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LÍNGUA PORTUGUESA RESUMO RÁPIDO Resumo MATERIAIS PARA CONCURSOS MATERIAL RESUMIDO | DESENVOLVIDO PARA CONCURSO PÚBLICO RESUMO DE MATÉRIA PARA CONCURSO PÚBLICO Resumo APOSTILAS PARA CONCURSOS WWW.RESUMOAPOSTILAS.COM.BR COMUM A TODOS OS CARGOS SES-MG SECRETARIA DE ESTADO DE SAÚDE DE MINAS GERAIS ado para NATALIA BRUMANO DA SILVEIRA, E-mail: [email protected], CPF: 09927748612

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concursos, SESMG 2014, português completo, resumo, apostila

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LÍNGUAPORTUGUESA

RESUMO RÁPIDO

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MATERIAL RESUMIDO | DESENVOLVIDO PARA CONCURSO PÚBLICO

RESUMO DE MATÉRIA PARA CONCURSO PÚBLICO

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COMUM A TODOS OS CARGOS

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APOSTILA PREPARATÓRIA PARA CONCURSO PÚBLICO

LÍNGUA PORTUGUESA

RESUMO RÁPIDO

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TODOS OS DIREITOS RESERVADOS. É vedada a distribuição ou reprodução total ou parcial desta obra, por qualquer meio ou processo. A violação de direitos autorais é punível como crime, com pena de prisão e multa (art. 184 e pa-rágrafos do Código Penal), conjuntamente com busca e apreensão e indenizações diversas (arts. 101 a 110 da Lei nº 9.610, de 19/02/98 – Lei dos Direitos Autorais).

Erratas, se necessárias, estarão disponíveis em: www.resumoapostilas.com.br/erratas

Consulte eventualmente.

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RESUMO RÁPIDO A Coleção Resumo Rápido é uma ferramenta essencial para todo aquele que almeja sua aprovação em concursos públicos.

O objetivo da coleção é iniciar o candidato nos estudos, auxiliando-o na fixação dos conteúdos cobrados nas provas das principais bancas do país.

Os resumos são apresentados de forma clara e objetiva, otimizando as capacidades de compreensão, de memorização, e proporcionando ao candidado um resultado mais eficiente em relação ao grande desafio que tem à sua frente: conteúdo x tempo disponível para os estudos.

Todos os resumos da coleção Resumo Rápido foram elaborados a partir de pesquisas sobre os conteúdos mais cobrados pelas bancas de concursos públicos do país, desta maneira, o candidato pode ter a certeza de que estará estudando por meio de um material totalmente diretivo.

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1. Compreensão e interpretação de textos.

1.1- Leitura e interpretação de texto.

1.2- Leitura e interpretação de texto visual.

1.3- Semântica.

2. Tipologia textual.

2.1- Intertextualidade.

3. Figuras de linguagem.

4. Fonética.

4.1- Encontros vocálicos.

4.2- Encontros consonantais.

4.3- Dígrafos.

5. Acentuação gráfica.

6. Ortografia oficial.

7. Significação das palavras.

8. Usos do Porquê.

9. Emprego do Hífen.

10. Morfologia.

10.1- Formação das palavras.

10.2- Classes de palavras.

10.3- Substantivo.

10.4- Artigo.

10.5- Adjetivo.

10.6- Numeral.

10.7- Pronome.

10.8- Preposição.

10.9- Interjeição.

10.10- Conjunção.

10.11- Verbo.

10.12- Advérbio.

11. Crase.

12. Sintaxe.

12.1- Sintaxe da oração e do período.

12.2- Sintaxe do período simples.

12.3- sintaxe do período composto.

13. Pontuação.

14. Concordância Nominal e verbal.

14.1- concordância Nominal.

14.2- concordância Verbal.

15. Regência Verbal e nominal.

15.1- Regência Verbal.

15.2- Regência Nominal.

RESUMO RÁPIDOLÍNGUA PORTUGUESA

SUMÁRIOResumo de matéria para concursos públicos.

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1. COMPREENSÃO E INTERPRETAÇÃO DE TEXTOSPara responder as questões de interpretação de texto em provas de concursos público, não

basta apenas saber ler o texto apresentado com rapidez. A interpretação de texto não se reduz simplesmente ao ato de ler. Para uma boa interpretação, se faz necessária uma leitura crítica e aprofundada das ideias expostas pelo(s) autor(es).

Os textos apresentados nas provas de concurso têm por finalidade principal a identificação de um candidato autônomo e completo. Portanto, para compreender de forma eficaz um texto, o candidato deve ser capaz de reconhecer os recursos semânticos e discursivos utilizados pelo(s) autor(es). E desta maneira, responder algumas perguntas como: Qual a tese central do texto? Quais argumentos o autor utiliza para defender sua tese central?

1.1 Leitura e interpretação de texto

1. Durante a prova leia atentamente todo o texto, procurando focalizar sua ideia central.

2. Leia com atenção a referência bibliográfica do texto, principalmente a data.

3. Procure reconhecer os argumentos que dão sustentação à ideia central e suas objeções.

4. Sublinhe os exemplos que forem empregados como ilustração da ideia central do texto.

5. Antes de responder às questões, ler mais uma vez todo o texto, fazendo o mesmo com o enunciado de cada questão.

6. Evite responder “de cabeça”. Procure localizar a resposta no texto.

7. Se o comando da questão pede a ideia principal ou tema, normalmente deve situar-se no primeiro parágrafo (introdução) ou no último (conclusão).

8. Sublinhe, em cada parágrafo, o tópico frasal, ou seja, a ideia mais importante.

9. Leia com muito cuidado os enunciados das questões, sem pressa, para entender bem a pergunta.

10. Grife palavras como “correto” ou “incorreto”, evitando, assim, uma confusão na hora da resposta.

11. Não dê muito valor ao que o autor quis dizer, mas sim ao que ele disse, expressou no tex-to.

12. Identifique os personagens principais e secundários e centre-se nas características físicas e psicológicas deles.

13. Olhe com especial atenção os pronomes relativos, pronomes pessoais, pronomes demons-trativos, etc., chamados vocábulos relatores, porque remetem a outros vocábulos do tex-to.

Fique ligado.Deixe seu cérebro bem treinado: resolva o maior número possível de questões de interpretação de texto da banca organizadora da prova e também provas anteriores do órgão, ao qual você prestará o concurso.

Aumente seu vocabulário: imprima as provas e tenha uma caneta marca texto sempre à mão. Destaque qualquer palavra que você não saiba o significado, procure o seu significado no dicionário, anote os significados perto da palavra e guarde essas provas.

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1.2 Leitura e interpretação de texto visual

Charges, tirinhas e cartazes de campanhas publicitárias.

1 - Para interpretar textos visuais procure perceber a posição do objeto/ pessoa que está ilustrado na imagem. Os objetos/ pessoas que estão em um plano centralizado ou à esquerda adquirem uma proeminência em relação aos da direita. Lembre-se no ocidente lê-se da es-querda para a direita.

2 - Verifique a proporção dos objetos/pessoas da imagem, os de tamanho maior revelam um grau proeminência na mensagem.

3 - Perceba a iluminação ao redor do objeto/pessoa na imagem, tons mais claros dão ênfase ao que é mais importante.

1.3 SemânticaÉ o estudo do significado das palavras e de suas modificações de sentido.

Polissemia

Consiste no fato de uma palavra poder assumir vários significados, de acordo com o contexto em que está inserida.

A menina esta com a cara pintada. (Cara: rosto parte do corpo)

Aquele cara parece suspeito. (Cara: Individuo, pessoa, sujeito)

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Denotação

É o uso de palavras em seu sentido próprio, real.

Matou a cobra.

Conotação

É o uso de palavras em seu sentido figurado, subjetivo.

Ele é uma cobra.

Fique ligado!Para não confundir lembre-se Denotação ou denotativo começa com a letra de “D” de dicionário, ou seja, é a palavra em sentido real e não figurado.

2. TIPOLOGIA TEXTUALO tipo textual é utilizado para designar uma construção teórica definida por uma natureza

linguística (aspectos morfossintáticos e relações lógicas), Assim, um tipo textual é dado por um conjunto de traços linguísticos que formam uma sequência coesiva lógica.

Texto Literário

Expressa a opinião pessoal do autor, que é transmitida por meio de figuras; é impregnado de subjetivismo. Predomina a conotação.

Exemplo de gênero textual: um romance, um conto, uma poesia...

Texto não literário

Preocupa-se em transmitir uma mensagem de forma clara, objetiva, informativa, com senti-do real. Predomina a denotação.

Exemplo de gênero textual: Notícia de jornal, Bula de medicamento.

Principais tipos de textos

Descrição

Descrever é representar verbalmente um objeto, uma pessoa, um lugar, mediante a indica-ção de aspectos característicos, de pormenores individualizantes. A descrição tem como fina-lidade a reprodução mental da impressão que se tem sobre algo, em outras palavras, quando se descreve, tem-se a impressão de fazer o leitor imaginar aquilo que foi descrito.

Narração

Tem como objetivo contar um fato ocorrido.

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Elementos da narração

Enredo: refere-se às ações, ou seja, é a história que se deseja contar.

Personagem: são pessoas que participam da história.

Tempo: é o momento em que a história ocorre.

Espaço: refere-se ao local geográfico em que a narrativa ocorre

Narrador: é o responsável por contar a história. Ele pode se apresentar no texto como nar-rador personagem, ou seja, participa da história, neste caso o foco narrativo fica na pri-meira pessoa. Narrador observador conta a historia sem participar dela, relata o que vê, como um intermediador entre a história e o leitor. Narrador onisciente conta a historia sem participar dela, mas possui a capacidade de saber o que os personagens pensam, como um “deus”.

Tipos de discursos

Discurso direto: É a reprodução direta da fala.

Discurso indireto: As falas são adaptadas pelo narrador, aparecem em uma oração subordina-da substantiva.

Discurso indireto livre: Combinação dos dois anteriores. Confunde as falas das personagens com o pensamento do narrador

Pessoas do discurso

A primeira pessoa é expressa pelos pronomes eu e nós. Refere-se, sempre, ao narrador do texto.

A segunda pessoa é expressa pelos pronomes tu e vós, você e vocês. Refere-se ao leitor.

A terceira pessoa é expressa pelos pronomes ele(a) e eles(as). Refere-se a crenças gerais ou “escondem” a opinião para convencer o leitor sem que ele perceba.

Fique ligado.Não se deve confundir narrador e autor, este é um ser vivo, com vida própria; aquele é uma criação deste.

Dissertação/Argumentação:

O principal objetivo desse tipo de texto é a discussão ou defesa de uma tese (opi-nião) sobre um determinado tema que será apresentado.

Estrutura do texto dissertativo

a- Introdução: é o primeiro parágrafo do texto, possui a apresentação geral do as-sunto e uma tese

b- Desenvolvimento: é a parte de argumentação do texto.

c- Conclusão é a finalização do texto, a parte em que após toda a argumentação chega-se à conclusão de que a tese foi provada.

Fique ligado.

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O texto dissertativo-argumentativo tem como objetivo expor uma opinião do autor a respeito de determinado tema e argumentar no sentido de influir, persuadir o ponto de vista do leitor. Procure sempre reconhecer a tese que é defendida pelo autor, mesmo que não seja a defendida por você.

Intertextualidade

A intertextualidade ocorre quando as ideias de outros aparecem diluídas em um determinado texto. Entre os principais recursos intertextuais cobrados em provas de concurso estão à paráfrase, a paródia e a citação.

Paráfrase Na paráfrase as palavras são mudadas, porém a ideia do texto é confirma-da pelo novo texto. É dizer com outras palavras o que já foi dito.

Paródia É uma forma de contestar ou ridicularizar outros textos. O texto original tem seu sentido transformado levando o leitor a uma reflexão crítica.

