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ESTUDO ESPECTROSCÓPICO DE COMPLEXOS DE TERRA RARAS COM A N, N, N,' N' - TETRAMETILURÉIA (TMU) HERMI FELlNTO DE BRITO Tese de Doutoramento Profa. Dra. LtA BARBIERI ZINNER Orientadora SÃO PAULO 1988 .'>

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B I B L lOTECAINSTITUTO DE QUIMICA

Universidade de São Paulo

JI fg fi

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO

INSTITUTO DE QUIMICA

ESTUDO ESPECTROSCÓPICO DE COMPLEXOS DE TERRAS

RARAS COM A N, N, N,' N' - TETRAMETILURÉIA (TMU)

HERMI FELlNTO DE BRITO

Tese de Doutoramento

Profa. Dra. LtA BARBIERI ZINNER

Orientadora

SÃO PAULO1988

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1'Irj

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Aos meus pais,

pelo exemplo e esforço empenhado

para conceder a educação a seus filhos;

à minha esposa CLAUDIA, por tudo,

e à minha filha CAROLINA,

dedico carinhosamente este trabalho.

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À Profa. Dra. LtA BARBIERI ZINNE~

pela orientação,

amizade e dedicação

acompanhou esta tese.

suge&tões ,

com que

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À Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de são Paulo

(FAPESP);

ao Conselho Nacional de Desenvolvimento Cientifico

Tecnológico (CNPq)

e

aos Professores Doutores JOSE CARLOS PRADO~ RENATO

NAJJAR~ WANDA DE OLIVEIRA E LILIAN R. FRANCO DE CARVALHO;

aos professores, bolsistas e funcionários do IQUSP~ em

especial os do bloco 8 inferior;

aos amigos JIVALDO, CARLOS~ ELIANA~ DANILO e LIN;

-a JOELICE LEAL DE ANDRADE~ do Instituto de

Tecnológicas (IPT);

Pesquisas

aos colegas cruspianos do bloco E~

meus agradecimentos.

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1.

1.1.

,I N D I C E

INTRODUC~O E OBJETIVOS

REFER~NCIAS BIBLIOGRÂFICAS

páq.

1

2

2. CONSIDERAÇOES ESPECTROSCOPICAS SOBRE A CONFIGURAÇ~O

4fn1

2.1.

3.

3.1.

REFER~NCIAS BIBLIOGRÁFICAS

PARTE EXPERIMENTAL

MATt:RIAS PRIMAS

6

7

7

3.1.1. Oxidos dos Elementos Neodímio e Európio

3.1.2. N,N,N',N'-tetrametilurêia (TMU)

7

7

3.1.3.

3.1.4.

3.1.5.

3.2.

3.2.1.

3.2.2.

3.2.3.

3.3.

3.3.1.

3.3.~.

3.3.3.

Acidos

Meio de Interação

Solventes

PREPARAÇAo DOS COMPOSTOS

Preparação dos Carbonatos Básicos dos Lantanídeos

Preparação dos Sais Hidratados

Preparação dos Compostos de Adição

PROCEDIMENTO ANALtTICO

Determinação Quantitativa dos tons Lantanídeos

Determinação Cuantitativa de Carbono, Nitrogênioe Hidrogênio

Testes deSolubilida6e

7

7

8

8

8

9

9

10

10

11

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3 . 3 . 5 .

3.3.6.

3.3.7.

3.3.8.

3.3.9.

3.4.

4.

4.1.

4.1.1.

4.1.2.

4.2.

Medidas de Condutância Eletrolítica

Difratogramas de Raios-X pelo Método do Pó

Espectros Eletrônicos de Absorção na Região do

Visível

Medidas do lndice de Refração

Espectros Eletrônicos de Emissão

REFER~NCIAS BIBLIOGRÁFICAS

RESULTADOS, DISCUSS~O E ALGUMAS CONCLUSOES

ASPECTOS GERAIS

Características Gerais dos Compostos

Dados Analíticos e Estequiometrias Sugeridas

CONDUTÂNCIA ELETROLITICA

11

12

12

13

13

13

14

14

14

14

14

4.3. DIFRATOGRAMAS DE RAIOS-X - M~TODO DO pC 17

4.4. ALGUMAS CARACTERlsTICAS VIBRACIONAIS SOBRE A

TMU E DOS ÂNIONS EM ESTUDO 30

4.4.1.

4.4.2.

4.4.3.

4 . 4 . 4 .

4.4.5.

4.5.

4.6.

A Tetrametiluréia (TMU)

Ânion Perclorato

Ânion Tiocianato

Ânion Nitrato

Trihaletos de Lantanídeos

ESPECTROS DE ABSORÇÃO NA REGIÃO DO INFRAVERMELHODOS COHPOSTOS DE ADICÃO EH ESTUDO

REFER~NCIAS BIBLIOGRÂFICAS

30

33

37

39

43

45

58

5. ALGUNS COMENTARIOS SOBRE OS ESPECTROS DE ABSOR-

çÃO E E?USSÃO DAS TERRAS RAPAS 62

5.1. CONSIDERAÇÕES SOBRE OS ESPECTROS DO 10N NEODIMIO 71

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5.2. CONSIDERAÇOES GERAIS SOBRE AS PROPRIEDADES

RESCENTES DO íON EURÓPIO TRIPOSITIVO

5.3. MODELO APROXIMADO DO CAMPO CRISTALINO

5.3.1. O Campo Eletrostático

5.3.1.1. Notação de Prather

5.3.1.2. Método dos Operadores Tensoriais

5.3.1.3. Método dos Operadores Equivalentes

5.3.1.4. Método dos Coeficientes de Wigner

5.4. REFER~NCIAS BIBLIOGRÁFICAS

FLUO-

71

73

76

76

80

82

86

87

6. ES~ECTROS DOS COMPLEXOS DE NEODIMIO NO ESTADO

SOLIDO E EM SOLUÇ~O 90

6.1.

6.1.1.

ESPECTROS NO ESTADO SÓLIDO

Análise dos Espectros de Absorção dos Complexos

90

6.1.2.

Nd(CI04)3.6TMU e Nd(F3C-S03)3.STMU

cúbica)

Parâmetros de Campo Cristalino

(simetria

90

100

e

6.1.3.

6.1.4.

Análise dos Espectros de Absorçâo dos Complexos

Nd(NCS)3.4™U, Nd(N0 3 )3.3TMU, NdC1 3 ·3TMU

NdBr 3 .3TMU.6H20 (simetria não cúbica)

'1' - - b l / 2 ~Ana lse dos Parametros 8, e u para os Com-

postos de Nd3+ em Questão no Estado Sólido (Si-

metria Não Cúbica e Cúbica)

106

107

6.1.4.1. Análise de 8 para os Compostos de Nd 3+ (Simetria

Cúbica), usando o Diagrama Grotiano 111

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6.2. ESPECTROS DOS COMPLEXOS DE NEODIMIO, A TEMPERA­

TURA AMBIENTE 112

9.3.

7.

7.1

7.1.1.

7.1.2.

7.2.

7.2.1.

7.2.2.

7.2.3.

7.4.

8.

8.1.

8.2.

AP~NDICE

REFE~NCIAS BIBLIOGRÂFICAS

PARÂMETROS DE CAMPO CRISTALINO PARA OS COMPOSTOS

DE EUROPIO

SIMETRIA COBICA

Método dos Operadores Equivalentes

Método dos Operadores Tensoriais

SIMETRIA NAo COBICA

Análise dos Compostos EU(N0 3 )3.3TMU e

EuBr 3 ·3TMU.6H20 (Simetria D3h ) - Método dos Ope­

radores Equivalentes

Análise do Compostos EU(NCS)3.3,5TMU (Simetria

C3v ) - Método dos Operadores Equivalentes

Análise do Composto EuC1 3 .3TMU (Simetria D3 ) ­

Método dos Operadores Tensüriais

REFE~NCIAS BIBLIOGRÂFICAS

RESUMO E SUMMARY

RESUMO

SUMMARY

117

119

119

119

125

133

133

147

151

157

159

159

161

161

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1. INTRODUÇÃO E OBJETIVOS

1

. (Ln = Nd e Eu)

Atualmente, existe um grande número de trabalhos pu

blicados sobre amidas e derivados substituídos, com elementos

das primeira e segunda séries de transição e íons lantanídeos.

° nosso trabalho se enquadra dentro da linha de pesquisa de

Vicentini e colaboradores [1, 2, 3, 4].

Com o intuito de dar continuidade a estes trabalhos

e ao se verificar a inexistência de estudos espectroscópicos com

os ãnions cloretos, percloratos,brometos, isotiocianatos e nitratos de

lantanídeos e a tetrametiluréia como ligante, foram preparados

os compostos:

Ln(Cl04)3.6TMU [5]

Ln (N0 3 ) 3" 3TMU

LnC1 3 ·3TMU

LnBr 3 ·3TMU.6H20

Nd(NCS)3.4TMU, EU(NCS)3·3,5TMU

Nd(F3C-S03)3.5TMU, EU(F3C-S03)3·6TMU

Os espectros aqui estudados foram registrados com

o objetivo de determinar as simetrias [6] dos complexos cita­

dos acima e calcular os parãmetros ópticos B~ pelo método dos

operadores tensoriais [7] e os parâmetros B~ que são calcula­

dos pelo método dos operadores equivalentes [8, 9]. Os parâm~

tros espectroscópicos 8, b 1 / 2 e o foram determinados para os

compostos de neodímio nas regiões 419 / 2 -.4 G5/2

, 2 G7 /2

(hipe~

sensitiva) 4 2e 1 9 / 2 - Pl/2.

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1.1. REFE~NCIAS BIBLIOGRÂFICAS

2

(1) VICENTINI, G. & NAJJAR, R., Inorg. Nuc1. Chem. Letters, 6,

571 (1970).

(2) PERRIER,M.; NAJJAR, R. & VICENTINI, G., An. Acad. brasi1.

Ciênc.,42(3),439 (1970).

(3) VICENTINI, G. & MATOS, J.E.X., An. Acad. brasi1. Ciênc.,

48(4), 701 (1976).

(4) PERRIER, M. & VICENTINI, G., J. Inorg. Nuc1. Chem., 35,

555 (1973).

(5) GIESBRECHT, E. & KAWASHITA, M., J. Inorg.Nuc1. Chem., 32,

2461 (1970).

(6) FORSBERG, J.H., Coord. Chem. Rev., 10, 195 (1973).

(7) RACAH, G. , Phys. Rev., 61, 186 (1942); 62, 438 (1942),

63, 364 (1943); 76, 1352 (1949).

(8) KASSMAN, A.J., J. Chem. Phys., 53, 118 (1970).

(9) STEVENS, K.W.H., Proc. Phys. Soe. (London), A 65, 209

(1952) .

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3

2. CONSIDERAÇÕES ESPECTROSCOPICAS SOBRE ACONFIGURAÇÃO 4fn

Os lantanídeos são diferenciados dos outros elemen-

tos metálicos pelo fato de que parte de seus elétrons de valên-

cia estão nos orbitais 4f. cálculos sobre as configurações

[Xe]4fn indicam que os orbitais 4f não têm extensão radial sig­

nificativa além dos orbitais 5s 2 5p6 do "core" do gás nobre pre-

cedente. Nesta consideração, os lantanídeos são semalhantes aos

íons alcalinos, alcalinos terrosos e a sua química é tradicio-

nalmente de natureza iõnica. Fatores eletrostáticos e considera

ções estéricas parecem ser mais importantes na determinação da

estabilidade, estrutura e química dos complexos lantanídicos

que as interações entre os orbitais do metal e do ligante [1].

Uma das características mais importantes das terras

raras e que a energia e extensão dos orbitais decrescem rapida-

mente com o número atômico (além do 57), evidenciando o fato de

que os elétrons 4fn(l~n~l4) são extensivamente blindados pelas

camadas preenchidas 5s 2 e 5p6 [2].

Os elétrons 4fn interagem fracamente com os elé-

trons dos átomos circundantes e, consequentemente, as propried~

des eletrônicas são só ligeiramente afetadas pela vizinhança

química. Em particular os orbitais 4f das espécies no estado só

lido mantêm, em grande parte, seu caráter atômico, facilitando

M.J

a interpretação dos seus níveis, através de seus espectros [31 .

A interação com o campo cristalino remove a dege-

nerescência dos estados J do íon livre em um número de níveis

dependendo da simetria do meio na qual pertence o íon Ln 3+.

O conhecimento da simetria do campo cristalino e

muito útil na interpretação dos espectros ópticos. Através dos

conceitos da teoria de grupo e baseados nas propriedades de si-

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4

metria, os níveis de campo cristalino são associados as repre­

sentações irredutíveis (f n ) pertencentes ao grupo de simetria

em consideração [3]. Além disso, o número e a degenerescência

dos níveis de campo cristalino são originados de cada n~vel J

do ion livre. Os métodos de teoria de grupo permitem estabele­

cer as regras de seleção que governam as transições entre es­

tes niveis.

Não é possivel calcular com precisão a importãncia

das interações com o campo cristalino em sistemas pluri-eletrª

nicos, sobretudo no caso das terras raras, onde os dados expe­

rimentais provêm de bandas extremamente finas. Um número redu­

zido de parâmetros, coeficientes numéricos, etc, foi introduzi

do por Racah para a interr)retaçãodo espectro. A Tabela 2.1 con­

tém uma lista de parâmetros utilizados pelos estudos sobre re­

pulsões intereletrônicas, acoplamento spin-órbita, campo cris­

talino, etc. [4 J •

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Tabela 2.1 - Parâmetros fenomenológicos para o cálculo

dos espectros dos tons de metais de

5

. - ntrans~cao f [5-9 ]

--PARÂMETROS

Repulsão eletrostáticaEO' E

l, E2 , E

3ou FO' F2' F4 ' F

6

Acoplamento spin-órbita ~

Interação de configuraçãoa , B , y

de duas partículas

Interação de configuração Tk

de três partIculas (k = 2, 3, 4 , 6 , 7,8)

Interação de configura~ão pk

devido ao efeito magnético (K = 2, 4, 6)

Interação spin-spin e Mk

spin-outra órbita (K = 2, 4, 6)

Bk

Interação do campo q(k = 2, 4, 6)

cristalino k e q dependem do

sitio de simetria

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2.1. REFER~NCIAS BIBLIOGRÁFICAS

6

(I) EVANS, W.J. - Adv. Orgmet. Chem., 24, 131

(2) MARKS, J.T. - Prog. Inorg. Chem., 24, 51

(3) KRUPA, J.C. - Inorg. Chim. Aeta, 139, 223

(l985) •

(1978) .

(1987) •

(4) PORCHER, P. - An. Assoe. Brasil. Quím., 36/37, 93

(1985-1986) .

(5) RAJNAK, K. & WYBOURNE, G., Phys. Rev., 132, 280 (1963).

(6) JUDD, B.R., Phys. Rev., 141, 4 (l966).

(7) CROSSWHITE, H.; CROSSWHITE, H.M. & JUDD, B.R., Phys. Rev.,

174, 89 (196S).

(S) JUDD, B.R.; CROSSWHITE, H.M. & CROSSWHITE, H.f

Rev ., 169, 13 O ( 1968) .

Phys.

(9) WYBOURNE, B.G., Speetroseopie Properties of Rare Earths,

Interseienee, New York (1965).

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3.

3.1.

3.1.1.

PARTE EXPERIMENTAL

MATERIAS PRIMAS

Oxidos dos Elementos Neodimio e Európio

7

Os óxidos utilizados na preparação dos carbonatos bá­

sicos de lantanídeos foram de 99,9% de pureza e de procedência da

Sigma Chemical Company, apresentando a seguinte composição: M2

0 3 •

3.1.2. N,N,N'N'-Tetrametiluréia (TMU)

° ligante utilizado para obtenção dos compostos de

adição (Nd e Eu) foi a TMU, procedente de K & K Laboratories,Inc.,

New York; foi purificado por destilação a 61°C, sob pressão redu­

zida de -10 mm de Hg.

3.1.3. Âcidos

Os ácidos bromídrico, clorídrico, nítrico e perclóri­

co (todos de procedência Merck) foram usados nas reações com os

carbonatos básicos de lantanídeos para obtenção dos sais corres-

pondentes.

° ácido tiociânico foi obtido da solução de tiociana

to de amônio (Reagen) passando por uma coluna de vidro contendo

resina de troca iônica (Arnberlite IR 120 H+).

3.1.4. Meio de Interação

° éter de petróleo, usado na síntese dos compos-

tos de adição (brometo), foi de procedência da Merck.

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3.1.5.

8

Solventes

Os solventes utilizados para os testes de solubilida-

de foram de várias procedências e encontram-se relacionados a

seguir:

Solventes Procedência

Acetona

Clorofórmio

Etanol Merck

Metanol

Dimetilformamida

Acetonitrila

Nitrometano Aldrich

Trietilortoformiato

3.2.

3.2.1.

-PREPARAÇAO DOS COMPOSTOS

Preparação dos Carbbnatos Básicos dos Lantanídeos

Os carbonatos básicos dos lantanídeos foram prepara-

dos adicionando-se uma solução aquosa de ácido clorídrico 6 M,

gota a gota, sobre o óxido de lantanídeo, até dissolução total

do óxido. A solução foi diluída a 500 ml com água destilada. À

solução sob fervura foi adicionada uréia, pouco a pouco, até

que o pH da solução fosse aproximadamente neutro. Depois de man

ter o aquecimento por mais ou menos vinte minutos, a solução

foi filtrada e o precipitado lavado com água até teste negativo

• I d' +para 10ns coreto, usan o-se 10ns Ag •

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3.2.2. Preparação dos Sais Hidratados

9

Os cloretos, brometos, nitratos, percloratos e tioci~

natos hidratados foram preparados por reação entre o carbonato

básico correspondente e ácido respectivo usando ligeiro excesso

de carbonatos. As soluções obtidas foram filtradas para remover

o excesso do carbonato e o filtrado evaporado até a secura em

banho-maria. Os sais hidratados foram mantidos em dessecador a

vácuo sobre CaC1 2 .

3.2.3. Preparação dos Compostos de Adição

a) Nitratos

Os nitratos hidratados de lantanídeos foram dissolvi-

dos em um pequeno excesso de tetrametiluréia, com

moderado, além da agitação com o bastão de vidro.

aquecimento

b) Brometos

Os brometos hidratados de lantanídeos foram dissolvi­

dos, sob aquecimento brando, em excesso de TMU. Em alguns casos

foi necessário filtrar a solução ao abrigo da umidade e da luz;

obteve-se produtos cristalinos. Os critais foram lavados com

éter de petróleo_

c) Cloretos

Os cloretos hidratados de lantanídeos foram tratados,

sob ligeiro aquecimento, com excesso de tetrametiluréia. Na maio

ria dos casos houve dissolução dos produtos formados, seguido de

cristalização após resfriamento das soluções.

d) Percloratos

Os percloratos hidratados de lantanídeos foram dissolvidos em

etanol absoluto seguido de adição de uma solução de TMU em eta-

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10

nol absoluto. Os complexos precipitaram imediatamente. Os preci

pitados foram separados e lavados com etanol:

e) Isotiocianatos

Os tiocianatos de lantanídeos hidratados foram tra­

tados com pequeno excesso de tetrametiluréia, com aquecimento

moderado, e agitação com bastão de vidro.

OBS.: Todos estes produtos foram mantidos em dessecador, sob

pressão reduzida para a eliminação do excesso de TMU,

na presença de cloreto de cálcio anidro, até peso cons

tante.

3.3. PROCEDIMENTO ANALITICO

3.3.1. Determinação Quantitativa dos tons Lantanídeos

Numa solução aquosa,contendo aproximadamente 30 mg

do composto, tamponada com ácido acético-acetato (pH -5,8), o

lantanídeo (111) foi titulado com EDTA 0,01 M. Colocou-se na

solução uma gota de piridina e usou-se alaranjado de orto-xile

nol, como indicador [1].

3.3.2. Determinação Quantitativa de Carbono, Nitrogênio

e Hidrogênio

O teor de carbono, nitrogênio e hidrogênio foi de­

terminado no Laboratório de Microanálises do Instituto de Quí­

mica da U8P, empregando um analisador de CHN da Perkin-Elmer,

modelo 240.

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11

Os resultados analíticos dos compostos estudados sao

concordantes com as estequiometrias propostas para os mesmos,is-

to é, compostos com fórmulas gerais:

1) Ln(N03)3.3TMU

2) LnCl)"3TMU

3) LnBr 3 . 3TMU.6H 20

4) Ln(CI04)3.6TMU

5) Nd(NCS)3.4TMU e EU(NCS)3.3,5TMU

3.3.3. Testes de Solubilidade

As solubilidades de todos os compostos nos diversos

solventes anteriormente relacionados foram testadas qualitativa-

mente em pequenos tubos de ensaio.

3.3.4. Espectros de Absorção na Região do Infravermelho

Os espectros na região do infravermelho foram obti-

dos no espectrofotômetro Perkin-Elmer, modelo 180, na região

4000 a 200 cm- l , usando-se emulsões em Nujol e Fluorolube

os compostos de adição e um filme do ligante, entre placas

CsI.

de

para

de

3.3.5. Medida de Condutância Eletrolítica

Para as medidas das resistências das soluções dos

compostos preparados utilizou-se equipamento da Leeds & Northrup

Co., constituído de uma caixa de resistência acoplada a um galva

nômetro de ponteiro e uma cela de condutividade de constante Kc =-1

0,10708 cm

As medidas foram feitas em soluções aproximadamente

milimolares empregando-se como solvente acetonitrila. A tempera-

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12

tura foi mantida constante a 25,00 ± 0,02o

C por meio de um ba-

nho termostático da Precision Scientific.

3.3.6. Difratogramas de Raios-X pelo Método do Pó

Os difratogramas de raios-X (método do pó) dos com-

postos foram obtidos por meio de um difratômetro de raios-X

RIGAKU modelo Geigerflex usando-se a radiação de CuKa

°1,5418 A ).

(À =

Os ângulos medidos foram convertidos a distâncias in

terplanares utilizando-se uma tabela apropriada [2].

3.3.7. Espectros Eletrônicos de Absorção

Visível

No estado sólido

na RegiJão do

Os espectros eletrônicos de absorção dos compostos

de Nd foram registrados no espectrofotômetro Cary 17, nas fai­

xas de comprimento de onda entre 560 e 620 nm e 435-425nm, uti-

lizando-se dispersões em Fluorolube e fazendo-se uso de janelas

de 0,5 mm de caminho ótico, à temperatura ambiente e à tempera-

tura do nitrogênio líquido (77 K).

Em solução

Os espectros em solução de acetonitrila foram também

obtidos por meio do espectrofotômetro Cary 17, trabalhando-se

com cubas de vidro de 2,001 cm de caminho ótico. As concentra-

ções das soluções foram em torno de 0,02 M. Todos os registroso

de espectros foram realizados à temperatura de 25 C.

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3.3.8.

13

Medidas do índice de Refração

Foram feitas medidas dos índices de refração das vá-

rias soluções do composto de neodímio, empregando-se o refratôme

tro tipo Abbe, da Bausch and Lomb, ào

25 c.

3.3.9. Espectros Eletrônicos de Emissão

Os espectros de fluorescência dos compostos de euro-

pio foram obtidos no espectrofluorômetro da Zeiss, modelo ZFM-4,

o qual é constituído de dois monocromadores e tem uma capacidade

- + o d" - d dde resoluçao - 3A-. A ra 1açao emprega a e 394 nm era prove-

niente de uma lámpada de xenônio de 150 w. Os espectros foram re-

gistradosà temperatura ambiente e à do nitrogênio líquido (77 K).

3.4.A ,

REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS

-(1) LYLE, S.J. & RAlW1AN, M.M. Talanta 10 1177 (1963).

(2) US NATIONAL BUREAU OF STANDARDS, Tables for Conversion of

X-Ray Diffraction Angles in Interplanar Spacing "

Applied Mathematics, Serie 10 (1950).

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4.

4.1.

4.1.1.

14

RESULTADOS, DISCUSSÃO E ALGUMAS CONCLUSÕES

ASPECTOS GERAIS

Características Gerais dos Compostos

Os compostos de adição obtidos dos cloretos, brome-

tos, percloratos, isotiocianatos e nitratos de neodímio e euró-

pio com a tetrametiluréia são todos cristalinos, inodoros, hi-

groscópicos e apresentam cores um pouco menos pronunciadas do

que as dos correspondentes sais hidratados dos lantanídeos tri-

valentes.

Observou-se que os compostos EuCl3.3T~U e

Eu (N03

) 3. 3TMU apresentam fluorescência intensa em relação aos NCS-, Br­

eCl04e também que todos os compostos de európio exibem colora­

çao rósea-avermelhada quando excitados .

Os testes qualitativos de solubilidade mostraram

que estes em geral são solúveis em água, acetonitrila, etanol,

metanol, acetona, dimetilformamida, pouco solúveis em

metano e insolúveis em trietilortoformiato.

nitro-

4.1.2. Dados Analíticos e Estequiometrias Sugeridas

A Tabela 4.1 apresenta os dados analíticos e as es-

tequiometrias sugeridas para os diversos compostos de neodímio

e európio. Como se pode observar, há uma boa concordância entre

os valores teóricos e experimentais.

4.2. CONDUTANCIA ELETROLtTICA

As medidas de condutância em solventes orgânicos e

inorgânicos permitem investigar o comportamento eletrolítico ou

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Tabela 4.1 - Dados analíticos para os compostos de adição com a TMO.

A N A L I S E S ( %)

COMPOSTO

Ln N C HTeor. Exp. Teor. Exp. Teor. Exp. Teor. Exp.

