Setor de Resíduos - Seeg...

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Nota Metodológica – SEEG 4.0 – Setor de Resíduos Coordenação Técnica ICLEI – Local Governments for Sustainability Equipe Técnica Iris Coluna Igor Reis de Albuquerque (não revisado) Outubro, 2016

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NotaMetodológica

–SEEG4.0–

SetordeResíduos

CoordenaçãoTécnica

ICLEI–LocalGovernmentsforSustainability

EquipeTécnica

IrisColuna

IgorReisdeAlbuquerque

(nãorevisado)

Outubro,2016

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Sumário

1. Introdução .......................................................................................................................... 3

2. MétododeCalculo ......................................................................................................... 6

2.1. DisposiçãodeResíduosSólidos .................................................................................................. 6

2.2 TratamentodeEfluentesDomésticos ................................................................................. 10

2.3 TratamentodeEfluentesIndustriais ................................................................................... 14

2.4 Incineraçãoderesíduossólidos ........................................................................................... 17

3. QuadrodeQualidadedosDados ........................................................................................ 19

Bilbiografia ............................................................................................................................... 25

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1. IntroduçãoEscopodoSetorOsetorderesíduospodegeraremissõesdegasesdoefeitoestufa,emparticularometano(CH4),o

óxido nitroso (N2O) e o dióxido de carbono (CO2), no tratamento intermediário e disposição de

resíduos sólidos; incineraçãode resíduosde serviçosde saúdee industriais; como tratamentode

efluenteslíquidos,industriaisedomésticos.

Osresíduosdaatividadeagropecuária,comodisposiçãodedejetosanimaiseaincineraçãoderestos

deculturasagrícolasnãoestãoinclusosnestesetor,sendoapenascontabilizadosnasestimativasde

emissõesdosetoragropecuário.

DescriçãodoSetorApesar de contar com avanços nos últimos anos, o saneamento ambiental no Brasil ainda está

distante da universalização, da eficiência e da qualidade necessária para garantir a adequação

ambientaleamelhoriadasaúdepúblicadapopulaçãobrasileira.

As Leis Federais que instituem a Política Nacional de Saneamento Básico (Lei 11.445/2007) e a

PolíticaNacionaldeResíduosSólidos(Lei12.305/2010)constituemimportantesmarcoslegaisque

estabelecem novos princípios, instrumentos e definem responsabilidades. Estas legislações,

associadasaumamaiordemandadasociedadeeaefetivaaçãodosórgãospúblicos(ambientais,de

saneamento, ministério público, dentre outros) possuem o potencial de proporcionar um novo

impulso para a gestão de resíduos no Brasil. Dentro deste contexto legislativo, cabe aos órgãos

ambientaisexecutarcorreto licenciamentoea fiscalizaçãodasatividades industriaisparagarantir

queosefluenteslíquidosgeradoscomaproduçãodeindústriasejamsubmetidosaumtratamento

adequado.

De acordo com o IPCC, inventários devem ser completos, acurados, transparentes, comparáveis,

consistentes e serem submetido a processos de controle de qualidade.O presente estudo foi elaborado

dentrodestaspremissasevisarealizarumestudopreciso,considerandoadisponibilidadededados,sobre

asemissõesdeGEEprovenientesdosetordeResíduosnoBrasil.

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EstruturaçãodasestimativasprovenientesdotratamentodeResíduosOs processos geradores de emissões de gases do efeito estufa do setor de Resíduos estão

estruturados e serão suscintamente descritos de acordo com a classificação do IPCC e do 3º

InventárioBrasileirodeEmissõesAntrópicasdeGEE.

ResíduosSólidos• DisposiçãodeResíduosSólidosUrbanos(RSU)

• IncineraçãodeResíduosdeServiçosdeSaúde(RSS)eResíduosSólidosIndustriais(RSI)

EfluentesLíquidos• EfluentesLíquidosDomésticos

• EfluenteslíquidosIndustriais-Tratamentodeefluentesindustriaisproduzidospelosseguintes

processosdeprodução:

o Açúcar

o Álcool

o Papelecelulose

o Cerveja

o LeiteCru

o Leitepasteurizado

o AbatedosSuínos

o Abatedosaves

o AbatedosBovinos

DisposiçãodeResíduosSólidosDeacordocomaPNRS,osresíduossólidosurbanospodemterdestinaçãofinaladequadaematerros

sanitáriosoupodemserdispostosinadequadamenteematerroscontroladoselixões.Emambasas

formasdedisposição,afraçãoorgânicapassaporumprocessodedegradaçãoanaeróbica,devidoa

atuaçãodebactériasmetanogênicas,resultandonaformaçãodegásmetano.

IncineraçãodeResíduosSólidosTambémdescritonaPNRScomodestinaçãofinal,a incineraçãoéumarotatecnológicaalternativa

paraotratamento intermediárioderesíduossólidos,noentantonoBrasiléumprocessoutilizado

principalmentepararesíduosdeserviçosdesaúdeeresíduosindustriais.Nestetipodetratamento,

a combustão da fração de origem fóssil dos resíduos é a responsável pelas emissões de CO2. A

fraçãodematériaorgânicadoresíduotambémcontribuicomaemissãodeCO2quandoprocessados

termicamente,porém,porserconsideradabiogênica,elanãosesomaasemissõesdeGEE.

Alémdedióxidodecarbono,tambémocorreageraçãodeN2O.Aemissãodessegásdoefeitoestufa

varia em função do tipo de incinerador, do tipo de resíduo, da temperatura e do tempo de

permanêncianoincinerador.

O presente estudo estima as emissões de CO2 e N2O decorrentes do processo de incineração de

resíduos sólidos. Para tanto, são utilizados dados como quantidade, composição do resíduo

incineradoe tecnologia de incineração, a escassez desses dados elevama incertezada estimativa

dasemissões.Nota-seanecessidadedecriaçãodeumabasededadosnacionalsobreotema,afimde

terumavisãomaisacuradadosubsetordeIncineração.

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TratamentodeEfluentesDomésticos

Oefluentedomésticotemaltoteordecargaorgânicabiodegradável,quequandodecomposta,pode

gerar significativa emissão de CH4. Estas emissões diferem com o tipo de tratamento aplicado,

atingindomaiores quantidades com tratamentos emmeios anaeróbios. O tratamento de efluente

domésticotambémemiteóxidonitrosoN2O.

