Setembro 2012

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NEB/AAC

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Páginas:

2 - Opiniões..., um parecer sobre o curso.

44 - Invasões Biológi-cas, Experiência de uma voluntária em Campos de Trabalho Cientíco no controlo de espécies invasoras

5 - Museu da Ciên-cia, Um convite para conhecer os grandes tesouros dos nossos museus.

6- O re-erguer da bi-charada, O retorno de animais que tinham procurado abrigo em terras vizinhas como resultado da deserti-cação dos campos e o aabandono da agricul-tura.

9 - iLegal, Será a proi-bição de drogas a solução?

14 - Cultura, reviews de álbuns, livro e lme

16 - Festivais, análise sobre os principais fes-tivais.

19 - Passatempos20 - Actividades do NEB/AAC, Descobre as atividades que o teu núcleo tem para te oferecer.

BIÓTOPOSetembro de 2012 Numero: 01/12Coordenador: João Carlos Filipe | Edição: Tiago Gonçalves

Pelouro da Informação do Núcleo de Estudantes de Biologia da Associação Académica de Coimbra: André Carvalhais Francisco, Beatriz Abreu, Bruno Fer-nandes, Inês Amaral, João Carlos Filipe, Nuno Capela, Paulo Silva, Soa Carvalho e Tiago Gonçalves

Página 8 - Um apelo de quem vive A PRAXE e pretende transmitir essa honra e orgulho.

Página 11 - SondagemFizemos uma sondagem sobre os bares e discotecas mais frequen-tados de Coimbra, consulta-a para saberes todos os sítios anali-zados e quais os melhores, com

melhor ambiente onde podes ir.

Página 10 - RevoluçõesOnde estão as soluções para res-ignações e revoltas do povo?

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Todos os anos o mês de Setembro traz consi-go um novo ano lectivo, que para muitos sig-nica o começo de algo novo e totalmente dif-erente do que estavam até aqui habituados, como é o caso dos novos estudantes universi-tários. Muitos deles deixam a sua terra natal, e nela os amigos, família, a sua sua casa… O que não precisa necessariamente ser o terror e o drama. Fomos, por isso, falar com quem já está familiarizado com esta situação, quem já por isto passou e que no nal das contas, até correu bem!

Um dos professores do primeiro ano do curso de Biologia, António Xavier Pereira Coutinho, aconselha a “(…) ter bom senso e levar o curso a sério logo desde o inicio(…)” armando que Biologia é ainda um curso bas-tante apelativo, mas como em qualquer outro, nos tempos em que nos encontramos ,“(…) já nnão é tão garantido como foi em tempos.” Recomenda também os novos estudantes a “ (…) viver a sua juventude, de uma maneira equilibrada aproveitando sempre a vida académica (…)”. No que diz respeito à praxe, falou-nos que “(…) deve haver originalidade, imaginação, companheirismo e nada de aadoptar comportamentos estereotipados (…)”, pois todos devemos saber dizer não à má edu-cação e falta de respeito o que diz ser “degra-dante quer para quem praxa quer para quem está a ser praxado”, deve haver um à vontade por parte de todos e devem-se sempre lembrar “(…) do peso histórico da academia onde se encontram em que o espírito académico se deve manter e ser transmitido”, visto que nos relem-

bra que “(…) a Universidade de Coimbra é a mais antiga de Portugal, a segunda mais antiga da Peninsula Ibérica, mas o mais im-portante é que me atrevo a armar que será a universidade com mais história e tradições do Mundo.” Por m recomenda a todos os estu-dantes do curso de biologia para que “não ttenham vergonha do que vos torna difer-entes!”, e acrescenta ainda que “(…) estes são os conselhos de um professor mas sobretudo são conselhos de um antigo estudante da Aca-demia de Coimbra.”

Sara Rebelo, recém licenciada em Biologia e no 1º ano de mestrado de Biologia Celular e Mo-lecular aconselha os novos alunos a certi-carem-se de que estão no curso que gostam e querem. Para ela “(…) não vale a pena andar a gastar propinas, mentalizem-se que, apesar de ser um curso com um acesso relativamente ffácil, pois a média não é assim tão alta, não é de todo um curso fácil. Enquanto que há cursos em que a seleção dos melhores é feita à entrada, neste a seleção faz-se cá dentro e só quem realmente se empenha é que sucede. Seleção natural!” Acrescenta ainda que” (…) os novos alunos devem ter a noção que têm de se aaplicar em todas as cadeiras mesmo naquelas que menos gostam, pois infelizmente essas também contam para a média. E nunca devem partir com a atitude errada de que não gostam de certa cadeira pois isso não benecia em nada.” Considera também que o mais impor-tante é adaptar-se ao curso, cadeiras, professores e ans e aproveitar ao máximo os próxi-mos três anos desta licenciatura. Quanto aos métodos de estudo arma que “(…) cada pessoa tem o seu método pessoal e particular de estudo e não há uma fórmula se-creta de estudo, infelizmente. Mas o mais im-portante, independentemente do método, é este ser ecaz e terem sempre em conta que têm de estudar tudo e bem e o máximo que puderem.” Conta-nos ainda que “(…) nunca pensei que uma dada matéria não é impor-

