas agrícolas mais transparentesTERESA BATISTA

Sistema de Normalização Contabilística introduz normas específicas para os empresários agrícolas

A entrada em vigor do Sistema de Normalização Contabilística (SNC) vai obrigar a uma maior comunica-ção entre os empresários agrícolas e os Técnicos Oficial de Contas (TOC), para garantir uma maior transparên-cia das demonstrações financeiras.

O novo documento para reger a contabilidade contempla uma nor-ma específica para a agricultura, que com o anterior Plano Oficial de Con-tas (POC) não existia.

Estas alterações legislativas leva-ram a Confederação Portuguesa de Agricultores (CAP), em parceria com a Ordem dos Técnicos Oficiais de Contas (OTOC), a realizar uma ses-são informativa, na passada quinta-feira, em Bragança.

“Estas iniciativas são importan-tes, porque quando há mudanças há sempre uma grande resistência da parte do ser humano e neste caso estamos a falar de um documento, o POC, que vigorou durante 30 anos”, explica a directora da OTOC, Filome-na Moreira.

A responsável vinca a importân-cia da normalização da contabilidade

no espaço europeu, mas realça que vai implicar mais comunicação entre os empresários e os TOC.

“A principal alteração consiste na terminologia. Foi criada uma nova norma para a agricultura, que vai ter que ser cumprida pelos agricultores que tenham contabilidade organiza-da”, explica a responsável.

Quem se dedica a este sector fica, agora, obrigado a comunicar ao con-tabilista todas as alterações ao nível dos animais e plantas vivos.

“Há uma norma específica para a actividade agrícola, que não existia anteriormente, que prevê a aplicação

do justo valor à mensuração dos ac-tivos biológicos, que se dividem em animais e plantas vivos”, frisa Cristi-na Silva, TOC da CAP.

Agricultores passam a ser obri-gados a declarar o nascimento de animais

Filomena Moreira salienta que, à luz da nova legislação, os agricultores são obrigados a comunicar ao conta-bilista o nascimento de um animal, para este ser incluído nas demons-trações financeiras.

No caso dos equipamentos, como

por exemplo um tractor, a amortiza-ção passa a ser feita pelo empresário, tendo em conta o justo valor.

“Antes um tractor era amortiza-do com base numa tabela fiscal, re-gulamentada desde 90. Agora o seu período de vida útil deverá ser deter-minado pelo empresário. Isto obriga a uma alteração de mentalidades. O empresário poderá não se sentir mui-to à vontade, porque não sabemos se o tractor terá o mesmo desempenho que um que teve anteriormente. No entanto, estas informações podem ser ajustadas a qualquer momento”, concluiu Filomena Moreira.

Surge norma específica para registar animais e plantas vivos

Babe visitou as marrasPassagem nos marcos que delimitam a freguesia era uma tradição esquecida

O conselho e a visita às marras foram algumas das actividades que decorreram em Babe (Bragança) no feriado do Carnaval.

Neste dia, a população reuniu-se para fazer trabalho comunitário pelo termo da aldeia, tais como limpeza de caminhos e ruas. Enquanto isso, um outro grupo visitou os marcos da de-

limitação da freguesia, sendo que os mais novos acompanharam os mais velhos para conhecerem a localização das marras.

Apesar do frio que se fez sentir, pessoas de todas as idades participa-ram nesta actividade, que recupera uma tradição algo esquecida ultima-mente.

Por isso, a Junta de Freguesia tenciona manter vivos estes hábitos comunitários, que tornam Babe uma aldeia riquíssima ao nível da História e Etnografia. Os mais velhos sabem as marras de cor

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�� 23 de Fevereiro de 2010 JORNAL NORDESTE

OPINIãO

Paula Romão

Luís Ferreira

No sábado passado acordei sobres-saltado. Era ainda cedo e parecia que alguma coisa me impedia de continuar a descansar no calor dos lençóis e no silêncio do amanhecer. Há dias assim. Este foi um deles. Virei-me para o lado e tentei dormir mais um pouco. Foi nitidamente remar contra a maré. No entanto, mais alguns minutos foram ganhos no aconchego do leito. Depois da higiene matinal e de um pequeno-almoço mais descansado, tentei saber a realidade de mais um dia de fim-de-semana. O pânico parecia invadir as casas de todos os portugueses. O fim-de-semana prometia ser avassalador. Tenebroso.

Os noticiários só divulgavam a notícia da violenta tempestade que se abateu na Madeira. Destruição por todo o lado. Pânico. Casas destruídas, ruas invadidas por destroços e detri-mentos vários, automóveis reduzidos a sucata, a marginal da bela cidade do Funchal irreconhecível. Miséria. Cho-ros. Desalojados. A Natureza, uma vez mais, foi implacável. Há pouco mais de um mês, o Haiti recebia a visita de uma Natureza enfurecida que através de um estertor demoníaco, abanou a ilha que serviu de porto de enganos a um Colombo de há muitos anos. Foi in-compreensível a fúria que ali se abateu. Um povo quase sem Norte, sem orien-tação política, sem condições econó-micas para sustentar uma panóplia de carências, enfim, sem nada que fizesse sonhar com um futuro risonho, sofreu no corpo e na alma, a estocada que o levou quase à beira morte.

Durante dias a fio, o Mundo inteiro uniu-se numa solidariedade incomen-surável e fez reviver a esperança, não só daquele povo ofendido como na união, sempre possível, de um planeta farto de guerras, doenças, epidemias, misé-ria, fome, terrorismo e morte. A união fez a força, a força necessária para que o povo do Haiti pudesse continuar a ter esperança no dia de amanhã e sonhar com a possibilidade de esboçar um sor-riso, ainda que curto, de um contenta-mento perdido há muito tempo.

Depois de um certo alívio por se ter conseguido alguma solidariedade para com este povo tão castigado e pensando que não seria tão cedo que a Natureza se lembraria de nos castigar de novo, eis que se abate sobre o nosso arquipélago da Madeira, uma tempestade como já não havia memória. Bastaram duas ho-ras para destruir centenas de vidas, de casas, de automóveis, de bens que leva-

Vendavais

Uma desgraça nunca vem só

ram outras tantas vidas a ganhar. Tudo se perdeu num par de horas!

Uma vez mais se pede a solidarie-dade de todos os países para enfrentar esta desgraça. Embora não haja lugar a comparações, esta é uma ilha muito mais pequena que o Haiti e com menos população, mas quase uma centena de vidas foram ceifadas, quase duas cen-tenas de feridos e quase duas centenas de desaparecidos, é um balanço que nos deixa perplexos e indignados. O que ficou destruído não podemos ava-liar com precisão, mas há a certeza de que será reconstruído, porém aqueles que se foram jamais voltarão e a dor que fica não será certamente objecto de alguma medida. Ela é certamente tão intensa que seria impossível aquilatar da sua grandeza ou do seu peso. O tem-po exercerá, com toda a certeza, a sua justiça.

Alegra-nos, contudo, o facto de a tal solidariedade ter sido imediata e ter começado pela vizinha Espanha e pela França. O governo português logo se mostrou consternado com o desastre e imediatamente se prontificou a ajudar a Região Autónoma da Madeira. O Pri-meiro-ministro e o Ministro da tutela logo se deslocaram à ilha, comungando do mesmo sentimento de Alberto João. Acabaram-se as desavenças políticas, pelo menos por algum tempo. Estes de-sastres naturais a que ninguém é imu-ne, dão para perceber que todos preci-sam de todos. É pelo menos uma lição que a Natureza tenta ensinar aos mais renitentes. Agora tudo está em marcha para a reconstrução. Espero pelo me-nos que do mesmo modo que o mundo se solidarizou na ajuda ao Haiti, tam-bém agora se solidarize para reerguer a Pérola do Atlântico e fazer voltar a esperança aos que tudo perderam às mãos de uma Natureza irascível.

Na verdade, uma desgraça nunca vem só. Não bastava a destruição no Haiti que veio lembrar o que aconte-ceu com o tsunami da Indonésia, para agora sermos nós os atingidos, quan-do pensávamos que poderíamos estar livres de uma tal calamidade. Afinal, quem pode dizer que está livre dos cas-tigos da Natureza? Não bastavam os dos homens?

Até há pouco eu dizia que os homens deviam andar loucos, tal é a enormida-de de pretensões e asneiras que todos os dias enchem as parangonas dos ta-blóides e dos ecrãs, mas agora as coisas estão a mudar. Perante tantas catástro-fes que em todo o mundo têm aconteci-do e que tantas mortes têm espalhado, já quase nada significam as enfurecidas arremetidas dos talibãs ou dos conven-cidos terroristas que ainda pensam que com balas conseguem compor o mun-do e mudar a face do planeta. Coitados! Preocupem-se com o planeta, porque a Natureza tem muito mais força do que todos os homens juntos.

Sempre que oiço um português perguntar a um “estrangeiro” o que acha dos portugueses, dá-me uma coisa má. Juro. Porque fico a pensar que o tal “estrangeiro”, posto perante semelhante pergunta, se debruçará inevitavelmente sobre as razões que levam um povo a desejar saber, afoi-tado, o que os outros pensam dele. Como se isso fosse relevante. E o pior é que para o português o é mesmo. E no juízo que o estrangeiro fizer de nós, essa constatação vai subjugar quaisquer outras características que tenhamos.

Perceberá que desejamos iludir-nos com palavras forçadamente elo-giosas por parte de quem é instado a fazê-lo; ou que ansiamos por uma caracterização isenta capaz de nos orientar num caminho iluminado pela opinião alheia; ou que nos com-prazemos em ouvir da boca dos “es-trangeiros” exactamente aquilo que pensamos de nós próprios, mas que dito pelos de “lá fora” assume contor-nos de um paternalismo desculpabi-lizador.

Para além do permanente desejo de aprovação, o fascínio português pelo que é estrangeiro é visível no embrulho globalizante com que se arrebanha tudo aquilo que está além-fronteiras e que, por isso, merece os favores da nossa embasbacada admi-ração. Convicções como “no estran-geiro fazem assim” e “lá fora é que

“Não é um fadoqualquer”

há disso” levam a crer que o mundo se divide em dois segmentos: os por-tugueses e os outros. O que, curiosa-mente, revela o egocentrismo típico de quem pensa demasiado em si pró-prio porque reconhece que não tem as qualidades que considera que os outros possuem. Embora não assuma que é mais cómoda a posição de ine-vitável fatalidade com que vai viven-do as lamúrias dos dias cinzentos.

É assim a vida, pois tem de ser, mas tá tudo bem, afinal, e se não es-tiver, cá se vai andando – entre quei-xas – menos mal.

E na sua obsessão pela auto-esti-ma, em detrimento do amor-próprio, os portugueses aceitam-se como não merecedores de um sentimento mais consistente. Não se vêem dignos de ser amados, a estima basta-lhes, por pudor ou desengano. E reduzem esse obscuro objecto de desejo a uma qua-lidade flutuante, oscilando perma-nentemente ao sabor das conjunturas políticas e económicas. Se as vacas engordam, passamos a estimar-nos mais. Se não, batemos com a mão no peito, esperando que de lá dentro al-guém responda.

Porque auto-estima é ter uma carteira cheia de cartões plastifica-dos; é ver a glória de um clube igua-lada a epifania redentora; é admirar políticos ufanos de poder; é ver nos grandes eventos nacionais o resgate das pequenas misérias pessoais. É, sobretudo, considerar que não se está assim tão mal, apenas pelo facto de se pode estar inevitavelmente pior.

Como se o comodismo beatífico que enforma o ser português carre-gasse essa estranha forma de vida que balança entre o cepticismo em relação a nós próprios e a esperança de que os outros nos reconheçam.

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Tierra, Giente i Lhéngua

Abílio Topa, ua referénciacultural na música Mirandesa

Abílio José Afonso Topa, naciu an Fuonte Aldé a 22 de janeiro de 1964. Ye porsor de Eiducaçon Musical an Bila Nuoba de Gaia (Scuola E.B 2/3 Sophia de Mello Breyner). Ye cula música que se sinte cumo peixe na auga, puis toda la sue formaçon stá para ende ourientada, an special pa l sou ansino. Fizo la scuola purmaira an Paris i 12º anho ne l Porto, nesta cidade fazendo tamien la sue for-maçon musical i pedagógica: Curso Giral de Fraita Trasbersal (8º grau), ne l Cun-serbatório de Música.Música, an 1990; lhicenciatura an ansino de Eiducaçon Musical, de l 2ª ciclo, pula Scuola Su-perior de Eiducaçon de l Puorto, scuola adonde tamien fizo l bacharelato an ansi-no purmairo, cumo porsor de l 1º ciclo de l ansino básico (1998).

Abílio Topa trabalha hai mais dua dúzia d’anhos ne l studo, recuolha, dibul-gação i preserbaçon de la cultura musical popular mirandesa. Para essso se ten ser-bido de todos ls meios, an special de gru-pos musicales a que dá bida, todos eilhes sendo, por defrentes rezones, grupos de refréncia de la música popular mirandesa: Galandum Galundaina, Las Fraitas, Gai-teiros de Freixenosa, La Çaramontaina. Esta anterbista, que merece ser lida cun muito atento, amostra bien l modo cumo Abílio Topa ancara la tradiçon i l respei-to que por eilha ten de haber, mas sien le cerrar la puorta a la eiboluçon neçaira a que essa tradiçon se puoda mantener biba. Puode haber quien cunsidre cumo polémicas algues de las sues eideias, mas naide puode quedar andrefrente a un tan cuntino, fondo i melitante sfuorço deste músico mirandés, a la sue cumpeténcia i a la sue deboçon a la música popular mi-randesa i, an giral, a la cultura mirande-sa. De la sue atebidade musical ten-mos benido a deixar bários registros an dis-co i tamien studos publicados an lhibro, cumo ye l causo de Ls Lhaços de Freixe-

nosa (ed. Apenas Livros, colecção L Filo de la Lhéngua, 2004).

L sou redadeiro porjeto, que stá bien bibo i se purpara para grabar l purmeiro CD, ye l grupo La Çaramontaina, adonde ansaia nuobas sprienças musicales cula música popular tradecional mirandesa,

seia an termos de strumientos musicales, antroduzindo la fraita trasbersal i l bioli-no, seia an termos de cunceito musical, achegando la música popular tradicional mirandesa a outras spressones musicales. Inda este Natal l bimos, cun l sou grupo, a ourganizar un ancuontro de çcuçon i

apersentaçon de ambestigaçones subre la fraita na tierra de Miranda i na Tierra de Aliste, que tubo lhugar an Custantin l die 27 de dezembre passado, ende tenendo feito ua antressante quemunicaçon subre la fraita de trés buracos ne ls dous lhados de la raia.

Eiqui queda la anterbista, a ajuntar a muitas outras yá eiqui salidas (muitas outras inda han de salir) i que, ne l sou cunjunto i als poucos, mos ban dando ua eideia mui clara de ls trabalhgadores de la lhéngua i cultura mirandesas i de l amportante trabalho que ténen benido a fazer ne ls redadeiros anhos, mas dei-xando tamien mui claro l muito que falta fazer, yá que l trabalho nunca se acaba. A todos, Abílio Topa apunta l camino cierto de la persisténcia, de la cumpeténcia, de l studo, de la busca sien paraige.

Amadeu Ferreira

La fiesta de l Naso You hei-d’ir, you hei-d’ir!A la grande fiesta de l Naso.Nun fáltan caminos por adonde ir,Ban por la sierra i l campo raso.

A la grande fiesta de l Naso,You quiero ir, you quiero ir.Puoda ser qu´alhá por acauso,Ancontre l´amor de l miu sentir.

Ai! Deixai-me ir, ai deixai-me ir!ai, ai mie Mai por Nuossa Senhora!Que you bou i torno a benir,Pula manhana, sien demora.

Abílio Topa [Poema de música oureginal de

Abílio Topa, que salirá ne l CD a grabar puls Çaramontaina]

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FUOLHA MIRANDESA

“Siempre gustei d’oubirl toque de la gaita”

Fuolha Mirandesa - Cunta-mos cumo ampeçou essa tan fuorte relaçon cula música tradicional mirandesa?

Abílio Topa - La mie relaçon cula mú-sica tradicional mirandesa, ampeçou lhou-go cedo, an Auguas Bibas, tierra de gaitei-ros i de giente alegre, adonde fui criado cun mius abós. Siempre gustei d’oubir l toque de la gaita, las modas cantadas i beiladas.

FM - Faziste l Cunserbatório de l Porto: que anfluença tubo esso ne l tou percurso?

AT - Mais de l que l’anfluença, ye la perparaçon para trabalhar cun la música, que daprandi an l Cunserbatório de l Por-to. Nun hai cumo saber al cierto l que se fai. Ye cumo un lhetrecista que solo queda berdadeiramente sabendo de adonde ben l’eitricidade, açpuis de studar angenharie.

FM - I la tue atebidade musical ten algue relaçon cula tue atebidade de por-sor?

AT - Na scuola, ls garotos daprénden a fazer de cientistas, scritores, atletas, ar-tistas etc. Un porsor, pa le ansinar essas cousas, ten que star mui anteirado deilhas i trabalhar cun eilhas. Por esso ne l que me respeita, cumben ser músico para ser un bun porsor de música.

FM - Fuste un de ls fundadores de ls Galandum Galundaina, fala-mos cumo fui esso?

AT - Ne l grupo Galandum Galundaina nun houbo fundadores ne l plural. Fui un suonho miu, que se bolbiu cierto. Pensei-lo, purparei-lo, i pus-lo a caminar. Purmei-ro ampecei you solo ne ls bares de l Porto, an la Primabera de 1996, cun la gaita i ua “ caixa de ritmos”, que ye un cumputador de música, que fazie de caixa i bombo. Açpuis chamei Alexandre i Paulo Meirinhos, para m’acumpanhar. Mais tarde, passado anho i meio porí, cumbidei a Paulo Preto para fazer parte de l grupo. I assi fumos andando anté que calhou. L nome Galandum Galun-daina bieno-me a l’eideia, porque an casa de mius pais, an Fuonte Aldé, teniemos ua

baca mirandesa que le chamábamos Gala-na, era mui guapa i mui bien tratada, bede alhá qu’anté se podien jogar las necras an-riba de l lhombo deilha.

FM - Apuis seguiste l tou própio ca-mino. Que eideias achas que ye ampor-tante zambolber?

AT - Pus l camino qu’açpuis segui, fui para zambolber i aplicar las mies eideias subre la música tradicional mirandesa. Para esso pensei que l mais amportante era coincer cumo debe de ser la nuossa música. Ampecei por arranjar i oubir todas las gra-baçones qu’habie anté la data. I acumparei cun l que se tocaba antre nós, “ls nuobos gaiteiros”, por buolta de 1990. Las modas nun éran bien eiguales i l mesmo se passa-ba cun ls toques de la caixa i de l bombo. Nas modas cantadas tambien habie alguas defrenças. Anton pensei, bou mas ye a jun-tar-me culs bielhos inda bibos, aqueilhes que toda la bida tocórun an fiestas, que bia-jórun por esse mundo lhebando la nuossa música, aqueilhes que por tantos fúrun gra-bados, i cun eilhes ye que you haberie de daprender las nuossas modas a la maneira

antiga. Purmeiro fiç l grupo Las Fraitas, an 2001, cun Tiu Aureliano Ribeiro,Tiu Ánge-lo Arribas i Célio Pires, i grabemos l disco Las Fraitas, adonde quedou registrada ua buona parte de las modas de l repertório de la fraita mirandesa, tocada puls únicos eise-cutantes deste strumiento - berdadeiramen-te falando -, na altura i inda hoije, na Tierra de Miranda. Depuis, para me anteirar inda melhor de la nuossa música, de l repertório de l trio tradecional, gaita caixa i bombo, formei l grupo Ls Gaiteiros de Bila Chana de Barcenosa, cun Tiu Bajamin Munteiro, na caixa, i ne l bombo purmeiro Tíu Andrés Arribas i depuis Tio Anrique Fidalgo, cun este redadeiro grabémos an 2004, l disco An Frezenosa, ua recuolha que ten sido cunsidrada cumo un trabalho de refréncia, por parte de bários studiosos de la música tradicional mirandesa. Cun estes saberes i spriéncia acembonados, passei a antender melhor la música mirandesa, que ye custi-tuída por un repertório strumental i bocal, que chegou até nós por bie oural, mas que tamien fui registrada an audio zde la déca-da de 30 de l seclo binte. Esse patrimonho debe ser mantenido sin cuntrafaçones, ye necessairo que haba un grande rigor na an-terpretaçon correta de ls bários strumientos

i tomando cumo refréncia las grabaçones eisistentes, de preferéncia las mais antigas.

FM - Hai un anho mais ou menos crieste l grupo La Çaramontaina. Fala-mos de la custituiçon desse grupo i de l sou porjeto.