TratamentodeEfluentesIndustriais

Osefluentesindustriaisapresentamdiferentescargasdematerialorgânicodependendodosetordo

processo industrial, como por exemplo, produção de cerveja, leite cru, papael e outros. Como o

efluentedoméstico,oefluenteindustrialtambémpodeemitirquantidadessignificativasdeCH4.

Paracadaumdostemasacimaéfundamentalentenderadestinaçãodosresíduose/ouefluentesde

modoaserealizaroscálculosdasemissões,poiscadatipodedestinação(especialmenteadistinção

entre processos anaeróbios e aeróbios) oferece um potencial maior ou menor de emissões. As

condições climáticas (temperatura e umidade) a que está submetido o resíduo também podem

afetarasemissõesgeradas.

Quadro1-TiposdegásemitidosporcadasubsetorFontedeEmissão CO2 CH4 NO2 HFCs CF4 C2F6 SF6 NOx CO NMVOC

Disposiçãode

resíduos

Incineraçãode

resíduos

Esgotosanitário

Esgotoindustrial

Resíduos

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2. MétododeCalculo

2.1. DisposiçãodeResíduosSólidosFórmuladeCálculo-IPCC/InventárioDeacordocomoRelatóriodeReferênciadoSetorTratamentodeResíduosdoTerceiro Inventário

BrasileirodeEmissõeseRemoçõesAntrópicasdeGasesdoEfeitoEstufa,aestimativadeemissões

deCH4comadisposição finaldeRSUécalculadautilizandoométododedecaimentodeprimeira

ordem,descritoconformeaequaçãoaseguir.

Onde:

Q(t):Quantidadedemetanogeradonoanot[Gg/Ch4]

t:Anodoinventário[ano]

X:Anosparaosquaisosdadosforamconsiderados

A:Fatordenormalizaçãoparaasoma[adimensional]

K:Constantededecaimento[1/ano]

MSWT(x):Quantidadetotalderesíduosólidourbanogeradonoanox[GgMSW/ano]

MSWF(x):FraçãodeMSWdestinadoaoaterronoanox[adimensional]

L0(x):Potencialdegeraçãodemetano[GgCH4/GgMSW]

R:Recuperaçãodometano[GgCH4/ano]

OX:Fatordeoxidação[adimensional]

Sendoqueofatordenormalizaçãoparaasoma(A)édefinidopelaequaçãoaseguir:

EoPotencialdegeraçãodemetano(L0(x))édefinidosegundoaseguinteequação:

Onde:

MCF(x):Fatordecorreçãodometanoreferenteaogerenciamentodoslocaisdedisposição

[adimensional]

DOC(x):Carbonoorgânicodegradável[GgC/GgMSW]

DOCf:FraçãodoDOCquedecompõe[adimensional]

F:Fraçãodemetanonobiogás[adimensional]

16/12:Razãodeconversãodecarbono(C)parametano(CH4)[adimensional]

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OCarbonoorgânicodegradável(DOC(x))édefinidopelaequação:

Onde:

A:Fraçãodoresíduocorrespondenteapapéisetêxteis[adimensional]

B:Fraçãodoresíduoprovenientedejardins,parqueseoutrosputrescíveisnãoalimentares

[adimensional]

C:Fraçãodoresíduocorrespondentearesíduosalimentares[adimensional]D:

Fraçãodoresíduocorrespondenteamadeiraepalha[adimensional]

OsvaloresdeconteúdodecarbonoparaessasfraçõessãodadospeloGuidelines1996.

DadosdeNíveldeAtividadenecessárioserespectivasfontesDeacordocomoTerceiroInventário/RelatóriodeReferência,ocálculodasemissõesérealizadopor

município, sendo necessários dados locais de temperatura, pluviosidade, evapotranspiração,

composição dos resíduos, quantidade de resíduos coletada e destinação final empregada. Para a

obtenção de parte dessas informações, os autores do inventário realizaram um conjunto de

inferências e de análises estatísticas, visto que nem todos os fatores de emissões e informações

municipais estão disponibilizados no Inventário e diante da impossibilidade de levantar tais

informações,oSEEGnãoutilizouametodologiadeDecaimentodePrimeiraOrdemparaocálculo

dasemissõesprovenientesdosetorderesíduos.

Dessaforma,asestimativasdeemissõesporEstadodoperíodode1970a2015,foramcalculadasa

partir dométododeComprometimentodeMetano,para tantoobteve- sedados sobrea taxade

urbanizaçãonoBrasil,aquantidadedeRSUcoletados,potencialdeproduçãodemetanoeeficiência

doprocesso,tendoasseguintesfontesdedados:

• IBGE.PopulaçãoUrbanaetotal-Censos1991,2000e2010.OsdadosdosCensos

estãodisponíveisemhttp://www.censo2010.ibge.gov.br/sinopse/index.php?dados=8

• ABRELEPE.PanoramadosResíduosSólidosnoBrasil(2003-2015),disponíveisem

www.abrelpe.org.br

• MCTI–MinistériodaCiência,TecnologiaeInovação.TerceiroInventárioBrasileirode

EmissõeseRemoçõesAntrópicasdeGasesdoEfeitoEstufa

OmodelometodológicoComprometimentodeMetano(CM),disponívelnoGlobalProtocolforCommunity-Scale Greenhouse Gas Emissions Inventories, quantifica as emissões a partir da

disposição final de resíduos sólidos em determinado ano, independente de a emissão

efetivamente ocorrer ou não. A metodologia parte do pressuposto que todo componente

orgânicodegradáveldispostoematerrosproduzmetanodeformaimediata,contrapõem-sea

metodologia de Decaimento de Primeira Ordem, que de forma mais precisa, assume que a

emissãoocorrede formamais intensaemumprimeiromomentoeposteriormenteocorrede

formagradativa.

