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SEMIOLOGIA Geral, Sinais Vitais, Antropometria, Pele e Fâneros, Mucosas, TCSC Eduardo Cunha Pryscilla Ferreira Fevereiro/2015

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SEMIOLOGIA Geral, Sinais Vitais, Antropometria,

Pele e Fâneros, Mucosas, TCSC

Eduardo Cunha

Pryscilla Ferreira

Fevereiro/2015

Exame físico Geral

EXAME FÍSICO GERAL

• Etapas do exame físico:

• Exame físico geral

• Exame dos diferentes sistemas

EXAME FÍSICO GERAL

• Considerações acerca do exame físico geral:

1. O exame físico geral deve ser realizado pela inspeção e palpação;

2. O paciente deve ser examinado nas posições de decúbito, sentada, de pé e andando;

3. Atenção especial deve ser dada a harmonia entre os diversos segmentos do corpo.

EXAME FÍSICO GERAL

Sequência sugerida:

• Estado geral

• Nível de consciência

• Fala e linguagem

• Estado de hidratação

• Medidas antropométricas

• Peso

• Estado de nutrição

• Desenvolvimento físico

• Fácies

• Presença de edema

• Atitude e decúbito preferido

• Mucosas, pele e fâneros • Fotossensibilidade • Inflamação de estruturas

superficiais • Musculatura • Movimentos involuntários

ou hipercinesias • Linfonodos e veias

superficiais • Marcha • Sinais vitais

EXAME FÍSICO GERAL

• Estado geral:

Estado geral bom

Estado geral regular

Estado geral ruim

EXAME FÍSICO GERAL

Nível de consciência:

Consciente (responsivo).

Sonolento (quando não requisitado, dorme).

Obnubilado (sonolento + desorientado).

Torporoso ou Estupor (somente abre os olhos com estímulo doloroso).

Coma Superficial

Coma Profundo

Coma com Decorticação

Coma com Descerebração

EXAME FÍSICO GERAL

• Fala e linguagem: Disfonia ou afonia: alteração do timbre da voz

Dislalia: distúrbio no ritmo da fala

Disartria: decorre de alterações dos músculos da fonação, incoordenação cerebral, hipertonia ou perda de controle piramidal (paralisia pseudobulbar)

Disfasia: pertubação na elaboração cortical da fala, pode ser sensorial ou de expressão motora.

Disgrafia: perda da capacidade de escrever

Dislexia: perda da capacidade de ler

EXAME FÍSICO GERAL

EXAME FÍSICO GERAL

• Altura e outras medidas antropométricas:

• Altura planta-vértice

• Peso (magreza e obesidade)

• Circunferência abdominal (H-102, M-88cm)

Antropometria

AVALIAÇÃO ANTROPOMÉTRICA

Medidas

LINEARES Longitudinais ou alturas e comprimentos

Transversais ou diâmetros

CIRCUNFERÊNCIAS OU

PERÍMETROS Diversas. Ex.perímetro cefálico, circ. abdominal

MASSA OU PESO Dobras cutâneas e peso na balança

AVALIAÇÃO ANTROPOMÉTRICA

MEDIÇÃO DA ALTURA OU ESTATURA A altura modifica-se conforme o crescimento e o desenvolvimento do indivíduo no ciclo vital.

MEDIÇÃO DO PESO •As mudanças de peso decorrem de alterações dos tecidos ou no líquido corporal. •Alterações rápidas sugerem alterações hídricas. •A medida de peso usada é o quilograma(Kg) Mudanças de peso: •Ganho de peso (ingesta maior do que o consumo, edema ) •Perda ponderal (várias causas: diminuição do consumo, vômitos, redução de absorção, melhora do edema) •Sinais de desnutrição: baixo peso, baixa estatura, cansaço, palidez...

AVALIAÇÃO ANTROPOMÉTRICA

• IMC

CÁLCULO IMC SITUAÇÃO

Abaixo de 18,5 Você está abaixo do peso ideal

Entre 18,5 e 24,9 Parabéns — você está em seu peso normal!

Entre 25,0 e 29,9 Você está acima de seu peso (sobrepeso)

Entre 30,0 e 34,9 Obesidade grau I

Entre 35,0 e 39,9 Obesidade grau II

40,0 e acima Obesidade grau III

Sinais Vitais

SINAIS VITAIS

São aqueles que evidenciam o funcionamento e as alterações da função corporal. Dentre os inúmeros sinais que são utilizados na prática diária para o auxílio do exame clínico, destacam-se pela sua importância e por nós serão abordados:

SINAIS VITAIS

• A pressão arterial

• O pulso

• A temperatura corpórea

• e a respiração.