AT - Ne l eimaginairo de la lhiteratura oural mirandesa, l termo La Çaramontaina, ye referido na letra dun lhaço, cumo sendo l nome dua poboaçon - inda assi la sue lho-calizaçon ye çconhecida -, i nua moda de ls Reis Magos, cumo sendo un baile. Por associaçon d’eideias esse lhugar nacido de la criaçon popular i solo nesse cuntesto ei-sistindo, serie un lugar adonde la dança i la música tenerien un papel mui amportatnte na bida de las sues gientes. Esse sprito fes-tibo, de balorizaçon cultural refletie-se nas aldés mirandesas reales i qu’inda prebalece ne ls nuossos dies.

Ne l nuosso causo, La Çaramontaina, para alhá de ser un grupo que pratica música Folk de raiç mirandesa i música tradecional mirandesa, ye tamien un spácio cultural de cumbíbio, de studo, de daprendisaige i de dibulgaçon de l’ancestral cultura de la Tier-ra de Miranda. Este porjeto d’abrangéncia antergeracional ambuolbe moços miran-deses, assi cumo ls sous acendientes, nua lógica de sprito quemunitairo própio de ls balores de la cultura mirandesa.

L grupo La Çaramontaina outeliza per-cipalmente strumientos musicales típicos de la region de l Praino Mirandés. Esses strumientos son: la gaita de fuolhes miran-desa, la fraita de tamborileiro, la caixa de guerra, l bombo de grandes dimensones, la pandeireta i outras percussones tradicio-nales mirandesas. Mas tamien usa la gaita Galhega i Midi, l biolino eilétrico i la fraita trasbersal, na sue bertente Folk.

L repertório de l grupo angloba todas las formas de spresson musical de la tradi-çon mirandesa. L grupo La Çaramontaina apersenta-se cula seguinte formaçon: Abí-lio Topa (gaita de fuolhes mirandesa, fraita de tamborileiro, fraita trasbersal, tamboril i boç - Fuonte Aldé); Ángela Topa (caixa de guerra, fraita de tamborileiro, biolino i boç - Freixenosa); Duarte Cristal (bombo, caixa de guerra i boç- Custantin); Hugo Cristal (gaita de fuolhes mirandesa, fraita de tamborileiro, caixa de guerra i bombo - San Martino); Sérgio João (gaita galhe-ga, gaita de fuolhes mirandesa, gaita Midi, fraita de tamborileiro, castanhuolas i boç - Pruoba); Teresa Sofia Aleixo (boç-solista i pandeireta - Sendin).

(Continua no próximo número)

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�0 23 de Fevereiro de 2010 JORNAL NORDESTE

CULTURA

AGENDA CULTURALBRAGANÇACinemaForum TheatrumA Bela e o PaparazzoAté dia 24 de Fevereiro, Sala 1Julie e JuliaAté dia 24 de Fevereiro, Sala 2A Princesa e o SapoAté dia 24 de Fevereiro, Sala 3

MúsicaTeatro MunicipalNoites Frias Vozes QuentesJoana RiosDia 25 de Fevereiro, às 21h30

ExposiçãoCentro Arte Contemporânea Graça MoraisRead My Lips - O Resto da História (1999-2009) - de Luís de MeloAté dia 30 de MarçoA Procissão - Desenho, PIntura e Fotogra-fia 1999-2000 - de Graça MoraisAté dia 30 de Março

TeatroTeatro MunicipalPeripécia teatro - Mamã!Dia 27 de Fevereiro, às 21h30

ALFÂNDEGA DA FÉExposiçãoGaleria de Exposições do Centro CulturalMestre José RodriguesMarcos Pombalinos de DemarcaçãoDe 5 a 28 de Fevereiro

FREIXO ESPADA À CINTACinemaAuditório MunicipalSherlock HolmesDia 26 de Fevereiro, às 21h30

TeatroAuditório MunicipalAuto da Barca do InfernoDia 23 de Fevereiro, às 10h00

DiversosEspaço MultiusosFeira do LavradorDias 26 e 27 de Fevereiro,6, 7, 13 e 14 de MarçoAuditório MunicipalO Contador de HistóriasDia 2 de Março, às 10h00

MúsicaAnimação de RuaPica TumilhoDia 27 de Fevereiro, às 22h00Festival de Bandas de MúsicaDia 28 de Fevereiro, às 14h30

MACEDO DE CAVALEIROSDiversosArcasVII Feira dos Produtos da TerraRural ArcasDias 27 e 28 de Fevereiro

MIRANDELACinemaCinemaSherlock HolmesDia 27 de Fevereiro, às 21h30Uma Aventura na Casa AssombradaDia 28 de Fevereiro, às 15h30

TeatroAuditório MunicipalIsto agora... ou vai ou rachaDia 26 de Fevereiro, às 21h30

MOGADOUROCinemaCasa da CulturaSherlock HolmesDias 27 e 28 de Fevereiro, às 21h30

TORRE DE MONCORVOCinemaCine-TeatroLua NovaDias 25 e 27 de Fevereiro, às 21h30

DiversosArtesanato, Produtos da Terra,Festas, AnimaçãoAmendoeiras em Flor 2010De 20 de Fevereiro a 7 de Março

“I Love my Penis”S.C.

Comédia subiu aos palcos de Torre de Moncorvo e Macedo de Cavaleiros

A peça “I Love my Penis”, pro-tagonizada por Almeno Gonçalves e António Melo, arrancou gargalha-das e divertiu o público que marcou presença no Cineteatro de Torre de Moncorvo, na noite de Carnaval.

Depois de passar por Macedo de Cavaleiros, onde se revelou um ver-dadeiro sucesso, a comédia animou os espectadores moncorvenses atra-vés das atribulações de Pedro, um arquitecto com 42 anos, e Marcelo, escritor de 39 anos, que se assumem como mulherengos.

Contudo, enquanto um é mais descarado durante as suas conquis-tas, o outro mostra-se sensível e aten-cioso. Duas personalidades que ficam

Almeno Gonçalves e António Melo animaram Moncorvo e Macedo de Cavaleiros

bem patentes ao longo do espectá-culo que decorre no bar de Cascais, “Lost&Found”, onde os dois amigos marcam um encontro e começam a falar daquilo que pensam ou sentem

em relação ao sexo oposto. Pelo meio definem as suas relações e conquis-tas, sempre associadas a amor, divór-cio, sexo, casamento, traição, amiza-de e virilidade.

Mulher transmontanaS.C.

Descobrir vidas femininas no mundo rural

Uma visita ao mundo rural er-guido e criado pelas mulheres trans-montanas é a proposta da exposição “Sou transmontana, sou mulher: Re-tratos”, da fotojornalista catalã, Lucía Burbano, patente na Casa da Cultura Mirandesa até 26 de Março.

No âmbito de um estágio na As-sociação para o Estudo e Protecção

do Gado Asinino, a responsável in-tegrou um projecto que, ao longo de cinco meses, passou pelas aldeias dos concelhos de Vimioso e Miranda do Douro, onde contactou com diversas mulheres.

Um percurso que deu a conhecer a realidade e a condição feminina na região, onde continuam a debater-se com desigualdades e injustiças, es-quecimento e desvalorização.

Recorde-se que a mostra conta com fotografias de Lucía Burbano, textos e investigação de Teresa Nó-voa.

Ementas durienses em exposiçãoT.B.

Painéis ilustram banquetes dos finais do século XIX e início do século XX

Painéis com ementas durienses desenhadas, pintadas e escritas à mão, acompanhados por vários ca-dernos de receitas, algumas delas escritas em mirandês, são alguns dos elementos que compõem a exposição

“Ementas durienses: um exemplo de escrita doméstica”.

A mostra, patente ao público na Biblioteca Municipal Padre António Maria Mourinho, em Miranda do Douro, é coordenada pela docente do Departamento de Letras, Artes e Comunicação da Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro, Olinda Santana.

Os 20 painéis ilustrativos são alu-sivos a ementas de banquetes come-morativos, que remontam aos finais do século XIX e início do século XX.

O objectivo da exposição, que vai permanecer em Miranda do Douro até 30 de Abril, é mostrar a impor-tância da recolha, conservação e es-tudo da escrita doméstica.

Aliás, no catálogo da mostra, da autoria de Olinda Santana, é apre-sentada uma definição de escrita doméstica, a estrutura das ementas, bem como uma análise das mesmas.

Após a passagem por Miranda, a exposição vai ser exibida no Ciclo Cultural da UTAD no próximo mês de Maio.

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13 25 39 41 48 7

31 37 38 2 312 43

3

III Divisão A 2 1MIRANDELA

MACEDO

Estádio de S. Sebastião em Mirandelaárbitros - Bruno Costa (A. F. Aveiro)

EQUIPAS

NorinhoJonas

Nana K Rui Lopes (cap)

Rui Borges Maktar

José Luís Aires

(Wigor 84’) Álvaro

Couto 3(BVreno 60’)

Nelo

Hugo Magalhães DidácioCorunha Branco (Luizinho 74’) Eurico (cap) Eduardo Luís Gancho Ricardo Costa Bernardinbo (Simanca 76’) Nuno Meia Luís Carlos (Toninho 65’)

TREINADORES

Luís Guerreiro

Golos: 1-0 Maktar 9’, 1-1 Nuno Meia 43’, 2-1 Maktar 69’.Disciplina: Corunha 80’, Couto 63’, Jonas 85’, e José Luís 90’+1’.

III Divisão B 1 1MONCORVO

FAMALICÃO

Complexo Desportivo Eng.º José Airesárbitro � António Resende (AF Aveiro)

EQUIPAS

Vítor BrunoZé Borges

(Leandro 69´´)Glauber

FernandoPedro Borges

Paulo DoresFilipe Mesquita

(Joca 61´´)Flávio

Valdinho(Rafa 79´´)

JaimeElísio

Rui ForteGualterCésar MarquesNuno Cavaleiro(Magalhães 54´´)Rui Filipe(Luís Carlos 77´´)RuizinhoTó Zé(Diop 65´´)MadiorBacariTalochaTó

TREINADORES

Sílvio Carvalho Artur Jorge

Golos: Ruizinho 37´´ e Valdinho 45´´+2´´;Disciplina � Amarelos � Joca 88´´ e Talocha 90´´+6´´;

Derby de excelênciaFERNANDO CORDEIRO

Derby de luxo em Miran-dela com o Clube Atlético a mostrar porque é que é líder e tem a vantagem que tem. O Sport Club da Cidade do Tua não deixou dúvidas que só pensa na liderança, pelo que proporcionando um espec-táculo que mais parecia uma final. Foi jogado com intensi-dade, atitude, disciplina tác-tica e constante intenção de baliza.

Ambas as equipas entra-ram bem, com excelente or-ganização defensiva, meios campos bem encaixados um no outro e ataques bem ser-vidos a tentar aproximações constantes.

Parecia que ia ser um jogo equilibrado, em que um por-menor de génio ou um erro di-taria o vencedor. Mas a dupla dos “Ruis” desequilibraram,

Golo do empate ainda acendeu esperança macedense

Lopes serviu Borges, que, sol-to e endiabrado, tricotou nas alas, sendo que, nem a exce-lente exibição de Hugo Ma-galhães, evitou a vitória local.

Tudo começou com uma bola roubada a meio campo pelo capitão e rapidamente colo-cada em Rui Borges, que evita toda a concorrência e faz uma assistência de meio golo para Maktar que não perdoa.

O empate surge no me-lhor período, mesmo no apito para o intervalo o que deixa excelentes indicações para a etapa complementar. Nuno Meia perde um ensejo isolado na cara de Norinho e Maktar deixa Hugo Magalhães bri-lhar em duas situações. Para se redimir, no golo da vitória mostra instinto matador e ní-veis de calma e tecnicidade muito elevados, desenhando um chapéu de gala.

Resultado e vencedor jus-tos, numa partida em que o futebol saiu vencedor e a ex-celente contribuição do Clube Atlético temperou a vitória do

Sport Club.Quanto ao trabalho dos

árbitros, nada a registar.

Segunda parte polémica

Adeptos não pouparam juiz de Aveiro

VíTOR ALEIxO

O jogo entre o Moncorvo e o Famalicão teve uma parte final polémica, já que três lan-ces, que deveriam dar grande penalidade, ficaram por assi-

nalar e assim ficou estragada a prestação do juiz de Aveiro.

O jogo começou por ser repartido, com o Moncorvo a ganhar espaços e a conquistar algumas situações de peri-go para a baliza famalicense.

Mas foi o Famalicão a pri-meira equipa a marcar com Ruizinho a aproveitar uma atrapalhação da defensiva moncorvense e a inaugurar o marcador ao minuto 37´´.

Os da casa tentaram res-ponder, mas sem grande pe-rigo, até que, ao cair do pano da primeira parte, uma con-fusão na área forasteira per-mite a Valdinho restabelecer a igualdade para o Moncorvo, resultado a que se chegaria ao intervalo.

Na segunda parte, o gru-po da capital do Ferro veio com outra garra e dispôs de algumas ocasiões para se co-locar em vantagem, mas a

sorte não queria nada com a equipa transmontana.

Os minutos finais do jogo foram de muita polémica, pois duas grandes penalida-des não foram assinaladas a favor do Moncorvo, primei-ro uma mão e depois Elísio é derrubado na área com o ár-bitro a entender que não ha-via qualquer falta, depois foi o Famalicão a reclamar quan-do Magalhães é derrubado na área moncorvense.

Um jogo que terminou com a igualdade a uma bola.

A equipa de arbitragem, chefiada por António Resen-de, não se livrou de muitas críticas, pois não soube to-mar as decisões certas nos momentos certos o que con-dicionou o seu trabalho neste jogo.

Page 22: Semanário Regional de Informação

�� 23 de Fevereiro de 2010 JORNAL NORDESTE

NORDESTE DESPORTIVO

CLASSIFICAÇÕES

Clubes P J

Classificação

1 Benfica 49 202 Sp. Braga 48 203 FC Porto 43 204 Sporting 29 205 U. Leiria 27 206 V. Guimarães 27 207 Marítimo 26 208 Nacional 26 209 P. Ferreira 26 2010 Rio Ave 24 2011 Naval 22 2012 Académica 20 1913 Olhanense 19 2014 V. Setúbal 16 2015 Leixões 15 2016 Belenenses 11 19

20ª. JornadaLiga Sagres

FC Porto 5-1 Sp. BragaBelenenses 22/02 Académica

Olhanense 0-0 SportingBenfica 3-0 U. Leiria

V. Guimarães 2-0 LeixõesV. Setúbal 0-1 Naval

Marítimo 1-1 Nacional

Próxima JornadaU. Leiria 28/02 V. GuimarãesP. Ferreira 28/02 V. Setúbal

Leixões 28/02 BenficaSp. Braga 28/02 Olhanense

Sporting 28/02 FC PortoNacional 28/02 Belenenses

Naval 28/02 MarítimoAcadémica 28/02 Rio Ave

Resultados

Clubes P J

Classificação1 Amarante 35 192 Fafe 34 193 Vila Meã 32 194 AD Oliveirense 32 195 Joane 31 196 Leça 27 197 Famalicão 26 198 Torre Moncorvo 24 199 Rebordosa 22 1910 Infesta 18 1911 Serzedelo 17 1912 Pedrouços 10 19

19ª. JornadaIII Divisão Série B

Amarante 2-0 InfestaFafe 2-1 Serzedelo

Torre Moncorvo 1-1 FamalicãoJoane 0-1 Vila Meã

Pedrouços 2-2 RebordosaAD Oliveirense 1-0 Leça

Próxima JornadaAmarante 28/02 Joane

Infesta 27/02 AD OliveirenseLeça 28/02 Pedrouços

Serzedelo 28/02 Torre MoncorvoFamalicão 28/02 Vila Meã

Rebordosa 28/02 Fafe

Resultados

Clubes P J

Classificação

1 V. Guimarães 47 212 Padroense 45 213 Sp. Braga 45 214 Freamunde 43 215 Varzim 40 216 Vizela 36 217 Diogo Cão 31 218 Rio Ave 30 219 Fafe 19 2110 Limianos 12 2111 Régua 11 2112 GD Cachão 3 21

21ª. JornadaNacional Juniores B

Vizela 7-0 LimianosFafe 1-4 Varzim

V. Guimarães 0-2 Sp. BragaRio Ave 7-1 GD CachãoRégua 0-5 Freamunde

Padroense 3-0 Diogo Cão

Próxima JornadaVarzim 28/02 VizelaSp. Braga 28/02 Fafe

GD Cachão 28/02 V. GuimarãesFreamunde 28/02 Rio AveDiogo Cão 28/02 Régua

Limianos 28/02 Padroense

Resultados

Clubes P J

Classificação

1 Macedo Cavaleiros 41 192 Mirandela 35 193 Valenciano 33 194 Maria da Fonte 33 195 Bragança 31 196 Montalegre 28 197 Limianos 27 198 Santa Maria FC 21 199 Fão 20 1910 Marinhas 20 1911 Amares 19 1912 Morais FC 13 19

19ª JornadaIII Divisão Série A

Montalegre 1-1 BragançaMorais FC 2-3 Santa Maria FC

Limianos 1-2 FãoValenciano 2-1 Maria da Fonte

Marinhas 0-1 AmaresMirandela 2-1 Macedo de Cavaleiros

Próxima Jornada

Santa Maria FC 28/02 BragançaFão 28/02 Morais FC

Maria da Fonte 28/02 LimianosAmares 28/02 Valenciano

Macedo de Cavaleiros 28/02 MarinhasMirandela 28/02 Montalegre

Resultados

Futsal - I Divisão

Clubes P J

Classificação

1 Beira-Mar 36 202 Portimonense 35 203 Oliveirense 35 204 Feirense 32 205 Santa Clara 32 206 Desp. Aves 28 207 Trofense 28 208 Fátima 26 209 Estoril Praia 25 2010 Freamunde 25 2011 Gil Vicente 25 2012 Varzim 23 2013 Chaves 22 2014 Penafiel 21 2015 Sp. Covilhã 20 2016 Carregado 13 20

20ª. JornadaLiga Vitalis

Portimonense 1-3 TrofenseDesp. Aves 2-1 CarregadoOliveirense 2-1 Beira-Mar

Fátima 0-0 Gil VicenteSp. Covilhã 2-1 PenafielVarzim 2-2 FreamundeEstoril Praia 2-2 ChavesFeirense 2-1 Santa Clara

Próxima JornadaFreamunde 28/02 Portimonense

Carregado 28/02 FátimaPenafiel 28/02 Feirense

Trofense 28/02 Sp. CovilhãGil Vicente 28/02 Desp. Aves

Chaves 28/02 OliveirenseSanta Clara 28/02 Varzim

Beira-Mar 28/02 Estoril Praia

Resultados

Clubes P J

Classificação

1 V. Guimarães 54 202 Sp. Braga 45 203 Bragança 39 204 AD Barroselas 33 205 Gil Vicente 30 206 Varzim 29 207 Vizela 26 208 Famalicão 23 209 Marinhas 23 2010 Chaves 18 2011 Ribeirão 15 2012 ARC Paçô 7 20

20ª. JornadaNacional Juniores C

Chaves 3-1 Gil VicenteVarzim 1-3 Famalicão

AD Barroselas 2-1 MarinhasARC Paçô 2-3 Ribeirão

V. Guimarães 1-1 Sp. BragaBragança 2-0 Vizela

Próxima JornadaChaves 28/02 Vizela

Gil Vicente 28/02 VarzimFamalicão 28/02 AD Barroselas

Marinhas 28/02 ARC PaçôRibeirão 28/02 V. Guimarães

Sp. Braga 28/02 Bragança

Resultados

18ª. Jornada

Clubes P J

Classificação

1 Belenenses 48 182 Benfica 45 183 Sporting 41 184 Ins. D.João V 31 185 AD Fundão 28 186 Freixieiro 27 187 Mogadouro 27 17

8 Alpendorada 24 189 FJ Antunes 22 1810 Boticas 20 1811 SL Olivais 19 1812 AAUTAD/Real Fut 11 1813 Vila Verde 10 1814 Onze Unidos 5 17

Clubes P J

Belenenses 5-3 BoticasMogadouro 2-3 FreixieiroVila Verde 2-5 SL Olivais

Alpendorada 6-2 Onze UnidosFJ Antunes 1-2 AAUTAD/Real Fut

Sporting 6-2 Ins. D.João VAD Fundão 2-4 Benfica

Próxima JornadaBenfica 27/02 BelenensesBoticas 27/02 MogadouroFreixieiro 27/02 Vila Verde

SL Olivais 27/02 AlpendoradaOnze Unidos 27/02 FJ Antunes

AAUTAD/Real Fut 27/02 SportingIns. D.João V 27/02 AD Fundão

Resultados

Futsal - III Divisão - Série A17ª. Jornada

Clubes P J

Classificação

1 Chaves Futsal 46 172 Barranha SC 36 173 Contacto 35 174 Junqueira 34 175 Mondim de Basto 32 176 Monte Pedras 28 177 Macedense 24 17

