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Os melhores serviços Centro de Serviços Compartilhados Solví mira eficiência e produtividade das empresas do Grupo Ano III - número 7 fevereiro a abril de 2009

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Os melhoresserviços Centro de Serviços Compartilhados

Solví mira eficiência e produtividade das empresas do Grupo

Ano III - número 7fevereiro a abril de 2009

Sumário

A revista Solví é uma publicação trimestral interna, editada pela Superintendência Estratégica de Talentos do Grupo Solví.

Os textos assinados por articulistas não traduzem necessariamente a visão da empresa.

Presidente: Carlos Leal Villa | Diretor Técnico: Tadayuki Yoshimura | Diretor Financeiro: Ricardo Froes

Diretor de Saneamento: Masato Terada | Diretora de Gestão de Riscos: Célia Francini

Gerenciamento: Carlos Balote | Coordenação: Fernanda Curcio

Edição, reportagem e textos: Nilva Bianco (MTb 514/SC) | Fotografia: Marcello Vitorino (Mtb 27.290/SP)

Projeto editorial e gráfico: Fullpress – textos, fotos & idéias

Colaboradores: Mônica Pontes (revisão), Rafael Escudeiro e Thais Escudeiro (revisão espanhol), Celina Joppert (artigo), Rabiscos (ilustrações)

Capa: Marcello Vitorino/Fullpress | Impressão: D’Lippi Print | Tiragem: 1.800 exemplares

Comentários e sugestões: Rua Bela Cintra, 967, 10º andar, Bela Vista, São Paulo, SP, CEP 01415-000 | e-mail: [email protected] www.solvi.com

Marcello vitorino/FUllPreSS

Projeto de Governança Corporativa atinge maturidade

Corporativo

CSC: qualidade nos serviços prestados aos clientes internos

Capa

Essencis implanta manufatura reversa com tecnologia de ponta

Mercados e Negócios

Diretrizes incluem Programa de Voluntariado para os colaboradores

Instituto Solví

Vicente Falconi fala sobre os métodos e resultados do INDG

Entrevista

ADA adota transporte fluvial para levar insumos a Manaus

Práticas de Sucesso

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Projeto promove automatização dos almoxarifados do Grupo

Práticas de Sucesso

Notas

Colaboradores da Koleta SP montam aquecedor com garrafas PET

Práticas de Sucesso

Vega implanta serviços diferenciados em Rio Grande

Lugares

OpiniãoCelina Joppert destaca o papel do “líder coach”

Em foco

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Pescador no porto domercado de Rio Grande,

no Rio Grande do Sul

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editorial

Nós da Solví temos o verdadeiro privilégio de atuar na área ambiental, que possui enorme

relevância nos dias de hoje. Se por um lado vivemos em plena era do aquecimento global,

por outro nunca se viu tantas ações em busca de alternativas que permitam às futuras gerações viver em um planeta sadio.

Esse é o nosso desafio, dia a dia, por trás de cada contrato, de cada serviço que efetuamos: fazer dife-rença não apenas no aspecto financeiro e funcional,

mas no que diz respeito ao meio ambiente e à socie-dade. Para isso temos que ser ousados, criativos, inovadores, trabalhando no sentido de descobrir e desenvolver soluções que ajudem os clientes e poupem o meio ambiente.

Esta edição da Revista Solví está repleta de histórias nas quais brilham idéias e soluções inovadoras. A Criação do Centro de Serviços Compartilhados, CSC, por exemplo, demonstra a disposição da Solví em inovar para aprimorar o atendimento aos seus clientes internos. Eles agora contam com o suporte

de uma unidade independente e totalmente focada na prestação de serviços, o que inclui o estabeleci-

mento de metas e métricas claras em termos de qualidade e desempenho.

No que diz respeito ao desenvolvimento de novas tecnolo-gias para a destinação de resíduos, a Essencis dá o exemplo, com o desenvolvimento de um equipamento de ponta para a manufatura reversa de refrigeradores, o que significa 100% de reaproveitamento dos seus componentes.

Outras vezes as soluções requerem um investimento míni-mo e têm um enorme potencial transformador. Por que não usar garrafas PET para criar um sistema alternativo de ener-gia solar, como fez a Koleta SP? Por que não incentivar que seus colaboradores façam o mesmo em suas casas, em suas comunidades, e que os clientes repliquem a iniciativa? Esta é uma atitude que certamente vai muito além da motivação financeira, mas é justamente isso que diferencia a Solví. Acre-ditamos naquilo que fazemos e na possibilidade de fazer sempre melhor, com paixão, energia, soluções para a vida.

Carlos Leal Villa

Presidente da Solví

FazerdiFerente

reviStaSolví|FevereiroaaBrilde200904

entreviStaacervo PeSSoal

Gestão e produtividade

o instituto de Desenvolvimento Gerencial, inDG, considerado a maior consultoria em gestão empresarial do Brasil, foi fundado pelos professores vicente Falconi campos e José Martins de Godoy, que há quase 30 anos trabalham juntos em gestão empresarial. De lá para cá, além do treinamento de mais de 500 mil gestores e pelo menos 100 livros publicados, o inDG prestou consultoria a centenas de empresas interessadas em aprimorar seus métodos de gestão. Definir o problema, estabelecer metas ao mesmo tempo atingíveis e estimulantes são o grande desafio de seus consultores junto aos clientes, entre os quais, nos últimos anos, incluem-se empresas da Solví e administrações públicas de vários estados brasileiros como Minas Gerais, São Paulo, Bahia, Pernambuco e Mato Grosso. a seguir, o professor vicente Falconi fala à Revista Solví sobre o método de atuação do inDG.

Revista Solví - Qual a origem do Insti-tuto de Desenvolvimento Gerencial, INDG? A partir de que idéias e concei-tos foi criado, e com que objetivos?

Vicente Falconi - O INDG originou-se de um projeto da Universidade Federal de Mi-nas Gerais (UFMG) para o Governo Federal, que visava melhorar a gestão da qualidade no Brasil. Durante este projeto conhece-mos os profissionais da Japanese Union of Scientists and Engineers (JUSE), mesma or-ganização que participou da contribuição americana para melhorar a gestão no Japão do pós-guerra. Trabalhamos com os japoneses durante uns 10 anos, imple-mentando o método gerencial em empre-sas brasileiras. Estávamos naquela época convencidos de que isto ajudaria muito o Brasil a se livrar da miséria.

