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8/7/2019 Seria Deus imutvel, impassvel e atemporal? Debate entre tesmo tradicional e a teologia do processo

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Debate entre tesmo tradicional e a teologia do processo

Por Bispo Ildo Mello

SERIA DEUSIMUTVEL, IMPASSVEL E ATEMPOR


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QUESTES1. Pode Deus ser perfeito e mutvel ao mesmo tempo?2. Negar a imutabilidade implica na crena de que Deus esteja em processo de evolu3. Como a cosmoviso pode afetar nosso conceito de Deus?

4. Que tipo de relacionamento Deus tem com os homens?5. Deus afetado positiva e/ou negativamente pelo que acontece no mundo?

6. Como entender os textos que falam de Deus como sendo contingente?7. Deus sofre?

8. O que o mundo significa para Deus?9. O que significa a expresso Deus amor?

10. Deus pode se decepcionar com algum?11. Deus pode experimentar novidade?

12. Deus atemporal?


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RELEVNCIA DO TEMA

Nossa compreenso de Deus Nosso relacionamento com Deus O papel da orao Nossa misso

Qual o retrato que estamos fazendo de Deus e passando para outras pesso


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DOIS EXTREMOS


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TESMO TRADICIONAL

Cosmoviso

Baseado no conceito grego de perfeio que esttico eatemporal.

Influenciado pela cosmologia medieval que era esttica nfase na transcendncia abstrata de Deus


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TESMO TRADICIONAL

Imutabilidade

Deus imutvel em essncia, atributos, conscincia e vontade. Deus imutvel por ser absolutamente perfeito no podendo mudar nmesmo para melhor. Deus no pode experimentar novidade


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TESMO TRADICIONALImpassibilidade Deus no pode estar sujeito s alteraes emocionais No podendo tambm ser afetado positiva ou negativamente pelo mundo Textos bblicos que falam de Deus como demonstrando uma variedade desentimentos precisam ser interpretados como expresses antropomrficas Deus amor significaria apenas que Deus deseja boas coisas para suas

criaturas. O mundo pode estar relacionado com Deus, pois dependente dEle, mas

no pode realmente relacionar-se com o mundo. A relao Deus-mundo como uma avenida de mo nica.


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TESMO TRADICIONAL

Atemporalidade

Tudo aquilo que se encontra dentro da dimenso do tempo, por ser mu imperfeito

Para um Deus atemporal, passado, presente e futuro existem em um epresente.

No havendo nada novo que Deus possa conhecer ou experimentar.

Teolgos da Idade Mdia no demonstraram nenhum interesse sobre oaspecto histrico do cristianismo.


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TEOLOGIA DO PROCESSO

Cosmoviso Atual e Dinmica Teoria da evoluo de Darwin - Um mundo em processo de criao Teoria da relatividade de Einstein Conhecimento do mundo subatmico Teoria Quntica Um universo embrinico e incompleto, onde mudana e desenvolvimento so Movimento e novidade fazem intimamente parte de sua experincia para sere

ignorados ou tratados superficialmente. Mudar no envolve apenas um eterno retorno a um preestabelecido padro, m

emergncia de uma novidade genuna


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TEOLOGIA DO PROCESSO

Levam muito a srio os temas: tornar-se Relao novidade

Enfatizando a primazia do: tornar-se sobre o ser, relativo sobre o absoluto, interdependente sobre o independente


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TEOLOGIA DO PROCESSOConceito Bipolar

Deus teria um aspecto abstrato e absoluto e um outro que seria concreto e relativo

Natureza primordial e abstrata, perfeio em amor, bondade e onipres Natureza conseqente e concreta: limitado, sujeito ao desenvolvimen

desafiado auto-superar-se criativamente.

