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Seminário Câmara de Comércio e Indústria Luso-Brasileira Lisboa, 21 de Janeiro de 2014

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Seminário Câmara de Comércio e Indústria

Luso-Brasileira

Lisboa, 21 de Janeiro de 2014

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Brasil – Desafios e Oportunidades

I. Caracterização do país

II. Principais dados macroeconómicos

III. Porquê Brasil

IV. Relações bilaterais Portugal / Brasil

V. Dificuldades, Desafios e Oportunidades

VI. Abordagem ao mercado

VII. Actividade, Estratégia e Equipa da AICEP

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Regiões do Brasil

I. Caracterização do país

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I. Caracterização do país

República Federativa

26 Estados Federados e 1 Distrito Federal (DF)

Governos descentralizados em cada Estado, com Governador, Assembleia

Legislativa e Tribunal Estadual

População de 194 milhões de habitantes

(104 milhões de população activa; 40% < 25 anos)

Principais cidades: S.P. (11,4m), R.J. (6,4m), Salvador (2,7m), Brasilia (2,6m),

Fortaleza (2,5m) e B.H. (2,4m)

Risco país e ranking negócios: BBB

Membro do Mercosul - união aduaneira

Reservas internacionais elevadas

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I. Caracterização do país

Política de atracção de IDE (greenfield, parcerias, processos de privatizações, PPPs)

Programas / Planos em curso: Programa de Aceleração do Crescimento (PAC 2);

Plano de Acção de Ciência, Tecnologia e Inovação; Programa Minha Casa Minha

Vida; Plano de Desenvolvimento da Educação; Plano Brasil sem Miséria; Programa

Mais saúde.

Brasil assumiu uma política de diversificação de parceiros comerciais

Mercado muito cobiçado a nível mundial com muitas multinacionais presentes

Estabilidade do emprego e na renda

Políticas macroeconómicas sólidas

Crescimento dinamizado pelo investimento, pelas exportações e pelo consumo das

famílias

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II. Principais dados macroeconómicos

PIB (p.m.) (10 9 USD): 2.252,4 (2012) / 2.394,6 (2013 prev.)

SP 33%, RJ 11%, MG 9%, RGS 6% e Paraná 6%

PIB per capita - USD 12.102 (2012) / 12.397 (2013 prev.)

Crescimento PIB - 0,9% (2012) / 2,0% (2013 prev.)

Consumo privado - 3,1% (2012) / 1,9% (2013 prev.)

Desemprego - 5,5% (2012) / 6,2% (2013 prev.)

Inflação - 5,4% (2012) / 6,5% (2013 prev.)

Dívida pública (% do PIB) - 24,2% (2012) / 22,5% (2013 prev.)

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II. Principais dados macroeconómicos

Estrutura da economia:

Serviços 68,5%

Indústria 25,4%

Agropecuaria 6,1%

Saldo da balança comercial - em regra positivo

Principais clientes - China, EUA e Argentina

Principais fonecedores - China, EUA e Argentina

IDE - 5º receptor mundial em 2010 e 2011

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III. Porquê o Brasil

BRIC com perspectivas de crescimento económico

1ª economia da América Latina e 7ª economia do mundo

Economia diversificada e rica em recursos naturais (maior biodiversidade mundial). O pré-

sal em ES, RJ e SP

País de dimensão continental com um grande potencial no agronegócio

Enorme mercado de consumo com forte crescimento da classe consumidora e da classe

média (56% classe média). Em 2030 será o 5º maior mercado consumidor do mundo

Crescente abertura ao exterior

Inexistência de limite legal à entrada de capital estrangeiro e aquisição de empresas

brasileiras por capital estrangeiro

Grandes investimentos em infraestruturas

Grandes eventos: Copa 2014 e Olimpíadas 2016

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III. Porquê o Brasil

Nos próximos anos os focos dos investimentos serão nos sectores de petróleo e gás,

infraestruturas e industrias de bens de consumo, graças à combinação dos sectores público

e privado

Maior produtor mundial de café, sumo laranja, açucar e etanol

Maior exportador de ferro, café, sumo de laranja, açucar, soja, carne vaca, frango e etanol

Um dos maiores produtores de carros e aviões do mundo

5º maior fabricante de equipamentos médico-hospitalares

8º maior mercado de tecnologia da informação

10º mercado mundial consumidor de energia (muito de ER)

Acordo para evitar a dupla tributação

Triangulação Portugal/Brasil/África

Língua/cultura

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IV. Relações bilaterais Portugal / Brasil