8 Paredes 21 179 Gualtar 19 1710 Guimarães Futsal 19 1711 A.R.C.A. 18 1712 Amanhã Criança 14 1713 Pioneiros Bragança 10 1714 Santa Luzia 6 17

Clubes P J

Amanhã Criança 4-4 Santa LuziaA.R.C.A. 0-4 Barranha SC

Guimarães Futsal 3-7 MacedenseJunqueira 8-7 Paredes

Mondim de Basto 8-2 ContactoPioneiros Bragança 4-3 Chaves Futsal

Gualtar 6-1 Monte Pedras

Próxima JornadaBarranha SC 27/02 Santa Luzia

Macedense 27/02 A.R.C.A.Paredes 27/02 Guimarães Futsal

Contacto 27/02 JunqueiraChaves Futsal 27/02 Mondim de Basto

Monte Pedras 27/02 Pioneiros BragançaGualtar 27/02 Amanhã Criança

Resultados

Clubes P J

Classificação1 Freamunde 41 212 Moreirense 38 213 Fafe 36 214 Limianos 35 215 Trofense 35 216 Vizela 34 227 Chaves 32 218 Famalicão 32 219 Diogo Cão 25 2110 Bragança 24 2111 Caç. Taipas 23 2112 Valdevez 0 22

21ª JornadaNacional Juniores A

Limianos 2-1 FafeMoreirense 2-1 Famalicão

Vizela 2-0 ChavesBragança 3-0 Valdevez

Caç. Taipas 2-2 Diogo CãoFreamunde 0-1 Trofense

Próxima JornadaFamalicão 20/02 LimianosChaves 20/02 Moreirense

Valdevez 0-3 VizelaDiogo Cão 20/02 BragançaTrofense 20/02 Caç. Taipas

Fafe 20/02 Freamunde

Resultados

Clubes P J

Classificação

1 C. Ansiães 33 132 Vila Flor 31 133 SC Moncorvo 26 134 FC Mirandela 24 135 Torre D. Chama 20 136 GD Poiares 17 127 GDC Roios 14 138 Stº Cristo 10 139 CA Carviçais 6 12

13ª JornadaFutsal Distrital

GD Poiares 5-7 SC MoncorvoTorre D. Chama 11-2 UD Felgar

C. Ansiães 8-1 GDC RoiosStº Cristo 2-5 FC MirandelaCA Carviçais 1-4 Vila Flor

Próxima JornadaSC Moncorvo 27/02 Stº CristoUD Felgar 27/02 GD Poiares

GDC Roios 27/02 Torre D. ChamaFC Mirandela 27/02 CA Carviçais

Vila Flor 27/02 C. Ansiães

Resultados

Clubes P J

Classificação1 Argozelo 43 162 Rebordelo 40 163 FC Vinhais 35 164 Vila Flor 32 165 Mirandês 32 166 Talhas 29 167 Mogadourense 26 168 Alfandeguense 22 169 Sendim 16 1610 Carção 12 1611 Vimioso 10 1512 GD Poiares 7 1613 CCR Lamas 6 1614 GD Milhão 4 15

16ª JornadaAFB

Rebordelo 0/0 MogadourenseMirandês 3/1 GD Milhão

Vila Flor 1-0 CarçãoArgozelo 4/2 Talhas

Alfandeguense 2-1 SendimFC Vinhais 7/1 GD PoiaresCCR Lamas 2/2 Vimioso

Próxima JornadaGD Milhão 28/02 Rebordelo

Carção 28/02 MirandêsTalhas 28/02 Vila Flor

Sendim 28/02 ArgozeloVimioso 28/02 Alfandeguense

Mogadourense 28/02 FC VinhaisGD Poiares 28/02 CCR Lamas

Resultados

III Divisão A

Bragançamarca passo

GDB a descer

O GD Bragança foi a Montalegre realizar uma pri-meira parte de luxo e Alexa por marcar na própria baliza, para a turma barrosã.

Depois de um festival de futebol em um mau relvado, foi um penalti a garantir o empate dos locais, por Geor-ge Jardel.

Apesar destes dois pon-tos perdidos, o GDB voltou às grandes exibições e ganhou um ponto ao líder Macedo, que perdeu 2-1 em Mirande-la. Contudo, não se pode dar ao luxo de falhar golos de ba-liza escancarada como acon-teceu aos 84”.

O Morais perdeu em casa com o Santa Maria, por 3-2, e volta a desiludir.

Na classificação, o Mace-do mantém a liderança, com 41 pontos, seguido do Miran-dela, com 35.

O Bragança é 5º lugar, com 31 pontos, e o lanterna vermelha continua a ser o Morais, que somou 13 pontos em 19 jogos.

Trás-os-Montes emwww.jornalnordeste.com

Page 23: Semanário Regional de Informação

23 de Fevereiro de 2010 JORNAL NORDESTE ��

NORDESTE DESPORTIVO

AF Bragança 4 2ARGOZELO

TALHAS

Campo do Argozeloárbitro – Rui Sousa (Bragança)

EQUIPAS

Pedro VilaCareca

NunoRato

LuizinhoAdolfo

PaletasRicardo Diz

Pedro MartinsJorginho

KitaZamalekSamuel

Serginho

BalelaNuno PiresMichel Joga BemChapinhaChino Feija André Luís Paulo Ricardinho Marco Nuno2 VitinhoCarlos

TREINADORES

Fernando Teixeira Carlos Silva

Golos: Ricardo Diz 18”, 85”(ambos de pe-nalti), Careca 23”,Ricardinho 34”, Jorginho 55”, Luís Paulo 90”.

AF Bragança 7 1VINHAIS

POIARES

Campo do CEEárbitro – Rui Domingues (Bragança)

EQUIPAS

NunoRuiPik

NunoJoli

RicardoJoão Alexandre

TiagoMaurício

SamuelMárcio

PedroFilipe

Carlos

ConstâncioRui PortelaFilipe PortelaDaniel RemédiosV GasparPedro MassanoFilipe GasparDiogo SilvaPedro BotelhoBataJoão Carrasco

TREINADORES

Carlos Garcia Carlos Madeira

Golos: Tiago 16”, 77”,88” (ambos de gp), Márcio 25”, João Carrasco 42”, Pedro 56”, Ricardo 65”, Daniel Remédios (pb) 90”.

AF Bragança 0 0REBORDELO

MOGADOURENSE

Campo do Rebordeloárbitro – Rui Mouta

EQUIPAS

NeloNeca

BrunoMiguel

JoãoRicardoMelãoJoão II

LudovicCláudio

MarceloBispo

PesetaPitufo

BrunoÂngeloFilipeFanaJoniVidinhaMarcosRogérioPauloLagoaNunoFrutuosoPiresFaia

TREINADORES

Jorginho Azevedo

Argozelo agradece

O Argozelo foi quem mais ganhou com este em-pate, pois de um ponto de vantagem passa para três e ganha mais espaço na luta pelo título. A partida dispu-tou-se num péssimo pelado e fosse ou não um jogo de encher o olho, os jogadores deram tudo o que o campo “roubou”, como a técnica, jogo corrido e golos.

O Mogadouro aproveitou um meio campo forte e Pualo, um jogador que está no Dis-trital mas merece jogar na III Divisão, só que os dirigentes dos nacionais têm andado a dor-mir. Pouco mais há para falar, até porque Jorginho não conseguiu que o seu habitual fu-tebol, meio britâ-nico, funcionasse, exactamente, por culpa do seu pró-prio pelado. Fica a

Argozelo caminha para o título

Argozelo está cada vez mais isolado no cimo da tabela

O jogo ficou marcado pela reacção do Talhas à arbitra-gem, que não se revê nas 2 grandes penalidades sofri-das.

O jogo foi muito aberto e o Talhas sofreu a primeira derrota sobre o comando de Carlos Silva. Com mais con-dições de trabalho, tentou complicar a vida à turma de

Fernando Teixeira, acabou por acusar dificuldades num mau terreno.

Agora, o Talhas, que per-deu definitivamente o com-boio do título, não se pode desculpar com um ou outro penalti, até porque um dos golos dos visitantes nasceu de igual modo.

O jogo só ficou manchado

pelas críticas à arbitragem e pelo estado do pelado, vis-to que houve boa entrega de todos. Ricardo Diz sobe de forma e já sentiu na pele o que é ficar no banco, mas de-monstrou pouca humildade. Depois, o atleta voltou como capitão, após decisão de F. Teixeira e, aí sim, mostrou como se joga.

grande exibição de Rui Mou-ta, que, de forma inteligente, deixou jogar.

Rebordelo sofreu revés em casa

44 anos a defender com atitudeJogo mais animado na

primeira parte, até porque o Vinhais teima em jogar mal. Neste caso, pensou ter o jogo resolvido, frente a um verda-deiro grupo de gente amiga, que depois do futsal, à sexta à noite, se atreve com o futebol de 11, ao domingo.

Depois do 2-1 ao interva-lo, o que se poderia esperar de um guarda-redes de boa vontade, de 44 anos, Cons-tâncio, que veio dar um jeito aos amigos. Com a entrada de Filipe no Vinhais, na 2ª parte,

o jogo acabou. Ve-locidade de Márcio, classe de Ricardo ou mesmo de Tiago e só não foram 8 ou 9 golos, porque o trei-nador da casa teve que chamar a aten-ção a alguns dos seus jogadores, ou pela falta de sobranceria ou por brincadeira frente à baliza do Poiares. Rui Domin-gues está em grande forma. Vinhais dominou do início ao fim

Page 24: Semanário Regional de Informação

�� 23 de Fevereiro de 2010 JORNAL NORDESTE

NORDESTE DESPORTIVO

AF Bragança 2 2LAMAS

VIMIOSO

Campo do Lamasárbitro – Luís Santiago (Bragança)

EQUIPAS

GemasJoão

EduardoM Nascimento

ErnestoDany

CeboloMarco

KakaVentura

ManteigasPitota

PadeiroVictor

ShéuTó-ZéCavaleiroOctávioLuizinhoMarineRicardoBifeVitinhoToninhoKina

TREINADORES

Licínio Maçaira Scolari

Golos: Eduardo 56” (GP), Vitinho 61”, 90+4,Kaka 60”.

Juniores C 2 0BRAGANÇA

VIZELA

Campo do CEE

EQUIPAS

André ReisEstevesAntónio

IvoGonçalo

Luís TrigoChiquinhoRui Alves

Zé Lopes PortugalNuno

Luís LisboaSaraivaSérgio

MiguelRui PedroDiogo PintoGilMonteiroZé NunoDimasDaniel PintoCardosoAndréLopesZé RuiZéCoelhoVilaçaRoberto

TREINADORES

Betinho Antas Ricardo Oliveira

Golos: Rui Alves 31”, 68”.Disciplina: Gil 61”.

Um jogo de coração tristeA partida começou com

um minuto de silêncio, pois o guarda- redes do Vimioso, Luís Mário, tinha perdido um ente muito querido, o que o impediu de participar no jogo. Por isso, a equipa visitante só apresentou 11 jogadores e um ponta de lança na baliza.

O jogo foi muito inte-ressante, com 4 golos na 2ª metade, mas a festa não foi a mais esperada. Os corações dos jogadores estavam parti-dos, pelo que só lhes restava

homenagear Luís Má-rio. Os pontos tiveram pouco significado, pois, muitas vezes, a família da bola sabe estar e ter coração. Os jogadores foram de grande dignidade e o que contou foi cum-prir calendário, nada mais.

Luís Santiago teve o sabor amargo deste jogo, mas acabou com uma exibição de luxo. Pelado dificultou arranque

Poucas condições em campo

Campo do CEE parecia uma piscina

Não fosse a mestria de Rui Alves, aos 31”, e o Bragança teria muitas dificuldades em passar a equipa de Vizela que é forte fisicamente.

Com um campo sintéti-co que parecia uma piscina, pouco se viu do futebol técni-co típico do Bragança.

Foram os minhotos a mandar na primeira parte, com um futebol de muita qualidade, mas sem grandes oportunidades de golos. Al-

guns sustos para o consagra-do André Reis, mas, na ver-dade, do Bragança não se via nada.

O Vizela era um grupo forte, com todos os seus sec-tores muito unidos e a equipa da casa não dava com o reca-do, até que apareceu o senhor Rui Alves. Na 2ª parte man-teve-se tudo igual. As condi-ções do campo melhoraram e a equipa da casa mostrou rasgos de futebol que se con-

firmaram nos últimos minu-tos, com mais um golo de Rui Alves.

Foi um resultado pesado para os minhotos, mas com uma chamada de atenção para Gil, que agrediu Rui no chão e foi muito bem expul-so.

Marco Cardoso fez a di-ferença em campo, já que é grande na forma de estar e apitar.

Juniores A 2 1DIOGO CÃO

GDB

Adeus ao NacionalO Bragança disse desde

adeus ao nacional da 2ª di-visão, ao perder em Vila Real com o Diogo Cão por 2-1.

Apesar de Rui Fernandes, o juiz da partida, ter prejudi-cado o clube canarinho, não se pode dizer que, no final, seja ele o culpado.

O Bragança esteve a per-der por 2-0 e Capello, numa bomba, fez o 2-1 aos 94”.

Falta pouco tempo para

a recuperação e o nacional está praticamente colocado de parte.

O sonho dos dirigentes era ter três equipas nestas competições, em 2010-11, mas o treinador Marcelo Al-ves tinha outra prioridade que era lançar jovens para os seniores.

Apesar da esperança, em play-off é tudo muito compli-cado.

Bragançanos mantém esperança na manutenção, mas sabem que é difícil

Page 25: Semanário Regional de Informação

23 de Fevereiro de 2010 JORNAL NORDESTE ��

NORDESTE DESPORTIVO

Distrital Iniciados 3 2MIRANDELA

MÃE D’ÁGUA

Campo da Torreárbitro – Carlos Meco (Bragança)

EQUIPAS

ClementeSá PiresAlberto

ClementeMário

ManuelCabanas

José LuísRouxinol

ViegasLuca Toni

BarraCosta

PedroBernardoFilipeDanielRicardoMoisésFilipeMiguelV. HugoMantorrasCostinhaDavidRaposoCésarAbel

TREINADORES

Ricardo Gomes Valdemar Afonso

Golos: Mantorras 21”, Filipe (gp) 5”, Manuel 62”, Luca Toni 67”, Mário 70+1.

Festa rija em jogo grande

Se este Mãe d’ Água jogasse sempre as-sim e não perdesse o controle emocional nos minutos finais, talvez este jogo fosse mesmo para decidir o campeonato.

Contudo, alguns jogos pobres em casa re-sultaram na festa do Mirandela, que se viu a perder por 2-0, mas guardou a esperança até ao último minuto de jogo.

Os visitantes comandaram o jogo até aos 2-0, através de um penalti por Filipe. Logo a seguir, Mantorras obrigou o guarda-redes, Clemente, a fazer a defesa da tarde.

Num ápice, o campeão aparece a marcar três golos bonitos pelo oportunismo na hora

Festa alvi-negra

de saber fazer o golo.Luca Toni, com uma antecipação

a toda a defesa, marcou e o empate era o esperado até que, mais uma vez, o último reduto de Bragança falhou e deu a Mário a oportunidade de fazer o golo da vitória.

Foi pena ver Mantorras, Miguel, Moisés e Bernardo, entre outros, per-derem este jogo, mas o campeonato é feito de regularidade e Ricardo Go-mes mostrou isso, já que soube me-

xer na equipa do Mirandela. O Mãe d’ Água não fez bem as suas substitui-ções e os jogadores perderam o meio campo, sendo que, depois, foi a defe-sa que sofreu. Destaque para Daniel que pode vir a ser um defesa de luxo, mas precisa de mais trabalho posicio-nal. Costinha continua a ser o rei da equipa e no Mirandela vê-se um gru-po forte com Luca Toni e José Luís e Clemente na baliza.

Nem se deu por Carlos Meco.

Page 26: Semanário Regional de Informação

�� 23 de Fevereiro de 2010 JORNAL NORDESTE

NORDESTE DESPORTIVO

Distrital Escolas 0 2MONCORVO

MOGADOURENSE

Campo Jogos Dr. Camilo J. Sobrinho árbitros � Rui Paulo e Ricardo Sapage

(AF Bragança)

EQUIPAS

LucasÁlvaroSérgio

Rui PauloPedro

ÁlvarinhoTiago

CanadasPedro

Zé Manuel

DidoRafaelTomásFranciscoSimãoVascoLucaZé MiguelBernardoToniRui

TREINADORES

Sílvio A. Carvalho Rui

Golos: Francisco 48´´ e Vasco 50´´.

Distrital Escolas 2 1MÃE D’ÁGUA

ARA

Campo da CEE - árbitros – Rui Mouta e André Vicente (Bragança)

EQUIPAS

TefaRicardo

BruninhoCanelão

JoelRudraRafa

ChicoPaulinhoQueirós

Inácio

Luís GonçalvesPaulo SoeiroRonaldoFerreiraRainhoPicoteMartinsSalgueiroRui Miguel

TREINADORES

Careca João Nunes

Golos: Rafa 8”, Chico 12”, Ferreira 24”.

Distrital Juvenis 0 3MIRANDELA

MIRANDÊS

árbitro – Rui Sousa (Bragança)

EQUIPAS

DavidDuarte

RamiresRicardo

ToniPedro

ColmeiasMarco

João FilipeAndré

IvoArturAires

Rui Jorge

MárcioLeoRenatoPedroMarcoRafaDiogoMinasTiagoIvanJoca

TREINADORES

Ricardo Gomes Nuno Preto

Golos: Ivan 23”, 54”, Minas 67”

Planalto arrasou

Mirandeses foram mais audases

Foi uma desilusão para a equipa de Ricardo Gomes, que 2 horas antes sagrou-se campeã de Iniciados.

Além do resultado, a exi-bição da equipa também não agradou. Na primeira parte

dominou por completo, mas viu-se a perder num bonito contra ataque de Rafa, pela direita.

Cruzamento e Ivan, de cabeça, a fazer um golo con-sentido pelo guarda-redes

David. Nssa altura o Miran-dês era uma equipa a jogar bem em bloco, com a defesa muito unida ao meio campo e a tentativa de contra- ataque pouco atrevida.

Na 2ª parte, houve mais audácia por parte dos co-mandados de Nuno Preto, com mais dois golos e com o Mirandela a não aproveitar uma grande penalidade. O treinador da equipa visitante encarou o jogo com grande amplitude táctica.

O juiz deu um brilharete na forma de levar o jogo.

Campeonato Distrital de EscolasBragança “A” – 1 - Montes de Vinhais - 5

Lutar e apanhar o líder

Vinhais venceu em Escolinhas e Bragança triunfou nos Infantis

O Montes de Vinhais procurou sempre o golo, que acabou por aparecer, chegan-do ao intervalo a vencer por 3 - 0. Após o intervalo, o Bragança veio com vontade de criar mais perigo, chegan-do algumas vezes à baliza fo-rasteira. Os atletas do Montes de Vinhais continuaram na mesma toada, ou seja virados para o ataque. O seu treinador fez rodar a equipa, colocando todos os atletas a jogar na segunda parte. O marcador acabou por funcionar mais duas vezes para o Vinhais. O Bragança conseguiu marcar o seu golo de honra, chegando-se ao resultado final de 1 – 5, a favor do Montes de Vinhais. Foi uma vitória justa da equi-

pa que mais fez para vencer o jogo.

Em Infantis, o bragança venceu o Montes de Vinhais por 2-1. Os primeiros 15 mi-nutos foram do Bragança, marcando por duas vezes. A partir daí, o Vinhais equili-brou o jogo e reduziu o marca-dor para 2-1, chegando assim ao final da primeira parte.

Na 2ª parte, o jogo foi muito repartido e muito equilibrado, pois ora atacava o Bragança, ora atacava o Vi-nhais. Assistiu-se a um gran-de jogo no campo do CEE. O Bragança acabou por ser mais feliz, pois conseguiu fa-zer dois golos cedo e vencer, apesar do Vinhais ter tido oportunidades para virar o resultado.

Ao gosto da competição

Equipa de Escolas do ARA

A equipa da casa entrou forte, fez 2-0 e aguentou de-pois uma bonita e interes-sante reacção do ARA, que para além do 2-1 esteve per-to do empate, mas Tefa está em franca subida de forma e evitou o resultado que dividia pontos. Em destaque estive-ram, ainda, Rudra, Rafa, Chi-co e Bruninho.

O resultado foi ajustado ao desenrolar do jogo. A sur-presa foi a equipa de ARA, com João Nunes a mostrar

muito trabalho. Em Infantis, o ARA e o

Mãe d` Água marcaram a diferença nesta competição, com um empate a 6 golos. Jogo animado e emocional, com V Machado a ter que fa-zer tudo sozinho. Basta olhar para os 70 golos sofridos, ape-nas, 11 marcados, 3 empates e 10 derrotas.

