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Primaz das Gerais Órgão Oficial da Paróquia de Nossa Senhora da Assunção “Ser uma paróquia participativa, acolhedora, aberta ao diálogo, dinâmica e missionária” Ano 1 | edição nº 5 - Julho de 2013 Mariana celebra sua padroeira, Nossa Senhora do Carmo | p. 7 Representantes da Arquidiocese de Mariana e da Paróquia na JMJ contam como foi a experiência | p. 4 ESPECIAL RONALDO CORREA Papa Francisco no Brasil: Discurso na Cerimônia de boas-vindas | p. 5

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Primaz das GeraisÓrgão Oficial da Paróquia de Nossa Senhora da Assunção

“Ser uma paróquia participativa, acolhedora, aberta ao diálogo, dinâmica e missionária”

Ano 1 | edição nº 5 - Julho de 2013

Mariana celebra sua padroeira, Nossa Senhora do Carmo | p. 7

Representantes da Arquidiocese de Mariana e da Paróquia na JMJ contam como foi a experiência | p. 4

ESPECIAL

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REA

Papa Francisco no Brasil: Discurso na Cerimônia de boas-vindas | p. 5

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OpiniãoPrimaz das Gerais - Julho de 20132 Vaticano 3Primaz das Gerais - Julho de 2013

Encíclica Lumen Fidei

Rádio Vaticana

Lumen Fidei - A luz da fé, assim se inti-tula a primeira Encíclica do Papa Francisco que foi apresentada em conferência de imprensa, no Vaticano, no início de julho (5). Dirigida aos bispos, sacerdotes, diáconos, religiosos e religio-sas e a todos os fiéis leigos, a Encíclica – explica o Papa Francisco - já estava “quase completada” por Bento XVI. Àquela “primeira versão” o atual Pontífice acrescentou “ulteriores contribuições”. A finalidade do documento, que encer-ra a trilogia das virtudes teologais iniciada pelo Papa Emérito Bento XVI, é recuperar o caráter de luz que é específico da fé, capaz de iluminar toda a existência humana. Quem acredita nunca está sozinho, porque a fé é um bem comum que ajuda a edificar as nossas sociedades, dando es-perança. É este é o coração da Lumen Fidei. Numa época como a nossa, a moderna - escreve o Papa - em que o acreditar se opõe ao pesquisar e a fé é vista como um salto no vazio que impede a liberdade do homem, é importan-te ter fé e confiar, com humildade e coragem, ao amor misericordioso de Deus, que endireita as distorções da nossa história. Testemunha fiável da fé é Jesus, através do qual Deus atual realmente na história. Como na vida de cada dia confiamos no arquiteto, o

Documentos da Igreja

No dia 5 de julho, Papa Francisco lançou sua primeira encíclica: A Luz da Fé

Jornal Primaz das GeraisÓrgão oficial da Paróquia de Nossa Senhora da Assunção de MarianaRua Pe. Gonçalves Lopes , 23 | Centro - Mariana - MG | CEP: 35420-000 Tel. (31) 3557-1216

[email protected] | catedralmariana.blogspot.com | [email protected]

Diretor: Pe. Nedson Pereira de Assis | Responsável: Gabriela Ribeiro da Costa | Colaboradores: Seminarista Gregory Rial, Seminarista Fernando Paulo, Diácono Antonio Adriano Vale, Luiz Augusto Rodrigues dos Reis, Flávia Silva, Claudiana Magalhães | Diagramação: Gabriela Ribeiro da Costa | Impressão: Sempre Editora | Tiragem: 2.000 exemplares.