Opiniões...Soa Carvalho Beatriz Abreu

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tante ou não sai porque na maioria das vezes acontece o contrário (…)” e a aconselha os novos alunos para que “(…) tentem sempre or-ganizar o tempo de estudo o melhor que puder-em e aproveitá-lo bem, nunca deixem as coisas para a última hora.” Em relação ao local de estudo arma “(…)há uma enorme variedade de locais, desde bibliotecas a salas de estudo que são, para quem não gosta de estudar em casa ou sozinho, excelentes para se estudar.” Sabe-se que adaptação a uma nova cidade não é fácil pois sair de casa é uma coisa que custa a toda a gente mas têm de se mentalizar com o facto que mais cedo ou mais tarde vão ter de deixar o ninho e encararem este facto de forma positiva. Para tal a recém licenciada aconselha a que os caloiros “(…)não venham cocom a atitude negativa de que não gostam da cidade nem do ambiente porque isso não ajuda em nada, tentem conhecer a cidade e inte-grar-se no espírito académico.” Quanto à socialização com os novos colegas o mais importante é não haver preconceitos “(…) nunca pensem que nunca se dariam com certa pessoa, porque garanto que acontece sempre o contrário. Tentem conhecer e dar-se bem com toda a gente, não só com os colegas mas também com os professores e funcionários. In-ttrigas e desavenças não são bem-vindas.” Por último, Sara Rebelo deixa-nos uns con-selhos mais pessoais aos novos estudantes do curso de Biologia (…) três anos passam num in-stante e mal dão conta já estão no nal do curso e por isso aproveitem tudo ao máximo. Saiam a noite, divirtam-se, conheçam montes de gente e façam novos amigos.” Contudo recomenda que (…) tenham sempre presente que vieram para cá para estudar. Vão as aulas, principalmente às teóricas porque vão chegar a um ponto em que se vão arrepender de não ter ido às aulas, estudem, tentem aprender o máximo que puderem e tentem ter prazer naquilo que estão a fazer e a aprender (…) nnunca deixem nada por fazer que se podem ar-repender. E acreditem que o arrependimento

dói mais que uma ressaca!” Dito isto desejou as boas vindas aos novos estudantes do curso e acrescentou “(…) aproveitem tudo o que vos está para acontecer!”QQuem sente ainda mais na pele a dor de aban-donar o seu cantinho e partir à aventura são os estudantes vindos de outros países, nomeada-mente do Brasil, como é o caso de Mirian Felix, que está a iniciar o seu segundo e último ano na Universidade de Coimbra como parte do programa PLI (Programa de Licenciaturas Internacionais – Capes) . Para ela “Se adaptar a nova realidade e às diferenças não é fácil, por isso é muito importante conhecer pessoas daqui, porque assim você entende como as coisas funcionam”, sendo este contacto com os portugueses fundamental para “ (…) con-hecer e viver as tradições da Universidade e também para conhecer o ritmo e a maneira que se desenvolve os estudos por aqui.”, a própria teve algumas diculdades no inicio o que fez com que sofresse um pouco com isso, mas “(…) depois que fui me integrando as trocas de experiências e as ajudas foram fazen-do dos meus dias muito mais fáceis por aqui!”. Quanto à escolha das cadeiras Mirian aconsel-ha a “não se desesperar em escolher, pensar e procurar conhecer” dependendo ainda do que já vez no Brasil e segundo a necessidade de cada um. A nível do estudo “(…) é muito im-portante, eu acho, frequentar as aulas teóri-cas, mesmo elas não sendo obrigatórias, ter disciplina na hora de estudar, e se empenhar para os exames.” e sendo o método de aval-iação um pouco diferente do que conhecem “(…) no primeiro semestre assusta um pouco, mas é só ter um pouco de calma que dá para entrar no ritmo.” e ainda aproveitar todas as oportunidades de avaliação. No nal Mirian deixa-nos umas palavras in-spiradoras e encorajadoras: “Meu conselho é de aproveitem Coimbra com tudo o que ela tem a oferecer. A Coimbra acadêmica, com seus estudos e sua dedicação a eles. A Coimbra do convívio, da diversidade,

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das festas. A Coimbra da cultura, da arte, da história. A Coimbra das tradições! É possível viver ao máximo essa cidade, e tudo o que ela tem a oferecer. Eu estou vivendo aqui os dois melhores anos da minha vida, onde estou con-hecendo pessoas do mundo todo, onde estou aprendendo coisas incríveis para o meu futuro pprossional, onde estou criando laços para o resto da vida. Coimbra recebe todos que chegam de braços abertos, e guarda com ela todos os que por ela passam.”