Citação São fragmentos de outros textos que são utilizados para explicar ou enri-quecer o texto inicial.

3. FIGURAS DE LINGUAGEMSão recursos usados pelo falante para realçar a sua mensagem. As figuras de linguagem podem

ser subdivididas em três: figuras de pensamentos, figuras de palavra e figuras de construção.

Elipse Consiste na omissão de um termo que é facilmente identificado

Na estante, livros e mais livros. (percebemos claramente que o verbo “haver” foi omitido).

Zeugma É a omissão de um termo que já fora expresso anteriormente.

Ele prefere um passeio pela praia; eu, cinema. (Não houve necessidade de repetir o verbo).

Pleonasmo É a repetição de ideias. Ela cantou uma canção linda!

Hipérbato Consiste na inversão dos termos da oração.

Na escada subiu o pintor. (inver-tida)

O pintor subiu na escada. (direta)

Anacoluto É a falta de nexo que existe en-tre o início e o fim de uma frase

Novas espécies de tubarão no Japão, pensava em como é miste-riosa a natureza.

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Silepse

É a concordância com a ideia e não com a palavra dita. Pode ser: de gênero, número ou pessoa. (gênero / fem - masc)

Aquela multidão gritavam diante do ídolo. (número / singular / plural)

As duas comemos muita pizza. (pessoa / elas – nós)

Vossa Excelência está admirado do fato? (gênero / fem - masc)

MetáforaÉ a palavra ou expressão que produz sentidos figurados por meio de comparações implícitas.

Aquele homem é um leão.

Comparação

É uma figura de linguagem se-melhante à metáfora usada para demonstrar qualidades ou ações de elementos por meio de conec-tivos ( como, tal qual, etc.).

A vida vem em ondas como o mar.

MetonímiaAqui também existe a compara-ção, só que desta vez ela é mais objetiva.

Ele gosta de ler Agatha Christie.

Perífrase – Antono-másia

É o uso de expressões especiais para falar de alguém ou de al-gum lugar.

O Rei das Selvas está bravo. (leão)

Catacrese

É o emprego impróprio de uma palavra ou expressão por esque-cimento ou ignorância do seu real sentido.

Vou colocar um fio de azeite na sopa.

Antítese É o emprego de termos com sen-tidos opostos.

A guerra não leva a nada, deve-mos buscar a paz.

Eufemismo Termo agradável que substitui outro desagradável, rude.

Você é desprovido de beleza. (feio)

IroniaÉ algo que afirma o contrario daquilo que se quer dizer, aquilo que se pensa.

Que homem lindo! (quando se trata, na verdade, de um homem feio)

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Hipérbole É o exagero na afirmação. Já lhe disse isso um milhão de vezes.

Prosopopeia ou Personificação

Atribuição de qualidades e senti-mentos humanos a seres irracio-nais e inanimados.

A formiga disse para a cigarra: ” Cantou...agora dança!”.

4. FONÉTICAA fonética, ou Fonologia, estuda os sons emitidos pelo ser humano, para efetivar a comunicação.

Fonemas (= sons); são eles as vogais, as consoantes e as semivogais.

Vogal = São as cinco já conhecidas - a, e, i, o, u - quando funcionam como base de uma sílaba. Em cada sílaba há apenas uma vogal.

Consoante = Qualquer letra - ou conjunto de letras representando um som só - que só possa ser soada com o auxílio de uma vogal (com + soante = soa com...).

Semivogal = São as letras e, i, o e u quando formarem sílaba com uma vogal, antes ou depois dela, e as letras m e n, nos grupos AM, EM e EN, em final de palavra.

4.1 Encontros VocálicosÉ o agrupamento de vogais e semivogais. Há três tipos de encontros vocálicos:

Hiato É o agrupamento de duas vogais, cada uma em uma sílaba diferente.

Lu-a-na, a-fi-a-do, pi-a-da.

Ditongo

É o agrupamento de uma vogal e uma semivogal, em uma mesma sílaba. Quando a vogal estiver antes da semivogal, chamaremos de Ditongo Decres-cente, e, quando a vogal estiver depois da semivogal, de Ditongo Crescen-te. Chamaremos ainda de oral e nasal, conforme ocorrer a saída do ar pelas narinas ou pela boca.

Cai-xa, Cin-qüen-ta.

Tritongo É o agrupamento de uma vogal e duas semivogais. Também pode ser oral ou nasal.

A-güei.

4.2 Encontros ConsonantaisÉ o agrupamento de consoantes. Há três tipos de encontros consonantais:

Encontro Consonantal Puro É o agrupamento de consoantes, lado a lado, na mesma sílaba.

Bra-sil, pla-ne-ta, a-dre-na-li-na.

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Encontro Consonantal Disjunto É o agrupamento de consoantes, lado a lado, em sílabas diferentes.

ap-to, cac-to, as-pec-to.

Encontro Consonantal Fonético É a letra x com som de ks. Maxi, nexo, axila = maksi, nek-so, aksila.

4.3 DígrafosDígrafo é o agrupamento de duas letras com apenas um fonema. Os principais dígrafos são rr,

ss, sc, sç, xc, xs, lh, nh, ch, qu, gu.

Fique ligado.Não confunda dígrafo com encontro consonantal, que é o encontro de consoantes, cada uma

representando um fonema.

5. ACENTUAÇÃO GRÁFICAAcentuam-se graficamente, conforme timbre aberto (acento agudo) ou fechado (acento

circunflexo), as vogais tônicas das palavras:

Monossílabas tônicas terminadas em:

a, as: pás, já.

e, es: pé, lês.

o, os: pó, nós.

Oxítonas terminas em:

a, as: maracujá, verás.

e, es: até, chinês.

o, os: avô, avós, paletó.

em: além, armazém.

ens: parabéns.

Fique ligado!Ditongos abertos: acentuam-se os ditongos abertos ei(s), oi(s), eu(s) das monossílabas e das oxítonas.

Paroxítonas terminadas em:

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ã, ãs, ão, ãos: órfã, órfãs, órgão, bênçãos.

i, is (ei,eis): júri, grátis, jóquei, têxteis.

on, ons: plâncton, prótons.

um, uns, us: álbum, fóruns, vírus, húmus.

l, n, r, x: útil, hífen, caráter, tórax.

ps: bíceps, fórceps.

Ditongo crescente (ea, eo, ia, ie, io, ao, ua, uo, eu, etc., seguidos ou não de s): náusea, óleo, ciências, vácuo, barbárie, lírios.

Fique ligado.Com exceção das terminações ons e uns, as paroxítonas terminadas em ns não são acentuadas: hifens, itens, polens.

Os prefixos paroxítonos terminados em i e r não são acentuados:

Proparoxítonas

Todas são acentuadas.

Árabe, autógrafos, cântico.

Fique ligado.Não se acentuam os ditongos abertos das paroxítonas.

Ex.: geleia, jiboia, epopeia, heroico.

Hiatos:

o u e o i tônicos, quando forem a segunda vogal de um hiato oral e estiverem sozinhos na sílaba (ou acompanhados de s), receberão acento gráfico.

Heroína (he-ro-í-na), faísca (fa-ís-ca), gaúcho (ga-ú-cho), balaústre (ba-la-ús-tre).

Acento diferencial obrigatório

pôr (verbo) por (preposição)

pôde (pret. perfeito) pode (presente)

Fique ligado!Já os termos paraquedas, paraquedista e paraquedismo, pelo novo acordo, perderam não só o acento, mas também o hífen.

Trema

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O novo acordo ortográfico definiu que não se usa trema nas palavras da língua portuguesa. Mantém-se o trema nas palavras derivadas de nomes próprios estrangeiros: Müller – mülleria-no.

6. ORTOGRAFIAOrtografia é a parte da gramática que estuda a correta grafia das palavras.

Fique ligado!É importante você saber que nem sempre existirá uma regra que possa ser aplicada, pois muitos casos dependem da etimologia da palavra ou de mera convenção ortográfica. Sendo assim, é necessário também que o candidato tenha o hábito da leitura, a fim de memorizar naturalmente a escrita correta das palavras.

Emprego do “Ç”

- Nos substantivos derivados dos verbos terminados em ter e torcer.

Manter – manutenção.

Nos sufixos -ação, -aço, -iço e -iça.

Acentuação.

Emprego do “S”

- Nos substantivos derivados de verbos terminados em -nder, -ndir.

Expandir – expansão.

- Após ditongo.

Mausoléu.

- Nos verbos que derivam de palavras em que já existe “-s”.

Análise – analisar.

Exceção: catequese – catequizar

Nos sufixos -ês, -esa, -isa (indicadores de origem, nacionalidade ou título).

Francês.

- Nas formas dos verbos querer e pôr.

Quis – quiser.

- Nos verbos cujo radical termina em -rg, -rt.

Imergir – imersão.

- Nos verbos cujo radical é -pel ou -corr.

Expelir – expulsão.

- Nos adjetivos terminados pelo sufixo -oso(a), indicador de abundância, estado pleno.

Cheiroso.

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Emprego do “Z”

- Nos nomes abstratos com sufixos -ez ou -eza, derivados de adjetivos.

Rápido.

- No sufixo -zar, formador de verbos cujo radical não apresenta “S”.

Hospital.

- No sufixo -ização, formador de substantivos cujo radical não apresenta “S”.

Humano.

Emprego do “X” em vez do “CH”.

- Depois de ditongos.

Caixa.

Exceções: recauchutar (e derivados) e guache

- Nas palavras de origem africana ou indígena.

Caxambu.

- Depois de sílaba inicial “en” e “me”.

Enxada.

Exceções: encher (e derivados, como charco, encharcar), mecha (e derivados), enchova.

Emprego do “SS”

- Nos substantivos derivados dos verbos terminados em gredir, mitir, ceder e cutir.

agredir – agressão,

- Depois de qualquer vogal normalmente aplica-se “SS”.

Passado

Emprego do “SC”

Nos termos eruditos:

Miscível, plebiscito, rescisão, seiscentos, transcender.

Emprego do “G”

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- Nos substantivos terminados em -agem, -igem, - ugem.

Barragem.

Exceção: pajem e lambujem.

- Nas palavras terminadas em -ágio, -égio, -ígio, - ógio e -úgio.

Estágio.

- Nas palavras derivadas de outras que se grafam com “G”.

Engessar (de gesso).

- Nos seguintes vocábulos:

Algema, auge, bege, estrangeiro, geada, gengiva, gibi, gilete, hegemonia, herege, megera, monge, rabugento, vagem.

Emprego do “j”

- Nas formas dos verbos terminados em -jar ou - jear.

Arranjar ,arranjo, arranje, arranjem, despejar, despejo, despeje, despejem, gorjea, gorjeie, gorjeiam, gorjeando, enferruja,: enferruje, enferrujem.

Viaja, viajo, viaje, viajem

- Nas palavras de origem tupi, africana, árabe ou exótica.

canjica, pajé, jerico, manjericão, Moji.

- Nas palavras derivadas de outras que já apresentam “J”.

Laranja – laranjeira; loja – lojista;

- Nos seguintes vocábulos:

berinjela, cafajeste, jeca, jegue, majestade, jeito, jejum, laje, traje, pegajento.

Fique ligado!Apesar de “viajar” e sua conjugação serem com J, o substantivo é com G: viagem.

7. SIGNIFICAÇÃO DAS PALAVRAS

Sinônimos São palavras que apresentam, entre si, o mesmo significado.

Triste = melancólico, resgatar = recupe-rar

AntônimosSão palavras que apresentam, entre si, sentidos opostos, con-trários.

Bom x mau, bem x mal

ParônimosSão palavras de significação diferente, mas de forma pare-cida.

Amoral (nem contrário e nem conforme a moral) e Imoral (contrário à moral).