EditorialJulho foi um mês ímpar, este ano, para os católicos de Mariana, do Brasil e do mundo. Não pela realização da Jornada Mundial da Juventude (JMJ), pela primeira vi-sita internacional do Papa, pelo fato de ter sido lança-da a primeira encíclica do Pontífice, ou até mesmo pela festa em comemoração à padroeira de Mariana, Nossa Senhora do Carmo. Mas sim pelas sementes lançadas nessas ocasiões e a serena certeza da colheita dos frutos.Primeiro a Jornada Mundial da Juventude. Não pelo evento em si, mas pelo que ele representou, pelas ex-periências de vida que cada jovem passou naquelas se-manas. Seja na troca de experiências com jovens de outros países e estados e dos testemunhos que se ouvia cada conversa, seja na vivência pessoal em enfrentar situações estressantes e de limite humano nas filas para o banheiro, na chuva ou no frio. Em cada ato central, nas catequeses, na peregrinação, tudo era como uma máquina semeadora, esperando solos férteis para der-ramar suas sementes abundantemente. E, por fim, ver na Missa de Envio milhões de jovens - futuro e presen-te da sociedade - com o coração aberto para a Igreja e seus ensinamentos.

Semanais

CatedralSegunda a sábado - 6h30Terça a sexta-feira - 18h30

Ermida São GeraldoSegunda-feira - 18h

Capela Nossa Senhora da Boa MorteQuinta-feira - 17h

Capela do Colégio ProvidênciaTerça a sexta-feira - 17h

Capela S. Coração de Jesus1ª quinta-feira - 19h

Capela Nossa Senhora de Fátima3ª sexta-feira - 19h

Capela Santo Expedito4ª sexta-feira - 19h1ª sexta-feira - 19h

Sábado

Santíssima Trindade - 17h30

São Gonçalo - 18h

Nossa Sra. de Nazaré - 18h

Santo Antonio - 19h30

Catedral - 19h

Santa Rita de Cássia - 19h30

Domingo

Catedral - 7h, 10h e 19h

Nossa Sra. Aparecida - 7h, 17h30

São Pedro - 8h

São José - 8h30

São Vicente - 9h30

Santuário Nossa Sra. do Carmo - 18h30

Celebrações na Paróquia

Depois o lançamento da primeira encíclica do Papa Francisco - Lumen Fidei, a Luz da Fé - e sua viagem ao Brasil trouxeram aos católicos de todo o mundo novos direcionamentos, um novo olhar para a fé e para a Igre-ja. As palavras e atitudes do Sucessor de Pedro durante sua visita à nossa terra ficarão marcadas na memória de todos que acompanharam, seja pela internet, tele-visão ou pessoalmente. Francisco deu testemunho de cristão e encorajou a todos os católicos a abraçarem com convicção a verdadeira fé. Sua presença reavivou em muitos o amor pela Igreja e seus ensinamentos con-vidavam a todos a uma reflexão sobre a vida e conduta de cristão de cada um, e o chamado pessoal à santidade e à vocação específica, já preparando o caminho para o mês de agosto.E para finalizar a leva semeadora de julho tivemos a festa de Nossa Senhora do Carmo, que teve como tema de suas reflexões o Credo Niceno-constantinopolitano. O aprofundamento na fé cristã sob a luz e os cuidados de Nossa Senhora não poderiam vir em melhor hora para reforçar e selar no amor e auxílio da Mãe tudo o que ficou em nossos corações.

farmacêutico, o advo-gado, que conhecem as coisas melhor que nós, assim também para a fé confiamos em Jesus, um espe-cialista nas coisas de Deus. A fé sem a ver-dade não salva, diz em seguida o Papa – fica a ser apenas um bonito conto de fadas, sobre-tudo hoje em que se vive uma crise de ver-dade, porque se acre-dita apenas na tecno-logia ou nas verdades do indivíduo, porque

se teme o fanatismo e se prefere o relativismo. Pelo contrário, a fé não é intransigente, o crente não é arrogante: a verdade que vem do amor de Deus não se impõe pela violência, não esmaga o indivíduo e torna possível o diálogo entre fé e razão. Se torna, portanto, essencial a evangeli-zação: a luz de Jesus brilha no rosto dos cristãos e se transmite de geração em geração, através das testemunhas da fé. Mas de uma maneira es-pecial, a fé se transmite através dos Sacramen-tos, como o Batismo e a Eucaristia, e através da confissão de fé do Credo e a Oração do Pai Nosso, que envolvem o crente nas verdades que

