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SEMIOLOGIA RESPIRATÓRIASEMIOLOGIA RESPIRATÓRIA

Composição semiológia

– História clínica (ENTREVISTA)

– Exame físico

Exame geral

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HISTÓRIA CLÍNICAHISTÓRIA CLÍNICA

Identificação

Idade

Sexo

Raça

Profissão e procedência

Queixa principal

História da doença atual

História pessoal e social

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DISPNÉIATOSSEPRODUÇÃO DE ESCARRO - EXPECTORAÇÃOHEMOPTISEDOR TORÁCICAFEBRESIBILOS

Sintomas Cardiopulmonares comunsSintomas Cardiopulmonares comuns

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Sintomas Cardiopulmonares comunsSintomas Cardiopulmonares comuns

DISPNÉIA– DEFINIÇÃO: dificuldade de respirar percebida pelo

paciente;– Designações: “cansaço”, “falta de ar”, “folêgo curto”,

“fadiga” ou “respiração difícil”;– Trabalho respiratório excessivo para o nível de

atividade do paciente;– Ocorre:

Quando as vias aéreas se tornam estreitadas (asma, bronquite);Quando os pulmões apresentam dificuldade de expansão (pneumonia, edema pulmonar, anormalidades da parede torácica).

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Manifestações da DISPNÉIA (sinais clínicos);– Aprofundamento ou aceleração dos movimentos respiratórios (↑

FR);– Participação ativa da musculatura acessória;– Batimentos de asas no nariz.

Situações que causam DISPNÉIA:– Doença pulmonar;– Doença cárdiovascular;– RGE;– Falta de condicionamento físico;– Quadros psicogênicos.

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Elementos a serem investigados em relação a DISPNÉIA:– Início– Modo de instalação– Duração– Fatores desencadeantes– Comparação– Número de crises e periodicidade;– Intensidade.

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Denominações da DISPNÉIA:– Dispnéia do esforço;

– Ortopnéia (decúbito dorsal – posição deitada);

– Platipnéia (posição ortostática);

– Trepopnéia (posição lateral);

– Dispnéia paroxística noturna.

Sintomas Cardiopulmonares comunsSintomas Cardiopulmonares comuns

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TOSSE– Um dos sintomas mais comuns observados em pctes

com doença pulmonar;– Manobra expiratória forçada, a qual expele o muco e

material estranho das VA;– Ocorre a partir da estimulação (inflamação, muco,

materiais estranhos ou gases nocivos) dos receptores irritantes (da tosse): laringe, traquéia e grandes brônquios;

– Tem por função proteger as VA e eliminar materiais estranhos;

– É rara em indivíduos normais, sendo indicativo de doença.

Sintomas Cardiopulmonares comunsSintomas Cardiopulmonares comuns

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Fatores que comprometem a TOSSE eficaz:– Doença neuromuscular;– Broncoespasmo (asma);– Retração pulmonar reduzida (enfisema).

Características importantes da TOSSE na semiologia:– Frequência (aguda ou crônica);– Intensidade;– Tonalidade;– Presença ou não de expectoração (seca ou produtiva);– Relação com o decúbito;– Período em que predomina;– Efetividade (eficaz ou ineficaz);– História de tabagismo;– Exposição ocupacional a irritantes.

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TIPOS DE TOSSE:– Quanto à FREQUENCIA:

Aguda;Crônica;Recorrente (sintoma de aspiração).

– Quanto à presença de EXPECTORAÇÃO:Seca (irritação);Produtiva (eliminação de secreção).

– Quanto ao HORÁRIO de predomínio:Matutina (DPOC e bronquiectasia);Noturna (Asma e IC);Madrugada.

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EFEITOS BENÉFICOS DA TOSSE:– Eliminação de secreções, sangue, líquidos transudatos, corpos

estranhos e vômitos aspirados;– Sinal de alerta.

