SI-CHI-TARIA DA SKGURANTA PÚBLICA Departamento Estadual … · 2017-09-11 · do ano de mil...
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Registrado sob n.*
do livro compete* f.e n.»
São Paulo, cU de 197..
OEscr ,
19 7. FIs.
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SI-CHI-TARIA DA SKGURANTA PÚBLICA
Departamento Estadual de Ordem Política e Social (
O ESCR..
AüTOS D E
TTE 19 D. MAIO PELA AKISTIA
A U T U A Ç A O
■Aos dias do mês de
do ano de mil novecentos e setenta e nesta cidade de São Paulo,
em meu cartório, autuo.
(fue adiante se segue , e para constar, fiz este termo.
Eu,
que em parte, o dactilografei.
escç
S. G. -.^.S IV - M'M. 7:;
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POLICIA CIVIL DE SÃO PAULO
DEPENDÊNCIA • DIVISÃO SE ORDEM POLÍTICA - D0P3
OOMITÊ IS DE MAIO PELA ANISTIA
1 - O SURGIMENTO
Um fato aparentemente isolado viria, a 28/04/
77, dar surgimento ao "Comitê". Quando procediam a panfle-
tagem sobre o Dia 12 de Maio, na área do A.B.C.D., foram -
presos CELSO GIOVANETI BRAMBILLA, JOSt MARIA DE ALMEIDA e
MRCIA BASSETO PAES. Criteriosas investigações realizadas-
pela Divisão de Ordem Política deste DOPS constataram que
aqueles, mediante a contratação de sub-empregos na região,
cora baixos salários pelas suas qualificações técnicas, con
seguiram infiltrar-se em entidades sindicais para promover
a subversão. Duas organizações foram assim desbaratadas: -
"LIGA OPERÍRIA" e "MOVIMENTO DE EMANCIPAÇÃO POPULAR", re-
manescentes da VAR-PALMARES, culminando ainda com as pri-
sões de ANITA MARIA FABRI, FERNANDO ANTÔNIO DE OLIVEIRA LO
PES, FORTUNA DWECK, CLÁUDIO JÜLIO GRAVINA e ADEMIR MARINI,
contra os quais foi instaurado inquérito policial por in -
fração a Lei de Segurança Nacional. Dos detidos, apurou-se
ainda que CELSO GIOVANETI BRAMBILLA estava com a matrícula
trancada no 52 semestre da Faculdade de Engenharia de São
Carlos; FERNANDO ANTÔNIO DE OLIVEIRA LOPES é aluno da Fa-
culdade de Educação e Cultura do ABCD; ANITA MARIA FABRI,-
do curso de História da USP; FORTUNA DV/ECK e CLÁUDIO JÜLIO
GRAVINA, alunos da PUC/SP.
Imediata foi a resposta das cúpulas dirigen-
tes esquerdistas, pois logo âs primeiras horas do dia 02/
05» organizaram comissões e convocaram a Assembléia Metropo
litana, decretando uma greve geral em todos os "campi" uni_
versitários, exigindo-se a "imediata libertação dos estu -
dantes presos e a salvaguarda de suas integridades físi -
cas", bem como a realização de um Ato Publico. Desse ato,-
realizado no auditdrio da Faculdade de Geografia e Histõ -
ria da USP, surgiu a idéia do "Comitê" (doe. 1).