Papa Francisco exorta os fiéis a redescobrirem “o caráter de luz que é próprio da fé”

confessa e o fazem ver com os olhos de Cristo. A fé é uma, sublinha o Papa, e a unida-de da fé é a unidade da Igreja. Também é forte a ligação entre acreditar e construir o bem co-mum: a fé torna fortes os laços entre os homens e se coloca ao serviço da justiça, do direito e da paz. Essa não nos afasta do mundo, muito pelo contrário: se a tirarmos das nossas cidades, fica-mos unidos apenas por medo ou por interesse. A fé, pelo contrário, ilumina a família fundada no matrimônio entre um homem e uma mulher; ilumina o mundo dos jovens que desejam “uma vida grande”, dá luz à natureza e nos ajuda a respeitá-la, para “encontrar mo-delos de desenvolvimento que não se baseiam apenas na “utilidade ou lucro, mas que conside-ram a criação como um dom”. Mesmo o sofrimento e a morte recebem um sentido do fato de confiarmos em Deus, es-creve ainda o Pontífice: ao homem que sofre o Senhor não dá um raciocínio que explica tudo, mas a sua presença que o acompanha. Final-mente, o Papa lança um apelo: “Não deixemos que nos roubem a esperança, não deixemos que ela seja frustrada com soluções e propostas ime-diatas que nos bloqueiam o caminho para Deus”. A fé pressupõe um encontro pessoal com a Pessoa de Nosso Senhor Jesus Cristo e com ele, o seu amor, que é justamente a sua es-sência. A fé procura o bem comum e desperta na consciência humana a verdade impressa em seu coração pelo próprio Deus, iluminando, as-sim, todas as realidades.

Mas o que é uma Encíclica? A encíclica é usada pelo papa para exercer o seu magistério ordinário, poden-do abordar: algum tema doutrinal ou moral; incentivar uma devoção; condenar erros; in-formar os fiéis sobre os perigos para a fé pro-cedentes de correntes culturais, leis e etc. As cartas encíclicas têm formalmente o valor de ensino dirigido à Igreja Universal. No entanto, quando tratam de questões políticas, econô-micas ou sociais, são dirigidas, normalmente, não só aos católicos, mas também a todas as pessoas. As encíclicas podem ser doutrinais, sociais, exortatórias ou disciplinares.

Encíclicas doutrinaisSobre uma doutrina que é extensamente desen-volvida pelo papa no documento.

Encíclicas sociaisEsses documentos foram elaborados a partir do fi-nal do século XIX, em que os Papas têm formulado a doutrina social da Igreja.

Encíclicas exortatóriasTratam especificamente de temas espirituais, sen-do seu propósito principal ajudar os fiéis na sua vida sacramental e devocional.

Encíclicas disciplinaresTratam de questões particulares, disciplinares ou práticas.

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Especial JMJPrimaz das Gerais - Julho de 20134 Especial JMJ 5Primaz das Gerais - Julho de 2013