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AemissãodemetanopeladisposiçãofinaldeRSUédefinidadeacordocomaequaçãoaseguir:

! " #$4 = Ʃ()*" ∗ ,- ∗ 1 − 0123 ∗ (1 − 56)

Onde:

Q(t):Quantidadedemetanogeradonoanot[t]MSWt:Quantidade totaldeRSUdispostosematerramentode tipo“x” [t] -quantidadeobtidaapartir damultiplicação da taxa de coleta [t/hab.dia] pela população urbana.Os dados de taxa de

coleta,posterioresaoanode2011,foramcoletadosnosPanoramasdeResíduosSólidosparacada

ano (ABRELPE) e com uma regressão linear foram obtidas as informações para os anos com dados

indisponíveis. A análise foi realizada considerando a forte discrepância regional da gestão de resíduos

sólidosnoBrasil,portantoparacadamacrorregiãoforamobtidastaxasdecoletaespecíficas.Adiferença

regionaltambémfoiconsideradaparadeterminaraquantidadederesíduossólidosencaminhadospara

aterrosdetipo“x”,quepodemseraterroscontrolados,aterrossanitáriose lixões.AproporçãodeRSU

dispostosdeformaambientalmenteadequada,ematerrossanitários;deformainadequada,ematerros

controladoselixões,foramobtidasparaosanosposterioresa2008efeitaumaregressãolinearaté1990,

anoemqueseobserva,deformamaissignificativa,oencaminhamentoderesíduosparaaterros.

L0:PotencialdeGeraçãodeMetano-definidodeacordocomafórmulaaseguir:

,- = (#8 ∗ 95# ∗ 95#0 ∗ 16/12MCF: Fator de correção do metano referente ao gerenciamento dos locais de disposição

[adimensional]

DOC(x):Carbonoorgânicodegradável

DOCf:FraçãodoDOCquedegradável[adimensional]

F:Fraçãodemetanonobiogás[adimensional]

16/12:Razãodeconversãodecarbono(C)parametano(CH4)[adimensional]

AfraçãodemetanonobiogáseoDOCfsãoparâmetroscomvaloresdefaultde0,5,sugeridospeloIPCC.EnquantoparaestabeleceroDOC foiutilizadooRelatóriodeReferênciadoTerceiro Inventário,oqual

forneceumarepresentaçãolinearparaseobterosvaloresdecarbonoorgânicodegradávelentreperíodo

de1970a2010,extrapolando-aparaosanosseguintes.JáofatordeMCFtambémpossuivaloresdefault,

estabelecidospelo IPCC, comdiferençasparao tipodedestinação final ( 1paraaterros sanitários, 0,8

para aterros controlados e 0,4 para lixões). Isto implica que para aterros sanitários o Potencial de

GeraçãodeMetanoémaiordoqueparaquandoresíduossãodeformaambientalmenteinadequada.

Frec:FatordeRecuperaçãodeMetano-fatorconsideradonuloparaaterroscontroladoselixões.Jáofrecdeaterros sanitários foi calculadoutilizandocomobaseoRelatóriodeReferência,dividindo-seos

valoresderecuperaçãodegásmetanoestadualpelasemissõestotaisdoestadoreferente.

OX: Fator deOxidação - representa a quantidade de CH4 que sofre oxidação no solo oumaterial de

cobertura.ConformeoIPCC(2000),osaterrossanitáriostendemapossuirmaiorOXqueemlocaissem

gerenciamento.Possuindovalorde0,1paraaterrossanitáriose0,0paraaterroscontroladoselixões.

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FatoresdeEmissãoUtilizados

As fontes que foram fundamentais para esta pesquisa estão reportadas na bibliografia e são

compatíveiscomoTerceiroInventárioBrasileirodeEmissõeseRemoçõesAntrópicasdeGEE.

Mododerecepçãodosdados

OsdadosdoCensoforamacessadosnositedoIBGE,sobformadeplanilhaeletrônica.

Os dados de coleta de resíduos por habitante/dia foram acessados no Panoramas de Resíduos

Sólidos anuais da ABRELPE (2003 – 2015). Contudo devido a uma inconsistência nos dados

encontrados,optou-seporutilizarapenasosdadosposterioresaoanode2011.

SequênciadetratamentodosdadosOsdados foramtranscritosparaumaplanilhaeletrônicadoprogramaMicrosoftExcel.Asanálises

foramrealizadasnomesmoprograma.

Softwaresutilizados

MicrosoftExceleAdobeAcrobatReader

MétododeAlocaçãodasEmissõesporEstado

A alocação das emissões por cada estado foi feita em relação à população do estado conforme

dados IBGE, portanto os dados analisados já tomavam conta das divisões e consolidações de

estados.

Métodoparapreencheraslacunastemporaisdedados

Paraoperíodoemqueseregistrouaausênciadeinformações,foiutilizadoométododeregressão

linearparaestimaracoletaemtoneladapercapitaparacadaanoedisposiçãofinaldeRSU.Parase

obterosvaloresdeDOCparaosanosnãoestabelecidosno3ºInventárioNacional,osdadosforam

extrapoladosapartirde2010.Paraosvaloresdosoutrosanosfoiusadaumainterpolaçãonumérica

e os coeficientes foram calculados em relação à produção total de resíduos, e comparados com

outrasrealidadesinternacionais.

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2.2 TratamentodeEfluentesDomésticosFormuladeCalculo-IPCC/InventárioOmétodoutilizadonoTerceiroInventárioBrasileiroparaaelaboraçãodasestimativasdasemissões

de GEE provenientes da disposição e tratamento de efluentes é o Good Practice Guidance andUncertainty Management in National Greenhouse Gas Inventories (IPCC, 2000) e o Revised 1996IPCCGuidelines forNational Greenhouse Gas Inventories (IPCC, 1996). Os fatores de emissão são

obtidosnaliteraturaenoGuidelinesforNationalGreenhouseGasInventories(IPCC,2006).

OtrabalhoelaboradopeloMCTI, incluiaestimativadeemissõesdeCH4queocorremnasestações

detratamentodeefluentes(ETE)comdiferentesprocessosdetratamentosevalasparaoefluentes

semredecoletorae,porfim,os lançamentosemcorposd’agua.Afraçãodedejetosdedomicílios

semescoadouronãoécontabilizadanoestudo.