Qual é a principal expertise do instituto?

Este conhecimento e a maneira de trabalhar absorvidos dos japoneses foram adaptados a partir de nossa própria experiência, como brasileiros. Com eles aprendemos o método e sua prática nas operações, depois incor-poramos o foco financeiro em nossos projetos, o trabalho com metas claras, que o INDG se compromete a ajudar o cliente a atingir. Eu diria que nossa maior expertise é saber trabalhar com o cliente focando em EXECUÇÃO para cumprir o compro misso de atingir as metas. Gostamos de sair dos clien tes depois que elas são atingidas. Creio que isto dá mais segurança a nossos clientes. Nós nos expomos junto com eles.

Como é possível desenvolver trabalhos em diferentes tipos de organizações?

O método é universal e visa alcançar os resultados desejados. O grande desafio que temos é buscar definir o problema junto com o cliente, avaliar o seu tama-nho e estabelecer metas que sejam atin-gíveis, mas ao mesmo tempo estimulan-tes para que possam trazer crescimento para todos. Trabalhamos nas áreas pú-blica e privada, no Brasil e exterior, com hospitais, escolas, empresas de seguro, bancos, siderúrgicas, empresas de ali-mentos, fazendas, lojas, revendedoras, etc. Não conhecemos o negócio, pois isto o cliente conhece bem. Adicionamos conhecimento de método e trabalha-mos junto com o cliente, que nos ajuda nas características de seu negócio.

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Gestão e produtividadeQual o método de trabalho praticado? É possível praticar um mesmo método em organizações com culturas tão distintas?

O método é o PDCA (Planejar, Execu-tar, Checar e Atuar Corretivamente). A questão cultural é complicada, pois en-volve muitos fatores. A prática do método atua um pouco nesta questão, no sentido de uma mudança cultural voltada para o alcance de resultados, de execução e do cuidado com a operação. Enfim, o mé-todo, por si só, não cobre todos os fatores culturais desejáveis, mas ajuda.

A quantificação do aumento da ge-ração de riqueza é feita de que for-ma? Em que prazo médio? Como são motivadas as equipes para uma me-lhor integração ao projeto?

Nós sempre trabalhamos na direção da produtividade: fazer cada vez mais com menos. Não conheço maneira melhor de aumentar a riqueza. Queremos sempre aproveitar ao máximo o capital empre-gado e as condições oferecidas pelo mer-cado, reduzindo desperdícios. Su gerimos como forma de motivação o mo delo de Abraham H. Maslow, que dedicou sua vida à psicologia aplicada a grupos de seres humanos. Vale a pena olhar as recomendações de Maslow e tocar uma política de RH baseada nelas.

Que tipo de trabalho o INDG vem desenvolvendo junto ao setor pú-blico e quais os principais resultados obtidos até hoje?

Nós começamos há muito tempo traba-lhando para alguns setores públicos. Lembro-me que trabalhamos com o Pedro Parente quando ele ainda era secretário geral do Ministério da Fa-zenda num programa patrocinado pelo governo alemão para reforçar a capaci-dade arrecadadora das secretarias de Fazenda dos estados. Aprendemos mui-

“o grande desafio que temos é buscar junto com o cliente definir o problema certo, avaliar o seu tamanho e estabelecer metas que sejam atingíveis, mas ao mesmo tempo estimulantes para que possam trazer crescimento para todos.”

“a recuperação da economia irá depender de como criamos novas soluções para os problemas energético, ambiental e de regulamentação de mercados, o que não será fácil, pois alguns países fortes não aceitam regulamentos internacionais.”

to naquela época, principalmente a não ter medo de colocar metas bem desa-fiadoras para o setor público que ainda estava muito atrasado. Depois fizemos alguns outros trabalhos, até que o go-vernador Aécio Neves nos procurou para ajudá-lo na tarefa de recuperar o Estado de Minas Gerais de um défi-cit público da ordem de 12%. Foi uma vitória, e daí para diante temos ajudado vários governos a atingir o equilíbrio fis-cal para o benefício de nosso País.

Como o Sr. vê este atual momento econômico e quais os principais de-safios a serem enfrentados na gestão das empresas? Como os líderes de organizações devem agir neste num momento como este?

Não estou vendo (risos). Parece brinca-deira responder assim, mas o fato é que a cada surpresa e a cada novo tombo da economia a sensação que se tem é esta mesmo: “Ninguém está conseguindo ver nada!”. Não obstante, a impressão que tenho é que estamos diante de uma mudança de patamar e o mundo está so frendo um reajuste de sua economia, que não suportou os preços então vi-gentes, principalmente do petróleo, e de um mercado financeiro descontrolado. Creio que a recuperação da economia irá depender de como criamos novas soluções para os problemas energético, ambiental e de regulamentação de mer-cados, o que não será fácil, pois alguns países fortes não aceitam regulamentos internacio nais. Não acredito em solução de curto prazo. Neste quadro, a luta por produtividade deve ser dobrada, de-vemos extrair o máximo das pessoas em termos de criatividade em todas as frentes para a busca de soluções. O papel dos líderes é, a meu ver, fazer isto acon-tecer, valorizando as pessoas que lutam nesta direção.

reviStaSolví|FevereiroaaBrilde200906

CaPa

prestação de serviços a todas as em-presas do Grupo Solví. “A vinda para o novo escritório teve um impacto moti-vacional forte nas equipes, pois aqui po-demos criar uma identidade autônoma e centrar esforços em nosso papel de prestadores de serviços”, reitera o dire-tor executivo, Celso Pedroso.

Em sua opinião, “a criação do CSC foi uma evolução natural de iniciativas permeadas pela Governança Corpo-rativa; se no início a centralização dos serviços estava relacionada a um maior controle sobre as atividades do grupo, hoje o objetivo é a eficiência e a colabo-ração com os objetivos das empresas,

Excelência em serviçosem 2009 as áreas de suporte do Grupo

Solví ganharam personalidade e identidade próprias com a criação do Centro de Serviços Compartilhados, CSC, que reúne Contabilidade, Área Fiscal, Suprimentos, Tesouraria, Contas a Pagar e a Receber, Seguros, Adminis-tração de Pessoal, Relatórios, Tecnologia da Informação e Desenvolvimento da Informação.