Foto: Gabriela Costa

Senhora Presidenta, Ilustres Autoridades, Ir-mãos e amigos! Quis Deus na sua amorosa providên-cia que a primeira viagem internacional do meu Pontificado me consentisse voltar à ama-da América Latina, precisamente ao Brasil, na-ção que se gloria de seus sólidos laços com a Sé Apostólica e dos profundos sentimentos de fé e amizade que sempre a uniram de modo sin-gular ao Sucessor de Pedro. Dou graças a Deus pela sua benignidade. Aprendi que para ter acesso ao Povo Brasileiro, é preciso ingressar pelo portal do seu imenso coração; por isso permitam-me que nesta hora eu possa bater delicadamente a esta porta. Peço licença para entrar e transcorrer esta semana com vocês. Não tenho ouro nem prata, mas trago o que de mais precioso me foi dado: Jesus Cristo! Venho em seu Nome, para alimentar a chama de amor fraterno que arde em cada coração; e desejo que chegue a todos e a cada um a minha saudação: “A paz de Cristo esteja com vocês!” Saúdo com deferência a Senhora Pre-sidenta e os ilustres membros do seu Gover-no. Obrigado pelo seu generoso acolhimento e por suas palavras que externaram a alegria dos brasileiros pela minha presença em sua Pátria. Cumprimento também o Senhor Governador deste Estado, que amavelmente nos recebe na Sede do Governo, e o Senhor Prefeito do Rio de Janeiro, bem como os Membros do Corpo Diplomático acreditado junto ao Governo Bra-sileiro, as demais Autoridades presentes e todos quantos se prodigalizaram para tornar realida-de esta minha visita.

Papa Francisco no Brasil

Discurso na cerimônia de boas vindas no Palácio da Guanabara

Quero dirigir uma palavra de afeto aos meus irmãos no Episcopado, sobre quem pou-sa a tarefa de guiar o Rebanho de Deus neste imenso País, e às suas amadas Igrejas Particu-lares. Esta minha visita outra coisa não quer senão continuar a missão pastoral própria do Bispo de Roma de confirmar os seus irmãos na Fé em Cristo, de animá-los a testemunhar as ra-zões da Esperança que d’Ele vem e de incentivá-los a oferecer a todos as inesgotáveis riquezas do seu Amor. O motivo principal da minha presença no Brasil, como é sabido, transcende as suas fronteiras. Vim para a Jornada Mundial da Ju-ventude. Vim para encontrar os jovens que vie-ram de todo o mundo, atraídos pelos braços abertos do Cristo Redentor. Eles querem agasa-lhar-se no seu abraço para, junto de seu Cora-ção, ouvir de novo o seu potente e claro chama-do: “Ide e fazei discípulos entre todas as nações”.Estes jovens provêm dos diversos continentes, falam línguas diferentes, são portadores de va-riegadas culturas e, todavia, em Cristo encon-tram as respostas para suas mais altas e comuns aspirações e podem saciar a fome de verdade límpida e de amor autêntico que os irmanem para além de toda diversidade. Cristo abre espaço para eles, pois sabe que energia alguma pode ser mais potente que aquela que se desprende do coração dos jovens quando conquistados pela experiência da sua amizade. Cristo “bota fé” nos jovens e confia-lhes o futuro de sua própria causa: “Ide, fazei discípu-los”. Ide para além das fronteiras do que é huma-namente possível e criem um mundo de irmãos. Também os jovens “botam fé” em Cristo. Eles não têm medo de arriscar a única vida que possuem porque sabem que não serão desiludidos. Ao iniciar esta minha visita ao Brasil, tenho consciência de que, ao dirigir-me aos jo-vens, falarei às suas famílias, às suas comunida-des eclesiais e nacionais de origem, às socieda-des nas quais estão inseridos, aos homens e às mulheres dos quais, em grande medida, depen-de o futuro destas novas gerações.