Nd(N0 3 )3· 3TMU 21,08 21,25 18,57 18,48 26,25 26,55 5,34 5,39

Eu(N03 )3· 3TMU 21,15 21,13 18,36 18,43 26,24 26,26 5,28 5,29

Nd(C104 )3· 6TMU 12,64 12,65 14,75 14,85 31,62 31,55 6,36 6,32

Eu(C104)3· 6TMU 13,42 13,24 14,64 14,58 31,39 31,43 6,32 6,19

NdBr 3 ·3TMU.6H 2O 17,16 17,22 10,00 10,02 21,43 21,56 5,75 5,68

EUBr3 ·3THU 6H 2O 17,95 17,91 9,90 10,13 21,23 21,28 5,70 5,57

Nd(NCS)3· 4TMU 18,40 18,41 19,67 19,50 35,27 35,15 6,17 6,20

EU(NCS)3· 3,5TMU 20,55 20,73 19,11 19,13 33,60 33,69 5,78 5,93

NdC1 3 • 3TMU 21,08 21,25 18,57 18,48 26,54 26,55 5,34 5,39

EuC1 3 · 3TMU 22,15 22,13 18,36 18,43 26,24 26,06 5,28 5,28

-UI

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16

licos.

> metanol- etanol > acetona > acetoni trila > ni trometano. O ni-

> dimetilformamida >

Os dados da capacidade de coordenação de alguns sol

A escolha do solvente para ~s determinações conduto

sequência: piridina > dimetilsulfóxido

ventes orgânicos mais comuns em relação aos íons metálicos, ba-

seados no número de doação (donation number) fornece a seguinte

tante dielétrica elevada, baixa condutividade, facilidade de p~

rificação e baixa capacidade de doação em relação aos íons metá

métricas é de grande importância para as medidas a serem reali-

zadas. Alguns critérios devem ser observados, tais como: cons-

nio e auxiliam. na determinaçio da estrutura dos complexos de

espectros de absorçio na região do infravermelho.

coordenaçio. De fato, complementam as informações obtidas dos

trometano e a acetonitrila têm uma capacidade doadora menor que

a agua.

Para sugerir o comportamento eletrolítico das espe-

condutância são comparados com os dados sugeridos por Geary

cies presentes em solução, os valores obtidos nas medidas de

baseando-sede identificar o caráter eletrolítico da solução,

[1] ,que elaborouUIfla tabela contendo intervalos de valores capazes

em trabalhos já publicados envolvendo tais medidas, para com-

postos de coordenação. Assim, para a acetonitrila,

com a tabela seguinte, os intervalos aceitáveis são:

de acordo

INTERVALO DE TIPO DE ELETR6LITO-1 2 -1( ri cm moI )

abaixo de 120 não eletrólito

120-160 1:1

220-300 1:2

340-420 1:3

500 1:4

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17

Ao se comparar os dados obtidos (Tabela 4.2) com os

Os resultados das medidas de condutância,de soluções

-1 2 -1(rl cm moI )

1000.KC

CM

1

RAO

1RAB

=

os valores de condutância sugerem comportamento de

AM

Os difratogramas de raios-X utilizados neste trabalho

DIFRATOGRAMAS DE RAIOS-X - MtTODO DO pO

foram obtidos empregando-se o método do pó. O uso deste método

4.3.

permite caracterizar os compostos no estado sólido, assim como

N0 3 , SCN

nao eletrólitos, o que significa que estes ânions devem estar co

ordenados ao íon lantanídeo [4, 5, 6, 7].

para os complexos obtidos a partir dos percloratos, o que signi-

fica que os íons de Cl04 não estão coordenados, como já foi ob­

servado [2, 3]. Para os complexos envolvendo ânions CI-, Br

este solvente e sugerem comportamento de eletrólitos do tipo 1:3

fornecidos por Geary, vê-se que os valores de condutância molar,

em acetonitrila, estão nos limites das faixas estabelecidas para

onde: RAB = resistência da solução

RAo = resistência do solvente

Kc constante da célula = 0,10708 cm-1=

CM = concentração molar

la 4.2. Estes valores foram calculados a partir da expressão:

milimolares para os compostos obtidos estâo relacionados na tabe

a verificação de relações de isomorfismo entre os compostos de

adição estudados, fato frequentemente observado entre os lanta-

nídeos, dada a semelhança dos raios iônicos.

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'-;."",,~~ -;o.". -- __ ..~ ""'.'-r- __ ".

Tabela 402 - Dados numéricos de condutância eletrol!tica.

FORMULA DO FoGoMP.SSA TEORICA MASSA EXPE MOLARIDAQ~ * ELETROLITO

COMPOSTO p/M= O,OOl(g) RIMENTAL (9") REAL (x10 ) Aro

Nd(C104)306TMU 1139,576 0,0569 0,0548 0,961 329,3 1:3

EU(C104)306TMU 1147,296 0,0573 0,0557 0,970 350,8 1:3

Nd(N03)303TMU 678,746 0,0339 0,0386 1,137 10,5 **

EU(N03)303TMU 686,466 0,0343 0,0353 1,029 6,1 **

NdC1 3 03TMU 5,99,091 0,0299 0,0297 0,991 15,5 **

EuC1 3 o3TMU 606,811 0,0303 0,0349 1,150 12,1 **

NdBr303TMU06H20 840,551 0,0420 0,0423 1,006 38,2 **

EUBr 3 03TMU06H 2O 848,271 0,0424 0,0458 1,079 40,3 **

Nd (NCS) 304TMU 783,141 0,0391 0,0433 1,105 21,4 **

Eu (NCS)3 03, 5TMU 732,778 0,0366 0,0363 0,990 22,7 **

-1 2 -1*0 nem no1

** . não e1etrá1ito

...Q)

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uniforme das amostras e/ou devido ao fato de os mesmos serem me-

Certas diferenças encontradas nos valores das dis-

As Tabelas 4.3 a 4.7 apresentam os valores das dis-

e

19

apre-

retículo

previamente

de

o1,5418 A

nÀ = 2dsen8 [9] e que geralmente

Os difratogramas obtidos (Figuras 4.1 a 4.5) e os

b) da organização e granulometria.

a) da estrutura atômica e cristalina;

No método do pó a amostra cristalina,

de comprimento de onda À =

tendo cloretos e os de Nd(NCS)3.4TMU e EU(NCS)3.3,5TMU

sentam estruturas cristalinas diferentes.

mais conhecida como Lei de Bragg. A radiação empregada foi a

compostos de neodímio e európio são isomorfos. Os complexos con-

do CuKa

nos cristalinos e higroscópicos.

tâncias interplanares e as correspondentes intensidades relati-

valores de d indicam que nos percloratos, nitratos e brometos os

vas em uma série isomorfa podem ser atribuídas à granulação não

da equação de Bragg

grama o valor numérico la. As conversões dos ângulos medidos(28)

em distâncias interplanares (d) foram feitas pelo emprego da Ta­

bela indicada na referência [8], a qual foi contruída a partir

vas (I/Ia) dos compostos estudados. Estas intensidades relativas

foram obtidas atribuindo-se à linha mais intensa de cada difrato

tâncias interplanares (d) e das respectivas intensidades relati-

pulverizada, é submetida a um feixe de raios-X de comprimento de

difratados em direções determinadas pelos planos

cristalino, com intensidades que dependem:

onda conhecido, segundo ângulos (8) variados. Os raios-X sao

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20

Tabela 4.3 - Valores obtidos dos difratogramas de raios-X

dos compostos de fórmula geral Ln(C104)3.6TMU

Nd(C10 4 ) )"6TMU Eu (C104) 3" 6TMU

I/lO d(i) I/lO d(~)

0,7 10,96 1,5 10,69

6,7 9,52 7,4 9,60

2,9 8,60 3,4 8,55

7,5 6,28 7,9 6,32

9,0 5,85 7,0 5,87

1,6 5,47 1,2 5,50

6,7 5,16 7,8 5,17

4,3 4,33 7,2 4,35

1,2 4,00 2,3 4,00

3,5 3,85 5,1 3,85

3,7 3,79 4,2 3,80

10,0 3,50 10,0 3,50

2,1 3,42 3,1 3,42

3,2 3,34 2,8 3,33

0,9 3,10 2,2 3,10

1,4 3,00 1,5 2,97

2,2 2,81 3,1 2,82

1,2 2,69 0,4 2,70

0,9 2,61 1,7 2,60

0,7 2,56 0,4 2,56

1,2 2,49 0,8 2,50

1,6 2,27 0,2 2,26

1,1 2,05 0,6 2,04

0,8 2,01 1,1 2,00

0,9 1,92 1,0 1,91

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21

Tabela 4.4 - Valores obtidos dos difratogramas de raios-X

dos compostos de fórmula geral Ln(N03)303TMU

Nd(N0 3 ) 3"3TMU EU(N03 )3·3TMU

I/lO d(i) I/lO d(~)

9,8 9,20 8,7 9,19

10,0 8,00 10,0 8,00

0,6 6,91 0,5 6,91

1,3 6,41 1,1 6,37

2,7 6,06 3,5 6,02

3,1 5,82 3,6 5,82

2,2 5,26 1,8 5,24

4,3 4,66 2,2 4,61

1,7 4,60 1,0 4,54

2,7 4,50 1,9 4,48

5,5 4,22 4,0 4,20

2,6 4,02 2,1 4,00

2,1 3,89 1,4 3,88

3,9 3,83 1,9 3,81

3,2 3,51 2,4 3,56

1,8 3,38 2,7 3,40

1,3 3,27 0,9 3,29

2,3 3,03 1,9 3,02

2,2 2,95 1,5 2,94

2,3 2,82 1,6 2,83

2,7 2,70 2,1 2,69

1,6 2,63 1,9 2,63

1,1 2,58 0,5 2,58

1,3 2,53 0,2 2,53

3,6 2,32 1,8 2,31

2,5 2,24 1,3 2,24

1,5 2,13 1,6 2,15

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22

Tabela 4.5 - Valores obtidos dos difratogramas de raios-X

dos compostos de fórmula geral LnBr 3 .3TMU.6H20

NdBr 3. 3TMU. 6H 2O EuBr 3 ·3TMU.6H 2O

d(R)o

I/lO I/lO d (A)

10,0 9,71 10,0 9,82

6,0 8,63 10,0 8,66

1,6 6,99 0,8 7,00

1,8 5,96 1,5 5,97

3,8 5,75 6,9 5,75

2,9 5,59 2,3 5,60

1,2 5,46 0,4 5,47

1,7 4,86 0,5 4,84

1,8 4,57 1,1 4,57

0,7 4,34 1,7 4,35

3,4 3,86 2,2 3,86

8,6 3,76 3,9 3,75

4,4 3,50 5,7 3,50

3,4 3,42 2,0 3,42

1,8 3,35 1,1 3,35

1,1 3,22 0,5 3,22

2,5 3,15 1,1 3,16

1,1 3,0.5 0,7 3,04

1,7 2,95 0,8 2,94

3,8 2,87 1,2 2,87

1,1 2,79 1,4 2,81

1,2 2,71 0,7 2,71

3,8 2,59 2,5 2,60

1,8 2,42 1,0 2,42

1,6 2,35 0,8 2,35

2,2 2,28 1,4 2,29

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Tabela 4.6 - Valores obtidos dos difratogramas de raios-X

dos compostos de fórmula geral LnC1 3 .3TMU

NdC1 3 03TMU EuC1 3 03TMU

I/Ia d(~) I/Ia d(~)

10,0 7,78 10,0 7,88

2,8 7,49 2,1 7,52

1,8 7,36 3,1 7,36

2,2 4,32 0,7 5,43

2,8 4,45 0,8 4,48

6,3 4,25 4,1 4,19

2,9 4,11 1,2 4,11

8,1 3,90 2,5 3,87

2,7 3,83 1,2 3,80

6,8 3,67 1,0 3,70

2,7 3,23 0,6 3,23

, 5,3 3,16 1,2 3,18

4,1 2,99 1,5 2,99

2,1 2,78 1,4 2,77

23

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24

Tabela 4.7 - Valores obtidos dos difratogramas de raios-X

dos compostos de Nd(NCS)304TMU e Eu(NCS)303,5TMU

Nd(NCS)3·4™U Eu(NCS)3 03 ,5TMU

I/lO d(~) I/lO d(~)

10,0 9,04 10,0 8,93

5,3 8,66 9,3 8,35

6,1 8,47 4,2 8,12

3,1 8,25 4,7 7,54

2,8 7,64 2,3 5,65

1,6 5,70 7,4 4,94

4,3 5,07 2,8 4,44

2,9 4,87 5,1 4,34

2,7 4,66 8,8 4,13

4,3 4,39 7,7 3,77

5,0 4,18 5,1 3,63

3,0 4,07 4,2 3,53

3,2 3,97 8,4 3,44

3,7 3,80 5,4 3,38

3,3 3,59 7,4 3,28

2,6 3,56 7,9 3,12

4,8 3,48 3,0 2,89

2,9 3,42 3,0 2,68

2,7 3,30 2,6 2,56

2,5 3,19 2,8 2,24

4,8 3,16 - -

1,9 2,90 - -2,9 2,71 - -1,4 2,44 - -

1,1 2,40 - -2,0 2,36 - -

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I I 'II, 1I I

i I ;~:

~J l~j \\ rI

IliII ;b

a

Figura 4j - Difratograrnas de raio-X dos compostos: a) Eu(CI04)3.6TMU ;

b) Nd(CI04)3.6TMU .

I I I ' I I I I • I I I I I i i

38 34 30 26 22 18 14 10 (29)

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I\)OI

u~~~

Figura 4.2. - Difratogramas de raios-X dos compostos: a) Eu (N03 ) 3' 3TMU

b) Nd(N03

)3·3TMU •

a

I 38 I 34 I 30 I 26 I 22 I 18 14 10 I (29)

b

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N....