Em 03/05 realizou-se um Ato Piíblico no inte-
rior da PUC, com o seguinte temário (doe.2): 12) Liberda -
des Democráticas; 22) Liberdade de Expressão e Manifesta -
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DEPENDÊNCIA ■ ClVIglO 108 QHDBK POLÍTICA - DOPS
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ção; 32) Termino das Torturas; 4fi) Fim da Repressão e das
Leis Repressivas; 5fi) Liberdade imediata dos estudantes e
"operários" presos; 62) Anistia aos presos políticos; 7C)
Anistia aos banidos e exilados. A mesa diretiva dos traba^
lhos, tomaram assento os deputados estaduais ALBERTO GOLD
MAN e VANDERLEY MA.CRIS, o suplente de vereador BENEDITO -
CINTRA, a presidente do "MOVIMENTO FEMININO PELA ANISTIA,
TEREZINHA DE GODCY ZERBINI, representantes das "oposi
ções" de vários sindicatos, da Associação dos Professores
do Ensino Oficial do Estado, dirigentes do DCE-Livre da
USP e da Comissão Prd-DCE-Livre da PUC, de São Carlos, da
UNICAMP, da Funda ão Getiilio Vargas, etc. Dentre os orado_
res inflamados, destacamos ALBERTO GOLDMAN, combatendo -
"o caráter casuístico das últimas reformas" e encarecendo
a necessidade de uma nova Constituição; TEREZINHA DE GO-
DOY ZERBINI, que por "coincidência" propôs a instalação -
imediata de "Comitês Prd-Anistia de Presos Políticos" a-
tuantes em todos os estabelecimentos de ensino, o que foi
aceito pelo plenário; vários estudantes, acintosamente -
exigiram a "imediata derrubada da ditadura militar e o
fim da repressão, torturas e assassinatos", sendo final -
mente proposta uma "vaia" ao Sr. Secretário da Segurança-
Publica por suas declarações à Imprensa sobre os detidos,
à qual se prolongou durante vários minutos, culminando -
com o uso de palavras de baixo calão dirigidas a essa Au-
toridade. Surgira, assim, o "COMITÊ 12 DE MAIO PELA ANIS-
TIA" .
2 - POSICIONAMENTO IDEOLÓGICO
"A priori", podemos distinguir dois posicio-
namentos distintos, atuando no seio dessa organização:
Ifi) D.C.E.s. da UBP e PUC, representados pelas chapas "RE
FAZENDO" e "UNIDADE" (suas atuais diretorias) e "Movi
mento Feminino pela anistia, sob a presidência de Terezi-
nha de Godoy Zerbini. Esse grupo entende que as concentra
ções devem limitarem-se à área estudantil, por entender -
que a "repressão" está unida e saindo às ruas. Se isso -
não ocorrer, o "Movimento" se desintegrará, ocasionando o
seu recuo (linha justa do PCB);
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DEPENDÊNCIA • DIVISÃO DE OPJDEM POLÍTICA - DOPS
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2fi) Chapas "LIBERDADE E LUTA" da USP, "LIBERDADE E AÇÍO",
da PUC, "RESISTENCIA-USP" (resultante da fusão dos -
grupos "ALTERNATIVA" e "OHGANIZAR A LUTA"), "MEBILIZAÇÃO"
USP, "PROPOSTA"-PUC, Sindicato dos Jornalistas, oposiçao-
do Sindicato dos Bancários, MUP-Movimento de União dos -
Professores e Movimento de União dos Artistas e Técnicos-
de Teatro, liderados por Ruth Escobar e seu grupo. Esse -
grupo, constituido de radicais extremados (linha chinesa),
entende que o movimento atual já extrapola os muros da -
Universidade, tornando-se um "movimento de massas", por -
tanto subordinado aos conceitos leninistas de obediência-
ao Movimento Operário (seu objetivo final é o confronto - direto com as forças de segurança, na tentativa extremada
de obter vítimas para sensibilizar a população);
3 - A ATUAÇÃO DO "COMITS"
A partir de sua fundação, o "Comitê" foi o
responsável pela realização de todos os atos públicos -
ocorridos em São Paulo, objeto de relatdrio à parte, a s£
guir enumerados:
05/05/77: Ato Pdblico no Largo de São Francisco, pelo"fim
da repressão, torturas e assassinatos", com a
leitura de uma "Carta Aberta à População", com uma tenta-
tiva de passeata contida no Viaduto do Chá;
19/05/77: Ato Pdblico programado para o Largo de São Fran
cisco, impedido pela presença de efetivos poli-
ciais-militares; realizado em frente ao prédio da Facul-
dade de Medicina da USP, na Av. Dr, Arnaldo, com a presen
ça de deputados federais, estaduais e vereadores do MDB,-
representantes de "oposições" sindicais, leitura de vá-
rias moções de apoio, entre as quais uma de D. Ivo
Lorscheider;
15/06/77: Ato Páblico programado para o Parque D. Pedro -
II, como "Dia Nacional de Luta", organizado pe-
lo DCE-Livre USP e "Comitê 12 de Maio pela Anistia".Frus-
tradas as tentativas de sua realização no Parque ■L'. Pe - dro II e no Largo de São Francisco, pela primeira vez os
estudantes usaram estratégia característica da guerrilha-
S.Q. - S.S.P. - Mod. 27
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urbana, com a realização de "meetings" em vários pontos !_
solados da cidade;
04/08/77: "Enterro" do Magnífico Reitor da Universidade -
Federal de Brasília, no interior do "campus" u-
niversitário da USP;
11/08/77: Passeata realizada sem intervenção policial, em
comemoração ao aniversário da instalação dos -
cursos jurídicos no Brasil;
18/08/77: Passeata programada e não realizada, pela inti-
mação dos principais ativistas pelo DOPS, que -
teria o tema "FIM DA REPRESSÃO E PERSEGUIÇÕES POLÍTICAS";
23/08/77: Ato Piíblico programado pelos D.C.Es. USP e PUC-
e pelo "Comitê" para o Largo Paissandu, não rea
lizado, sob o tema "OUTIíO DIA NACIONAL DE LUTA", com o -
emprego da anterior tsftica de pequenas concentrações em
pontos diversos da cidade, com tentativas de leituras de
"Cartas Abertas à População", "Denúncias" e correrias.