Posição e

quota do

Brasil

Unid. 2008 2009 2010 2011 2012 2013

Jan/Out

Brasil como

cliente de

Portugal

Posição 13 11 10 10 11 11

% 0,82 0,93 1,18 1,36 1,50 1,56

Brasil como

fornecedor de

Portugal

Posição 9 10 10 10 10 11

% 2,12 1,73 1,78 2,47 2,44 1,63

Operadores

Económicos Unid. 2008 2009 2010 2011 2012

Exportadores para o

Brasil Nº empresas 1.296 1.088 1.301 1.566 1.686

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IV. Relações bilaterais Portugal / Brasil

(103 EUR) 2008 2009 2010 2011 2012 Var

08/12 %a

2012

Jan/Set

2013

Jan/Out

Var .12/13

Jan/Out %

Exportações 319.807 294.500 439.511 583.107 678.773 22,6 490.315 619.889 +7,4

Importações 1.363.316 887.528 1.046.500 1.461.906 1.368.693 4,1 1.167.433 773.109 -35,7

Saldo -1.043.509 -593.028 -606.989 -878.799 -689.920 -- -677.119 -153.220 --

Coeficiente

de cobertura 23,5% 33,2% 42,0% 39,9% 49,6% -- 42.0% 80,2% --

A balança comercial bilateral de bens é ainda deficitária para Portugal

a media aritmética das taxas de crescimento no período 2008-2012

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IV. Relações bilaterais Portugal / Brasil

(103 euros) 2008 2009 2010 2011 2012 Var

08/12 %a

2012

Jan/Set

2013

Jan/Set

Var.12/13

Jan/Set %

Exportações 606.470 594.798 879.527 998.468 1.098.435 17,4 835.541 850.185 1,8

Importações 331.261 289.827 375.400 369.759 364.528 3,5 275.917 253.791 -8.0

Saldo 275.209 304.971 507.227 628.709 733.907 -- 559.624 596.394 --

Coef. Cob. 183,1% 205,2% 234,3% 270,0% 301,3% -- 302,8% 335,0% --

A balança comercial bilateral de serviços é superavitária para Portugal

a media aritmética das taxas de crescimento no período 2008-2012

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IV. Relações bilaterais Portugal / Brasil

(103 euros) 2008 % Tot 2011 % Tot 2012 % Tot 2012

Jan/Out

2013

Jan/Out Var.12/13

Jan/Out

Produtos agrícolas 132.486 41,4 219.422 37,6 248.094 36,6 203.186 222.625 9,6

Máquinas e aparelhos 39.672 12,4 78.968 13,5 112.587 16,6 92.293 92.280 -4,2

Metais comuns 8.026 2,5 32.956 5,7 86.785 12,8 80.024 80.560 0,7

Subtotal 180.184 55,9 331.346 56,8 477.466 66,0 375.503 395.465 5,3

Total 319.807 100 583.107 100 678.773 100 577.310 619.889 7,4

(103 euros) 2008 % Tot 2011 % Tot 2012 % Tot 2012

Jan/Out

2013

Jan/Out Var.12/13

Jan/Out

Combustíveis minerais 503.377 36,9 761.824 52,1 754.314 55,1 675.404 158.879 -76,5

Produtos agrícolas 489.088 35,9 214.333 14,7 259.373 19,0 207.388 373.303 80,0

Produtos alimentares 33.793 2,5 173.736 11,9 131.171 9,6 126.483 63.491 -49,8

Subtotal 1.026.258 75,3 1.149.893 78,8 1.144.858 83,7 1.009.275 595.673 -41,0

Total 1.363.316 100 1.461.906 100 1.368.693 100 1.202.551 773.109 -35,7

Principais exportações Bens

Principais importações Bens

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IV. Relações bilaterais Portugal / Brasil

INVESTIMENTO DIRECTO

FLUXOS

IDE 2008 2009 2010 2011 2012

2012

Jan/Set

2013

Jan/Set

Var %

Jan/Set

12/13

ID do Brasil

em Portugal 81.075 328.415 1.834.042 29.988 175.590 139.702 132.516 -5,1

Origem 16º 11º 8º 16º 15º 14º 12º --

FLUXOS

IDPE 2008 2009 2010 2011 2012

2012

Jan/Set

2013

Jan/Set

Var %

Jan/Set

12/13

ID Portugal

no Brasil 539.194 518.356 1.681.061 554.422 552.975 499.327 233.116 -53,3

Destino 4º 5º 2º 5º 3º 2º 4º --

Fonte: Banco de Portugal

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V. Dificuldades, desafios e oportunidades