'~

1I r

1I Ii I

~~~1I II

~ I; I

~ j

b) NdBr3. 3THU. 6H 20 •

~

J\Arf38 34 30 26 22 18 14 10 (28)

a

I I I I • I I I I I I I I I I I I

Figura 4.3. - Difratogramas de raio-X dos compostos: a) EuBr3. 3THl'. 6H 20 ;

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,a l~J'(\A~~~~~i

~~J~W~! I I I " I I I , f I I I --t-"-_.

38 34 30 26 22 18 14 ;1.0 (26) ,

Figura ~A - Difratogramas de raio-X dos compostos: a} EUC1 3 03TMU ;

b} NdC1 3 o 3TMU o

NOI

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Nco

:1~iI\

~~"~~~kJ~38 34 30 26 22 18 14 10 (29)

I I I , I I I t I I I I I I I

Figura 1·5- Difratogramas de raios-X dos compostos: a) EU(NCS)3 03 ,5TMU ;

b) Nd(NCS)304TMU o

a

b

JJr'~'~U'"

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simetr ia [10]:

Na Tabela 4.8 estão listados os valores numéricos

de liberdade, devido aos seus oito átomos. Levando em conside-

de

graus

atribuiçãoaequivale-1cm1685

Total : 8Al + 3A2 + 5Bl + 8B 2 = 24

Rotacional: O + A2 + Bl + B2 = 3

Translação: Al + O + Bl + B2 = 3

Vibracional: 7Al + 2A2 + 3Bl + 6B2 = 18

A molécula de uréia (NH2)2CO apresenta 24

A Tetrametiluréia (TMU)

30

ALGUMAS CARACTER!STICAS VIBRACIONAIS SOBRE A TMU E

DOS ÂNIONS EM ESTUDO

56% v(CO) + 25% v(CN) + 19% ô(NCN)·

mente

Admitindo-se o modelo do grupo pontual C2v ' para a

molécula da TMU considerando os grupos metilas como pontos de

massa,- ~nte dezesseis modos vibracionais foram atribuídos ,

levando em consideração os "esqueletais" [11, 12, 13].

para as frequências esqueletais da TMU [13].

Rao e colo [11] mostraram que as vibrações da TMU

na região do infravermelho não são puras, existindo uma mistu­

ra das mesmas. Por exemplo, a posição da banda em aproximada-

6Al + 2A2 + 5Bl + 3B2

4.4.1.

raçao os movimentos de translação e rotação, somente dezoito

modos de vibração são considerados. A uréia tem grupo pontual

C2v se os quatro átomos de hidrogênio estão no mesmo plano da

molécula, distribuindo-se de acordo com a seguinte análise de

4.4 ..

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* corresponde somente a modos esqueletais

Tabela 4.8 - Frequências esqueletais observadas e calculadas

para a TMU [13]

31

do

do

Angular CNC I foraplano

Oscilação CO foraplano

Estiramento antissimé­trico NCIN

Estiramento sim. CN,fora do plano

Angular CNC l , fora doplano

Angular CNC l , no plano

Oscilação no plano CO

Angular CNC, fora doplano

Estiramento antissimé­trico CN,fora do plano

Estiramento antissimé­trico CN, no plano

Angular NCIN

Angular CNC l no plano

Angular CNC, no plano

Estiramento sim. NCIN

Estiramento sim. CN noplano

Estiramento CO

DESCRIÇ~O APROXIMADAPARA A VIBRAÇ~O

C: outros carbonos

876

540

432

246

225

903

348

222

300

527

836

1241

1463

1180

1066

1654

CALCo-1(cm )

286

786

286

581

416

914

374

286

557

738

1373

1503

1140

1653

7

6

4

9

8

5

2

3

1

16

15

14

13

12

11

10

B2

Bl

A2

AI

Cl

: carbono carbonila;

NQ I OBS.ESP~CIESI FREQ.* (cm- l )

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32

dem ser resumidas pela estrutura IV [10].

cada para valores mais baixos [14].

condu-

afetará

( IV)

ó+/ H/7 I

H-N\-. ó- +nC=o~M

/1H-N

ó+ \Yz H

( III )

HEl I

H-N~ e +nC-O~M

H-N/\H

( I )

HI

H-N:)\ '" +nC=O-M ....-..

H-NÓ\H

decréscimo da frequência de estiramento C-O, mas nao

contribuição da estrutura I irá diminuir, o que resultará num

rivados pode ser feita através do oxigênio ou do nitrogênio.

dá através do lnitirogênio a contribuição das estruturas 11 e 111

para o híbrido irá diminuir e resultará num aumento da frequên-

C-N e, além do mais, a frequência de estiramento N-H será deslo

apreciavelmente a frequência do N-H. Quando a coordenação se

A coordenação entre íons metálicos eureia e seus de

cia de estiramento da vibração C-O, um decréscimo de frequência

Tal como a uréia, a TMU pode ser considerada um hí-

Quando a coordenação ocorre através do oxigênio da carbonila, a

formas equivalentes com d separação de carga (11 e 111)

zem a uma estabilidade da uréia. As estruturas I, 11 e 111 po-

As estruturas propostas concordam qualitativamente

com a energia de ressonância (73 Kcal moI-I) calculada. As duas

(11 )

n: 1,2,3,4 ...

brido de ressonância das estruturas canônicas [la]:

HI

H-N\ G +nC-O--M ~

IiH-N

'i'\H

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gur a 4. 6 [ 15] .

tar ligado, atrav~s do oxigênio, de forma monodentada e/ou bi-

ligação M-O [15].

para

tipo

ãngulo

quelante

do

33

o ion perclorato, altamente sim~trico, ~ uma "base

Ânion Perclorato

o O O, , ,/c~"'" /11~ /C~I"",

O O Oo~%

O O O

MIM M M

(o) ( b) (c)

Foram estabelecidos os tipos de coordenação

Figura 4.6 - Tipos de ligação metal-perclorato:

a) monodentado; b) bidentado quelante;

c) bidentado tipo ponte.

ção. A magnitude dos ãngulos daria uma id~ia do comprimento da

M-O-Cl, o qual é esperado ser em torno de 120°, admitindo que o

átomo de oxigênio coordenado use orbitais hibridos sp2 na liga-

ção metal-perclorato ~ também comprovada através

tura cristalina por raios-X. O comprimento de ligação Cl-O co-

ordenado é geralmente maior do que a do não coordenado. A liga-

ou ligando-se a dois ions metãlicos (tipo ponte) conforme a Fi-

dentada; na ligação bidentada o C10~ pode atuar como

"mole". Quando ocorre coordenação, o grupo perclorato pode es-

sua capacidade de coordenar-se aos ions metãlicos do

coordenantes, tais como BF 4 e PF 6 , sendo, portanto, limitada

dura" e pertence ã categoria de ãnions não polarizãveis e pouco

4.4.2.

.vários complexos de percloratos, atrav~s das anãlises da estru-

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34

baixa a sua simetria.

Quando houver quebra de equivalência de um dos áto-

Desses

quatro

fracamente

são ativos no infravermelho.v 4e

fO ",O, ICI

I/C1

""..0/ \'---0'0 ° \ J' ,0

O O~

v 1 (AI) v 2 (E)

v s (CIO 4) Ôd (CIO 4)

O O

t tCI CI

0/ \'---0 1/\'---1/ ...... O O

tO O\

v3

(T 2 ) v 4 (T 2 )

vd (OCl ) Ôd (CIOCl)

(simetria Td

)

Figura 4.7 - Modos normais de vibração do íon perclorato

o íon perclorato apresenta estrutura tetraédrica re-

mos de oxigênio do íon perclorato, a simetria Td é abaixada pa­

ra C3v (monodentado). Isto ocorre quando, por exemplo, um des­

ses átomos se une através de ligação a um cátion.

permitida devido à distorção do íon no campo do cristal que

A frequência vI' não degenerada, que é teoricamente

proibida na região do infravermelho, pode ocorrer como uma ban-

da muito fraca a 930 em-I. Esta absorção torna-se

modos normais de vibração, apresentados na Figura 4.7.

quatro, apenas v 3

guIar com simetria pertencente ao grupo pontual Td

[14]. Os nove

graus de liberdade vibracional estão distribuídos entre

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35

Para se certificar quando o íon perclorato está co-

ordenado ou não ao íon metálico, geralmente se verifica a presen-

ou

apa-

sime-

V 4 (ambos T2 ) em dubleteseV3

metria é Td , e nos espectros na região do infraver@elho

pre os espectros são bem definidos [16].

recem a banda v3

(T2), larga e intensa, com máximo pouco defi­

nido em torno de 1080-1100 cm-1 e a banda v 4 (T2 ), estreita,

-1em torno de 630 cm •

Quando não ternos percloratos coordenados, a sua si-

tripletes e ainda se houve ou não a ativação de vI. Mesmo sendo

observados os desdobramentos de v3 e v4 e a ativação de vI' ain­

da é difícil concluir se o abaix.arrento foi para C3v ou C2v , pois neJ"l. sem-

ça ou nao de desdobramentos

tria sobre a degenerescência e atividades das vibrações [16].

vermelho. A Tabela 4.9 mostra o efeito do abaixamento de

xada para C2v (bidentado). Este abaixamento de simetria desdobra

as vibrações degeneradas. e ativa as vibrações inativas no infra-

em ligação covalente parcial a um cátion ou mais, provavelmente a

dois cátions independentes, a simetria do grupo perclorato é abal

Se este íon ocupa urna posição na rede cristalina de

tal maneira que dois de seus átomos de oxigênio estão envolvidos

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TIPO DE VIBRAÇÃO E ATIVIDADE NO RAMAN (R) E INFRAVERMELHO (IV)

Modos normais de vibração do grupo CI0~ em função da simetril [16]

AI (IV, R) AI (IV, R)

estiro sim. "bending" sim.O O

/ /Cl C1

'O 'O(1060-1020) (670-635)

Co)Ol

V5

CI03(620-600)

V9B

2(IV, R)

"rocking"

(620-605)

(635-615)

V3

"'4

T 2 (IV, R)

"bending" assim.

V3

Cl03(660-630)

V7B

1(IV, R)

"rocking"

(635-620)

A1 (IV, R) E (IV, R)

"bending"sim. "bending"assim.

V4

C10-M

(1160-1020)

V8B

2(IV, R)

estiro assim.O-M

Cl./'...... O-H

(1220-1140)

\)1

(1100-1070)

V.J.

estiro assim.

V3

T 2 (IV, R)

A 1 (IV, R) E(IV, R)

Estir. sim. "bending"assim.

C10 3(1040-1025)

v6

B1

(IV, R)

estiro assim.O

Cl/........ 0

(1140-1090)

assim.: assimétrico

V5

A2

(R)

"torsion"

(440-400)

V4

AI (IV, R)

"bending"sim.

/0 M

C1'O-M

(480-450)

VI v 2

AI (R) E (R)

estiro sim. "bending" sim.

(940-925) (480-455)

v 2v

6

AI (IV, R) E (IV, R)

estiro CIO "rocking"

(950-870) (480-460)

(990-900)

V2

AI (IV, R)

estiro sim.

O -M,/

Cl ........ O-M

Tabela 4.9

*estir.: estiramento; sim.: simétrico;

(C )2v

(Td

)

(C3v

)

Iônico

Bidentac.o

Monodentado

ESTADO DOCI0~

(SIMETRIA)

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NCS [18]

De acordo com o conceito de Pearson [17], a extremi

duro (classe a ) e a formação M-SCN com ácido mole (classe b).

37

dura,

quando

caminhos

o grupo SCN forma uma ligação tipo ponte.

nato);

a1 N~C --=-s \)1 (\) CN)

1bl N -C - S "2 (ô )CNS

! !

--. ...... ...-\) 3 (\) CS)C) N -C-S

c) através de ambos, nitrogênio e enxofre,

Em compostos de coordenação existem três

o ~nion Tiocianato (SCN)

Figura 4.8 - Modos normais de vibração do íon tiocianato

a) através do nitrogênio (o complexo é chamado iso­

tiocianato);

b) através do enxofre (o complexo é chamado tiocia-

e triatômico, possui três modos fundamentais de vibração:

nato. Na Figura 4.8 veremos que o íon tiocianato, sendo linear

A espectroscopia no infravermelho tem sido largame~

te utilizada na determinação do tipo de coordenação e vários

critérios foram estabelecidos,especialmente no caso do tiocia-

Portanto, podemos dizer que a formação M-NCS é feita com ácido

dade do íon que possui o átomo de nitrogênio é uma base

enquanto que a extremidade do átomo de enxofre é uma base mole.

em que o íon tiocianato pode se ligar ao cátion metálico:

4.4.3.

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38

vários critérios empíricos foram desenvolvidos para

determinar o tipo de ligação do grupo NCS em um complexo metá-

lico [14]:

1) A coordenação através do nitrogênio conduz a um pequeno de~

locamento para região próxima ou abaixo de 2050 cm- l em re­

lação ao íon livre (2053 cm- l ). Quando a coordenação é fei-

ta através do enxofre, há um deslocamento para as proximi­

dades de 2100 cm- l • Quando há a formação do tipo ponte, os

valores de VCN estão acima de 2100 cm- l [18, 19];

2) A posição do estiramento C-S é característica do modo de cQ

ordenação do tiocianato. Frequências próximas a 700 cm- l in

dicam que a coordenação se dá através do átomo de enxofre,

enquanto que próximo a 800-830 cm- l indica que a coordena-

ção é através do átomo de nitrogênio. Esta banda em geral

é muito difícil de ser observada devido à sua fraca intensi

dade [ 2 O, 21, 22];

3) A deformação angular ÔNCS apresenta-se geralmente corno urna

banda aguda ao redor de 480 cm- l , indicando que há coordena

ção pelo átomo de nitrogênio, enquanto que várias bandas

intensas na região de 420 cm- l indicam que a ligação é fei-

ta pelo átomo de enxofre [21, 22];

4) Um outro critério é o que considera a intensidade da banda

de estiramento VCN. As intensidades integradas, isto e, a

área sobre o pico de absorção está geralmente acima de

1 4 -1 -2 C S- l' - - ,9 x O M cm por N para a 19açao atraves do n1tro-

- , - , b' d 2 10 4 M- l - 2 1 ' -gen10 e prox1ma ou a a1XO e x cm para 19açao

através do átomo de enxofre. O aparecimento de muitos picos

deve ser considerado.e em muitos casos isto é devido à fal-

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do que \iM-S. Entretanto, estas frequências deestiramento

um aspecto que deve ser levado em conta, que é o da disso-

infravermelho (v l ) e outra no Raman (v 2) (Figura 4.9).

39

sido

ocorrer

natureza

apresentam

v (Ali)2 2

TINO 3

to

l/N~

0......... yO

V4

(E')

ÔaS (N0 2)

+o

IN-

/~o o+ +

ltnion Nitrato

to

I/N~

,..0 o,

v 1 tAi)

v (NO)s

o

t/N~

.... 0 o,v

3(E')

y (N02

)as

do íon metálico central [27, 28].

são muito sensíveis à estrutura do complexo e à

usada corno critério para caracterizar o tipo de ligação eg

tre o cátion e o tiocianato, onde geralmente ~M-N é maior

° íon nitrato (estrutura planar) apresenta a sime-

Figura 4.9 - Modos normais de vibração do Ion nitrato livre

( g r u po D3h ) [ 1 4 J

e alterar a intensidade integrada [23, 24, 25, 26];

ciação parcial ou reação com o solvente que pode

ta de simetria regular. As medidas em solução

tria pertencente ao grupo de ponto D3h , tendo, portanto, quatro

modos normais de vibração, um dos quais é proibido na região do

4 . 4 . 4 .

5) A região do infravermelho distante « 400 cm-l

) tem

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40

se coordenar, tais corno: monodentado, simetricamente bidenta-

urna vizinhança envolvendo nitratos bidentados coordenados ao re

modo

alguns

110 -204

infravermelho

o grupo nitrato existente nos solvatos de

Através da análise dos espectros de

to e corno resultado vários critérios de identificação do

de coordenação desse grupo têm sido propostos. As bandas vibra-

dor do metal lantanídeo [32-40].

distinguir entre os vários tipos de coordenação do grupo nitra-

Encontramos na literatura urna quantidade considerá-

Quando o íon nitrato se apresenta coordenado a um

ras anidros (Tabela 4.11). Osresultados são consistentes com

vel de trabalhos que têm se preocupado com a possibilidade de

cionais devido ao grupo nitrato foram identificadas por compar~

çao com os espectros dos correspondentes nitratos de terras ra-

tos respectivos, onde a diferença v1 -v 4 varia entre

-1cm [31] .

lantanídeos e de outros íons metálicos em TBP não e puramente

iônico, pois a diferença vl -v4 está situada entre 193-266 cm- l

apresenbmdo inclusive um caráter mais cova lente do que os hidra

pectroscópicas entre o íon nitrato e grupo coordenado estão

apresentados na Tabela 4.10 [30].

contra-se ou não coordenado ao íon metálico. As diferenças es-

ou Raman, pode-se de imediato estabelecer se o íon nitrato en-

do, assimetricamente bidentado, tridentado e do tipo ponte[29].

mesmo um ligante versátil, ele apresenta diversas maneiras de

átomo metálico, a sua simetria (D3h ) é abaixada para C2v ou Cs '

sendo, no entanto, observada a planaridade da espécie. Sendo o

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Tabela 4.10 - Modos normais de vibração e frequências (em-I) do grupo N03

ESTADO DO N0 3 TIPO DE VIBRAÇÃO E ATIVIDADE NO INFRAVERMELHO (IR) E RAMAN (R)(SIMETRIA)

v v v vIônico 1 2 3 4

AI (R) AI I (IV) E ' (IV, R) E ' (IV, R)(D

3h) 1

Estir. sim. dei. fora do plano estiro assim. N02 dei. ang. N02

(1050) (830-815) (1390-1350) (720 )

I IIv 2 v 6 vII

v4 v3 I v5

Coordenado AI (IV, R) B2 (IV, R) AI (IV, R) L B1 (IV, R) AI (IV, R) I B1 (IV, R)

(C2v ' Cs ) Estir.sim. N02 I Estir.assim.I

Estir. sim. NO " rocking" fora "bending ll

I"bending"

do plano I N02 sim. assim.

(820-781) (1531-1481)I

(1290-1253) (739-713) I (725-710)(1034-970)I I• I

~~

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42

tes [29].

Tabela 4.11 - Modos vibracionais para nitratos bidentados

e B1 ,

vibracional

mental. As sequências das intensidades relativas para as duas

As razoes de depo1arização das três frequências de

espécies (monodentada e simetricamente bidentada) são diferen-

Um critério adicional observado diz respeito à se-

man, mais elevadas e deslocadas, atribuídas ao nitrato funda-

AI mais alta que a atribuída ao modo vibracional Bl [29].

quência das intensidades relativas para as três frequências R~

tricamente bidentados [41,42].Nocaso dos nitratos monodentados, de-

E', sendo, contudo, a frequência atribuída ao modo vibracional

dentado pode-se prever um desdobramento do modo

sendo que B1 aparece em frequências mais altas. No ligante bi-

ve ocorrer um desdobramento do modo vibraciona1 E' em AI

autores a estabelecer uma distinção entre nitratos mono e sime

estiramento N-O, mais altas, no espectro Raman,levaram alguns

MODOS FREQuENCIAS PARA COMPLEXOS DE

VIBRACIONAIS NITRATOS DE LANTAN1DEOS

[32-40] -1(cm )

\)1 1450 - 1510

\)2 1030 - 1050

\)3 730 - 755

\)4 1280 - 1300

\)5 700 - 725

\)6 810 - 840

\)1 - \)4 170 - 210

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do considerados com maior interesse. Foram feitos cálculos de

traram resultados discordantes. Wesley e De Kock [48] concluí

Ohwada [51-53] propôs o modelo de carga nuclear

paraCálculos por análise de coordenadas normais

43

Recentemente, os tribaletos de terras raras anidros têm si-

Trihaletos de Lantanídeos

gação (F ), de interação ligação-ligação (F ), de deformaçãor rr

angular (F ) e de interação ângulo-ângulo (F ).a aa

tais: estiramento simétrico v l (a l ), deformação simétrica

v2

(a2), estiramento assimétrico v 3 (e) e deformação assimétrl

ca v 4 (e). A partir dos dados espectrais no infravermelho ob­

têm-se as seguintes constantes de força: de estiramento da li-

trihalentos de lantanídeos é a geometria piramidal (C 3v ) [47].

A Tabela 4.12 mostra que Fr(NdF3 ) > Fr(NdC1 3 ) >

> Fr(NdBr 3 ) > Fr(NdI 3), indicando que a covalência na ligação

química dos trihaletos de lantanídeos diminui, embora aumente

piramidal (C 3v).

4.12 verificou-se que a configuração mais provável para os

fundamentais para moléculas poliabÔmicas. Para os trihaletos de

lantanídeos são esperadas 4 frequências vibracionais fundamen-

na série lantanídica. A partir dos valores numéricos da Tabela

efetiva para calcular as constantes de força e as frequências

ram que a geometria seria planar (D3h), enquanto que Hastie et

alo [49, 50], com dados semelhantes, supuseram uma geometria

os espectros de infravermelho dos trihaletos de lantanídeos mos

dal (C3v ) e que há alguma covalência na ligaçâo química [47].

tas moléculas possuem: planar (simetria D3h ) ou piramidal

(simetria C3v ) [43-46]. Os resultados de alguns cálculos mos­

traram que os trihaletos de terras raras têm geometria pirami-

química quântica para estimar se pode haver covalência na liga­

ção química dos trihaletos de lantanídeos e qual geometria es-

4.4.5.

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Tabela 4.12 - Constante de força e frequências fundamentais das moléculas de trihaletos de lantanídeos

calculados pelo uso do modelo de carga nuclear efetiva.O ângulo de ligaçâo X-Ln-X = 100º

(X = Cl, Br, I)* [47]

FREQuENCIAS.. -1

CONSTANTE DE FORÇA (mdyn/~)TRIHALETOS (cm )DE

LANTAN1DEOS vI v2

v3

v4 F F Fa Faar rr

NdF * 554,7 87,3 536,9 147,8 2,94 0,232 0,110 0,0373

EuF * 565,8 89,4 544,0 151,9 3,05 0,246 0,117 0,0393

NdC1 3 347,4 170,9 314,9 110,9 1,79 0,188 0,147 0,049

EuC1 3 351,7 173,7 316,9 113,4 1,85 0,198 0,155 0,052

NdBr 3 237,8 132,2 224,0 77,9 1,606 0,175 0,137 0,046

EuBr 3 239,7 134,0 224,2 79,2 1,647 0,184 0,144 0,048

NdI 3 181,7 108,6 176,7 59,9 1,29 0,140 0,109 0,036

EuI 3 182,3 109,3 176,0 60,7 1,32 0,147 0,115 0,038

* O ângulo de ligação (F-Ln-F) é igual a 117º.

~~

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ra.

observados na literatura [5, 6, 7, 54-581 e neste trabalho, são

indutivo dos grupos metila que aumenta a densidade eletrônica

1630-1600

frequências

e

assimétrico NCN para regiões mais altas,

45

Os espectros na região do infravermelho dos compos-

ESPECTROS DE ABSORÇ~O NA REGI~O DO INFRAVERMELHO

DOS COMPOSTOS DE ADIÇ~O EM ESTUDO

nos intervalos de frequências de 3550-3200 cm- l

-1cm ,segundo Nakamo.to [14]).

menores.

maçao C=O, encontra-se deslocada para regiões de

os ãnions nitrato, isotiocianato, cloreto e perclorato nao apr~

sentam bandas de água, evidenciando que os mesmos são anidros,

A banda em 779 cm- l , atribuída à vibração de defor-

do oxigênio da carbonila e consequentemente sua atividade doado

Pode-se observar que os compostos de adição contendo

Os deslocamentos da frequência de estiramento C=O,

metal-ligante é forte. Este fato pode ser atribuído ao efeito

brometo, apresentam bandas características de água (em geral ,

apesar de terem sido obtidos a partir de seus respectivos sais

hidratados. Já no caso dos compostos de adição contendo o ânion

relativamente grandes, com provável evidência de que a ligação

frequência de estiramento c=o para regiões de energias mais bai

xas e o estiramento

evidenciando a coordenação da TMU pelo átomo de oxigênio.

méricos de algumas frequências para o ligante livre e para os

compostos de adição preparados. Observou-se um deslocamento da

gistradas na Tabela 4.13, onde estão apresentados os valores nu

lise dos espectros destes compostos permitiu as atribuições re-

tos em questão são apresentados nas Figuras 4.10 a 4.14. A aná-

4.5.

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Figura 4.10 - Espectro na região do infravermelho

a) TMU; b) Eu(CI04 )3· 9H 20 ;

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Figura 4.12 - Espectro na região do infravermelho dos compostos (em-I):

a) TMU i b) Eu(N03 )3. 6H 20 i c) Eu(N03 )3·3TMU.

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c) EuCl)" 3TMU

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b) EuC1 3 .6H 20 i

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a) TMU