Os pais usam dizer por aqui: “os filhos são a menina dos nossos olhos”. Que bela ex-pressão da sabedoria brasileira que aplica aos jovens a imagem da pupila dos olhos, janela pela qual entra a luz regalando-nos o milagre da visão! O que vai ser de nós, se não tomarmos conta dos nossos olhos? Como haveremos de seguir em frente? O meu auspício é que, nesta semana, cada um de nós se deixe interpelar por esta desafiadora pergunta. E atenção! A juventude é a janela pela qual o futuro entra no mundo. É a janela e, por isso, nos impõe grandes desafios. A nossa geração se demonstrará à altura da promessa contida em cada jovem quando souber abrir-lhe espaço. Isso significa: tutelar as condições materiais e imateriais para o seu pleno desen-volvimento; oferecer a ele fundamentos sólidos, sobre os quais construir a vida; garantir-lhe se-gurança e educação para que se torne aquilo que ele pode ser; transmitir-lhe valores duradouros pelos quais a vida mereça ser vivida, assegurar-lhe um horizonte transcendente que responda à sede de felicidade autêntica, suscitando nele a criatividade do bem; entregar-lhe a herança de um mundo que corresponda à medida da vida humana; despertar nele as melhores potenciali-dades para que seja sujeito do próprio amanhã e corresponsável do destino de todos. Com es-sas atitudes precedemos hoje o futuro que entra pela janela dos jovens. Concluindo, peço a todos a delicadeza da atenção e, se possível, a necessária empatia para estabelecer um diálogo de amigos. Nesta hora, os braços do Papa se alargam para abra-çar a inteira nação brasileira, na sua complexa riqueza humana, cultural e religiosa. Desde a Amazônia até os pampas, dos sertões até o Pan-tanal, dos vilarejos até as metrópoles, ninguém se sinta excluído do afeto do Papa. Depois de amanhã, se Deus quiser, tenho em mente recor-dar-lhes todos a Nossa Senhora Aparecida, in-vocando sua proteção materna sobre seus lares e famílias. Desde já a todos abençoo. Obrigado pelo acolhimento!

O Jornal Primaz das Gerais inicia nesta edição a publicação dos discursos que o Papa Francisco fez em sua visita ao Brasil, por ocasião da Jornada Mundial da Juventu-de. Serão diversas edições com o selo “Papa Francisco no Brasil” na intenção de que to-dos os paroquianos recordem as palavras do Pontífice durante estes dias de grande graça.

Juventude pós JMJ

“Sem dúvida a JMJ Rio 2013 foi uma experiência ma-ravilhosa. Para mim, foi um tempo de graça e de bênção.

Uma pausa restauradora. Durante esses dias, procurei apro-veitar cada momento com muita intensidade a fim de ouvir melhor a voz do Senhor e dar uma resposta mais concreta ao seu chamado. Volto revigorado dessa belíssima experiência de fé. Levarei para sempre comigo as palavras do Papa Francis-co e dos bispos nas catequeses, os momentos de oração e as partilhas com os jovens estrangeiros. Deus seja louvado!”Fernando Paulo, seminarista.

“Para mim, a Jornada simboli-zou um verdadeiro encontro, foi

uma injeção de ânimo na nossa juven-tude no Brasil. Pude perceber lá alegria

dos jovens em estar com o representante de Cristo na terra, o Sumo Pontífice Papa

Francisco. Ele veio com seu jeito simples e humilde, mas com uma sabedoria muito grande mostrar para nós que, igual em uma frase que ele disse: assim como se coloca sal na comida e azeite na salada, Cristo põe fé em nós e põe fé nessa mesma juventude para mudar o mundo com nosso jeito, com nosso ânimo. Assim como estávamos lá no Rio de Janei-ro todos eufóricos, felizes em estar naquele momento único, assim também devemos fazer de nossa vida uma pós-jornada, uma jornada diária, seja ela em nossas comuni-dades ou em nossas paróquias. Não basta somente termos ido à Jornada, devemos fazer o que aprendemos nela. Como em nossas catequeses, que foram para mim um tempo de graça, um tempo de ex-periência ao ouvir os Bispos muito bem preparados com seu jeito de ser, mos-trando para nós o que a Igreja espera de nós jovens: uma mudança radical. Que em nossas paróquias mostremos o que aprendemos lá e vivamos todos unidos para que assim façamos da nossa Igre-ja uma Igreja viva, uma Igreja jovem aberta e esperançosa para todos.”Humério de Sousa, estudante.