Rita Duarte

Actualmente, a extinção crescente dos seres vivos é tida como umas das princi-pais problemáticas ambientais. Uma das maiores causas da extinção dos seres vivos são as espécies exóticas invasoras, espécies que de alguma forma foram acidental-mente transportadas ou propositadamente introduzidas para ns ornamentais ou orestais, fora da sua área geográca natural. Focando-nos nas plantas, a espécie em Portugal que mais danos provoca à nossa ora nativa é a mimosa, taxonomicamente conhecida por Acacia dealbata. Esta planta tem a capacidade de se propagar e ocupar rapidamente grandes áreas devido às suas características particulares. Rápido cresci-mmento, elevada produção de sementes viáveis durante muito tempo, sucesso dos mecanismos de dispersão e a não presença de inimigos naturais fazem desta espécie uma verdadeira ameaça para a ora e fauna nativas. A sua elevada densidade por área

rrouba assim espaço e recursos necessários ao crescimento e desenvolvimento das espécies nativas. A uniformização dos ecossistemas afecta a biodiversidade e o seu equilibrado funcionamento. Os recursos são consumidos a uma taxa assustadora para dar resposta às ne-cessidades destas espécies. O seu comporta-mento invasor em áreas de conservação e em áreas de produção agrícola, orestal e piscícola exige um gasto exurbitante em acções de con-trolo. De modo a contribuir para reverter esta situação, o Centro de Ecologia Funcional da Universidade de Coimbra , juntamente com a Escola Superior Agrária de Coimbra, organi-zam desde 2003, campos de trabalhos cientí-cos com o objectivo de divulgar e aumentar o conhecimento sobre invasões biológicas,e ccontribuindo ainda para controlar determina-das espécies invasoras em áreas com interesse de conservação. Durante uma semana, um grupo de 20 vol-untários, incluindo biologos e alunos e pros-sionais da área ambiental e orestal, participa em acções de controlo de plantas invasoras, formações sobre o tema e desenvolve

Invasões Biológicas

”não vale a pena andar a gastar propinas, mentalizem-se que, apesar de ser um curso com um acesso relativamente fácil, pois a média não é assim tão alta, não é de todo um curso fácil

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pequenas experiências cientícas. Adicionalmente, a população local é sempre convidada a participar nas acções de divulgação e controlo e todos os voluntários são ainda con-templados com um dia livre para explorar o contexto biológico na zona. É de realçar que este tipo de acções numa área especíca com interesse para a conser-vação da natureza, exije um plano extra de con-tinuidade mesmo que uma área seja completa-mente ‘limpa’. As acácias têm um numeroso banco de sementes que ca aquém do controlo e a probabilidade de crescerem novos individuos é elevada. Depois do corte, podem ainda surgir novos individuos pelo rebentamento de touça e de raíz. É sempre graticante apercebermo-nos que, com estes Campos de Trabalho Cientíco, desenvolvemos técnicas de trabalho de campo fundamentais a um biólogo de campo, as nossas capacidades de identicação de espécies vegetais são estimuladas, e fazer a distinção numa paisagem do que é invasor e nativo tor-nna-se banal. Controlar esta problemática é imprescendiv-el visto ser claramente perceptivel, não só o impacte ecológico, como também económico e para a saúde pública, das espécies invasoras.

Ricardo Rodrigues

A Universidade de Coimbra é detentora do mais antigo e signicativo Património cientí-co Português, tendo coleções Geológicas e Min-eralógicas, Zoológicas, Físicas, Químicas, Me-dicinais, Farmacêuticas, Antropológicas e Botânicas. O Museu da Ciência da Universidade de Co-imbra, tal como o conhecemos hoje, foi criado em 2006, aquando da inauguração do recém-requalicado Laboratório Chimico, e é o

atual responsável por todo este material de cariz Museológico. Situado em plena Alta Universitária, o Museu é constantemente alvo de enchentes por parte dos Turistas curiosos. Para além das Exposições Permanente e Temporária apre-sentadas no Edifício do Laboratorio Chimico, os visitantes dispõem ainda da possibilidade de visitar as Galerias de Zoologia, Mineralogia ee o Gabinete de Física, situados no Edifício do