30

Figura 4.13 - Espectro na região do infravermelho dos compostos (cm-l):

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Figura 4.14 - Espectros na região do infravermelho dos compostos (cm-l):

a) TMU i b) NdBr 3 .6H20 i c) NdBr 3 ·3TMU.6H20

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Tabela 4.13 - Algumas frequências (cm- 1 ) observadas nos

espectros na região do infravermelho da

TMU e dos compostos obtidos

YC=O VNCN oC=O

TMU 1640 1463s 779

NdBr 3 ·3TMU.6H 2O 1580vs 1520s 759m

NdC1 3 ·3TMU 1582vs 1466s 751s

EuC1 3 ·3TMU 1665s 1468s 755s

Nd(N0 3 )3·3TMU 1563vs 1470s 761-756m

EU(N03 )3·3TMU 1560vs 1475s 761-756m

Nd(Cl04)3·6TMU 1568vs 1485s 765-759s

Eu(Cl04)3·6THU 1560vs 1484s 766-760s

Nd(NCS)3·4™U 1572-1538vs * 762-748s..

EU(NCS)3·3,5TMU 1570-1532vs * 760-745s

vs: muito forte; s: forte; m: média

51

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52

cianato.

* Normalmente proibida, aparece no IV dos compostos

devidas

Ln(CI04)3·6TMUpostos de fórmula geral

(Ln = Nd, Eu)

A Figura 4.10 apresenta os espectros na região do

Na Figura 4.11 pode-se observar o espectro na re-

Tabela 4.14 - Frequências (cm- l ) do íon CI04 observadas nos

espectros na região do infravermelho dos com-

° estiramento vCN do ânion foi observado como um

dublete na faixa de 2065-2040 cm- l (Tabela 4.15), portanto abai

xo de 2100 cm-1 , estando de acordo com os valores para isotio-

gião do infravermelho do composto Nd(NCS)3.4TMU.

*COMPOSTO v 3 vI v4

Nd(CI04)3·6THU 1108 - 1090 910 625

EU(CI04)3·6TMU 1109 - 1091 910 626

1\

principalmente ao efeito do estado sólido. Esta conclusão é ju~

tificada tendo em vista a presença de uma banda larga em torno

-1de 1080, com ombros em 1110 e 1060 cm respectivamente e de um

pico bem definido em cerca de 620 cm- l (v 4).

vre e mantida e que as perturbações que ocorrem sao

infravermelho do composto Eu(CI04)3.6TMU, da TMU e do seu res­

pectivo sal hidratado. Os dados obtidos (Tabela 4.14) dos es-

pectros na região do infravermelho dos complexos Ln(CI04)3.6TMU

(Ln = Nd e Eu) sugerem que a simetria (Td ) do íon perclorato l~

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53

coordenado [14, 29, 30], evidenciando assim que este se encon-

As diferenças apreciáveis encontradas para os com-

nos

para

observadas

médiam

-1-1033 cm (Tabela 4.16).

espectros na região do infravermelho

os compostos derivados do ânion isotiocianato

vw: muito fraca ;

Foi constatada a existência de seis bandas no es-

Tabela 4.15 - Algumas frequências (cm- l )

s: forte;

gundo sua correlata Ai (V 2 ) em

plexos de nitratos em questão são de aproximadamente 156 e 183

-1 - -cm , revelando carater covalente, a exemplo de observaçoes se

A banda simples a cerca de 480 cm- l atribuída ã de-

dentes ao modo vibracional Ai (V l ) ,não permitida no espectro

na região do infravermelho para nitratos iônicos, aparecem se-

pectro de infravermelho (Figura 4.12) atribuídas ao íon nitrato

tra na esfera de coordenação dos compostos Ln(N03)3.3TMU (Ln =-1

Nd e Eu). Por outro lado, as bandas em -1038 cm , correspon-

COMPOSTO v C: N vC- S °NCS

Nd(NCS)3·4™U 2060-2040s 800-790vw 480m

EU(NCS)3·3,5TMU 2065-2040s 801-792vw 480m

Observou-se, também, as frequências de estiramento

VCS de baixa intensidade ao redor de 800-790 cm-l(Tabela 4.15),

formação do grupo NCS evidencia ainda mais a coordenção do

íon Ln3+ através do átomo de nitrogênio do grupo tiocianato.

átomo de nitrogênio.

evidenciando a coordenação dolantanídeo ao íon tiocianato pelo

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54

raios-X.

coordenados.

=

(V l ' v 2 ' v 3 '

(40], cuja es-

Ln(N0 3 )3.3TMU (Ln

comparados com os do composto Nd(N03)3.4(DMSO)

nesta região. Observamos a presença de 5 bandas

beleça a estrutura dos compostos por técnicas de difração de

a respeito destas bandas.

tão esteja também atuando como bicoordenado. No entanto, ne-

trutura é conhecida, podemos supor que o ãnion nitrato em ques-

Pelos dados experimentais (Figuras 4.13 e 4.14) n~

tamos apenas um deslocamento da frequência de estira~ento C=OF~

para regiões mais altas. Não foi possível observar as bandas ca-

A partir dos dados espectrais infravermelho e Raman,

Na Tabela 4.17 encontram-se os valores numéricos das ferquências

V 4 e 3) que podem ser atribuídas ao grupo nitrato coordenado,

apesar das bandas v l ' v 2 e v 4 coincidirem com bandas da TMU.

racterísticas dos trihaletos de lantanídeos (cloretos e brometos)

devido à limitação da região espectral. Na região abaixo de 350

crn- l o mascaramento das bandas não nos permitiu tirar conclusões

ra regiões de energias mais baixas e o estiramento assuretrico NCN

Os espectros Raman do composto Nd(N0 3 )3.3TMU e da

TMU (Figura 4.15) foram registrados na região de 200-1700 cm- l .

Nd, Eu) todos os grupos nitratos apresentam-se como ligantes bi

lente, é coerente supor que nos compostos

siderando-se que o valor numérico da diferença entre as frequên

cias v l e \'4 seja indicativo de maior grau de caráter cova-

tratos funcionam como ligantes simetricamente bidentados. Con-

melhantes nos complexos de nitratos de terras raras, ond2 v l -v 4

variam de 170 a 210 [32-41]. Para os compostos de fórmula geral

[Ln(bipY)2(N03)2]' a diferença v l -v 4 e de 120-160 cm- l [44].

Em todos os trabalhos referidos anteriormente os três íons ni-

.nhuma afirmação definitiva pode ser feita, a menos que se esta-

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Tabela 4.16 - Frequências (em-I) do grupo O-N02 observadas nos espectros infravermelho dos

compostosde fórmula geral Ln(N03)3.3TMU (Ln = Nd e Eu)

* * v *COMPOSTO \.i \.i 4 \.i 2 \.i 6 v5 vl _v 41 3

Nd(N03 )3·3TMU 1471 1312-1289vs 1038sh-l033m 820m 748-7405 715sh 159-182735m

EU(N03)3·3TMU 1471 1315-1288vs 1040w- 1034m 819m 748-740 715sh 156-183735m

* coincide com banda da TMU

UIUI

sh: ombrow: fracam: média;5: forte;vs: muito forte;

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11001300

Figura 4,15 - Espectro Raman do composto Nd(N0 3 )3,3TMU e do 1igante TMU (--'-'~\,

na região 1700 - 250 cm-1

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1'11. ./'.~"'J_'. '/~~1

1500

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1700

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Tabela 4.17 - Frequências (em-I) do grupo O-N02

observadas

nos espectros Raman do composto Nd(N0 3 )3.3TMU

e da TMU

736 vs

377 vw

57

sh: ombro

TMU + \) 1

TMU

TMU + \) 4

TMU + \)2

412 w

575 m

707 m \)5

740 s

382 m

288 w

754 vs \)3

910 m

1635 vw

1590 vw

1560 vw

1486 sh

1462 vs

1446 sh TMU

1414 m

1399 w

1333 m

1063 vw

1142 vw

1030 vs

Nd(N0 3 )3·3TMU

vs: muito forte;s: forte;

TMU

910 w

555 w

575 vw

284 w

412 vw

1637 s

1460 s,

1426 sh, w

1408 w

1318 w

1142 vw

1062 vw

1030 vw

w: fraca;

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(7) VICENTINI, G. & MATOS, J.E.X., An. Aead. brasil. Ciêne.,

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de base é populado [ 1 ] e o espectro de absorção permi te deter

Independentemente, Judd[4] e Ofelt [5] desen -

são influenciadas pela natureza dos ligantes e pelo ambien­

te de simetria ao redor do íon lantanídeo.

62

~nl

Estas

nível

Para um sólido cristalino, os espectros de ab-

ABSORÇÃO E EMISSÃO DAS TERRAS RARAS

ALGUNS COMENTÁRIOS SOBRE OS ESPECTROS DE

100 vezes, dependendo da natureza do ligante 12, 3].

volveram uma teoria que permitiu o cálculo de intensidade de

absorção. Peacock [6] fez uma revisão sobre o problema da in­

tensidade e constatou que o mecanismo estático (que é o grupo

transições são chamadas hipersensitivas. As bandas correspon­

dentes às transições hipersensitivas são muito úteis porque

Tem sido observado que a maioria das transiçõffi

f-f não são sensíveis ao ambiente químico do íon lantanídeo

Algumas delas, porém, sofrem intensificações da ordem de 10 a

veis excitados.

minar sem ambigUidade os componentes Stark inferiores dos

5.

ra do hélio líquido só o componente Stark inferior do

tros pelo fato do desaparecimento das transições dos compone~

k . d' 25+1 d btes Star superIores o nlvel LJ e ase. Na temperatu-

xamento da temperatura diminui fortemente o alargamento das

raias devido à agitação térmica e também simplifica os espec-

sorçao registrados por um espectrofotômetro de alta resolu­

ção são constituídos de raias finas, se o sítio pontual cris­

talino onde se encontra o átomo 4fn for bem definido. O abai-

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tados fundamental e excitado do íon con-

xo;

que, num dado instante, ocorra a remoção desse centro de si-

63

.,lon

este

liga-

ocorrer

distribui -

intensidaáe

[6]. Entretanto,e~

certo grau, mistura de funçõestêm, em

de onda.

da do ligante são perturbadas pelo

mecanismo supõe que há uma

cunda o íon;

b) inclusão de caráter covalente nas

a) heterogeneidade do dielétrico [8]:

-+.. I

%.

As transições envolvendo as bandas hipersens!

no qual se considera que as funções de on

ções metal-ligante;

c) ausência do centro de inversão no comple-

d) um mecanismo de acoplamento dinâmico [7],

metálico e vice-versa, de modo que os es-

ção assimétrica dos dipolos induzidos pe­

lo campo eletromagnético no meio que cir-

. -slçao

tivas ocorrem geralmente quando ~J = ±2

ta regra não é rigorosamente obedecida. Por exemplo, a tran-2 3 +

G7/2

no Nd apresenta apenas a diferença

têm sido propostas para explicá-las, como:

metria[7]. Entretanto, o mecanismo e a origem da hipersens!

tividade ainda não foram esclarecidos. Certas bases teóricas

tro de simetria) parece contribuir mais para a

nismo, o íon ocuparia o centro de simetria da molécula ou

íon, mas, mediante as vibrações moleculares, pode

pontual do íon em questão, ou molécula, que não possui cen-

destas bandas que o mecanismo vibrônico. Neste último meca -

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64

de uma unidade em valores de J. Estas transições eletrônicas

obedecem ainda as seguintes regras de seleção [ 9 ]:

llL ;;; 2

llS ;;; O

As transições mais importantes observadas nos

espectros dos sólidos ou das soluções são de caráter dipolo

elétrico (DE), podendo ser também de caráter de dipolo magn~

tico (DM) ,que ocorrem com alguma intensidade, enquanto que

as de quadrupomelétrico (QE) são muito fracas e não contri­

buem para as intensidades das linhas do espectro(Tabela 5.4).

Tabela 5.4. Regras de seleção para as transições eletrônicas

--

MECANISMOS REGRAS

Para Dipolo Elétrico ll(l :".!: O, :tI (exceto O-O)

e se o acoplamento L-S b. S = °contém llL = 0, :tI (exceto O-O)

Quadrupol0 ElétricoII J ;;; 2 (exceto 0-0,1)

II L ~ 2 (exceto 0-0,1)

Di?o10 l-!agnéticoAJ ;;; 1 (exceto 0-0)

AL ~ 1 (exceto 0--0)

-

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As intensidades das absorções podem ser deter

sitiva sofre urna variação muito maior com a mudança do ambi-

sorção e a força do oscilador (P) é calculada pela expressão

65

( 5 .1)

integral

dvE(V)

-2 -1I em .mol •L)

fV2

2) 2

V1

9n

absorb. f1 'J

b.c

(n 2 +

=

A força do oscilador de urna transição hiperseE.

e

c é a concentração molar da substância.

b é a espessura da substância ou caminho ótico

jEIV)dV

_94,319 x 10

fE(v)dv = A;

n = índice de refração da solução, medido ã mesma tem-

da corno o produto da absortividade pela espessura

.e concentração da substância, logo:

E = coeficiente de absortividade molar, e a

peratura em que foi obtido o espectro;

v = energia de transição em número de onda (cm- I);

onde:

A = área sob a curva de absorção; deve ser representa-

p =

(5.1) [10J:

ente do íon do que a de urna transição não hipersensitiva. Há

evidências que mostram qL~ a inbensidadedeuma banda depende da

minadas pela força do oscilador. Experimentalmente, as inten

sidades são determinadas medindo-se a área sob a curva de ab

onde:

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sao:

No caso dos íons lantanídeos, o parâmetro ne-

da basicidade do ânion e dos ligantes [11] .

66

de

..lon

..lon

bandas

implica

( ~ • 2)

Bo

BB =

Para os íons de metal de transição do bloco ~

felauxético pode ser calculado experimentalmente pela expre~

Para os íons lantanídeos, não se pode usar a

expressa0 acima porque a separação de energia dos níveis2S+1 - - - - _ .LJ e dependente nao so dos parametros de repulsao lntere

letrônica, mas também do acoplamento spin-órbita. Outra difi

culdade é que não se conhecem os dados para o íon livre, com

exceçao do praseodíaio [14, 15].

onde BeBo são os parâmetros de repulsão intereletrônica no

complexo e no íon livre, respectivamente.

livre, está relacionado com a covalência das ligações metal-

espectrais para freqUências mais baixas, em relação ao

em determinado ambiente químico, o deslocamento das

-ligante [12] . A diminuição da energia de transição

- . d d· - . 2S+ 1 dnum decresclmo a lstancla entre os termos LJ

o

central, distância esta determinada pelos parâmetros

Racah(B). Esta diminuiçâo dos parâmetros de repulsão é resul

tante da expansão dos orbitais devido ã sua participação di­

reta nas ligações. Este efeito foi denominado por Jorgensen

[13] de efeito nefelauxético (6), que é dado por:

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deslocamento nefelauxético [16].

definido em relação a uma base empírica, uma vez que sao

onde G é a posição do baricentro de um nível energético, em_1

em

67

das

pequeno

aqueles

feita ao

(5.4)

(5.3)

sao os números de onda

'J,~on aquoso

'Jcomplexo

G2S+1 ( 3+·LaF)L

JNd • 3

2S+1 )G LJ(complexo

(3 ..

6

'Je ,.lon aquoso

em cm-l.transição

'J complexo

Caro e Derouet [1] determinaram experimental

mente o valor de (3 através da seguinte equação:

desconhecidos dados para os íons livres, exceçao

intensidade das transições, isto é, precisamente

3+ 3+Pr . Foi utilizado o composto Nd :LaF 3 devido ao fato do

fluoreto possuir estrutura bem conhecida e bandas de absorção

muito finas que permitem medidas precisas, além de

\ \ Caro e Derouet [1] afirmam que a medida a po-v { ~

2

sição de P lh com relação ao baricentro de 41% é limitada

a um certo número de compostos caracteri zados por uma forte

que mostram o efeito nefelauxético máximo. Entretanto, o cál

culo da posição dos níveis de energia permite evitar o incon

veniente e obter o efeito nefelauxético real. Este deve ser

onde:

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onde:

68

Cuidados especiais devem ser observados com

(5.5)(E

2S+

1L

J(1)) I/ I 2S+1

n=~+l 2 _ (E LJ(n)-

n= 1 J + 1/2'

simetria, assim o faz, com os respectivos p~dada

pode ser calculado pela seguinte relação: [1 6 ] :

~E(f.) x XI(ri)E. = :L :L

bar:Lcentro (5.6)~ XI (f. ):L 1

uma

Na realidade, a fórmula (5.5)corresponde a uma

média aritmética para se calcular a diferença de energia en­

tre subníveis, sem levar em consideração o peso das represe~

tações. Somos de opinião que isto ~ão corresponde a uma situ

açao real porque quando um determinado nível se desdobra em

sos da representação. Assim, de posse das energias dos subní

veis é que procuramos estabelecer correlação entre as mesmas

e as respectivas representações r fi • Levando-se em conside­

raçao os pesos das representações irredutíveis, o baricentro

E(f.) = energia do subnível i cuja representação no1

grupo teórico é fi;

XI(f.) = caráter da operação identidade na representa1 -

ção f.; correspond~ ã multiplicidade do sub­1

relação a aplicação da equação acima mencionada, porque, de-

pendendo da maneira de se calcular o baricentro da banda, p~

deremos obter valores diferentes para S. Por exemplo, para o

cálculo do baricentro dos níveis, Caro e Derouet sugerem a

seguinte fórmula:

E - E(2S+1 L )(baricentro) - J(l) +

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O efeito nefelauxético real é dado normalmen-

A soma se estende para.· todos os subníveis.

21, 22].

69

foi

sendo

campo

colaborado -

( 5 • 7 )n

~Bi

O cálculo do baricentro não

B

Nesse estudo [19] a estabilização do

te pela expressa0 (5.7)::

nível i;

21, 22). Como resultado desse estudo a maioria dos baricen ­

tros dos níveis calculados por esses autores divergem dos ba

o baricentro das bandas pode ainda ser calcu-

ri centros calculados por Caspers. Por exemplo, o centro de

gravidade do nível 4I~2 foi encontrado como sendo igual a

-235 em-I. A conclusão que se chega é que o valor de B deve

ser calculado tomando como referência os últimos estudos.[ZO,

cristalino do nível 4I~2 foi determinado como

_ 195,4 em- l ( -97: em-I)

feito de uma maneira muito satisfatória. Recentemente, o pa-3+

drão Nd :LaF:s foi bastante estudado espectroscopicamente[20,

Os valores de B calculados por Caro e Derouet_ 3+

[1], basearam-se no composto padrao Nd :LaF 3 analisado es-

pectroscopicamente por Casper e colaboradores [19].

NdzO:s [18].

çao da linha de base do espectro. Vicentini e

res mostram estes problemas no cálculo de B para o composto

lado, fazendo-se a integração numérica da curva, com o uso

da regra de Simpson [17], levando-se em consideração a corre

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onde:

os orbitais 4f do metal.

n = número de níveis;

70

pode

(5.8)

(5. 9)

possuem

• 100B- B

b % =[-.!- (1 - B) l/22

ô

Uma outra medida do caráter covalente

o bY2dá a grandeza da covalência, ou seja,

i = índice de um nível particular.

Quanto maior o valor de b Y2 , maior será a co

Segundo Sinha, complexos com ô até 1,5 apre _

B = valor médio do coeficiente nefelauxético;

o fator de covalência (b Y2 ) pode ser relaci~

nado ao parâmetro nefelauxético médio pela equação [24]:

Resta salientar que o efeito nefelauxético depende também do ligante [ 23].

exprime a quantidade da mistura dos orbitais do ligante com

buição muito pequena.

valência da ligação metal-ligante. Em complexos com lantanÍ­

deos, bY2

é geralmente muito baixo, evidenciando uma contri-

ser dado pelo parâmetro covalente de Sinha (5) [25]. Este pa­

râmetro (em porcentagem) é expresso como:

sentam fraco caráter covalente e com maior que 1,5

forte caráter covalente.

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e ocorre em energia mais alta.

ção e simetria dos complexos de terras raras, possibilitando

que se encontra o íon (J + 1/2 = 1). Então, neste caso, pod~

mos observar no máximo cinco transições (J + 1/2 = 5) dos

71

2

G7/ 2

muito

estudo

Um dos fenômenos mais conhecidos e estudados

COHSIDERACOES GERAIS SOBRE AS PROPRIEDADES3+

FLUORESCENTES DO tOH Eu

COHSIDERACOES SOBRE OS ESPECTROS 00 tOH NEODtMIO

{26 ] .

também sugerir a estrutura provável do composto em

a respeito dos compostos de lantanídeos é a fluorescência. O

estudo dos espectros de fluorescência dá valiosas informa

ções em relação ao número de coordenação, natureza da liga -

S.2 -

componentes do estado fundamental para esse nível excitado,

sendo que a transição do componente de base é a mais intensa

5.1 -

Geralmente, os estudos espectroscópicos na r~

gião do visível são feitos em complexos de neodímio com base

nas transições hipersensitivas que são ~lo/2 ~ ~Go/2

._ _1 . _ ~ 2 _

na reglao de-17000 cm . A translçao I % ~ p% e2

conveniente, sob vários aspectos, porque P~2 não sofre des-

dobramento, independentemente do ambiente de simetria em

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seleção acima definidas, serão esperadas as seguintes tran-

esse nível não é desdobrado pelo efeito do campo cristalino

3 +do íon Eu (nível inicial J = O) e, aplicando as regras de

72

SDo

Por

que

pois

(DM).

e 7F 6 (DE)

7Pl

Considerando a emissão parti~do do nível

SD ~o

Sn ~ 7p 7p02' ~

+O estado fundamental do íon Eu

3é o 7 po

sições:

.[26, 28].

também não sofre desdobramento pelo campo cristalino.

isso as transições dos estados de origem da fluorescência

sDJ para o estado fundamental, 7FJ são importantes para a de

finição da energia dos níveis de ressonância sD o , sD 1 e sn 2 •

do as transições provenientes do nível excitado 5»0,

Geralmente os espectros de fluorescência est~

3+dados são os do íons Eu , pelo fato de as transições sD

J~

~- 7P J1ocorrerem entre níveis que têm pequenos valores de J

onde J = 0, 1 e JI = 0, 1, 2,3,4. são importantes sobretu-

-A fluorescência depende da vizinhança, ou me

lhor, do ambiente químico criado em torno do cátion trivalen

te envolvido na estrutura, pois nem todas as transições pos­

síveis resultam em fluorescência. As transições eletrônicas

4f do íon metálico, que resultam em surgimento de fluorescê~

cia ocorre quando o complexo sofre irradiação ultravioleta;

vários mecanismos de fluorescência foram propostos para os

íons lantanídeos, sendo o mais aceito o de WHAN & CROSBY{271

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de diferentes interações.

cado que some os harniltonianos elementares característicos

zinhança, as energias são calculadas pelo uso do hamiltonia-

73

(5.11)

(5.10)

Hcc

'-y---'Camrx>cristalino

+í:ç:(r,)~.s,111+í: L

r, ,1)

'----y---J '" yJ---.J

Repul- Acoplarnensão in to spin-arterele bita ­trônica

+

H '1'campo cr1sta 1no+

~~rg1.a

potencial

r.1

l, e 2

-í: 2-2

í:, 'V,1. 1

-h2

2m

MODELO APROXIMADO 00 CAMPO CRISTALINO

~Energ1.acinética

\ . )v

H... l'lon lvre

H = H.. .total 10n 11vre

5.3 -

3+Quando o íon livre CLn ) interage com a Vl-

no total. Esse hamiltoniano consiste de dois termos:

A maneira mais geral para representar a se ­

qUência de níveis de energia de íons lantanídeos, em um en­

volvimento cristalino, é considerar um hamiltoniano moJifi-

o número de bandas que aparecem em um espec­3+

tro de emissão do íon Eu nos fornece informações a respei-

to do sítio de simetria do íon [26 J.