A estimativa de emissãodeCH4 por tratamento anaeróbio de efluentes domésticos é definida de

acordocomaseguintefórmula:

Onde: Emissões:Quantidadedemetanogeradaaoano[kgCH4/ano]

TOWdom:Efluentedomésticoorgânicototal[kgDBO/ano]

FE:Fatordeemissão[kgCH4/kgDBO]

R:CH4recuperadoaoano[kgCH4/ano]

AEquaçãoaseguirestimaoefluentedomésticoorgânicototal:

Onde:

Popurb:Populaçãourbana[habitantes]

Ddom:Componenteorgânicodegradáveldoefluentedoméstico[kgDBO/1.000pessoas.ano)]

Paradeterminarofatordeemissão(FE)paraefluentesdomésticosutiliza-seaseguinteequação:

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Onde:

Bo:Capacidademáximadeproduçãodemetano[kgCH4/kgDBO]ou[kgCH4/kgDQO]

EnquantoamédiaponderadadosMCFédefinidapelaEquação:

Onde:

WSi,x:Fraçãodeefluentedotipo“i”tratadausandoosistema“x”[adimensional]

MCFx:Fatordeconversãodemetanodosistema“x”tratandooefluente“i”[adimensional]

DadosdeNíveldeAtividadenecessárioserespectivas fontesEmissõesdeMetano(CH4)DeacordocomoTerceiroInventárioBrasileirodeEmissõeseoRelatóriodeReferência“Tratamento

deResíduos”,ocálculodasemissõesdeCH4pelotratamentodeefluentesdomésticosérealizado

porEstado.Paraissosãonecessáriososdadosdepopulaçãototaledadosquepermitamcalcularas

fraçõesdeefluentestratadosemcadatipodesistema.

ParaaobtençãodessasfraçõesporEstado,oMCTIrealizaumconjuntodeinferênciasedeanálises

apartirdedadosdaPesquisaNacionaldeporAmostradeDomicílios(PNAD),de1992a2005,eda

PesquisaNacionaldeSaneamentoBásico(PNSB),de2000.Apartirdessasinformaçõessãogeradas

asfraçõesdetratamentoparadoisperíodos:1990a1994e1995a2005.

O método de cálculo das frações a partir das fontes citadas não está integralmente descrito no

documento. Além disso, as frações calculadas para cada Estado não estão disponibilizadas. Em

funçãodoexposto,nãofoipossívelutilizarafórmulacompletaparaocálculodasemissões.

Dessaforma,asestimativasdeemissõesdoperíodode1970a2015,foramcalculadaspormeioda

relaçãoentreasemissõesregistradasnoinventárionacional,apopulaçãoentreosanosde1990a

2010eafraçãoderecuperaçãoparaomesmoperíodo.Estabeleceu-se,portanto,médiasdeemissão

percapitaparacadaano.Paraosanosantesdoperíodode1990,utilizou-seamesmataxadeemissãodo

primeiro ano inventariado. Enquanto para os anos posteriores, a taxa de emissão de 2010 foi

extrapolada.ConformefoiestabelecidopeloMCTI,paraaestimativadeemissõesanterioresaoanode

1990, considerou-se que a fração de recuperação era pouco significativa, portanto a mesma foi

consideradanula.

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Asestimativasdeemissãoparacadaestadoeanoforamobtidaspormeiodaequaçãoabaixo:

> ? = @. B ∗ CDEFDGHIFDJKDLMD + @. O ∗ CDE. FDGHIFDJKDLMD

Onde:

Q(t):EmissõestotaisdeCH4

T.E:Taxadeemissãopercapita

Pop.comescoadouro:Populaçãocomescoadouro

T.R:Taxaderecuperaçãopercapita

Asseguintesfontesdedadosforamutilizadas:

• MCTI.TerceiroInventárioBrasileirodeEmissões/RelatóriodeReferência

“TratamentodeResíduos”.EmissõesdeCH4,porEstado,de1990a2010.

• IBGE.População-Censos1991,2000e2010.ApartirdasinformaçõesdoCenso,

foramaplicadasvariaçõeslinearesentre1991e2000,2000e2010.Paraosanos

2011e2012,aplicou-seomesmocrescimentodoperíodoanterior(2000e2010).

OsdadosdosCensosestãodisponíveisem:

http://www.censo2010.ibge.gov.br/sinopse/index.php?dados=4&uf=00

EmissõesdeÓxidoNitroso(N2O)NoTerceiroInventárioérealizadoocálculodasemissõesN2Oconformeafórmulaseguinte:

Onde:

EmissõesdeN2O(s):Emissõesanuaisdeóxidonitroso[kgN2O-N.ano-1]

Pop:Populaçãocomescoadouro[habitante]

CP: Consumo anual de proteína per capita [kg.(habitante.ano)-1]

FracNPR:fraçãodeNnaproteína[kgN.kgproteína-1]

EFefluente:FatordeemissãodeN2O[kgN2O-N.kgN-1]

Da mesma forma que para a estimativa da produção de CH4 para o tratamento de efluentes

domésticos,ocálculoparaobterasemissõesdeN20foirealizadoconsiderandoapopulaçãocomo

escoadouro, o valor de CP foi interpolado a partir dos dados utilizados peloMCTI, no períodode

1990a2010.Enquantoparaoperíodo1970a1990e2010a2015,estabeleceu-seumaregressão

linearparaaobtençãodosvaloresdeconsumoanualdeproteínaporhabitante.

FatoresdeEmissãoUtilizadosNocasodasemissõesdeCH4,apartirdarelaçãoentrepopulaçãoeemissõespresentesnoTerceiro

InventárioBrasileirodeEmissõeseRemoçõesAntrópicasdeGEE,foicalculadoumfatordeemissão

para cada inventariado e partir deste fator foram calculadas as estimativas de 1970 a 2015 por

estado. Os fatores de emissão para o cálculo de emissão de N2O foram obtidos no Relatório de

Referênciadosetordetratamentoderesíduos.

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MododerecepçãodosdadosOsdadosdoCensoforamacessadosnositedoIBGEeosdadosdeemissõesdeCH4foramacessados

noTerceiroInventárioBrasileirodeEmissões/RelatóriodeReferência“TratamentodeResíduos”.Os

valoresdeconsumodeproteínaparaestabeleceraemissãodeN2Otambémforamobtidosapartir

doinventárionacional.