Foto: Acacia dealbata e Rita Duarte, por Alex Gamela

Museu da Ciência

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Colégio de Jesus. O Museu organiza atividades diversas, de temáticas cientícas, ao longo de todo o ano e oferece ainda ateliers para cri-anças. Uma instituição desta importância, com todas estas valências, parece então ter um sem número de hipóteses para quem quiser colabo-rar. Desde o planeamento e preparação de ate-liers à realização dos mesmos com as crianças, estar em contacto direto e poder manusear as Coleções Antigas, ser responsável pela transmissão de tanta informação aos turistas que por ali passam são experiências marcantes, en-riquecedoras e, sem dúvida, pontos-chave na construção do percurso Académico de cada es-tagiário que por lá passa. Sem dúvida que o tra-balho de bastidores é o mais empolgante, que dá aquele arrepio quando vos abrem as portade uma sala de reserva, é quando se sente que muito pouca gente tem o privilégio de ver e fazer o mesmo que nós. Tal como fui incentivado por colegas de curso a ter esta experiência, também eu estimulo

Jõao Carlos FilipeAdaptado de VISÂO, Agosto de 2012Visitem: Grupo Lobo - http://lobo.fc.ul.pt

São boas notícias. Por todo o território na-cional é notório o aumento, ainda que ligeiro, de alguns animais selvagens, reocupando espaço deixado vago pelo homem. O abandono agrícola, o êxodo rural e a deserticação do in-terior são as principais causas apontadas pelos investigadores e biólogos que se focam no aassunto. Um desses bichos é o lobo ibérico, “animal fascinante, o mais carismático dos nossos car-nívoros mata para sobreviver, se lhe tiramos as presas naturais, é evidente que criamos fonte de conito”, diz o investigador Francisco

cada um de vocês a pelo menos conhecer os grandes tesouros que temos dentro de casa. E, se puderem, comparem as nossas Coleções com as dos tão falados e reconhecidos Museus a nível Internacional e vejam que uma cidade tão pequena como Coimbra põe muitos num canto no que toca a quantidade e qualidade do PaPatrimónio.

Petrucci-Fonseca, da Faculdade de Ciências de Lisboa, que passou a sua vida prossional a es-tudar e proteger o Canis lupus signatus. E parece-nos que foi o que precisamente aconteceu nos últimos 70 anos, não só em Por-tugal como também na vizinha Espanha ob-viamente. Estragámos por completo o equilíbrio entre presa e predador, modelando os habitats naturais dos mesmos, as paisagens e as próprias espécies. Os ecossistemas, como perceberão muito bem, são ciclos demasiado complexos e sensíveis. Sendo retiradas as hipóteses de presas selvagens, como javalis e

Foto: Laboratório Chimico, por Ricardo Rodrigues

O re-erguer da bicharada

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veados, estes predadores, também eles sel-vagens, encontram como alternativa de sobre-vivência o estar em constante contacto com o Homem e os seus animais domésticos, alvos fáceis, acontecendo os comuns ataques que pa-stores e aldeões não perdoam. Foi isto que tornou o lobo um animal tão desalmadamente perseguido, caçado, envenenado. Apesar da diminuição da demograa nas áreas rurais onde muitas das actividades agrícolas e pecuárias (entre outras) interferiam directamente com os ecossistemas dessas zonas, o território continua, e assim cará, de-masiado esquartejado por autoestradas, viadu-tos, barragens, pedreiras, betão. Todavia, recentemente foram avistados alguns exem-plares de lobo junto à fronteira, na Guarda e Castelo Branco, zonas onde a extinção era já teoria aceite por muitos. “Esta presença es-porádica pode indicar um regresso, ainda que lento” conrma Petrucci-Fonseca. Mas a perseguição humana é ainda demasiado feroz e, embora não sejam feitas análises forenses aos animais encontra-dos mortos, e cujo abate “não é permitido” sa-be-se lá por que legislação, como o lobo ibérico,o corço, lontras e sacarrabos, os transgressores, quando o Rei faz anos e estes são encontradosacabam por car impunes na sua grande maio-ria.

Cães Peter-Pan Em 20 anos, foram entregues pelo grupo Lobo cerca de 300 cães de gado. Portugal é um país privilegiado por albergar 4 raças autóc-tones (Serra da Estrela, Rafeiro Alentejano, Castro Laboreiro e Cão de Gado Transmonta-no), facto que é considerado pelos biólogos da área como fabuloso (note-se que França e Itália partilham uma única raça). Este projecto tem como vista inverter a tendência de intol-erância face aos predadores selvagens, nomea-damente o lobo ibérico. Estes cães de gado, todo eles bastante corpulentos e com uma re-sistência inigualável por qualquer outra raça, “são alvo de uma selecção comportamental com centenas de anos, criam laços afectivos fortíssimos com o rebanho e a sua morfologia torna-os capazes de desencorajar o ataque do lobo, diminuindo o prejuízo para o pastor”, ex-plica a bióloga Sílvia Ribeiro. Estes cães tornam então as matanças e os ataques em massa menos comuns, diminuindo assim as respostas defensivas, mas fatais, por parte do Homem.