Então as transições 7pO' 7P3 e 7p S serão de baixas intensida

des, fato este observado em inúmeros espectros [16].

H =total

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s Js 6. A ngura 5.1 ilustra as diversas energias para es _

te íon.

a) Hcc < H complexos de terras-raras.50

b) H H Hso complexos da 1~ - transição.> > serie dere cc

c) Hcc > Hre complexos "cova1entes".

De uma maneira geral, podemos distinguir dife-

74

(5.14)

(5.13)

(5.12)

campo

H . - b'sp1n-or 1ta+

H _repu1sao

+

3 +lantanÍdicos Ln

4'

10ns

H > " •so cc

Nos

H . _conf1guraçao=

3 +Por exemplo, para o Íon Eu ,configuraçã04f 6,

• _ 7

fundamental e F e L - S ~ J ~ L + S, portanto, O ~

> H >re

H = H + H + H + Htot conf re so cc

B . - = E(E + E)conf1guraçao c p

H. l'10n 1vre

Então, temos:

Os casos de b e c estão relacionados a

o termo

rentes casos limites como os seguintes:

"conf

fraco e forte, respectivamente.

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íon livre

75

2.104cm'

SL f

50

•4f5 Sd:I,

• energia de conftguração: é a energia entre dois dos or­bitais possíveis de serem ocupados pelo elétron.

= Haml ltoniano da repulsão coulomblana.Define as energias dos termos 25 + 'L.

c Operador da Interação spln-õrblta. que atua sobre os termos decompondo-os em (25 + 'L ) níveis. -

J= Hami ltoniano do campo cristalino. considerado como uma

perturbação sobre o sistema do fon Jivre que decompõe osníveis em subnfvels.

105cm'

lF-J

6

5HCOnf '" lF I ~ 43

--2Hre ~*

O102cníl

,

103cm'- HCCHsO

Figura 5.1 - Valores aproximados das energias asso­

ciadas aos diferentes hamiltonianos(H)

f · - 6 ' 3+que atuam na con 19uraçao 4f do 10n Eu

H ,. H. 1· + Htota lon Ivre cc

H -H +H +H +Htotal \" conto re 50, cc

v

Hcc

Hso

Hre

1+conf.

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um lado.

76

y

é a recíproca da distância doI

Ze(R.e .•. )J J J

> r· e1 IL - r·

J 1

elétron no i-ésimo Íon.

c) R.J

b) as cargas 7e circundando o Íon central situadas em

_ ~ n+a) os eletrons de um lon central M em (r. e. <1>.) de

1 1 1

R. e. </>. (R. » r.) de outro lado, as quais criamJ J J J 1

um potencial em ri Si </>i ;

R.- r.J I

ri Elétrons deM n+

$.3.1- O caspo eletrostático

5.3.1.1- Notação de PRATHER

A energia potencial de interação eletrostática

I

Figura 5.2- Os ângulos 8 e </> envolvidos na expansão1/R. - r ..

) 1.

o potencial V( 8 ~ ) em um ponto (r.8.</>.) der. ''f'" 1. 1 11. 1 1

vido a uma carga Ze em R. é dado por:J

ras 5.2):

entre dois sistemas de cargas pode ser assim descrita (Figu-

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Os coeficientes c~ e s~ da equação(s.15)inerentes

a determinado grupo pontual são relacionados aos potenciais

derivados dos elementos de simetria apresentados pelas harm~

sq Gq senq<f> . SO = O= k • , kk(G.cfJ.) li'

IJ J

(5.18)cq

Gq ~sqcfJ ; ° 1 GOk(G.cfJ.) = Ck(G.cfJ.) = kJ J k;,rJ J l2"1r

77

(5.17)

(5.16)

Prather

(5.15)s~ S~(GicfJi~+(q q

c k Ck(G.cfJ.)1. 1.

kL

q=Ok

r

4rr L: 2.!.- cq

2k+l Rk+1 k(G.cfJ.)J J

4rr Lze sq2k+l k(G.<f>.)

J J

ex>

k~O

[ 29] •

nicas tesserais. Este estudo foi desenvolvido por

yq (- 1) q (cq . q ~= + 1.S k (G.cfJJk(G.<P.) fi k(G.<f>.);L 1. 1. 1. 1. 1.

y-q 1(cq - i sq ~

l (5~19)

=k(G.cfJ.) fi k(G.cfJ.) k(G.<jl.)1. 1. 1. 1. 1. 1.

yO = COk(G.<jl.) k(G.cfJ.)

1. 1. 1. 1.

e •••

cqk

sqk

onde os coeficientes c~ e s~ vem dados por:

v

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se na Tabela 1 do artigo de Prather ~9] e, na Tabela 21-2 do

livro de Pauling ~30]. Por exemplo:

Podemos exemplificar o uso da Tabela 5'-1 e e­

quação(S.ls)rara o íon lantanídeo Ln 3+ (í = 3) na simetria C3v '

A Tabela 5-1 reúne os resultados obtidos por e~

te autor [29] e que nos possibilitam obter os termos do Hamil

toniano, do campo cristalino a partir destes potenciais nos

diversos grupos pontuais não cúbicos. Da análise da Tabela

5-1 ,pode-se verificar que em alguns grupos aparecem os poten­

ciais s~ significando que, nestes casos, os coeficientes nao

78

Tere-2 í epar.

e C~(e.~.) podem ser fa­J J

das funções e~ encontra~

q = 3 + k = 4 , 6· q = 6 + k = 6 . Os,

cg cg cg c~ cg c ~ •

coeficientes o iguaisque os sk sao a ze

• (3 cos 2 8 - 1)l2iT

Ifõ'4

o o= </1õ74) (3 cos 2 8- 1), C2<8.~.) = (1/IR)8 2J J

oC 2 =

o8 2

Para a configuração 4fn , k ~

rol .

q = O + k = 2, 4, 6;

coeficientes c~ serão:

(Observe na Tabela 5. 1

mos, portanto: (Ver Tabe la 5. 1)

Portanto:

Os valores de S~(e.~.)J J

cilmente calculados, pois os valores

- .sao reaIS.

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D.h....

°6t DE C6hr D J° ID4JD2~D2J C4h D4 c4JC6 56 C3h °3 C3\ C4 C2h 54 D2 C2v C3 ci Cs=~

q k av 1'-6v 3h 3d52=1

I

o 1 C C C C C C C C C

2 C C C C C C C C C C C C C C C C C C C C C C C C C C C C

3 C C C C C C C C C

4 C C C C C C C C C C C C C C C C C C C C C C C C C C C C

5 C C ele C C.

C C C

fi C C C C C C C C C C C C C C C C C C C C C C C C C· C C C

1 1C(S)

2C(S)

3 CS

4CS

5 CS

fiCS

2 2 C C(S) C C C(S) CS CS

3 S C(S) s C CS

4 C CS c C CS CS CS

5 S CS S c CS

fi C CS c c CS CS CS

3 3 S I C(S) s C C(Si CS

4 C C(5) C C CS CS

5 S

ICS S c CS CS

fi C CS c c CS CS

CIC(S)I

4 .( C C C C C(S) CS cs C C CS CS cs5 S C cs s C cs6 C C C Cs c C Cs Cs CS C C CS Cs cs

5 5

I I Ics

6cs

6 fi C C C(S) C C C C C;Sl cs CS C c CS C C CS cs cs cs

Tabela 5.1 - Coeficientes cqk

e s~ para várias simetrias

....,co

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transformam como harmônicas esféricas.

W, W' , U, U' são outros números quânticos di ferentes dos já

5.3.1.2 - Método dos operadores

tensoriais

80

um

(5.22)

(5.21)

(5.20)= l: Bk (Ck).Kq. q q ~

~

[

(-1 )J-MjGJ k J) D~l-M. q M. I J

J J

V(r)

sobre o uso desses números quânticos na espec-

l: Bkq,k qR •• =

1J

.trabalho

conhecidos. Nascimento e Vicentini [32] publicaram

experimentais;

Ck são operadores tensoriais mono eletrônicos que seq

Onde:

partindo-se da expressa0:

Os elementos de matriz da configuração 4fn po­

dem ser determinados pela aplicação dos métodos de Racah [23]

D~ = (_1)S+L'+J+K[(2J+l)x(2J+l)]lh (J J' K).J L' L S

• (WULII ukll w' U' L') <lll ck/l l' >

Qualquer que seja a distribuição de cargas em

torno de um íon situado na origem, o potencial eletrostático

a uma distância i deste pode ser expandido em ~l 1:

onde: o somatório em i é feito sobre todos os elétrons da ca­

mada 4fn do íon:

B~ são parâmetros de campo cristalino que dependem do

ambiente do íon em estudo e que se ajustam aos dados

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com a diminuiçâo da simetria em torno do íon. Este desdobra -

mento dos níveis pode ser acompanhado a partir do decaimento

é um elemento de matriz reduzida que contém a dependência do

elemento de matriz com a natureza dos elétrons.

81

(5.23)

cresce

e um símbolo 3J.

representa o símbolo 6J.

J')M'

j

:)

q

L

K

J'

(-1)~ [(2~ +1)(2~ +1)]112 (~k ~')\.0 O O

é um símbolo 3J de Wigner.

C,

(:j

(~ K R,')O O O

Os coeficientes Bk sâo empregados para determi­q

nar as energias do desdobramento produzido pelo campo crista­3+

lino sobre os níveis 7FJ

do íon Eu ,para a simetria mais

provável.

da simetria, desde as representações irredutíveis DJ

de R3

até as representações do grupo pontual do íon no cristal.

o número de parâmetros e conseqUentemente, o nú

mero de componentes em que um nível J é desdobrado,

< ~ II ckII~' >

troscopia atômica.

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médios das funções radiais.

A equação(5.24) pode Ser reescri ta do seguinte mo-

termos "coseno e seno". FreqUentemente, o "índice 2" é omiti-

82

(5.25)

(5.24)

6)

L:L:[A~(1) f~(1) + A~(2) f~(2)]

(5.26)

= 4), y. (kJ

= 2), S. (k]

q k qH = LB

k(1,2) e. 0k (1,2)

cc J

B.. = kL Le~ [B k

q(1 , 2 ) < M. Iokq (1 , 2 ) IMI. > ]

1.J q J J J

kej = a j (k

H L L [Aq(i) fq(i)]cc k q k k

onde:

do:

5.3.1.3 - Método dos Operadores

Equiva1entes

do porque na maioria dos casos não existe o termo seno. Por ­

tanto, o termo s~ é igual a zero (ver Prather, [29] ). A~ de­

pende somente das coordenadas dos íons; < r k > são os valores

Usando os métodos desenvolvidos por Stevens[33],

podemos escrever a energia potencial (H ) em termos dos ope­ccradores equivalentes:

onde as quantidades B~(1 ,2) = A~(1 ,2) < r k> são "parâmetros

óticos" e os fatores e~ são as constantes dos operadores equi] -

valentes a j , 8j e Yj para k = 2, 4 e 6, respectivamente. Os

n~meros 1 e 2 entre par~ntesisna equação(5.24treferem-se aos

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Substituindo-se as equações(S.27)e(S.28)na equ~

ç ão (5 • 26 L temo s :

83

(5.36)

(5.35)

(5.34)

(5.33)

(5.32)

Hcc = EEG~ (B~(1) O~(1) + B~(2) O~(2~

A equação (5.32) pode ser escrita como:

H cc = Ü [~(O 0~ < rk> O~(O + ~(2)0~ < r

k> O~(2)]

(onde B~(1 ,Z)sâo os parâmetros óticos), temos:

k k> O~ (O ~(2) < r

k> O~(2)]H = EEGj [~(O < r +cc

f B~(1) = A~ (1) < rk

>Chamando-se 1

B~(2) = A~ (2) <rk

>

f~ (1) = e~ < rk

> O~(1) (5.27)

f~(2) = e~ < r k> O~(2) (5.28)J

Cq cte f~(1)(5.29)k(8.<j>.) = k

J J r

sq - cte f~ (2)(5.30)k(0.<j>.) -

kJ J r

A~ (1) = qC-leI). (c te ocorrendo em C~CG.<j>.)ck •

J JI

(5.31).A~(2) = q

(-Jel). (cte ocorrendo em S~(0.<j>.)sk .J J

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84

a zero.

Usando-se a equaçã~5.261, temos:

(5.40)

(5.39)

(5.38)

(5.37)

= B~(2) e~

= B~ (1) e~

+ Ah~(1) + A~f~(1) + A~f~(l)

Agf~(l) + A~f~(1) + A~f~(l) +

oO~ o~ o~ Og o~02- , , , , ,

'--v--' .... VI \. v I

k=2 k=4 k=6

= A~(2) < r k> e~

J

= Akq(l) < r k >et

~

Hcc = LL M~(1) 0~(1) + M~(2) 0~(2)

M~(2)

M~(l)

oqk

Usando-se a equação(5.27), encontramos:

A expressão(5.36)ficará simplificada se chamar-

H = LLAq (1) fq (1)

cC k k

Podemos fazer uma ilustração das equações (5.26)

a (5.39 )com o grupo pontual D3 • Pe lo uso da Tabela 5-1, cons t!

tamos que para q = 0, k = 2, 4, 6; q = 3, k = 4, 6; q = 6,k =

= 6. s~ = O. Portanto, f~(2) = ° (veja equaçào 5.30). ConseqUen

temente, o segundo membro das equações (5.32), (5.36), (5.39), (5.26),

bem como os membros das equações(5.30) e (5.38)são todos iguais

Substituindo-se as equações (5.37)e (5.38)na equ!

ção (ij.33)e (5.36) ,encontramos:

mos:

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Fazendo-se o uso da equação(5.37~ encontramos:

H = a.[B 20(1) O 2°(1)] + f3.[B~(1) 0° + B,~(1) 0~(1)] +cc J J" '+ ..

MO = a.A~ <r 2 > = BOeO2 J 2 2

MO = B. AO <r1+> = BOeoli J li li li(5.44)

M 3 = B. A 3 <r li > = B 3e 31+ J 1+ li li

MO = y. AO <r 6 > = BOeO6 J 6 6 6

85

(5.43)

Pela equação(5. 32), obtemos:

Pelo uso da equação(5.36), encontramos:

+ y. [B ~ (1) O ~ (1) + B ~ (1) O ~(l) + B ~ (1) O ~ ( 1) ]J

n = a. [Ag(l) <r 2 > O~(l)] + B. [A~ (1) < r li >0° +cc J J -, li

+ A~ (1) < r li>O~] + y. [A~ (1) < r 6 >0° (1) +J 6

+ Ag (1) < r 6>O~ + A~ (1) < r

6> 0~(1)] (5.41)

H = A ~ (1) a. <r 2 >00(1) + A~ (1) B. <rli>o~ +cc J 2J

+ A~(1)B. < r li >03 + A~(l)Yj <r 6> 0 6 (1) +J 1+ 6

+ A:(l)y. < r 6 >03(1) + A~(l)y.< r6>0~(1) (5.42)J 6 J

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86

De posse dos valores de k e q em uma dada sime-

dos pelo método dos operadores tensoriais. A tabela 5.2 é uma

"'

kr >yq <

k

de Prather [29] desses ele

<A28+l L. I I k l I 28+1 J K JJ" U A L. > C. J M. q

J

=

28+1 II k II 28+1 - "<A L j U A L j > 8ao elementos de matrJ.z redu-

uk , os quais diferem dos elementos de matriz calcula-

H ..1.J

Tabela 5.2 - Alguns elementos de matriz reduzida

28+1 II k II 28+1<A L " U A L . > para o termoJ J

mais baixo do íon Eu3+ [29].

5.3.1.4. Método dos Coeficientes de Wigner

J K JOs coeficientes CM encontram-se tabelados

" qJ

no Apêndice 1, com base na referência de Prather

~ 2 4 6J :

7F -0,199469 O O1

7F -0,12363 -0,150786. O2

7F -0,054289 0,060143 -0,0818443

reprodução extraída da monografia

~ 3+mentos para o J.on Eu •

zida de

onde

lação [29]:

tria, os elementos matriciais são calculados pela seguinte re-

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89

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6.1. ESPECTROS NO ESTADO SOL1DO

trõnicas com base nos espectros das Figuras 6.4 e 6.11.

bramentos para os diversos valores de J:

e

Não

2G7 / 2

estuda-

simetria

A primeira é útil porque

Espectros de Absorção dos Complexosdos

4 21 9/ 2 - P l / 2 •

e

Nd(C104)3.6TMU e Nd(F3C~S03)3.5TMU (simetria cúbica)

Análise

Os espectros obtidos em dispersão de fluorolube, à te~

90

- -ESPECTROS DOS COMPLEXOS DE NEODIMIO NO ESTADO SOLIDO

E EM SOLUCAO

.. . 2GnJ.veJ.s 7/2 4G5 / 2 com o abaixamento de temperatura.

. . . f' . - 4r 2 pconseguJ.mos regJ.strar satJ.s atorJ.amente a transJ.çao 9/2-- 1/2·

As Figuras 6.1 a 6.11 registram os espectros de absor-

Os diagramas das Figuras 6.12 e 6.13 mostram as transições ele-

Com relação ao composto Nd(C104)3.6TMU, os espectros

de absorção são semelhantes nas temperaturas de 77 K e na ambien

te, indicando com isto que não houve mudança significativa nos

Com base na simetria cúbica, temos os seguintes desdo-

6.1.1.

ção dos compostos com composição Nd(NCS)3.4TMU, Nd(C104)3.6TMU,

NdBr 3 .3TMU.6H20, NdC1 3 .3TMU, Nd(N0 3 )3.3TMU e Nd(F 3C-S03 )3,5TMU

e dos seus respectivos sais no estado sólido e em solução.

muito influenciada pela natureza dos ligantes e p'ela

pontual no íon lantanídeo e a segunda não se desdobra.

peratura ambiente e do nitrogênio líquido (77 K) foram

d . 1 " - 41 4Gos, partJ.cu armente quanto as transJ.çoes 9/2 - 5/2'

(hipersensitiva) e

6.

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91

Quando os valores de J são fracionários, é necessa

tanto, com este valor obtido, facilmente se observa que a or-

por:dado

-1cm

(pesos 2, 2 e 4)

vem

17346

em energia crescente sera:

-1(16694 x 2 + 16906 x 4)/6 = l6835cm ).

4 - 2-f 8 + r 7 , a energia dobaricentro

-1x 4)/6 = 16765 cm , o que naQ concor-

2 r - + 2 r - + 4r ­768

baricentrodo

ou

representações

experimentais. Pela regra de Simpson, o bari­

é igual a 576,5 nm (17.345 cm- l ). Portanto, a

4 ­2r - + r87

cálculooe

(17137 x 2 + 17316 x 2 + 17467 x 4 Y8 =

da com os dados

2centro de G7 / 2

ordem das

2r - + 2f - + 4r -678

(O sinal negativo corresponde às representações de caráteru,

devido ao número ímpar de elétrons)

seria (16694 x 2 + 16906

Se a sequência fosse

dem deve ser

P 4' 1 4G - . .ara o n1ve 5/2' a sequenc1a em energ1a crescen

2 - 4 - 4 - 2-te pode ser f 7 + f 8 ou r 8 + r 7 • Pela regra de Simpson

[3], a energia do baricentro é igual a 594 nm (16835 cm-l).por

trons, e 1, 2 e 3 para configuração com número par de elétrons.

cos, sendo que esta multiplicidade não excede a 4 [ 2] • Os ní-

veis r ~ 3+ d 1f. dos 10ns Ln po em apresentar va ores para r1 .

iguais a l, 2 e 4 para configuração com número ímpar de elé-

níveis [1]. Para cada tipo de simetria, obtém-se um grupo defi

nido de degenerescência (multiplicidade) dos estados eletrêni-

rio usar grupos duplos para o cálculo dos desdobramentos dos

J f J.- J f J

1/2 f6 9/2 f6 + 2 f~

3/2 - .11/2 f 6 + f; + 2 f~f 8

5/2 f; + f~ _13/2 f 6 + 2['; + 2 r 8

7/2 - - - 15/2 f 6 + f; + 3r'8f 6 +f 7 +f 8

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97

590

4°5/2

585

d

e

2G7/2

432

K

2PI/2

430

,...--,I

428

Figura 6.11 - Espectro de absorção na região do visível no

estado sólido do composto Nd(F3C-S03)3.5TMU

à temperatura do N2 líquido

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Nd(Cl04)3.6TMU (298 K)

Figura 6.12 - Diagrama de energia (em-i) para o composto

98

1

E B = 168SS

o

1

r: - 166947

Ç-16906

2 r -16 17 I S7

EB

= 17S45

2 r -'7 17S16

4 _

~ 17467

cb

4

~~ 471

- '- -- ---

-141

2

~~

d e

o

122

- ------- r- - - -------29

~

-208

,~

I

/4 /

1 9/2 /

---"-- -, , , , ,

I

/4 /

GS12 //---",,

\

J

J2 ...G712 J ,,'"

J""---,\

\ ,,

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16978

17130

17079

4~­8

2r:::­6

4r: ­8

1K

17361

17318

-43

+90

2 _

I y r;I I ••

4 r -.--•..--.....-------....------ '8 1745 I

-\31

\ .

~16 17224

4 r -8

I 4 4 j~

I 51

4 /G5/2 / - - --

\

\e f 9 h I J \ -101

\ 2rr~

o b c d

99

• • 17177 Q • 16931 k • 23192 2f • 17224 b • 16978 1 • 23239 PI/2

23239-- I I9 • 1727\ c • \7083

h • 17318 d • \7130

I • 17404

j • 174!5\

~712

Nd(F3C-S03)3.5TMU à temperatura do N2 líquido

I4 I

I 9/2 /--..,- -

\\

\

Figura 6.13 - Diagrama de energia (cm- l ) para o composto

II

/I

I---\\\\\

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100

nente fundamental e as outras mais fracas às transições do se-

Na simetria cúbica, quando J = 5/2, k = 4 e q = 0,4

a

do

e

2G7 / 2

evidenciar que

e q = 0,4, a expressão

-147 cm . Isto parece

3+ ~ ~.Nd e cub1ca.

o O 4 O O 4Bj B 4 [04 + 504] + y j B 6 [06 - 2106]H =cc

Parâmetros de Campo Cristalino

componente Stark. A diferença de energia entre elas

4 -1 - - . - 41 4Gde 7 cm . Com relaçao as translçoes 9/2- 5/2'

e no caso em que J = 7/2, k=4,6

6.1.2.

simetria ao redor do íon

energia em cada par é de

gundo subnível Stark, temos basicamente que as transições para

4 ~ d' d l' h . - 2G t-GS/ 2 contem 01S pares e ln as e a trans1çao 7/2 res pa-

res de linhas. Assim teríamos um desdobramento de 4G5 / 2 em

dois subníveis e 2G7 / 2 em três subníveis, onde a diferença de

pondo que as mais intensas correspondem às transições do compo-

Hamiltoniano do campo cristalino (método dos operadores equiva-

As Figuras 6.14 e 6.15 ilustram os elementos matri-

. . ~ , 4G 2G d 3+C1a1S para os n1ve1S 5/2 e 7/2 para N •

lentes) vem dado por [4]:

cada par, a linha de energia mais alta é a mais intensa e, su-

(hipersensitivas ~ observa-se que cada um destes grupos contêm

pares de linhas também espaçacadas a cerca de 47 cm- l e, em

cerca

à transição do componente de base e a energia mais baixa, ao se

gundo

A Figura 6.13 ilustra as transições 419 / 2 - 2P1 /2 '

4 2 4 4 -1 9 / 2 - G7 / 2 , 1 9 / 2 ~ GS/ 2 para o composto Nd(F3C~S03)3.STMU

- - , - 4 2a 77 K. Com relaçao a trans1çao 1 9 / 2 - Pl / 2 observa-se duas

transições. Isto faz supor que a energia mais alta corresponde

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101

=0

= O

II

-1- --II

-l­I

I-t

II

0 26 I O

- -1- --I

O I 0 26

I5/2 1-5/2

,022 -E 1 O

- _1- __

IO 1022-E

I

I

I

II

-lI

I

1-1/2, /2

I

I-\-

II

+II

-1-

O

+-O I 026

I

026 I O

I-3/2 I 3/2

I

--~ <I

O

O

0 15

+II

I,I

O 1044-E

---!+-I lO", -EI o

J. _ - +

0 15 I

- -I-.-I

O I

o

015

I I I lo,.,.-E I O-1- - 1- _ .L

I I IlI O

I I )

I I I5/2 I - 5/2 I 3/2 I - 3/2

I

-1-

Ioll-E I O I O 015 I

I- - t- - -l - - - - - - - -1- - -I

O lo 11- E I o 15 I O II- - -1- - + - - - - - - - - - - - -

I IO 1 015 1022- E I O I- -1- - + - -)- - - - - - -

O 15 I O I O 1022-EJI

O

I I 17/2 I - 712 I - 1/2 I 1/2

I015 I

- -,O I

I011 -E O

I

3/2

1/2

-3/2

-1/2

-5/2

3/2

5/2

112

7/2

-5/2

Figura 6.15 - Determinante secular para o nível 4GS /2

(simetria cúbica)

-1/2

-7/2

- 3/2

I °li-EI

- - - .-....... I ~? I <

I°44-E

-i

F1gur~ 6.14 - Determinante secular para o nível 2G7 /2

(simetria cúbica)

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Calculando-se o parâmetro para os compostos de

Substituindo-se Sj por 0,0040197 [6], obtemos:

{O

+ + O + OEl = 120S j B4

ou: E(- 5/2, -3/2) = -60S j B4 - 180S j B4OE2 = -240S j B4

E(± 1/2) O= a 33 = 120S j B4

4G //~5/2 / ') ,. OS BO = ~E, JO. A

,,~.

102

(Apêndi­

O= -21B 6 ,

[ 5]

4B6e

-1cm

-1cm

lIE (espectro)

360 Sj

105

147

=

B4 = 5B

O4 4

BO4

=

=

-1cm

+' / 2 2(a ll + a 22 ) -V (a ll - a 22 ) + 4a15

2

1)447092

152

-1212 cm

~447092

=

=

=

BO4

BO4

b) Nd(F3C-S03)3.5TMU:

a) Nd(C104)3.6TMU:

OE2 = -O,9647495B 4

OEl = O,4823747B 4

E(± 5/2, ± 3/2)

Fazendo-se o uso das tabelas de Stevens

1) Para J = 5/2 (Figura 6.15):

encontramos os seguintes autovalores:

ce 2) e tendo-se em conta as relações

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2) Para J = 7/2 (Figura 6.14):

103

b) Nd(F3C-S03)3.5TMU:

[7 ]

O(E1 + E2 + E3 ) - 0,148116B 4

0,9041457

-0,00448485 x 10- 3

-0,0012343

o O840S j B4 - 25200Yj B6

o O120S j B4 + 20160Yj B6

=

=

=

=

O O= -1080S j B4 - 15120Y j B6

=

(-90 ) -1BO - 0,148116 (l05 em ) =-117 em-1=6 0,9041457

B4 5BO 5(105 -1 525 em-1= = em ) =

4 4

B6 O -1 245 7 em-1= -21B = -21(-117 em ) =

4 6

a) Nd(C104)3·6TMU:

BO -115 - 0,148116 (l47 -1 -1em )-151 em= =6 0,9041457

B4 5BO 5 (147 -1 735 -1= = em ) = em4 4

B6 -21B O -21(-151 -1 3171 em-1= = em ) =4 6

Cã1eu1ando-se os parâmetros para os compostos de:

BO6

Somando-se E1 + E2 + E3 e explicitando-se B~ , ob-

E3

E2

E1

{

8j

y.J

onde:

temos:

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maior para o primeiro.

cristalino que o ânion trif1uorometanossu1fonato, pois para

104

maior

maiores .

isto porque

4 ,GS/ 2 e

-1(cm )

I

/

I/ ---,or--I

1/2G /1

7/2 I

\

\

\]---~-

ou

(operadores equivalentes)

- O -1) ,° parametro B4 com o perc10rato (147 cm e

-1o trif1uorometanossu1fonato (105 cm ),

2G7/2

COMPOSTO BO BO B4 B64 6 4 4

Nd(C104)3·6TMU 147 -151 735 3171

Nd(F3C-S03)3·5TMU 105 -117 525 2457

C10 4 as diferenças de energias entre os níveis sao

Estes fatos estão sumarizados na Tabela 6.1.

Tabela 6.1. Valores de B~ obtidos dos dados experimentais

O -1° parâmetro B6 para perc10rato (-151 cm ) e menor

do que o parâmetro B~ do trif1uorometanossu1fonato, porque a so

2, . .ma E1 + E2 + E3 para G7 / 2 e menor para o pr1me1ro. Isto e,

quanto menor a sorna E1 + E2 + E3 (mais negativa), menor o par~

metro B~. Com base nos diagramas das Figuras 6.12 e 6.13, ob­

servamos que o ânion perc10rato tem menor efeito sobre o campo

a diferença de energia entre as duas componentes de

do que para

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105

