Sequncia Didtica / EJA II CICLO II

COMPONENTE CURRICULAR: Lngua Portuguesa

EIXOS: Oralidade, Leitura e Escrita

CONTEDOS:

LNGUA PORTUGUESA / LEITURA E ESCRITA: Gnero Textual Biografia e Msica

LNGUA PORTUGUESA / ANLISE LINGUSTICA: Conjuno

HISTRIA: O Brasil na luta contra a fome

CICLO: EJA II Ciclo II (6 e 7 Anos)

INTERDISCIPLINARIDADE: Lngua Portuguesa e Histria

TEMA GERADOR: Trabalho e Sociedade

SUBTEMA: Desemprego a fome e suas consequncias

DURAO: 02 dias

MATERIAIS NECESSRIOS: Projetor Multimdia, computador, caixa de som,

folha xerocada com a letra da msica e biografia do autor Gilberto Gil

DESENVOLVIMENTO POR ETAPA:

1 ETAPA: O professor inicia a aula verificando os conhecimentos prvios dos

alunos sobre o cantor e compositor Gilberto Gil. Aps a verificao das

respostas dos alunos, o professor entrega a cpia da biografia de Gilberto Gil,

aproveitando este momento para relembrar o que uma biografia. feita uma

leitura compartilhada em que todos os alunos venham participar.

2 ETAPA: Os alunos sero convidados a assistir o vdeo da msica Procisso,

do cantor Gilberto Gil, em https://www.youtube.com/watch?v=sxW5tG87i5o

(utilizar o projetor multimdia, computador e a caixa de som).

3 ETAPA: Depois de assistir ao vdeo da msica Procisso, verificar o que

os alunos acharam, entregar o texto xerocado com a letra da msica e

promover um debate acerca do tema abordado. Neste momento o professor de

histria, de maneira interdisciplinar, pode associar a letra da msica com o

assunto O Brasil na luta contra a fome.

4 ETAPA: O professor deve organizar os alunos em 04 grupos para o

desenvolvimento da atividade escrita sobre conjunes:

ATIVIDADE PROPOSTA

Leia os versos:

"Meu serto continua ao deus-dar

Mas se existe Jesus no firmamento

C na terra isto tem que se acabar"

(Gilberto Gil)

01) Que tipo de relao estabelecida pela conjuno mas?

a) aditiva

b) adversativa

c) alternativa

d) conclusiva

02) Que outra conjuno poderia ocupar o lugar de mas, sem alterar o sentido

do texto?

03) Nas questes que seguem, ocorrem duas frases isoladas. Estabelea entre

elas uma relao de coordenao, indicando o tipo de relao. Faa as

modificaes que julgar necessrias.

https://www.youtube.com/watch?v=sxW5tG87i5o

a) Ele prometeu um vestido para Maria. Ele no cumpriu a promessa.

b) As pessoas acompanham a procisso. As pessoas acreditam nas coisas l

do cu.

c) V na frente. Irei depois.

d) Preste ateno. Trata-se de um assunto muito importante.

04) A seguir temos pequenos textos cujos elementos de conexo entre as

oraes coordenadas foram suprimidos. Sua tarefa ser organiz-los,

restabelecendo as relaes de coordenao.

a) O trnsito estava catico. / Ningum chegou atrasado reunio.

b) Por favor, devolva-me o livro. / Estou precisando dele.

5 ETAPA: Organizar os alunos em 04 grupos, para o desenvolvimento da

Sequncia de Histria, baseado no assunto O Brasil na luta contra a fome,

propondo que leiam os textos e resolvam as questes abaixo:

Texto 1:

FOME NO BRASIL

A fome provm da falta de alimentos que atinge um nmero elevado de

pessoas no Brasil e no mundo. Apesar dos grandes avanos econmicos,

sociais, tecnolgicos, a falta de comida para milhares de pessoas no Brasil

continua. Esse processo resultado da desigualdade de renda, a falta de

dinheiro faz com que cerca de 32 milhes de pessoas passem fome, mais 65

milhes de pessoas que no ingerem a quantidade mnima diria de calorias,

ou seja, se alimentam de forma precria.

O difcil entender um pas onde os recordes de produo agrcola se

modificam de maneira crescente no decorrer dos anos, enquanto a fome faz

parte do convvio de um nmero alarmante de pessoas. A monocultura tem

como objetivo a exportao, pois grande parcela da produo destinada

nutrio animal em pases desenvolvidos.

Mesmo com programas sociais federais e estaduais o problema da fome no

solucionado, o pior que ela se faz presente em pequenas, mdias e grandes

cidades e tambm no campo, independentemente da regio ou estado

brasileiro.

A soluo para a questo parece distante, envolve uma srie de fatores

estruturais que esto impregnados na sociedade brasileira. Fornecer cestas

bsicas no resolve o problema, apenas adia o mesmo, preciso oferecer

condies para que o cidado tenha possibilidade de se auto-sustentar por

meio de um trabalho e uma remunerao digna.