Infinito em potencial, Mas ainda em processo de evoluo como e com o mundo


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TEOLOGIA DO PROCESSO O relacionamento Deus-mundo seria o de interdependncia O mundo seria sua natureza conseqente = pan-en-tesmo Deus estaria relacionado com o mundo assim como ns estamos relacionados

nosso corpo O fsico visto como um processo mental, um fenmeno espiritual Deus no apenas influencia cada ocasio de experincia, mas tambm, afeta

por cada uma delas Deus infinito em sua potencialidade, naquilo que Ele pode vir a ser ou torna

no naquilo que Ele . Deus infinitamente capaz de aprimorar-se. Afirmam que infinitude absoluta

sentido


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TEOLOGIA DO PROCESSO O dinmico e simptico Deus da revelao crist, que revela-se como amor

pessoa de Jesus Cristo, est menos em casa num mundo de estticas substncdo que no dinmico e novo mundo de relaes do pensamento do processo

Deus realmente se sensibiliza, se emociona, se entristece, se compadece, sofr

alegra, fica admirado Pais que permanecem em absoluta alegria enquanto seus filhos esto em agon

no so considerados perfeitos Negam tambm o esteretipo masculino aplicado a Deus, o que s serviu par

reforar a imagem de Deus como controlador, independente, no-receptivo e

responsivo, insensvel, inflexvel e sem emoes.


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TEOLOGIA NATURAL

O que o Tesmo Tradicional e a Teologia do Processo tem comum?

Ambos so adeptos da Teologia Natural Pressuposto de que existe uma fonte dupla geradora do conhecime

Deus Assevera que possvel chegar ao conhecimento de Deus parte d

Revelao especfica. Forte orientao antropolgica, ontolgica, metafsica e filosfica


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TEOLOGIA NATURAL As cinco provas racionais para a existncia de Deus aprese

por Aquino ilustram bem este mtodo: 1. Do movimento para um motor imvel; 2. Dos efeitos para uma Causa Primeira; 3. Da existncia contingente para a Existncia Necessria; 4. Dos graus da perfeio para um Ser Perfeitssimo; 5. Da ordem na natureza para um Ordenador.


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TEOLOGIA NATURAL Vemos a fora da teologia natural na doutrina panentesta, pois crem

Deus est manifesto no mundo criado, mais que isto, o mundo o corDeus.

o mesmo erro cometido por Aquino, Schleiermacher, Otto e tantos ode partir da criao para se chegar ao Criador, do homem para Deus, dbaixo para cima.

Estas so teologias baseadas no homem, que exaltam o homem emdetrimento do prprio Deus.

Minhas pressuposies sobre a prioridade da autoridade das EscrituraSagradas no encontram eco nestas teologias.


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TEOLOGIA NATURAL

Busca exagerada por Relevncia e Contextualizao Ambos buscam um conceito de Deus que esteja em harmonia com as cosmov

suas respectivas culturas. Advogam um lugar para a teologia no reino das demais cincias

Perigo Tende ao desviar do sentido natural e original do texto. Corre-se sempre o risco de negligenciar a cosmoviso dos prprios hebreus


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CRTICA DE BARTH A TEOLOGIA NATURA

Deus absolutamente outro, distinto de sua criao. Nega a existncia de qualquer analogia na natureza, na

humanidade, ou na histria que seja capaz de fornecer uconexo para o conhecimento de Deus.

Toda e qualquer defesa da f deve estar unicamentebaseada nos atos de Deus como revelados nas Escritura

Qualquer apologia baseada somente na razo acabadiluindo a fora da Palavra.


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O conhecimento de Deus no algo inerente ao homem, no umadescoberta humana, no est baseado na razo e na experincia humamas o reconhecimento da graa reveladora de Deus.

Barth diz que o mundo existe em Deus, bem como ao lado e fora de Dnegando assim toda espcie de monismo.

um erro dizer que o mundo um elemento necessrio de Deus, um divino. Este foi o erro de Philo e do Gnosticismo, que agora tem se reno panentesmo da teologia do processo.


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O objeto da teologia evanglica Deus na histria de seus feitos comrevelado a ns em Sua Palavra, pois Deus quem Ele em suas obras

A imanncia de Deus deve ser entendida em sentido dialtico com Sutranscendncia, pois Deus no se manifesta em todos os lugares demaneira igual.

Em Sua liberdade, Deus escolhe se revelar ao homem num local defindistinto e especfico.

O testemunho e a auto-revelao de Deus tem o seu lugar na Histria Israel e na encarnao de Cristo.