SequênciadetratamentodosdadosOs dados foram transcritos para uma planilha eletrônica do programaMicrosoft Excel e todas as

análisesforamrealizadasnomesmoprograma

SoftwaresutilizadosMicrosoftExceleAdobeAcrobatReader

MétododeAlocaçãodasEmissõesporEstadoA alocação das emissões por cada estado foi feita em relação à população do estado conforme

dados IBGE, portanto os dados analisados, já tomavam conta das divisões e consolidações de

estados.

MétodoparapreencheraslacunastemporaisdedadosEm relação à população não tinham lacunas temporais de dados. Em relação às emissões do

Terceiro Inventário, as informações estavam disponíveis somente para o período 1990 – 2010,

portanto para os outros anos foi efetuada uma regressão numérica baseada na população e nas

emissõespercapita.

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2.3 TratamentodeEfluentesIndustriaisFórmuladeCalculo-IPCC/InventárioAequaçãoaseguirdeterminaaestimativadeemissõesdeCH4pelotratamentodeefluentes

industriais.

Onde:

Emissões:Quantidadedemetanogeradaaoano[kgCH4/ano]

TOWind:Efluenteindustrialorgânicototal[kgDBO/ano]

FE:Fatordeemissão[kgCH4/kgDBO]

R:CH4recuperadoaoano[kgCH4/ano]

AEquaçãoaseguirestimaoefluenteorgânicototal:

Onde:

Pi:Produçãoindustrial[tproduto/ano]

Dind:Emissãodecargaorgânica[kgDBO/tproduto]

Paradeterminarofatordeemissão(FE)paraefluentesdomésticosutiliza-seaseguinteequação:

Onde:

Boi:Capacidademáximadeproduçãodemetanoparaefluentesindustriais[kgCH4/kgDBO]

MCFi:Fatordeconversãodemetanodosistema“x”tratandooefluente“i”[adimensional]

OsvaloresdoMCFdecadaanoestãopresentesnoTerceiroInventarioBrasileiroparaosanosde

1990–2010,paraosanosanterioreseposterioresfoiefetuadaumaextrapolaçãolinear.Afimde

estimarometanorecuperado(R)foramexecutadoscálculosdeextrapolaçãolinearsobreosvalores

doMCFrec.estabelecidospeloMCTIparacadasubsetor.

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DadosdeNíveldeAtividadenecessárioserespectivasfontesOsdadosdeproduçãoindustrialdosdiferentessetoresanalisadospossuemasseguintesfontes:

Açúcar:Uniãodaindústriadacanadeaçúcar–ÚNICA(http://www.unicadata.com.br/)

Álcool:Uniãodosprodutoresdebioenergia–UDOP(http://www.udop.com.br/index.php?item=safras)

Leitecru:PesquisaPecuáriaMunicipaldisponívelnobancodedadosdoSistemaIBGEde

Recuperaçãodedados–SIDRA(http://www.sidra.ibge.gov.br)

PapeleCelulose:AssociaçãoBrasileiradeCeluloseePapel–Bracelpa(http://www.bracelpa.org.br/bra2/?q=node/461).Osdadosde2015foramobtidosnobanco

dedadosdaIndústriaBrasileiradeÁrvore(Ibá).

Cerveja:Osdadosde2006a2011sãodaPesquisaIndustrialAnualdisponívelnobancodedadosdoSistemaIBGEdeRecuperaçãodedados–SIDRA(http://www.sidra.ibge.gov.br).

Osdadosde2012-214sãodoSistemadeControledeProduçãodeBebidas-SICOB

(http://www.receita.fazenda.gov.br/pessoajuridica/bebidas/SistContrProdSicobe.htm)

Dadossobreaproduçãonacionalde2015foramfornecidospelaAssociaçãoBrasileirada

IndústriadeCerveja(CervBrasil).

AbatedeBovinos:PesquisaTrimestraldoAbatedeAmimaisdoIBGEdisponívelnobancode

dadosdoSistemaIBGEdeRecuperaçãodedados–SIDRA(http://www.sidra.ibge.gov.br).

AbatedeAves:PesquisaTrimestraldoAbatedeAmimaisdoIBGEdisponívelnobancode

dadosdoSistemaIBGEdeRecuperaçãodedados–SIDRA(http://www.sidra.ibge.gov.br)

AbatedeSuínos:PesquisaTrimestraldoAbatedeAmimaisdoIBGEdisponívelnobancode

dadosdoSistemaIBGEdeRecuperaçãodedados–SIDRA(http://www.sidra.ibge.gov.br)

Leitepasteurizado:EmrelaçãoaoLeitepasteurizado,osdadosoficiaisdoIBGE(Pesquisa

Mensal do Leite)sãoreferidosaoperíodo1989–1996.Devidoanãolocalizaçãodeoutros

dadosdeproduçãoeainexistênciadeumcrescimentolinearparaaalocaçãodaprodução

paracadaUFforamutilizadascorrelaçõesentrepopulação,edadosoficiaisdoIBGE.

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FatoresdeEmissãoUtilizadosPara o cálculo das emissões foram utilizados os mesmos fatores de emissão disponibilizados no

Terceiro Inventário Brasileiro de Emissões/ Relatório de Referência, que seguem referenciados

abaixo:

Dind:Emissãodecargaorgânica(IIIInventário/RelatóriodeReferência-pg.52)

MCFx:Fatordeconversãodometanodosistema"x"tratandooefluente(IIIInventário/Relatóriode

Referência-pg.54-55)

Boi:Capacidademáximadeproduçãodemetanoparaefluentes industriais (III Inventário/Relatório

deReferência-pg.53)

R: metano recuperado ao ano (Utilizou-se as frações recuperadas, que foram calculadas como

descritonaseção“Sequenciadetratamentodedados”)

Mododerecepçãodosdados

Osdadosdaproduçãoindustrialforamprocuradosnosseguintessites:

IBGE:disponíveisparaconsultaeparadownloadnositedoIBGEatravésdoBancodedadosSistema

IBGEdeRecuperaçãodeDadosAutomática–SIDRAedasSériesHistóricaseEstatísticas;

CONAB:Osdadosestãodisponíveisparadownloademformatoxls;

Bracelpa:Osdadosde2006a2011estãodisponíveisnositedainstituição.Osdadosde2012foram

fornecidosmediantesolicitaçãoviae-mail;

Ibá:Dadosde2015sobreaproduçãodepapelecelulose

SICOB:planilhadisponívelparaconsultanositedaReceitaFederal.