Por serem os mesmos relacionados com a própria existência da vida, recebem o nome de sinais vitais.

PRESSÃO ARTERIAL

• É a medida da força aplicada contra as paredes das artérias, quando o coração bombeia sangue através do corpo. A pressão é determinada pela força e quantidade de sangue bombeado e pelo tamanho e flexibilidade das artérias.

COMO VERIFICAR A PA..?

• TÉCNICA

• No laboratório

VARIAÇÕES FISIOLÓGICAS • Idade - em crianças é nitidamente mais baixos do que em

adultos • Sexo - na mulher é pouco mais baixa do que no homem, porém

na prática adotam-se os mesmos valores • Raça - as diferenças em grupos étnicos muito distintos talvez se

deva à condições culturais e de alimentação.

• Sono - durante o sono ocorre uma diminuição de cerca de 10% tanto na sistólica como na diastólica

• Emoções - há uma elevação principalmente da sistólica

• Exercício físico - provoca intensa elevação da PA, devido ao aumento do débito cardíaco, existindo curvas normais da elevação da PA durante o esforço físico. (testes ergométricos).

• Alimentação - após as refeições, há discreta elevação, porém sem significado prático.

PULSO

• A palpação do pulso é um dos procedimentos clínicos mais antigos da prática médica, e representa também um gesto simbólico, pois é um dos primeiros contato físico entre o médico e o paciente.

• O pulso é a contração e expansão alternada de uma artéria

LOCAIS

As artérias em que com freqüência são verificados os pulsos: artéria radial (pulso), carótidas (pescoço), braquial(espaço anti-cubital), femurais (reg. Inguinal), pediosas (pés), temporal (face - têmporas), poplítea(joelhos) e tibial posterior (tornozelos).

Como verificar o pulso?

• Lavar as mãos

• Orientar o paciente quanto ao procedimento

• Colocar o paciente em posição confortável, sentado ou deitado, porém sempre com o braço apoiado.

TEMPERATURA

• Sabemos ser quase constante, a temperatura no interior do

corpo, com uma mínima variação, ao redor de 0,6 graus centígrados, mesmo quando expostos à grandes diferenças de temperatura externa, graças à um complexo sistema chamado termorregulador.

• Já a temperatura no exterior varia de acordo com condições

ambientais. A mesma é medida através do termômetro clínico.

LOCAIS DE VERIFICAÇÃO DA TEMPERATURA

• Os locais onde habitualmente são medidas as temperatura

do corpo são: axila, boca, reto e mais raramente a prega inguinal.

VALORES NORMAIS DA TEMPERATURA

• Os locais habituais da medida da temperatura corpórea são: a axila, a boca e o ânus, sendo que existem diferenças fisiológicas entre os locais:

• Axilar - 35,5 a 37,0 0C

• Bucal - 36,0 a 37,4 0C

• Retal - 36,0 a 37,5 0C

• A elevação da temperatura acima dos níveis normais recebe o nome de hipertermia e abaixo de hipotermia.

RESPIRAÇÃO

• A respiração é a troca de gases dos pulmões com o meio

exterior, que tem como objetivo a absorção do oxigênio e eliminação do gás carbônico.

• FREQÜÊNCIA - crianças - 30 a 40 movimentos respiratórios/minuto

• adulto - 14 a 20 movimentos respiratórios/minuto

COMO VERIFICAR A RESPIRAÇÃO?

• MATERIAL

• Relógio com ponteiro de segundos

• Papel e caneta para anotações

COMO VERIFICAR A RESPIRAÇÃO?

• Lavar as mãos

• Orientar o paciente quanto ao exame

• Não deixar o paciente perceber que estão sendo contados os movimentos

• Contagem pelo período de 1 minuto

• Lavar as mãos no término

• Anotar no prontuário

ALTERAÇÕES DA RESPIRAÇÃO

• Dispnéia: é a respiração difícil, trabalhosa ou curta. É sintoma

comum de várias doenças pulmonares e cardíacas; pode ser súbita ou lenta e gradativa.

• Ortopnéia: é a incapacidade de respirar facilmente, exceto na posição ereta.

• Taquipnéia : respiração rápida, acima dos valores da normalidade, freqüentemente pouco profunda.