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CRTICA DE BARTH A TEOLOGIA NATURA Jesus a chave para o conhecimento de Deus. Sem esta chave, embor

Deus esteja presente no mundo numa diversidade de detalhes, impoconhec-lo

Os povos que tiveram acesso apenas a revelao geral aderiram aopolitesmo

Curioso notar que, embora ambos os pontos de vista faam uso do mda Analogia do Ser da Teologia Natural, por fim, tenham chegado aconcluses to antagnicas


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AVALIAO A forma como o tomismo apresenta a imutabilidade divina freqentem

sugere um Deus que completamente impassvel, indiferente icebergmetafsico, que lida conosco numa via de mo nica, onde meu amor falta de amor, minha salvao ou perdio, no fazem a menor diferenpara ele.

Mas, os telogos do processo, em seu af em defender a mutabilidadeDeus, tm pago um alto preo, tendo como resultado a crena num deque finito, impotente e dependente, mais merecedor de nossa pena dde nossa adorao.

Os telogos do processo fazem Deus parecer ser pouco mais que umaspecto da realidade. No ficando claro em que sentido Ele um ser pessoal e ativo.


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AVALIAO Os telogos do processo esto certos em criticar alguns ensinos de Toms de

Aquino, principalmente aqueles que apresentam Deus de forma fria, esttica eimpassvel, isolado e sem real, dinmico e significativo relacionamento com mundo.

As nossas prprias oraes estariam tambm desprovidas de significado se nexistisse um relacionamento real e interpessoal entre Deus e os homens.

Portanto, no h que se duvidar que o Deus das Escrituras Sagradas um Deuamor e genuna compaixo.

Esto certos em afirmar que o mundo tem significado para Deus (Jo 3.16)

Mas, enquanto a Bblia descreve Deus como estando envolvido com o mundotambm fala de Deus como existindo antes da criao, ressaltando seu statusindependncia


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AVALIAO Como pode o Deus da Bblia fazer promessas no caso de ser finito, n

estando em condies de assegurar o cumprimento? Os teologos do processo falam pouco sobre a cruz e reduzem Jesus a

bom exemplo No pensamento do processo, Deus totalmente sujeito as vicissitudes

mudana, nada pode assegurar sua identidade. Qual razo, ento, tm os cristos hoje para acreditar que o Deus que

adoram o mesmo Deus adorado por Moiss e revelado por Jesus Cri


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AVALIAO O tesmo tradicional apela para o argumento de linguagem antropom

quando se depara com textos que contrariam sua viso preestabelecidDeus, numa tentativa de esvaziar o significado do prprio texto.

As metforas no possuem valor para expressar a imagem de Deus? (1.1, ex: Osias)

Os telogos do processo advogam a autoridade bblica para aqueles teque concordam com o seu ponto de vista, ignorando aqueles que lhe scontrrios.


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UMA PROPOSTA ALTERNATIVA No estamos obrigados a ter que escolher entre o pacote de atributos

tomismo e o conceito panentesta de Deus. No devemos usar a Bblia para defender nossas pressuposies, deve

permitir que a Bblia fale por si mesma. No devemos permitir que idias preconcebidas distoram nossa leitu

Escrituras Precisamos levar em considerao a cosmoviso dos receptculos orig

negligncia deste princpio perceptvel tanto em Toms de Aquino qteologia do processo.


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UMA PROPOSTA ALTERNATIVA Em muitos pontos, os ataques da teologia do processo contra o tomism

justificados, mas isto no implica em abandonar a crena em cada umatributos de Deus defendidos por Aquino e aderir ao panentesmo.

Dentro do prprio tesmo existem variadas interpretaes sobre os atr

de Deus. A f bblica afirma que o perfeito Deus inclui criativa interao que

consistente com Seu imutvel carter e propsito


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UMA PROPOSTA ALTERNATIVA Proponho o mtodo, protestante por excelncia (Sola Scriptura), da

Analogia da F, que conclama que a Bblia o ponto de partida parconhecimento de Deus, que se d atravs de sua auto-revelao espece objetiva na histria de Israel e em Cristo. Pois Cristo a medida de as coisas e no o homem! (Jo 1.14; Cl 1.15 e Hb 1.3)

O movimento teolgico tem sua direo de cima para baixo, baseado soberania de Deus que transcendente e livre, mas que em amor escose revelar ao homem. Como ensinou Barth, Deus livre para ns atrdo Filho e, em ns, atravs do Esprito. (Hb 1.1)

Ningum pode lanar outro fundamento, alm do que foi posto (1 C


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UMA PROPOSTA ALTERNATIVAO Deus das Escrituras um Deus pessoal, de amor compassisofredor No devemos reduzir o Senhor vivo, ativo e pessoal a um princpio impessoa

esttico Embora somente Deus tenha vida em Si mesmo, Ele tem outorgado vida a mu

outros a fim de participar de relacionamentos pessoais com eles. Ter emoes prprio de um ser pessoal. Estabelecer relacionamentos afetivos prprio de um ser pessoal.