EFEITOS MALÉFICOS DA TOSSE:– Efeito aspirativo;– Disseminação de infecções pulmonares;– Infecção de seios paranasais;– Ruptura de abcessos pulmonares;– Fratura de costela– Sobrecarga física para pctes cardíacos;– Dor muscular;– Incontinência urinária;– Prejudica o sono.

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EXPECTORAÇÃO:– As VA saudáveis produzem muco diariamente

(100ml), que é normalmente deglutido ou expectorado;

– Doenças das VA podem aumentar anormalmente a produção de muco, o qual estimula os receptores da tosse, gerando uma tosse úmida e produtiva;

– Denominações:FLEGMA (muco da árvore traqueobrônquica não contaminado por secreções orais)ESCARRO (muco originário dos pulmões que passa pela boca quando expectorado)

Sintomas Cardiopulmonares comunsSintomas Cardiopulmonares comuns

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As características semiológicas da EXPECTORAÇÃO envolvem:– Volume– Cor– Odor– Transparência– Consistência.

Sintomas Cardiopulmonares comunsSintomas Cardiopulmonares comuns

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Características do ESCARRO de acordo com sua composição:– Seroso– Mucóide– Purulento– Hemoptíco

Na prática clínica segue-se a classificação: mucóide, mucopurulento ou purulento;Qte: 1 colher de chá; 1 xícara de chá; ½ xícara de chá; 1 seringa cheia.

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Classificação de Miller (1963) para o ESCARRO:

– M1: mucóide sem suspeita de pus

– M2: predominantemente mucóide, suspeito de pus

– P1: 1/3 purulento, 2/3 mucóide

– P2: 2/3 purulento, 1/3 mucóide

– P3> 2/3 purulento

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HEMOPTISE:– Expectoração de sangue ou de escarro com sangue;– Pode ir desde estrias sanguíneas no escarro até

grande hemorragia, podendo ser ameaçadora à vida;– Origem:

Brônquica (ruptura de vasos)Alveolar (ruptura de capilares)

– Classificação:Maciça (mais de 300ml de sangue em 24hs)Não-maciça (infecções, CA de pulmão, tuberculose, traumatismo e embolia pulmonar)

Sintomas Cardiopulmonares comunsSintomas Cardiopulmonares comuns

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Causas mais comuns de HEMOPTISE:– Pneumonias bacterianas– Tuberculose– Adenoma brônquico– Bronquiectasias– Medicamentos– Bronquites– Leucemias– Doença hemorrágica– Corpo estranho

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DOR TORÁCICA:– Pleurítica (localizada lateral ou posteriormente)

Piora quando o paciente inspira profundamente e é descrita como dor aguda tipo pontada;Associada a doenças torácicas que inflamam o revestimento pleural dos pulmões (pneumonia, embolia pulmonar, derrame pleural, pneumotórax, CA de pulmão)).

– Não pleurítica (localizada no centro da região torácica anterior e pode se irradiar para o ombro ou dorso)

Não é afetada pela respiração;Definida como dor surda ou tipo pressão;Causas comuns: angina, RFE, espasmo esofágico, dor na parede torácica.

Sintomas Cardiopulmonares comunsSintomas Cardiopulmonares comuns

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Sintomas Cardiopulmonares comunsSintomas Cardiopulmonares comuns

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FEBRE:– Queixa comum dos pacientes com uma infecção das

vias aéreas ou dos pulmões;– A febre acompanhada de tosse sugere uma infecção

respiratória, se for acompanhada de expectoração purulenta, a probabilidade é ainda maior;

– Pctes com febre têm ↑ taxa metabólica e por isto, ↑ consumo de O2 e da produção de CO2;

Sintomas Cardiopulmonares comunsSintomas Cardiopulmonares comuns

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EXAME FÍSICOEXAME FÍSICO

Considerações gerais

– Inspeção

– Palpação

– Percussão

– Ausculta pulmonar

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INSPEÇÃO:– Esquema típico:

IMPRESSÃO INICIAL (idade, altura, peso, nível de consciência e aspecto geral);SINAIS VITAIS (FC, FR, TEMP E PA);TORÁX (achados na inspeção, palpação, percussão e ausculta pulmonar);ABDÔMEN (achados na inspeção, palpação, percussão);EXTREMIDADES (achados na inspeção e palpação)

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INSPEÇÃO – Aspecto Geral:– Expressão facial– Posicionamento– Humor– Capacidade mental– Indicadores de higiene pessoal

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EXAME FÍSICO RESPIRATÓRIOEXAME FÍSICO RESPIRATÓRIO

INSPEÇÃO – Nível de consciência:– Confusão (é o estado de uma pessoa que não consegue se concentrar

corretamente, ou que está realizando erroneamente os atos)– Delírio (alteração do juízo que leva a pessoa a ouvir, enxergar e pensar

que está vivenciando uma situação inexistente podendo levar o paciente a um estado de agressividade e/ou agitação)

– Letargia (sonolência mórbida)– Obnubilação (é o estado de consciência caracterizado pela diminuição

do rítmo dos pensamentos, decréscimo das percepções e parapercepções, prejuízo da fixação e da evocação da memória, desorientação e em alguns casos sonolência mais ou menos acentuada)

– Esturpor (diminuição ou perda da lucidez e da vigília, portanto a atenção dificilmente se forma ou se mantém. Ocorre em situações de febre, acidente vascular encefálico, traumatismo crânio encefálico, etc)

– Coma (é o estado no qual uma pessoa perde completa ou parcialmente a consciência, não tem reações nervosas, ou reage pouco ou totalmente aos estímulos externos)

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INSPEÇÃO – Sinais Vitais:– Mensurações clínicas mais utilizadas:

FR– Eupnéia: 12 a 18 rpm– Taquipnéia: FR↑ (esforço, febre, hipoxemia, acidose

metabólica, ansiedade e dor);– Bradipnéia: FR↓ (traumatismos cranianos, hiportermia, IAM,

overdose de drogas).FC

– Normal: 60 a 100 bpm– Taquicardia: ↑ 100bpm (exercício, medo, ansiedade, PA

baixa, anemia, febre, hipoxemia e certos medicamentos);– Bradicardia: ↓60bpm (hipotermia, efeito colateral de

medicamentos e arritmias cardíacas).

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INSPEÇÃO – Sinais Vitais:PA

– Normal:» SISTÓLICA (90 a 140 mmHg)» DIASTÓLICA (60 a 90 mmHg)» PRESSÃO DE PULSO (diferença entre a sistólica e a

diastólica – normal entre 35 e 40 mmHg)– Hipertensão ( ↑ 140/90 mmHg)– Hipotensão ( ↓ 95/60 mmHg)

TEMPERATURA CORPORAL– Normal: 37ºC, com variações diárias de 5ºC;– Febre: ↑ da temp causada por doença;– Hipotermia: ↓ da temp abaixo do normal.– Locais para mensuração: boca, axila e reto.

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INSPEÇÃO – Exame do tórax e dos pulmões– Configuração torácica – TIPOS:

Toráx em barrilPectus carinatumPectus escavatumCifoseEscolioseCifoescoliose

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TORÁX EM BARRIL

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PECTUS ESCAVATUM

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PECTUS CARINATUM

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CIFÓTICO

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CIFOESCOLIÓTICO

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EXAME FÍSICO RESPIRATÓRIO

TÓRAX – VISÃO ANTERIOR

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EXAME FÍSICO RESPIRATÓRIO

TÓRAX – VISÃO POSTERIOR

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TÓRAX – VISÃO LATERAL DIREITO

EXAME FÍSICO RESPIRATÓRIO

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TÓRAX – VISÃO LATERAL ESQUERDA

EXAME FÍSICO RESPIRATÓRIO

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– Padrão e esforço respiratórioAnormalidade: ↑do trabalho respiratório → uso de musculatura acessóriaTiragens (retrações intermitentes da pele que recobre a caixa torácica durante a inspiração – grande queda da pressão intratorácia – esforço muscular)