”Estragámos por completo o equilíbrio entre presa e pre-dador, modelando os habitats naturais dos mesmos, as paisagens e as próprias espécies

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Patrícia Sousa

Foto: Inês Martins

Com o início de mais um ano lectivo, não há tema mais apropriado para ser tratado que a Praxe. A Praxe que anda na boca de muitos mas que só é vivida e sentida por alguns. Temos o orgulho de poder dizer que pertencemos à mais antiga academia do país, que foi com os nossos antigos colegas que a Praxe começou, e que acacarretamos com imensa honra e responsabili-dade o peso de transmitir tais valores e cos-tumes aos que a cada ano chegam para o início desta aventura, e é por isso que gritamos bem alto que nós somos "os alguns" que vivem e sentem a Praxe! Ao contrário do que, infelizmente, nos últi-mos anos tem vindo a ser transmitido à popu-lação portuguesa, a Praxe não tem como objec-tivo incentivar o aumento de auto-estima por parte de alunos universitários mais velhos que para esse feito decidem gritar, sujar, humilhar e dar uma série de ordens aos alunos de prmeiro ano sem qualquer sentido. A Praxe Co-imbrã é baseada em valores e costumes, que quando correctamente aprendidos e com-preendidos serão de grande utilidade, não só durante os anos vividos em Coimbra, mas também durante toda a nossa vida futura. O respeito pelos mais velhos e superiores, a humildade, o espírito entre-ajuda e camarada-gem, a originalidade, a criatividade e até mesmo a diversão, ouvir Fado de Coimbra em cada esquina e perceber que apesar de longe de

casa é possível ter família em Coimbra, tudo isto faz parte da Praxe. E para que ano após ano, século após século esta essência se mantenha é necessário que haja uma transmissão aos mais novos de toda a envolvência da Praxe. A Praxe começa quando fazemos a nossa matrícula e só acaba quando abandonamos a Academia, e com cer-teza que será sempre com enorme saudade e nnostalgia que nos lembraremos dos anos pas-sados em Coimbra. Vejo muitas vezes cenários que em nada honram e respeitam a Praxe Coimbrã, e faço o apelo aos que agora chegam à "Nossa Casa" para que tentem ao máximo viver a Praxe como ela merece ser vivida, oiçam e aprendam com aqueles que em termos de vivência e tradição académica Coimbrã têm mais ex-pperiência que vós e consequentemente têm mais para vos ensinar. Aprendam também uns com os outros, e olhem bem para aqueles que vão ter ao vosso lado nas primeiras semanas de aulas, pois muito provavelmente serão os vossos melhores amigos, não só enquanto es-tiverem em Coimbra, mas também para o resto das vossas vidas. Coimbra é crescimento, é responsabilidade, é alegria, é tristeza, são amores e desamores, é magia, é saudade, mas acima de tudo, Coimbra é ÚNICA, por isso aproveitem, desde o primeiro ao último dia, e aprendam, vivam, honrem, respeitem e façam respeitar aquela que é a verdadeira, original e pprimordial Praxe académica do nosso país.

Sed Praxis

”acarretamos com imensa honra e responsabilidade o peso de trans-mitir tais valores e costumes aos que a cada ano chegam

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Joana Brito

Cannabis sativa

smart shops

free drugs

“What we hope ever to do with ease, we must learn rst to do with diligence.”Samuel Johnson

iLegal BIÓTOPO | 09

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João Carlos Filipe

O ódio e a revolta vão surgindo. Produto dos tempos. Não é preciso ser grande observador para que não nos escapem os crescentes me-canismos da revolução que vem substituindo a passo lento a outrora comum resignação. Surgem do nada e em tudo. Facebooks, conver-sas de café, pequenos jornais, grupos de amigos. Varrem, muitas das vezes, a possibili-dade de alcançar o equilíbrio, a moderação, a sensatez. A ética. O ódio e a revolta são o pro-duto dos tempos daqueles que se sentem en-costados à parede, sem grande esperança, per-dendo diariamente o pouco que ainda lhes resta. Noutros, vai surgindo a consciência que este é um momento único para moldar o País, para mudar a Europa e o Mundo. E no en-tanto, é inerente a toda esta antecipação que surge a incontornável questão: Qual o rumo a seguir? Fala-se do que está mal, daquilo que é mal feito, do que que está ou será mal aplicado. Está mal. Está mal. Está mal. E soluções?