Kassman [8] encontrou urna correlação entre os par~

metros B~ = A~ (rk ) (método dos operadores equivalentes) ,e

Bk (método dos operadores tensoriais). Esta equivalência en­q

contra-se reproduzida na tabela· 6.2

_ _ kTabela 6.2 - Relaçao entre os parametros Bq -com

os parãmetros B~ segundo Kassman[S]

2 oSo = 2 B 2

B~ = _1_(6) 1/2 S23 2

Bit = 8 B Oo "

B" = (--;-) (10) 1/2 B~2

B" = _(~) (35)1/2 B 33

35 "

B~ = (~) (0)112 B"35 "

B 6= 16 B o

o 6

B~ =( 11:

5)

(105)1/2 B 26

B 6= _ (~)(105) Ih 8 3

3105 6

8 6= (~) (14)lh B"

" 2 1 6

S6 = (~:1 J (231) 1/2 8 66 6

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106

la 6.3.

fração de raios-X.

e

porque

NdC1 3 ·3TMU

(Simetria Não Cúbica)

Nd(N0 3)3·3TMU,Nd(NCS)3·4™U,

NdBr 3 ·3TMU.6H20

Análise dos Espectros de Absorção dos Complexos

tros Bk para os compostos de neodímio (Tabela 6.3),q

os mesmos sao isomorfos com os compostos de Eu(C104)3.6TMU e

Por exemplo, só foi possível calcular os parame-

Para um átomo de configuração 4fn , sendo n ímpar

( ' 3+). . - -como e o caso de Nd , pratlcamente todas as translçoes sao

tria cúbica ou não cúbica, sendo muito difícil uma escolha

entre os 32 grupos pontuais sem uma análise prévia por di-

permitidas, exceto no caso muito raro de simetria cúbica [9].

apenas que um determinado complexo de neodímio possui sime-

Portanto, podemos concluir (com base no espectro de absorção)

6.1.3.

COMPOSTO B4 B6 B4 B6O O 4 4

Nd(C104)3·6TMU 1176 -2416 703 452 O

Nd(F3C-S03)3·5TMU 840 -1872 502 3502

Tabela 6.3 - Valores de B~ obtidos dos dados experimentais

( d . . -1)opera ores tensorlalS - cm

_ kCom base nos dados da Tabela 6.2 os parametros Bq

(operador tensorial) foram calculados e encontram-se na Tabe-

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107

hipersensitivas) .

foi bem resolvida e, como sabemos, é a partir desta transição

outras

do

posição

baricentro

componentes

4 21 9 / 2 - Pl / 2 nao

4 2G5/ 2 e G7 / 2

428-435 nm.

Não construímos o diagrama grotriano

4 2 --1 9 / 2 - G7 / 2 nao sao separadas, e,por-

entre

Não Cúbica e Cúbica )

~ . - B b l / 2 ~Anal~se dos Parametros, e u para os Compos-

tos de Nd 3+ em Questão, no Estado Sólido (Simetria

2Pl / 2

Nos espectros de simetria não cúbica à temperatura

4 2G5 / 2 e G7 / 2 •

4 41 9 / 2 - G5 / 2 e

4 _1 9 / 2

por Nascimento e Vicentini [10] para o cálculo do

dos baricentros das duas transições

de Nd3+:LaF 3 , levando-se em consideração a média da

vas

e

tanto, a transição considerada foi 419 / 2 - 4G5 / 2 , 2G7 / 2 por

causa da interpenetração dos componentes 4G5 / 2 e 2G7 /2 (hipe~

sensitivas). Neste caso, seguimos o mesmo procedimento feito

Nd 3+:LaF3

em relação ao nível fundamental, mais a energia de

ambiente e baixa temperatura as duas transições hipersensiti-

Para os compostos citados, as transições observa­

das no espectro são: 419 / 2 ~ ~5/2 ' 2G7 /2 entre 565-605 nm

6.1.4.

na temperatura ambiente que se calcula os cinco

porque em todos estes espectros a transição

4de 1 9 / 2 e, consequentemente, os desdobramentos das

componentes de 2G7 /2 e 2G7 /2 (hipersensitivas).

nentes

E~irumdo-se os espectros das Figuras 6.2, 6.6,

6.8 e 6.10, concluímos que a simetria em torno do íon Nd 3+ nãê

é cúbica. Além disso, observa-se a interpenetração das compo-

EU(F3C-S03)3.6TMU (simetria cúbica). Além disso, os espectros

de Nd 3+ apresentam alta simetria (poucas bandas na região das

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.1ft11......-

-1cm

N......NO

+ 235

17.800 em'-I

,- - -l -I -i -+- -

-1cm

o

I- 255

1

.. 10 10"0 0 -1/)0-IO- N ... 0

N ","",1I'l I/) lI'l 10... ...... -------

--._-- -1-1_1-1_-1 ..

}llIr dl

' 9

[20] (Capítulo 5), mostra as

3+Nd :LaF3 .

17234

41 9 / 2

17.600

o

2

-1cm

,

cm- l +

Nd 5 tLoF5

ternos:

ed

17448

17 f 193

2G7 / 2 ,

=

=

u

17.400

·C

b

o

Portanto, para o caso da interpenetração das compo-

4 eG5 / 2

17200

108

Figura 6.16 - Transições hipersensitivas de Nd 3+:LaF 3

(hélio líquido)

4 2EB ( G5 / 2 , G7 / 2 )

nentes

20712,----

transições das hipersensitivas para

Figura 6.16, extraída da referência

de estabilização no campo cristalino (centro de gravidade do

, 1 4) 1 - 3+ 1 .n~ve 1 9/ 2 . Com re açao a Nd :LaF3 , evamos em cons~dera-

çao os trabalhos das referências 20, 21 e 22 do Capítulo 5. A

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questão e seus respectivos sais encontram-se na Tabela 6.4.

do que os mesmos possuam a mesma estabilização do campo crista-

Para os compostos de simetria não cúbica, considera~

109

que

=

2P1 / 2

[11] ,

4 _1 9/ 2

4 - 2G5 / 2 , G7 / 2 foi

e colaboradores

Estes fatos mostram

-1cm17448

-1 -117428 cm + 17469 cm

2

B relativo à transição 419 / 2

E (Regra debaricentro do complexos em questão Simpson)

-117448 cm (composto padrão)

=

4 2EB ( G5 / 2 , G7 / 2 ) =

EB d (maior energia no complexo em questão)an a

23458 (maior energia no composto padrão)

Na região correspondente à transição

Os dados sobre 8 para os compostos de adição em

2 - /Para a banda P1/2,a qual nao se desdobra (J+1 2)=1,

-1 -1-123.458 cm . Podemos notar que 23458 cm - 235 cm =

=

=

84 2 _G5 / 2 , G7 / 2 -

- 1/2 Ô --Os parametros b e calculados atraves de 8 e

usando-se as expressões (5.7), (5.8) e (5.9) (Capítulo 5) es­

tão listados na Tabela 6.4.

1ino, o valor de

calculado pela expressão:

a normalização do centro de gravidade de 419 / 2 = O conduz a va­

lores diferentes.

-123223 cm . Pelo trabalho de Caspers

-1 -1 -123468 cm - 195 cm = 23273 cm .

EB

temos:

ou ainda:

82P1 / 2

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Nd(DMSO)8(ASF 6 )3 foi calculado seguneo o padrão Nd3t~aF3([20,

Para os compostos Nd(CI04)3.6TMue Nd(F3C~S03) .5TMU

(Figuras 6.4 e 6.11) foi possível construir os seus diagramas

grotrianos (Figuras 6.12 e 6.13), com os respectivos baricentros

dos níveis %5/2 e 2G7 /2' ° valor de 8 pode então ser calcula

do usando a relação baricentro do composto em questão dividido

pelo baricentro do padrão em relação a um determinado nível. Te

111

composto

(Simetria

para o

0,970

0,990

0,980

0,993

= 0,992

=

=

=

16835

17428

17345

17469

0,988

23239

23458

17079

17428

17361

17469

3+para os Compostos de Nd

=

=

=

=

=

=

8

8

64G5 / 2

82G7 / 2

82Pl/2

84G5/ 2

87.G7

/2

- +° valor de 8 = 0,984 - 0,004

B) Nd(CI04)3.6TMU

A) Nd(F3C-S03)3.5TMU

Cúbica) usando o Diagrama Grotiano

Análise de

remos, portanto:

~.1.4.1.

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112

to ao número, forma e deslocamento das bandas em direção a me-

nor número de onda (v).

de

sal

SOLuçA0,

complexos

espectros

ao do

região

Nd(NCS)3·4™UcompostosdosOs espectros

ESPECTROS DOS COMPLEXOS DE NEOD!MIO EM

A TEMPERATURA AMBIENTE

dímio em estudo (solução aquosa) são semelhantes

ras 6.7, 6.9) são semelhantes aos seus respectivos

tion metálico. Por outro lado, os espectros dos

denciam que houve modificação na esfera de coordenação do ca-

no estado sólido a 300 K (Figuras 6.8, 6.10), indicando que

não houve modificação na esfera de coordenação do cátion Nd 3+.

Ao se comparar os espectros de adição em solução de

Nd(N03 )3.3TMU e NdC1 3 .3TMU em solução de acetonitrila (Figu-

ção aquosa (região hipersensitiva), nota-se uma diferença quan-

Nota-se, também, que os espectros dos sais de neo-

acetonitrila com os seus respectivos sais de neodimio em solu-

pectros no estado sólido, a 300 K (Figuras 6.2, 6.4, 6.6) evi-

NdBr 3 .3TMU.6H20 e Nd(Cl04)3.6TMU em solução de acetonitrila

na região hipersensitiva (Figuras 6.1, 6.3, 6.5) e os seus es-

hipersensitivas (4 I9 / 2 • 4G5 / 2 , 2G7 /2) e na

4I9 / 2 • 2Pl / 2 (Figuras 6.1, 6.3, 6.5, 6.7, 6.9).

sais em solução aquosa, na região correspondente às transições

Foram obtidos em solução de acetonitrila os espec­

tros dos compostos de neodimio em estudo e dos seus respectivos

6.2.

21, 22], Capitulo 5) com-base em dez ttansições do tipo

4 2S+l # #

I 9 / 2 ~ LJ ; este valor e comparavel ao calculado para o

composto Nd(NCS)3.4TMU.

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113

A força do oscilador (P), para os espectros dos com­

postos de adição e dos seus sais hidratados, na região hipersen-

Nd(Bro3)3.9H20 em solução aquosa obtida por Karrakert13]. Pode­

se dizer que em solução aquosa a espécie envolvida em ambos os

regiãotanto naa [Nd(H20)9]3+

4 21 9/ 2 " Pl / 2 •hipersensitiva como na região

casos é a mesma e é atribuida

sitiva (Figuras 6.1, 6.3, 6.5, 6.7, 6.9) foi calculada através

na Tabela 6.5.

Ao observarmos a Tabela 6.5, notamos um decréscimo

função da força do oscilador. Isto está consistente com o tra-

regra dea

balho de Henrie et aI [14], o qual mostra que P decresce na se­

guinte ordem de basicidade: ClO~ < Cl < N03 (pKa para os

respectivos ânions -10, -7; -1,4). A basicidade do ânion

NCS está localizada entre os ânions Cl- e NO; [15], confirma~

do ainda mais o valor intermediário da força do oscilador do

As áreas sob as curvas de absorção foram calculadas

fazendo-se a integração numérica, utilizando-se

da intensidade das bandas dos compostos de adição estudados em

Simpson [3].

lores das grandezas necessárias para o seu cálculo, se encontram

da expressão (5.1) (Capitulo 5). O valor de P, assim como os va-

composto Nd(NCS)3.4TMU (Tabela 6.5).

Comparando os valores de P de alguns compostos de

fórmula geral NdX 3 .4TMMA (X = PF~, ClO~, I-), Nâ(NCS)3.3TMAA,

Nd(N03)3.2TMMA e Nd(F3C-S03)3.4TMU fornecem a seguinte ordem

qualitativa relativa ao aumento da intensidade das

N03 > NCS > F3C-SO; - PF6 - Cl0'4 ... I-.

transições

[16, 17]:hipersensitivas

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114

Tabela 6.6. Verifica-se que houve um deslocamento da banda re-

sal de neodímio, revelando que há um aumento na intensidade das

ordem

variação

-expressa0

sequência

na

da

cresce

Outro fato que merece ser comentado é a

A intensidade das transições

N03

> NCS- > Br- > Cl- > F3

C - 50; - Cl0:i

aquosa, que provavelmente pode ser atribuído à influência da ba

. 'd d d -, b ~ Nd3+ , dS1C1 a e os an10ns so re o 10n segu1n o a

o espectro do íon aquoso respectivo.

em solução para região de baixa energia quando comparados com

Para os compostos de adição em solução foi possível

dos valores do efeito nefelauxético (B) para os sais em solução

NO; > SCN- > Br-- Cr.

lativa à transição hipersensitiva para os compostos de adição

e do parâmetro de Sinha [19], os quais estão registrados na

determinar o parâmetro nefelauxético (B) através

(5.3), a partir deste valor, com o auxílio das expressões (5.8)

e (5.9) determinou-se os valores do fator de covalência (bl / 2 )

bandas referentes às transições hipersensitivas para o neodímio

no composto de adição em relação ao íon aquoso.

A força do oscilador (P) para os compostos de adi-

ção (Tabela 6.5) é cerca de duas a três vezes maior que a do

U < DMU < DEU < EU -PU < TMU , dependendo do poder de doação de

elétrons destes ligantes [18].

Em nosso trabalho encontramos a seguinte ordem para

os compostos de neodímio em solução de acetonitrila:

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D. C ••

(3) McCRAKEN, D.D. & DORN, W.S., Numerica1 Methods and Fortran

(8) KASSMAN, A.J., J. Chem. Phys., 53, 118 (1970).

117

Office of

enviado para pub1i-

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118

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119

metria cúbica.

Os elementos matriciais do potencial cristalino vem

< J IH IJ' > =Z cc z=HJ J'z z

o O 4 O O 48 j B4 [04 + 5~04] + Yj B6 [06 + 2lç06]=

= ~~e~ [B~(l)<JzIO~(l) IJ~>+B~(2)<JzI0~(2) IJ~>]

Hcc

Método dos Operadores Equivalentes

A Figura 7.1 ilustra o espectro de emissão do compos

SIMETRIA COBICA

O Hamiltoniano do campo cristalino para simetria Oh

[1] vem dado por:

dado por:

B4

onde: Ó4 1 (simetria cúbica)=

5BO =4

B4

ç 6 = -1 (simetrica cúbica).-21BO

6

7.1.1.

to de EU(C104)3.6TMU e os diagramas de energia dos compostos

EU(PF6~.6TMU[1~,EU(F3C-S03~.6TMU e EU(C104)3.6TMU são mostra­

dos nas Figuras 7.2, 7.3, e 7.4 para os quais foram sugeridos si

7.1.

7. PARÂMETROS DE CAMPO CRISTALINO PARA OS COMPOSTOS DE EURÓPIO

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...No

• -1so1ido (cm ):

b

-~"-./

I I I I t 314 15 16 17 18 (·10 )

EU(C104)3.6TMU no estado

b) temperatura ambienteFigura 7.1 - Espectros de emissão do composto

a) baixa temperatura (77 K)

a

I I I I I14 15 16 17 18

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500

- - -- I I n A1g

17241 16948 16395 16181

121

o

975.2

898

T2g 293

Eg

T2g 1060

II

I 84.8

1------I • 127.2

III

I ~~=~= Alg.-J

'""'"

- - -

.... .... ....

.... ....7F --2 ..

Figura 7.2 - Diagrama de energia (em-I) para o composto[10]

EU(PF6)3.6TMU à temperatura do N2 líquido

7FO

7FI---- ---

5°0 _A1g-----n

17271 16914 16373 '6176

Figura 7.3 - Diagrama de energia (em-I) para o composto [16]

Eu(F3C-S03)3.6TMU à temperatura do N2 líquido

A'9 O

T 1<1 357

889

1016.2

Eg

T2g 1095

II

I 78.8

I .~ - - - - -I • 118,2

II

I

I •I

IJ .,.-__

'" ""

..... ..... ..... ....

7FO

7F I

7F2 ",....

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Figura 7.5 - Determinante secular para no nível 7F2 na simetria Oh

Figura 7.4 - Diagrama de energia (cm- l ) para o composto

Eu(C104)3,6TMU à temperatura do N2 líquido

A matriz diagonalizada para o nível 7F2 acha-se es­

quematizada na Figura 7.5

122

A 1g

907

3 r ) 221 Tlg4

3( fS ) 981 T29

(2r;) 794 Eg

(1 r )-1

,-----y-jI I

III

I

I E2 =74.7- - ------.IE1 ·112I

I

III

I

1I ~

17241 17020 16447 16260

-...i-. _ , ._(1~) o A 19-- ~...,-

7r./

'"2 '"'"...."- ....

"

7f 1

50O

7Fo~

-2 I 1 I -1 OI

III

2 I H22 E I H_22 I I+--- --+--~---

-2 I H2- 2 I H22- E I II--,-- --I--~--- =0

1 I I IH11 -E I O-.- -,--I~iHl1~E-J- - -- 1 I I I

- - --- - -t- - -r- -~ - -O I

I t : [HOO- EJI I

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Os elementos matriciais para J = 2 serão portanto:

Elementos não diagonais (J = 2):

° 4Hcc = 5B j B40 4

4 4H = Bj B40 4cc

4 4H 2-2 = Bj B40 4

H2- 2 = Bj (1) (12) B:

4H 2-2 = 12B j B4

123

{2]2- 189=B.

J

Bj (-4) (12)

°72B j B4

BjB~ (1) (12)

=

°12B j B4

B.BOOOJ 4 4

°-48B jB4

=

=

=

=

=

BjB~ (6) (12)

a.BOoOJ 4 4

B.BOOOJ 4 4

H- l - l

H-2_ 2

HOO

H11

H22

H22

=

=

=

=

=

HOO

HOO

Hll

Hll

H22

ou •••

ou •••

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PA~ETRO Eu(C104)3·6TMU EU(F3C-S03)3·6TMU EU(PF6) 3"6TMU

BO 147 em-1 155 em-1 167 em-14

B4 736 em-1 775 em-1 835 em-14

E(:!:2) +H2- 2 .= H22 -

E (:!:2) 0+4 (B4 5BO)ou ••• = 12B j B4 - 12B j B4 =4 4

E(:!:2) O + O= 128 j B4 - 608 j B4

Resolvendo-se a matriz 5x5 temos:

124

O72B j B4

HOO

H11

O72B j B4

O-48B j B4

O-48B j B4

=

=

=

=

=

=

E (O)

E (O)

Depois das substituicões adequadas temos:

E (:!:1)

E (:!:1)

E2 (:!:2)

E1 (:!:2)

ou

ou •••

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125

M~TODO DOS OPERADORES TENSORIAIS

Segundo Wybourne [3], o Hamiltoniano do campo cris-

(7.1)H = B4C4 + B4 (C4 + C4)+ B6C6+(C6 + C6)B6cc O O 4 -4 4 O O -4 4 4

talino para simetria cúbica é dado por:

7.12.

Os elementos matriciais Hij são calculados pela

aplicação dos métodos de RACAH [4] partindo-se da seguinte ex-

onde:

D~ . {J J' K}= (-1) S+L +J+K[ (2J+l) (2J+l)] 1/2 L' L S x

J

x (WUL I Iuk I IW' U' L ' ) (-1) t [ (2 t +1) (2 t +1) ) 1/ 2 (~K

~)O

é o simbolo 6J, que se encontra tabulado [5, 6];

pressão:

{J .J' K}L' L S

H ..~J

= LB~[(_l)J-Mj (J K\-Mj q

(7.3)

J')M~ .D;) (7.2)

(WULI lukl IWU'L') é o elemento de matriz duplamente barrado ou

duplamente dependente de S e L encontrados

nas tabelas de Nielson & Koster [7].

Expressando o simbolo

(J K J') -mo: ., o mesmo e nulo,

-M. q M!J J

as condições de triangularidade:

3J de uma forma mais geral co-

salvo se: M. - M~ = q, eJ )

J + K ... J' ~ O

J - K + J' ~ O

-J + K + J' ~ O

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126

o determinante a zero.

k ~ 2t'

necessário

3+ f' - 4f6 IEu apresenta con 19uraçao 1 ogo, temos:

• I 7Para o n1ve F2 , temos:

·2 + K - 2 ). O · · K ). O

2 - K + 2 ~ O · K ~ 4· ·-2 + K + 2 ~ O · K ). O· ·

Para determinarmos estes parâmetros, é

O íon

matriz de campo cristalino para JI = 2.

conhecer os valores dos níveis de energia para a simetria em

questão; esses valores são determinados em função dos B~ obti­

dos adicionando-se (-E) aos elementos na diagonal e igualando

Esses parâmetros estão contidos no Hamiltoniano da

S = 3 O ~ J~ 6

t = 3

L = 3, L - S ~J ~L + S

k 4 6

q limita-se entre -k < q < + k

assume os valores k = O, 2, 4 e 6.

k é par

Os coeficientes B~ são empregados para determinar

as energias do desdobramento produzido pelo campo cristalino so-

b ... 7 d" 3+ ,.. - Ire os n1ve1S FJ o 10n Eu , para a s1metr1a ma1S provave •

.. 7 - - bNo nosso caso, em que o n1vel F 3 nao e o servado ,

- - .. I d' - 4 B4 J 2so e poss1ve eterm1nar os parametros BO e 4' para = , que

provém do estado 7F2 .

Os símbolos 3J e 6J determinarn,para a configuração

4f6 , as seguintes condições para os valores de k e q:

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127

dos por:

Os elementos matriciais para q = O e k = 4 vêm da-

obtemos:0 42

{224}1/2 x3+3+2+4[(2J+1) (2J+1)] 333(-1)=

Calculando-se

0 42

4 2-M' (2 4 2) 4Hij = E BO[ ( . -1) J f -Mj O Mj' O2 ]

(3k3)x [100 (10) 7Pllukl1100 (10) 7p ] (-1) 3 [(2x3+1r (2x3+1)] 1/2 ~ O O

{224} (3 43)o~ = (-1) 12. 5 3 3 3 [(100) (lO) 7p II u

4 II (100) (lO) 7 FJ(-7)\O O ó

Tendo em vista a equação (7.1) e as condições acima

. d· - 1 1 - 4 4c~tadas, po emos entao ca cu ar apenas os parametros BO e B4

.0e

vemos diagonalizar uma matriz 5 por 5 (2J + 1 por 2J +1).

042 = 5(0,070630) (-1) (-7) (-0,161165)

Escrevendo-se o determinante onde k = 4 e q = O e

0 42

substituindo D42

= -0,398405

na equação (7.3) obtemos:

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k = 4, q = O e k ~ 4, q = 4, na simetria Oh

4H11 = 0,063491 BO = H- 1 - 1

128

=0

~q=o

7F2 , onde:

o-1

H- 2- 2

1

4H22 = -0,015873BO =

4 2-1 ( 2 4 2 )H11 = EBO[(-l) _101·(-0,398405)]

4 2-2 (2 4 -2)H22 = EB O[(-l) -2 O 2 .(-0,398405)]

__2 I H22-E~_ --I~~~"~k-- I I2 ~~~'" -1---1

___~ H22-E I~ I 1---

1 I", - -+ ~=~I t~ ~ __ J________ I _q •• 4 I H,,- E I I - --

-1 I I - -1- - -1- - - I_ I I r ---

_ __, __ I 1 H11-E I

O . I I r- - - .. - _II r I 1----I r I I Hoo- E

I

Figura 7.6 - Elementos matriciais do nível

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Utilizando-se o determinante da Figura 7.5, podemos

calcular os autovalores da seguinte maneira:

Para o caso de k = 4 e q = 4 obtemos:

129

4 2)(-0,398405)]

4 -2

4 2-M'( 2 4 2)H- 22 = rB 4 [(-1) J -Mj 4 Mj' (-0,398405)]

-0,095237B~

4 2-0( 2 4 2)LBO[(-l) O O O (-0,398405)]

=

=

=

HOO

HOO

H2- 2

H 2-2 = LB:[(_1)2-2(2-2

H2- 2 = -0,132802 B:

E (!:2) = (H 22 - E)2 - (H )2-22 = O

+ v{ 2 '

E (:!:2)2H22 - 4H22 - 4(H~ - H2 )

= 2 ... 222

E (:!:2)2H22 :!: ~H2 - 4H2 + 4H2

= 22 22 -22

2

2H22

:t ~H 2 'E(:t 2 ) = -22

2

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Substituindo-se os valores H22 , H11 , HOO

em função

dos B~ encontramos:

Tendo-se em conta que na simetria Oh:

[8), as equações acima podem ser escritas como:

2 2E - 2H11E + H11

130

B4O7 = 1,674

HOO=

24H11

..

o

E (O)

o

H- 22

=

+

=

2

0,063491B~

-0,015873B~ :!: 0,132802B:

-0,095237B~

?

+2H22 - 2H';;'222

H22

H11

?

=

=

=

=

=

=

=

+ A / 22H11 -V4H11

E (:!::n

E (:!:1)

E (O)

+E (-2)· =

E (:!:2)

E (O)

E (:!:l)

(H11 - E)2 - 02

E =

E (:!:1)

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Para o composto EU(PF6)306TMU:

131

E (:!:2) = -O,1590474B:

E (:!:1) = O,106031B:

E (O) = -O,1590474B:

B4 E1 E2= = OUo oo4 -0,1590474 0,106031

B4 -112 74,7= 704 cm-1= =

4 .... O"159 04 74 .' f) ,106031

B4 Ei 74,7 E1 -112= = = =-O 0,052392 0,063492 -0,095238 -0,095238

B4 1176 cm-1=4

Eg

T2g

-184,9 cm

-1-127,2 cm

7(:2

/ I

//

I--------- -\\ ,

\\ I

° desdobramento do nível 7F2 para o composto

EU(C104)306TMU..e:

T2g,/'-1

7E74,7 em-1

2 /... ---...-- -----\

\I -1\ -112 cm,

\ Eg

4 B4Podemos agora calcular o valor de BO e 4

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Tabela 7.1 - Valores de Bk (cm-1 ) de alguns complexos (simetriaq

cúbica) obtidos a partir dos dados experimentais

A Tabela 7.1 mostra os valores numéricos dos para­

metros B~ e B: dos compostos em estudo(Eu3t) e dos compostos

Eu(ASF6)3.6TMU e EU(PF6)3·6TMU com simetria Oh.

COMPOSTO B4 B4AE REFER~NCIAO 4

EU(ASF6)3·6TMU 996 596 158 9

EU(C104)3·6TMU 1176 704 187 *

Eu(F3C-S03)3·6TMU 1241 743 197 *

EU(PF6)3·6TMU 1336 800 212 **

132

cm-1

-1cm

743 cm-1

800

1336

=

Eg

=

=84,9

-127,2

0,106031

-0,095238

-118,2

-0,1590474

1241 cm-1

-1-118,2 cm

-178,8 CM

=

=

=

=

EU(F3C-S03)3·6TMU

T2a

dados esnectrais da refer~ncia [10]

41,67 B4

0,106031

84,9

-127,2

**.

0,063492

-0,1590474

78,8

I •I

71: I2 I

\\

\\

=

=

=

=

B4O

B44

B4O

Para o composto

B44

* :este trabalho;

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133

podemos escrever o potencial da seguinte maneira:

Na tentativa de atribuição da simetria tomamos como

e,

7F2

para

campo

portanto ,

Consequentemente,quan-=

Análise dos Compostos de EU(N03 )3.3TMU e

e EuBr 3 .3TMU.6H20 (simetria D3h). Método dos Ope­

radores Equivalentes

As Figuras de números 7.7, 7.8, 7.9 e 7.10 ilustram

SIMETRIA NÂO CÚBICA

Pela regra de Simpson [12] as transições 5DO ~

-1 -1em para o EU(N03)3.3TMU e 16280 em

+ 4Como sabemos, E(-2) = E(O) = -0,1590474B44 4onde BO = 1,67B4 ;

~E--~"-----

0,2650784a . ~ 4 4 . f' dQE, ma~or sera B4 e BO e ma~or o e e~to o

4= 0,106031B4 ,

E (t1) - E ( ±2)

0,26250784=

são 16224

7.2.1.

