Seminário Psicologia 2012

Psicoterapia de Orientação Analítica(Criança)

Psicoterapia de Orientação Analítica(Criança)

Visão de Homem e de mundo

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• Visão de Homem: • determinista e mecanicista;• O homem é um sistema

energético;• Esta energia ou flui, desvia-se

ou é bloqueada.• O objetivo de todo

comportamento do homem é o prazer, ou seja a redução da tensão ou a liberação de energia.

• O homem é movido pelos instintos ou pulsões sexuais e agressivos.

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II – Teoria do desenvolvimento e da personalidade

• Teoria do desenvolvimento

• O indivíduo se desenvolve por estágios (fases).

• Faze Oral - a boca é a primeira área de excitação, sensibilidade e energia. (primeiros meses de vida).

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• Anal – a zona de excitação é o anus. (2 a 3 anos de vida).

• Fálica – a excitação ocorre nos órgãos genitais (de 4 a 5 anos).

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• Latência – (pode haver uma diminuição do desejo e do interesse sexual) ocorre entre os 6 e 13 anos.

• Menino – Angustia de Castração.

• Menina – Inveja do pênis.

• Genital – ocorre no inicio da puberdade.

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Teoria do desenvolvimento

• Os eventos passados (da infância) têm grande importância no comportamento posterior.

Teoria do desenvolvimento• No desenvolvimento do

individuo há também uma mudança no processo de pensamento que vai do primário que é inconsciente, e no qual fantasia e realidade são indistinguíveis, ao processo secundário de pensamento, que é a linguagem consciente e do teste da realidade.

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Teoria da Personalidade• No desenvolvimento da

personalidade os primeiros anos de vida têm papel importante na formação do caráter do individuo.

• A Personalidade já está definida aos 5 anos de vida.

Teoria da Personalidade• Quatro fatores de tensão

concorrem para o desenvolvimento da personalidade:

• 1 – processos de crescimento fisiológico;

• 2 – frustrações;• 3 – conflitos;• 4 – ameaças.

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O individuo lida com as frustrações, os conflitos e as ansiedades por meio de dois métodos:

• 1 - a identificação – que é um método pelo qual o individuo assume características de outra pessoa e torna-as partes integrantes de sua personalidade.

• 2 – O deslocamento – é o método pelo qual o organismo desloca a energia investida em um objeto, buscando alívio para a tensão existente, de forma que durante o desenvolvimento da personalidade ocorrem vários deslocamentos.

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• Estrutura da Personalidade• A Personalidade se estrutura em 3 sistemas: o

Id, o ego e o superego.

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Estrutura da Personalidade• O Id – é primitivo, é a fonte

dos impulsos biológico e reservatório de toda a energia psíquica, e é inconsciente – Funciona de acordo com o princípio do prazer.

• O ego – opera segundo o principio da realidade – e intermedia os desejos do id e a realidade – surge do contato do id com o ambiente.

• Estrutura da Personalidade

• O superego – representa a faceta moral do funcionamento do individuo. Ele é estruturado conforme as regras sociais vão sendo imposta ao individuo.

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• Mecanismos de defesa do egoQuando há excessiva ansiedade o Ego muitas vezes precisa utilizar mecanismos para se defender, que são chamados mecanismos de defesa dos quais citamos alguns:

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• Repressão;• Projeção;• Negação• Formação Reativa;• Fixação e regressão;• Introjeção;• Sublimação;• Anulção• E outras

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Desenvolvimento normal x patológico: Construção do sujeito:

• A constituição da subjetividade do sujeito, se dá a partir da relação “saudável”, que se estabelece entre a mãe e o bebê. Concepções estas apresentadas por D. W. Winnicott, referindo-se ao desenvolvimento emocional-afetivo da criança. Tendo como referencial o investimento libidinal no relacionamento dual (mãe-bebê).