Vencer à beira do fimVíTOR ALEIxO

Ambas as equipas tenta-ram chegar ao golo, mas as ocasiões de golo iam sendo escassas, daí a justificação da igualdade registada até ao in-tervalo.

Na segunda parte, mais do mesmo, e foi nos minu-tos finais que os golos vieram para o lado do Mogadouren-se, primeiro por Francisco e depois por Vasco.

Os pupilos da casa ainda tentaram reagir, mas os três

Mogadouro ficou com os 3 pontos

pontos viajariam para o Pla-nalto.

No entanto, por aquilo que se passou dentro de cam-po, o empate tivesse sido o resultado mais justo.

Page 27: Semanário Regional de Informação

23 de Fevereiro de 2010 JORNAL NORDESTE ��

NORDESTE DESPORTIVO

Distrital Iniciados 0 3MONCORVO

MONTES VINHAIS

Campo Jogos Dr. Camilo J. Sobrinhoárbitro � Nélson Ramos (AF Bragança)

EQUIPAS

AngelinoRui

PedroJoão Trigo

MarcoAlexandre

(Zé Manuel 42´´)Mário

MiguelLeonelTiago

Daniel(Jorginho 35´´)

CarlosJoão SilvaLuísTiago SilvaTiago AlvesAfonsoJoão MartinsRui(Pedro 52´´)RicardoPorfírioMiguel

TREINADORES

Tomás Dias Nuno Fernandes

Golos: João Martins 26´´ e 28´´ e Porfírio 35´´;Disciplina: Amarelo � Mário 34´´;

Hernâni Cup

Escola Crescerde bronze

A cidade do Porto acolheu um dos mais prestigiados tor-neios de futebol infanto-ju-venil realizados no Norte: o “Hernâni Cup 2010”

No torneio, participaram 24 equipas pertencentes a outros tantos clubes/escolas nacionais e estrangeiros, dis-tribuídas por três escalões

A Escola de Futebol Cres-cer participou, pela terceira vez consecutiva, neste torneio com uma equipa do escalão

de “Escolas”, tendo conquis-tado o 3º lugar.

Em quatro jogos, con-quistou duas vitórias, dois empates (um com a equipa que ficou em 1º lugar), zero derrotas, 10 golos marcados e 4 golos sofridos.

A avaliação global da par-ticipação da Escola Crescer no torneio “Hernâni Cup” é francamente positiva: 3º lu-gar em 2008, 1º em 2009, 3º em 2010.

Escola Crescer defrontou equipas internacionais na Hernâni Cup

No aproveitar é que esteve o ganho

Ao intervalo, o Moncorvo já perdia por 3-0

VíTOR ALEIxO

O resultado de 0-3 foi exagerado num jogo em que Montes Vinhais não criou muitas ocasiões de golo, mas aproveitou as oportunidades criadas, construindo o resul-tado na primeira parte.

Os da casa entraram me-lhor, tiveram mais posse de bola, mas, a partir do minuto 26´´, os forasteiros começa-

ram a construir o resultado.Ao intervalo, o Montes Vi-

nhais vencia por diferença de três golos e a segunda parte teve o domínio do Moncorvo, que criou algumas ocasiões de golo e merecia ter marca-do. Contudo, a sorte não quis nada com os moncorvenses, que realizaram uma boa se-gunda parte, estando melhor que os adversários.

Mesmo assim, os golos

apontados no primeiro tem-po do jogo bastaram para os vinhaenses carimbarem mais uma vitória no campeonato distrital de iniciados.

A arbitragem de Nélson Ramos teve alguns erros, fi-cando o reparo para o primei-ro golo do Montes Vinhais, pois fica por assinalar uma falta sobre o guarda – redes Angelino.

Page 28: Semanário Regional de Informação

�� 23 de Fevereiro de 2010 JORNAL NORDESTE

NORDESTE DESPORTIVO

Pré-Escolas 4 3ESCOLA CRESCER

VILA FLOR

árbitros – Sa e Ca (Bragança)

EQUIPAS

BrunoMário Vaz

EdeJ Pires

SaraGonçalo

PedroMário

RuiNarcisoRodrigoSaraiva

João GomesMário II

OlavoJoão VazJoãoMiguelPedro CordeiroRicardoRafaelPedro GoulartE SantoP Pedro

TREINADORES

Beto Saúl Carvalho

Golos: J. Gomes, Saraiva Rui, Narciso (Escola Crescer) - Ricardo (2),Goulart

Futsal I Divisão - Taça de Portugal 1 3LOURES

AC MOGADOURO

Pavilhão Paz e Amizade (Loures)árb.– João Barradas e F Serras (Porto)

EQUIPAS

RogerNovyPepexino

MingoArmando

LumbuPaulo Fonseca

CouvesPenaLello

WallaceGilbertoRenatoRicardinhoNeyzinhoB PereiraMiguel CastroKakaAllisson

TREINADORES

Feijão Artur Pereira

Golos: Renato 6”, Mingo 25”, Gilberto 30”, Renato 39”

Pouco por onde escolher

A equipa de Artur Perei-ra entrou no jogo à espera do erro da equipa da casa, marcou aos 6”, por Renato, e esperou pela reacção da equi-pa da casa, o que acabou por acontecer, aos 5” da 2ªparte,

com Mingas a empatar. No pavilhão da Paz e Ami-

zade estiveram mais adeptos da casa, mas o Académico acreditou na possibilidade de seguir em frente. De seguida, com muita paciência, Gilber-

to fez o 2-1 e acabou mesmo por acalmar a equipa da casa. Só no último minuto, a equi-pa do Planalto deu conta do recado, com Renato a bisar.

A cabeça de Artur Perei-ra está na fase final de acesso ao título de campeão. Apesar disso, foi um bom jogo, com fortes emoções e uma longa viagem que cansa os jogado-res do Planalto, que têm que se deslocar de 15 em 15 dias, de Norte a Sul do País.

Gilberto regressa ao futsal, após 6 meses de ausência

A festa dos ronaldinhos

do Arnaldo iniciaram melhor o jogo e abriram bem cedo o marcador. Com o desenrolar do tempo o marcador foi-se dilatando, situando-se em 7-0 ao intervalo, mas acabaria nos 14-0. Apesar do desnível do marcador, imperou sem-pre o fair play e o desporti-vismo. A dupla de arbitragem feminina esteve bem.

Vila Flor lutador

Saúl Carvalho parece ser o homem de serviço nas ca-madas de formação da turma de Vila Flor. O jogo decorreu como todos nestas idades, em que os miúdos correm atrás da bola e as emoções soam mais forte quando a bola bate na rede. Apareceram 5 equi-pas, mas esta prova poderá activar mais gente, porque ainda há muitas crianças nestas idades e o convívio e necessário. Ficam os golos, pois, no fundo, todos deram o que tinham e regressaram felizes para casa. Já a Esco-linha de Futsal Arnaldo Pe-reira deslocou-se a Moncorvo para defrontar o Santo Cristo. Previa-se um jogo equilibra-do, pois a equipa da casa vi-nha de uma vitória e a turma forasteira de uma derrota tan-gencial, mas isso não aconte-ceu. Os pequenotes da escola

Jornal Nordeste - Semanário Regional de Informação Nº 695 de 23 de Fevereiro de 2010

EXTRACTO Certifico, narrativamente, para efeitos de publicação, que por escritura de hoje, exarada de folhas vinte a folhas vinte e duas do respectivo livro número cento e cinquenta e um, ANTÓNIO AUGUSTO BAP-TISTA, NIF 145 037 630, e mulher com ADELINA DA CONCEIÇÃO GONÇALVES, NIF 145 037 649, casados sob o regime da comunhão geral, naturais da freguesia de Samil, onde residem, concelho de Bra-gança;Que, com exclusão de outrem, são donos e legítimos possuidores dos prédios a seguir identificados, todos localizados na freguesia de Samil, concelho de Bragança:número um - prédio rústico, composto de terra de cultura, com a área de dois mil metros quadrados, sito em “Regueira Longa”, a confrontar de norte e sul com caminho público, nascente com António Costa e po-ente com Orlando Rodrigues, inscrito na respectiva matriz sob o artigo 486, com o valor patrimonial tributável de € 0,76 e idêntico atribuído; número dois - prédio rústico, composto de terra de cultura, com a área de três mil metros quadrados, sito em “Regueira Longa”, a confrontar de norte e sul com caminho público, nascente Manuel Augusto Bento e poente com José Malhão, inscrito na respectiva matriz sob o artigo 487, com o valor patrimonial tributável de € 1,13 e idêntico atribuído;número três - prédio rústico, composto de terra de cultura, com a área de mil e quinhentos metros quadrados, sito em “Libuedo” ou “Cibue-do”, a confrontar de norte com Domingos Gomes, sul e nascente com Henrique Pires e poente com Domingos Pires, inscrito na respectiva matriz sob o artigo 498, com o valor patrimonial tributável de € 3,65 e idêntico atribuído; e número quatro - prédio rústico, composto de terra de cultura com cas-tanheiro, com a área de três mil metros quadrados, sito em “Liduedo” ou “Cibuedo”, a confrontar de norte com caminho público, sul com Manuel Augusto Bento, nascente com Orlando Rodrigues e poente com António Brás, inscrito na respectiva matriz sob o artigo 499, com o valor patrimonial tributável correspondente de € 1,64 e o idêntico

atribuído; e número cinco - prédio rústico, composto de terra com oliveiras, com a área de quinhentos metros quadrados, sito em “Vale de Carvalho”, a confrontar de norte, sul e nascente com Henrique Marco-lino Pires e poente com caminho público, inscrito na respectiva matriz sob o artigo 2173, com o valor patrimonial tributável correspondente de € 2,89 e o idêntico atribuído; não descritos na Conservatória do Registo Predial deste concelho, con-forme certidão que da mesma apresentam. Que os identificados prédios vieram á sua posse no ano de mil novecen-tos e oitenta, já no estado de casados, pela forma seguinte: a) o primeiro, foi-lhes vendido por José Eduardo Malhão, casado, resi-dente na freguesia de Rebordãos, concelho de Bragança; b) o segundo, o quarto e o quinto, foi-lhes doado por António Manuel José Baptista, pai do justificante marido, já falecido, residente que foi na aludida freguesia de Samil; e c) o terceiro, foi-lhes vendido por Manuel Augusto Bento, já falecido, residente que foi na citada freguesia de Samil;por contratos de compra e venda e doação meramente verbais, nunca tendo chegado a realizar as necessárias escrituras públicas.Que, assim, não são detentores de qualquer título formal que legitime o domínio dos mencionados prédios.Que, não obstante isso, logo desde meados desse ano de mil novecen-tos e oitenta, passaram a usufruir os referidos terrenos, gozando de todas as utilidades por eles proporcionadas, começando por ocupá-los, limpando-os, cultivando-os, colhendo os seus frutos e produtos e efec-tuando diversas benfeitorias, designadamente o melhoramento das suas vedações, agindo assim, sempre com ânimo de quem exerce direito próprio, na convicção de tais prédios lhes pertencerem e de serem os seus verdadeiros donos, como tal sendo reconhecidos por toda a gente, fazendo-o de boa fé por ignorarem lesar direito alheio, pacificamente, porque sem violência, contínua e publicamente, à vista e com o conhe-cimento de todos e sem oposição de ninguém.Que dadas as enunciadas características de tal posse que da forma indi-cada vêm exercendo há mais de vinte anos, adquiriram o domínio dos ditos prédios por usucapião, título esse que, por sua natureza, não é susceptível de ser comprovado por meios normais.Que para suprir tal título fazem esta declaração de justificação para fins de primeira inscrição no registo predial.Está conforme. Bragança, 22 de Fevereiro de 2010.

A colaboradora autorizada,Elisabete Maria C. Melgo

Page 29: Semanário Regional de Informação

23 de Fevereiro de 2010 JORNAL NORDESTE ��

NORDESTE DESPORTIVO

Futsal Feminino 0 13VILA FLOR

PIONEIROS

Pav. Escola Vila Flor; árbitros – Sérgio Lamelas e J Reis (Bragança)

EQUIPAS

Sara MadeiraAna

FilipaAna IIC Reis

CatarinaCarla Gomes

SofiaDaniMargaridaDanielaParticiaKatiLeilaSílviaVanessaSaraIrene FavasPamela

TREINADORES

António Vitorino Sílvia Truta

Golos: Vanessa (4), Daniela (3), Irene Favas (3), Leila (2), Kati.

Ténis de Mesa

3ª Divisão Masculina

CTM-B·

Lu Gao-Ran

Francisco Moreira

Francisco Fraga

António Fraga

Treinador: Jorge Nascimento

GULHABREU-B

Pedro Silva

António Pereira

Rodrigo Cruz

Treinador: Pedro Rufino

2º Divisão Masculina

CTM

Attila Namesztovszki

Jorge Tito

João Geraldo

Treinador: Isidro Borges

GUILHABREU

Mohamed Elzaer

André Pereira

Telmo Azevedo

Treinador: Pedro Rufino

Resultado final:

CTM 4 - GILHABREU 0

1ª Divisão Feminina

CTM

Niuyang

xie Juan

Maria xiao

Ana Esteves

Ana Torres

Treinador: Kong Guo- Ping

S. João Ribeira Brava

Natalya Provirinina

Paula Gonçalves

Olga Chramko

Treinador: Joel Martinho

Resultado final:

CTM 4 - S. João Ribeira Brava 1

CTM vitorioso

JOSé RAMOS

O pavilhão da Reginorde, em Mi-randela, acolheu três partidas a con-tar para os campeonatos da 3ª e 2ª divisão masculina e da 1ª divisão fe-minina em Ténis de Mesa.

A equipa da casa recebeu e ven-ceu em ambos os jogos não dando qualquer hipótese ao seu adversário, fechando as partidas por um contun-dente 4/0.

Os atletas do CTM ficaram, assim, a um passo de conquistar o título de campeão nacional.

A equipa feminina do CTM rece-beu o S. João da Ribeira Brava, numa partida bem disputada com lances

de alto nível, com dois dos melhores grupos deste campeonato.

A equipa forasteira conseguiu meter um jogo em toda a partida, tendo dado luta até ao final.

Resultado final: CTM 4 S. João da Ribeira Brava 1.

Salienta-se que a equipa do CTM de Mirandela só perdeu dois jogos em 40 disputados nos 3 campeonatos.

CTM no seu melhot

Perder, mas aprender

Muitos golos com toque feminino

O treinador da casa tem o dom de transmitir às suas atletas a vontade de aprender e deixar o caminho aber-to para, no futuro, saber competir ao

Mirandela

Full Contact regressa

A emoções estão de volta ao ringue de Mirandela

As grandes noites do full contact regressaram a Mirandela.

Esta gala da noite de sábado ser-viu para mostrar os campeões dos campeonatos regionais e preparar as provas nacionais que se avizinham. .

Sónia Pereira aproveitou a ini-ciativa para anunciar dois combates para breve, sendo que, a 24 de Julho, vai decorrer no Parque do Império, em Mirandela, uma noite de alta competição, onde José Pina poderá recordar momentos de glória com um combate.

José Pina, veterano da modalida-

de, sublinhou: “temos muitos atletas, desde os jovens dos seis até aos 52 anos a pratica. É um desporto com-plicado, exige muita força de vontade, trabalho árduo e diário e nem toda a gente tem características para poder singrar”, adiantou.

Para já, só Sónia Pereira mantém acesa a chama dos títulos internacio-nais. “Tenho um combate muito im-portante para o título, no Casino de Chaves, com uma atleta de Lisboa e a combaterei para o título mundial aqui em Mirandela, no Parque do Im-pério”, revelou.

mais alto nível. O jogo teve como úni-ca história os 13 golos da equipa dos Pioneiros e as bancadas recheadas de público.

O Vila Flor ganhou a admiração de saber estar em campo. A equipa violeta já sabia quando entrou em campo que o futsal de Mi-randela tinha perdido em Moncorvo, com o Santo Cristo, por 4-3, deixando a porta aberta para três grandes equipas candidatas: Mace-dense, Pioneiros e F. Mirandela.

As palavras dedicadas ao Vila Flor podem levar a direcção a cativar mais algumas jovens para praticar a modalidade, pois vale sempre a pena aprender.

S. Lameiras e Reis deixaram o jogo correr ao sabor do cronómetro.

Page 30: Semanário Regional de Informação

�0 23 de Fevereiro de 2010 JORNAL NORDESTE

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- Bragança - Hoje - Soeiro

Amanhã - Confiança

Quinta - Atlântico

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Sexta - Vale d’Álvaro

Sábado - Bem Saúde

Domingo - Mariano

Segunda- Soeiro

Jornal Nordeste – Semanário Regional de Informação Nº 695 de 23 de Fevereiro de 2010

TRIBUNAL JUDICIAL DA COMARCADE BRAGANÇA

Central

ANÚNCIO2ª e última Publicação

PROCESSO ADMINISTRATIVO PARA VENDA DE OBJECTOS N° 1/2010Faz-se saber que foi designado o dia 17 de Março de 2010, pelas 14:00 horas, no Tribunal Judicial de Bragança, para abertura de propostas em carta fechada entregues até ao momento na Secretaria deste Tribunal pelos interessados na compra, por valor superior ao da avaliação, dos bens móveis a seguir discriminados: VERBA N° 1Um ciclomotor, de marca “Peugeot”, com 30606 km, e o número de motor 9227287, sem matricula, em mau estado de conservação ( suca-ta ), que se encontra nas instalações do parque da P.S.P. de Bragança, avaliado em cinquenta euros - 50,00 €VERBA Nº 2Um tractor de marca “Same”, cor laranja, modelo Vigneron (75) DT, ano de fabrico 1986, capacidade de carga 5000 kg, com 362 horas, motor nº 1000.4a2*58784*, quadro n° VIG 75 T 1986, sem matricula, que se encontra nas instalações da GNR de Bragança, avaliado em seis mil euros - 6.000,00 €VERBA Nº 3Um veículo automóvel de matricula 64-82-CT, marca “Citroen”, mo-delo AX, de cor preta, com 1.124 cm3 de cilindrada, a gasolina, de 5 lugares, com 192.547 km, do ano de 1993, com o quadro VF72A-DB0005DB5370, em mau estado de conservação, que se encontra no parque da PSP de Bragança, avaliado em duzentos euros - 200,00 €VERBA Nº 4Um telemóvel de marca “Nokia”, modelo 1600, com bateria, de cor cinzenta, e IMEI 356446012164088, em regular estado de conserva-ção, avaliado em dez euros - 10,00 €VERBA Nº 5Um telemóvel de marca “Siemens”, modelo MC 60, com bateria, de cor cinzenta, e IMEI 3511952005057986, em regular estado de con-servação, avaliado em dez euros - 10,00 €VERBA Nº 6Um telemóvel de marca “Samsung”, modelo SH M616, com bateria, de cor, e IMEI 355811012682127, em regular estado de conservação, avaliado em dez euros - 10,00 €VERBA Nº 7Um telemóvel de marca “Samsung”, modelo SGH-X 640, com bate-ria, de cor cinzenta, e IMEI 359939004875916, em regular estado de conservação, avaliado em dez euros -10,00 €VERBA Nº 8Um veículo automóvel de matricula 82-80-NN, marca “Rover”, mode-lo XWTWXT 218 SLD, de cor cinzenta, com 1.769 cm3 de cilindrada, a gasóleo, de 5 lugares, com 82.166 km, do ano de 1992, com o quadro SAXXWYWXTAD625936, em regular estado de conservação, que se encontra no parque da PSP de Bragança, avaliado em seiscentos euros - 600,00 €VERBA Nº 9Uma máquina fotográfica digital, de marca “HP-Photosmart”, modelo E 427, de cor prateada, de 6.0 magapixels, em bom estado de funcio-namento, avaliada em cinquenta euros - 50,00 €