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HomônimosSão palavras iguais na forma e diferentes na significação. Há três tipos de homônimos:

Homônimos perfeitos: Têm a mesma grafia e o mesmo som. Ex. Cedo (advér-bio) e cedo (verbo ceder);

Homônimos homófonos: Têm o mes-mo som e grafias diferentes. Ex. Sessão (reunião), seção (repartição) e cessão (ato de ceder);

Homônimos homógrafos: Têm a mesma grafia e sons diferentes. Ex. Sede (von-tade de beber) e sede (residência).

Termos cobrados em concursos

PALAVRA SIGINIFICADO EXEMPLO

AondePara onde, a que lugar (usado com verbos que dão ideia de movimento para a frente).

Aonde você vai?

Onde Em que lugar (usado com verbos que não indicam movimento). Onde estão os livros?

Donde De + onde. Indica origem (ideia de movimento vindo de trás). Donde vens?

Mal

Incorretamente, irregularmente (oposto a bem). Ele dirige muito mal.

No sentido de “quando”. Mal Tiago chegou, saímos.

O que é nocivo. O mal desse homem é a preguiça.

Mau Ruim (oposto a bom). Esta é a história de um homem mau.

Acerca de Sobre, a respeito de: Falávamos acerca do futuro

A cerca de A aproximadamente, perto de, à distância aproximada de.

Estivemos a cerca de dez metros do mar.

Há cerca de

Faz aproximadamente (indica tempo passado).

O fato aconteceu há cerca de duas semanas.

Existem aproximadamente (tem-po presente).

Nesta sala há cerca de duzentas crianças.

Cessão Significa o ato de ceder, o ato de dar.

Ele fez a cessão dos seus direitos autorais.

Sessão É o intervalo de tempo que dura uma reunião, uma assembleia.

Assistimos a uma sessão de cine-ma.

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Seção Significa parte de um todo, seg-mento, subdivisão.

Lemos a notícia na seção de espor-tes.

Afim Semelhante, parentesco. Nosso ideal é afim.

A fim de Para, com a finalidade de. Estudo a fim de passar no concur-so.

Ao invés de Ao contrário de. Ao invés de estudar, ele dormiu.

Em vez de Em lugar de. Em vez de ir ao parque, Pedro foi trabalhar.

Ao encontro de Em direção a, a favor de. Fui ao encontro de minha avó.

De encontro a Ser contra, indica choque. A moto foi de encontro ao poste.

A par Junto, informado. Ricardo andava a par de sua pri-ma.

Ao parIndica valor equivalente ou igual; refere-se a valores finan-ceiros.

O real está ao par do dólar.

Mas Porém, contudo – indica oposi-ção.

Fernanda trabalha muito, mas ga-nha pouco.

Mais Oposto a menos, soma. Cinco mais três é igual a oito.

Más Ruins (plural de má). Elas não são más.

Pôr Colocar. Vá pôr o carro no estacionamento.

Por Preposição. Ele anda por caminhos diferentes.

Por hora Por uma hora Róger ganha vinte reais por hora de trabalho.

Por ora Por agora, por enquanto Por ora, estou satisfeito com teu trabalho.

Senão

Caso contrário, a não ser, exce-to, mas.

Não estacione naquele local, senão você será multado.

Defeito. Havia um senão naquela resposta.

Se não Caso não, no caso de não. Se não chover, iremos acampar.

Tampouco Também não ou nem. Rafael não estuda tampouco tra-balha.

Tão pouco Muito pouco. Ele ganha tão pouco!

Demais Excessivamente, em demasia. Maria estuda demais.

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Demais Os outros, os restantes. … os demais não compareceram.

Ademais Além disso. Não irei ao cinema, ademais preci-so estudar.

De mais A mais (oposto a de menos). Fábio comeu de mais.

8. USOS DO PORQUÊHá quatro maneiras de se escrever o porquê: porquê, porque, por que e por quê.

Porquê

É um substantivo, por isso somente poderá ser utilizado, quando for precedido de artigo (o, os), pronome (meu(s), este(s), esse(s), aquele(s), quantos(s)...), adjetivo ou numeral (um, dois, três, quatro).

Ninguém entende o porquê de tanta confusão.

Por quê

Sempre que a palavra que estiver em final de frase interrogativa, deverá receber acento, não importando qual seja o elemento que surja antes dela.

Ela não me ligou e nem disse por quê.

Por que

Usa-se por que, quando houver a junção da preposição por com o pronome interrogativo que ou com o pronome relativo que. Para facilitar, dizemos que se pode substituí- lo por, por qual razão, pelo qual, pela qual, pelos quais, pelas quais, por qual.

Gostaria de saber por que não me disse a verdade. = por qual razão.

Porque

É uma conjunção subordinativa causal ou conjunção subordinativa final ou conjunção

coordenativa explicativa, portanto estará ligando duas orações, indicando causa, explicação ou finalidade. Para facilitar, dizemos que se pode substituí-lo por já que, pois ou a fim de que.

É uma conjunção, porque liga duas orações. = pois.

9. EMPREGO DO HÍFENEmprega-se o hífen nos seguintes casos:

Na divisão das sílabas.

com-pu-ta-do-ri-za-do

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Para unir os pronomes oblíquos ao verbo.

Amá-lo, enviar-lhe-emos

Unir os sufixos açu, guaçu, e mirim, se o elemento anterior terminar em vogal acentuada graficamente ou em tônica nasal.

Sabiá-guaçu, andá-açu, açaí-mirim.

Palavras compostas – Só se ligam por hífen os elementos das palavras compostas em que con-servam cada uma a sua própria acentuação, porém formando um novo sentido.

Ano-luz, arco-íris, médico-cirurgião, tio-avô, tenente-coronel, amor-perfeito, primeiro-mi-nistro, guarda-noturno, porto-alegrense, afro-asiático, azul-escuro, segunda-feira, guarda--chuva.

Nos compostos com os elementos além, aquém, recém, sem.

Além-túmulo, aquém-mar, recém-formado, sem-vergonha.

Na palavra geral – ligada a substantivos, indicando função, lugar de trabalho ou órgão.

diretor-geral, secretário-geral.

Nas formas duplicadas das onomatopeias.

Reco-reco, cri-cri

Emprega-se o hífen para ligar duas ou mais palavras que ocasionalmente se combinam, for-mando, não propriamente, vocábulos, mas encadeamentos vocabulares. E em combinações históricas ou de topônimos ocasionais

Divisa liberdade-igualdade-fraternidade, a ponte Rio-Niterói, Tóquio-Rio de Janeiro, acordo Brasil- Portugal

Grã e grão – Nos topônimos compostos iniciados, pelos adjetivos grã, grão ou por forma ver-bal ou cujos elementos estejam ligados por artigo.

Grã-Bretanha, Grão-Pará, Quebra-Dentes, Traga- Mouros, Trica-Fortes, Entre-os-Rios, Baía de Todos-os-Santos

Emprega-se o hífen nas palavras compostas que designam espécies botânicas e animais.

Couve-flor, erva-doce, ervilha-de-cheiro, andorinha-do-mar, cobra-d’água, bem-te-vi, quero--quero.

Bem - Em geral, a forma bem é separada por hífen.

bem-aventurado, bem-estar, bem-vindo, bem-humorado, bem-amado, bem-ditoso.

Observação: O advérbio bem pode se aglutinar com palavras começadas por consoantes.

Benfazejo, benfeito, benfeitor.

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Mal – O advérbio mal separa-se por hífen quando a palavra seguinte começa por vogal, l ou h.

Mal-agradecido, mal-estar, mal-humorado.

Fique ligado!As palavras compostas em que se perdeu a noção de composição são grafadas sem hífen: Ultrassom, mandachuva, paraquedas, pontapé.

Emprego do hífen com prefixos

Ex (com sentido de estado anterior ou cessamento), vice-, vizo-, sota-, soto- e as formas tônicas pré-, pró- e pós-.

Ex-diretor, ex-ministro, vice-presidente, vizo-rei, sota-piloto, soto-mestre, pré-natal, pós--graduação, pró-africano.

Nas formações com prefixos (tais como: ante-, anti-, contra-, entre-, extra-, hiper-, in-fra-, intra-, sobre-, sub-, super-, supra-, ultra-, etc.) e em formações com elementos não autônomos ou falsos prefixos, de origem grega e latina (como: aero-, agro-, arqui-, auto-, bio-, eletro-, geo-, hidro-, inter-, macro-, maxi-, micro-, mini-, multi-, neo-, pan-, plu-ri-, proto-, pseudo-, retro-, semi-, tele-, etc.), só se emprega o hífen nos seguintes casos:

a- Diante de h

Ante-histórico, anti-higiênico, contra-harmônico, infra-hepático, macro-histórico, mini--hotel, supra-humano, sub-humano, geohistória, neo-helênico, pseudo-história, semi-hospi-talar.

b-Vogal repetida

Anti-inflamatório, arqui-inimigo, auto-observação, contra-ataque, extra-alcance, infra-assi-nado, micro-ondas, tele-educação, semiinternato.

c- Consoante repetida

Inter-regional, inter-relação, inter-racial, sub-bloco, hiper-realiste, super-rápido, super--romântico.

Separam-se com hífen os prefixos terminados em b (ab-, ob-, sob-, sub-) quando a palavra seguinte começar com r, b, e h.

ab-reação, ob-rogar, sub-roda, sub-região, sub-hepático, sub-bibliotecário, sub-humano.

Não se separam com hífen

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Não se separam com hífen os prefixos des- e in-, quando o segundo elemento perdeu o h ini-cial.

Desumano, inábil.

Não se separa por hífen o prefixo co- Quando a palavra seguinte começar pela letra h, esta desaparece.

Coobrigação, coordenar, cooperação, coerdeiro, coabitar.

Não se separam com hífen os prefixos an- e re-.

Anaeróbico, analfabeto, reeleição, reencontro.

Não se usa hífen com o termo não com função prefixal.

não agressão, não violência.

Fique ligado!Quando o prefixo ou pseudoprefixo terminar em vogal e a palavra seguinte começar por r ou s, essas consoantes duplicam-se (rr, ss):

Antissocial, contrassenso, pseudossábio, infrassom, suprassumo, antirrevolucionário, autorretrato, arquirrival, extrarrápido.

Não se emprega o hífen entre os prefixos ou pseudoprefixos terminados em vogal e quando o elemento seguinte for iniciado por vogal diferente.

Autoestima, coautor, extraescolar, infraestrutura, contraindicação, extraoficial, intraocular, semianalfabeto, ultraespecial, autoaprendizado, pseudoartista.

10. MORFOLOGIA

10.1 Formação das palavras

DERIVAÇÃO: Formação de novas palavras a partir de apenas um radical.

Derivação PrefixalAcréscimo de um prefixo à palavra primitiva; também chamado de prefixação. Por exemplo: antepasto, rees-crever, infeliz.

Derivação SufixalAcréscimo de um sufixo à palavra primitiva; também chamado de sufixação. Por exemplo: felizmente, igual-dade, florescer.

Derivação Prefixal e SufixalAcréscimo de um prefixo e de um sufixo, em tempos di-ferentes; também chamado de prefixação e sufixação. Por exemplo: infelizmente, desigualdade, reflorescer.

Derivação ParassintéticaAcréscimo de um prefixo e de um sufixo, simultaneamen-te; também chamado de parassíntese. Por exemplo: en-vernizar, enrijecer, anoitecer.

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Derivação Regressiva

É a retirada da parte final da palavra primitiva, obtendo, por essa redução, a palavra derivada. Por exemplo: do verbo debater, retira-se a desinência de infinitivo -r: formou-se o substantivo debate.

Derivação Imprópria

É a formação de uma nova palavra pela mudança de classe gramatical. Por exemplo: a palavra gelo é um substantivo, mas pode ser transformada em um adjetivo: camisa gelo.