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Construção do sujeito De acordo, com Winnicott o bebê em seu

primeiro ano de vida, apresenta uma relação visceral com a mãe, sendo esta, considerada por ele, como uma extensão do seu próprio corpo, visto que não houve ainda a divisão do “não-eu” e do “eu” do bebê. Assim, ele tem esta mãe o ambiente ao seu redor, como um prolongamento de seu corpo.

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Construção do sujeitoTanto esta mãe, quanto este ambiente, devem ser suficientemente bons, para que haja, de fato, neste bebê, uma formação saudável de sua psique. Esta relação materna satisfatória, permite ao bebê entrar no misterioso espaço transitório, que é uma área intermediária de experiências, que não está nem em seu mundo exterior, nem interno à ele, mas sim, em sua capacidade de prolongar a ilusão da presença materna, quando esta se faz ausente, usando-se assim, desta área de ilusão com a finalidade de transferir sua catexia e prolongar um agradável momento anterior.

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Construção do sujeitoEntretanto, vale ressaltar que, se esta mãe não for

suficientemente boa, não suprindo satisfatoriamente as necessidades do bebê e caso estas “falhas” não forem corrigidas, estabelece-se na relação mãe-bebê, uma espécie de carência, acarretando para ele uma grande ansiedade e, conseqüentemente, há um comprometimento na constituição de sua subjetividade, devido a esta deficiente relação materna.

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Construção do sujeitoA abordagem psicanalítica faz referência à construção da subjetividade, sendo isto possível na própria dinâmica familiar que permitirá ou não esse processo. A origem dos quadros de psicose infantil estaria na ocorrência de distorções no relacionamento mãe-bebê. Segundo Margareth Mahler parece haver crianças que devido a uma inerente fragilidade do ego desde o estágio de indiferenciação, tornam-se alienadas do meio ambiente.

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Construção do sujeitoEssas seriam as crianças com “psicose autística infantil”, em que a mãe parece nunca ter sido percebida pela criança, nem como entidade emocionalmente significativa, nem como representante do não-eu. Nessas crianças, a mãe permaneceria um objeto parcial que não seria distinto dos objetos inanimados. Nos quadros de psicose simbiótica, o contato com a realidade estaria na dependência de um vínculo simbiótico entre mãe e bebê; em que esta não é percebida como distinta do self, mas se confunde com ele.

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MétodosA Psicoterapia analítica reconhece a transferência e a resistência e as utiliza na terapia. Consiste na utilização do “método analítico” que, fundamentalmente, consiste em um conjunto de conhecimentos teóricos e procedimentos técnicos que possibilitam um acesso ao inconsciente do paciente.

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Métodos “Análise infantil é um método de diagnóstico e terapia infantil que combina os princípios da Psicanálise freudiana e as técnicas projetivas consagradas nos testes de Rorschach e de Murray (T.A.T.). A esse método deu Melanie Klein (Psicanálise da Criança, 1932) o nome de técnica de brinquedo, ou ainda ludoterapia, depois desenvolvida por outros psicanalistas da Escola de Londres, como D. W. Winnicott e Money Kyrle, e adotada no todo ou em parte por analistas de outras correntes. A análise infantil funda-se no princípio da catarse, uma vez que tenta explorar o mundo de sentimentos e impulsos inconscientes (os “fantasmas” infantis) como origem efetiva de todas as ações e reações observadas nos pequenos pacientes.”

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TécnicasEm psicoterapia de orientação analítica um grande referencial no Brasil é a teoria Kleiniana, que implica a aceitação do uso do brinquedo como um equivalente da associação livre do adulto. Baseia-se na convicção de que a criança estabelece uma relação transferencial desde o primeiro momento em que entra em contato com o terapeuta.

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TécnicasO caráter primitivo do psiquismo infantil e excelentemente trabalhada na análise lúdica. Por meio deste método obtemos acesso às fixações e experiências mais profundamente recalcadas da criança, o que nos possibilita exercer uma influência radical em seu desenvolvimento.

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TécnicasO terapeuta busca a comunicação da criança e sabe que geralmente ela não possui um domínio da linguagem capaz de transmitir as infinitas sutilezas que podem ser encontradas na brincadeira por aqueles que as procuram.