Sequênciadetratamentodosdados

OsdadosdeLeitecrusãodisponibilizadosemlitroseforamconvertidosemtoneladas,utilizando-se

adensidademédiade1,032Kg/lapresentadospelaEMBRAPA;

A fração de metano recuperada nos diferentes setores foi calculada pela divisão do Metano

Recuperado (Dados do Terceiro Inventário/Relatório de Referência - pg. 75 e 76) pelas emissões

totaiscalculadas.Estecálculofoirealizadoporsetor,paraosanosde1970a2015.

Softwaresutilizados

MicrosoftExceleAdobeAcrobatReader

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MétododeAlocaçãodasEmissõesporEstado

A alocação das emissões por cada estado foi feita em relação à produção estadual conforme os

dados obtidos, portanto, as emissões obtidas já estavam condizentes com as divisões e

consolidaçõesdeestados.

Métodoparapreencheraslacunastemporaisdedados

Utilizaram-se regressões linearesecorrelaçõescomosdadospopulacionaisparaseestabelecer índices

deproduçãoindustrialparaosanoscomdadosnãodisponíveis.

2.4 IncineraçãoderesíduossólidosFormuladeCálculo-IPCC/Inventário

De acordo como IPCC (2000), a incineraçãode resíduos sólidos emite CO2 eN2O. Estes resíduos,

segundo o IPCC, se dividem nos seguintes tipos: Resíduo sólidomunicipal (MSW), Resíduo sólido

industrialperigoso(HW),Resíduodosserviçosdesaúde(CW)eLododeesgoto(SS).Aestimativade

emissão de CO2 por incineração de resíduos sólidos é determinada de acordo com a seguinte

equação:

Onde:

QCO2:QuantidadedeCO2geradaaoano[kgCO2/ano]I:tipoderesiduo

Wi:Massaderesíduoincineradopertipo[t/ano]

CCW:Carbonocontidonoresíduotipoi[adimensional]

FCF:Fraçãodecarbonofóssilnoresíduotipoi[adimensional]

EF:Eficiênciadequeimadosincineradoresderesíduotipoi[adimensional]44/12:Conversão

deCparaCO2[adimensional]

AestimativadeemissãodeN2Oporincineraçãoderesíduossólidosédeterminadadeacordocoma

seguinteequação:

Onde:

QN2O:Quantidadedeóxidonitrosogeradaaoano[tN2O/ano]

Wi:Massaderesíduoincineradoportipoi[t/ano]

EFi:Fatordeemissãoparaotipoideresíduo[kgN2O/tderesíduos]

10–6:fatordeconversãodetparakg[10-6Gg/kg]

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DadosdeNíveldeAtividadenecessárioserespectivas fontes

AsemissõesrelativasàincineraçãoderesíduosdeserviçosdesaúdeforamobtidasnosPanoramasanuais

daABRELPE apartir do anode2008, eparaopreenchimentodedadosnãodisponíveis, optou-sepor

utilizarumaregressãolinearatéoanode1990.Jápararesíduosindustriais,observou-seumcenáriode

indisponibilidade de dados públicos, portanto, a quantidade de material encaminhado para esta rota

tecnológica foi calculada pormeio de análise de dados descritos no III Inventário Nacional de 1990 a

2010,comdistribuiçãoestadualpautadanoDiagnósticodosResíduosSólidos Industriais realizadopelo

IPEA(InstitutodePesquisaEconômicaAplicada).

FatoresdeEmissãoUtilizados

Foramutilizadososseguintesfatoresdeemissão:

CO2:OsvaloresdoscoeficientesCCW,FCF,EFpresentesnaequaçãoacima,estãodisponibilizados

porcadatipoderesíduoincineradonoTerceiroInventarioBrasileiro(pg.35)

N2O:OsvaloresdocoeficienteEFpresentenaformulaacimaestádisponibilizadosporcadatipode

resíduoincineradonoTerceiroInventárioBrasileiro(pg.35)

Mododerecepçãodosdados

Os dados das emissões de CO2 e de N2O foram acessados no III Inventário Brasileiro de

Emissões/RelatóriodeReferência“TratamentoeDisposiçãodeResíduos”,noDiagnósticodosRSIdo

IPEAenosPanoramasdeResíduosSólidosnoBrasil(2008-2015).

SequênciadetratamentodosdadosOsdadosforamtranscritosparaumaplanilhaeletrônicadoprogramaMicrosoftExcel.Asanálisesde

regressãolinearforamrealizadasnomesmoprograma.

Softwaresutilizados

MicrosoftExceleAdobeAcrobatReader

MétododeAlocaçãodasEmissõesporEstado

Os dados da quantidade de resíduos de serviços de saúde incinerados estavam disponíveis, já

alocadosporestado,noPanoramadeResíduosSólidosnoBrasildaABRELPE.Enquantoaalocação

dosresíduossólidosindustriaisforamrealizadasconsiderandoaproporçãodacontribuiçãoestadual

para o uso desta rota tecnológica baseada no Diagnóstico de Resíduos Sólidos Industriais.

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Métodoparapreencheraslacunastemporaisdedados

Os dados realmente disponíveis em relação à incineração de resíduos são muitos poucos e a

confiabilidade destes dados é muito baixa, portanto as lacunas temporais dos dados foram

preenchidasatravésdeumaregressãolinearefetuadaemrelaçãoaosconfiáveis.

3. QuadrodeQualidadedosDadosParaaapresentaçãodaqualidadedosdadostemosescolhidostrêsníveisdeclassificaçãoemrelaçãoà

qualidadeeconfiabilidadedosdadosànívelestadual,federaleseriehistórica:

QualidadedosDadosNacionaisRecentes (1990-2015)

QualidadedosDadosHistóricos(1970-1990)

QualidadedaAlocaçãonosEstados

QualidadedosDadosNacionaisRecentes(1990-2015)Aseguintetabelamostraaqualidadedosdadosanívelnacionalnoperíodode1990–2015.