JMJ, preparei-me tanto para você... Foram tantos fins de semana fazen-

do comida para vender, rifas, almoço beneficente, show de prêmios, ufa! E em

meio a tudo isso na pré-jornada teve toda a comunidade de Mariana nos ajudando.

Sinceramente o meu coração se derreteu de tanto carinho recebido. E meus lindos fa-miliares? Muito obrigada a todos! Vocês me motivaram a cada hora no trem, a cada dor no corpo, a cada fila para comprar comida, a cada aperto para ir ao banheiro, a cada frio, a cada chuva, a cada areiada no corpo, a cada banho não tomado para poder dor-mir na praia e ficar mais perto do Papa... Eu faria tudo de novo para poder ouvir o queri-do Papa Francisco e estar na presença de 3,5 milhões de católicos. Corrigiria alguns erros de comunicação, atrasos, e outras “jegue-sas” que fiz. Foi muitíssimo bem acolhida por uma família da Zona-Oeste, sempre me lembrarei deles! Gente e aquelas palavras do Papa?! Que lindas! Dão muita força a nós. E a Missa com um Padre Argentino? E a pre-sença do Santíssimo Sacramento na Vigília? E as catequeses com os bispos de Pelotas, e de São Paulo, eles são super jovens! E as conversas com brasileiros de outros esta-dos nos trens lotados?! Essa JMJ vai ficar como um marco na história da minha vida! Muito obrigada mesmo a todos e todas que contribuíram para realizar um sonho! Será que estarei na Polônia tam-bém? Só Deus sabe... Agora a luta con-tinua, vamos então tentar viver con-tra a corrente como disse o Papa.”Jéssica Estanislau, estudante.

“Ide e fazei discípulos entre todas as nações”. Percebo que com a Jornada Mundial da Juventude os jovens foram impulsionados a levar aos quatro cantos do mundo a fé, a esperança e a caridade, tornando-se grandes construtores da cultura da vida e da paz e os protagonistas de um mundo novo. Louvo e agradeço a Deus pela oportunidade de ter participado deste momento tão significativo para a vida da Igreja.”Antonio Adriano Vale, diácono.

Em meio à milhões de jovens no Rio de Ja-neiro, estavam leigos, seminaristas, diá-conos, padres... Jovens! Representando a Arquidiocese de Mariana e a Paróquia de Nossa Senhora da Assunção. Eles vive-ram a emoção de estar com mais de 3,5 milhões de católicos e com o sucessor de Pedro, o encantador Papa Francisco.

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Padroeira da cidade é celebrada com fervor pelos marianenses

ParoquialPrimaz das Gerais - Julho de 20136 Paroquial 7Primaz das Gerais - Julho de 2013

Gregory Rial - Seminarista

A festa de Nossa Senhora do Carmo co-meçou com a novena preparatória no dia 7 de julho e vários padres passaram pelo Santuário Arquidiocesano até o dia da padroeira de Maria-na (16). O tema meditado durante as celebrações foi o Credo Niceno-constantinopolitano, uma vez que se celebra em toda Igreja o Ano da Fé. Todos os dias um grande número de fi-éis lotavam o santuário para a Missa e para o novenário que foi abrilhantado pela orquestra e coro Mestre Vicente. No dia 15 de julho, en-cerrando a novena preparatória, a Confraria do Carmo acolheu doze novos confrades e todos renovaram seu compromisso com a devoção da Virgem do Carmelo. O dia da festa, 16 de julho, feriado municipal, foi marcado pela celebração eucarística presidida pelo Arcebispo metropoli-tano, Dom Geraldo, às 9h. Na celebração, Dom Geraldo ressaltou a