No escritório de 1.400m2 localiza-do no Centro Empresarial de São Paulo, para onde se mudaram em janeiro, os 120 colaboradores destas áreas têm uma infra-estrutura adequada para trabalhar focados exclusivamente na

dentro da visão de que o CSC deve ser a base sólida para o crescimento da Solví”.

Entre as maiores vantagens da criação de um centro de serviços au-tônomo estão a otimização dos recursos, padronização de procedimentos-chave e customização dos serviços, pontos que certamente terão um impacto posi-tivo sobre os clientes. Celso explica que a partir de agora a atuação das áreas que compõem o CSC será mais rigorosa, com o objetivo de avaliar o nível dos serviços prestados. “Cada um deles correspon-derá a um acordo de nível de serviço (service level agreement), que definirá claramente a responsabilidade do CSC

criação do centro de Serviços compartilhados Solví mira eficiência e produtividade das empresas do Grupo

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Excelência em serviçose do cliente, além dos indicadores de qualidade que devem ser alcançados”, explica Celso.

A ferramenta para chegar “lá” é o Projeto Navegar, do qual participam to-das as áreas do CSC. Cada equipe está elaborando um plano estratégico de ação, que abarcará todos para os pontos passíveis de melhoria. A expectativa é que até junho as ações estejam desen-volvidas, e muitas delas implementadas, com desdobramentos e com a realiza-ção de treinamentos para as equipes. O CSC também recebeu um módulo espe-cial dentro da Academia de Excelência Solví, que até o final do ano promoverá

criação do centro de Serviços compartilhados Solví mira eficiência e produtividade das empresas do Grupo

pelo menos cinco eventos para todos os colaboradores, abordando desde o atendimento ao cliente até equipe de alta performance. “Com tantas mu-danças, 2009 será um ano de aprendi-zado e amadurecimento”, diz Celso.

Além das iniciativas internas, o Centro de Serviços Compartilhados da Solví também integra o GESC – Grupo de Estudos em Serviços Compartilhados, entidade da qual fazem parte centros de serviços de grandes empresas como Nestlé, Camargo Correa, Perdigão e ou-tras. As reuniões do grupo, mensais, são dedicadas à discussão de boas práticas de mercado.

ServiCedeSkO canal principal de contato com as áreas do CSC é o Service Desk, ferramenta por meio da qual é possível solicitar serviços e fazer todo o acompanhamento via sistema. Entre as vantagens do seu uso pelo cliente estão o recebimento de um protocolo de atendimento que permite verificar o status da execução do serviço solicitado. Utilizando o Service Desk, o cliente ajuda o CSC a medir a eficiência do atendimento.

arQUivo inStitUcional cSc

Marcello vitorino/FUllPreSS

No novo escritório, as equipes têm as melhores condições para fortalecer a identidade do CSC

Navegar é preciso: juntos, os colaboradores do CSC constróem

barco no evento que marcou acriação da nova empresa

áreaSdoCSC• Administração de Pessoal• Área Fiscal• Contabilidade• Contas a Pagar e a Receber• Desenvolvimento da Informação• Relatórios• Seguros• Suprimentos• Tecnologia da Informação • Tesouraria

reviStaSolví|FevereiroaaBrilde200908

CorPorativo

a qualidade do processo decisório nessa instância de caráter prepon-derantemente estratégico”, diz a diretora de gestão de riscos Célia Francini, acrescentando que em breve o Grupo terá entre os seus membros um conselheiro inde-pendente, alguém que agregue experiência e visão de mercado. “É uma medida que dará mais credibi-lidade e transparência às decisões tomadas”, acrescenta a diretora, lembrando que todas as empresas Solví deverão seguir o mesmo ca-minho.

Se a rota de crescimento do Grupo foi dada pelo Planejamento Estratégico e se o guardião desse planejamento é o Conselho de Administração (auxiliado pelos comitês de Auditoria, Remuneração & Sucessão e Investimentos), a fer-

ramenta para avaliar o quanto as metas estão sendo cumpridas será o BSC, Balanced Score Card, sistema de gestão estratégica e de suporte à decisão que estabelece indicadores e métricas para as várias dimensões da empresa, dos clientes à gestão de talentos, não se restringindo ao aspecto financeiro.

O primeiro relatório de BSC foi divulgado em março pelas di-visões da Solví, e será um dos com-ponentes que nortearão a revisão do Planejamento Estratégico. “A Go vernança Corporativa pressupõe vários ele mentos e ações que se retroalimentam num processo dinâmico; creio que estamos indo muito bem, tivemos mudanças importantes e estamos crescendo, mas sem perder de vista nossos ob-jetivos e valores”, pondera Célia.

Governança corporativa avança na Solví, com a definição de modelo e fechamento do primeiro ciclo de Planejamento estratégico

Atentos à direção

em abril, a Solví inicia a revisão de seu Planejamento Estratégico,

de forma a validar ou corrigir ru-mos, com base nos resultados das ações dos últimos 12 meses. O pro-cesso demonstra a determinação do Grupo em investir na Governança Corporativa, o que inclui outras ini-ciativas como a definição clara do papel das suas instâncias decisórias (Assembléia de Acionistas, Conselho de Administração e Diretoria Execu-tiva), a criação do CSC (veja matéria

de capa desta edição), revisão e revi-talização de seu Código de Conduta, reestruturação do Instituto Solví e elaboração de um plano de melhoria da comunicação interna.

“A criação do Conselho de Administração da holding e o seu funcionamento efetivo, com o apro-priado grau de formalismo, garante

SHUtterStocK

númeroSdaoBSoleSCênCia

O Brasil possui hoje cerca de 50 milhões de refrigeradores. Desse total, estima-se que 11 milhões ainda utilizem o CFC, clorofluorcarbono, que destrói a camada de ozônio e agrava o efeito estufa. Quanto aos celulares, a estimativa é de que existam hoje 150 milhões de linhas no país, com aparelhos que rapidamente entram em obsolescência.