COMPOSIÇÃO: Formação de novas palavras a partir de dois ou mais radicais.

Composição por justaposição

Na união, os radicais não sofrem qualquer alteração em sua estrutura. Por exemplo: ao se unirem os radicais ponta e pé, obtém-se a palavra pontapé. O mesmo ocorre com mandachuva, passatempo, guarda-pó.

Composição por aglutinação

Na união, pelo menos um dos radicais sofre altera-ção em sua estrutura. Por exemplo: ao se unirem os radicais água e ardente, obtém-se a palavra aguardente, com o desaparecimento do a. O mes-mo acontece com embora (em boa hora), planalto (plano alto).

10.2- Classes de palavrasDe acordo com suas formas e funções, as palavras são agrupadas em dez classes gramaticais:

substantivo, adjetivo, pronome, verbo, artigo, numeral, advérbio, conjunção, preposição e interjeição.

Classes variáveis Classes invariáveis

Substantivo Advérbio

Artigo Preposição

Adjetivo Conjunção

Numeral Interjeição

Pronome

verbo

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10.3 SubstantivoÉ a palavra variável que dá nome a seres ou conceitos da língua.

Os substantivos subdividem-se em:

Próprios Designa um ser especifico. Brasil, Pedro, Londrina.

Comuns Designa seres genéricos. Copo, colher, garfo.

Concretos Designam seres de existência própria. Padre, politico, carro, arvore.

Abstratos Indicam os seres de existência dependente de outros seres qualidades, sensações, etc. Beleza, tristeza, amor.

Simples Aqueles formados por um só radical. Garoto, árvore, cidade, mesa.

Compostos Aqueles formados por mais de um radical. Peixe-boi, bem-te-vi, passa-tempo.

Primitivos Aqueles que não se originam de outra pala-vra da língua portuguesa. Laranja, trabalho.

Derivados Aqueles que se originam de um substantivo primitivo. Laranjeira, trabalhador.

Coletivos Aqueles que, embora no singular, indicam coleção, conjunto de seres da mesma espé-cie.

Academia – de sábios, acer-vo – de grande quantidade de obras artísticas.

Flexão dos substantivosFlexão é a propriedade que o substantivo possui para indicar gênero (masculino e feminino),

número (singular ou plural) e grau (aumentativo e diminutivo).

Fique ligado!Alguns substantivos apresentam dificuldades quanto ao gênero devido à variedade popular da língua. A forma culta, no entanto, deve prevalecer.

São masculinos – o diabetes, o anátema, o telefonema, o teorema, o trema, o edema, o dó (pena), o ágape, o champanha, o eclipse, o lança-perfume, o fibroma, o estratagema, o alvará, o guaraná, o plasma, o clã, o aneurisma, o cós, o estigma, o herpes, o milhar.

São femininos – a atenuante, a omelete, a aluvião, a análise, a cal, a derme, a omoplata, a ênfase, a alface, a cataplasma, a dinamite, a comichão, a aguardente, a bacanal, a libido, a sentinela, a hélice.

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Caso o vocábulo “guarda” refira-se a coisas, é verbo no singular, por isso não se altera.

guarda-roupa / guarda-roupas.

Quando a palavra “guarda” refere-se a pessoas, é substantivo, portanto se flexiona.

guarda-noturno / guardas-noturnos.

A palavra óculos, referindo-se ao aparelho com duas lentes, usado no rosto para corrigir a visão, é empregada somente no plural.

10.4- ArtigoÉ uma palavra variável que precede o substantivo e indica-lhe o gênero (masculino/feminino)

e o número (singular / plural).

Existem duas espécies de artigos:

Definidos (o, os, a, as):

determinam um ser (pessoa, animal, objeto…) dentre diversos da mesma espécie, de modo preciso, particular:

Agendei consulta com o médico (Sabe-se de qual médico se está falando).

Indefinidos (um, uns, uma, umas):

devem ser usados para se fazer referência aos seres de modo vago, impreciso, geral. Isto é, indicam que nos referimos a um ser indeterminado dentre outros da mesma espécie.

Agendei consulta com um médico (Pode ser qualquer médico. O profissional não foi especifi-cado).

Fique ligado!Não se combina com preposição o artigo que faz parte do nome de revistas, jornais e obras literárias: Li a notícia em O Estado de São Paulo. (e não: no Estado de São Paulo)

A notícia foi publicada em O Globo. (e não: no Globo)

Substantivação. Para transformar um termo em substantivo, basta inserir um artigo antes da palavra.

10.5- AdjetivoÉ a palavra variável que expressa qualidade, características ou origem e aparece, geralmente,

ao lado de um substantivo, recebendo a função de determinante.

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Simples Apenas uma raiz: Azul.

Composto Mais de uma raiz: azul-escuro.

Primitivo Não passou por nenhuma derivação: bom.

Derivado Originado de outra palavra: bondoso.

Gentílicos ou gentílicos Indica origem: brasileiro.

Locução adjetiva É expressão semelhante a um adjetivo: brisa do mar (o mesmo que marítima).

Fique ligado! A posição do adjetivo na frase pode mudar o seu significado.

Homem grande. (alto, atlético) Grande homem (celebre).

10.6- NumeralÉ a palavra que indica uma quantidade exata ou um lugar numa série. Os numerais podem ser:

Cardinais Quando indicam um numero básico: um, dois, quatro, dois mil...

Ordinais Quando indicam um lugar numa série primeiro, segundo, centési-mo, milésimo...

Multiplicativos Quando indicam uma quantidade multiplicativa: dobro, triplo, quá-druplo...

Fracionários Quando indicam parte de um inteiro: meio, metade, dois terços...

Numerais coletivos Quando indicam um conjunto: dúzia, cento, centena, par...

10.7- PronomePronome é a palavra que substitui ou retoma um termo.

Os pronomes se dividem em: Pessoais de tratamento; Demonstrativos; Relativos; Interrogativos; Indefinidos; Possessivos;

Pronomes pessoais – pronomes que, em um ato de comunicação, representam as três pes-soas do discurso (no singular ou no plural) : a que fala, a com quem se fala e a de quem se fala. Eu, tu, ele, ela, nós, vós, eles, elas. me, te, se, lhe, o, a, nos, vos, se, lhes, os, as. mim, comigo, ti, contigo, si, consigo, conosco, convosco.

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Pronomes pessoais do caso reto: são os que desempenham a função sintática de sujeito da oração e são utilizados antes do verbo. São os pronomes eu, tu, ele, ela, nós, vós eles, elas.

Eu vou à praia, talvez ela esteja lá.

Pronomes pessoais do caso oblíquo: São os que desempenham a função sintática de complemento verbal (objeto direto ou indireto), complemento nominal, agente da passiva, adjunto adverbial, adjunto adnominal ou sujeito acusativo (sujeito de oração reduzida).

Os pronomes pessoais do caso oblíquo se subdividem em dois tipos: os átonos, que não são antecedidos por preposição, e os tônicos, precedidos por preposição.

Os pronomes oblíquos átonos são os seguintes: me, te, se, o, a, lhe, nos, vos, os, as, lhes.

Os pronomes oblíquos átonos o, a, os, as exercem a função de objeto direto.

O médico examinou-o.

Os pronomes oblíquos átonos lhe, lhes exercem a função de objeto indireto.

O garçom oferece-lhe bebida.

Os pronomes oblíquos tônicos são os seguintes: mim, comigo, ti, contigo, ele, ela, si, consi-go, nós, conosco, vós, convosco, eles, elas.

Pronomes de Tratamento

São pronomes empregados no trato com as pessoas, familiarmente ou respeitosamente. Em-bora o pronome de tratamento se dirija a segunda pessoa, toda a concordância deve ser fei-ta com a terceira pessoa. Usa-se Vossa, quando conversamos com a pessoa, e Sua, quando falamos da pessoa.

Fique ligado!Sempre que dissermos Vossa, estaremos fazendo referencia direta à pessoa em questão, quer dizer, falando com a pessoa. Já, quando utilizamos Sua a referencia será indireta, ou seja, estaremos falando Sobre a pessoa.

Pronomes possessivos – Indicam posse em relação às pessoas do discurso: meu, minha, meus, minhas, nosso, nossa, nossos, nossas, teu, tua, teus, tuas, vosso, vossa, vossos, vossas, seu, sua, seus, suas.

Meu carro estragou.

Fique ligado!- Há momentos em que os pronomes possessivos não exprimem a ideia de posse, mas

indicam respeito, aproximação, intimidade.

Meu senhor, permita-me ajudá-lo.

Antes de nomes que indicam partes do corpo, peças de vestuário e faculdades de espírito não usamos o pronome possessivo.

Quebrei o braço. (e não – Quebrei o meu braço)

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Pronomes demonstrativos – Indicam o lugar ou a posição dos seres em relação às pessoas do discurso.

1ª pessoa: este, esta, estes, estas, isto.

- Usamos este, esta, isto em referência a coisas ou seres que se encontram perto da primeira pessoa (o falante).

Sempre que vejo esta carta lembro-me de você.

2ª pessoa: esse, essa, esses, essas, isso.

Usamos os demonstrativos esse, essa, isso em referência a coisa ou seres que estejam perto da segunda pessoa (o ouvinte).

Esse livro que está na sua mesa é meu.

3ª pessoa: aquele, aquela, aqueles, aquelas, aquilo.

- Aquele, aquela, aquilo são usados quando as coisas ou seres estão longe do falante e do ouvinte.

Aquela obra não apresenta boa segurança.

Fique ligado! Também são considerados pronomes demonstrativos as palavras o(s), a(s), tal e semelhantes.

Éder não sabia o que responder. (= … aquilo que responder)

Pronomes relativos – Representam, numa oração, os nomes mencionados na oração anterior: que, quem, quanto(s), quanta(s), cujo(s), cuja(s), o qual, a qual, os quais, as quais.

O livro que comprei é muito bom.

Fique ligado!O pronome relativo qual é sempre antecedido de artigo, que concorda com o elemento antecedente, ficando “o qual”, “a qual”, “os quais”, “as quais”.

Não se pode, porém, usar artigo (o, a, os, as) depois de “cujo”. Ele deverá contrair-se com o pronome, ficando: cujo + o = cujo; cujo + a = cuja; cujo + os = cujos; cujo + as = cujas.

Pronomes indefinidos – Referem-se à terceira pessoa do discurso em um sentido vago ou ex-primindo quantidade indeterminada: algum, nenhum, todo(s), toda(s), muito(s), muita(s), pouco(s), pouca(s), certo(s), certa(s), tanto(s), tanta(s), qualquer, quaisquer, ninguém, onde, cada, etc.

Quem espera sempre alcança.

Pronomes interrogativos – Os pronomes que, quem, qual, quanto são usados para formular perguntas diretas ou indiretas.

Quantos convidados deverão comparecer à festa? (interrogação direta)

Não se sabem quantos candidatos passarão no concurso. (interrogação indireta)

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Colocação pronominal

Os pronomes pessoais oblíquos (me, nos, te, vos, o, a, lhe, se, os, as, lhes, se), como todos os vocábulos monossílabos átonos, apoiam-se na tonicidade da palavra vizinha. Assim, em relação ao verbo, tais pronomes podem ocupar três posições:

PrócliseAntes do verbo.

Deus nos proteja.

MesócliseNo meio do verbo.

Dir-lhe-ei a verdade.

ÊncliseDepois do verbo.

Empresta-me o livro.

10.8-PreposiçãoÉ a palavra invariável que subordina um antecedente a um consequente.

As preposições classificam-se em:

- Essenciais: palavras que só funcionam como preposição. Ex.: a, ante, até, após, com, con-tra, de, desde, em, entre, para, perante, por, sem, sob, sobre, atrás.