Soltam-se as línguas de quem não tem medo. Sim, porque há medo e o medo é o alimento da raiva - um terrível caminho para seguir. Mas como dizia, soltam-se as palavras do contra, muitas vindas de uma legião de anónimos que exige a reestruturação da sociedade. E respos-tas? Alternativas aplicáveis à nossa actual con-juntura social é o que me pergunto se terão. Não sou advogado do diabo, e estou no meu perfeito juízo para também armar que isto não está bem. A lista é interminável. Corrupção nos governos, erradas aplicações de fundos, uma justiça fantasma e ministros com pouco mais que o ensino secundário, mas com uma bbela colecção de tachos e panelas. De igual forma que também eu não preciso de um curso superior, nem experiência política e muito

menos de um tacho para vos dizer aquilo que precisamos agora. Mais ideias, mais trabalho, mais educação, mais comunicação e dis-cussões, mais participação e empenho naquilo e onde as mudanças podem e devem começar por acontecer, e vocês, colegas estudantes, sabem a que me rero. Mais ética. Mais for-mação. Porque magoe a quem magoar, e agora terei a minha artéria conservadora a coman-dar a escrita, não é só e apenas com uma página de mascarados no Facebook que a coisa se endireita.

Revoluções

”soltam-se as palavras do contra, muitas vindas de uma legião de anónimos que exige a reestru-turação da sociedade. E respostas?

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Académico:PPrós: Ambiente calmo e descontraído, tipica-mente frequentado por estudantes de uma faixa etária mais avançada. Bem localizado, quase no centro da Praça da República. Preços acessíveis e com esplanada discreta e resguar-dada.

Contras: São comuns as queixas de mau aten-dimento, em especial o tempo de espera pelo serviço e antipatia por alguns empregados. Lotação esgotada nos dias de maior movimen-to e o espaço interior não descrimina fuma-dores de não-fumadores.

Bigorna BarPrós: Bom ambiente alternativo, com música também ela alternativa e de qualidade bastante aceitável. Preços no geral acessíveis com pro-moções ocasionais atraentes e grande varie-dade de bebidas. Bem localizado, no centro da Alta da cidade.

Contras: Espaço extremamente reduzido para a quantidade de clientes que habitualmente recebe, sendo necessária uma luta para se chegar ao balcão. Não se preza pela ma-nutenção e limpeza do espaço, em especial as casas de banho, quase sempre alagadas e entu-pidas. A Rua onde se situa não facilita o acesso ao bar por ser demasiado íngreme, assim comos as escadas assassinas da entrada.

Cabido Bar:Prós: Típico bar-discoteca, com música ‘da moda’. Preços acessíveis e bebidas brancas de boa qualidade.

Contras: Espaço pequeno, ambiente demasi-ado ‘azeiteiro’ e pouco frequentado por cole-gas de curso.

Cartola:Prós: Localização excecional, em pleno coração da Praça da República, tendo uma das poucas esplanadas da zona, com bastante lug-ares. Encontram-se sempre caras conhecidas, sendo ideal para pontos de encontro e inícios de noite.Contras: Preços exorbitantes sem qualidade de serviço que os justiquem. Péssimo atendi-mento pela maioria dos empregados. Nos dias de maior movimento a confusão gerada é in-tolerável e o serviço não é eciente.

Couraça:Prós: Espaço bastante amplo e com bastantes lugares sentados, separando área para fuma-dores. Bem localizado, perto das Faculdades do pólo 1. Ótima oferta em qualidade e preços de refeições e petiscos. Boas promoções oca-sionais de cerveja e sangria. Contras: São comuns algumas queixas em relação ao atendimento, em especial pelo tempo de espera pelo serviço. Apesar de todos os pontos a favor, não é um ponto de fre-quente visita por grande parte dos colegas de curso.

Feito Conceito:Prós: Ambiente alternativo, descontraído e acolhedor. Espaço amplo e decoração atraente. Bebidas e comidas diferentes e originais. Boa

Sondagem:Bares e Discotecas de Coimbra

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escolha musical. Serviço ecaz e simpático.

Contras: Os preços não são, de todo, acessíveis. Alguns lugares sentados são incó-modos.

Jocas:Prós: Preços acessíveis e ocasionais promoções com qualidade aceitável das bebidas. Serviço rápido.

Contras: Ambiente demasiado ‘azeiteiro’, música de péssima qualidade e exagerada-mente alta.

Moelas:Prós: Ambiente bastante familiar, descontraí-do e acolhedor. Grande variedade e elevada qualidade de bebidas de todo o tipo. O dono é muito simpático e prestável assim como as restantes pessoas que lá trabalham. Bons pe-tiscos que enganam a fome pela noite dentro. Serviço incrivelmente rápido e ecaz.

Contras: Espaço bastante pequeno e com poucos lugares sentados, atingindo lotação máxima mesmo em noites de pouco movimen-to.

eatrix:Prós: Discoteca com espaço novo, moderno, bastante amplo e funcional.

Contras: Ambiente completamente elitista e critérios de selecção de clientes na entrada dis-criminatórios e no mínimo ofensivos. Péssima escolha musical, de fraca qualidade e variedade quase nula. Preços exorbitantes.

Museu:Prós: Ambiente familiar e relaxado, onde se encontra sempre uma cara conhecida. Bem lo-calizado, quase no centro da Alta da cidade. Preços bastante atraentes para a a cerveja,com ocasionais promoções.