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em novembro entrou em operação no Brasil um dos mais sofistica-

dos equipamentos de manufatura reversa de refrigeradores do mundo. Fruto de uma parceria entre a Essen-cis e a empresa alemã SEG, o equipa-mento, que é móvel, permitirá levar o serviço a qualquer parte do país.

Aliando a tecnologia de ponta às soluções de que já dispõe em suas uni-dades, como co-processamento e inci-neração, a Essencis é a única empresa no país a garantir a destinação correta a 100% dos componentes dos refrigera-dores, que são desmontados e transfor-mados em plástico moído, pedacinhos de cobre e alumínio, poliuretano em pó, tudo pronto para voltar à cadeia produ-tiva como matéria-prima, enquanto o óleo do motor é capturado e o CFC se-gregado para posterior incineração.

Segundo o diretor superinten-dente da Essencis Manufatura Reversa, Roberto Castillo Lopes, a disponibili-zação desta tecnologia ao mercado brasileiro é resultado de um enorme esforço, iniciado há alguns anos em várias frentes: regulamentação (a empresa participou da elaboração da norma técnica para a manufatura reversa de refrigeradores, que de-verá ser publicada em breve), clientes

merCadoSenegóCioS

(convencendo-os da importância de responsabilizar-se pela destinação de equipamentos obsoletos) e pesquisa tecnológica.

Para diferenciar-se e oferecer o processo mais avançado e ecologica-mente correto, a Essencis associou-se à líder em manufatura reversa na Eu-ropa e Estados Unidos, com mais de seis milh ões de refrigeradores pro-cessados. “Atuando junto aos vários stakeholders, desempenhamos nosso papel de líderes”, diz Roberto.

Créditos de carbonoMontada sobre quatro carre-

tas, a unidade de manufatura reversa possui a mobilidade necessária para ir até os clientes. O primeiro contrato da Essencis foi com a maior planta de refri geradores do mundo, em Joinville (SC), e a expectativa é fechar muitos outros, atingindo a meta de um mi-lhão de geladeiras processadas ao ano. Nos próximos cinco anos deverão chegar ao Brasil outros quatro equipa-mentos para a manufatura reversa de refri geradores, um investimento pro-jetado de 25 milhões de euros.

E o investimento não se restrin-girá às velhas geladeiras: ainda no segundo semestre a empresa impor-

tará equipamentos exclusivos para a manu fatura reversa de lâmpadas fluorescentes e celulares. Além dos ganhos ambientais para as empresas, a tecnologia dará à Essencis a possi-bilidade de comercializar créditos de carbono no mercado. A estimativa é de que um milhão de refrigeradores processados equivalham a três mi-lhões de créditos de carbono, o que faz deste um grande mercado, em to-dos os aspectos.

Marcello vitorino/FUllPreSS

Vida pós-consumoequipamento para desmanche de refrigeradores da essencis já está em operação no país, com aproveitamento de 100% dos componentes das máquinas

Geladeiras estocadas na Essencis Curitiba

esperam para passar pela manufatura

reversa e voltar ao processo produtivo

reviStaSolví|FevereiroaaBrilde200910

o Instituto Solví iniciou 2009 disposto a estimular nas empresas do Grupo a visão sobre a importância da

Responsabilidade Social como um elemento essencial e intrínseco aos seus negócios, apoiando para tanto a elabo-ração de planejamentos alinhados aos objetivos estratégi-cos de cada unidade e coordenando o acompanhamento dos impactos das ações sócio-ambientais por meio de in-dicadores de desempenho.

“O desafio para 2009 é o de fortalecer a identidade da área de Responsabilidade Social do Grupo Solví. Para isso, implantaremos ferramentas que facilitarão a gestão inte-grada e local das ações e focaremos na cultura do Volunta-riado, já que é por meio do nosso corpo de colaboradores

Ação e identidadeFormação de comitês de responsabilidade Social e implantação

do Programa de voluntariado estão entre as diretrizes para este ano

voluntários que ampliaremos a atuação junto às comuni-dades”, diz a coordenadora do Instituto, Cláudia Sérvulo.

Entre as propostas para este ano está a criação de comitês de Responsabilidade Social dentro das empre-sas. De caráter multidisciplinar, eles terão importantes atribuições, como pensar ações de Responsabilidade Sócio-Ambiental, reportar mensalmente ao Instituto to-dos os números relacionados a elas (indicadores) e es-timular a participação dos colaboradores em projetos de voluntaria do que priorizarão duas frentes de atuação: junto a escolas e junto a organizações comunitárias.

Veja na página ao lado as principais ações, programas e projetos conduzidos pelo Instituto Solví.

Ações de voluntariado, como as que ilustram estas

páginas, deverão ter um caráter mais estruturado

e transformador com a criação do Programa de

Voluntariado Solví

FotoS: arQUivo inStitUto SolvÍ

TermômeTro TrimesTral tabela com os indicadores de responsabilidade Social por empresa, a ser divulgada nos meses de janeiro, abril, julho e outubro na área “responsabilidade Social do Grupo Solví”, no futuro site do instituto.

siTe do insTiTuTo solví www.institutosolvi.com. esta será uma das principais ferramentas para a comunicação do instituto Solví com todos os seus públicos e de acompanhamento dos resultados da área de responsabilidade Social do Grupo Solví.

ComiTês de rs a intenção é que cada empresa tenha um grupo fixo responsável por pensar as ações de responsabilidade Social, com o suporte do instituto Solví.

Programa Comunidade solví envolve a criação do espaço Solví e da tv Solví em todas as empresas do Grupo, a mobilização em dias especiais do calendário Solví, com ênfase não só na celebração, mas na informação para melhor exercício da cidadania, e por fim, ações de comunicação interna para dar visibilidade aos colaboradores, em especial a aqueles que vivenciam valores de responsabilidade Social.

Programa de volunTariado solví terá dois tipos de projetos: educação Sócio-ambiental nas escolas e consultoria voluntária. o primeiro visa transformar escolas em espaços de responsabilidade Sócio-ambiental envolvendo direção, docentes e alunos, enquanto o segundo funcionará como uma consultoria, auxiliando entidades comunitárias em suas dificuldades. ambos os projetos terão duração de seis meses. caberá aos comitês de responsabilidade Social fazer o planejamento e aos voluntários executar as ações, de acordo com seus talentos.