- Acidentais: palavras de outras classes gramaticais que, em certas frases, funcionam como preposição. Ex.: conforme, como, consoante, mediante, segundo, visto, durante.

Locução prepositiva

Além das preposições simples, existem também as chamadas locuções prepositivas, que ter-minam sempre por uma preposição simples: abaixo de, acerca de, acima de, a despeito de, a fim de, além de, antes de, ao lado de, a par de, a respeito de, atrás de, através de, de acordo com, debaixo de, de cima de, defronte de, dentro de, diante de, embaixo de, em cima de, em frente de(a), em lugar de, em redor de, em torno de, em vez de, graças a, junta a (de), para baixo de, para cima de, para com, perto de, por baixo de, por causa de, por cima de, por detrás de, por diante de, por entre, por trás de.

Fique ligado!O sujeito de um verbo não admite preposição e, portanto, não se deve fazer a contração da preposição “de” com o artigo ou o pronome que encabeça esse sujeito.

Agora é a vez do professor falar. – Errado

Agora é a vez de o professor falar. – Certo

Uma mesma preposição pode indicar diferentes relações entre os termos.

Este livro é de José. (de = indica posse)

Ela chegava de Porto Alegre. (de = indica origem)

10.9- InterjeiçãoSão palavras, sem valor sintático, que exprimem estados súbitos de alma:

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ai!” , “eita!”, “bravo!”, “urru!”, Ah!, Eh!, Oh!, Oba!, Obrigado!, Grato!, Valeu!, Ufa!, Ah!, Psiu!, Ô!, Ei!, Droga!, Credo!, Porcaria!, Muito bem!, Bravo!, É isso aí!, Oxalá!, Tomara!, Queira Deus!, Ai!, Ui!, Só faltava essa!, Ora!.

Quando duas ou mais palavras desempenham juntas o papel de interjeição, recebem o nome de locução interjetiva.

Muito obrigado! Não preciso de você.

10.10 ConjunçõesSão palavras ou locuções invariáveis que ligam palavras ou orações.

Coordenativas

Associam dois termos da oração ou duas orações independentes. De acordo com a relação que estabelecem, as conjugações coordenativas podem ser:

Aditivas

Expressam uma ideia de soma, adição, acrés-cimo de algo à ideia anterior: e, nem, mas também, como também, além de (disso, dis-to, aquilo), quanto (depois de tanto), bem como, etc.

Ela não estuda nem trabalha. / Eu canto e você dança.

Adversativas

Expressam oposição, contraste: mas, porém, todavia, entretanto, no entanto, senão, não obstante, contudo, etc. Antes dos nexos ad-versativos a vírgula é obrigatória.

Ele não estudou, mas fez boa prova.

AlternativasExpressam uma escolha, uma alternativa à ideia anterior: ou… ou, ou, ora… ora, já… já, quer… quer, etc.

Você ou seu pai ga-nhará o prêmio. / Ou chora, ou ri.

Conclusivas

Expressam uma finalização ou conclusão da ideia anterior: pois (posposta ao verbo), logo, portanto, então, por isso, por conse-guinte, por isto, assim, etc.

Trabalhei o dia todo, por isso mereço des-canso.

ExplicativasExpressa uma explicação, razão, motivo sobre a ideia anterior: que, porque, porquanto, pois (anteposta ao verbo).

Feche a porta porque está chovendo.

Subordinativas

Associam duas orações dependentes entre si. De acordo com a relação que estabelecem, as orações subordinativas podem ser:

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Causais

Expressam a causa da ideia ou do fato an-terior: porque, pois, porquanto, como, pois que, por isso que, já que, uma vez que, visto que, visto como, que, na medida em que.

O chão está molha-do porque choveu. (Como choveu, o chão está molhado).

Concessivas

Expressam uma concessão: embora, muito embora, conquanto, ainda que, mesmo que, posto que, bem que, se bem que, apesar de que, nem que, em que, que, e, a despeito de, não obstante, etc.

Embora tenha estuda-do, não foi aprovado.

Condicionais

Expressam uma condição para que ocorra algo: se, caso, quando, contanto que, salvo se, sem que, dado que, desde que, a menos que, a não ser que, etc.

Caso chova, não sai-remos.

ConformativaExpressam uma conformidade entre duas ideias: conforme, como, segundo, consoante, etc.

Faça como combina-mos.

Comparativas

Expressam uma comparação entre as duas orações: que, (mais/menos/maior/menor/melhor/pior) do que, (tal) qual, (tanto) quan-to, como, assim como, bem como, como se, que nem (dependendo da frase, pode expres-sar semelhança ou grau de superioridade), etc.

O atleta foi aplaudi-do como um herói.

Consecutivas

Expressam a consequência de um fato: que (combinada com uma das palavras tal, tanto, tão ou tamanho, presentes ou latentes na oração anterior), de forma que, de maneira que, de modo que, de sorte que.

Carlos marcou um gol tão bonito que a torcida vibrou entu-siasmada.

Temporais

Expressam uma noção de tempo: quando, antes que, depois que, até que, logo que, sempre que, assim que, desde que, enquanto, todas as vezes que, cada vez que, apenas, mal, que [= desde que], etc.

Quando puder, venha visitar-nos

FinaisExpressam uma finalidade, um objetivo: para que, a fim de que, porque [para que], que.

Orientei-o para que não cometesse o mesmo erro.

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Proporcionais

Expressam uma relação de proporção en-tre duas ideias: à medida que, ao passo que, à proporção que, enquanto, quanto mais … (mais), quanto mais (tanto mais), quanto mais … (menos), quanto mais … (tanto menos), quanto menos … (menos), quanto menos … (tanto menos), quanto menos … (mais), quanto menos … (tanto mais).

À medida que o tempo passa, enve-lhecemos.

Integrantes Que completam o sentido da ideia ante-rior, integrando as duas orações: que, se.

Disse que vai viajar. / Perguntei se aqui-lo era um bicho.

Locuções conjuntivas

É Quando as conjunções são formadas por mais de uma palavra.

Você trabalha menos do que eu.

10.11 VERBOÉ a palavra com que se expressa uma ação (cantar, vender), um estado (ser, estar), mudança

de estado ( tornar-se), ou fenômeno da natureza (chover).

Verbos Nocionais: Os verbos Nocionais podem ser classificados em:

VI (Verbo Intransitivo)

É aquele que não necessita de um complemento para que se compreenda a ação verbal.

Morrer, cantar, sorrir, nascer, viver, etc.

João morreu. (quem morre, morre. Não é preciso um comple-mento para entender o verbo).

VT (Verbo Transitivo): É aquele que necessita de um complemento para expressar o afetado pela ação verbal. Divide-se em três tipos:

Diretos (VTD)

Não possuem preposição para ligar o complemento verbal ao verbo.

Comprar, ler, falar, querer, etc.

Eu quero uma bola. (quem quer, quer alguma coisa. É preciso um complemento para entender o sentido do verbo).

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Indiretos (VTI)

Possuem preposição para ligar o complemento verbal ao verbo.

Gostar, necessitar, acreditar, precisar, etc.

Ele precisa de comida. (quem precisa, precisa “de” alguma coisa. Deve haver uma preposição para ligar o complemento ao seu verbo).

Diretos e Indiretos ou Bitransitivos (VTDI/VB)

Possuem dois complementos, um não preposicionado, outro com preposição.

Pagar, implicar, perdoar, etc.

Pedro pagou a gasolina ao frentista. (quem paga, paga algo a alguém. Há um complemento com preposição e um complemen-to sem preposição).

Verbos Relacionais: Exprimem estado ou mudança de estado. São chamados verbos de ligação.

Ser, estar, continuar, andar, parecer, permanecer, ficar, torna-se.

Flexões verbais

1- Pessoa – Varia a forma verbal para indicar a pessoa gramatical a que se refere:

1ª pessoa Falante ou locutor (quem fala).

2ª pessoa Ouvinte ou interlocutor (com quem se fala).

3ª pessoa Assunto ou mensagem (de que se fala).

2- Número – Varia a forma verbal para indicar o número de elementos a que se refere:

Singular Refere-se a um único elemento.

Plural Refere-se a mais de um elemento.

3- Tempo

Presente Indica a ação que acontece durante o momento em que se fala: canto.

Pretérito Indica a ação que acontece antes de se falar. Divide-se em:

Pretérito perfeito Fato ocorrido num determinado momento no passado: cantei.

Pretérito imperfeito Fato ocorrido no passado com continuidade no tempo: cantava.

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Pretérito + que perfeito Fato ocorrido num momento anterior a outro fato passado: can-tara.

Futuro Indica a ação que vai acontecer depois de se falar. Divide-se em:

Futuro do presente Fato certo que ocorrerá: cantarei.

Futuro do pretérito Fato que se torna passado sem que se realize (é ligado a uma condição): cantaria.

4- Modo

Indicativo: indica uma realidade.

Subjuntivo: indica uma dúvida, uma possibilidade, um desejo.

Imperativo: indica uma ordem, um pedido, um conselho, uma súplica.

(o modo imperativo só tem um tempo, o presente).

Além dos três modos verbais, existem as três formas nominais, que recebem esse nome porque podem desempenhar o papel de substantivos e adjetivos.

Infinitivo:

AR (estudar)

Gerúndio: passa a substantivo ou adjetivo.

NDO (estudando)

Particípio:

ADO/IDO (estudado)

5- Voz – Indica se o sujeito pratica ou recebe ação.

Voz ativa: sujeito é agente da ação verbal.

O vendedor vende carros.

Voz passiva: o sujeito é paciente da ação verbal.

A voz passiva pode ser analítica ou sintética.

Analítica – Verbo auxiliar + particípio do verbo principal.

Carros são vendidos pelo corretor.

Um carro foi comprado por mim.

Sintética – 3ª pessoa do singular ou plural + SE ( partícula apassivadora).

Vende-se carro.

Comprou-se um carro.

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Reflexiva – sujeito é agente e paciente da ação verbal.

A menina penteou-se.

O menino enfeitou-se.

Locução verbal

Locução verbal

É a união de dois verbos fazendo o papel de um. Em uma locução simples, temos um verbo auxiliar (que recebe a flexão de tempo e modo), e um verbo principal (indicando a ação verbal), colocado em uma das formas nominais do verbo.

O homem havia acendido a fogueira.

Alguns verbos possuem duplo particípio, ou seja, uma forma regular ( longa) e uma irregular (curta) para designar essa forma nominal, há uma regra para a sua utilização: com os auxiliares ser, estar e ficar, utiliza-se a forma curta. Com os verbos auxiliares ter e haver utiliza-se a forma longa do particípio.

TER / HAVER SER / ESTAR/ FICAR

Particípio regular (longo). Particípio irregular (curto).

Entrega

Imprimido

Acendido

Tingido

Rasgado

Matado

Entregue

Impresso

Aceso

Tinto

Roto

Morto

Fique ligado!Possuem voz passiva apenas os V.T.D. E V.T.D.I.

É importantíssimo memorizar a conjugação dos principais verbos.

Fique ligado! Os verbos irregulares não seguem o paradigma verbal de conjugação. As irregularidades podem aparecer no radical ou nas desinências ( ouvir – ouço, estar – estão)

Entre os verbos irregulares, destacam-se:

- Anômalos: apresentam profundas irregularidades. São anômalos os verbos ser e ir.

- Defectivos: não são conjugados em determinadas pessoas, tempo ou modo ( falir – no presente do indicativo só apresenta a 1ª e a 2º pessoa do plural).

- Abundantes: apresentam mais de uma forma para uma mesma flexão ( aceito / aceitado, aceso / acendido).

As três s formas nominais do verbo ( infinitivo, gerúndio e particípio) não possuem exclusivamente função verbal. Infinitivo/ substantivo, gerúndio tem valor e forma de

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adjetivo e gerúndio equipara-se a adverbio ou adjetivo.