– Intercostais– Supraclaviculares– Supraesternais

Desconforto, sudoreseRegularidade respiratória e profundidade

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Uso de musculatura acessóriaUso de musculatura acessória

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Inspeção – Exame abdominal:– Buscar evidências de distensão e de sensibilidade– Movimentação do diafragma– Movimentação abdominal durante a respiração

Inspeção – Exame de extremidades:– Baqueteamento digital– Cianose

Avaliação de alteração centralAvaliação de alteração periférica

– Edema– Enchimento capilar (perfusão)– Temperatura periférica

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Baqueteamento digitalBaqueteamento digital

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Cianose periférica

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Cianose periférica

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Cianose central

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Inspeção – Outras informações– Posicionamento adotado pelo paciente

Posicionamento compensatório– Respiração com lábios cerrados (pursed-lips)

Obstrução aguda/crônica– Eficácia na fala

Freqüência respiratória– Ruídos associados à respiração

Sibilância, secreções em vias aéreas– Deformidades torácicas

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Posicionamento compensatório

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EXAME FÍSICO RESPIRATÓRIOEXAME FÍSICO RESPIRATÓRIO

Palpação– Avaliação de expansibilidade torácica

Doenças restritivasDoenças obstrutivas

– Avaliação de frêmito torácicoConsolidação pulmonarFluido pleural

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EXAME FÍSICO RESPIRATÓRIOEXAME FÍSICO RESPIRATÓRIO

Palpação– AVALIAÇÃO DO FRÊMITO:– AUMENTADO: transmissão de vibrações através de

um meio mais sólido (consolidação pulmonar, pneumonias);

– DIMINUÍDO: transmissão de vibrações através de um meio menos sólido (espaço pleural cheio de ar – pneumotórax; ou cheio de líquido – derrame pleural; enfisema);

– AUSENTE: área de condensação que não estiver em contato com uma via aérea aberta.

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EXAME FÍSICO RESPIRATÓRIOEXAME FÍSICO RESPIRATÓRIO

PALPAÇÃO:– Avaliação da dor torácica:

O paciente deve descrever o tipo, extensão, distribuição e características da dor;

Peça que o paciente aponte a região dolorida;

Palpe a região;

Determine o efeito da respiração profunda e da tosse sobre a dor.

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PALPAÇÃO – Expansibilidade torácica

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PALPAÇÃO – Frêmito

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PALPAÇÃO – Frêmito

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PERCUSSÃO TORÁCICA

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PERCUSSÃO TORÁCICA - Técnica

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PERCUSSÃO TORÁCICA - Técnica

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PERCUSSÃO TORÁCICA

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PERCUSSÃO TORÁCICA

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AUSCULTA PULMONAR– Sons normais ou fisiológicos:

MURMÚRIO VESICULAR MURMÚRIO BRÔNQUICO

– Sons patológicos ou Ruídos adventícios:SIBILOSRONCOSESTERTORES

– Crepitantes– Subcrepitantes

ATRITO PLEURALESTRIDOR

– Outros sons:CORNAGEM

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EXAME FÍSICO RESPIRATÓRIO - EXAME FÍSICO RESPIRATÓRIO - AUSCULTAAUSCULTA

ESTETOSCÓPIO:– DO GREGO = stethos (peito) ; skopein (examinador)

PRINCIPAIS COMPONENTES:– Olivas auriculares– Armação metálica– Tubos de borracha (0,3 a 0,5 cm de diâmetro e 25 a

30cm de comprimento)– Receptores (câmpanula ou diafragma)

O exame auscultatório é usado no exame dos pulmões, coração, vasos e abdômen

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AUSCULTA PULMONAR – Técnica:– Iniciar-se a ausculta, com o examinador colocando-se atrás ou

lateralmente ao paciente;– O paciente deve estar com o tórax despido para perfeito

acoplamento do estetoscópio;– Deve ser orientado a respirar pausada e profundamente, com a

boca entreaberta, sem fazer ruído;– A ausculta deve ser realizada em linhas horizontais comparando-

se os sons de cada hemitórax;– Evita-se colocar o estetoscópio sobre escápula, saliências

ósseas ou as mamas;– Ausculta-se as fossas supra e subclaviculares, onde ouve-se os

sons dos ápices pulmonares;– Cada região deve ser examinada cuidadosamente.