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A programação inaugural da TV Solví foi ao ar em abril. “Pertencimento é a palavra-chave neste primeiro momento”, diz Cláudia Sérvulo. “Queremos

dar uma dimensão da atuação do Grupo, da importância dos segmentos nos quais trabalhamos; também falaremos dos nossos valores e abriremos espaço para as pessoas colocarem sua opinião”, acrescenta a coordenadora do Instituto Solví. Até o final de julho serão exibidos 15 miniprogramas, com duração total de 18 minutos, e a partir de agosto a programação será ampliada. A TV Solví é exibida dentro do Espaço Solví, que já está em funcionamento na Koleta RJ, Koleta SP, GRI, Vega ABC, Vega Central, CSC e também na holding.

reviStaSolví|FevereiroaaBrilde200912

PrátiCaSdeSuCeSSo

médio de 140 e 250 toneladas/mês, respectivamente.

Cristiano diz que no trans-porte em carretas, a carga demora de 15 a 17 dias para chegar a Ma-naus, devido às péssimas condições das estradas. Além disso, no trans-porte rodoviário o frete do sulfato, comprado na Bahia, tem impacto de 100% sobre o preço do produto; para a cal, comprada em São Paulo, esse percentual é ainda mais alto. Já os navios de carga gastam o mesmo tempo para chegar a Ma-naus, adentrando o Rio Amazonas; e, mais importante, representam uma redução significativa no frete, com menos imprevistos, menos poluição e oscilação de preços.

“Durante três meses vamos transportar 50% da carga nos na-vios, mas a intenção é migrar 100% para o novo modal em breve”, diz Cristiano. “Isso sem falar na capaci-dade de carga de um navio, que nos permite, se houver necessidade, trazer os produtos para o mês in-teiro em uma única viagem”.

insumos para tratamento de água em Manauspassam a ser transportados em navios de carga

ADA utiliza“BR marítima”

localizada na confluência de grandes rios como Amazonas,

Negro e Solimões, Manaus é uma cidade que privilegia o transporte fluvial. Levando em conta esta realidade, desde o início do ano a Águas do Amazonas adotou o oceano e os rios como as novas vias para o transporte das cargas que precisa receber do Nordeste e Sudeste do País.

“Tivemos uma experiência positiva com a utilização do trans-porte marítimo durante as obras de expansão da rede de águas na capital, e decidimos adotar o novo modal também para os insumos necessários ao tratamento de água”, explica o coordenador de su-primentos, compras e logística da empresa, Cristiano Flávio Franco de Barros.

Num primeiro momento, 50% da cal e do sulfato de alumínio uti-lizados no processo de tratamento da água que abastece Manaus es-tão sendo transportados em na-vios, o que representa um volume

FotoS: arQUivo inStitUcional aDa

os navios de carga demoram o mesmo tempo que as carretas para chegar a Manaus, adentrando o rio amazonas, e, mais importante, representam uma redução significativa no frete, com menos imprevistos, menos poluição e oscilação de preços.

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Marcello vitorino/FUllPreSS

no início de abril, parte do telhado da sede da Koleta SP foi coberta com uma estrutura de 1.200 garrafas

PET preenchidas com o mesmo número de caixinhas de leite longa vida, pintadas de preto. A imensa instalação, bastante estranha à primeira vista, tem um fim bem prático: vai aquecer a água para o banho diário de 60 colaboradores da área operacional.

A instalação do aquecedor solar alternativo, monta-do ao longo de dois meses pelos próprios colaboradores, que também doaram parte da matéria-prima, tem ainda outro objetivo, tão nobre quanto a reciclagem e a econo-mia de energia na empresa. “Queremos que as pessoas levem a idéia para suas casas e comunidades, pois se trata de uma tecnologia muito simples e ao mesmo tempo efe-tiva, capaz de reduzir os gastos domésticos com energia elétrica”, diz o gerente da Koleta SP, Edson Carbonato.

O sistema de energia solar construído a partir de garrafas PET e caixas de leite foi desenvolvido pelo inven-tor José Alano (pai do engenheiro Wilson Alano, da GRI), que, embora o tenha patenteado, incentiva sua adoção por administrações públicas, ONGs e comunidades. A convite da Koleta, o Sr. Alano, que mora em Santa Catari-na, ministrou uma oficina para ensinar os colaboradores a montar a estrutura do aquecedor. “É muito simples, é só encaixar tudo, ligar à tubulação e à caixa d’água”, resume o técnico de manutenção predial Geraldo Barbosa Gui-marães, esco lhido para ser um dos multiplicadores do sistema entre os colegas, e que pretende replicar o mo-delo em sua casa. “Já comecei a juntar garrafas”.

O sol épara todos

Koleta SP implanta sistema de aquecimento feito com garrafas Pet

ComoFunCionaum

aqueCedorSolar

O coletor de energia solar instalado na Koleta foi montado em placas de cerca de um metro qua-drado, que juntas são capazes de aquecer água para 60 a 80 banhos. As garrafas PET são cortadas e montadas em fileiras de cinco, de forma que se encaixem perfeitamente umas nas outras. Den-tro, as embalagens de leite longa vida pintadas de preto absorvem o calor, e canos de PVC fazem a água circular.O princípio de funcionamento de sifão é o que melhor se adapta a este sistema. À medida que a água esquenta, ela sobe pelas colunas de PVC do aquecedor/coletor, seguindo a tubulação e regressando à parte superior do reservatório. Já a água fria, por ser mais pesada, flui para parte inferior do coletor, mantendo o aquecedor sem-pre cheio de água e fechando o ciclo de aqueci-mento.Cada vez que a água deixa o reservatório e per-corre o aquecedor, ela á aquecida em média 10ºC, o que permite que em uma exposição de seis ho-ras a água atinja a temperatura de 52ºC no verão e de 38ºC no inverno.A estimativa é de que o sistema, afora a neces-sidade de limpeza periódica, tenha durabilidade de até 10 anos.