base a tabela do trabalho de Forsberg (11].

Usando-se os dados da Tabela 5.1 e a ~açao (5.17),

EuBr 3 ·3TMU.6H20.

os espectros de emissão dos compostos Eu(N03)3·3TMU (D3h)

EuBr3 ·3TMU.6H20 (D3h), Eu(NCS)3·3,5TMU (C3v) e EuC1 3 .3TMU

(D3). As Figuras de números 7.11,7.12,7.13 e 7.14 apresentam

os respectivos diagramas grotiianos.

7.2.

to maior

apresenta maior efeito de campo cristalino é EU(PF6)3.6TMu,por­

que produziu maior diferença de energia no nível 7F2 •

B44

cristalino. Entre os compostos citados na Tabela 7.1, o que

E(!l)

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b

....Co)

~

I I I I I ~':t14 15 16 17 18(-10-)

EU(N03 ) 3.3TMU no estado sólido (cm- l ) :

b) temperatura ambiente

__ I • ,

Figura 7.7 - Espectros de emissão do composto

a) baixa tempera~ura (77 K)

a

 ~14 15 16·------{7- ------- -18

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a

I I , I I

Figura 7.8 - Espectros de emissão do composto

a) baixa temperatura (77 K) ;

b

~

I , I I I 314 15 16 17 18 (-lO )

EuBr3

.3TMU.6H20 no estado sólido (em-I):

b) temperatura ambiente~

W01

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)I I I I I 3

14 15 16 17 18 (x10 )

...Co)OI

~\-..---

b

I I

/

Figura 7.9 - Espectros de emissão do composto EU(NCS)3.3,5TMU no estado sólido (em-I):

a) baixa temperatura (77 K); b) temperatura ambiente

a

)

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I I I I I14 15 16 17 18 (x1Q3)

-4to)......

b

-./' /

EUC13

.3TMU no estado sólido (em-I):

b) temperatura ambiente

Figura 7.10 - Espectros de emissão do composto

a) baixa temperatura (77 K) ;

a

----, , I I

14 15 16 17 18

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Figura 7.11 - Diagrama de energia (em-I) para o composto de

EU(N03)303TMU à temperatura do N2 líquido

138

a =r 17250 em- 1

b • 16960 em- 1-IC .. 16755 em

d = 16340 em-I

e :li 16230 em - 1

f .. 16160 em-I

Eb = 16224 em- I

50O

1026

A'1 910

E' 1090

A'2 290

ElO 495

EU 1020

A1I

EbfedI

cba

I I III I .~

I

I 14

II I 1 E = 64

-1- - - -I- -t- I- - _.t.. r - '----I r E = - 6

I I E = -116I + •IIIII ~

I E = 68,2

- -- - --- '-----------II E =- 136,4

I~ ,~

III

1A1

o__ --17F

O

/7F /

I /--\

\\\

7F2

//

/-----\"\ '

\\\

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139

O = 17210 em-I

b = 17030 em-I

C = 16880 em-I

d = 16400 em-I

e = 16290 em-I

f = 16210 em-I

Eb = 16280 em-I

50O

AI

o b c d e f Eb

930

A' OI

A'2 180

A'I 810

E' 1000

Eli 920

E" 330

I I

I II

II

t II

- ~ - - II

- "I

E = 70

tt -

I

- - --

II

E = -lO

~

I

IIII

-1- - -E=72.8

- -I

- - - - - - - -

I

- - - -

I

E = -145.6

\\\

\\

IIII

7F 1o __ j_, _

7F2

7F

/1 /

---'

//

//---\',

\ ,\

\\

Figura 7.12 - Diagrama de energia (em-I) para o composto de

EUBr 3 ·3TMU.6H20 à temperatura do N2 líquido

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ou ...

Hcc

HCC

=

=

Le~BqoqJ k k

Le~[A~<rk,>o~]

142

onde: Bqk = A~<rk>

D3h e as condições triangulares impõem k = 2, q = O.

tanto:

° nível 7Fl produz dois desdobramentos na simetria

022 ° 422 4= A2L(3z - r ) + A 4 L(35z -30z r + 3r )

=

Por-

( J

temos:k k qe .<r >0J k=

AOf O + AOf O + AOf O + A6 f 62 2 4 4 6 6 6 6

B~, só foi possível calcular

3+espectros de Eu nao conse-

757.... F 3 e DJ -.. FJ ,

=

fqk

5D

°

AqLfqk k

° 6 4 2 246+ A6L(231z - 315z r + l05z r - 5r )

6 6 4 2 246+ A 6 L(X - 15x y + 15x y - Y )

° O O O O O 6 6a j B20 2 + SjB40 4 + Yj(B 60 6 + B60 6 )

=

=

H O °= CX j B20 2cc

Hll H O= = a j B2-1-1

HOOO= -2a j B2

H·cc

Dos quatro parâmetros

Pelo fato de

Hcc

J' = O, 1, 2, 3, 4).

OB4 porque na varredura doseBO2

1, 2;

guimos obter as transições

ou .•

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143

° determinante secular de 7Fl vem dado por:

-I ~ O

-I

O

HlI -E: O I O- --+ - - -1-----, ,

O ,HII-E 1 O--+--- .... ----

I IO I O I Hoo-E

I I

- O

° valor de a j1 -0,2 [ 2]= - 5 =

E"E(:!:l) = Hll = a BO

///~0.2B~j 2 TF

I /

-2ajB~- - ...& - - -

E (O) = HOO = ,", 1EI: + 0,4 B~

" ~ 2

-E (:!:l) ° E2= Hll = -0,2B2 =

I

6E = E2 - El =-0,6B~

E (O) ° El= HOO = 0,4B2 =

Teremos, portanto:

EuBr 3 ·3TMU.6H20

EU(N0 3 )3·3TMU

°B2

BO2

=

=

-364

-341

-1cm

-1cm

Para o nível 7 F2 as condições triangulares impõem

° :;; k :;; 4 (k é par) e

a.BOoOJ 2 2

Hcc =

q = O.

+

Portanto,

S.BOOOJ 4 4

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o o -o, 2095238~- 0,1269841 B~E3 - a = 6aj

B2 + 12S j B4 =

O O 0,10476190B~ + 0,5079365B~E2 = b = -3a j B2 - 48S j B4 =

O O 0,2095238B~ - 0,76190476B~E1 = c = -6aj B2 + 72S j B4 =

144

para este nível vemJ ~ J'z~ zA matriz de interação

I

2 1- 2 I I I I I OI

I i ,2 la-E O I O I O : O---,- --+- - {- --j- - - -\ - - -

- 2 I O I a -E 1 O I O I O

- - - -. - - -t - - -I - - - l- - - !- - - - - OI -

O I O : b-E: O I O--+--T--T---+--

-I 10 I O 10 Ib-EI OI I I

- - - - - - -f- - -.f- - - - - - - - ---I . I I 1

O I O 1 O I O I O I c- EI

dada por:

./

onde: a._ - 11

7F // r~J

--- 2

{-"- -:::- t2-315

S. = __2_, "[2 ] " IE,

J 189 ""

E'

E"

A',Somando-se membro a membro as 3 energias e explici­

Otando-se o valor de B4 , obtemos:

BO =4

oE1 + E2 + E3 + 3a j B2

36S·J

=OE1+E 2+E 3-O,1047619B 2

-0,38095236

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145

Substituindo-se os valores de El + E2 + E3 e B~

para os dois compostos de Eu3+ obtemos:

EuBr 3 ·3TMU.6H 20

EU(N0 3 )3·3TMU

BO4

BO4

=

=

+57

+58

-1cm

-1cm

° sinal de B~ (positivo ou negativo) vai depender da

posição do baricentro de 7Fl em relação às representações ir-

redutíveis de A2 e E " . Se a energia mais baixa corresponder

a espécie E ' I e a segunda corresponder a Ai, temos:

E2 = oO,4B2 .6E = E 2 - El = oO,6B2

Elo= -O,2B2

portanto, B~ é po~tivo e quanto maior a diferença entre os dois

componentes (A2 e E ' I) maior o valor de B~.

Se a primeira energia corresponder à representação ir

redutível AI2

e a segunda a E I I, obtemos:

E2

El

=

=

o-O,2B2

oO,4B2

6E o= -O,6B2

Neste caso, B~ é negativo e quanto maior a diferença

de energia entre os dois componentes

de B~ (mais negativo).

(E I I e A') menor o2 valor

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d 3+ - lh ~ 'b' - -.compostos e Eu e seme ante a atrl Ulçao aos nlvelS dos com-

_ 7 - . -, -1) , -1)Para o nlvel F l a sequencla e E' (356 cm e A2 (398 cm

Para o nível 7F2 , o valor de El + E2 + E3 é negati-

o

=

146

de

de

OB4

dois

o(B 2

-1-63,1 cm=BO

4e-1cm

encontramos um valor positivo para

e negativo, depois de substituir na rela-

-440,5

Opara B2 .

+80=

OComo B2Oe B2 ,

BO2

Nos compostos do tipo (Lno)2so4:Eu3+ a diferença

-1 O + -1260 cm (B2 = -415 - 23 cm para La,

+ -1-25 cm para Y) produzindo por-

A nossa atribuição aos níveis de energia dos

BO4

Como BO é positivo El + E2 + E3 +33,2 -1os auto--e = cm ,2

res [14] encontraram um valor negativo para BO =4

= 32,41 - 8,380952 = -63,1-0,38095236

E' , (l°15 cm-1), E' (l O31 cm-1 ) e Ai (110 6 cm-1 )

com baricentro em 370 cm- l . Estes fatos estão coerentes com

que acabamos de discutir. No caso do nível 7F2 a sequência

energia é a seguinte:

-1vo (60 cm ).

çao entre

nos compostos por nós obtidos. Dependendo das posições das re­

presentações irredutíveis no nível , o valor de B~ pode ser ne­

gativo. Por exemplo, o composto EU(C2H5S04)3.9H2o [14] apre­

senta os seguintes valores para os parâmetros B~

tanto valores menores

é de aproximadamente de

+ -1-439 -24 cm para Gd e

postos (Lno)2so4:EU3+, onde Ln = La, Gd e Y (simetria D3h ) [13].

Nos dois compostos de Eu3+ por nós preparados, a diferença

. - 1 7 - 1-1energla para o nlve Fl esta em torno de 50 cm

-1 -1-364 cm e -341 cm ).

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147

7.2.2. Análise do Composto EU(NCS)3-3,5TMU

Método dos Operadores Equivalentes

(simetria C3v)'

A Figura 7.9 ilustra o espectro de fluorescência do

composto acima citado.

Com base na tabela do trabalho de Forsberg [11], o

composto EU(NCS)3.3,5TMU apresenta simetria C3v ' A figura 7.13

contém o diagrama de energia do composto em questão, obtido a

partir do respectivo espectro de emissão.

O Hamiltoniano do campo cristalino, método dos oper~

dores equivalentes, é escrito como [1]:

° nível 7Fl produz dois desdobramentos na simetria

. . - 50 7F 70 7 (consegulmos as translçoes ° ~ 3 e J ~ FJ • J = 1, 2;

J' = 0, 1, 2, 3, 4).

C3v e as condições triangulares impõem k = 2, q = O. Por-

r.e~BqkoqJ k

° ° 3 3 ° ° 3 3 6 68 j [B 40 4 + B40 4 ]+ Yj[B60 6 + B6

06

+ B6

06

]

=

+

H ° °= a j B20 2cc

Hll H °= = aB 2-1-1 J .

Hcc

Dos seis parâmetros B~, só foi possível calcular

3 3+B4 porque na varredura do espectro de Eu nao

ou ...

e

a. [BOOO]J 2 2

°B4

=

°B2

,

tanto,

Hcc

HOO = -2a.BO

J 2

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° determinante secular de 7Fl vem dado por:

-I ~ O

148

Hll -E- __ -I +

o o..,. - -- ... =0

-I

o

I IO I HII-E I O- -+ - - -~-_ .. -

IO lO! Hoo-E

I

° valor de Ct j1= - -5- = -0,2.

E (tI)"11

O OEl= = Ct j B

2 = -0,2B2 =;;4~

- - E(O)"00

O O E2= = -2o.j

B2 = +0,4B4 =

I l~ A2

71:/

I E2/1 I

\~ -1- -E,-\

\ ... E

E2 - ElOE = = 0,6B2

BO - 167 cm-12 -

Para o nível 7F2 as condições triangulares impõem

O ~ k ~ 4 (k é par) e q = o. Portanto:

Hcco O 3 3Bj [B40 4 + B40 4 ]

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- OI

I d+II O." - --I b- EI

II

--l-II

o

o

od

-2-I2

149

II-- ---I

I-.-. - - -t

II

A matriz de transformação vem dada por:

o

-2

-I

I__ : __ L~~E_l =~ :__I II b- E

I

-7-a - E I----i---

O. I c - E+I

o Oa = 6 aj B2 + 12 Bj B4

b O O= -3 aj B2 - 48~B4

.O Oc = -6 a

j B2 + 72 Bj B4

d 3= -3 aj B4

Da matriz 5x5 acima encontramos:

E(2, -1) E2 _ 2 O. (a+b)E + ab - d =.

E(-2, O, 1) E3 +2 2-(a+b+c) E + (ab+bc+ac-d )

'-- \ ,V VP q

E + d 2c-abc = O~

r

ou:3 2E + pE + qE + r = O

a + b + c = O O- 3 a j B2 + 3 6Bj B4

Substituindo os valores de a j e Bj em a, b e c

temos:

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150

a - 110,034920633j = =

315[ 2]

2 0,010582018' = - - =)189

a = -0,2095238B~ - 0,12698412B~

b = 0,10476190B~ + 0,5079365B~

e = 0,2095238B~ - 0,76190476B~

d = 0,03174603B~

Somando-se membro a membro as 3 energias e explici-

tando-se o valor oB4 , temos:

BO =E1 + E2·+ E2 - 0,1047619B~

4-0,38095236

/ ... A1

/

71: / ---J . E/ ...... ..-

2", ,"',--] -

E

Substituindo-se os valores de E1 + E2 + E3 e B~

3+para o composto de Eu , obtemos:

BO4 = -145,7 -1

em

Substituindo-se os valores de B~ e B~, eneontra-

mos que:

c = 145,999998

b = -56,5111107

a = 16,4888883

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a.b.c = 136043,5872

151

onde

e El' Ei E3 = -1210545,0

p = [- (a + b + c)]

2q = (ab + bc + ac - d )

2r = d c - abc = - (E1· E2' E3)

d =~abc - (E~o E2oE31

= 0,031746031B~

d = 96,03754215

Portanto, B34 = 3025 -1cm

7.2.3. Análise do Composto EuC1 3 .3TMU (Simetria D3).

Método dos Operadores Tensoriais

Com base nos apêndices da tese de doutoramento de

Nascimento [15], os desdobramentos de J na simetria D3 vem

dados por:

J = O ... A1

J = 1 - A2 + E

J = 2 - A1 + 2E

Ou, de maneira mais sistemática temos o seguinte:

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152

J D J A Rep D Rep A Nº DE LINHAS(DE OU DM)

O O AI A2 O

O 1 AIA2 1

E 1

AI O

O 2 AI E 1

E 1

A Figura 7.14 apresenta as transições eletrõnicas

obtidas no espectro de fluorescência em N2 líquido

7.10).

(Figura

para os

Tentamos registrar os espectros de fluorescência

níveis 7FJ ; porém, não conseguimos observar essas

transições, talvez por causa das limitações técnicas do apa-

relho. Os níveis para J=O não se desdobram porque para J in-

teiro o desdobramento máximo será de 2J+l. A diferença entre

AI de 7FO e A2 de 7Fl é igual a 17271 cm-1 -1 271- 1700 em =-1 e a diferença entre AI de 7FO e 7 - igualcm E de FI e a

17271 cm-1 - 16930 cm-1 = 341 cm-1 .Com base nesses dados, a Figura 7.14 ilustra o

d · d' - . 7 F 7 F 5 Dlagrama e energla para os nlvelS O' 1 e O' respec-

tivamente. Convém salientar que as energias da Figura

não estão em escala.

7.14

Levando-se em consideração o peso das representa-

çoes irredutíveis onde AI' A2 = 1 e E = 2, a energia do

baricentro vem dada por:

E (baricentro)

L:E(fi) x Xr(fi)

t.: XI ( r . )1 1

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153

E(f.) = energia do subnível e cuja representação no1

X1(f i ) = caráter da operação identidade na represen­

tação fi' corresponde à multiplicidade do

subnível i.

f . ;1

grupo teórico é

onde:

No nosso caso, Ebar • -341 x 2 + 271 x 1

3=

= 317,7 -1cm

Examinando-se a Figura 7.14, notamos que E1 = 341-318=

-1 -1= 23 cm ; E2 = 318-271 = 47 cm

A matriz representando os autovalores do nível 7F 1

em D3 está indicada na Figura 7.15.

-I I OI

Hll -E ~ O I OI- - - -. - - - + - - -I- - - -- = O

-I I OI I OIHII-E 1

-+----1------I I

O I O I O I Hoo-EI I

Figura 7.15 - Determinante secular para o nível 7Fl

na simetria D3

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154

Os autovalores vêm dados por:

E(:t l ) = Hll = -O,lOOOOOB~ .B2 -1= -233 cm

O,200000B~O

E(O) = HOO =

O determinante secular para o nível 7F2 em 03 está

indicado na Figura 7.16.

o-2-I2

I 1__ ~ __ L~~E_l =~ _____ :____:_____I I I

-I -d ,b-E II

----- -l-I I '\ = OI

_- _2 __ 1_ _ _J. _ _ _ _0 -=- ~ ~ _ ~ _~. dI I

O J __ _:. __ _~°_ ~ c_- -= ~ _0__

, d I O I b- EI I 1 I

Figura 7.16 - O~terminante secular para o nível 7F2 na simetria 03

Resolvendo-se a matriz cujos Mj , Mj = 2, -1, temos:

2(a - E) (b -E) - d = O

com os auto-valores:

ou .••2 2

E - (a + b)E + ab - d

E(2, -1) =

= O

(a + b)+~ / 2- V (a-b) +

2

4d2,

ou ••• E1

(2, -1)

E2

(2, -1)

=

=

(a + b) + V(a - b) 2 + 4d2

2

(a + b) -V(a - b) 2 + 4d2

2

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155

Resolução da matriz cujos MJ = -2, O, 1:

2(a - E) (c - E) (b - E) - d (c - E) = O

222(b - E) (ac - aE - cE + E ) - d c + d E = O

abc - abE - bcE + bE2 - acE + aE 2 + cE2 - E3 - d 2c + d 2E = O

_E 3 + 2 2 2(b + a + c)E - (ab + bc + ac - d )E + abc - d c = O

E3 + 2 2 2[-(a + b + c)]E + (ab + bc + ac - d )E + d c - abc = Ol , \ I '---y----JV V

P q r

ou .••

onde:

E3 + pE2 + qE + r

EI

E2

+ E2

E3

+ EI

E3

=

=

O

2(ab + bc + ac - d ) = q

p = -(El

+ E2

+ E3

) = [-(a+b+c)]

2r = d c - abc = -EI E2E3

El , E2 e E3 são obtidos do espectro.

,Os elementos matriciais da interação Mj~ Mj são

dados por (J = 2) :

a = -O,104761B~ - O,015873B6

b = +O,052380B~ + O,063491B6

c = +O,104761B~ - 0,095237B6

d = -0,0939048B~

O baricentro foi calculado da seguinte maneira:

EB

EB

=

=

(1114 x 2) + (1049 x 2) + (1004 x 1)

5

2228 + 2090 + 1004

5

EB = 1066-1

cm

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156

Foi possível fazer uma grande ampliação do espectro

na região 5 DO - 7F2 e, com isso, calcular o centro de gravidade

das transições pela regra de Simpson [16], encontrando-se um va­

-110r de 16205 cm .

Pelo diagrama da Figura 7.14 (J = 2), temos:

E1 = -148 cm ; E2 =-17-1cm e E3 = -62 cm- 1

p = -(E1 + E2 + E3

) = 31

q = EiE2 + EiE3 + EiE3 = -2738

r = -(E1E2E3 ) = -50592

E3 + 31E2 - 2738E - 50592 = O

a + b + c = E1 + E2 + E3•

B2O

e

Substituindo-se os valores de a + b + c em função de

4 -.BO na equaçao aC1ma, temos:

B4O =

20,05238BO - (E1 + E2 + E3 )

0,047619

ou:4BO

394,7 crn- 1

a =-0,104761(-233) - 0,015873(394,7) = 18,144057

b = +0,0523803(-233) + 0,063491(394,7) = 12,855288

c = +0,104761(-233) 0,095237(394,7) = -61,999357

32,392214

-31,000012

\/abc - IE1E2E31'=+ b + c

4= -0,0939048B 3 =

1/1049,2555'"

B4 = - 345 crn- 13

• a

d

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157

2ab - d = -816

a + b = 31

A equação do 2Q grau ficará com o seguinte aspecto:

E2 _ 31E - 816 = O

cujas raízes vem dadas por:

E1 48 cm-1=

31 = 65E =-12 E2 = -17 cm

(Ver diagrama da Figura 7.14).

7.3. REFER~NCIAS BIBLIOGRÂFICAS

(1) NASCIMENTO, A.B., A1gumas.Considerações sobre Orbitais Atõ

micos e Teoria do Campo cristalino, João Pessoa (1985).

(2) LEMPICKI, A.: SAMELSON, H. & BRECHER, C., J. MoI. Spect.,

27, 375 (1968) •

(3) WYBOURNE, B.G., Spectroscopic Properties of Rare Earths,

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( 4 ) RACAH , G. Phys. Rev., 61, 186 (1942); 62, 438 (1942);

63, 364 (1943): 76, 1352 (1949).

(5) ROTTEMBERG, M.B.R.: METROPOLIS, M. & WOOTON, I.J.K, The

3-j and 6-j Symbols, M.I.T. Press, Cambridge, Mars

(1959) •

(6) LANDOLDT ':'OORSTEIN, NUT'~rica1 Tab1es for 3j, 6j, 9 j Symbo1s F

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(7) NIELSON, C.W. & KOSTER, G.F., Spectroscopic Coefficients

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158

(8) CARO, P., Structure Eletronique des tléments de Transition-

L'atome dans le Cristal, Press Universitaires de France

(1976) •

(9) JATAHY, L.M.C., Compostos de Alta Simetria. Urna Análise Es­

pectroscópica (dissertação) (1982).

(10) SERRA, O.A., Algumas informações estruturais de compostos de

3+ # fI -.Eu atraves do estudo de espectros de uorescenc1a, Te-

se de Livre-docência, Instituto de Química-USP, são Pau-

lo (1976).

(11) FORSBERG, J .H., Coord. Chem. Rev., 10, 195 (1973) •

(12) McCRAKEN, 0.0. & OORN, W.S., Numerica1 Methods and Fortran

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(13) PORCHER, P.: SVORONOS, D.R.: LESKELA, M. & HÕLSA, J. ,

J. Solid State Chem., 46, 101 (1983) •

(14) SAYRE, E.V. & FREEO, S., J. Chem. Phys., 24, 1213 (1956).

(15) NASCIMENTO, A.B., Compostos de Adição entre Percloratos

dos Lantanídeos e Isoniazida (INH), Tese de Doutoramen-

to, Instituto de Química-USP, são Paulo (1977).

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8.

8.1.

RESUMO E SUMMARY

RESUMO

159

As reações entre o ligante N,N,N',N'-tetrametil­

uréia (TMU) e sais de isotiocianatos, nitratos, percloratos,

brometos e cloretús de lantanídeos (Ln = Nd 3+ e Eu3+) conduzi­

ram a compostos de fórmulas gerais: Nd(NCS)304TMU;

Eu(NCS)3.3,5TMU, Ln(N03)303TMU,Ln(Cl04)3o6TMU, LnBr303TMU.6H20,

LnCl 3 .3TMU (Ln = Nd e Eu).

As estequiometrias desses complexos foram propos­

tas com base nos resultados dos teores de lantanídeos, obtidos

através de análises complexométricas com EDTA, enquanto que

os teores de carbono, nitrogênio e hidrogênio foram determina­

dos por microanálise.

As medidas de condutãncia eletrolítica em solução

de acetonitrila mostram que os compostos se comportam como nao

eletrólitos, exceto os derivados do ãnion perclorato (eletróli

to I: 3) •

Os difratogramas de raios-X permitiram identificar

que os compostos de neodímio e európio são isomorfos entre si

para os ãnions perclorato, brometo e nitrato. Os compostos de­

rivados dos ãnions cloreto e isotiocianato não apresentam isomor-

fismo.

Os espectros de absorção na região do infraverme­

lho mostram deslocamentos das bandas vC=O para regiões de fre-

quências mais baixas e vC-N para regiões de frequências mais

altas, o que evidencia a coordenação pelo átomo de oxigênio da

carbonila. A ausência de bandas fortes indicativas da presença

de água mostra que os compostos de nitratos, cloretos e percl~

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160

ratos obtidos são todos anidros. A presença da banda na região

-1 -13560-3520 cm e 1630-1600 cm para os complexos de brome-

tos obtidos evidencia os modos de estiramentos característicos

da água.

Os espectros eletrônicos de fluorescência na região

do visível dos compostos de európio, obtidos à temperatura am-

biente e a 77 R, permitiram sugerir as seguintes simetrias:

EU(N03)3·3TMU

EU(CI04)3·6TMU

EUC1 3 ·3TMU

EuBr 3 ·3TMU.6H20

EU(NCS)3· 3 ,5TMU

EU(F3C-S03)3·6TMU

°3h

Oh

°3

°3h

C3v

Oh

operadores tensoriais) e também os parãmetros

(método dos operadores equivalentes\

rãmetros de campo cristalino

foram calculados osA partir destas simetrias,

2 4BO' BO'

4B4 , B43 (método

O O 4B2 , B4 , B4 ,

pa-

dos

B34

Os espectros eletrônicos de absorcão na região do

visível dos compostos de neodímio à temperatura a~biente e a

77 R foram registrados. Os parâmetros espectroscópicos B, b l / 2

e õ indicam que nas ligacões de todos os comoostos predomina

o caráter eletrostático. A partir dos espectros dos compostos

slrnetria cúbica, foraw

cão encontramos os parâmetros

Nd(CI04

) 3.6TMU e Nd(F 3C-S03 ) 3.5Tfm com_ O O 4

calculacos os parametros B4 , B6 , B4 e

464BO' BO' B4

B~ (B~) e por correIa

4 ke B6

(B ).C'{

I\travéfi (lOS espectros ele absorr.ão eT"l solu~ão dos

compostos de neodímio foram calculadas as for~as do oscilador

(P) e a seguinte ordem relativa ao au~ento 0e intensidade das

transições hipersensitivas foi observa0a:

Cl "Cl4

llr-

HCS < NO)

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8.2. SUMMARY

161

Nd, Eu) were prepared

formula: NdtNCS)3.4TMU,

LntCI04)3·6TMU

generalof

Ln{N03)3·3TMU

LnC1 3 .3TMU (Ln =

Compounds

EutNCS)3·3,5TMU

LnBr3

.3TMU.6H 20 and

by the reaetion of the eorrespondinq hvdrated salts and

N,N,N' ,N'-tetramethylurea (TMU).

The lanthanide ions were determined by eomplexo-

metrie titration with EDTA: earbon, hydrogen and nitroaen

were determined by mieroanalytieal proeedures.

Eleetrolytie eonduetanee measurements in aeeto-

nitrile indieate a behaviour of non-eleetrolytes, exeept

for the perehlorates that behave as 1:3 eleetrolytes.

X-ray powder patterns show that the n~um and

europium perehlorates, bromides and nitrates are isomorphous.

The ehloridcs and isothioeyanates do not show isomorphism.

The vC=O shifts to lower frea.ueneies and vC-N

to higher frenueneies qive evidenees of eoordination of the

ligand through the earbonyl oxygen. Water bands were not

observed in the nitrates, ehlorides and perehlorates. The