Contras: Raramente se consegue comer algo aqui. Fraca qualidade e variedade das bebidas servidas, em especial as brancas, com shots que não aconselhamos. Não se preza pela lim-peza e manutenção do espaço. A rua onde se localiza não tem o melhor ambiente, sendo sombria, suja e ocasionalmente mal frequen-tada.

NB:Prós: Discoteca com espaço amplo e funcion-al, ideal para quem aprecie o estilo. Apesar da típica música house/clubbing, a mesma não é da pior qualidade e ocasionalmente variam o estilo. Preços acessíveis tendo em conta o tipo de espaço. Muito frequentado por estudantes universitários o que gera um ambiente famil-iar e minimamente acolhedor. No geral, o atendimento pelos empregados é bastante bom.

Contras: Escolha musical bastante repetitiva, podendo ter melhor qualidade e variedade. Consumo mínimo obrigatório em algumas noites.

NL:PPrós: Ambiente alternativo bastante atraente para quem aprecia música também alternativa e de elevada qualidade, sendo um dos pouquís-simos bares em Coimbra que o faz. Bastante espaço que raramente atinge lotação máxima mesmo em dias de grande movimento. Preços e promoções incríveis e a não perder. Alguns ppetiscos para enganar o estômago em noites longas

Contras: Péssima qualidade das bebidas. A manutenção e limpeza do espaço são quase nulas. Algumas queixas de mau atendimento por alguns empregados são habituais.

Pinto:Prós: Típico tasco de Coimbra, frequentado maioritariamente por estudantes universi-

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tários, gerando assim um ambiente familiar e académico, propício ao convívio acompanhado pela simpatia dos donos. Bem localizado, em pleno centro da Alta da cidade. Tradicionais traçadinho, bagaço e abafadinho a preços bas-tante acessíveis.

Contras: Espaço relativamente pequeno e com poucos lugares sentados. Fraca variedade e qualidade de bebidas e quase ausência de comida. Não se preza pela higiene e a falta de rede nos telemóveis incomoda algumas pes-soas.

Pop Fresh:Prós: Espaço e ambiente atraente, com fre-quentes eventos de música alternativa e bandas ao vivo. Bom atendimento e boa quali-dade de bebidas.

Contras: Alguns preços não são em conta e o aspeto da entrada deixa a desejar.

Requinte:Prós: Espaço atraente e acolhedor, com sofás e matraquilhos. Preços acessíveis e ocasionais promoções com qualidade aceitável das bebi-das. Atendimento rápido. Música normal-mente decente.

Contras: Pouco espaço para os dias de maior movimento. Sem espaço para fumadores e muitas vezes mal frequentado por não-estu-dantes.

RS Bar:Prós: Espaço novo, bastante amplo e com um decoração super atraente. Separa fumadores de não fumadores. Ambiente agradável e acol-hedor. Elevada qualidade no atendimento e bebidas. Preços acessíveis para o tipo de espaço e serviço onde estamos.

Contras: Consumo mínimo obrigatório. Nor-malmente com fraca escolha musical.

Tropical :Prós: Ambiente calmo e descontraído, tipica-mente frequentado por estudantes de uma faixa etária mais avançada. Bem localizado, quase no centro da Praça da República. Preços acessíveis e com esplanada. Atendimento ecaz e simpático

Contras: Lotação esgotada nos dias de maior movimento. Parte da esplanada está quase na estrada e o espaço interior não descrimina fu-madores de não-fumadores.

Gostavas de ajudar algúem que acabou de chegar a Biologia? Então inscreve-te! Contacta: [email protected] para mais informações

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Livro:Paulo Silva

A Metamorfose, Franz Kafka

Música:Paulo Silva

Orelha Negra

Cultura14| BIÓTOPO

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Sigur Rós - Valtari

Twin Shadow - Confess

Filme:Paulo Silva

Prometheus

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pouco diferentes do resto da tripulação. Anos depois, ao chegar ao planeta, a equipa rapidamente percebe que algo de errado se passa e que existem criaturas das quais não es-tavam à espera. A história sofre uma reviravol-ta e passa a ser uma luta pela sobrevivência, à medida que a equipa tenta abandonar o plane-ta e encontrar as respostas pelas quais tanto procuraram. Prometheus passa-se no mesmo universo que Alien mas conta com a sua própria históriae mitologia. O lme mostra que efeitos especi-