Fonte: Eduardo de Freitas (Graduado em Geografia/Escritor da Equipe Brasil Escola)

Texto 2:

AS DOENAS DA FOME

A falta de alimentos ou a ausncia de uma dieta alimentar equilibrada podem

determinar graves consequncias para o organismo como: desnutrio, bcio,

hipovitaminose e anemia.

Desnutrio: caracteriza-se por atraso no crescimento e ganho de peso,

inchao, apatia, emagrecimento e falta de apetite. Em certas partes do mundo

comum ver crianas de dois ou trs anos que no andam, no engatinham e

no falam por causa desta doena. Pesquisas recentes mostram que os

brasileiros no consomem o mnimo de calorias necessrias ao organismo, e

isso atinge 64% de todo o povo.

Entre as causas da desnutrio a principal a pobreza.

Bcio: causado pela falta de iodo na alimentao.

Hipovitaminose A: causa at cegueira.

Anemia: causada pela falta de ferro na alimentao, como consequncia, a

pessoa fica fraca e plida.

Alm da falta de uma alimentao equilibrada falta muita informao para que

essas e outras doenas possam ser evitadas.

Lembre-se: comer bem comer qualidade e no quantidade.

Fonte:http://bancodeatividades.blogspot.com.br/2009/11/cidadania-textos-eatividades.html

01) Baseado nos dois textos responda as questes:

a) Qual a relao entre o texto 1 e o texto 2?

b) Quais so as medidas tomadas pelo governo para o combate fome?

c) Voc acha que essas medidas tem sido eficazes?

d) O que voc acha que ainda necessrio para acabar com a fome no Brasil?

e) Voc tem uma boa alimentao em sua casa? O que voc costuma comer?

f) Como a merenda de sua escola e como voc gostaria que ela fosse?

02) Observe as charges abaixo e marque a alternativa correta:

Ambas as charges tm relao, pois fazem duras crticas a:

a) a incluso digital

b) falta de investimento em polticas pblicas de combate fome.

c) o aumento das novas tecnologias

d) falta de moradia

AVALIAO:

Ser mediante observao da participao dos alunos pela aula e da

compreenso dos mesmos sobre o assunto.

REFERNCIA: Adaptado do livro de Lngua Portuguesa Projeto Radix - Ernani

e Floriana, 6 Ano, pg. 45.

MSICA: PROCISSO

Gilberto Gil

Olha l vai passando a procisso

Se arrastando que nem cobra pelo cho

As pessoas que nela vo passando

Acreditam nas coisas l do cu

As mulheres cantando tiram versos

Os homens escutando tiram o chapu

Eles vivem penando aqui na terra

Esperando o que Jesus prometeu

E Jesus prometeu vida melhor

Pra quem vive nesse mundo sem amor

S depois de entregar o corpo ao cho

S depois de morrer neste serto

Eu tambm t do lado de Jesus

S que acho que ele se esqueceu

De dizer que na terra a gente tem

De arranjar um jeitinho pra viver

Muita gente se arvora a ser Deus

E promete tanta coisa pro serto

Que vai dar um vestido pra Maria

E promete um roado pro Joo

Entra ano, sai ano, e nada vem

Meu serto continua ao deus-dar

Mas se existe Jesus no firmamento

C na terra isto tem que se acabar.

Gege Edies Musicais Ltda. (Brasil e Amrica do Sul) / Preta Music (Resto do

mundo) / ficha tcnica da faixa: voz e violo: Gilberto Gil

BIOGRAFIA DE GILBERTO GIL

Gilberto Gil (1942) um msico brasileiro, cantor compositor e instrumentista. Foi um

dos criadores do Movimento Tropicalista nos anos 60.

Gilberto Passos Gil Moreira (1942) nasceu em Salvador, Bahia, no dia 2 de junho de

1942. Filho de mdico viveu durante um tempo no interior do Estado. Cresceu ouvindo

os interpretes da poca, entre eles, Silvio Caldas, Orlando Silva e Francisco Alves.

Ainda na infncia, ganhou um violo de presente de sua me.

Sua carreira musical teve incio em 1964, poca em que cursava Administrao na

Universidade Federal da Bahia, quando participou do show Ns, Por Exemplo, ao

lado de Caetano Veloso, Tom Z, Gal Costa e Maria Bethnia, na inaugurao do

teatro Vila Velha, em Salvador.

Em 1965, Gilberto Gil mudou-se para So Paulo. No ano seguinte, sua msica Ensaio

Geral, interpretada por Elis Regina, ficou em 5 lugar no II Festival de Msica Popular

Brasileira (FMPB), realizado pela antiga TV Record. Em 1967, a msica Domingo no

Parque, que cantou junto com os Mutantes, ficou em 2 lugar no III FMPB. Nesse

mesmo ano lanou seu primeiro disco Louvao

O III FMPB foi o ponto de partida para o movimento artstico chamado Tropicalismo,

que Gilberto Gil participou junto com Caetano Veloso, Torquato Neto, Tom Z, Rogrio

Duprat, entre outros. A ideia do movimento era a fuso de elementos da msica

inglesa e americana junto com as msicas de Joo Gilberto e Luiz Gonzaga. O

movimento causou po