Dificuldades e desafios

Mercado proteccionista

Sistema fiscal complexo com impostos em cascata

Elevada carga tributária (II, IPI, ICMS, COFINS, etc)

Elevadas taxas aduaneiras

Funcionamento das alfândegas, portos e afins

Especificações na rotulagem / etiquetagem

Taxas de juro elevadas

Complexidade do sistema jurídico

Forte burocracia

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V. Dificuldades, desafios e oportunidades

Dificuldades e desafios

Mercado laboral caro, complexo e rígido com elevada rotatividade. Escassez de

alguma mão-de-obra técnica e qualificada.

Custo de vida muito elevado

Baixa produtividade

Custos de operação no país muito elevados

Diminuição da demanda global de commodities

Grande desafio na melhoria da infraestrutura existente

Mercado concorrencial

Diferenças culturais

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V. Dificuldades, desafios e oportunidades

Oportunidades (Exportação/IDPE)

Produtos alimentares (Azeite, Castanha, frutas frescas, frutos secos,…) e vinho

Bens de equipamento (máquinas, moldes, …)

Materiais de construção

Energias

TICs

Serviços (consultoria, engenharia, arquitectura, saúde)

Infraestruturas (rodovias, ferrovias, portos, aeroportos, saneamento, resíduos)

Petróleo e gás (pré-sal)

Logística

Agronegócio

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VI. Abordagem ao mercado

Estudar muito bem o mercado em que pretende actuar, antes de tomar qualquer decisão. É

muito importante ter em consideração que não é um mercado de fácil penetração.

Analisar e identificar a região mais adequada ao seu negócio.

Ter em atenção a diversidade jurídica, legislativa, fiscal, logística e cultural entre os vários

Estados.

Planear com rigor o negócio e identificar bem o segmento-alvo.

Questionar: O meu produto vende-se? Tenho preço? Há produção local? Quem são os

países concorrentes? Quem são as marcas/empresas concorrentes? Em quanto ficam os

direitos aduaneiros? Quem são os potenciais parceiros? Quais os impostos ao consumo?

Quais são as principais feiras para promoção do meu produto? Quem são os principais

importadores e distribuidores? Devo criar uma empresa local? Etc.

Obter o máximo de informações sobre os potenciais parceiros de negócios.

Ter em consideração que o mercado brasileiro é sofisticado e exigente.

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VI. Abordagem ao mercado

Ter presença constante no mercado (acompanhamento próximo das operações). É difícil

trabalhar o mercado brasileiro á distância.

Ter presente que, apesar da proximidade cultural e da língua, o mundo dos negócios é

diferente de Portugal.

Tem de ter obrigatoriamente assessoria jurídica.

Necessidade de músculo financeiro uma vez que os resultados demoram a acontecer.

Informalidade no clima de negócios, até certa familiaridade, mas não em demasia

Participe em feiras e missões.

O ritmo e a dinâmica nos negócios no Brasil são diferentes.

Seja persistente, paciente … e não desista.

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VII. Actividade, Estratégia e Equipa da AICEP

Estratégia

Diversificação regional

Diversificação sectorial

Cooperação estreita com as Camaras Portuguesas no Brasil (13)

Estreita ligação com a Embaixada, Consulados, Vice-Consulados,...

Ligação permanente às agências de investimento e apoio a empresas estrangeiras nos diferentes

Estados (Investe SP, Rio Negócios, ADECE, etc)

Benchmarketing com instituições congéneres

Networking permanente

Efeito de arrastamento das PMEs

Aprofundamento das relações com as autoridades Estaduais, Federais e Municipais

Trabalho com os media locais

Relacionamento privilegiado com os multipliers (escritorios de advogados, consultores, bancos,

fundos investimento, etc)

Trabalho de imagem apresentando um Portugal moderno, inovador e dinâmico

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VII. Actividade, Estratégia e Equipa da AICEP

Equipa no Brasil

Carlos Moura, Director, [email protected]

Carolina Lousinha, Gerente de promoção SP, [email protected]

Luis Sequeira, Gerente de promoção SP, [email protected]

António Felner, Gerente de promoção RJ, [email protected]

Equipa em Portugal

Francisca Lucena e Valle, Coordenadora América, [email protected]

Gestor de Cliente da Empresa