10.12 AdvérbioAdvérbios são palavras que se referem a um verbo, a um adjetivo ou a outro advérbio,

acrescentando-lhes uma circunstância de modo, de tempo, lugar e outros.

Estudarei muito.

Se a circunstância for expressa por um conjunto de palavras (preposição + substantivo), te-mos uma locução adverbial.

às pressas, de repente, com medo.

Classificação Advérbios e locuções adverbiais

TempoAgora, hoje, ontem, cedo, tarde, à tarde, à noite, já, no dia seguinte, amanhã, de manhã, jamais, nunca, sempre, antes, breve, de repente, de vez em quando, às vezes, imediatamente, etc.

LugarAqui, ali, aí, lá, cá, acolá, perto, longe, abaixo, acima, dentro, fora, além, adiante, distante, em cima, ao lado, à direita, à esquerda, em algum lugar, atrás, etc.

ModoBem, mal, assim, pior, melhor, depressa, devagar, à toa, às pressas, à vontade, rapidamente, calmamente, infelizmente (e a maioria dos ad-vérbios terminados em - mente), etc.

Negação Não, absolutamente, tampouco, nunca, de modo algum, de forma algu-ma, etc.

Afirmação Sim, realmente, deveras, certamente, sem dúvida, efetivamente, com certeza, de fato, etc.

Intensidade Muito, pouco, bastante, suficiente, demais, mais, menos, tão, etc.

Dúvida Talvez, possivelmente, provavelmente, quiçá, etc.

Interrogação Onde, quando, como, etc.

11. CRASECrase é a fusão da preposição a com o artigo a ou com o a inicial dos pronomes demonstrativos

aquele, aquela, aquilo. Na escrita, é indicada por meio do acento grave ( ` ).

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Mario foi à festa ontem. ( Tem-se o “a” preposição e o “a” artigo feminino.

Quem vai, vai a algum lugar / festa é palavra feminina, portanto admite o artigo “a”.

Casos de crase obrigatória:

Nas locuções adverbiais femininas:

Chegou à noite, às pressas, às vezes, à farta, à vista, à hora, `a esquerda, `a direita, à toa, às sete horas, à custa de , à força de, à espera de.

Nos termos femininos ou masculinos (elipse da palavra) com valor de à moda de, ao estilo de:

À américa, ( à moda américa), gol à garrincha ( ao estilo de garrincha), calçados à Luís XV ( ao estilo Luiz XV).

Locuções conjuntivas proporcionais:

À mediada que, à proporção que.

Para evitar ambiguidade (objeto direto preposicionado).

À vaca a cobra matou.

Na contração da preposição com os pronomes demonstrativos aquele(s), aquela(a), aquilo.

Não irás àquela festa (a / aquela).

Vou àquele bar ( a / aquele).

Não ligo àquilo ( a /aquilo).

Diante da palavra distância, quando esta vier determinada pelo artigo a:

Achava-se à distancia de vinte metros.

Casos em que não ocorre crase:

Antes de palavras masculinas:

Fez uma pergunta a Pedro.

Antes de palavras de sentido indefinido:

Não vai a festas, a reuniões, alugar algum.

Antes de verbos:

Todas estão dispostos a colaborar.

Antes de pronomes pessoais:

Darei um presente a ela.

Antes de nomes de cidade, estado ou país que não utilizam o artigo feminino:

Vou a Pequim.

Antes da palavra “casa” quando tem significado do próprio lar:

Voltei a casa, pois estava cansado.

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Entre palavras com expressões repetidas:

Dia a dia.

Antes de nomes célebres ou sagrados:

Entregarei tudo a Virgem Maria.

Casos de crase facultativa.

Após a preposição até:

Fomos até à escola.

Antes de nomes próprios femininos:

Entreguei tudo à Aline.

Diante de pronomes adjetivos possessivos femininos.

Vou a sua casa. / Vou à sua casa. (Vou a seu apartamento/ ao seu apartamento).

Fique ligado! Para se certificar do uso da crase, substitua o termo feminino por um masculino. Se a combinação ao for necessária, a crase será indispensável.

“A” no singular, palavra no plural, não use crase.

12. SINTAXEÉ a parte da gramática que estuda a disposição das palavras na frase e a das frases no discurso,

bem como a relação lógica das frases entre si.

12.1 Sintaxe da oração e do períodoFrase, oração e período:

Frase é a expressão de qualquer sentença dotada de sentido. Pode ser formada de uma palavra ou varias palavras, dentre as quais se pode, ou não, ter um verbo.

Oração é a sentença que se organiza em torno de uma forma verbal, a frase pode conter uma ou mais orações. Contém apenas uma oração quando se verifica uma só forma verbal.

Período, é uma frase constituída por uma ou mais orações, formando um todo, com sentido completo. O período pode ser simples ou composto.

Período simples é aquele constituído por apenas uma oração, que recebe o nome de oração absoluta.

A existência é frágil.

Período composto é aquele constituído por duas ou mais orações.

“Quando você foi embora/, fez-se noite em meu viver.”

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12.2 Sintaxe do período simplesTermos da oração

Os termos que estruturam uma oração podem ser: essenciais, integrantes e acessórios. Todos eles, mesmo os acessórios, concorrem para a estrutura semântica da unidade de comunicação.

Termos essenciais: sujeito e predicado.

Sujeito – é o termo de que se faz uma declaração contida no predicado e concorda com o verbo em numero e pessoa. É o ser de quem se declara algo.

Sujeito simples: é aquele que possui apenas um núcleo (geralmente o núcleo do sujeito é um substantivo).

O aluno será aprovado.

Sujeito composto: é aquele que possui mais de um núcleo.

O aluno e a aluna serão aprovados.

Sujeito oculto: ocorre quando não se observa a presença do núcleo do sujeito na frase.

Acordo, sempre atrasado.

Sujeito indeterminado: ocorre quando o verbo não se refere a uma pessoa determinada, po-dendo ocorrer em:

a- terceira pessoa do pleural:

Roubaram minha carteira.

b- terceira pessoa do singular (VI / VTI / VL), com pronome se:

Precisa-se de carpinteiros.

Sujeito inexistente: ocorre com verbos impessoais ou com verbos que indiquem fenômenos naturais.

a- Verbo “Haver” no sentido de Existir;

Havia problemas com a maquina.

b- Verbo “Haver”, “fazer” e “Ir” no sentido de tempo transcorrido;

Faz cinco anos que não a vejo.

Fique ligado! Quanto a atitude que expressa o sujeito pode ser: sujeito da ação (Voz Ativa), sujeito paciente (Voz Passiva) e sujeito agente e paciente da ação (Voz Reflexiva).

Predicado - é o termo que designa a ação ou um estado do sujeito. Mais precisamente , é aquilo que é expresso pelo verbo. Pode ser nominal, verbal ou verbo nominal.

Predicado nominal – é formado pro um verbo de ligação + predicativo.

Você é um mané.

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Predicado verbal - é aquele que tem como o núcleo da declaração um verbo significativo, ou seja, um verbo que transmite uma ideia ao interlocutor, pois tem um conteúdo semântico próprio: correr, pular, sorrir, estudar, comprar, gostar, amar, vender, abrir, acender, apa-gar, ferir, etc.

Os homens sensíveis pedem amor sincero às mulheres de opinião.

Predicado verbo-nominal – a declaração apresenta dois núcleos (duas informações importan-tes): uma expressa pelo verbo significativo; outra, pelo nome (que pode referir-se ao sujeito – predicativo do sujeito – ou ao objeto – predicativo do objeto)

O professor chegou + O professor estava nervoso = O professor chegou nervoso.

Sujeito: O professor

Predicado verbo-nominal: chegou nervoso.

Núcleo verbal: chegou

Núcleo nominal: nervoso (predicativo do sujeito)

Termos integrantes da oração: São os termos que se juntam a determinadas estruturas

(verbos ou nomes) para torná-las completas. Classificam- se em: objeto direto, objeto indireto, complemento nominal e agente da passiva.

Objeto direto

É o complemento dos VTD. Os verbos transitivos diretos são aqueles que a ação expressa transmite-se a outros elementos diretamente, não necessitando de preposição.

As palavras da atriz emo-cionaram a plateia.

Objeto indireto

É o complemento dos VTI . Os verbos transitivos indiretos são aqueles que a ação expressa transmite-se a outros elementos indiretamente, necessitando de preposição.

Pedro gosta de português.

Agente da passiva

É o complemento de um verbo na voz passiva. Representa o ser praticante da ação sofrida ou recebida pelo sujeito.

O gol foi marcado pelo jo-gador.

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Complemento nominal

É o complemento, preposicionado, de adjetivos, advérbios e substantivos que, em determinadas circunstâncias, pedem complemento, assim como os verbos transitivos indiretos.

O filme era improprio para crianças.

Fique ligado!Objeto indireto sempre possui preposição.

Termos acessórios da oração: São os termos que acrescentam uma ideia secundária a um substantivo, a um adjetivo ou a um advérbio. Classificam-se em adjunto adnominal, adjunto adverbial, aposto, vocativo e predicativo do objeto.

Adjunto adnominal

É o termo que determina um nome, pode ser: artigo; prono-me adjetivo; numeral adjeti-vo; adjetivo; locução adjetiva:

Adjunto adverbial

É o termo que exprime cir-cunstâncias ao verbo e, às vezes, ao adjetivo e ao advér-bio. Pode ser: advérbio; locu-ções adverbias:

Aposto É o termo que esclarece outros(s). Por isso pode apare-cer entre vírgulas.

O poeta, Cassimiro de Abreu, foi um grande homem.

Vocativo

É uma interpretação, é um chamamento. Normalmente indica com quem se fala. Deve aparecer sempre isolado por vírgula.

Entrem, crianças, que já está escurecendo.

Predicativo do objeto É uma qualidade ou opinião do sujeito em relação ao objeto.

A menina deixou o garoto lou-co.

12.3 Sintaxe do período CompostoNo período composto sintaticamente estruturado, as orações se relacionam por meio de dois

processos básicos: coordenação e subordinação.

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Coordenação

Ocorre quando são unidas orações independentes sintaticamente. Ou seja, são autônomas do ponto de vista estrutural.

João pratica futebol e estuda português.

Quanto à sua classificação, temos dois tipos: coordenadas assindéticas e coordenadas sindéticas.

Assindéticas – o nome vem da palavra grega síndeto, que significa conjunção, ou seja, oração que não possui conjunção quando está colocada ao lado de outra.

Pedro correu, correu correu o dia todo.

Sindética – possuem conjunção para exprimir uma relação lógico–semântica. Cada oração re-cebe o nome da conjunção que a introduz.

Aditivas: são introduzidos pelas conjunções e, nem, mas também, também, como, ainda, ou-trossim, mais, etc. Sempre dando a ideia de adição à oração anterior.

A funcionária chegou / e começou a trabalhar.

(Oração coordenada sindética aditiva).

Adversativas: são introduzidas pelas conjunções mas, porém, todavia, contudo, entretanto, no entanto, não obstante, senão, apesar disso, embora, etc. Indicam uma relação de oposi-ção à sentença anterior.

Tomou o remédio, / mas não melhorou.

(Oração coordenada sindética adversativa).

Alternativas: são introduzidas pelas conjunções ou...ou, ora...ora, já...já, quer...quer, seja...seja, nem...nem, etc. Indicando uma relação de alternância entre as sentenças.

Ou esse time vence, ou será desclassificado.

(Oração coordenada sindética alternativa)

Conclusivas: são introduzidas pelas conjunções pois ( posposto ao verbo), logo, portanto, então, por conseguinte, por consequência, assim, desse modo, destarte, com isso, por isto, consequentemente, de modo que, , etc. indicando um relação de conclusão do período ante-rior.

Estou ouvindo barulho, / portanto há alguém em casa

(Oração coordenada sindética conclusiva).