EDP Paredes de Coura:13 a 17 de Agosto

Rita Oliveira

O mítico festival português comemorou 20 anos de existência e, segundo o organizador João Carvalho, acabou mesmo a bater recordes de vendas dos anos anteriores. Apesar do cartaz não tão bem conseguido como em edições passadas, o campismo e o recinto esti-veram sempre bem recheados não nos fazendo dduvidar das palavras do pai deste festival. Com um dia a mais, a festa começou a 13 de Agosto e só acabou 4 dias depois, fazendo desta a edição mais longa de sempre. Contudo, o S. Pedro dos festivaleiros este ano não esteve de bom humorhumor e presenteou-nos com um dilúvio que começou no dia de abertura e se mmanteve durante pelo menos 48 horas, provo-cando inundações de tendas e roupas encharca-das. Mas nem por isso nos vimos impedidos de aproveitar os concertos e rapidamente se tro-caram as sapatilhas e as t-shirts por galochas e impermeáveis. Dentro das surpresas musicais, o destaque vai para os extremamente simpácos Japandroids, os caóticos Sleigh Bells, os caóticos Sleigh Bells, os surpreendentes School

ais modernos conseguem deixar o espetador eentusiasmado, mas não fazem o lme. Ex-istem alguns clichés típicos de lmes deste género que poderiam ter sido facilmente evit-ados; o enredo nem sempre é coerente e algu-mas personagens com potencial poderiam ter sido melhor aproveitadas. Chegado o nal, o lme levanta demasiadas perguntas e não rsponde a nenhuma. É um lme de acção ideal para passar uma tarde, mas falta-lhe a atmos-fera de ligeiro terror que Alien apresentou há já 33 anos atrás.

Of Seven Bells, e claro, a ressurreição dos Or-natos Violeta. Como esperado, Temper Trap deram a energia a um público que esperou todo o dia e noite pelo seu concerto, não desil-udindo os fãs com os seus ritmos pop-rock. Já Anna Calvi, um dos nomes mais aguardados do festival, embora nos tenha oferecido um bom concerto, dicilmente manteve contacto com um público ensonado e bastante entedia-do. Kasabian não falhou em manter o seu es-tatuo de promissora banda indie-rock.

Marés Vivas:18 a 21 de Julho

André Carvalhais Francisco

A 10ª edição do Festival Marés Vivas, que se realizou entre os dias 18 e 21 de julho, apostou este ano num cartaz recheado de bons nomes, na sua maioria já bandas bem conhecidas, per-mitiu apelar diferentes tipos de público, o que se traduziu em sucesso, passando cerca de 95 mil pessoas pelo Cabedelo. O ambiente e zona cicitadina do festival podem ser um contra para quem prefere espaços mais naturais, mas entre festivaleiros a atmosfera foi de diversão. Destaques para os concertos de Wolfmother,

Festivais

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Milhões de Festa:

André Carvalhais Francisco

Optimus Alive:

João Carlos Filipe

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Optimus Primavera Sound:

Rita Oliveira

Vagos Open Air:

André Carvalhais Francisco

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o melhor concerto do festival onde tanto a en-ergia do público como a dos 'velhotes' parecia não acabar. Fantástico. Os Arch Enemy tinham responsabilidade de terminar com o festival em grande e assim o zeram, dando um grande espetáculo tanto a nível visual como a nível

musical. Nota de destaque para o baterista Daniel Erlandsson que tocou do princípio ao m, sem falhas, mesmo com uma mão enges-sada. Esperemos que o nível de qualidade a que o VOA nos habitou se mantenha nos próx-imos anos.

PassatemposSUDOKU:

Preencher os quadrados de 9x9 de forma a que cada linha, coluna e caixa contenha números

de 1 a 9 sem se repetirem

Fácil Difícil

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Recolha de tampinhas de plástico e rolhas de cortiça O pelouro da Cultura do NEB/AAC pretende impul-sion ar a reciclagem e a solidarie dade na angariação e recolha de tampinhas de plástico e rolhas de cortiça (no âmbito do projeto da Quercus). Para isisso coloca todas as rolhas e tampinhas que conseguires juntar nas caixas identicadas para tal, localizadas à entrada do botânico do lado direito. Participa!

Prova de Orientação Noturna O Pelouro do Desporto e Lazer oferece uma oportunidade única, de conheceres a cidade de Coimbra de forma diferente e divertida. Fica atento ao facebook do teu Núcleo e aos placares do botânico para mais informações.

Peddy NEB Conheces o teu Núcleo. Sabes o que faz cada pelouro? Para responder a todas estas questões e mais algumas, o Pelouro do Desporto e Lazer convida-vos a participarem no Peddy-NEB!

Prepara-te para uma tarde cheia de ativi-dades e diversão, onde a brincar carás a con-hecer melhor o teu Núcleo. Mais informações, serão reveladas brevemente.

Actividades do NEB

Animais:AVESTRUZBARATABORBOLETACABRITOCARACOLCCROCODILOELEFANTEGOLFINHO

LEOPARDOMINHOCAMOSQUITOPAPAGAIOSARDINHATARTARUGATTOUPEIRA

SOPA DE LETRAS:

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