Veja mais sobre o sistema e faça download do seu manual em http://tecnocracia.com.br/arquivos/agua-quente-para-todos

O criador do sistema, José Alano (à dir.) ajuda a equipe

da Koleta a instalar as placas no telhado da empresa

cesso. Também a área de Suprimentos fica menos sobrecarregada, já que to-dos os pedidos são feitos via sistema.

“No começo nos assustamos, pensamos que seria difícil, mas o pro-cesso de automação foi muito tranqüi-lo, e em pouco tempo todos estavam à vontade com o sistema e com o uso dos coletores de dados”, diz Miriam Santos, assistente de suprimentos, que utiliza o novo sistema juntamente com outros quatro funcionários da Vega São Bernardo. “Além disso, pelo sistema conseguimos ver quando a entrega de um material pedido não foi executada e cobrar que ela seja feita rapidamente, o que melhorou a qualidade dos serviços prestados aos clientes”.

A previsão é de que até o final de 2009 todas as unidades Vega tenham seus almoxarifados automatizados, e que em 2010 todas as empresas do Grupo Solví tenham sido contempla-das com as mudanças.

PrátiCaSdeSuCeSSo

14 reviStaSolví|FevereiroaaBrilde2009

e de tecnologia da informação, Gildásio Rocha. Juntos, eles desenharam todo o fluxo da automação, para evitar falhas no processo.

Controle de estoquesCom a consultoria do grupo

ASSA, o primeiro passo foi inserir no sistema SAP o código de barras (EAN128, utilizado universalmente) de todos os itens, de canetas a tratores, de papel higiênico a uniformes. O proces-so foi replicado na Vega São Bernardo, que recebeu computador e coletores de dados para a gestão dos estoques. Os códigos de barras passaram a ser o identificador dos itens tanto no pedi-do a suprimentos quanto na entrada e saída do almoxarifado. Segundo Luiz Lopes, entre as inúmeras vantagens da automação estão exatidão no ge-renciamento e controle dos estoques, a impossibilidade de recebimento ou entrega de material incorreto, além da economia de tempo em todo o pro-

Área de Suprimentos do cSc inicia processo de automação dos almoxarifados das empresas do Grupo

Fluxo inteligente

imagine 35 almoxarifados espa-lhados pelo país, onde 50 mil itens

de todos os tipos são conferidos um a um, tanto na entrada quanto na saída. Um trabalho enorme, mas que em breve será facilitado pela implantação de um sistema de au-tomação, como aconteceu na Vega São Bernardo, onde o projeto-piloto de código de barras foi um sucesso.

Afinada com o conceito de me-lhoria contínua dos serviços prestados aos clientes, a equipe de Suprimentos (responsável por todas as compras do Grupo) elegeu a unidade de São Ber-nardo como parceira para o piloto tan-to pela proximidade geográfica quanto pela abertura às melhorias e inovações. Um “Comitê de Código de Barras” foi criado, integrado pelo gerente de su-primentos Luiz Lopes, pelo coordena-dor Antonio Donizete Fernandes, pelo comprador técnico Paulo Aires Batista Costa, além dos gerentes de desenvolvi-mento da informação, Cláudio Cerviño,

Marcello vitorino/FUllPreSS

Miriam Santos em ação com o coletor de dados: receber e liberar produtos ficou mais fácil e rápido

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cidade reafirma seu papel regional ao ser a primeira no sul do rS a dar destinação correta aos resíduos

Rio Grande:imensas perspectivas

Berço da colonização no Rio Grande do Sul; sede da mais antiga refinaria do País e do primeiro curso de

oceanologia; do único porto marítimo do Estado e do mais antigo distrito industrial brasileiro. A cidade de Rio Grande, no sul do Rio Grande do Sul, possui uma longa lista de ações pioneiras, e reafirma essa tradição ao ser a primeira, na região, a dar a destinação correta a 100% dos seus resíduos domiciliares.

O município de 200 mil habitantes produz cerca de 150 toneladas diárias de lixo, que a partir deste ano irão para o seu novo aterro, construído pela Rio Grande Am-

lugareS

biental em acordo com o contrato de concessão assinado em 2005.

A vocação ambiental combina com a beleza de Rio Grande, uma cidade histórica cercada pelas águas: ao norte, faz limite com a Lagoa dos Patos, a maior do país, com 265 km de extensão; a leste está a Lagoa Mirim, o no oeste o oceano Atlântico. Não é à toa, também, que seu desenvolvimento sempre esteve ligado em grande parte às atividades portuárias. O porto de Rio Grande é o se-gundo em movimentação de carga do Brasil, e desde 2008 possui o único dique seco do País, local arrendado pela

FotoS: Marcello vitorino/FUllPreSS

A equipe administrativa da Rio Grande Ambiental

Navio entra no porto de Rio Grande pelos molhes construídos no século XIX, e que passam por obras de expansão

no conflito entre Portugal e Espanha por terras no extremo sul do Brasil, em 1763 a vila do rio Grande de São Pedro foi ocupada pelos espanhóis, que permaneceram por 13 anos no local, até serem expulsos.

“Rio Grande” foi como foi chamada a Lagoa dos Patos, com seus 265 km de extensão, pelos primeiros cartógrafos, ainda no século Xvi.

a cidade possui um expressivo casario tombado como patrimônio histórico; em 2008, a câmara Municipal também considerou Patrimônio Histórico e cultural do Município do rio Grande as instalações da refinaria ipiranga, a mais antiga do país, instalada em 1937.

criado em 1974, o Distrito Industrial de Rio Grande (Dirg) possui cerca de 2.500 hectares, com cerca de 50 indústrias estabelecidas. a licença de operação do distrito foi emitida em 2007 pela Fepam (Fundação estadual de Proteção ambiental).

rio Grande tem o mais antigo clube de futebol ainda em atividade do País: o Sport Club Rio Grande, criado em 1900.

NúmeROs e cuRiOsiDADes

lugareS

16 reviStaSolví|FevereiroaaBrilde2009

Petrobras para a construção de plataformas de exploração de petróleo na chamada camada pré-sal. Dali partiu a plataforma P-53, no final do ano passado e atualmente está em construção a plataforma P-55. Os maciços investimen-tos na indústria naval levam à geração de empregos e, é claro, ao fortalecimento da economia, que possui um perfil bastante diversificado.