VERBA Nº 10Uma consola de jogos portátil, de marca “Sony”, modelo PSP-Play Station, de cor branca, em regular estado de conservação, com a refe-rência 01-274002225033168-PSP 1004, sem carregador e falta-lhe um botão de comando, avaliada em oitenta euros - 80,00 €VERBA N° 11Um telemóvel de marca “Nokia”, modelo 6110, com bateria, de cor cinzenta e preta, e IMEI 357666016745835, em regular estado de con-servação, avaliado em cinquenta euros - 50,00 €VERBA N° 12Um telemóvel de marca “Nokia”, modelo 5610, com bateria, de cor preta e azul, e IMEI 352028020803057, em regular estado de conser-vação, avaliado em vinte e cinco euros - .25,00 €VERBA Nº 13Um telemóvel de marca “Nokia”, modelo 1600, com bateria, de cor preta, e IMEI 358383004286074, em regular estado de conservação, avaliado em cinco euros - 5,00 €VERBA N° 14Um telemóvel de marca “Sagen”, modelo Vodafone, com bateria, de cor preta, e IMEI 351568027083774, em regular estado de conserva-ção, avaliado em dez euros - 10,00 €VERBA Nº 15Um telemóvel de marca “Nokia”, modelo 1600, com bateria, de cor cinzenta, e IMEI 351898019350851, em regular estado de conserva-ção, avaliado em cinco euros - 5,00 €VERBA Nº 16Um telemóvel de marca “Samsung”, modelo SGH-C520, com bateria, de cor vermelha, e IMEI 3575480117008274, em regular estado de conservação, avaliado em dez euros - 10,00 €VERBA N° 17Um telemóvel de marca “Siemens”, com bateria, de cor azul, e IMEI 354796000308222, em regular estado de conservação, avaliado em cinco euros - 5,00 €VERBA Nº 18Um telemóvel de marca “Sharp”, modelo GX 25, com bateria, de cor preta, e IMEI 354720007484921, em regular estado de conservação, avaliado em cinco euros - 5,00 €VERBA N° 19Um telemóvel de marca “Samsung”, modelo SGH -J 750, com bateria, de cor preta, e IMEI 356594011354810, em regular estado de conser-vação, avaliado em dez euros - 10,00 €VERBA Nº 20Um anel de senhora em ouro amarelo - anilha, com frizos, com o peso de 2,6 gr, avaliado em vinte e sete euros - 27,00 €VERBA Nº 21Um fio em ouro branco, em malha quadrada, com 3,9 gr, avaliado em trinta e nove euros - 39,00 €VERBA Nº 22Uma cruz em ouro branco, com ouro polido e acetinado, com 4,6 gr, no valor de quarenta e seis euros - 46,00 €VERBA Nº 23Um anel em ouro amarelo, próprio para homem, com pedra branca, tipo solitário, com 4,9 gr, avaliado em quarenta e nove euros - 49,00 €

Os bens descritos sob as verbas 4 a 7, 9 a 23, encontram-se no Tri-bunalJudicial de Bragança, que os Telemóveis supra descritos, não têm car-regador, podendo os bens ser mostrados a quem o solicitar na Secreta-ria deste Tribunal todos os dias úteis, durante a hora de expediente.Bragança, 3 de Fevereiro de 2010

O Escrivão AdjuntoArmando António Meireles

Jornal Nordeste – Semanário Regional de Informação Nº 695 de 23 de Fevereiro de 2010

Tribunal Judicial de Bragança1° Juízo

ANÚNCIO2ª e última Publicação

Processo: 288/09.1TBBGCDivórcio Sem Consentimento do Outro CônjugeAutor: Maria Júlia Delgado FerreiraRéu: Alexsander Leandro Teixeira

Nos autos acima identificados, correm éditos de 30 dias, contados da data da segunda e última publicação do anúncio, citando o(a)

Jornal Nordeste – Semanário Regional de Informação Nº 695 de 23 de Fevereiro de 2010

EXECUÇÃO PARA PAGAMENTO DE QUANTIA CERTA

Processo N°. 189/04.0TBSJPExecução Para Pagamento de Quantia CertaN/Referência: P.I. n.° 12/05Data: 05/02/2010Exequente: Caixa de Crédito Agrícola MútuoS. João da Pesqueira, CRL.Executado: Celeste do Céu Trigo de Carvalho e Outro.

ANÚNCIO2ª e última Publicação

Nos autos acima identificados foi designado o dia 9 de Março 2010 pelas 11H30, no Tribunal Judicial de S. João da Pesqueira, para a abertura de propostas que sejam entregues até às 11 horas do dia designado, na Secretaria deste Tribunal, pelos interessados na com-pra do seguinte bem imóvel:Bem a vender: -Prédio Urbano sito na Avenida Marechal Carmona, freguesia e con-celho de Vila Flôr, constituído por uma casa de habitação com cave, rés de chão, 1° andar e com área de 48 m2 e um quintal com 150 m2; inscrito na matriz sob o artigo 784 e descrito na Conservatória do Registo Predial de Vila Flor sob o n.° 673/311293.Valor base do bem a vender: € 110.000,00 (sendo o valor a anunciar de € 77.000,00).Em relação às propostas, não serão aceites todas as que forem de valor inferior a 70% do valor base do bem em causa.Penhorados a Celeste do Céu Trigo de Carvalho e Nelson Duarte Veiga de Carvalho – residentes na Rua do Ormuz, n.° 42, 4465 – 222 S. Mamede Infesta.É fiel depositário o Sr. Francisco Manuel Veiga de Carvalho – Ave-nida Marechal Carmona, 5360 – 303 Vila Flor.As propostas enviadas pelo correio deverão conter, sob cominação de não serem consideradas, fotocópia do bilhete de identidade e número de contribuinte do proponente e/ou seu legal representante, bem como telefone de contacto.Os proponentes devem juntar à sua proposta, como caução, um cheque visado, à ordem do solicitador de execução no montante correspondente a 20 % do valor base dos bens, ou garantia bancária no mesmo valor.Sendo a proponente pessoa colectiva, deverá a referida proposta ser acompanhada por documento onde se possa aferir, sem margem para dúvidas, de que quem a representa tem poderes para o acto.

O Agente de Execução,Américo Alves

ré(u) Alexsander Leandro Teixeira, com última residência conheci-da em domicílio: Rua António de Andrade, N° 7, Cave A, Lisboa, 1700-043 LISBOA, para no prazo de 30 dias, decorrido que seja o dos éditos, contestar, querendo, a presente acção, com a indicação de que a falta de contestação não importa a confissão dos factos articulados pelo(s) autor(es) e que em substância o pedido consiste em que o mesmo seja decretado entre Autora e Réu , tudo como melhor consta do duplicado da petição inicial que se encontra nesta Secretaria, à disposição do citando.Fica advertido de que é obrigatória a constituição de mandatário judicial.Bragança, 04-02-2010 N/Referência: 1451869

O Juiz de Direito,Dr. Miguel Ângelo França

O Oficial de Justiça,Emília Silva

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Jornal Nordeste – Semanário Regional de Informação Nº 695 de 23 de Fevereiro de 2010

CERTIDÃOCARTÓRIO NOTARIAL DE VINHAIS

A CARGO DA ADJUNTA EM SUBSTITUIÇÃO, MARIA DO CÉU DIAS PEREIRA

JUSTIFICAÇÃOCertifico, para efeitos de publicação, que por escritura de onze de Fevereiro do ano dois mil e dez, exarada de folhas vinte e sete a folhas vinte e nove do Livro de Notas número oitenta e quatro-D, deste Cartório, JOÃO DOS RAMOS NEVES, solteiro, maior, na-tural da freguesia de Santalha, concelho de Vinhais, onde reside, no lugar de Contim, declara:Que, com exclusão de outrem, se considera dono e legítimo possui-dor do seguinte imóvel:PRÉDIO RÚSTICO, sito em “Lamas”, freguesia de Santalha, con-celho de Vinhais, composto de terra de cultura, vinha, lameiro e pastagem com castanheiros e nogueiras, com a área de doze mil e quatrocentos metros quadrados, a confrontar do norte com Estrada, do sul com Adriano Pires e do nascente e poente com Junta de Fre-guesia, inscrito na matriz predial rústica da referida freguesia sob o artigo 543, com o valor patrimonial de 64,14€ e para efeitos de IMT de 259,96€, a que atribui o valor de quinhentos euros.Que o mencionado prédio se encontra inscrito na matriz em nome de Alberto Aguiar e não descrito na Conservatória do Registo Pre-dial de Vinhais.Que o referido prédio veio à sua posse e domínio, por lhe ter sido adjudicado em partilhas verbais feitas com os demais interessados na herança aberta por óbito do referido Alberto Aguiar, tio do jus-tificante, que foi residente no lugar de Contim, da mencionada fre-guesia de Santalha, no ano de mil novecentos e setenta e cinco, não tendo procedido à sua formalização por documento autêntico.No entanto, desde então e até ao presente, logo há vinte anos, que o justificante sem interrupção e sem oposição de quem quer que seja, amanha e manda amanhar o referido prédio, colhe os seus frutos, faz as necessárias obras de conservação, paga taxas e contri-buições, praticando os mais diversos actos de uso, fruição e defesa da propriedade, à vista da maioria ou generalidade das pessoas da freguesia da sua localização, plenamente convencido desde a data de aquisição referida, que não lesa direitos de outrem, consideran-do-se e sendo considerado como dono e possuidor exclusivo do mesmo.Que assim a posse pública, pacífica, contÍnua e em nome próprio do citado imóvel, desde aquela data, conduziu à sua aquisição por USUCAPIÃO, que invoca, para efeitos de primeira inscrição no re-gisto predial, por não poder provar a alegada aquisição pelos meios extrajudiciais normais.Está conforme o original na parte transcrita.Cartório Notarial de Vinhais, 11 de Fevereiro de 2010.

O Ajudante, Vítor Augusto Barreira Garcia

Jornal Nordeste – Semanário Regional de Informação Nº 695 de 23 de Fevereiro de 2010

EXTRACTO/JUSTIFICAÇÃOCERTIFICO, narrativamente, para efeitos de publicação, que por escritura lavrada no dia dez de Fevereiro de dois mil e dez no Cartório Notarial a cargo do notário Lic. João Américo Gonçalves Andrade, sito na Avenida Dr. Francisco Sá Carneiro, 16 em Bra-gança, exarada de noventa e cinco a folhas noventa e seis verso do livro de notas para escrituras diversas número “Setenta e três –B” NELSON AUGUSTO PEREIRA e mulher CELESTE DA CON-CEIÇÃO AFONSO PEREIRA, casados sob o regime de comunhão adquiridos, ambos naturais da freguesia de Nogueira, concelho Bragança, onde residem, NIFS 104 461 314 e 104 461 322, fizeram as declarações constantes desta certidão, que com esta se compõe de três laudas e vai conforme o original.Bragança, Cartório Notarial, dez de Fevereiro de dois mil e dez.

A Colaboradora AutorizadaBernardete Isabel C. Simões Afonso

Que são donos e legítimos possuidores, com exclusão de outrem, dos seguintes bens: 1) Prédio rústico, sito em Vilar, freguesia de Nogueira, concelho de Bragança, composto por cultura e pastagem, com a área de nove mil e seiscentos metros quadrados, a confrontar do norte com Estra-da Nacional, do nascente com Alexandrina Lurdes Nogueira, do sul com caminho e do poente com Amândio Rodrigues, não descrito na Conservatória do Registo Predial de Bragança, mas inscrito na ma-triz respectiva, sob o artigo 1352, sendo de 8,05 euros o seu valor patrimonial, a que atribuem o valor de dez euros valor.2) Prédio rústico, sito em Pensais, freguesia de Nogueira, concelho de Bragança, composto por cultura, com a área de cento e vinte metros quadrados, a confrontar do norte com Telmo Prada, do nas-cente com João Manuel Pereira, do sul com João Manuel Pereira e do poente com António Parreira, não descrito na Conservatória do Registo Predial de Bragança, mas inscrito na matriz respectiva, sob o artigo 1417, sendo de 0,63 euros o seu valor patrimonial, a que atribuem o valor de cinco euros valor.Que entraram na posse dos referido prédios, em mil novecentos e oitenta e quatro, o primeiro por doação verbal que dele lhes fez João Manuel Afonso, residente que foi na referida freguesia de No-gueira e o segundo por compra que dele fizeram a Baptista Augus-to Parreira, residente na referida freguesia de Nogueira, sem que no entanto ficassem a dispor de título formal que lhes permita o respectivo registo na Conservatória do Registo Predial; mas, desde logo, entraram na posse e fruição do identificado prédio, em nome próprio, posse que assim detêm há muito mais de vinte anos, sem interrupção ou ocultação de quem quer que seja.Que essa posse foi adquirida e mantida sem violência e sem oposi-ção, ostensivamente, com o conhecimento de toda a gente em nome próprio e com aproveitamento de todas as utilidades dos prédios, nomeadamente, amanhando-o, adubando-o, cultivando-o e colhen-do os seus frutos, agindo sempre por forma correspondente ao exer-cício do direito de propriedade, quer usufruindo como tal o imóvel, quer beneficiando dos seus rendimentos, quer suportando os res-pectivos encargos, quer ainda pagando as respectivas contribuições e impostos, mantendo-os sempre na sua inteira disponibilidade.Que esta posse em nome próprio, pacífica, contínua e pública, con-duziu à aquisição dos imóveis, por usucapião, que invocam, justi-ficando o seu direito de propriedade, para o efeito de registo, dado que esta forma de aquisição não pode ser comprovada por qualquer outro título formal extrajudicial.

Jornal Nordeste – Semanário Regional de Informação Nº 695 de 23 de Fevereiro de 2010

Anúncio (1ª Publicação)Citação de ausente em parte incerta - artigos 244.°

248.° do C. P. Civil

Processo N.° 695/09.0TBBGC1.° Juízo Tribunal Judicial de BragançaExecução Comum (Sol. Execução) Ref. Interna: PE/108/2009 Data: 15-02-2010

Exequente: Banco Comercial Português S.A. Executado (s): Alvaro Arnaldo Teixeira e Outro

Agente de Execução Alexandra Gomes CP 4009, com domicilio profissional na Av.ª João da Cruz, n.º 70, Edifício S. José – 2.º Esq.º Frente, 5300-178 Bragança.A CITAR: Alvaro Arnaldo Teixeira Afonso, N.I.F. 162054858, com última residência conhecida na Rua Dr. Vilarinho Raposo, Lt.13 – 2º Esq. 5300-302 Bragança.Etelvina de Jesus Pessegueiro Afonso, N.I.F. 151594040, com úl-tima residência conhecida na Rua Dr. Vilarinho Raposo, Lt.13 – 2º Esq. 5300-302 Bragança.QUANTIA EXEQUENDA:49.553,32€.OBJECTO E FUNDAMENTO DA CITAÇÃO: Nos termos e para os efeitos do disposto no art.º 248.º e ss, do C. P. Civil, correm éditos de 30 (trinta) dias, contados da data e última publicação do anúncio, citando os ausentes Alvaro Arnaldo Teixei-ra Afonso e Etelvina de Jesus Pessegueiro Afonso, B.I. 3993165 e 5999128 respectivamente, com última residência conhecida na Rua Dr. Vilarinho Raposo, Lt.13 – 2º Esq. 5300-302 Bragança., comarca de Bragança, para no prazo de 20 (vinte) dias, decorrido que seja o dos éditos, pagar ou deduzir oposição à execução supra referida , nos termos do art.º 813.º, n.ºs 1 do C. P. Civil.Nos termos do disposto no art.º 60.º do C. P. Civil e tendo em con-sideração o valor do processo, para se opor à execução e/ou à pe-nhora (que terá que ser apresentada no Tribunal supra identificado) é obrigatória a constituição de advogado.Caso não se oponha à execução consideram-se confessados os fac-tos constantes do requerimento executivo, seguindo-se os ulteriores termos do processo.Poderá efectuar o pagamento da quantia exequenda acrescida das despesas previsíveis da execução ( n.º 3 do art.º 821.º do C. P. Civil) e dos juros. Os honorários e despesas devidos ao Agente de Execu-ção ascendem no momento a 4.955,33 euros sem prejuízo de poste-rior revisão. O Pagamento poderá ser feito no escritório do Agente de Execução signatário, no horário indicado em rodapé.O duplicado do requerimento executivo, da cópia do auto de penho-ra e dos documentos juntos encontram-se à disposição do citando na Secretaria do Tribunal judicial da Comarca de Bragança.Este Edital encontra-se afixado na porta da último domicilio conhe-cido do citando, em local próprio da Junta de Freguesia respectiva e em local próprio do Tribunal Judicial da Comarca da última re-sidência do citando

A Agente de ExecuçãoAlexandra Gomes

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23 de Fevereiro de 2010 JORNAL NORDESTE ��

RODAS & MOTORES

Pelos trilhos de Freixo

Encostas durienses são sempre um obstáculo a ter em conta

FRANCISCO PINTO

Mais de uma centena de pessoas aventuraram-se por caminhos durienses

Mais de 170 pessoas, repartidas por 95 viaturas todo-o-terreno e di-versas tipologias de motos, percor-rerem os trilhos da região do Douro, no concelho de Freixo de Espada à Cinta.

Este passeio todo-o-terreno é já uma referência no cartaz das Amen-doeiras em Flor na região do Douro Superior. Os amantes da modalidade não se fazem rogados perante as ca-racterísticas do traçado que lhes pro-porciona momentos de pura adrena-lina e um convívio entre participantes e espectadores.

O percurso arrancou do Pavilhão Multiusos de Freixo de Espada à Cin-ta, onde foram brindados com um pequeno-almoço reforçado à base de produtos típicos e com a distribuição de algumas lembranças. Já de espíri-to animado, a caravana rumou à al-deia de Ligares por um traçado difícil e sinuoso, onde homens e máquinas

foram postos à prova. Algumas ava-rias pelo caminho, mas nada que cor-tasse o entusiasmo aos aventureiros.

Enquanto uns apreciavam as pai-sagens durienses, onde é já possível contemplar a flor das amendoeiras, os mais “afoitos” divertiam-se a ten-tar ultrapassar alguns obstáculos que faziam parte do traçado proposto pela organização.

Já durante a tarde, e após a de-gustação de uma feijoada à trans-montana, o grupo rumou à ribeira do Mosteiro, onde a água foi o principal obstáculo, subindo, depois, em direc-ção à vila de Freixo de Espada à Cinta através de majestosos corta fogos.

Terminado o passeio numa pista de trial, cada piloto teve a oportuni-dade de demonstrar as suas habilida-des e a potência das suas máquinas.

A contenda terminou à volta da mesa tal como havia começado.

Recorde-se que este passeio TT é dos poucos que se realiza na região do Parque Natural do Douro Interna-cional, com licenciamento do ICNB, sendo que contou com o apoio da Fe-deração de Todo o Terreno Turístico e foi organizado pela Câmara Munici-pal de Freixo de Espada à Cinta.

Regresso de campeõesBRUNO MATEUS FILENA

Filipe Campos e Jaime Baptista venceram o Rali TT Serras do Norte em Macedo de Cavaleiros

Com uma prova controlada do princípio ao fim, a dupla Filipe Cam-pos e Jaime Baptista (BMW X3), sa-grou-se vencedora na 18º edição do Rali Todo-o-Terreno Serras do Norte, a primeira etapa do Campeonato de Portugal de TT 2010, disputada nos dias 19 e 20 de Fevereiro e organiza-da pelo Motor Clube de Guimarães.

“Correu tudo bem num traçado que é do meu agrado e resultou numa vitória. Também foi um bom teste ao carro, numa prestação que foi sem-pre concentrada, mas não andei a 100 por cento. Vim à procura de uma vitória e o objectivo está cumprido”, afirmou o vencedor.

Os campeões nacionais, em tí-tulo, não deram qualquer hipótese à concorrência, estando sempre no comando das operações. Aproveita-ram, ainda para dilatar a sua vanta-gem quando alguns dos seus maiores adversários tiveram problemas, aver-bando assim o seu primeiro triunfo nesta prova:

A passagem dupla pelo Sector Se-

No 2º dia, os saltos puseram as casas em risco

lectivo de Macedo de Cavaleiros im-plicou algumas mudanças significa-tivas na classificação, fruto de alguns problemas sentidos pelos pilotos. No final, José Dinis Lucas/Luis Tirano (Mitsubishi Pajero) ficaram com o segundo lugar, depois de uma prova sem grandes contratempos, a não ser no final, devido ao sobreaquecimen-to do motor. Miguel Veloso/Filipe Martins (Nissan Navara) ficaram no terceiro lugar, efectuando uma prova em crescendo e levando para casa o triunfo no Agrupamento T8.

Paulo Sousa/Manuel Porém

(Mistubishi Pajero, foram quartos, enquanto Bernardo Moniz da Maia/Joana Sotto-Mayor (BMW X3), de-pois de um princípio de incêndio, um furo e uma falha de travões, ficaram em nono lugar.

João Pedro Pais/João Rato, leva-ram de vencida o Desafio ELF/Ma-zda, tendo em Bruno Oliveira/Bruno Fernandes, os seus maiores adversá-rios. Quando o despique estava ace-so entre as duas equipas, a equipa dos Açores ficou apenas com tracção atrás e teve que se contentar com a segunda posição.