Explicativas: são introduzidas palas conjunções que, porque, porquanto, por, portanto, como, pois ( anteposto ao verbo), ou seja, isto é, etc. Indicando uma relação de explicação para com a sentença anterior.

Dei-lhe um presente, / porque era seu aniversário.

(Oração coordenada sindética explicativa).

Subordinação

Ocorre quando são unidas orações que possuem dependência sintática. Ou seja, não estão completas em sua estrutura. O processo de subordinação ocorre de três maneiras:

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Substantiva: quando a oração desempenhar a função de um substantivo na sentença( sujeito, predicativo, objeto direto, objeto indireto, complemento nominal ou aposto).

Substantiva subjetiva: desempenha a função de sujeito do verbo da oração principal. São in-troduzidas pelas conjunções: que, se, como, etc.

Parece / que a situação melhorou.

(Oração subordinada substantiva subjetiva

Substantiva objetiva direta: desempenha a função de objeto direto da oração principal.

Juliana esperou / que o amigo a esperasse.

(Oração subordinada substantiva objetiva direta).

Substantiva objetiva indireta: desempenha a função sintática de objeto indireto do verbo da oração principal.

Lembra-se / de quem passou no concurso.

(Oração subordinada substantiva objetiva indireta)

Substantiva completiva nominal: desempenha a função sintática de complemento nominal de um vocábulo (substantivo, adjetivo ou advérbio) da oração principal.

A menina tem necessidade / de saber o resultado.

(Oração subordinada substantiva completiva nominal)

Substantiva predicativa: desempenha a função de predicativo.

Meu desejo é / que me deixem em paz.

(Oração subordinada substantiva predicativa).

Substantiva apositiva: desempenha a função sintática de aposto em relação

a algum termo da oração principal.

Só lhe peço isto: / honre seu nome.

(Oração subordinada substantiva apositiva).

Substantiva agente da passiva: desempenha a função sintática de agente da passiva

da oração principal.

A aluna foi elogiada / pelos que a amam.

(Oração subordinada substantiva agente da passiva)

Adjetiva: quando a oração desempenhar a função de adjunto adnominal na sentença. São introduzidas por pronome relativo.

Adjetiva explicativa: expressa uma explicação acerca da oração principal e deve vir sempre isolada por vírgulas, a fim de preservar o sentido correto da frase.

Os rapazes, que são altos, saíram da sala.

(Oração subordinada adjetiva explicativa)

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Adjetiva restritiva: restringe o significado a respeito daquilo que é declarado na frase. Por isso mesmo, não deve vir isolada por vírgulas.

Os rapazes que são altos saíram da sala.

Adverbial: quando a oração desempenhar a função de adjunto adverbial na sentença

Adverbial causal: expressa, como o próprio nome já diz, a causa daquilo que se afirma na oração principal.

Joel se julga muito importante / porque é rico.

(Oração subordinada adverbial causal)

Adverbial consecutiva: expressa uma consequência acerca daquilo que se expressa na oração principal.

Estou tão cansado / que não sairei à noite.

(Oração subordinada adverbial consecutiva)

Adverbial comparativa: expressa a ideia de comparação em relação à oração princi-pal. Você é bonita / como uma flor.

(Oração subordinada adverbial comparativa).

Adverbial concessiva: exprime um fato contrário à oração principal, mas não suficiente para anular a sua ideia.

Embora não tenha estudado, entendeu tudo.

(Oração subordinada adverbial concessiva)

Adverbial condicional: expressa uma condição ou hipótese para que se realize a ideia da ora-ção principal.

Se você estudar muito, entenderá o conteúdo.

(Oração subordinada adverbial condicional)

Adverbial conformativa: expressa uma conformidade em relação à ideia da oração principal.

Cada um colhe / conforme semeia.

(Oração subordinada adverbial conformativa).

Adverbial temporal: expressa ideia de tempo em relação à oração principal.

Quando reencontrar você, quero lhe dar um grande abraço.

( oração subordinada adverbial temporal)

Adverbial final: expressa a finalidade da oração principal.

Levantei cedo / a fim de cumprir todas as minhas tarefas.

(Oração subordinada adverbial final)

Adverbial proporcional: exprime um fato simultâneo e proporcional ao da oração principal.

Quanto mais caminho, mais cansado fico.

(Oração subordinada adverbial proporcional)

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Fique ligado!A conjunção porque pode, por vezes, confundir o candidato, já que também é usada para expressar explicação e causa. Para testar se ela indica explicação, empregue em seu lugar a conjunção explicativa pois. Para testar se ela indica causa, você pode substituí-la pela conjunção causal como.

Quando o período contém oração subordinada, aquela que, aparentemente é uma oração coordenada, passa a ser classificada como oração principal.

As orações subordinadas , também, podem aparecer na sua forma reduzida, ou seja, sem conjunção. Para identifica-las , basta reconhecer as formas nominais dos verbos: Infinitivo: AR/ ER/OR/IR, Gerúndio: NDO e Particípio: ADO / IDO.

Joao saiu, / assim que Moisés chegou.

Joao saiu ao chegar Moisés. (forma reduzida).

13 PONTUAÇÃOÉ o sistema de sinais gráficos que utilizamos, na escrita, a fim de tentar reproduzir determinadas

características da língua falada, tais como, pausa, melodia, entonação, e até mesmo silêncio.

Vírgula

A vírgula indica uma pausa breve e é usada nos seguintes casos:

Para separar os termos de uma mesma função sintática no período:

A nossa empresa está contratando engenheiros, economistas, analistas de sistemas e secre-tárias.

Para isolar o vocativo:

Então, meu aluno, vamos estudar português?

Para isolar o aposto explicativo:

Henrique, deputado federal, foi cassado.

Para isolar termos antecipados , como: complemento, adjunto ou predicativo:

Uma grande vontade de comer camarão, eu tive quando olhei para aquele prato apetitoso! ( antecipação de complemento verbal)

para separar expressões explicativas, conjunções e conectivos:

Isto é, ou seja, por exemplo, além disso, pois, porém, mas, no entanto, assim, etc.

Para separar os nomes dos locais de datas:

Belo Horizonte, 13 de maio de 2030.

Para isolar orações adjetivas explicativas:

O Brasil, que é um belíssimo país, possui ótimas praias.

Para separar temos enumerativos:

Vá a padaria e traga leite, pão, manteiga e queijo.

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Para omitir um termo:

Quando ele está feliz é um amigão. Quando não, é um babaca. ( omitiu o verbo “ ser”).

Para separar orações coordenadas

Roubou todo o dinheiro, e ainda apareceu na casa.

Para separar termos de natureza adverbial deslocado dentro da sentença:

Na semana passada, trinta alunos forma aprovados no concurso. ( locução adverbial temporal

Ponto final

É usado ao final de frases para indicar o término do período:

Desejo-lhe uma feliz viagem.

Usado em abreviaturas.

av. = avenida

Ponto e vírgula

Utiliza-se o ponto e vírgula para assinalar uma pausa maior do que a da vírgula, praticamente uma pausa intermediária entre o ponto e a vírgula. Geralmente, emprega-se o ponto e vírgula para:

Separar orações coordenadas que tenham uma certa extensão, ou aquelas que já apresentam separação por vírgula:

Criança, foi uma garota sapeca; moça, era inteligente e alegre; agora, mulher madura, tor-nou-se uma doidivanas.

Separar vários itens de uma enumeração:

A estratégia da equipe é esta:

a) agir com velocidade;

b) buscar o ataque até o fim;

c) atacar em bloco.

Dois-pontos

Os dois-pontos são empregados para:

Introduzir a fala do personagem:

Avô costumava resmungar:

Indicar uma citação alheia ou própria:

Já dizia Rui Barbosa: “O homem criando, através do trabalho, assemelha-se a Deus”.

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Indicar um esclarecimento ou explicação:

Joana conseguira enfim realizar seu desejo maior: seduzir Pedro. Não porque o amasse, mas para magoar Lucila.

Indicar uma enumeração:

“Nós éramos quatro: uma prima, dois neguinhos e eu.”

(Mario Quintana)

Ponto de interrogação

O ponto de interrogação é empregado no final das interrogações diretas.

A prova estava difícil?

Ponto de exclamação

Usa-se essa pontuação:

Para marcar o fim de qualquer enunciado com entonação exclamativa que, normalmente, exprime admiração, surpresa, assombro, indignação, etc.

— Viva o meu príncipe! Sim, senhor… Eis aqui um comedouro muito compreensível e muito repousante,

Jacinto!

— Então janta, homem!

(Eça de Queiroz).

Com interjeições e locuções interjetivas:

Oh!

Valha-me Deus!

Travessão

Usa-se o travessão para:

Indicar mudança de interlocutor no diálogo:

— Doutor, o que tenho é grave?

— Não se preocupe, é uma simples infecção. É só tomar um antibiótico e estará bom.

Separar orações intercaladas, fazendo às vezes de vírgula ou parênteses:

Levantamos os dois de um pulo, dando graças a Deus

— que ele nos perdoe — pela oportunidade de daquela câmara de suplício.”

(José J. Veiga)

Reticências

São empregadas para indicar a interrupção da frase, sugerindo:

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Dúvida, hesitação, surpresa:

“Em terra de olho quem tem um cego… Ih! Errei!” (Luis Fernando Verissimo)

A supressão de trechos de um texto. Nesse caso, as reticências ficam entre parênteses:

Brasil, um sonho intenso, um raio vívido

De amor e de esperança à terra (…)

(Hino Nacional Brasileiro)

Aspas

Usam-se as aspas para:

Indicar uma citação de frase alheia:

Mário Quintana dizia: “Qualquer ideia que te agrade, por isso mesmo… é tua”.

Salientar palavras estrangeiras ou gírias.

Hoje visitei um “site” sobre educação.

Parênteses

Introduzir indicações bibliográficas.

“Matamos o tempo; o tempo nos enterra.”

(ASSIS, Machado de. Memórias póstumas de Brás Cubas. Vol. 1, Rio de Janeiro: José Aguilar, 1962, p. 615.)

Fique ligado!Vírgula vicária é aquela que substitui o verbo na oração.

Exemplo: João estuda muito; mas seu irmão, quase nada.

A vírgula substituiu, na segunda oração, a forma verbal “estuda”: João estuda muito; mas seu irmão estuda quase nada.

Não separa com vírgula:

- sujeito e verbo.

- sujeito e predicado:

- verbo e complemento verbal (objeto direto ou objeto indireto):

- nome e complemento nominal;

- nome e adjunto adnominal.

14. CONCORDÂNCIA NOMINAL E VERBALTrata-se do segmento da Gramática que investiga e avalia a flexão dos termos de uma sentença

a fim de que se relacionem harmoniosamente.

14.1- Concordância Nominal.

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Na concordância nominal, os determinantes do substantivo: o artigo, o numeral, o adjetivo e o pronome adjetivo concordam com o substantivo em numero e gênero.

Bastante / bastantes:

Quando for adjetivo, será variável.

Há bastantes motivos para sua ausência.

Quando for adverbio será invariável.

Os alunos falam bastante.

Anexo, incluso, obrigado, mesmo, próprio:

São adjetivos que devem concordar como substantivo a que se referem.

A fotografia vai anexa ao documento.

Os documentos irão anexos aos documentos.

Se houver preposição “em” anexo é invariável.

Os documentos irão em anexo.

É bom, é necessário, é proibido:

Só variam se o sujeito vier precedido de artigo ou outro determinante.

É proibido entrada de pessoas sem autorização.

É proibida a entrada de pessoas sem autorização.

Menos, alerta:

São sempre invariáveis.

Havia menos alunos na sala

Havia menos alunas na sala.

O aluno ficou alerta.

Os alunos ficaram alerta

Só, sós:

Quando adjetivos, serão variáveis.