EXAME FÍSICO RESPIRATÓRIOEXAME FÍSICO RESPIRATÓRIO

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PONTOS DE AUSCULTA – vista posterior

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PONTOS DE AUSCULTA – vista anterior

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AUSCULTA DOS RUÍDOS CARDÍACOS– Os ruídos cardíacos normais sao produzidos pelo

fechamento das válvulas cardíacas;ATRIO-VENTRICULARES: tricúspide e mitralSEMILUNARES: pulmonar e aórtica

– BULHAS:S1: produzidas pelo fechamento das válvulas AV durante a contração ventricular;S2: quando a sístole termina, os ventrículos relaxam e as semilunares fecham, produzindo a segunda bulha.

EXAME FÍSICO RESPIRATÓRIOEXAME FÍSICO RESPIRATÓRIO

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AUSCULTA DOS RUÍDOS CARDÍACOS

– Se as duas válvulas AV ou semilunares não fecham juntas, é ouvida uma dissociação da bulha cardíaca;

INTENSIDADE DAS BULHAS:– A ↓ da intensidade das bulhas pode ser decorrente de

anormalidades cardíacas e extracardíacas;– Extracardíacas incluem:

Alteração dos tecidos entre o coração e a superfícia do tórax: hiperinsuflação; derrame pleural; pneumotórax; obesidade...

– Cardíacas:IC (força de contração ventricular fraca)Anormalidades valvulares

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AUSCULTA DOS RUÍDOS CARDÍACOS

SOPROS:– Identificados sempre que as válvulas cardíacas são

incompetentes ou estenosadas;SÍSTOLICOS: válvula AV incompetente ou semilunares estenosadas;DIASTÓLICOS: válvulas semilunares incompetentes ou AV estenosadas;

– Em suma os sopros são criados por:Fluxo sanguíneo retrógrado através de uma válvula incompetente;Fluxo sanguíneo anterógrado através de uma válvula estenosada;Fluxo sanguíneo rápido através de uma válvula normal.

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PONTOS DE AUSCULTA CARDÍACA

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Localização dos FOCOS para Localização dos FOCOS para ausculta cardíacaausculta cardíaca

FOCO AÓRTICO: 2º espaço intercostal direito junto ao esterno;FOCO PULMONAR: 2º espaço intercostal esquerdo junto ao esterno;FOCO TRICÚSPIDE: base do apêndice xifóide, à esquerda;FOCO MITRAL: 4º ou 5º espaço intercostal esquerdo (ictus cordis ou ponta do coração).– ICTUS CORDIS = cruzamento da linha hemiclavicular

com o 4º ou 5º espaço intercostal.

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RAIO X

ESPIROMETRIA

TC

RESSONÂNCIA MAGNÉTICA

TESTE DE SUOR

EXAME COMPLEMENTARESEXAME COMPLEMENTARES

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Referências sugeridas para estudo:Referências sugeridas para estudo:

SCALAN, Craig; WILKINS, Robert; e colaboradores. Fundamentos da Terapia Respiratória de EGAN. 7. ed. São Paulo: Manole, 2000.PRYOR, Jennifer A.; WEBBER, Bárbara A. Fisioterapia para problemas respiratórios e cardíacos. 2. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2002.IRWIN, Scot; TECKLIN, Jan Stephen. Fisioterapia Cardiopulmonar. 3. ed. São Paulo: Manole, 2003.