Page 32: Semanário Regional de Informação

�� 23 de Fevereiro de 2010 JORNAL NORDESTE

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Jornal Nordeste – Semanário Regional de Informação Nº 695 de 23 de Fevereiro de 2010

CARTÓRIO NOTARIAL DE MOGADOURONOTÁRIA: FÁTIMA MENDESEXTRACTO PARA PUBLICAÇÃO

Certifico, para efeitos de publicação, que no dia dezassete de Fe-vereiro de dois mil e dez, no Cartório Notarial de Mogadouro, sito no Palácio da Justiça, na freguesia e concelho de Mogadouro, de fis. 28 a fls. 29, verso, do livro de notas para escrituras diversas número Sessenta e cinco, foi lavrada uma escritura de justificação, na qual compareceram como outorgantes, ABÍLIO DOS ANJOS CANCELA, NIF 148 615 007, e mulher MARIA ARMINDA CANGUEIRO EMÍDIO CANCELA, NIF 205 438 474, casados sob o regime da comunhão de adquiridos, ambos naturais da fre-guesia e concelho de Mogadouro, onde residem no lugar de Zava, os quais declararam:Que são donos e legítimos possuidores, com exclusão de outrem, do seguinte prédio:Rústico, sito em Vale Grande, na freguesia e concelho de Moga-douro, composto de cultura arvense, com área de sete mil cento e oitenta e sete metros quadrados, a confrontar de norte com Ma-ria Arminda Cangueiro Emídio Cancela, sul com Mário Norberto Morais, nascente com José Luís Miguel e de poente com Estrada Nacional, inscrito na respectiva matriz sob o artigo 80 da secção M, com o valor patrimonial de 2,51€, e atribuído de quinhentos euros, não descrito na Conservatória do Registo Predial de Mogadouro, a cuja área pertence.Que o referido bem imóvel veio à posse dos justificantes, já no esta-do de casados, no ano de mil novecentos e oitenta e oito, por com-pra meramente verbal que fizeram a Casimiro dos Anjos Rentes Miguel e mulher Isabel Maria Cardoso Mansilha Mendes, residen-tes em França, não tendo nunca porém sido celebrada a competente escritura de compra e venda.Que assim, os justificantes possuem o dito prédio há mais de vinte anos, em nome próprio, na convicção de serem os únicos donos e plenamente convencidos de que não lesavam quaisquer direitos de outrem, à vista de toda a gente e sem a menor oposição de quem quer que fosse desde o início dessa posse, a qual sempre exerceram sem interrupção, gozando todas as utilidades por ele proporciona-das, com o ânimo de quem exerce direito próprio, nomeadamente nele lavrando, semeando, adubando, tratando e colhendo os res-pectivos frutos, como cereal, forragens, lenha e os mais diversos produtos agrícolas, procedendo a actos de limpeza e usufruindo de todos os proventos e utilidades proporcionados pelo referido prédio, praticando assim os mais diversos actos de uso, fruição e defesa do mesmo, à vista de toda a gente e portanto de eventuais interessados, tudo como fazem os verdadeiros donos, sendo por isso uma posse de boa fé, pacífica, contínua e pública, pelo que, dadas as enumeradas características de tal posse, adquiriram por usucapião o identificado prédio, figura jurídica que invocam, por não terem documentos que lhes permitam fazer prova do seu direi-to de propriedade, pelos meios extrajudiciais normais, dado o seu referido modo de aquisição.Está conforme o original, na parte transcrita, o que certifico.Mogadouro e Cartório Notarial, em 17 de Fevereiro de 2010.

A Notária,Fátima Mendes

Jornal Nordeste – Semanário Regional de Informação Nº 695 de 23 de Fevereiro de 2010

CERTIDÃOCARTÓRIO NOTARIAL DE VINHAIS

A CARGO DA ADJUNTA EM SUBSTITUIÇÃO, MARIA DO CÉU DIAS PEREIRA

JUSTIFICAÇÃOCertifico, para efeitos de publicação, que por escritura de onze de Fevereiro do ano dois mil e dez, exarada de folhas vinte e quatro a folhas vinte e seis do Livro de Notas número oitenta e quatro-D, deste Cartório, TERESA DO MENINO JESUS, solteira, maior, natural da freguesia de Santalha, concelho de Vinhais, onde reside, no lugar de Contim, declarou:Que, com exclusão de outrem, se considera dona e legítima possui-dora do seguinte imóvel:PRÉDIO RÚSTICO, sito em “Vale de Lameiro”, freguesia de San-talha, concelho de Vinhais, composto de terra de cultura com cas-tanheiros, com a área de dois mil e novecentos metros quadrados, a confrontar do norte e nascente com Herdeiros de António Pires, do sul com Manuel Pires e do poente com Maximino Afonso, inscrito na matriz predial rústica da referida freguesia sob o artigo 283, com o valor patrimonial de 19,22€ e para efeitos de IMT de 77,91€, a que atribui o valor de duzentos e cinquenta euros.Que o mencionado prédio se encontra inscrito na matriz em nome de Manuel Neves e não descrito na Conservatória do Registo Pre-dial de Vinhais.Que o referido prédio veio á sua posse e domínio, por lhe ter sido adjudicado em partilhas verbais feitas com os demais interessados na herança aberta por óbito do referido Manuel Neves, tio da jus-tificante, que foi residente no lugar de Contim, da mencionada fre-guesia de Santalha, no ano de mil novecentos e oitenta, não tendo procedido à sua formalização por documento autêntico.No entanto, desde então e até ao presente, logo há vinte anos, que a justificante sem interrupção e sem oposição de quem quer que seja, amanha e manda amanhar o referido prédio, colhe os seus frutos, faz as necessárias obras de conservação, paga taxas e contri-buições, praticando os mais diversos actos de uso, fruição e defesa da propriedade, à vista da maioria ou generalidade das pessoas da freguesia da sua localização, plenamente convencida desde a data de aquisição referida, que não lesa direitos de outrem, consideran-do-se e sendo considerada como dona e possuidora exclusiva do mesmo.Que assim a posse pública, pacífica, continua e em nome próprio do citado imóvel, desde aquela data, conduziu à sua aquisição por USUCAPIÃO, que invoca, para efeitos de primeira inscrição no re-gisto predial, por não poder provar a alegada aquisição pelos meios extrajudiciais normais.Está conforme o original na parte transcrita.Cartório Notarial de Vinhais, 11 de Fevereiro de 2010.

O Ajudante,Vítor Augusto Barreira Garcia

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Jornal Nordeste – Semanário Regional de Informação Nº 695 de 23 de Fevereiro de 2010

EXTRACTO/JUSTIFICAÇÃOCERTIFICO, narrativamente, para efeitos de publicação, que por escri-tura lavrada no dia dezassete de Fevereiro de dois mil e dez no Cartório Notarial a cargo do notário Lic. João Américo Gonçalves Andrade, sito na Avenida Dr. Francisco Sá Carneiro, 16 em Bragança, exarada de de-zoito a folhas vinte e dois verso do livro de notas para escrituras diver-sas número “Um –G”, AQUILINO GIL MIRANDA e mulher MARIA SOFIA MEIRELES CORREIA DE SOUSA MIRANDA, casados sob o regime da comunhão de adquiridos, ele natural da freguesia de Duas Igrejas, concelho de Miranda do Douro e ela da freguesia e concelho de Lamego (Almacave), residentes na rua Dr Justino Pinto Oliveira, 15, em Lamego, NIF 108 264 203 e 108 264 190,fizeram as declarações constantes desta certidão, que com esta se compõe de duas laudas e vai conforme o original.Bragança, Cartório Notarial, dezassete de Fevereiro de dois mil e dez.

A Colaboradora AutorizadaBernardete Isabel C. Simões Afonso

Que são donos e legítimos possuidores, com exclusão de outrem, dos seguintes bens: 1) Prédio rústico, sito em Cabanas, freguesia de Vale de Frades, conce-lho de Vimioso, composto por cultura de centeio e pastagem, com a área de cinquenta e sete mil e quinhentos metros quadrados, a confrontar do norte com Cristina de Jesus Parreira, do nascente com José António Parreira, do sul com Albano Gonçalves e do poente com Aquilino dos Inocentes Pires, não descrito na Conservatória do Registo Predial de Vimioso, mas inscrito na matriz respectiva, sob o artigo 1046, sendo de 114,42 euros o seu valor patrimonial, a que atribuem o valor de cento e vinte euros. 2) Prédio rústico, sito em Cabanas, freguesia de Vale de Frades, conce-lho de Vimioso, composto por cultura de centeio, com a área de quatro mil novecentos metros quadrados, a confrontar do norte com Aquilino Gil Miranda, do nascente com Joaquim António Parreira do sul com Aquilino Gil Miranda e do poente com Aquilino Gil Miranda, não des-crito na Conservatória do Registo Predial de Vimioso, mas inscrito na matriz respectiva, sob o artigo 1047, sendo de 11,75 euros o seu valor patrimonial, a que atribuem o valor de quinze euros.3) Prédio rústico, sito em Cabanas, freguesia de Vale de Frades, conce-lho de Vimioso, composto por cultura de centeio, com a área de quinze mil e seiscentos metros quadrados, a confrontar do norte com Francisco Preto, do nascente com Aquilino dos Inocentes Pires, do sul com Antó-nio Joaquim Parreira e do poente com Isabel Maria Pires, não descrito na Conservatória do Registo Predial de Vimioso, mas inscrito na matriz respectiva, sob o artigo 1057, sendo de 37,07 euros o seu valor patrimo-nial, a que atribuem o valor de quarenta euros.4) Prédio rústico, sito em Cabanas, freguesia de Vale de Frades, conce-lho de Vimioso, composto por pastagem, com a área de oito mil e qui-nhentos metros quadrados, a confrontar do norte com António Joaquim Parreira, do nascente com Albano Gonçalves, do sul com caminho e do poente com Manuel António Galhardo, não descrito na Conservatória do Registo Predial de Vimioso, mas inscrito na matriz respectiva, sob o artigo 1061, sendo de 22,95 euros o seu valor patrimonial, a que atri-buem o valor de vinte e cinco euros.5) Prédio rústico, sito em Fornos, freguesia de Vale de Frades, concelho de Vimioso, composto por cultura de centeio, lameiro e pastagem, com a área de oitenta e nove mil e novecentos metros quadrados, a confrontar do norte com João Marcos, do nascente com Paulo Jorge Parreira, do sul com caminho e do poente com José António Parreira, não descrito na Conservatória do Registo Predial de Vimioso, mas inscrito na matriz respectiva, sob o artigo 1129, sendo de 113,13 euros o seu valor patri-monial, a que atribuem o valor de cento e quinze euros.6) Prédio rústico, sito em Barrancões, freguesia de Vale de Frades, con-celho de Vimioso, composto por cultura de centeio, com a área de três mil e duzentos metros quadrados, a confrontar do norte com Abel do Nascimento Pires, do nascente com Estrada, do sul com Paulo Jorge Parreira e do poente com caminho, não descrito na Conservatória do Registo Predial de Vimioso, mas inscrito na matriz respectiva, sob o ar-tigo 2427, sendo de 12,93 euros o seu valor patrimonial, a que atribuem o valor de quinze euros.7) Prédio rústico, sito em Quintanela, freguesia de Vale de Frades, con-celho de Vimioso, composto por horta, cultura de centeio e pastagem, com a área de quatro mil novecentos metros quadrados, a confrontar do norte com caminho, do nascente com António Eduardo Miranda, do sul com Rio Angueira e do poente com Celeste Miranda, não descrito na Conservatória do Registo Predial de Vimioso, mas inscrito na matriz

respectiva, sob o artigo 2545, sendo de 61,95 euros o seu valor patrimo-nial, a que atribuem o valor de sessenta e cinco euros.8) Prédio rústico, sito em Eira Entre Caminhos, freguesia de Vale de Fra-des, concelho de Vimioso, composto por cultura de centeio e um casta-nheiro, com a área de três mil seiscentos e cinquenta metros quadrados, a confrontar do norte com Junta de freguesia, do nascente com caminho, do sul com António Joaquim Parreira e do poente com caminho, não descrito na Conservatória do Registo Predial de Vimioso, mas inscrito na matriz respectiva, sob o artigo 2737, sendo de 22,84 euros o seu valor patrimonial, a que atribuem o valor de vinte e cinco euros. 9) Prédio rústico, sito em Faceira, freguesia de Vale de Frades, con-celho de Vimioso, composto por horta e dois negrilhos, com a área de novecentos e vinte metros quadrados, a confrontar do norte com César Augusto Pera, do nascente com caminho, do sul com Maria Emília Ca-lainha e do poente com rio, não descrito na Conservatória do Registo Predial de Vimioso, mas inscrito na matriz respectiva, sob o artigo 2766, sendo de 24,68 euros o seu valor patrimonial, a que atribuem o valor de vinte e cinco euros.10) Prédio rústico, sito em Cabanas, freguesia de Vale de Frades, con-celho de Vimioso, composto por cultura de centeio, com a área de cinco mil e seiscentos metros quadrados, a confrontar do norte com César Augusto Pêra, do nascente com Manuel António Galhardo, do sul com caminho e do poente com José Claudino Preto, não descrito na Conser-vatória do Registo Predial de Vimioso, mas inscrito na matriz respectiva, sob o artigo 1064, sendo de 13,36 euros o seu valor patrimonial, a que atribuem o valor de quinze euros.11) Prédio rústico, sito em Balsamora, freguesia de Vale de Frades, con-celho de Vimioso, composto por lameiro com quarenta e cinco freixos, com a área de três mil e seiscentos metros quadrados, a confrontar do norte com caminho, do nascente com caminho, do sul com Manuel An-tónio Galhardo e do poente com caminho, não descrito na Conservatória do Registo Predial de Vimioso, mas inscrito na matriz respectiva, sob o artigo 3348, sendo de 28,66 euros o seu valor patrimonial, a que atri-buem o valor de trinta euros.12) Prédio rústico, sito em Latas da Ponte, freguesia de Vale de Frades, concelho de Vimioso, composto por horta e uma macieira, com a área de cento e oitenta metros quadrados, a confrontar do norte com António Carlos Fernandes, do nascente com António Carlos Fernandes, do sul com António Miranda Pêra e do poente com rio, não descrito na Conser-vatória do Registo Predial de Vimioso, mas inscrito na matriz respectiva, sob o artigo 2972, sendo de 8,08 euros o seu valor patrimonial, a que atribuem o valor de dez euros.13) Prédio rústico, sito em Cabeça Gorda, freguesia de Vale de Frades, concelho de Vimioso, composto por cultura de centeio, pastagem e la-meiro, com a área de vinte e cinco mil e quatrocentos metros quadra-dos, a confrontar do norte com António Carlos Fernandes, do nascente com José Claudino Gonçalves, do sul com caminho e do poente com Joaquim Antão, não descrito na Conservatória do Registo Predial de Vimioso, mas inscrito na matriz respectiva, sob o artigo 3031, sendo de 64,54 euros o seu valor patrimonial, a que atribuem o valor de sessenta e cinco euros. 14) Prédio rústico, sito em Lameirões, freguesia de Vale de Frades, con-celho de Vimioso, composto por cultura de centeio, com a área de sete mil trezentos e vinte metros quadrados, a confrontar do norte com José Alberto Pêra, do nascente com caminho, do sul com José dos Anjos Padrão e do poente com Maria do Céu Miranda, não descrito na Conser-vatória do Registo Predial de Vimioso, mas inscrito na matriz respectiva, sob o artigo 3081, sendo de 18,10 euros o seu valor patrimonial, a que atribuem o valor de vinte euros.15) Prédio rústico, sito em Cabeção, freguesia de Vale de Frades, con-celho de Vimioso, composto por pastagem, pinhal e trinta freixos, com a área de dezanove mil e setecentos metros quadrados, a confrontar do norte com Maria da Cruz Anes, do nascente com caminho do sul com Acácio Ferreira e do poente com José Agostinho Parreira, não descrito na Conservatória do Registo Predial de Vimioso, mas inscrito na matriz respectiva, sob o artigo 3255, sendo de 25,97 euros o seu valor patrimo-nial, a que atribuem o valor de trinta euros.16) Prédio rústico, sito em Balsamora, freguesia de Vale de Frades, con-celho de Vimioso, composto por cultura de centeio e trigo, com a área de três mil e seiscentos metros quadrados, a confrontar do norte com caminho, do nascente com Junta de freguesia, do sul com Ana Maria Pires e do poente com António Pêra, não descrito na Conservatória do Registo Predial de Vimioso, mas inscrito na matriz respectiva, sob o artigo 3355, sendo de 9,16 euros o seu valor patrimonial, a que atribuem o valor de dez euros.17) Prédio rústico, sito em Orreta dos Lobos, freguesia de Vale de Fra-des, concelho de Vimioso, composto por cultura de centeio e pastagem, com a área de sessenta e um mil metros quadrados, a confrontar do norte com Acácio Ferreira, do nascente com António Miranda Pêra, do sul com Marra de Caçarelhos e do poente com Marra de Caçarelhos, não descrito na Conservatória do Registo Predial de Vimioso, mas inscrito na matriz respectiva, sob o artigo 3374, sendo de 38,14 euros o seu valor patrimonial, a que atribuem o valor de quarenta euros.Que entraram na posse dos referidos prédios, em mil novecentos e oi-tenta, por partilha verbal da herança aberta por óbito de Manuel António Miranda, residente que foi no lugar de S. Joanico, da referida freguesia de Vale de Frades, sem que no entanto ficassem a dispor de título for-

mal que lhes permita, o respectivo registo na Conservatória do Registo Predial; mas, desde logo, entraram na posse e fruição dos identificados prédios, em nome próprio, posse assim detêm há muito mais de vinte anos, sem interrupção ou ocultação de quem quer que seja.Que essa posse foi adquirida e mantida sem violência e sem oposição, ostensivamente, com o conhecimento de toda a gente em nome próprio e com aproveitamento de todas as utilidades dos prédios, nomeadamente, amanhando-os, adubando-os, cultivando-os e colhendo os seus frutos, agindo sempre por forma correspondente ao exercício do direito de pro-priedade, quer usufruindo como tal os imóveis, quer beneficiando dos seus rendimentos, quer suportando os respectivos encargos, quer ainda pagando as respectivas contribuições e impostos, mantendo-os sempre na sua inteira disponibilidade.Que esta posse em nome próprio, pacífica, contínua e pública, conduziu à aquisição dos imóveis, por usucapião, que invocam, justificando o seu direito de propriedade, para o efeito de registo, dado que esta forma de aquisição não pode ser comprovada por qualquer outro título formal extrajudicial.

Jornal Nordeste – Semanário Regional de Informação Nº 695 de 23 de Fevereiro de 2010

CARTÓRIO NOTARIAL DE MOGADOURONOTÁRIA: FÁTIMA MENDESEXTRACTO PARA PUBLICAÇÃO

Certifico, para efeitos de publicação, que no dia dezoito de Feverei-ro de dois mil e dez, no Cartório Notarial de Mogadouro, sito no Pa-lácio da Justiça, na freguesia e concelho de Mogadouro, de f ls 41, a fls. 42, verso, do livro de notas para escrituras diversas número Sessenta e cinco, foi lavrada uma escritura de justificação, na qual compareceram como outorgantes, JOSÉ LUÍS BOTICÁRIO, NIF 116 767 294, e mulher LUCINDA ROSA PATALÃO, NIF 155 546 171, casados sob o regime da comunhão geral de bens, ambos natu-rais da freguesia de Sendim, concelho de Miranda do Douro, onde residem na Rua do Matadouro, número 8, os quais declararam:Que, com exclusão de outrem, são donos e legítimos possuidores dos seguintes prédios, ambos sitos na freguesia de SENDIM, con-celho de Miranda do Douro:Um - Prédio rústico, sito em Campos, composto de terra de trigo, com área de três mil metros quadrados, a confrontar de norte com José Joaquim Alves, sul com António Oliveira, nascente com ca-minho, e de poente com José Ferreira, inscrito na respectiva matriz sob o artigo 1449, com o valor patrimonial de 16,81€ e o atribuído de duzentos e cinquenta euros; eDois - Prédio rústico, sito em Juncos Torrados, composto de terra de centeio, com área de três mil metros quadrados, a confrontar de norte com Alfredo Domingos Martins, de sul com Cândida Morga-do, nascente com José Cangueiro, e de poente com caminho, inscri-to na respectiva matriz sob o artigo 1553, com o valor patrimonial de 7,33€ e o atribuído de duzentos e cinquenta euros.Que nenhum dos identificados prédios se encontra descrito na Con-servatória do Registo Predial de Miranda do Douro, a cuja área per-tencem, somam o valor patrimonial global de 24,14€ e o atribuído de quinhentos euros.Que os referidos prédios vieram à posse deles, justificantes, já no estado de casados, por volta do ano de mil novecentos e oitenta e seis, por partilha verbal a que com os demais interessados pro-cederam por óbito dos pais do justificante marido, Lázaro Maria Boticário e Teresa de Jesus Bento, residentes que foram na mencio-nada freguesia de Sendim, não tendo nunca porém sido celebrada a competente escritura de partilha.Que assim, os justificantes possuem os citados prédios há mais de vinte anos, em nome próprio, na convicção de serem os únicos donos e plenamente convencidos de que não lesavam quaisquer di-reitos de outrem, à vista de toda a gente e sem a menor oposição de quem quer que fosse desde o início dessa posse, a qual sempre exerceram sem interrupção, gozando todas as utilidades por eles proporcionadas, com o ânimo de quem exerce direito próprio, neles lavrando, semeando e ceifando o cereal, apascentando animais e deles retirando feno e forragens, procedendo a actos de limpeza e usufruindo de todos os proventos e utilidades proporcionados pelos referidos prédios, praticando assim os mais diversos actos de uso, fruição e defesa dos mesmos, à vista de toda a gente e portanto de eventuais interessados, tudo como fazem os verdadeiros donos, sendo por isso uma posse de boa fé, pacífica, contínua e pública, pelo que, dadas as enumeradas características de tal posse, adqui-riram por usucapião os identificados prédios, figura jurídica que invocam, por não terem documentos que lhes permitam fazer prova do seu direito de propriedade, pelos meios extrajudiciais normais, dado o seu referido modo de aquisição.Está conforme o original, na parte transcrita, o que certifico.Mogadouro e Cartório Notarial, em 18 de Fevereiro de 2010.