• Bradipnéia : respiração lenta, abaixo da normalidade.

• Apnéia: ausência da respiração

Pele

PELE

Lesões Coloração Textura Umidade Espessura

Temperatura Turgor Elasticidade Sensibilidade

Inspeção e palpação são concomitantes

O exame pode ser realizado dentro de cada sistema

• Avaliamos:

Pele - Coloração

• A pele normal é: ROSADA

Pele - Coloração

• Alterações:

Palidez Vemelhidão

(eritrose) Cianose

Icterícia Albinismo Bronzeamento

Fenômeno de Raynaud

Pele - Coloração

• Palidez

– É o desaparecimento

da cor rosada

– Localizada:

• Obstrução arterial em ponto específico

– Generalizada:

• Crises de feocromocitoma: vasoconstrição generalizada

• Anemias: redução das hemáceas

Pele - Coloração

• Vermelhidão ou eritrose

– É o exagero da coloração rósea

– Causa: vasodilatação ou hémáceas

– Generalizada:

• Ensolação, policitemia, escarlatina

– Localizada:

• Facial: crises feocromocitoma, fogachos, LES, rosácea

• Palmar: hepatopatias crônicas (cirrose)

Pele - Coloração

• Cianose

– É a pele de cor azulada

– Pesquisada em:

– Localizada (Obstrução local)

– Generalizada

lábios ponta do nariz lobo das orelhas

leito ungueal polpas digitais

Pele - Coloração

• Cianose generalizada

CENTRAL

• capactação pulmonar ou função cardíaca

• Pneumotórax, tetralogia de fallot, grandes altitudes

PERIFÉRICA

• aumento da extração de O2 pelo tecido

• Estase venosa

MISTA

• central + periférica

• ICC

O2 não se liga a Hb: Medicamentos (sulfas, nitritos, antimaláricos)

Pele - Coloração

• Icterícia

– É a coloração amarelada (até amarelo-esverdeada)

– Acúmulo de bilirrubina no sangue

(Bilirrubina não-conjugada, lipossolúvel)

Síndrome colestática

• Hepatite

• Coleledocolitíase

Síndrome hemólitica

• Anemia falciforme

• Malária

Pele - Coloração

• Albinismo

– É a pele sem cor

– Diferente do vitiligo pelos cabelos, pêlos e íris (coloridos)

Pele - Coloração

• Bronzeamento

– É uma coloração artificial da pele

Exposição solar Doença de Addison

Pele - Coloração

• Fenômeno Raynaud:

– Desecadeado pelo frio

– Policitemia, LES, esclerodermia

palidez cianose vermelhidão

Pele - Temperatura

• Palpação com a face dorsal da mão ou dedos

• Fazer de forma comprarativa

Febre

• generalizado

Hipotermia

• generalizada

Inflamação

• localizado

Obstruções arteriais

• localizada (+ palidez)

Pele - Umidade

• Idosos, esclerodermia, mixedema e avitaminose

– Seca ou xerose

• Febre, ansiedade, hipertireoidismo e ondas de calor da menopausa

– Aumentada ou sudorenta

Pele - Textura

• Hipertireoidismo

– lisa

• Atopias crônicas

• Trabalho rude

– Áspera

• Idosos

– enrrugada

Pele - Espessura, elasticidade, turgor

• Realiza o pinçamento com polegar e indicador

• Antebraço, tórax e abdome

• Espessura e Elasticidade: até derme

• Turgor: até gordura

Pele - Espessura

• Dermatoses e prematuridade

– Atrófica ou fina

– translucidez, visualização de rede venosa

• Acantose nigricans

– Hipertrófica ou espessa

Pele – Elasticidade

• Normal

• A prega se desfaz prontamente

• Síndrome de Ehlers-Danlos

– Hiperelasticidade

– A pele é muito distensível

• Idoso, desnutrição e *desidratação

– Hipoelasticidade

– A prega volta vagarozamente

Pele - Turgor

• Normal

– Sensação de pele suculenta que se desfaz rapidamente quando solta

• Desidratação

– Diminuíduo

– Sensação de pele murcha que se desfaz lentamente quando solta

Pele - Mobilidade

• Capacidade de movimentar sobre as estruturas subjacentes

• Cicatriz aderida

• Esclerodermia

• Elefantíase

• Infiltrações neoplásias

• Idosos

• Síndorme de Ehlers-Danlos

Pele - Sensibilidade

• Paciente de olhos fechados:

• Diminuição ou ausência:

– hanseníase

– lesões medulares

DOLOROSA

• tocar a pele com a ponta de uma agulha

TÁTIL

• friccionar algodão sobre a pele

TÉRMICA

• tubo de ensaio com água fria e tubo de ensaio com água quente

• Aumento:

– Neuropatias periféricas

– Traumas locais

Pele - Lesões

Localização Tamanho Tipo

Consistência Coloração Forma

Borda Contorno Aspecto da

região adjacente

Modificação de cor

• Alteração da cor sem alteração de relevo: Mácula

• *deslizar a mão para se certificar que não há relevo

HIPERCRÔMICA

• melanina

ACRÔMICA

• Ausência de melanina

HIPOCRÔMICA

• meladina

Hipocromia

Hanseníase Ptiríase Alba

Hipercromia

Melasma

Neurofibromatose

Amiodarona

Insuficiência venosa

Acromia

Vitiligo

Importante fazer

diagnótico diferencial para

LES!

Lesões vasculares

Alteração do vaso sanguíneo

Teleangectasias, angiomas, eritema, enantema

Lesões Hemorrágicas

Extravasamento de hemáceas

Petéquia, equimoses, víbices e hematomas

Lesões vasculares

• Teleangectasias

– São dilatações permanentes de vasos terminais (capilares, arteriolas ou vênulas)

– Comum em pernas e coxas (mulheres)

Lesões vasculares

Lesões vasculares

• Eritema ou hiperemia

– Cor rosa-avermelhada

– Desaparecem quando pressionada

– Vasodilatação

– Infecçoes virais, escarlatina, septicemias

– Enantema

Lesões vasculares

• Angiomas

– Má formação vascular

– Origem: Congênita

“Já nasceu com essa mancha?”

Lesões hemorrágicas

• Traumática

• Púrpura

• Petéquicas (< 1cm)

• Equimoses (> 1cm)

• Víbices (Lineares)

• Hematomas

– Equimoses maiores com alteração do relevo.

Lesões hemorrágicas

• Coloração variável de acordo com o tempo

• *isso depende do tamanho

<48 h • avermelhadas

48-96 h • arroxeadas

5-6 d • azuladas

6-8 d • castanhas

>9 d • cor normal

Lesões sólidas

• Pápulas: < 5mm

Sífilis Pápulas

Hanseníase Tubérculos

• Tubérculos: > 5mm

Lesões sólidas

• Nódulos

– Tamanho variável

– Derme profunda ou hipoderme

– Mais palpáveis

• Cistos

– São nódulos enpasulados

Nódulos e Cistos

Lesões sólidas

• Tumor ou Nodosidade

– Nódulo > 3cm

– Não-inflamatório

• Goma

– Nódulos que amolecem e ulceram

– Duros amolecem fistulizam cicatrizam

Gomas

Lesões sólidas

• Ceratose ou queratose

– Espessamento da camada córnea

– A área fica espessa e esbranquiçada

Dermatite atópica Calosidade

Lesões sólidas

• Vegetações

– Aspecto de couve-flor

– Verrucosa: seca

– Condilomatosa: úmida (comum em mucosas e dobras)

Verruga vulgar HPV

Lesões sólidas

• Liquenificação

– É a acentuação dos sulcos e saliências da pele

– Espessamento

Dermatite atópica

Lesões sólidas

• Esclerose

– Endurecimento devido a proliferação de colágeno

– Dificuldade no pregueamento

Esclerodermia

Lesões de conteúdo líquido

Líquido seroso

• Vesícula:

– < 1cm

– Herpes simples, varicela

• Bolha:

– > 1cm

– Queimaduras, erisipela

Herpes simples

Erisipela

Lesões de conteúdo líquido

Líquido purulento

• Pústula

– Superficial

– Acne, infecções bacterianas

• Abscesso

– Profundo

– Furúnculo

O pus ocorre devido ao acúmulo de neutrófilos (presença de bactérias)

Lesões de conteúdo líquido

• Urtica

– Reação alérgica

– Histamina

– Vasodilatação + permeabilidade

– Palidez devido a compressão vascular

– Na derme angioedema

Soluções de continuidade

• Erosão:

– Desaparecimento da epiderme

– Não deixa cicatriz

– Traumática: denominada escoriação

• Exulceração: – Erosção que atinge a derme

Queimadura de sol

Soluções de continuidade

• Úlcera:

– Profundidade maior (pode chegar até o osso)

– Insuficiências venosas e arteriais

• Escara: – É uma úlcera causada pela

pressão continua e isquemia local

– Imobilização prolongada

Leishmaniose

Soluções de continuidade

• Fissura

– Aspecto linear

Traumática

Não traumática - Dermatifitose

Soluções de continuidade

• Fístula

– Trajeto sinuoso ou linear na hipoderme com eliminação de material

Lesões caducas

• Descamações – Desprendimento espontâneo de

lâminas epidérmicas superficiais (ex: caspa e psoríase)

Lesões caducas

• Crostas – Ressecamento do exsudato que

rebobre uma lesão

– Ex: Impetigo, varicela, etc

Sequelas de lesão

• Cicatriz

– É a proliferação de tecido fibroso

– Normal

– Hipertrofica

– Queloide

Sequelas de lesão

• Atrofia

– da espessusa da pele devido a da quantidade de células em alguma das camadas

Mucosas

MUCOSAS

Coloração Umidade Lesões

Labial Conjuntival

Mucosas - Coloração

• Descoradas

• Hipercoradas

• Ictericia

• Cianose

• Leucoplasia

– Formação de áreas esbranquiçadas por espessamento do epitelio

– EX: monilíase oral (cândida)

Mucosas - Umidade

• Presença de brilho

• Ausência de brilho: desidratação

Fâneros

FÂNEROS

Cabelos Pêlos

Unhas

Fâneros - Cabelos

• Hipertireoidismo

– Rarefeitos, opacos, quebradiços

• Desnutrição proteica

– Perda da cor

Depois de ser tratado

Distribuição Coloração

Quantidade Brilho

Espessura Consistência

Fâneros - Pêlos

• Hirsutismo:

– dos pelos sexuais masculinos na mulher

– Causa: de H. andrógenos

Distribuição Coloração

Espessura Brilho

Compri-mento

Aparecimento (precoce ou

tardio)

Fâneros - Unhas

Forma Implantação Espessura

Superficie Consistência Brilho

Coloração

• róseo-avermelhada

• leuconíqueas

Fâneros - Unhas

Alterações Doenças

Baqueteamento digital Neoplasia de pulmão

Formato de colher Aneminha ferroprima

Linhas transversais Doenças renais, hepáticas

Parcialmente descoladas Hipertireoidismo

Porção proximal esbranquiçada, avermelhada ou rósea

IRC com uremia

Faixa esbranquiçada Hipoalbuminemia

Fâneros - Unhas

• Baqueteamento digital

Como avaliar?

Tecido Celular Subcutâneo

TECIDO CELULAR SUBCUTÂNEO

Gânglios Panículo adiposo

Edema

Cabeça e Pescoço Tórax

occiptais, auriculares anteriores, auriculares posteriores, amigdalianos, submandibular, submentonianos, cervicais anteriores, cervicais posteriores

supra- e infra-claviculares, paraesternais

MMSS

axilares e supratrocleares

MMII

ingnais, poplíteos e perimaleolares

TCSC - Gânglios

• Palpação:

– Dedos indicador, médio e anular

• Cadeias:

TCSC - Gânglios

• O que avaliar?

Localização Volume Consistência Mobilidade

Dor Temperatura Forma Região

adjacente

TCSC - Gânglios

Inflamação aguda Dor intensa, consistência firme

Viroses s/ dor, aumento bilateral

Inflamação crônica s/ dor, fibroelástico, imóvel

Leucemia Pequeno e duro

Neoplasias Aumento unilateral, duro, coalescente, imóvel

• Normais:

– não palpáveis ou palpáveis (1-2 cm, fusiformes, móveis)

• Alterações:

TCSC – Panículo adiposo

• Palículo Adiposo

– Quantidade

– Distribuição

• Síndrome de Cushing: panículo adiposo na região cervico-torácica

TCSC - Edema

Consistência Temperatura

Intensidade (cruzes)

Carcifo (fóvea)

TCSC - Edema

• ICC, IR, hiproteinemia – Distúrbio oncoestático (Ph ou Ponc)

– Pele lisa, normotérmica, indolor, carcifo +

• Filariose, ressecção linfonodos – Insuficiência linfática

– Endurecido, carcifo -, pele aspecto espesso

• Traumas e inflamações ‒ permeabilidade capilar

– Dor, calor e rubor

Dúvidas?