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Legenda:

EXISTÊNCIADEDADODEATIVIDADE

DadosexistentesparacalculodeacordocomTierdo2o

inventário(incluidadosexistentesemassociaçõesdeclasse,

1 mesmoquenãosejapublico).Dadosquesóexistemnas

empresasouagenteseconomicosespecíficosnàoserão

considerados.

2 Dadosincompletos

3 Dadosnãoexistentes

DISPONIBILIDADEDEDADOSDEATIVIDADE

1 Dadosdisponíveisdeformapúblicaegratuita

2

Dadosdisponíveiscomalgumarestrição(pago;emlocalfísico

especifico,oudisponivelapenasmediantesolicitação

especifica)

3 Dadosnãodisponíveis

FATORESDEEMISSÃO1 Fatorexplícito,comreferência

2 FatorimplícitocomcorrelaçãoR2maiorouiguala0,7

3 FatorimplícitocomcorrelaçãoR2menorque0,7

NECESSIDADEAPRIMORAMENTO

1 Semnecessidadedeaprimoramento

2NecessidadedeaprimoramentodemétodoOUobtençãodos

dadosparacálculo

3NecessidadedeaprimoramentodemétodoEobtençãode

dadosparacalculo

QUALIDADEGERALDODADO

1 Dadoconfiável;capazdereproduzir2oinventário

2Dadoconfiávelparaestimativa;inventáriopodegerar

diferençassignificativas

3 Dadopoucoconfiáveloudedificilavaliação

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QualidadedosDadosHistóricos(1970-2015):

Legenda:

21

Setor/Sub-Setor/Categorias

1970197119721973197419751976197719781979198019811982198319841985198619871988198919901991199219931994199519961997199819992000200120022003200420052006200720082009201020112012201320142015

QualidadeGeraldoDado

ResíduosDisposiçãodeResíduos 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 1 1 1 1 1 1 1 1 2IncineraçãodeResíduos

ResíduosdeServiçosdeSaúde 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 1 1 1 1 1 1 1 1 2ResíduosIndustriais 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3

TratamentodeEfluentesDomésticos 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2TratamentodeEfluentesIndustriais

Açucar 2 2 2 2 2 2 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1Alcool 2 2 2 2 2 2 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1Aves 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 2Bovinos 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 2Cervejas 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 1 1 1 1 1 1 2Leitecru 2 2 2 2 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1Leitepasteurizado 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 1 1 1 1 1 1 1 1 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2Celulose 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 2 2 2 2 2 2 2 2 2 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 2Suínos 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 2

QualidadeRelativadoDadoHistórico

Aspecto

1

23

Valores

QUALIDADERELATIVADODADOHISTÓRICODadodeatividadeexistente/disponívelparaorespectivoanoefatordeemissãoadequadoparaépoca

Dadosdeatividadesestimadospeloprojetooucorrelaçãocomoutrosdados[e/ou]fatoresdeemissãoinadequadosparaDadosdeatividadesestimadosefatoresdeemissãoinadequados

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QualidadedaAlocaçãonosEstados

Legenda:

Setor/Sub-Setor/Categorias

ExistênciadoDado

DisponibilidadedoDado

ResíduosDisposiçãodeResíduos 1 2 2 2 2 2IncineraçãodeResíduos

ResíduosdeServiçosdeSaúde 1 2 2 2 2 2ResíduosIndustriais 1 2 3 3 2 2

TratamentodeEfluentesDomésticos 1 2 2 1 2 2TratamentodeEfluentesIndustriais

Açucar 1 1 1 1 1 1Alcool 1 1 1 1 1 1Aves 2 1 2 2 2 2Bovinos 2 1 2 2 2 2Cervejas 2 2 1 2 3 3Leitecru 1 1 2 2 2 2Leitepasteurizado 1 2 2 3 3 3Celulose 1 1 1 1 2 1Suínos 2 1 2 2 2 2

NíveldeAtividadeNecessidadedeAprimoramento

QualidadeGeraldaAlocação

Ocorrenciadealocação

CritériodeAlocação

Aspecto

1

23123123123123123123

FATORESDEEMISSÃOfatorexplícito,comreferênciafatorimplícitocomcorrelaçãoR2maiorouiguala0,7fatorimplícitocomcorrelaçãoR2menorque0,7

OCORRÊNCIADEALOCAÇÃOAlocaçãopossíveldetodaemissãonacinalnosestados(nãoficaresíduo/montantenãoalocado)

Alocaçãoparcialmentepossível.Partedasemissõesnacionaisnãofoialocada.Alocaçãoparaosestadosnãofoipossível

NECESSIDADEAPRIMORAMENTOsemnecessidadedeaprimoramentonecessidadedeaprimoramentodemétodoOUobtençãodosdadosparacálculonecessidadedeaprimoramentodemétodoEobtençãodedadosparacalculo

QUALIDADEGERALDAALOCAÇÃOdadoconfiável;capazdereproduzir2oinventariodadoconfiávelparaestimativa;inventáriopodegerardiferençassignificativasdadopoucoconfiáveloudedificilavaliação

DISPONIBILIDADEDEDADOSDEATIVIDADEdadosdisponíveisdeformapúblicaegratuitadadosdisponíveiscomalgumarestrição(pago;emlocalfísicoespecifico,oudisponivelapenasmediantesolicitaçãodadosnãodisponíveis

EXISTÊNCIADEDADODEATIVIDADEdadosexistentesparacalculodeacordocomTierdo2oinventário(incluidadosexistentesemassociaçõesdeclasse,dadosincompletosdadosnãoexistentes

CRITÉRIODEALOCAÇÃOCritériodealocaçãoestadiretamenterelacionadocomosfatoresdeemissãoCriteriodealocaçãousafatoresindiretoscomaltacorrelaçãocomosfatoresdiretos.Critériodealocaçãousafatoresindiretoscombaixacorrelaçãocomfatoresdiretos.

Valores

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Analisando as tabelas acima é possível notar comoos dados relativos ao Setor de tratamento de

Resíduossólidoseefluenteslíquidos,apresentamumaincertezarelevante,devidaprincipalmenteà

faltadedadossobreproduçõesesistemasdetratamento.Sóalgunssubsetoresapresentamdados

confiáveis,especialmentenasserieshistóricas1970-1990.