A Notária,Fátima Mendes

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23 de Fevereiro de 2010 JORNAL NORDESTE ��

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Jornal Nordeste – Semanário Regional de Informação Nº 695 de 23 de Fevereiro de 2010

CARTÓRIO NOTARIAL DE MOGADOURONOTÁRIA: FÁTIMA MENDESEXTRACTO PARA PUBLICAÇÃO

Certifico, para efeitos de publicação, que no dia vinte e nove de Julho de dois mil e nove, no Cartório Notarial de Mogadouro, sito no Palácio da Justiça, na freguesia e concelho de Mogadouro, de f Is. 90, a fls. 92, do livro de notas para escrituras diversas número Cinquenta e cinco, foi lavrada uma escritura de justificação, na qual compareceram como outorgantes, CASIMIRO MARIA PAIS, NIF 164 997 385, e mulher CLARA DE JESUS MIGUEL, NIF 161 975 119, casados sob o regime da comunhão geral de bens, naturais, ele da freguesia de Penas Roias, concelho de Mogadouro, onde residem no lugar de Variz, e ela da freguesia de Ventozelo, deste concelho, e declararam:Que são donos e legítimos possuidores, com exclusão de outrem dos seguintes bens imóveis, ambos sitos na freguesia de PENAS ROIAS, concelho de Mogadouro:Um - Três quartos indivisos do prédio rústico, sito em Prado, com-posto de cultura arvense, com área de dez mil cento e oitenta e sete metros quadrados, a confrontar de norte com Maria Rodrigues, de sul com estrada, de nascente com caminho e de poente Manuel Pera, inscrito na respectiva matriz sob o artigo 198 da secção 1, com o valor patrimonial correspondente à fracção de 54,49€, e o atribuído de mil e quatrocentos euros;Que a restante parte indivisa do dito prédio, pertence aos herdeiros de Casimiro Leite, residentes no lugar de Variz da dita freguesia de Penas Roias, pessoas com quem têm vindo a exercer a posse sobre o mesmo prédio.Dois - Prédio rústico, sito em Prado, composto de horta, prado na-tura e cultura arvense, com área de dez mil quatrocentos e trinta e seis metros quadrados, a confrontar de norte com Maria José, sul com caminho, nascente com Casimiro Leite e de poente com Etelvina Pereira inscrito na respectiva matriz sob o artigo 215 da secção J, com o valor patrimonial de 87,49€, e atribuído de dois mil e cem euros.Que nenhum dos prédios supra identificados se encontra descrito na Conservatória do Registo Predial de Mogadouro, a cuja área pertencem, somam os referidos bens imóveis o valor patrimonial global de 141,98€ e o atribuído de três mil e quinhentos euros.Que os ditos bens vieram à posse dos justificantes, já no estado de casados, por volta do ano de mil novecentos e setenta, por doação meramente verbal que lhes foi feita pelos pais o justificante marido, José Francisco Pais e Narcisa Martins Cangueiro, residentes que foram no lugar de Variz, da dita freguesia de Penas Roias, actual-mente falecidos, não tendo nunca porém sido celebrada a compe-tente escritura de doação.Que assim, os justificantes possuem os identificados bens imóveis há mais de vinte anos, em nome próprio, na convicção de serem os únicos donos e plenamente convencidos de que não lesavam quaisquer direitos de outrem, à vista de toda a gente e sem a menor oposição de quem quer que fosse desde o início dessa composse e posse. a qual sempre exerceram sem interrupção, gozando todas as utilidades por eles proporcionadas, com o ânimo de quem exerce direito próprio, nomeadamente neles lavrando, semeando, sulfatan-do, tratando e colhendo os respectivos frutos. como cereal, batatas, feijão e os mais diversos produtos hortícolas, deles retirando mato, forragens, cortando as silvas e praticando outros actos de limpeza, usufruindo de todos os proventos e utilidades proporcionados pelos referidos bens imóveis, praticando assim os mais diversos actos de uso, fruição e defesa dos mesmos, à vista de toda a gente e portanto de eventuais interessados, tudo como fazem os verdadeiros donos, sendo por isso uma posse de boa fé, pacífica, contínua e pública, pelo que, dadas as enumeradas características de tal posse, adqui-riram por usucapião os identificados bens imóveis, figura jurídica que invocam, por não terem documentos que lhes permitam fazer prova do seu direito de propriedade, pelos meios extrajudiciais nor-mais, dado o seu referido modo de aquisição.Está conforme o original, na parte transcrita, o que certifico. Mogadouro e Cartório Notarial, em 29 de Julho de 2009.

A Notária,Fátima Mendes

Jornal Nordeste – Semanário Regional de Informação Nº 695 de 23 de Fevereiro de 2010

Anabela RedondoSolicitadora de ExecuçãoCédula 3621

ANÚNCIOTribunal Judicial da Comarca de Murça – 1ª Secção

1° Publicação

Processo: 107/04.5 TBMUR-1Exequente: José Manuel PiresExecutado: Jorge Daniel Firmino Tiago

Nos Autos acima identificados encontra-se designado o dia 17 de Março de 2010, pelas 10.00 horas, no Tribunal Judicial da Comarca de Murça, para abertura de propostas, que sejam entregues até esse momento, na secretaria do Tribunal, pelos interessados na compra do seguinte bem pertencente á freguesia de Seixo de Manhoses, concelho de Vila Flor:Verba Única- Prédio urbano, composto de casa de habitação de rés-do-chão, 1” andar, águas furtadas e quintal, sito no lugar de Monte Grande, na freguesia de Seixo de Manhoses no concelho de Vila Flor, com o artigo matricial 479°, descrito na Conservatória do Registo Predial de Vila Flor sob o n°00221/110195.

Valor base: € 75.000,00. Será aceite a proposta do melhor preço acima do valor de € 52.500,00, correspondente a 70% do valor base.O bem pertence ao executado, Jorge Daniel Firmino Tiago, deve mostrar o bem, a pedido, Amélia dos Santos Teixeira, residente no lugar e freguesia do Seixo de Manhoses, concelho de Vila Flor.

Valpaços, 18 de Fevereiro de 2010A Agente de Execução,

Anabela Redondo

Jornal Nordeste – Semanário Regional de Informação Nº 695 de 23 de Fevereiro de 2010

EXTRACTO/JUSTIFICAÇÃOCERTIFICO, narrativamente, para efeitos de publicação, que por escritura lavrada no dia dezassete de Fevereiro de dois mil e dez no Cartório Notarial a cargo do notário Lic. João Américo Gonçalves Andrade, sito na Avenida Dr. Francisco Sá Carneiro, 16 em Bra-gança, exarada de quinze a folhas dezassete do livro de notas para escrituras diversas número “UM-G”, JOÃO PIRES FERNANDES e mulher MARIA BARBARA FERNANDES, casados sob o regi-me de comunhão adquiridos, ambos naturais da freguesia de Paçó, concelho Vinhais, onde residem, NIFS 132 342 979 e 132 342 987, com sede em Mogadouro, fizeram as declarações constantes desta certidão, que com esta se compõe de duas laudas e vai conforme o original.Bragança, Cartório Notarial, dezassete de Fevereiro de dois mil e dez.

A Colaboradora AutorizadaBernardete Isabel C. Simões Afonso

Que são donos e legítimos possuidores, com exclusão de outrem, dos seguintes bens: 1) Prédio rústico, sito em Carral Cova, freguesia de Paçó, concelho de Vinhais, composto por cultura, com a área de mil novecentos e noventa metros quadrados, a confrontar do norte com Francisco António Borges, do nascente com Manuel José Fernandes Campos, do sul com Manuel José Fernandes Campos e do poente com Fran-cisco Manuel, não descrito na Conservatória do Registo Predial de Vinhais, mas inscrito na matriz respectiva, sob o artigo 269, sendo de 4,25 euros o seu valor patrimonial, a que atribuem o valor de cinco euros valor.2) Prédio rústico, sito em Cauliço, freguesia de Paçó, concelho de Vinhais, composto por pastagem e mata de carvalhos, com a área de dez mil e quatrocentos metros quadrados, a confrontar do norte com Eugénia Martins, do nascente com Adília dos Anjos Fernan-des, do sul com Adília dos Anjos Fernandes e do poente com José Alexandre Fernandes, não descrito na Conservatória do Registo Predial de Vinhais, mas inscrito na matriz respectiva, sob o artigo 2875, sendo de 25,92 euros o seu valor patrimonial, a que atribuem o valor de trinta euros valor.Que entraram na posse dos referido prédios, em mil novecentos e oitenta e quatro, o primeiro por compra verbal que dele fizeram a Filipe António Diegues, residente que foi na referida freguesia de Paço e o segundo por compra que dele fizeram a António Manuel Gonçalves, residente na referida freguesia de Paço, sem que no en-tanto ficassem a dispor de título formal que lhes permita o respec-tivo registo na Conservatória do Registo Predial; mas, desde logo, entraram na posse e fruição dos identificados prédios, em nome próprio, posse que assim detêm há muito mais de vinte anos, sem interrupção ou ocultação de quem quer que seja.Que essa posse foi adquirida e mantida sem violência e sem oposi-ção, ostensivamente, com o conhecimento de toda a gente em nome próprio e com aproveitamento de todas as utilidades dos prédios, nomeadamente, amanhando-os, adubando-os, cultivando-os e co-lhendo os seus frutos, agindo sempre por forma correspondente ao exercício do direito de propriedade, quer usufruindo como tal os imóveis, quer beneficiando dos seus rendimentos, quer supor-tando os respectivos encargos, quer ainda pagando as respectivas contribuições e impostos, mantendo-os sempre na sua inteira dis-ponibilidade.Que esta posse em nome próprio, pacífica, contínua e pública, con-duziu à aquisição dos imóveis, por usucapião, que invocam, justi-ficando o seu direito de propriedade, para o efeito de registo, dado que esta forma de aquisição não pode ser comprovada por qualquer outro título formal extrajudicial.

Leia, assinee divulgue

Jornal Nordeste – Semanário Regional de Informação Nº 695 de 23 de Fevereiro de 2010

EXTRACTO/JUSTIFICAÇÃO

CERTIFICO, narrativamente, para efeitos de publicação, que por escritura lavrada no dia dezoito de Fevereiro de dois mil e dez no Cartório Notarial a cargo do notário Lic. João Américo Gonçalves Andrade, sito na Avenida Dr. Francisco Sá Carneiro, 16 em Bra-gança, exarada de trinta e nove a folhas quarenta e um verso do livro de notas para escrituras diversas número “UM-G”, JOAQUIM DO NASCIMENTO DIAS e mulher VIRGINIA DA PENHA BE-NITES, casados sob o regime da comunhão geral de bens, ambos naturais e residentes na freguesia de Serapicos, concelho Bragança, NIF 126 744 610 e 126 744 629, com sede em Mogadouro, fizeram as declarações constantes desta certidão, que com esta se compõe de quatro laudas e vai conforme o original.Bragança, Cartório Notarial, dezoito de Fevereiro de dois mil e dez.

A Colaboradora AutorizadaBernardete Isabel C. Simões Afonso

Que são donos e legítimos possuidores, com exclusão de outrem, dos seguintes bens: 1- Prédio rústico, sito em Vinha dos Chãos, freguesia de Serapicos, concelho de Bragança, composto por cultura, com a área de mil seiscentos e cinquenta metros quadrados, a confrontar do norte com Caminho, do nascente com Paulo Alberto César, do sul com Camilo Augusto Sá Morais e do poente com António Gralhós, não descrito na Conservatória do Registo Predial de Bragança, mas inscrito na matriz respectiva, sob o artigo 165, sendo de 3,90 euros o seu valor patrimonial, a que atribui o valor de cinco euros.2- Prédio rústico, sito em Avinho, freguesia de Serapicos, conce-lho de Bragança, composto por cultura e pastagem, com a área de quarenta e cinco mil metros quadrados, a confrontar do norte com Joaquim, do nascente, do sul e do poente com Caminho, não des-crito na Conservatória do Registo Predial de Bragança, mas inscrito na matriz respectiva, sob o artigo 242, sendo de 72,65 euros o seu valor patrimonial, a que atribui o valor de setenta e cinco euros.3- Prédio rústico, sito em Alveredo, freguesia de Serapicos, con-celho de Bragança, composto por cultura, com a área de novecen-tos e quarenta metros quadrados, a confrontar do norte com José Maria Venâncio, do nascente com estrada, do sul com Demérida de Sousa e do poente com Humberto de Sá Morais, não descrito na Conservatória do Registo Predial de Bragança, mas inscrito na matriz respectiva, sob o artigo 438, sendo de 2,26 euros o seu valor patrimonial, a que atribui o valor de cinco euros.

4- Prédio rústico, sito em Bica, freguesia de Serapicos, concelho de Bragança, composto por pastagem com duas oliveiras, cinco macieiras e vinte quatro castanheiros, com a área de catorze mil quatrocentos e cinquenta metros quadrados, a confrontar do norte com Maria Beatriz Bispo do nascente com Caminho, do sul com Patrocínio Gonçalves e do poente com Luís Ramos Benites, não descrito na Conservatória do Registo Predial de Bragança, mas ins-crito na matriz respectiva, sob o artigo 622, sendo de 20,62 euros o seu valor patrimonial, a que atribui o valor de vinte e cinco euros.5- Prédio rústico, sito em Boavista, freguesia de Serapicos, conce-lho de Bragança, composto por Lameiro com quatro freixos, cultu-ra com quatro castanheiros e mata de carvalho, com a área de cinco mil seiscentos e sessenta metros quadrados, a confrontar do norte e do nascente com Caminho, do sul com Adelaide da Conceição Bár-tolo e do poente com Jeremias das Graças Gonçalves, não descrito na Conservatória do Registo Predial de Bragança, mas inscrito na matriz respectiva, sob o artigo 1680, sendo de 26,40 euros o seu valor patrimonial, a que atribui o valor de trinta euros. 6- Prédio rústico, sito em Cibairo, freguesia de Serapicos, concelho de Bragança, composto por pastagem, com a área de novecentos e noventa metros quadrados, a confrontar do norte com Maria Sofia de Sá Morais, do nascente com Camilo Augusto de Sá Morais, do sul com João Maria Venâncio e do poente com caminho, não des-crito na Conservatória do Registo Predial de Bragança, mas inscrito na matriz respectiva, sob o artigo 2057, sendo de 0,38 euros o seu valor patrimonial, a que atribui o valor de cinco euros. 7- Prédio Urbano, sito na Praça, freguesia de Serapicos, conce-lho de Bragança, composto por casa de habitação de rés-do-chão e primeiro andar, com a área de quarenta e dois metros quadrados, a confrontar do norte com rua pública, do nascente com António Manuel Pinelo, do sul com o próprio e do poente com Francisco Bento Morais, não descrito na Conservatória do Registo Predial de Bragança, mas inscrito na matriz respectiva, sob o artigo 120, sendo de 148,33 euros o seu valor patrimonial, a que atribui o valor de cento e cinquenta euros.Que entraram na posse dos referidos prédios, em mil novecentos e oitenta e quatro, por doação verbal que deles lhes fez, Carlos Mi-guel Dias, residente que foi na referida freguesia de Serapicos, sem que no entanto ficassem a dispor de título formal que lhes permita, o respectivo registo na Conservatória do Registo Predial; mas, des-de logo, entraram na posse e fruição dos identificados prédios, em nome próprio, posse assim detêm há muito mais de vinte anos, sem interrupção ou ocultação de quem quer que seja.Que essa posse foi adquirida e mantida sem violência e sem oposi-ção, ostensivamente, com o conhecimento de toda a gente em nome próprio e com aproveitamento de todas as utilidades dos prédios, nomeadamente, amanhando-os, adubando-os, cultivando-os e co-lhendo os seus frutos, agindo sempre por forma correspondente ao exercício do direito de propriedade, quer usufruindo como tal os imóveis, quer beneficiando dos seus rendimentos, quer supor-tando os respectivos encargos, quer ainda pagando as respectivas contribuições e impostos, mantendo-os sempre na sua inteira dis-ponibilidade. Que esta posse em nome próprio, pacífica, contínua e pública, conduziu à aquisição dos imóveis, por usucapião, que invocam, justificando o seu direito de propriedade, para o efeito de registo, dado que esta forma de aquisição não pode ser comprovada por qualquer outro título formal extrajudicial.

Jornal Nordeste – Semanário Regional de Informação Nº 695de 23 de Fevereiro de 2010

Cartório Notarial de Miranda do Douro

Certifico narrativamente, para efeitos de publicação, que no dia de hoje, neste Cartório Notarial,, foi lavrada uma escritura de Justificação, exarada de folhas 76 a. 79v do respectivo livro nº 102-C, intervindo como justificantes: José dos Santos Gonçalo, N.I.F. 159 050 324 e mu-lher, Teresa Augusta Cameirão Gonçalo, N.I.F., 184 536 120, casados sob o regime da comunhão geral, os dois naturais da freguesia de Duas Igrejas, concelho de Miranda do Douro, onde residem na Rua do Fer-radal, s/n,. E declararam: Que, são donos e legítimos possuidores, com exclusão de outrem, dos seguintes bens imóveis, todos situados na fre-guesia de Duas Igrejas, concelho de Miranda do Douro: Verba um: Prédio rústico, sito em Vinhas Baixas, composto de terra de trigo, com a área de dois mil e quatrocentos metros quadrados, confronta do norte com Junta de Freguesia, do sul com Inés Luis, do nascente com cami-nho e do poente com. Francisco Monteiro, inscrito na respectiva matriz em nome de Domingos Manuel Raposo, sob o artigo 322, com o valor patrimonial e atribuído de €13,47; Verba dois: Prédio rústico, sito em. Vinhas Baixas, composto de terra de batata, com a área de doze mil e oitocentos metros quadrados, confronta do norte com Francisco Ma-nuel Branco, do sul com José Francisco Lopes, do nascente com Do-mingos Raposo e do poente com caminho, inscrito na respectiva matriz em nome do justificante marido, sob o artigo 414, com o valor patrimo-nial e atribuído de €148,90; Verba três: metade indivisa do prédio rús-tico, sito em Cascalhal, composto de terra de centeio, trigo e batata, com a área de quarenta mil metros quadrados, confronta do norte e nascente com ribeiro, do sul com José Martins e do poente com cami-nho, descrito na Conservatória do Registo Predial de Miranda do Dou-ro sob o número setecentos e sessenta e um, sem qualquer inscrição de transmissão, domínio ou mera posse correspondente à dita quota indi-visa e inscrito na respectiva matriz em nome do justificante marido, sob o artigo 508, com valor patrimonial e atribuído de €433,12; Verba qua-tro: Prédio rústico, sito cm Vale Morgado, composto de terra de trigo, com a área de dois mil e quinhentos metros quadrados, confronta do norte com Virgílio Pires Roxo, do sul com Francisco Calejo, do nas-cente com caminho e do poente com Alfredo São Pedro, inscrito na respectiva matriz em nome de Manuel Afonso Gonçalves Rodrigues, sob o artigo 1900, com o valor patrimonial e atribuído de €14,01; Verba cinco: Prédio rústico, sito em Carrascos, composto de terra de trigo, com a área de três mil, novecentos e sessenta e dois metros quadrados, confronta do norte com Manuel Marcos, do sul com Abílio Ferreira, do nascente com. Paula Marcos e do poente com Delfim Monteiro, inscri-to na respectiva matriz em nome de Luís Jorge. sob o artigo 2649, com o valor patrimonial e atribuído de €22,20; Verba seis: Prédio rústico, sito em Val Malhado, composto de terra de trigo, com a área de seis mil e duzentos metros quadrados, confronta do norte com Francisco Maria São Pedro, do sul e poente com Delfim Monteiro, do nascente com Manuel Francisco Diogo, inscrito na respectiva matriz em nome de David dos Anjos Esteves, sob o artigo 2676, com o valor patrimonial e atribuído de €34,70; Verba sete: Prédio rústico, sito em Penais, com-posto de terra de trigo, com a área de três mil e duzentos metros qua-drados, confronta do norte com Manuel Oliveira Lopes, do sul com Francisco do Nascimento Pires, do nascente com Augusto Martins Ma-tos e do poente com caminho, inscrito na respectiva matriz em nome de Isabel da Conceição de São Pedro, sob o artigo 2704, com o valor pa-trimonial e atribuído de €17,89; Verba oito: Prédio rústico, sito em Fonte Lagarto, composto de terra de trigo, com a área de dois mil, oi-tocentos e noventa e cinco metros quadrados, confronta do norte e do poente com Avelino dos Anjos Pêra, do sul e do nascente com José Gonçalo, inscrito na respectiva matriz em nome de Lázaro Afonso de Castro, sob o artigo 2754, com o valor patrimonial e atribuído de €16,27; Verba nove: Prédio rústico, sito em Chanas, composto de terra de trigo, com a área de oito mil metros quadrados, confronta do norte com caminho, do sul com José Gonçalo, do nascente com Francisco Antunes e do poente com Domingos Cameirão, inscrito na respectiva matriz em nome de Ana Teresa Pereira Córdova Marcos, sob o artigo 2955, com o valor patrimonial e atribuído de €44,71; Verba dez: Prédio rústico, sito em Val Morgado, composto de terra de centeio, com a área de seis mil e duzentos metros quadrados, confronta do norte com cami-nho, do sul e nascente com Luciano Joaquim Lopes, do poente com