Deus tem total domnio sobre suas emoes, no sofrendo, portanto, de nenhudistrbio emocional.


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UMA PROPOSTA ALTERNATIVADeus das Escrituras um Deus pessoal, de amor compassivo e sofredor Amar implica em ser afetado pelas aes e condies do ser amado. Amar sem emoes, simpatia e compaixo uma contradio.

Um amor frio e indiferente, desprovido de empatia, no nada inspiraencontra respaldo bblico. Teofanias e metforas no foram maneiras de Deus se revelar ao seu p

(Hb 1.1) Os profetas expressavam a Deus no apenas atravs de suas palavras,

tambm de suas vidas e sentimentos (Moiss, Isaas, Jeremias, Osias Deus revela-se plenamente em Cristo (Jo 1.14; Cl 1.15 e Hb 1.3)


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A BBLIA DESCONHECE UM DEUS ATEM

Os dilogos entre Deus e os profetas envolvendo promessas e juzoscondicionais de Deus precisam ser levados a srio.

Textos bblicos que relatam Deus como estando incerto em relao a aeventos futuros precisam ser levados a srio (Am 5.15; Ex 32.30; Ez 26.2-3)

Textos que falam que o povo no agiu como Deus pensava que agiria ser levados a srio:

E, depois de ela ter feito tudo isso, eu pensei que ela voltaria para

mas no voltou... (Jr 3.7).


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A BBLIA DESCONHECE UM DEUS ATEM Algo do futuro deve estar em aberto para que o homem seja livre Como um grande mestre de xadrez, a despeito dos lances do adversr

conduz o jogo para sua vitria. No poderia Deus autolimitar-se para experimentar novidade e estabe

relacionamentos ntegros e reais com suas criaturas? Existem alegrias e muitas emoes nas exploraes e descobertas hum O que mais chato que assistir uma corrida inteira de frmula 1 quan

sabe tudo que vai acontecer?


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PAPEL DA ORAOPapel das Oraes e questes relativas a recompensas e juzo

Qual seria o papel da orao se tudo estivesse predeterminado? Coisas acontecem e deixam de acontecer devido a oraes Deus afetado positivamente por nossas oraes feitas aqui na terra (

8.12-66) Somos responsveis por nossos atos. Nossos atos so significativos. A impiedade humana tm afetado a Deus, a ponto de desencadear o se

juzo (Jr 4.23-28 e Jl 2.10)


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DEUS PODE SE ARREPENDER? Deve-se procurar entender o que os autores do AT queriam dizer com

verbo arrepender tendo Deus como sujeito. Derek Kidner, ao comentar Gn 6.618, diz que os autores do AT empre

expresses mais ousadas, contrabalanadas em outros lugares, se necemas no enfraquecidas.

Exemplo: (1 Sm 15.29,35) onde o autor afirma primeiro que Deus nopara mentir e nem se arrepender, mas logo abaixo, diz que Deus se arde ter escolhido Saul para ser rei.

O que ele queria comunicar que ns podemos confiar em Deus e empromessas, pois Ele no mente e nem instvel.


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DEUS PODE SE ARREPENDER? J, no v. 35, vemos que Deus est decepcionado com Saul, pois no fo

comportar daquele modo que Deus havia elegido Saul como rei. Deus estava decepcionado com Saul, arrependido de t-lo elegido rei

fazendo algo a respeito, no caso, estava providenciando outro rei. Neste sentido, o arrependimento de Deus no deve ser entendido comde algum volvel, mas como algum que teve sua confiana trada.


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Deixemos de lado nossos pensamentos sobDeus e permitamos que Deus e no os nosso

pensamentos sobre Ele, determinem qual sejaverdade sobre Deus

Barth

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