A Comunidade Santíssima Trindade promoveu nos dias 23 a 26 de julho, tríduo e procissão em honra de Sant’Ana. Movimentos e pastorais participaram das celebrações que ho-menagearam a padroeira dos avós. No primeiro dia (23) quem auxiliou no tríduo foi a equipe de catequese da comunidade Santíssima Trindade, com o tema “Ninguém vai ao Pai, senão por mim” (Jo 14,6). Na quarta-feira (24), o tema foi “Crê no Senhor Jesus Cristo e se-rás salvo, tu e a tua casa” (Atos 16,31), com par-ticipação da Pastoral Familiar, e dos casais que fizeram a revisão matrimonial nos dias 20 e 21. A Infância e Adolescência Missionária (IAM) participou do tríduo no dia 25, que teve o tema “Quem com a minha carne e bebe o meu sangue, permanece em Mim e Eu nele” (Jo 6,56). A celebração eucarística foi feita pelo pároco, padre Nedson. No dia 26 o tema foi “A Comu-nidade Santíssima Trindade se une aos devotos

de Sant’Ana para homenagear a mais privilegia-da das avós.” Padre Geraldo Buzziani celebrou a Santa Missa, seguida de procissão com a imagem de Sant’Ana pelas ruas do bairro. Segundo coordenador da comunidade Santíssima Trindade, Alcides Ramos, a festa transcorreu de forma tranquila e alegre, com grande participação de pessoas tanto da comu-nidade, quanto de outras. “Mas o mais impor-tante de tudo foi poder honrar a nossa padro-eira, que muito contribuiu para a educação de Nosso Senhor Jesus Cristo, através da educação e preparação de Maria, mãe de Jesus e nossa mãe”, afirmou o coordenador. No dia de Sant’Ana foi feita também uma homenagem às avós presentes, pelo Coral Ca-narinhos de Sant’Ana, com participação especial do Coral da Catedral e da Banda União XV de Novembro. Após a procissão foi oferecido um Caldo de Mandioca aos participantes, como já é

Santíssima Trindade realiza festa em honra à Sant’Ana

A Banda XV de Novembro acompanhou a procissão que seguiu pelas ruas de Mariana até o Santuário, encerrando com a coroação.

Claudiana MaGalhães

Para se tornar Matriz da nova paróquia, a igreja no Bairro Cabanas deve ser readaptada. Uma comissão foi formada com representantes das comunidades para acompanhar as obras

arlindo Miranda

importância de Nossa Senhora para a salvação da humanidade e convidou os fiéis a seguirem seu exemplo de entrega a Deus, dizendo com ela, um sonoro sim a Deus. O arcebispo, no fim da celebração, sau-dou as autoridades presentes e fez um apelo para que a estrutura da festa civil do Dia de Minas não comprometesse a festa religiosa. Pela noite, o reitor do Santuário, Pe. José Carlos, presidiu a Santa Missa solene da festa e fez uma be-líssima pregação so-bre a devoção à Nossa Senhora do Carmo, explicando de modo claro o sentido do es-capulário e o privilégio

sabatino. Logo após, seguiu a procissão pelas ruas de Mariana. A imagem da Virgem foi conduzida com muita piedade através de um cortejo lumi-noso e emocionante. Na chegada, as crianças e os jovens, juntamente com o Coral Família, fizeram a coroação da padroeira de Mariana.

de tradição na comunidade. O Conselho Comu-nitário de Pastoral agradeceu a todos que parti-ciparam das homenagens à Sant’Ana, e aos que contribuíram para que a festa fosse realizada.

Setor Nossa Senhora Aparecida discute andamento das obras

Vamos colorir?

Santa Ana26 de julho

Entre os dias 20 e 23 de junho, a comunidade de Mai-nart celebrou a festa de São Guilherme. Durante o tríduo preparatório houve celebração da Pala-vra e oração do ter-ço. No sábado (22) aconteceu o levan-tamento do mastro com a bandeira e show na praça com a banda Decisão.