Ana São Pedro, inscrito na respectiva matriz em nome de Manuel Afonso Gonçalves Rodrigues e de Arcangela Maria de São Pedro, sob o artigo 3270, com o valor patrimonial e atribuído de €15,08; Verba onze: Prédio rústico, sito em Val Morgado, composto de terra de cen-teio, com a área de três mil metros quadrados, confronta do norte com caminho, do sul com Feliciano Joaquim Lopes, do nascente com Maria São Pedro e do poente com Tomé de Jesus Cameirão, inscrito na res-pectiva matriz cm nome de Ana de São Pedro, sob o artigo 3271, com o valor patrimonial e atribuído de €7,33; Verba doze: Prédio rústico, sito em Monte, composto de terra de trigo, com a área de seis mil e cem metros quadrados, confronta do norte e sul com caminho, do nascente com José Francisco Marcos Bernardo e do poente com José Francisco Marcos, inscrito na respectiva matriz em nome de José Manuel Mar-tins, sob o artigo 3406, com o valor patrimonial e atribuído de €34,16; Verba treze: Prédio rústico, sito em Monte, composto de terra de trigo, com a área de seis mil metros quadrados, confronta do norte e sul com caminho, do nascente com Manuel Joaquim. Garrido e do poente com Maria da Glória Matias, inscrito na respectiva matriz em nome de Ma-nuel Paulo Cameirão, sob o artigo 3413, com o valor patrimonial e atribuído de €33,51; e, Verba catorze: Prédio rústico, sito em Monte, composto de terra de trigo, com a área de seis mil metros quadrados, confronta do norte e sul com caminho, do nascente com Francisco Rosa S. Pedro, do poente com Manuel Paulo Cameirão, inscrito na respectiva matriz nome de Manuel Paulo Cameirão, sob o artigo 3414, com o valor patrimonial e atribuído de €33,51, Que os mencionados prédios estão omissos na Conservatória do Registo Predial de Miranda do Douro, com excepção da verba três e foram por eles adquiridos, já no estado de casados, em data que não sabem precisar do ano de mil novecentos e oitenta e dois, por compra meramente verbal, aos seguin-tes: a verba um, a Domingos Manuel. Raposo e mulher Olívia Neto Raposo; as verbas dois e três, a Manuel Joaquim Gonçalo e mulher Maria Rosa Raposo; a verba cinco, a Luís Jorge e mulher Delmina da Conceição Raposo; a verba sete, a Isabel da Conceição São Pedro, sol-teira, maior; a verba doze, a José Manuel Martins e mulher, Fernanda Raposo Martins, todos já falecidos e residentes que foram naquela fre-guesia de Duas Igrejas; a verba quatro, a Manuel Afonso Gonçalves Rodrigues e mulher Arminda do São Pedro Rodrigues, residentes na dita freguesia de Duas Igrejas; a verba seis, a David dos Anjos Esteves e mulher Adelina Pêra Jorge, residentes no Canadá; a verba oito, a Lázaro Afonso de Castro e mulher Aurora Bernardo de Castro, residen-tes na citada freguesia de Duas Igrejas; a verba nove, a Ana Teresa Pe-reira Córdova Marcos e marido Albino Marcos, residentes em Vila Nova de Gaia; a verba dez, a Manuel Afonso Gonçalves Rodrigues e mulher Arminda de São Pedro Rodrigues e a Arcangela Maria de São Pedro, viúva, residentes na aludida freguesia de Duas Igrejas; a verba onze, a Ana de São Pedro e marido, Ramiro dos Santos Nunes, residen-tes em Mogadouro; as verbas treze e catorze, a Manuel Paulo Cameirão e mulher, Ester dos Ramos André, ele já falecido e a ela residente na mencionada freguesia de Duas Igrejas, mas não dispõem de qualquer titulo formal para os registar na conservatória. Que, no entanto, desde essa altura, quanto à metade indivisa identificada na verba três, sempre estiveram na composse com os restantes compossuidores e com aque-les sempre praticaram actos concretos de posse em relação ao direito possuído, participando nas vantagens e encargos na proporção das suas quotas, gozando a partir desse momento em conjunto com todos eles, de todos os poderes que lhe pertenceram e quanto aos restantes prédios entraram na posse e fruição dos mesmos, nomeadamente, limpando-os, desbastando-os, cultivando-os, colhendo os seus frutos e de todos pa-gando os respectivos impostos, com ânimo de quem exercita direito próprio, de boa fé, por ignorar lesar direito alheio, Que, esta posse tem sido exercida sem interrupção, de forma ostensiva, à vista de toda a gente e sem violência ou oposição de quem quer que seja, de forma correspondente ao exercício do direito de propriedade. Que, assim, a posse pública, pacífica, continua e em nome próprio dos citados imó-veis, e da referida metade indivisa, desde o ano de mil novecentos e oitenta e dois, conduziu à aquisição dos mencionados prédios e da quo-ta indivisa de metade referida na verba três, por usucapião, que expres-samente invocam para justificar o seu direito de propriedade para fins de registo.Está conforme o original o que certifico.Miranda do Douro, 18 de Fevereiro de 2010.

A Conservadora em exercício de funções notariais,Carla Maria Ferreira da Silva

Jornal Nordeste – Semanário Regional de Informação Nº 695 de 23 de Fevereiro de 2010

EXTRACTO/JUSTIFICAÇÃOCERTIFICO, narrativamente, para efeitos de publicação, que por escritura lavrada no dia dezanove de Fevereiro de dois mil e dez no Cartório Notarial a cargo do notário Lic. João Américo Gon-çalves Andrade, sito na Avenida Dr. Francisco Sá Carneiro, 16 em Bragança, exarada de sessenta e um a folhas sessenta e quatro do livro de notas para escrituras diversas número “Um –G”, MARIA SARA RODRIGUES MALACA e marido DOMINGOS DOS REIS FALCÃO TOMÉ, casados sob o regime de comunhão adqui-ridos, ambos naturais e residentes na freguesia de Vale de Frades, concelho de Vimioso NIFS 170 544 109 e 170 544 095, fizeram as declarações constantes desta certidão, que com esta se compõe de duas laudas e vai conforme o original.Bragança, Cartório Notarial, dezanove de Fevereiro de dois mil e dez.

A Colaboradora AutorizadaBernardete Isabel C. Simões Afonso

Que são donos e legítimos possuidores, com exclusão de outrem, do prédio urbano, sito na costa, lugar de Serapicos, freguesia de Vale de Frades, concelho de Vimioso, composto por casa de habi-tação de rés do chão e primeiro andar, com a área de cento e dezas-seis metros quadrados, a confrontar do norte, do nascente, sul e do poente com Rua pública, não descrito na Conservatória do Registo Predial de Vimioso, mas inscrito na matriz respectiva, sob o artigo 250, sendo de 459,67 euros o seu valor patrimonial, a que atribuem o valor de quinhentos euros.Que entraram na posse do referido prédio, em mil novecentos e oitenta e seis, por doação verbal que dele lhe fizeram Agostinho Domingos Martins Malaca e Adélia dos Anjos Rodrigues, residente na referida freguesia de Vale de Frades, sem que no entanto ficas-sem a dispor de título formal que lhes permita o respectivo registo na Conservatória do Registo Predial; mas, desde logo, entraram na posse e fruição do identificado prédio, em nome próprio, posse que assim detêm há muito mais de vinte anos, sem interrupção ou ocul-tação de quem quer que seja. Que essa posse foi adquirida e mantida sem violência e sem oposi-ção, ostensivamente, com o conhecimento de toda a gente em nome próprio e com aproveitamento de todas as utilidades do prédio, no-meadamente, fazendo obras de melhoramento e habitando-o, guar-dando ali os seus haveres e diversos bens móveis, agindo sempre por forma correspondente ao exercício do direito de propriedade, quer usufruindo como tal os imóveis, quer beneficiando dos seus rendimentos, quer suportando os respectivos encargos e as referi-das obras de melhoramento e conservação, quer ainda pagando as respectivas contribuições e impostos, mantendo-o sempre na sua inteira disponibilidade.Que esta posse em nome próprio, pacífica, contínua e pública, con-duziu à aquisição do imóvel, por usucapião, que invocam, justifi-cando o seu direito de propriedade, para o efeito de registo, dado que esta forma de aquisição não pode ser comprovada por qualquer outro título formal extrajudicial.

Page 34: Semanário Regional de Informação

�� 23 de Fevereiro de 2010 JORNAL NORDESTE

PASSATEMPOS

, Sudoku

O objectivo é preen-cher um quadrado 9x9 com números de 1 a 9, sem repetir números em cada linha e cada coluna. Também não se pode repetir números em cada quadrado de 3x3.

Soluções no próximo número

LAZER

CARNEIRODiabo

TOUROPapisa

GÉMEOSEstrela

CARANGUEJOForça

LEÃOLua

VIRGEMJustiça

BALANÇAMorte

ESCORPIÃODependurado

SAGITÁRIOJulgamento

CAPRICÓRNIOImperador

AQUÁRIOCarro

PEIXESErmita

HORÓSCOPO Por Maysa

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1 2 39 4 6

7 3

4 1 56 2 9 7

5 2 8

6 18 5 2

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1 5 24 2 6

9

8 1 27 9 4

5 7

53 7 9

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Esta semana a nível sentimental, tem a noção que nem tudo será morno, antes pelo contrário, ha-verá uma certa agitação, e poderá viver com intensidade uma pai-xão, mas tenha em conta que esta poderá ser passageira. Procure agir calmamente sabendo tirar proveito da situação, em vez de correr velozmente.A nível profissional, a sua vitali-dade irá permitir-lhe, fazer tudo o que tinha planeado. Canalize toda a sua energia e entusiasma para alguma actividade desportiva, mas evite correr riscos desnecessários.

Novos encontros estarão ligados a relações passageiras. Domine as paixões desenfreadas, pois estas podem levá-lo a um caminho di-fícil de percorrer. Neste momento pode ser o paraíso de rosas mas em breve se tornará numa colheita de espinhos, senão souber parar a tempo. Saiba reflectir sobre as si-tuações, em vez de seguir instin-tos. No seu local de trabalho pro-cure não agir precipitadamente. A nível material não gaste mais do que necessita. Propensão para aci-dentes domésticos, ou ainda para eventuais problemas de estômago.

Semana em que irá prevalecer al-guma insegurança, insatisfação e ansiedade, causando-lhe alguma fragilidade emocional. É bem possível que neste momento reaja de forma instintiva e faça coisas inconscientemente, já que atraves-sa um período propenso ao sonho. Talvez sinta que passam por cima das suas competências, ou que pi-sam os seus terrenos. Procure ter calma de modo evitar confrontos com os outros.O isolamento a leitura a medita-ção, serão óptimos conselheiros, para assentar ideias e recomeçar de novo.

Uma semana expêndida. A parte emocional e mental, estão bastante fortes e equilibradas. Não tenha medo de sentir novas sensações, mostre que sabe amar, mas com uma condição: tente não empolgar excessivamente a sua forma de actuação, saiba apro-veite cada segundo para amar e ser amado.Uma excelente semana, para pensar na melhor forma ,de organizar projec-tos importantes, que lhe serão úteis para o futuro.Sentir-se-á em plena forma, com energia redobrada, mas convém não exagerar.

A sua vontade neste momento é de agir de acordo com os seus im-pulsos e não aceitar ordens nem conselhos de mingúem. Reveja seu comportamento, seja mais pacien-te, procure não se irritar, com quem não merece. Semana de grandes desafios a nível laboral. Poderá andar numa roda viva, o que dificultará as outras pes-soas, para tentar localizá-lo. Todos os negócios ou projectos em que se envolva serão favorecidos devido a sua capacidade de comunicação.Saiba dosear esforço e descanso.

Semana em que poderá estar mais sensí-vel quer a criticas ou sugestões. Por esse motivo talvez seja necessário fazer um esforço para controlar as suas emoções, pois só desse modo evitará conflitos no seio da família. Procure ter maior cons-ciência das suas acções sob pena de se comportar de forma irracional e de po-der vir afastar pessoas que lhe são mais queridas.A nível profissional, tenha algum cui-dado, já que poderá arranjar inúmeros opositores e consequentes conflitos, por achar que as suas ideias são as melho-res, ou imbatíveis. A sua mente anda um pouco baralhada, procure acalmar-se, e verá a sua saúde restabelecer-se.

Tudo neste momento lhe traz pre-ocupação, que tal tentar libertar-se e libertar quem tem ao seu lado. Já reparou que é pouco flexível, na sua maneira de estar, pensar, falar, de amar? Descontrai-se e de uma vez por todas demonstre o que tem no seu interior.Boa capacidade para entender as necessidades dos seus colegas de trabalho, sem no entanto, perder a noção dos seus próprios interesses.Bastante stress, é bom que faça tera-pias de relaxamento.

Semana de transformação, que deve aproveitar para pensar, e com um pouco de mais calma, conseguir ter a noção que o fim de uma ligação não é o fim do mundo. Não receie as mudanças, e tal como a natureza ; depois do Inverno irá surgir a Pri-mavera, e com ela o renascer para uma vida nova.Apesar das reviravoltas o dinheiro não irá faltar. Na área profissional poderão surgir novas oportunida-des.Seja prudente esteja atento a riscos de ferimentos ou choques.

O seu lado subjectivo, idealista da vida tende a sobrepor-se ao mundo objectivo, real. Poderá sentir maior sensibilidade em relação ás ener-gias e humores daqueles que giram a sua volta. Logo sentirá vontade de dar e ter paz interior, acabando com alguns sacrifícios, que não o levam a nada.Não existem progressos a nível profissional. Irá manter-se na mes-ma posição, e embora esta não lhe agrade, de momento não haverá forma de se libertar dela.Quebra de vitalidade

Saiba controlar as suas emoções a fim de evitar situações de extremos entre amor e ódio o que não lhe dará paz. Confie no destino e nas oportunidades que estão a sua espreita. A fé é a força da vida e, se você vive é porque acre-dita em alguma coisa, mas é necessá-rio que as acções estejam em sintonia com as ideias. Poderão surgir mudan-ças. Por essa razão, é conveniente, que se acautele, tentando manter algum discernimento, já que é provável, que nem todas as posições que possa vir a tomar sejam as mais correctas.Todo o tratamento que o aproximar da natureza, e da medicina alternativa dar-lhe a bons resultados

Poderá sentir um desejo intenso de operar mudanças em termos de rela-cionamento. Um conselho: não seja tão autoritário, preste mais atenção, e.. saiba ouvir o que os outros tem para lhe dizer, pois se pensar um pou-co , e tiver mais calma, verá que nem sempre é detentor da razão.Talvez neste momento sinta um con-flito interior entre fazer aquilo que os outros querem e aquilo que lhe ape-tece. Saiba aplicar a sua energia de modo prático, procurando cooperar com os outros, afim de atingirem um objectivo comum.Cuidado com a sua tensão arterial alta, evite o stress.

Esta altura de reflectir fazer esco-lhas, encontrar soluções. Talvez o primeiro paço seja fazer algo que pretende mas que vem adiando à algum tempo. No entanto não se esqueça para ficar bem com a pessoa que ama, precisa de estar antes de tudo de bem com o seu “”EU””. Saiba avaliar as situa-ções que lhe são propostas com ri-gor, de modo a ter a noção exacta se está perante, opções correctas e claras, ou se pelo contrário não passam de uma miragem ou ar-madilha. Cuide um pouco mais da sua coluna, sobretudo tendo mais cuidado com as posturas.

Page 35: Semanário Regional de Informação

23 de Fevereiro de 2010 JORNAL NORDESTE ��

INZONICES

fotoNovela

INCLINÓMETROPOSITIVOPOSITIVO

PelourinhoReflexão socialista - Para não fugir ao que se passa no País, o PS-Bra-

gança começa a debater o futuro. Um grupo de militantes acusa a actual Co-missão Política Concelhia de “como-dismo” e as espingardas começam a ser contadas. Resta esperar para sa-ber se Vítor Prada Pereira terá opo-sição ou se o vírus do conformismo atacará as vozes mais contestatárias.

Chorudo! – Será possível que o director do Centro Hospitalar do Nordeste (e de outros tantos hospi-tais por esse País fora) ganhe mais do que o Primeiro-Ministro e do que o Presidente da República? Só neste Portugal, realmente…

Fumeiro – Paulo Portas e Jeró-nimo de Sousa passaram pela Feira de Fumeiro de Vinhais, não em busca de alheiras e salpicões, mas à cata de uns minutos de fama nas televisões. Até já se diz que feira sem o Paulinho já não é feira…

CESPUO ensino universitário che-

ga a Bragança pela mão de uma instituição privada que, ao longo de 27 anos, ganhou reputação na área do ensino da Saúde e abarca, agora, o ISLA-Bragança, a quem a região muito deve, em 25 anos de ensino superior.

Como se isso não bastasse, a cidade vai ganhar um Hospital Privado, que apostará forte nos cuidados Continuados e Paliati-vos, ainda em falta na rede social concelhia.

Nuno álvaro Vaz

Trabalha sem procurar qualquer recompensa, mas a distinção que lhe foi atribu-ída faz justiça ao que é, hoje, a Obra Social Padre Miguel. Tal como o sacerdote que deu nome à instituição, Nuno Ál-varo Vaz é um homem que vive para os outros e faz da solida-riedade a sua missão.

Ó Aires, lá no teu Sportingé “Carvalhal e ninguém

leva a mal”.

Adeus, amigos, este émesmo o meu último mandato!

Touca especial paracomer amêndoas sem

medo da ASAE.

Para o ano pomos cá a GNR a dar vales de desconto em

artesanato e ginginha!

Page 36: Semanário Regional de Informação

�� 23 de Fevereiro de 2010 JORNAL NORDESTE

Última Hora

EstradasEspanhaencrava IC5

O IC5 vai esbarrar em Duas Igrejas (Miranda do Douro), devi-do à indecisão do governo espanhol quanto à ligação entre a raia seca e a auto-estrada Zamora- Quintani-lha.

O governador civil de Bragan-ça, Jorge Gomes, afirma que já fo-ram encetas conversações entre os governos português e espanhol e recorda que o assunto até já foi le-vado à última Cimeira Ibérica, pelo então ministro das Obras Públicas, Mário Lino.

No entanto, do lado espanhol ainda não é conhecida uma deci-são quanto ao traçado que vai li-gar a raia seca à auto-estrada Za-mora- Quintanilha, o que obriga o governo português a terminar o IC5 em Duas Igrejas. “Por a zona onde pode ser feita a ligação ser muito extensa temos de aguardar por uma decisão”, justifica Jorge Gomes.

No entanto, o responsável acre-dita que ainda poderá surgir luz verde da parte dos espanhóis du-rante a obra, permitindo efectuar logo a sua continuação até à raia.

“Esperamos que seja rápido e a tempo do construtor não parar a empreitada em Duas Igrejas”, adianta Jorge Gomes.

O governador civil lembra que seria mais fácil concluir a via du-rante a primeira empreitada, até porque vão ser criados estaleiros e as máquinas vão estar no terreno.

No entanto, lembra o que aconteceu com a Ponte Interna-cional de Quintanilha, em que a parte portuguesa teve que esperar um ano pela conclusão do troço no lado espanhol.

Recorde-se que o IC5 vai ligar o Alto do Pópulo a Duas Igrejas (Miranda do Douro).

Teresa Batista

Obras do IC5 já estão no terreno