Analisandoaconfiabilidadeepresençadosdadosporcadasubsetor,constatamosque:

Disposição de resíduos: Falta de dados oficiais a nível federal e estadual, alocação obtida

através uma correlação com apopulação (fonte IBGE). Contextode falta dedadoshistóricos e do

sistemadetratamentoaoquaisosresíduossãosdestinados,cenárioquesealteraapartirde2008

comadivulgaçãodosPanoramasdeResíduosSólidosdaABRELPE.

Incineraçãoderesíduos:Pararesíduosindustriaisseobservaafaltadedadosoficiaisanívelfederal

eestadual,sejahistóricossejaatuais.Quantoaosresíduosdeserviçodesaúde,apartirde2008,têm-se

dadosmaisespecíficosquantoaquantidadedematerialincinerado.Noentantoénecessáriaumaanálise

maisrigorosadasplantasexistenteseasqueforamdesativadas.

Tratamento efluente doméstico: Falta de dados oficiais a nível federal e estadual. Falta de dados

históricosedosistemadetratamentoutilizados.

Tratamentodeefluentesindustriais:

o Açucar:Presençadosdadosoficiaisestaduaisdeprodução:1976–2015

Faltadedadosdoperíodo1970–1976,maspresençadedadosanívelfederativo.

o Álcool:Presençadosdadosoficiaisestaduaisdeprodução:1976–2015Faltadedadosdoperíodo1970–1976,maspresençadedadosanívelfederativo.

o Aves,BovinoseSuínos:Presençadosdadosoficiaisdeprodução:1997–2015(FonteIBGE).Faltadedadosdoperíodo1970-1997

o Cervejas:Presençadosdadosoficiaisdeprodução:2010–2015.Faltadedadosdoperíodo1970–2010,sejaanívelestadualquefederal.

o Leitecru:Presençadosdadosoficiaisdeprodução:1973–2014.Altaconfiabilidadedaqualidadedosdadosedasuasalocação.

o Leitepasteurizado:Presençadosdadossomentenumperíododetemporelativamentebreve,1989

–1996.Faltadedadosoficiaisparaosoutrosperíodos.

o PapeleCelulose:Presençadosdadosoficiaisdeprodução:1990–2015

Faltadedadosdoperíodo1970-1990

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Bilbiografia

• Emissões de gases de efeito estufa no tratamento e disposição de resíduos sólidos:

relatórios de referência. Inventário Brasileiro de Emissões Antrópicas de Gases de Efeito

Estufa,Tratamentoderesíduos.Brasília,DF:MCT,2015.

• Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental. Demanda Bioquímica de Oxigênio

[S.d].

• PNSB.PesquisaNacionaldeSaneamentoBásico.[Np]RiodeJaneiro:IBGE,2000a.

• SIDRA. Sistema IBGE de Recuperação Automática. Produção e vendas dos produtos e/ou

serviçosindustriais,segundoasclassesdeatividadeseosprodutos.

• SIDRA. Sistema IBGE de Recuperação Automática. População residente e situação do

domicílio: urbana. Disponível em: <http://www.sidra.ibge.gov.br/download/Pop%20total-

3.csv>.

• IPCC - Intergovernmental Panel on Climate Change. Revised 1996 IPCC Guidelines for

National Greenhouse Gas Inventories: Workbook. Waste. vol. 2. Edited by Houghton J.T,

Meira Filho L.G, Lim B, Tréanton K, Mamaty I, Bonduki Y, Griggs D.J and Callandre B.A.

IntergovernmentalPanelonClimateChange,(IPCC), IPCC/OECD/IEA/IGES,UnitedKingdom,

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• PCCGuidelines forNationalGreenhouseGas Inventories.Waste.Preparedby theNational

GreenhouseGasInventoriesProgramme.EditedbyEgglestonH.S,BuendiaL,MiwaK,Ngara

T and TanabeK. Intergovernmental Panel onClimateChange, (IPCC), IPCC/OECD/IEA/IGES

IGES,Japan.vol.5,2006.

• População Urbana e total: IBGE - Censos 1991, 2000 e 2010. Os dados dos Censos estão

disponíveisemhttp://www.censo2010.ibge.gov.br/sinopse/index.php?dados=8

• ABRELPE.PanoramadeResíduosSólidosdoBrasil(anos2003-2015),disponíveisemwww.abrelpe.org.br

• EmissõesdeCH4,porEstado,de1990a2012:IIIInventárioBrasileirodeEmissões/Relatório

de Referência “Tratamento e Disposição de Resíduos”, disponível em:

http://www.mct.gov.br/index.php/content/view/330042/Tratamento_de_Residuos.html

• EmissõesdeN2O,de1990a2011:“Estimativasanuaisdeemissõesdegasesdoefeitoestufa

noBrasil”,disponívelemhttp://www.mct.gov.br/upd_blob/0226/226591.pdf

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• PesquisaPecuáriaMunicipaldisponívelnobancodedadosdoSistemaIBGEdeRecuperação

dedados–SIDRA(http://www.sidra.ibge.gov.br)

• CompanhiaNacionaldeAbastecimento–CONAB

(http://www.conab.gov.br/conteudos.php?a=1252&t=2)

• AssociaçãoBrasileiradeCeluloseePapel–Bracelpa

(http://www.bracelpa.org.br/bra2/?q=node/461)

• IndustriaBrasileiradeÁrvores–Ibá

• AssociaçãoBrasileiradaIndustriadacerveja–CervBrasil

• IPEA.DiagnósticosdeResíduosSólidosIndustriais.RelatóriodePesquisa.Brasília,2012.

• PesquisaIndustrialAnualdisponívelnobancodedadosdoSistemaIBGEdeRecuperaçãode

dados–SIDRA(http://www.sidra.ibge.gov.br).

• SistemadeControledeProduçãodeBebidas–SICOB

(http://www.receita.fazenda.gov.br/pessoajuridica/bebidas/SistContrProdSicobe.htm)

• DadossobreaproduçãoestadualenacionalforamfornecidospelaAMBEV.

• PesquisaTrimestraldoAbatedeAmimaisdoIBGEdisponívelnobancodedadosdoSistema

IBGEdeRecuperaçãodedados–SIDRA(http://www.sidra.ibge.gov.br)

• IBGE(PesquisaMensaldoLeite)período1989–1996.