No domingo (22) houve procissão antes da Missa festiva, celebrada por padre Nedson, saindo da Ca-pela de São Guilherme, passando pelas ruas ao redor e voltando para a igreja. Por ocasião do mês de junho, aconte-ceu também a coroa-ção do Sagrado Cora-ção de Jesus, feita pelas crianças da comunida-de durante a Missa.

Distrito de Mainart celebra São Guilherme

Maria Rai-munda Jales partici-pa da comunidade e ajudou na organiza-ção da festa. Para ela, foi uma alegria poder colaborar com as fes-tividades e ver todos ajudando. “Teve mui-ta gente participando, o povo aqui fez boni-to! Eles estão valori-zando a nossa festa, a igreja estava cheia”, comemora Maria.

Pastoral Familiar faz encontro de revisão matrimonial

A Pastoral Familiar reali-zou nos dias 20 e 21 de julho o en-contro de revisão matrimonial. A reunião, que acontece uma vez por ano, foi realizada no seminário São José e contou com a participação de 27 casais encontristas e cerca de 70 casais da pastoral. No encontro foram desen-volvidos temas relacionados à vida de casados, como o diálogo con-jugal, a espiritualidade do casal, a criação dos filhos, a importância da presença de Deus e da oração na vida do casal, entre outros assuntos.

A revisão matrimonial é um evento em que toda a Pastoral Familiar tem a oportunidade de trabalhar, pois envolve todas as equipes formadas para dar formação aos casais. A coordenação do encon-tro ficou por conta dos casais Al-tair e Marisa Marchetti e Tony e Sueli Claret. Os casais que foram à revisão matrimonial ainda par-ticiparam durante a semana do tríduo preparatório para a festa de Sant’Ana no dia em que o tema foi “Crê no Senhor Jesus Cristo e serás salvo, tu e a tua casa” (Atos 16,31).

Torre e fachada da igreja Nossa Senhora Aparecida receberão modificações.

Gabriela RibeiroDa redação

Dentre as ati-vidades pastorais do setor de Nossa Se-nhora Aparecida, no Bairro Cabanas, o se-tor pastoral se reuniu na terça-feira, 30 de julho, para discutir o andamento das obras de adequação da igreja Nossa Senhora Apa-recida para que futu-ramente ela se torne a igreja Matriz da nova paróquia. Na reunião, foi escolhida uma comis-

são para acompanhar as obras da Igreja. A equipe foi formada por 12 pessoas, repre-sentando as diversas comunidades do setor. Segundo pa-dre Geraldo Buziani, vigário da paróquia de Nossa Senhora da Assunção, o projeto de readaptação da Igreja já está pronto de foi feito pelo Ateliê São Bento, da cidade de Cristiano Otoni, mas ainda é necessário fa-zer alguns ajustes. Em um pri-meiro momento, as

obras acontecerão no presbitério e na Cape-la do Santíssimo, onde serão realizadas algu-mas alterações. Poste-riormente, as portas, a fachada e a torre serão modificadas. A equipe for-mada na reunião tam-bém está responsável por continuar promo-vendo atividades para angariar fundos para a realização das obras. Diversas ações já fo-ram realizadas com essa finalidade, como bazar de roupas, por exemplo.

Participaram da reunião represen-tantes das diversas

comunidades do se-tor. Quem conduziu o encontro foi o pároco

padre Nedson Pereira de Assis e padre Ge-raldo Buziani.

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Aconteceu na Paróquia...

FlashesPrimaz das Gerais - Julho de 20138

Jovens estrangeiros vêm para Mariana em semana missionária

Fotos: Claudiana MaGalhães

Durante a semana missionária, que antecedeu a JMJ, a ci-dade de Mariana recebeu grupos de jovens estrangeiros. Franceses e russos participaram do momentos preparados pelos jovens de Mariana. Foram cafés, momentos de ani-mação, oração e troca de experiências.Durante a semana houve celebração da Santa Missa em russo, e adoração ao Santíssimo Sacramento na Catedral de Nossa Senhora da Assunção com o grupo francês.