“A cidade de Rio Grande vive um novo boom econômi-co, com grandes empresas se instalando e a conseqüente geração de empregos”, diz o diretor da Vega Regional Sul, Saulo Nunes Filho. Dentro desse contexto, que envolve a expansão populacional, ele ressalta a importância de um plano de destinação para os resíduos, passo dado com a abertura de concorrência e o contrato de concessão por 20 anos, firmado por meio da Rio Grande Ambiental.

“Vemos o modelo de concessão como ideal, já que per-mite à empresa fazer investimentos de peso em empreendi-mentos importantes como aterro sanitário e usina de triagem, que só são viáveis no longo prazo”, pondera Saulo.

A Rio Grande Ambiental possui 250 colaboradores, que realizam os serviços de varrição, coleta de resíduos domiciliares (feita em contêineres colocados nas ruas da cidade, modelo que se tornou referência no Brasil), coleta de resíduos de saúde, destinação destes resíduos (aterro e autoclavagem), capina manual e mecânica.

Aterro regionalNo dia 11 de fevereiro, um ano depois de iniciar

as obras de implantação do aterro de Rio Grande, a Rio Grande Ambiental recebeu a licença de operação da Fundação Estadual de Proteção Ambiental do Rio Grande do Sul (Fepam). A inauguração do aterro é um marco am-biental para a cidade, pois acaba com a deposição dos resíduos no lixão de Carreiros, localizado às margens da Lagoa dos Patos.

“O novo aterro foi construído dentro de padrões internacio nais de segurança ambiental e tem potencial para atender a outros municípios da região, já que a cor-reta destinação dos resíduos é uma demanda crescente e nem todas as cidades contam com uma área apropriada”, diz Saulo, acrescentando que o investimento para a im-plantação foi de R$ 8 milhões.

FotoS: Marcello vitorino/FUllPreSS

Os colaboradores Cristina Silveira e Ederson Xavier na varrição da praça Xavier Ferreira

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seRViçOs PResTADOs PelA RiO GRANDe AmBieNTAl

• Coleta de resíduos domiciliares

• Coleta de resíduos de serviços de saúde

• Tratamento dos resíduos de saúde (autoclavagem)

• Fornecimento de equipe padrão

• Varrição de vias

• Capina manual e mecanizada

• Destinação final de resíduos em aterro sanitário

Instalado em uma área de 50 hectares em Vila da Quinta, na zona rural da cidade, o aterro de Rio Grande tem capacidade para receber cerca de 1,5 milhão de toneladas de resíduos domiciliares. Na área técnica, o maior desafio es-teve na necessidade de rebaixar o lençol freático em cerca de 2,5 me tros para evitar qualquer risco de contato com os resíduos; também houve um reforço na impermeabilização, feita com geocomposto bentonítico e geomembrana.

Caso receba apenas o lixo produzido pelos 200 mil habi tantes de Rio Grande, 150 toneladas/dia, sua vida útil será de pelo menos 27 anos. Preparada para um futuro de grandes demandas por serviços ambientais, no entanto, a empresa já adquiriu uma área própria ao lado do novo ate r-ro para atender a uma eventual necessidade de expansão.

Saulo comenta que a expectativa é que, no médio prazo, Rio Grande receba no aterro também os resíduos de outras cidades da região. “Temos aqui todas as condições para a ope-ração de um aterro regional, e a cidade, além das vantagens econômicas, desempenharia mais uma vez um papel pioneiro na região, desta vez na área ambiental”.

O contrato de concessão assinado em 2005 prevê a cons trução, ainda este ano, de uma estação de transbordo e de uma central de triagem. O objetivo da obra é envolver as famílias de catadores na criação de uma cooperativa que se encarregue do traba lho de triagem e comercialização dos resíduos recicláveis, nos moldes do que já foi feito em São Leopoldo. Além do aspecto social, o pro cesso de triagem re-sulta em uma redução média de 10% no peso e de 30% no volume dos resíduos, o que significa maior tempo de vida útil para o aterro.

Feito por meio de contêineres colocados nas ruas da cidade, o

modelo de coleta utilizado em rio Grande tornou-se referência no Brasil

Trabalhadores finalizam a estrutura do aterro para receber os resíduos domiciliares de Rio Grande

As habilidades como comuni­cação eficaz, estabelecer relações de confiança, gerar aprendizado, celebrar vitórias, inteligência emocional são fundamentais para liderar uma equipe com o modelo de coaching, mas em pri­meiro lugar o líder precisa partir de um olhar de valorização em re­lação às pessoas, acreditar no seu potencial, de que elas possuem recursos ilimitados e de que são criativas. Uma expectativa alta envia men­sagens poderosas para as pessoas com quem nos relacionamos. O líder deve esperar o melhor de cada um de sua equipe. E com certeza deve estar no seu me­lhor, estar presente, próximo ao seu colaborador, apoiando e ao mesmo tempo dando autonomia, sendo parceiro do sucesso de sua equipe.

é consultora de empresas, coach, cantoterapeuta pelo Conservatório Brasileiro de Música e também possui formação em programação neurolinguística

arQUivo PeSSoal

Celina Joppert

oPiniÃo

QuAnDo se fala hoje em liderança não se pode deixar de falar da im­portância do Líder formar equipes que trabalham em alta perfor­mance.Independente dos variados estilos de liderança, de cada vez se es­tudar mais sobre o assunto, de a cada hora surgir um modelo novo para trabalhar a competência da liderança, o bom desempenho das equipes gerando resultados posi­tivos é um fator determinante que comprova a eficácia de um LíderO Líder não ganha o jogo. É o time quem decide o jogo. Justamente quem está em campo é quem pode fazer o gol, ficar no 0 x 0, ou fazer um gol contra. O papel do líder é, sim, de usar uma série de habilidades que farão do seu time um time vencedor, e para isto ele precisa ser um bom treinador, um coach, um Líder Coach.

18 reviStaSolví|FevereiroaaBrilde2009

em novembro, durante a Semana do Doador voluntário de Sangue, a vega Salvador recebeu o troféu “Parceiro efetivo” da Hemoba (Fundação de Hematologia e He-moterapia da Bahia), um reconhe-cimento ao empenho da empresa em disseminar a cultura da doação de sangue entre os seus colabora-dores. Uma das ações desenvolvi-das pela vega foi o relançamento e confecção do “Zé Bolsinha”, mas-cote da Hemoba usado em todos os eventos da instituição. na foto o “Zé Bolsinha” durante a eleição para a ciPa na vega.

