Seminário Teoria da Comunicação - Lev Manovich e as Novas Mídias
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O AUTOR
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• Lev Manovich Moscou, 1960 é crítico de cinema e professor universitário;
• Atualmente atua como professor e coordenador do Centro de Pós-Graduação em Humanidades Digitais de Nova York;
• Uma das suas principais obras é: “The Language of New Media” que foi considerada como “a mais sugestiva e ampla história da mídia desde Marshall McLuhan.
O QUE É MÍDIA DIGITAL?
• Internet, Web sites, videogames, realidade virtual;
• Programas de TV filmados em câmeras digitais e editados em computadores;
• Filmes animados em 3D;
• Imagens e textos criados em computadores e impressos em papel.
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REVOLUÇÃO DA MÍDIA DIGITAL
• Mudança da cultura para formas mediadas por computadores;
• Influencia todos os estágios da comunicação;
• Transição de toda a mídia para dados numéricos (binário);
• Como chegamos até aqui?
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COMO SURGIU A MÍDIA DIGITAL
• Daguerreótipo (1839);
• Fotografias capturadas sem negativo;
• Captação feita através de exposição manual (+/- 25 min.);
• Início do frenesi da mídia.
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COMO SURGIU A MÍDIA DIGITAL
• Engenho Analítico (1833);
• Precursor dos computadores modernos;
• Utilização de cartões perfurados;
• Apenas uma unidade produzida.
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COMO SURGIU A MÍDIA DIGITAL
• Edison’s Black Maria Studio (1893);
• Primeiro estúdio cinematográfico;
• Filmes de até 20 segundos;
• Cinetoscópio;
• Cinematógrafo dos Lumiére (1895)
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COMO SURGIU A MÍDIA DIGITAL
• Tabulador elétrico de Holerith (1890);
• Ampla adoção por empresas e governo;
• Surgimento da IBM (1914).
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COMO SURGIU A MÍDIA DIGITAL
• Máquina Universal de Turing (1936);
• Capaz de realizar qualquer cálculo;
• Utilizava fita para ler e armazenar dados;
• Mídia reduzida ao estado de veículo de informação;
• Fusão: mídia convertida em dados numéricos
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COMO SURGIU A MÍDIA DIGITAL
• Computador: muito mais que uma calculadora ou dispositivo de comunicação;
• Computador como processador de mídia;
• Sintetizador e manipulador de mídia.
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PRINCÍPIOS DA MÍDIA DIGITAL
1. Representação numérica
2. Modularidade
3. Automação
4. Variabilidade
5. Transcodificação
REPRESENTAÇÃO NUMÉRICA
• Objetos compostos por código digital:
Podem ser descritos matematicamente, com funções etc;
A mídia torna-se “programável”, podendo ser manipulada por algoritmos.
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MODULARIDADE
• Estrutura fractal da mídia digital;
• Elementos em pequena escala que se unem para formar um objeto;
AUTOMAÇÃO
• Operações de criação, manipulação e acesso de mídia automatizados;
Intervenção humana subtraída desses processos;
• Automação de baixo nível;
• Automação de alto nível;
• Desenvolvimento de meios de armazenamento e busca adequados para guardar e encontrar todo tipo de mídia.
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cap
tura
de
tela
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VARIABILIDADE
• Os objetos da mídia digital podem existir em diferentes e infinitas versões;
Cópias criadas/modificadas automaticamente por computadores.
• Forte relação com a “Indústria Cultural” de Theodor Adorno;
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VARIABILIDADE• Reflexo de como mudanças tecnológicas estão relacionadas com as
mudanças sociais;
Sociedade de massas: todos usufruem do mesmo bem e compartilham as mesmas crenças;
Sociedade pós-industrial: cada um pode desenvolver seu estilo de vida e “escolher” sua ideologia a partir de várias escolhas.
• Utopia: sociedade composta por indivíduos únicos, cujas escolhas são asseguradas pelos objetos da mídia digital.
TRANSCODIFICAÇÃO• As mídias computadorizadas têm de seguir as convenções
estabelecidas de organização de dados do computador;
• Divisão da mídia digital em duas camadas distintas: Camada cultural: enciclopédias, histórias e como elas
são organizadas; Camada computacional: processos, pacotes de dados,
funções, variáveis, linguagem de programação.
• Forte influência da camada computacional sobre a cultural, apesar de ambas se influenciarem;
• Para compreender a mídia digital em sua plenitude, precisa-se entender a ciência da computação e a mídia que se tornou “programável”
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O QUE A NOVA MÍDIA NÃO É
• MÍDIA ANALÓGICA: é aquela que precisa de um contato/suporte para mostrar alguma informação;
• MÍDIA DIGITAL: é superficial, criada pelo computador e pela mente humana.