-1 -1bands at 3560-3520 em and 1630-1600 em in the bromides

are indieative of the presenee of water.

The fluoreseenee speetra, in the visible reqion

at room tcmpcralurc and at 77 K wcrc interpreted in terms of

the following symmetries for the eo~pounds investigated:

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162

EU(N03)303TMU - °3h

Eu(CI04)306TMU - Oh

EuC1 3 03TMU - °3

EUBr 303TMU o 6H

2O - °3h

EU(NCS)3 03 ,5TMU - C3v

EU(F3C-S03)306TMU - Oh

The crvstal field parameters 2 4 B4 B3BO' BO' 4 , 3

O O 4 B3were calculated by the tensorial operator and B2

, B4 , B4 , 4by the equivalent operator methods o

Electronic absorption spectra of neodymium com-

pounds are registered in the visible region at room tempera­

ture and 77 K. The spectroscopic parameters (8, b 1 / 2 and õ)

show that the interaction between Ln:L is essentially elec-

The oscillator strengths from the hypersensitive

nitrile solution were determined and related to the basicity

trostatic. From the spectra of the cubic Nd(CI04)306TMU and

O O 4Nd(F3C-S03)3.5TMU compounds the parameters B4 , B6 , B4 and

B: (B~) were calculated and by correlation the para-

464 4 kmeters BO' BO' B4 and B6 (Bq ).

aceto-transitions in the neodymium absorption spectrum in

of the anions following the order:

NO > NCS > Br > Cl > CIO-3 4

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k = 2

q = O

A P E N D I C E 1

COEF IC lENTES I:E WIGNER

cJ2J

MJ

~O 1 2 3 4 5 6 7 8

1 -0.632456 0.3162282 -.534522 -.267261 0.5345223 -.516398 -.387298 O 0.645497

4 -.509647 -.433200 -.203859 .178376 0.7135065 -.506369 -.455732 -.303822 -.050637 .303822 0.7595546 -.504525 -.468488 -.360375 -.180188 .072075 .396412 0.7928257 -.503382 -.476415 -.395515 -.260680 -.071912 .170790 .467426 0.8179968 -.502625 -.481682 - .418854 -.314140 -.167542 .020943 .251312 .523568 0.837708

X 1/2 3/2 5/2 7/2 9/2 11/2 13/2 15/2

3/2 -0.447214 0.4472145/2 -.478091 -.119523 0.5976147/2 -.487950 -.292770 .097590 0.683130

9/2 -.492366 -.369274 -.123092 .246183 0.73854911/2 - .494728 -.409917 -.240296 .014135 .353377 0.777'+2913/2 -.496139 - .434122 -.310087 -.124035 .124035 .434122 0.806228

15/2 - .497050 -.449712 -.355036 -.213022 -.023669 .213022 .497050 0.828417

...OICo)

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APemICE 1 (CC'TItinuação)

J4J k - 4C -M:) q=O

~ O 1 2 3 4 5 6 7 8

2 0.534523 -0.336348 0.08908:-3 .426402 .07106i -.497469 0.2132014 .402291 .201146 -.245844 -.469340 0.312893

5 .392232 .261488 -.065372 -.392232 -.392232 0.3922326 .386953 .294821 .050672 -.248756 -.442232 -.304035 0.4560527 .383807 .315270 .127428 -.126413 -.357408 _.441175 -.217795 0.508189

/

8 .381771 .32874~ .180281 -.031814 -.254514 _.413585 _.413585 -.137862 0.551447

'R 1/2 3/2 5/2 7/2 9/2 11/2 13/2 15/2

5/2 0.308606 -O .462909 0.1543037/2 .341882 -.113961 -.493829 0.2659089/2 .354787 .059131 -.33507i -.433629 0.354787

11/2 .361298 .154842 -.167745 -.425815 -.348394 0.42581513/2 .365073 .212959 -.043944 -.310988 -.446201 -.260284 0.483384

15/2 .367467 .250811 .044718 -.196371 -.390798 -.429684 -.176929 0.530786

-

...Ot,.

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...OIUI

k = 6

q = O

.

~ O 1 2 3 4 S 6 7 8

3 -O.~S 2804 0.362103 -0.144841 O. 0241~Cll4 -.3-3979 .018699 .411377 -.317882 0.07470~5 -.34~368 .104210 .312631 •2518~2 - .416842 0.130263

6 -.33.3531 -.167í65 .184542 .360696 .067106 - .461355 0.1845427 -.329015 -.205635 .082254 .324080 .289534 -.090479 -.470492 0.2352468 -.324985 -.230198 .005416 .251864 .346651 .176034 -.211240 - .457688 0.281654

l\ 1/2 3/2 5/2 112 9/2 11/2 13/2 15/2

712 f-O. 2~1-W2 0.434524 -0.241402 0.048280 5

9/2 -. 2~31l5 .204836 .341393 -.375533 0.1024181/2 -.286829 .057366 .358536 .157756 -.444585 0.157756

3/2 -.294280 .036785 .272209 .334007 -.016185 - .469376 0.2104105/2 .298843 -.099614 .179306 .346658 .235090 - .155398 -.466195 0.258997

c:'

1

11

AfENDICE 1 (continuação)

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:z -1 O 1 2 3 4 5 6

1 0.7745972 .654653 0.5345223 .632455 .577350 0.408248

4 .624188 .592156 .495434 0.3302895 .6201i3 .599144 .535891 .-l29669 0.2773506 .617915 .603023 .558291 •-l8 34 94 .377965 0.239046

7 .616515 .605405 .572054 .516377 .438160 .336817 0.2100428 .615587 .606977 .581136 .538028 .477567 .399561 .303489 0.187317

X -1/2 1/2 3/2 5/2 7/2 9/2 11/2

3/2 0.6324565/2 .621059 0.4629107/2 .617213 .534522 0.365148

9/2 .615457 .564075 .460566 0.30151111/2 .614509 .579365 .508862 .402291 0.25677613/2 .613941 .588349 .537087 .459933 .356263 0.223607

15/2 .613572 .594088 .555088 A96486 .418079 .319313 0.198030

-

APaIDICE 1 (continuação)

CJ2JM2

k = 2

q = 2

..CltClt

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~ -1 O 1 Z 3 4 5 6

2 -0.563436 0.3450333 -.449467 -.123091 0.5222334 -.424052 -.245844 •186989 0.560968

5 -.413449 -.299572 O .35805i 0.5547006 - .407884 -.328395 -.110558 .183513 .449089 0.5325547 -.404568 -.345779 -.180745 .056476 .308827 .495260 0.505389

8 -.402422 -.357114 -.227940 -.035172 .187317 .391802 .515831 0.477567

~ -1/2 1/2 3/2 5/2 7/2 9/2 11/2

5/2 ~0.345033 0.4629107/2 - .372194 .053722 0.5504829/2 -.381690 -. 116608 .285631 0.560968

11/2 -.386244 -.204837 .099950 .410891 0.54470513/2 -.388809 -.256681 -.022676 .252439 .476312 0.51923815/2 -.390406 -.289807 -.105958 .126363 .354689 .507935 .491412

-APSNDICE lCcontinuação)

cJ4J

M2

k =4q = 2

...OI...,

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'?( -1 O 1 2 3 4 5 6

3 0.494727 -0.361298 O. 1277384 .383214 O -.434524 0.2896835 .355945 .122813 -.302079 -.308257 0.397959

6 .343817 .184542 -.163087 -.376632 -.147214 0.4655307 .337140 .220710 -.058394 -.316265 -.335450 O 0.5053898 .333010 .243919 .017964 -.232843 -.361685 -.247027 .121960 0.526926

-.

~ -1/2 1/2 3/2 5/2 7/2 9/2 11/2

7/2 .255476 -.442498 .2159179/2 .285631 -.186989 -.381691 .• 349825

11/2 .298081 -.035129 -.359967 -.227663 ~435942

13/2 .304672 .058394 -.255871 -.365192 -.070719 .48825215/2 .308643 •119537 -.156366 -.349645 -.294427 .064249 .517994

-AfeNDICE 1 (continuação)

cJ6J

M2

k = 6

q = 2

..Q)C»

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X -1 O 1 2 3 4 5

2 -0.5270463 -.265908 -0.56'+0764 -.186989 -.'+69339 -0.494727

5 -.146176 -.392232 -.506369 -0.4236596 -.120654 -.335111 -.472034 -.490098 -0.3638037 -.102998 -.291972 -.431342 -.493065 -.457141 -0.315165

8 -.089984 -.258460 -.393234 -.474495 -.486664 -.420595 -0.275723

X -1/2 1/2 3/2 5/2 7/2 9/2

5/2 -0.5773507/2 -.402015 -0.5318169/2 -.311649 -.498639 -0.4 58029

11/2 -.255476 -.4'+2497 -.501745 -0.39223213/2 -.216867 -.391883 -.487398 -.474594 -0.33820015/2 -.188584 -.3'+9644 -.457792 -.492112 -.438906 -0.294427

APeNDICE 1 (continuação)

cJ4J

M3

k = 4

q = 3

-OICO

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~ -1 O 1 2 3 4 5

3 0.469340 -0.2212494 .270973 .323875 -O .4096735 .201802 .376036 .058 255 -0.487398

6 . 163087 .360696 .248129 -.147214 -0.5099637 .137637 .332940 .322787 .079066 -.258078 -0.5053898 . 119407 .304863 .347875 .209882 -.071755 -.372080 -0.487838

~-1/2 1/2 3/2 5/2 7/2 9/2

7/2 0.442498 -0.3344979/2 .373979 .186990 -0.458029

11/2 .316163 .324509 -.053661 -0.503382

13/2 .272507 .357008 .163319 -.223634 -0.50996215/2 .239074 .354605 .270834 O -.333849 -0.497673

APaIDICE 1 (continuação)

cJ6JM3

k = 6

q = 3

......,o

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~ -2 -1 O 1 2 3 4

2 0.7453563 .594588 0.4605664 .560968 .494727 0.312893

5 .546941 .506369 .392232 0.2264556 .539583 .511894 .432629 .313114 0.1714997 .535193 .514990 .456490 .366006 .253968 0.134387

8 .532354 .516920 .471881 .401022 .310630 .209427 0.108148

~ -3/2 -1/2 1/2 3/2 5/2 7/2

5/2 0.5773507/2 .550482 0.3760519/2 .539792 .440738 0.264443

11/2 .534366 .469339 .349825 0.19611613/2 .531214 .484930 .397958 .281399 O. 151247 515/2 .529213 .494472 .428225 .336926 .230164 0.120199

-

APeNDICE 1 (continuação)

cJ4J

M4

k = 4

q = 4

­.....-

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~ -2 -1 O 1 2 3 4

3 -0.5'+ 194 7 0.3498254 -.419790 -.079333 0.5017455 -.389919 -.195539 .233021 0.504505

6 -.376632 -.248128 .067106 .382472 0.4655307 -.369318 -.277194 - .037801 .247517 .441640 0.4173118 -.364795 -.295182 -.107785 .137400 .354 765 .454447 0.370540

X -3/2 -1/2 1/2 3/2 5/2 7/2

7/2 -0.312893 0.4580299/2 - .334497 .102418 0.512092

11/2 -.341495 -.055544 .322921 0.487398

13/2 -.3'+4698 -. 141599 •167849 .419971 0.44164115/2 -.3'+64 52 -.194225 .056068 .308798 .452034 0.393445

-APeNDlCE 1 (continuação)

C:J k = 6

q = 4

.......N

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~i i

-3 -2 -1 O 1 2

3 0.7337994 .568399 0.4296695 .527952 .45i220 0.273241

6 .509963 .465530 .345246 0.1845427 .500060 .469098 .383017 .260982 0.1304918 .493934 .470948 .405906 .310016 .200114 0.095673

~ -5/2 -3/2 -1/2 1/2 3/2

7/2 0.5547009/2 .518874 0.339683

11/2 .503381 .397958 0.223100

13/2 .495034 .423922 .299758 0.15439915/2 .489956 .438230 .344798 .228062 0.111283

Ul Ul<1.1 o~ So Q)..... :>Cl;l Q);> 'O

Q) ..Ul.- Q)~

C'd o~ .....C'd C'dc- :>Ul Ulo o;> ~

.,-l ~

~ ='.,-l oUlo U)

c- oU) ~

<1.1 <1.1 -~ ~ ~

o .o Cl;l..... o c-Cl;l;> til W

~U) til <1.1

..., O'"Cl;l ~ ~ ."-'~

.., ...,~ ""0'"<1.1 . U ~ ."-'c- N e ...,~

Cl;l - <1.1 Uc- O'"

U) .-l - O'"o \

Cl;l - -'O ~ I -Cl;l~

o - I"tl otl ""0'" -•..., C'd ~ ...-,o :E: .,-l ...,~ 11

lCl;l o U 11U) U) -.,-l O'"<1.1 Cl;l .. 11 I O'":::l =' U) - -O'" O'" <1.1 O'" O'"

.0 O'" + +~ U) t)l I ...-, '''-'Cl;l o Cl;l ..., ."-' ...,~ ...,~

~ ..... ~ ~ ~- ~-o Cl;l <1.1 ..., I ..." ..., I~ ~ ~ u u u

Cl;l<1.1 c- U)U) C'jI ."-'

<1.1 li: .~

;> til<1.1 <1.1 U)

o "tl ::l

APOOICE 1 (continuação)

J6Jc~

k = 6

q = 6

......,Co)

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CeJ+ Pr'+ Nd3+ Pm~+ Sma+ Tba+4f1 "lF 612 4j2 ~H4 4/, 4/ 112 4J4 'I. 4J"Hm 4f"F1

6 4 8 3 2 3gJ = (J /I A /I J) - - - - - -

7 5 11 5 7 2

-2 -2:·13 -7 2·7 13 -1aJ=- (lllaIIJ) - -- --

5·7 a2·52·11 :·P·IP a·5·U2 32.5.7 32.112 . -22 -23.17 23.7.17 2·13 2

{3J~:= (J /I t:l II J ) --33·1p·13 33.5-1 P'13 33-5-7.11 33.5-11'32.5.7 32·5·1P

24.17 -5·}7·}9 23.17.19O

-1~J = (J Ih 11 J) o

34·5·7·1p·13 33·7·1P·13' 33.7.11'.13' 34·7·1P·13

D\·3+ HoH Er'+ Tm3+ Yb3+4p 6H15I2 4f1° ~/ I 4JIl 4/1512 4f12 3H, 4J13 2FlJ'J.

4 5 6 7 8gJ = (J 11 A II J) - - - - -

3 4 5 6 7'l -1 22 1 2-..,

aJ:= (J II a 11 J) -- -- -32.5.7 2.32.52 32.52.7 32.11 32.7

_:23 -1 ~ 23 -2f3J := (J I1 f3 11 J)

33.5. 'i ·11 ·13 2·3·5·7·11·13 32• [). 7 . 11 ·13 34.5.11" 3·5·7·11

22 -5 23 -5 22

~ J = (J Ih 11 J)33·7·1P·132 33.7.11".132 33 • 7·1 P . 13' 34·7·1P·12 33.7.11.13

Tabela 1- Fatores multiplicativos de Stevens nara os íons de Terras Raras

(Elliott,R.J.& Stevens,K.W.H. ,Proc. Roy. Soc'. ~.2l8,553, 1955 )...~

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Bleaney, B. & Stevens, K.W.H., Rept. Progr. Phys. 16, 108,( 1953)

,onde um sinal _ e usado na primeira metade da camada e +na segunda

Tabela 2. Fatores multiplicativos de Stevens para íons do grupo 3d, e

Fórmulas Gerais

.......UI

2 2 rd12D 2 2 fd' 'Da := -- t3 = - para ,3d6 5D a = 21' t3 :::a --

para21' 63 63 3d9:D

2 2 {3d' 'F 2 2 rd' 'Fa =-- {3= -"1~ para a = 105' t3 = 315 para

105' v ~ 3cf7 4F 3dS 'F

2 (2l + 1 - 48)=r= (2l _ 1) (2l + 3) (2L - 1)

3(21 + 1 - 48)[-7([- 28)(l - 2S + 1) + 3(l-l)(l + 2)]

=F (21 _ 3) (21 - 1) (21 + 3) (2l + 5) (L - 1) (2L - 1) (2L - 3)t3-

a =Em geral.

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Tabela 3. Listagem de operadores equivalentes para algumas fun~ões comunspara um dado J. O somatório é sobre todas as coordenadas dos

elétrons magnéticos. ..~Q)

Natação padrão

== "rJ (re)000

== ~J(r6)Oe·

,,;, "rJ(r')Oo'

== "rJ (re)00'

== "rJ(re)002

== {3J (r4 )0.2

== {3J (r4 )0.3

== {3J (r4 )0.3(S)~

== 13J (r4 )0.·

== {3J (r4 )0.·(3)~

== {3J (rC)OcO

:lO OJ (r' )0,0

== OJ(r2)02'

Operador equ~valente de Stevenskf~

a oJ(r2 )[3J,' - J(J + 1)]

a oJ(r2);[J+2 + J_'Ja ~J(rC)[;).'íJ,c - '},()J(J + 1)J,' + 25J,2

-6J(J + 1) + 'JJ2(J + 1)2J

a ~J(rCH[(7J.2 - J(J + 1) - 5)(J+2 + J_2)+ (J+2 + J_2) (7J,2 - J(J + 1) - .5)]

a ~J(r4H[J,(J+3 + J_3) + (J+3 + J_3)J,J

== -i~J(r4H[J,(J+3 - J_3) + (/+3 - J_3)J,J

== ~J(r4H[J+c + J_4Ja -i~J(r(H[J+4 - J_.JiiI "rJ(r')[231J.e - 31;jJ(J + 1)J,. + 7'Jr,J,.

+ 105J2(J + 1)21,2 - 525J (J + I)J,2 + 2941,2- 5J3(J + 1)3 + 40J2(J + 1)2 - 60J(J + I)J

~116z. - 16(x' + y2)Z2 + (x2 + y2)2J(X2 - y2) == "rJ(rOHI[33J.t - (1~J(J + 1) + 123)J,2+J2(J + 1)2 + lOJ(J + 1) + 102J(J+2 +J_2)+ (J +2 + J _:)[33J,· - etc.J I

== "rJ(rOH[(lIJ,3 - :3J(J + 1)J, - rJ9J.)X (J+3 + J_3) + (J+3 + J_3)(11J.3 - 3J(J + 1)/,- 59J.)J

== "rJ (rOH[(l1J.2 - J(J + 1) - 38)(J+C +,I-C)+ (J +4 + J _()(l1J,2 - J(J + 1) - 38)J

== "rJ (r'H[J +0 + J _OJ

~ (llz3 - 3zr2)(x3 - 3xy2)

~(x' - 15x4y2 + 15x'yC - 1l)

! (llz2 - r2)(xC - 6X2y2 + y.)

! (iz2 - r2)(X2 - 112)

!(x2 _ y2)

~z (x3 - 3xy2)

!z (3x2y - y3)

~ (X. - GX2y2 + y.)

!4(x3y - xy3)

!(231z' - 315z·r' + 105zz,c - 5r')

!(3z2 - r2)

!~35zC - 30r2z2 + 3rC)

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OzO = [3J.2 - J(J +1)]

J Fb

J. = ±1/2 ±3/2 ±5/2 ±7/2 ±9/2 ±11/2 ±13/2 ±15/2

1/2 O O3/2 3 -1 15/2 2 -4 -1 ;)

7/2 3 -5 -3 1 79/2 6 -4 -3 -1 2 6

11/2 1 -35 -29 -11 1 25 55-

13/2 6 -8 -7 -5 -2 2 7 13

15/2 3 -21 -19 -15 -9 -1 9 21 35

J. = O ±1 ±2 ±3 ±4 ±5 ±6 ±7 ±8

O O O1 1 -2 12 3 -2 -1 23 3 -4 -3 U 54. 1 -20 -17 -8 7 285 3 -10 -9 -6 -1 6 1,5

6 3 -14 -13 -10 -5 2 11 22

7 1 -56 -53 -44 -29 -8 19 52 91

8 3 -24 -23 -2U -15 -8 1 ]2 25 40

Tabela 4. Elementos matriciais de o~ , o~ e o~ em estados de J constante.

........

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Continuacão da Tabela 4

0,° := [35J.' - 30J(J + I)J.2 + 25J.2 -- 6J(J + I} + 3J2(J + 1)2]

J FJ. := ±1/2 ±3/2 ±5/2 :l:7/2 :l:9/2 :l:11/2 :l:13/2 ±15/2

1/2 O O3/2 O O O5/2 60 2 -3 17/2 60 9 -3 -13 79/2 84 IH a -17 -22 IR

11/2 120 28 12 -13 -33 -27 3313/2 (ia 108 63 -13 -92 -132 -77 14315/2 ÜO 189 129 23 -101 -201 -221 -91 2i3

J. =- U 1 ~ 3 4- 5 • , 8u u u - -' o'

1 O o o2 .12 6 -4 13 60 6 1 -7 34 60 18 9 -11 -21 145 420 o 4 -1 -6 -o 6o 60 84 64 11 -54 -9U -ou 997 12 756 621 (. 251 -249 -704 -869 -429 10018 420 36 31 17 -3 -24 -39 -39 -13 52

......co

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Continua~ão da Tabela 4

0,° - [23]J,' - 315J(J + ])J,. + 735J,· + 105J2(J + 1)'J,2 - 525](J + I)J,2 + 294J,2 - 5JJ(J + 1)2 + 40;:2(J + 1)2 - 60J(J + 1)]

J FJ. == ±1/2 ±3/2 ±5/2 ±7/2 ±9/2 ±1l/2 ±13/2 ±15/2

1/2 O O3/2 O O O5/2 O O O O7/2 1260 -5 9 -5 19/2 5040 -8 6 10 -11 3

11/2 7560 -20· 4 25 11 -31 1113/2 2160 -200 -25 185 227 -11 -319 14315/2 13860 -75 -25 45 87 59 -39 -117 65

J. == O 1 2 3 4 5 6 7 SO O O1 O O O2 O O O O3 ISO -20 15 -6 14 12UO -20 1 22 -17 45 :2520 -40 -12 3(3 29 -48 156 7filiO -40 -20 22 43 8 -55 227 3780 -:200 -12;') 50 197 17ü -!i!) -2Rü H:J8 138GO -120 -85 2 93 128 65 -78 -1G9 104

a- Stevens, K.W.H., Proc. Phys. Soe. (London) A65, 209,( 1952)

b- Os números na coluna F são fatores multi~licativos comuns a todos oselementos na fila.

c- valor corrigido ........CQ

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02~ = HJ+% + J_%)

J ;::::1 11 =FI) (±2 110) (=3 II ±1) (±4 II .:.2) (±511 ±3) (±ü II ±4) (±7 11 ±5) (±8 " ±6)

1 12 3 v'63 (3 ,/:lO v'I54 ]0 3v'lU 30 2v'75 15 v'21O 2v'42 6v'3 3v'56 21 2,/105 6v'IO 3v'30 v'I65 v'66~ 28 6v'21 15v'3 5,,/22 6v'11 3v'26 v'91I

8 36 6v35 v'1155 3v'110 2v'195 v'546 3y'35 2y'30

J (±3/2 II =Fl/2) (±5/2 II ':'1/2) (±7/211 ±3/2) (±9/2 11 ±5/2) (±11/211 ±7/2) (±13/211 ±9/2) (±15/2" ±11/2) :

3'" v31-

5'" 3v'2 v'1O, -- '." 2v'15 3vó v'214 i-

9/" 5v'6 3v'14 2v'21 61-

11/2 3y'35 200 6v'6 3Vt15 v5513í2 14v3 6v'15 15,/2 v'330 3v'22 vi7s

~1051·'·" 12v7 3y'105 5-/33 2v'165 6v'13 v'273D;_

Tabela 5. Elementos matriciais o~ , o~ e o~ em estados de J constante.

...Q)o

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Continuação da Tabela 5.

O.' = ! I[7J,2 - J(J + 1) - 5J(J.% + J_2) + (J+' + J_') [7J,2 - J(J + 1) - 5JI

J Fb (:l::1 11 =FI) (:l::2 110) (:l::311 :l::1) C±4 11 ±2) (±511 ±3) (±611 ±4) (:l::7 11 ±5) (±8 11 :l::6)

2 3 -4 v'63 3 -20 -v'30 6v'154 3 -60 -11v'1O 1Ov7 3005 21 -20 -v'Z10 O 10v'3 12v'56 3 -280 -22v'105 -24v'1O 23,,130 24v') 65 45v'66

7 3 -504 -94v'21 -130v'3 15V'22 116v'1l 121v'26 66v'91

8 1 -360 -54v'35 -6v'1155 -3v'1l0 12v'195 15v'546 iSv'35 78v'30

..CD..

39v'105'55v'7825v/273

fi v'55U5v'2280y13

1813v'1513v"JaU8y165

5y212v'215v'ü

-15v'2-15y33

(:l::3/2/1 =F1/2) (±5/2/1 ±1/2) (±7/2/1 :l::3/2) (:l::9/211 :l::5/2) (±11/2" ±7/2) (±13/211 :l::9/2) (:l::15/2 II ±11/2)

-5v'2 3y10-4v'15 v'5-5.JG -v'14-Rv':l5 -300

-21Ov'3 -02v'15-120v'7 -23y105

J F

5/2 37/2 6

- 9/2 21ll/2 1213/2 315/2 6

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Continuação da Tabela 5

0,2 = U[33J: - lSJ,2J(J + 1) - 123J,2 + J2(J + 1)~ + IOJ(J + 1) + 102J(J.~ + J_2)

+ (J.2 + 1-2) [33J.4 - 18J.V(J + 1) - 123J,2 + J2(J + 1)2 + lOJ(J + 1) + 102J\

J F (±1 11 =FI) (±2110) (±311 ±1) ( . Ir 2) (±5/1 ...:...3) (±611 :1:4) (:1:7 " :1:5) (:1:8/1 :1:6):1:"1 'i ±I.

3 24 15 -2v130 vl154 30 84~ O -360 24V75 120' 84' 2.y210· -llvl42' -42v'3' -42v15'6 72 420 22v1105 -63v'10 -84v'30 -14v'165 70v'667 1080 70 10v'21 -7V3 -14v'22 -21-../ 11 O llv'918 264 630' 7Svl35 v'1155 -42v'110 -49v'195 -20v'546 39'0135 182'0130

J F (±3/211 ;=1/2) (±5/21/ ±1/2) (±7/21/ ±3/2) (::9/211 :1:5/2) (::11/2" :1:7/2) (:1:13/2" ±9/2) (:1:15/211 ±11/2)

7/2 24 7v'15 -21vl5 5v'219/2 2W 7v'6 -3'0114 -5'0121 21

11/2 216 12'0135 -v'70 -35'016 -14'0115 14v'5513/2 720 35'013 3'0115' -36'012 -4v'330 -3v'22 llv'7815/2 1320 300 3v'105 -7'0133 -7v'165 -21v'13 vl273 13v105

a- Jones, D.A., Baker, J.M. & Pope, D.F.D., Proc. Phys. Soe. (london) 74, 249,(1959)

b- Os números na coluna F são fatores mu1tin1icativos comuns a todos os elementosna fila.

c- Valores corrigidos

...CDN

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0,1 = 1[J,(J+3 + J_I) + (J+I + J_I)J,]

J F· (2 II -1) (3 110) (4110 (5 11 2) (6 11 3) (7 11 4) (8 1/5)

2 3 13 3 vro 3y'54 3 5v'2 3v'35 5y'145 3 5V7 6v'35 1Ov'21 7v'306 3 7v'1O 6v'105 SOv'3 7v'165 9v'557 3 14y'6 15y142 25y'33 35v'22 9y1286 11v'918 3 6y'70 3y12310 25V77 7y'1430 9y1910 11y'455 26v'35

J F (5/2 11 -1/2) (7/2 /11/2) (9/2 II 3/2) (11/2 11 5/2) 03/21/7/2) (15/2 II 9/2)

5/2 3 v'1O7/2 3 4y'5 2v'359/2 3 5y'14 8y'14 6y'21

11/2 12v'5 y'14 y'42 3v'6 v'3313/2 3 14y'15 40y'6 15v'66 16y'55 5y'28615/2 6 4y'105 5y1231 30yll1 ·4V715 1Oy'91 3y'455

Tabela 6. Elementos matriciais o~ e o~ em estados de J constantea,b

..C»W

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Continuacão da Tabela 6

o.' =- 1[(11J.' - 3J.J(J + J) - mu.) (J.' + J_') + (J+' + J_') (l1J.' - 3J,J(J + 1) - 59J,)]

J F (2 11 -1) (3 " O) (4 11 1) (5 li 2) . (6 li 3) (7 11 4) (8 11 5)

2 O O3 18 -3v'IO 2y'54 90 -7v'2 -2v'35 4v'145 180 -6V7 -5y'35 -v'21 7y'306 36 -63v'10 -43v'105 -li5v'3 14v'165 84v'55- 90 -70v'6 -64v'42 -iOv'33 -21v'22 21y'286 66v'914

8 198 -18v'70 -8v'2310 -5üv'i7 -7v'1430 3v'9!O 22v'455 J04v'35

J F (5/2 " -1/2) (7/2111/2) (9/2113/2) {11/2 /I 5/2} (13/2117/2) (15/2 1I 9/2)

5/2 O Oi/2 36 -iv'5 2v'359/2 360 -2'\114 -,,/14 2v'21

11/2 36v'5 -27'\114 -16v'42 iv'6 28'\13313/2 360 -14v'15 -29v'6 -4v'66 6v'55 6v'28615/2 1980 -2v'105 -2v'231 -iv'Il O 3v'91 2v'455

a- Judd, B.R., Proc. Roy. Soe. A227, 552,(1955)

b- Os elementos de matriz <-mlo~r-rn'> = -(mlo~lm')' n = 4, 6.

c- Os números na coluna F são fatores multiplicativos comuns a todos oselementos na fila.

..CD•

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0.4 ::I i(J+4 + J_4)

J F' {2 " -2} (3 11 -1) (4 110) (5 Jll) {6 " 2} (7 11 3) (8114)

2 12 13 12 5 v'154 12 15 5.V7 v'705 12 35 5v'42 3V70 v'21O6 12 iO 21v'1O 15v'14 5v'66 3v'55i 12 126 iOv'3 5v'462 15v'33 5v'143 v'10018 12 210 6y'1l55 15v'154 5v'1001 v'15015 5v'273 2v'455

J F (5/2/1 -3/2) {i/2 11 -1/2} (9/2 111/2) {11/2113/2} (13/2 " 5/2) (l5/2117/2)

- I"~ 12 v'5VI ..-'<} 12 5v'3 v'3511_

9/2 12v'7 5v'3 5v'2 3v'211/2 12v'2 35 3v'105 5v'21 v'16513/2 12 42v'5 35v'6 15v'22 15v'11 V715l-I? 12 42v'I5 10v'231 15V77 5v'429 v'5005 v'13ü5v,_

Tabela 7. Elementos matriciais o: e o: em estados de J constantea

...OtUI

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a--Baker, J.M., Bleaney, B. & Haves, W., Proc. Roy. Soe. A247, 141,( 1958)

b- Os números na coluna F são fatores multiplicativos comuns a todos oselementos na fila

Continuacão da Tabela 7

-to'"

(8114)

5v'1365

12v'455

(15/2 1/7/2)

(7 113)

6v'7153v'5005

45y'IOOl19v'273

(13/2 II 5/2)

(6 11 2)

; ,,/1654th/lI;v'429

28v'55126v'143

2v'15015

(11/2 113/2)

15v'2102h/6G

Hiv'333v'1001

(5 j11)

30v'213v'21I3v'223v'77

(9/2 111/2)

(4 li O)

2y'7012v'708v'I';

-6v'462-6v'I54

3v'356v'~

-v'I05-21v'6-6v'231

(7/211 -1/2)

(3 1/ -1)

v'I5-y'7

-13v'42-35v'10

-546v'3-6v'II55

O,, = 1[(l1J,2 - J(J + I} - 38) (J+' + J_') + (J+' + J_') (11J,2 - J(J + 1) - 3~)J

(5/211 -3/2)

o-iv'3

-16v'3-63-5(h/5-42v'15

(2 11 -2)

O-6

-14-168-168

-1260-252

F

F

O60

18060

18060

660

J

J

234567S

5/2 Oi/2 ao9/2 GOy7

11/2 ISOv'2]3/2 36015/2 660

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o.' = 1[(J. + iJlI )' + (J. - iJlI )']

J Fb (3 II -3) (4 II -2) (5 I1 -1) (6 1/ O) (7 111) (8 /I 2)

3 360 14 360 7 2v75 360 28 14v3 v2106 360 84 14v30 7v66 2v2317 360 210 42v22 28v'33e 2v(21·143)' v(21·143)'8 360 462 42vl10 12v(13·77) 14v(3·143) 7v(13·55) 2v(14·143)

J F (7/2 /I -5/2) (9/2 11 -3/2) (11/2 II -1/2) {13/2 11 1/2} {15/2 1/ 3/2}

7/2 360 v79/2 360 ]4 2v21

11/2 360 28v3 7v30 v46213/2 720 21vlO 7v66 7v33 v42915/2 360vll 42v5 84 4v273 7v39 v(35.13)

a~ Elliott, R.J. & Stevens, K~W,H., Proc~ Roy, Soe. A2l9, 387,(1956)

b- Os números na coluna F são fatores multiplicativos comuns a todos oselementos na fila

c- Valores corrigidos

Tabela 8. Elementos matriciais O~ em estados de J constante. ..elO...