VeGA ReceBe hOmeNAGem

notaS

Você pode sugerir assuntos para a Revista Solví! Envie um e­mail para [email protected]

Quando chega o carnaval, a vega Sal-vador não se limita a fazer (bem) o seu trabalho. É preciso entrar no clima da festa. este ano, nos intervalos entre as apresentações dos blocos carnavales-cos na Passarela do campo Grande (centro da cidade), o time da limpeza entrou em cena acompanhado dos malabaristas do circo Picolino. a apre-sentação dos artistas, que exibiram as logomarcas do grupo Solví em suas roupas, fez sucesso e também chamou a atenção do público para o trabalho da equipe de limpeza. os varredores ganharam até ho menagem do jornal A Tarde, que publicou matéria de pá-gina inteira sobre o seu trabalho.

ARTe NA PAssARelA

reProDUÇÃo

arQUivo inStitUcional aDa

NOVA eTe em mANAus no final de dezembro a Águas do ama-zonas colocou em ope ração a primeira etapa da ete timbiras, estação de tratamento de esgoto que atenderá o bairro cidade nova ii em Ma-naus. o esgoto coletado no conjunto habi-tacional será tratado pelo sistema denominado UaSB – Upflow Anaerobic Sludge Blan ket, processo anaeróbio de alta eficiência na remoção de poluentes, seguido de um sistema de decantação através de lagoas. nesta primeira etapa, serão beneficiadas cerca de cinco mil casas. a segunda fase das obras já está em andamento.

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a cidade de Sete lagoas, em Mi-nas Gerais, já conta com o serviço de coleta seletiva em 15 dos seus bairros. executado pela viasolo, o serviço resulta em um volume médio de 20 toneladas/mês de resíduos sólidos coletados. todo o material é doado à associação de catadores de Materiais reci-cláveis de Sete lagoas (acMr), que cuida da sua separação e comercialização. Para divulgar a novidade, os participantes do Programa de estagiários elabora-ram o projeto “expansão da coleta Seletiva em Sete lagoas”, que in-clui ações de divulgação como panfletagem, anúncios, carro de som e palestras.

cOleTA seleTiVA

PRêmiO DO cReA à ViAsOlO a viasolo ganhou do crea-Betim o prêmio destaque de 2008 pelo maior número de art´s (anotação de responsabilidade técnica, do-cumento exigido para a execução de obras) registradas no órgão. “o prêmio significa o reconhecimento e o respeito entre as empresas de engenharia na região”, diz o enge-nheiro de orçamentos e contratos da viasolo, Frederico Zago valente, que recebeu o prêmio em dezem-bro, na sede do crea-Betim.

arQUivo inStitUcional veGa arQUivo inStitUcional viaSolo

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Pôr do Sol na Lagoa dos Patos em Rio Grande, Rio Grande do Sul.Foto: Marcello Vitorino/Fullpress

A Solví é uma holding controladora de empresas de reconhecida competência que atuam nos segmentos de resíduos, saneamento, valorização energética e engenharia, presentes em todas as regiões do Brasil e no Peru. A Solví baseia suas ações no desenvolvimento sustentável e trabalha para manter um compromisso primordial: oferecer soluções para a vida, com serviços integrados, diferenciados e inovadores, capazes de contribuir para a preservação dos recursos essenciais e para o bem-estar das comunidades onde atua.

emFoCo

Instituto Solvírua Bela cintra, 967 - 10º andar01415-000 - São Paulo - SPPaBX: (11) 3124-3500e-mail: [email protected] Águas do Amazonas S.A.rua do Bombeamento, 01 - compensa69029-160 - Manaus - aMFone: (92) 3627-5515Fax: (92) 3627-5520e-mail: [email protected]

Essencis Soluções Ambientais S.A.alameda vicente Pinzon, 173 - 7º andarvila olímpia - 04547-130 - São Paulo - SPFone: (11) 3848-4500 - Fax: (11) 3848-4551e-mail: [email protected]

GRI Gerenciamentode Resíduos Industriaisrua Presidente costa Pinto, 33Mooca - 03108-030 - São Paulo - SPFone: (11) 2065-3500 Fax: (11) 2065-3741e-mail: [email protected]

Rua Bela Cintra, 967 - 10º andar01415-000 - São Paulo - SP

PABX:a (11) 3124-3500e-mail: [email protected]

www.solvi.com

enoBjetivo

Poner del sol en la Lagoa dos Patos en Rio Grande, Rio Grande do Sul

Foto: Marcello Vitorino/Fullpress

Solví es un holding controlador de empresasde reconocida competencia que actúan en los segmentos de residuos, saneamiento básico, valorización energética e ingeniería, presentes en todas las regiones de Brasil y en Perú. Solví basa sus acciones en el desarrollo sustentable y trabaja para mantener un compromiso primordial: ofrecer soluciones para la vida, con servicios integrados, diferenciados e innovadores, capaces de contribuir para la preservación de los recursos esenciales y para el bienestar de las comunidades donde actúa.

Koleta Ambiental S.A.rua Presidente costa Pinto, 33Mooca - 03108-030 - São Paulo - SPFone: (11) 2065-3500 Fax: (11) 2065-3656e-mail: [email protected]

Solví Valorização Energéticarua Bela cintra, 967 - 10º andar01415-000 - São Paulo - SPPaBX: (11) 3124-3500e-mail: [email protected]

Vega Engenharia Ambiental S.A.rua clodomiro amazonas, 24904537-010 - itaim Bibi - São Paulo - SPFone: (11) 3491-5133Fax: (11) 3491-5132e-mail: [email protected]

Vega upaca SociedadAnónima - Relimaav. tomas Marsano, 432Surquillo - lima 34 - PeruFone: (511) 618-5400Fax: (511) 618-5429e-mail: [email protected]

Centro de Serviços Compartilhadosav. Maria coelho aguiar, 215Bloco B, 1º andar05804-900 - São Paulo - SPPaBX: (11) 9748-1200 e-mail: [email protected]