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DIFERENÇAS ENTRE AS NOVAS E VELHAS MÍDIAS
A nova mídia é uma mídia analógica convertida em uma representação digital. Enquanto que a mídia analógica é contínua, a nova é discreta;
Toda a mídia digital é composta pelos mesmos códigos. O computador age como um dispositivo multimídia (imagens, textos, espaços 3D, áudio;
O computador é fonte de uma pesquisa de fácil acesso aos dados;
A nova mídia é composta por um amontoado de informações;
A cópia através da digitalização faz com que o conteúdo não tenha degradação;
A nova mídia é interativa, podemos interagir com ela. Podemos definir as ferramentas usadas e como serão usadas;
Aparato de Thomas Edison.
CINEMA COMO NOVA MÍDIA
A nova mídia é uma mídia analógica convertida em uma representação digital. Enquanto que a mídia analógica é contínua, a nova é discreta;
Toda a mídia digital é composta pelos mesmos códigos. O computador age como um dispositivo multimídia (imagens, textos, espaços 3D, áudio;
O computador é fonte de uma pesquisa de fácil acesso aos dados;
Aparato de Thomas Edison.
O MITO DO DIGITAL
A representação do digital se em:
1 - Conversão do analógico para o digital;
2- Presença de um código de representação;
3 - Representação Numérica.
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O MITO DO DIGITAL
4 – “Digitalização inevitavelmente implica em perda de informação. Em contraste com a
representação analógica, a digitalização vai ter uma quantidade específica de informação”.
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O MITO DO DIGITAL5 – “Em contraste com a mídia analógica onde sucessivas cópias resultam na perda de qualidade, as mídias digitais
podem ser copiadas sem que ocorram nenhuma degradação”.
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O MITO DO DIGITAL
6 – “A nova mídia é interativa. Em contraste com a antiga, onde a ordem de apresentação era fixa, agora, o usuário pode interagir com ela. Nesse processo de interação, o usuário pode escolher
quais elementos da tela interagir”.
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TEORIA NA PRÁTICA
• Análise do artigo: OS CONCETOS DE LEV MANOVICH E A LINGUAGEM MULTIMIDIA: CONTRIBUIÇÕES PARA O JORNALISMO;
• STURZA, Catarine Moscato. OS CONCETOS DE LEV MANOVICH E A LINGUAGEM MULTIMIDIA: CONTRIBUIÇÕES PARA O JORNALISMO. ANAIS DO 4º SIMPÓSIO DE CIBERJORNALISMO, Campo Grande: UFMS, 2013, 10 pp.
TEORIA NA PRÁTICA Alguns conceitos de cibercultura
• O espaço das relações interpessoais passou a ser o cibermeio, criando novas comunidades e uma nova cultura, a cibercultura;
• “A cultura contemporânea marcada pelas tecnologias digitais”. (LEMOS, 2003, p. 11-23);
• Para Machado (2002) a novidade introduzida pela informática está na possibilidade de fundir num único meio e num único suporte todos os outros meios.
TEORIA NA PRÁTICA Definição e história do termo multimídia
• “multi”= vários; “mídia”, do latim “media”= meios, maneiras, formas;
• Para Manovich (2005) o computador introduz uma outra forma de expressão: o banco de dados;
• Tecnologias como interfaces multisensoriais;
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TEORIA NA PRÁTICA Definição e história do termo multimídia
• “A cibercultura concentra no social e na rede; as novas mídias concentram no cultural e na computação”. (MANOVICH, 2005, p. 27)
• As novas mídias são um mix das antigas convenções culturais de representação.
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TEORIA NA PRÁTICA Jornalista: um ser multimídia
• Importância das teorias de Lev Manovich na sociedade moderna;
• O Jornalismo em contato com as Novas Tecnologias de Comunicação e Informação;
• Ciberjornalismo: multimidialidade/convergência, interatividade, hipertextualidade, personalização e memória.
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TEORIA NA PRÁTICA Jornalista: um ser multimídia
• Nova postura do individuo: leitura não-linear; “usuário-consumidor” ou “co-autor”;
• “Jornalismo cidadão”: “Assim, como a mensagem muda de natureza, o emissor muda de papel”;
• “Jornalismo multimídia”: Para Martín (2000) esses profissionais são “pessoas com uma mistura de aptidões tradicionais e futuristas, que conseguem trabalhar com imaginação tanto em textos como fotos, áudio e vídeo”.
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TEORIA NA PRÁTICA Jornalista: um ser multimídia
• Jornalismo tradicional X Jornalismo multimídia:
Visão vertical e horizontal
TEORIA NA PRÁTICA Considerações Finais
• Dificuldades enfrentadas quanto à incorporação das novas tecnologias;
• É preciso preparar o leitor para a imersão nesse universo de novas mídias;
• O profissional jornalista ‘multitarefa’, ‘super jornalista’.