A criança ficou só.

As crianças ficam sós.

Quando advérbios serão invariáveis.

Depois da briga , só restaram copos e garrafas quebrados.

14.2 Concordância verbalNos casos de sujeito simples:

O verbo concorda com sujeito e numero e pessoa:

O professor explicou a matéria.

Nos casos de sujeito composto:

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Anteposto ao verbo: o verbo vai para o plural.

Eu e meus irmãos vamos à escola

Formado por pessoas gramaticais diferentes, plural da predominante.

Eu, você e os alunos estudaremos para a prova.

Com núcleos em correlação: concorda com o mais próximo ou fica no plural:

o analista assim como o técnico busca(m) a causa do problema.

Núcleos ligados por COM : verbo concorda com o antecedente do COM ou vai para o plural:

o pai com os filhos resolveu(m) o problema.

Núcleos ligados por NEM ; verbo no plural e, às vezes, no singular:

João nem Pedro conquistaram a medalha de ouro.

Núcleos ligados por OU: verbo no singular ou plural, dependendo do valor do OU Ronaldo ou Kaká será o atacante.

Sujeito construído com os termos

Um e outro, nem um nem outro: verbo no singular ou plural:

um e outro fez (fizeram)a lição.

Um ou outro: verbo no singular:

um ou outro fez a lição.

Expressões partitiva seguidas de nome plural; verbo no singular ou plural:

A maior parte das pessoas fez ( fizeram) o exercício recomendado.

Coletivo geral; verbo no singular;

o cardume nadou rio acima.

Expressões que indicam quantidade aproximada seguida de numeral: verbo concorda com o substantivo.

Aproximadamente 20% dos eleitores compareceram às urnas.

Aproximadamente 20% dos eleitores compareceu às urnas.

Pronomes indefinidos ou interrogativos seguidos de pronome; verbo no singular ou plural:

quem de nós fará ( faremos) a diferença?

Palavra QUE; verbo concorda com antecedente.

Fui eu que fiz a diferença.

Palavra Quem; verbo na 3º pessoa do singular.

Fui eu quem fez a diferença.

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Um dos que: verbo no singular ou plural;

ele foi um dos que fez ( fizeram) a diferença.

Palavras sinônimas; verbo concorda com a mais próxima ou fica no plural.

A maldade, a ruindade, a vileza habita ( habitam) o coração do homem.

Verbos acompanhados da partícula “SE”.

SE =índice apassivador: verbo concorda com o sujeito paciente.

Viam-se ao longe as palmeiras.

SE= índice de indeterminação do sujeito; verbo sempre na 3ª pessoa do singular.

Necessitava-se de novas ideias.

Verbo “SER”.

Indicando tempo, distância: concorda com o predicativo.

Hoje é dia 2 de janeiro.

Com sujeito que indica quantidade e predicativo que indica excesso: concorda com o predi-cativo.

Trinta milhões era muito por aquela casa.

Sujeito com nome no plural.

Com artigo singular ou sem artigo: verbo no singular.

O amazonas deságua no oceano.

Com artigo plural: verbos no plural.

Os Estados Unidos enviaram tropas ao Iraque.

15. REGENCIA VERBAL E NOMINALRegência é a parte da Gramática Normativa que estuda a relação entre dois termos, verificando

se um termo complementa o outro, e se nessa complementação, há uma preposição.

15.1- Regência verbalO termo regente é um verbo. Na regência verbal, o termo regido pode ou não ser preposicionado.

Exemplos de alguns verbos e suas regênciais

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Agradar e desagradar

- são transitivos indiretos (com preposição a) nos sentidos de satisfazer , continuar;

Os sapatos agradaram ás meninas.

A biografia de machado de Assis agradou/desagradou à maioria dos leitores.

- Agradar pode ser transitivo direto se significar acariciar, afagar, fazer agrado:

Agradar a esposa

Gostava muito de agradar os seus netos.

Agradecer

- Pode ser transitivo direto e indireto, com a preposição a, no sentido de demonstrar grati-dão a alguém por alguma coisa.

Agradecemos a São Paulo o milagre.

Agradeceu-lhe o favor.

- Pode também ser transitivo direto, no sentido de mostrar gratidão por alguma coisa.

Agradeço a atenção.

Agradecemos a confiança depositada.

- E até transitivo indireto com preposição a, no sentido de demonstrar gratidão a alguém.

Recebi o livro e vou agradecer ao professor.

Ansiar

- no sentido de causar mal-estar, angustiar, é transitivo direto:

O sucesso ansiava-o.

- Significando desejar ardentemente , é utilizado, geralmente , o verbo ansiar como transiti-vo indireto ( preposição por), e às vezes como transitivo direto, com ideia intensiva:

Jose ansiava por ir ao encontro da irmã.

Atender

- O verbo atender pode ser: Intransitivo;

Aquela secretaria atende muito bem.

- Transitivo indireto no sentido de levar em consideração o que é dito por alguém:

Atende ao que lhe digo.

Pedro atendeu aos conselhos do pai.

Chegar

- Na língua culta o adjunto adverbial de lugar do verbo chegar é regido da preposição a;

Chegamos a são Paulo pela tarde.

- Entretanto, caso a expressão indique posição quando em um deslocamento, admite-se a preposição em:

Cheguei no ônibus á estação.

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Custar

- Custar tem o sentido de ter valor.

O carro custou 20 mil reais.

- Nos sentidos de ser custoso, difícil, o verbo custar deve ser empregado na 3ª pessoa do singular, tendo como sujeito a coisa que é difícil ( uma oração reduzida de infinitivo), a qual pode vir precedida da preposição a.

Custa-me a estudar a matéria.

- Nos sentidos de causar incomodo, sofrimentos, prejuízos, o verbo custar é transitivo direto e indireto.

A teimosia custou-lhe a vida.

Entreter

- Nos sentidos de divertir-se, ocupar-se, complemento do verbo entreter-se é regido pelas preposições a, com ou em:

A noite entretinha-se a estudar.

As meninas entretinham-se com as bonecas.

Às vezes, entretínhamo-nos em contar anedotas.

Implicar

- No sentido de trazer como consequência, acarretar, o verbo implicar é transitivo direto;

A assinatura de um contrato implica a aceitação de todas as clausulas.

O desrespeito às recomendações do chefe implica demissão.

- Nos sentidos de envolver, enredar, comprometer, o verbo implicar é construído com dois complementos ( direto e indireto), implicar alguém em algo:

Falsos amigos implicaram o jornalista na conspiração.

- Nos sentidos de antipatizar, verbo implicar é transitivo indireto( usualmente regido pela preposição com).

O menino implicava com o amigo.

Prescrever

- Nos sentidos de determinar, regular de antemão, o verbo prescrever é transitivo direto:

Uma nova lei prescreve a defesa das fronteiras.

- Nos sentidos de marcar, fixar, receitar, é bitransitivo, ou seja, é transitivo direto e indireto ( prescrever alguma coisa a alguém).

Prescreveu-lhe um ano para entregar o serviço.

O medico lhe prescreveu repouso absoluto.

- O verbo prescrever pode também ser intransitivo, no sentido de ficar sem efeito por ter de-corrido certo prazo legal.

A lei , de tão velha, já prescreveu.

Fique ligado!Existem verbos que mudam seu significado quando se altera a regência.

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Aspirei o aroma das flores ( aspirar = respirar).

Aspirei a um bom cargo público ( aspirar = desejar)

15.2 Regência nominal O termo regente é um nome (substantivo, adjetivo ou advérbio). Na regência nominal, o termo

regido sempre é preposicionado e recebe a classificação sintática de complemento nominal.

Lista de nomes com suas preposições mais frequentes:

apologia [de] - apto [a, para] - assíduo [a, em] - atenção [a] - atento [a, em] - atencioso [com, para com] - aversão [a, para, por] - avesso [a] - ávido [de, por]

B - benéfico [a] - benefício [a] – bom [para].

C – Cobiçoso [de] - capacidade [de, para] - capaz [de, para] – cego [a] - certeza [de] - coerente [com] – comum [de] - compaixão [de, para com, por] - compatível [com] - concordância [a, com, de, entre] - conforme [a, com] – contemporâneo [de] - constituído [com, de, por] - consulta [a] - contente [com, de, em, por] - contíguo [a] – constante [em] – convênio [entre] - cruel [com, para, para com] – cuidadoso [com] – cúmplice [em] - curioso [de, por]

D - desacostumado [a, com] - desatento [a] – descontente [com] - desejoso [de] - desfavorável [a] – desleal [a] - desrespeito [a] - desgostoso [com, de] - desprezo [a, de, por] - devoção [a, para, com, por] - devoto [a, de] – diferente [de] - dificuldade [com, de, em, para] – digno [de] - discordância [com, de, sobre] – disposição [para] - dotado [de] - dúvida [acerca de, em, sobre].

E- Equivalente [a] - empenho [de, em, por] – entendido [em] – erudito [em] – escasso [de] – essencial [para] – estreito [de] - exato [em]

F- fácil [a, de, para] - facilidade [de, em, para] - falho [de, em] - falta [a] - fanático [por] - favorável [a] - fiel [a] - feliz [de, com, em, por] - fértil [de, em] – forte [em] - fraco [em, de] – furioso [com]

G - grato [a] - graduado [a] - guerra [a]

H- hábil [em] - habituado [a] - horror [a, de, por] - hostil [a, contra, para com]

I- ida [a] – idêntico [a] - impaciência [com] – impossibilidade [de, em] - impotente [para, contra] - impróprio [para] - imune [a, de] - inábil [para] - inacessível [a] – incansável [em] - incapaz [de, para] – incerto [em] - inconsequente [com] – indeciso [em] - indiferente [a] – indigno [de] - indulgente [com, para com] - inerente [a] – infiel [a] – influência [sobre] - ingrato [com] – insensível [a] - intolerante [com] - invasão [de] – inútil [para] - isento [de]

J- junto [a, de]

L- leal [a] - lento [em] – liberal [com].

M - Maior [de] – manifestação [contra] - medo [de, a] – menor [de] – misericordioso [com] - morador [em]

N- natural [de] - necessário [a] - necessidade [de] – nobre [em] - nocivo [a]

O- obediente [a] - ódio [a, contra] - ojeriza [a, por] - oposto [a] – orgulhoso [de, com]

P- paixão [de, por] – pálido [de] - parecido [a, com] - paralelo [a] – parecido [a, com] - pasmado [de] - passível [de] - peculiar [a] – perito [em] – prático [em] - preferência [a, por] – preferível [a] - preste [a, para] - pendente [de] – prodigo [em, de] - propício [a] - próximo [a, de] - pronto [para, em] - propensão [para] - próprio [de, para].

Q - Querido [de, por] – queixa [contra]

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R- receio [de] - relação [a, com, de, por, para com] - relacionado [com] - rente [a, de, com] - residente [em] - respeito [a, com, para com, por] – responsável [por] - rico [de, em]

S– sábio [em] - satisfeito [com, de, em, por] - semelhante [a] - simpatia [a, para com, por] - sito [em] - situado [a, em, entre] - solidário [com] - superior [a] – surdo [a, de] - suspeito [a, de]

T- tentativa [contra, de, para, para com] – triunfo [sobre]

U- último [a, de, em] - união, [a, com, entre] – único [em] - útil [a, para]

V- vazio [de] - versado [em] – visível [a] - vizinho [a, de, com]

Z– zelo [a, de, por].

Fique ligado!A maneira mais eficaz de se descobri a regência de um termo é fazer uma pergunta para ele e verificar se, na pergunta, há uma preposição. Havendo, descobre-se a regência.

Exemplo: a descoberta era acessível a todos.

Faz-se a pergunta: algo que é acessível é acessível? (a algo ou a alguém). Descobre-se, assim, a regência de acessível.

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