E importante consignar que, após o ato piíbli^
co do dia 19, as chapas "REFAZENDO" e "UNIDADE", que com-
põem respectivamente as diretorias dos DCEs. Livres da
PUC e da USP, e, portanto, como já se disse, fazem parte-
da "linha justa do PCB", perderam as rédeas do M.E. em
favor dos grupos "LIBERDADE E LUTA", "LIBERDADE E AÇÍO" e
"RESISTÊNCIA", que formam a ala radical (linha chinesa) -
do M.E, Isso porque esta líltiraa ala, aproveitando-se dos-
fatos ocorridos nesse dia, e sob o argumento de que "en -
quanto os opera'rios eram espancados pela repressão no Lar
go de São Francisco, os estudantes, comodamente, realiza-
vam o ato público nos jardins da Faculdade de Medicina".-
Tanto isso 4 verdade que, nos atos públicos subsequentes, conseguiram levar os estudantes às praças populares e às-
ruas em passeatas.
A simples leitura de algumas de suas publica
ções (does. de 3 a 9) 4 suficiente para verificarmos que-
as ações contestatdrias não ficarão limitadas ao ambiente
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universitário; sob o cornando dos componentes da ala radi -
cal do M.E., o "Comitê" deverá dedicar-se à implantação de
sua temática e, em especial, â aplicação dos princípios de
guerrilha urbana e confronto direto com as forças de segu-
rança ,
000O000
S.G. - S.S.P. - Mod. 27
L SEG JNÇA PÚBUCA ' / -, —v. j 1 4
' ' ENDÊI ■ ■■■-■'- - IS -...S31;pR. 33: [TIX-DÜ] i
S:í.
DH. LlfiiMOH G^TiAI D2 POLÍCIA DO De0.i'.S.
Cumprindo determinações de.V.Sf, dirigi- mo-nos à Pontifícia Universidade Cat(Jjica - PUC, Rua: tíonte A- Degice, onde das 23,30 horas àa 23,30 horas, rea3iaou-se o "AffO PUBLICO", pe3a LIBiSTAÇSO IKSDIATA DOS ERESOSj AJíISTIA GERAI E IEESSTHITAJ e FEIO PIM DA3 TORSÜEAS 3 PRISÕES, Contou cora a pair IticipaçSo de ceroQ de 2.000 pessoas don+re as quais, estudan- Í tes de Sao CarDosÇOerca de 320 pessoas), que se deslocaram em itrês ouious fretados); Campinas (cerca de 300)j Ribeirão Preto!, rU5TGr,.KJ0Aí,IP$ DNICÀMP, USP, ABCD, IBIEIRA, etc, bem como re- i presentantes da APOSSP, digo APEOSSP (EIOAP-LIOVIMEHTO PB OPOSI- QXO ABJETO IXJS PROFESSORES), Comissão de Bancários 5 Representai tes nau identificados da F.H.S!,, presidente do Sindicato dos -1 Gráficos, PoJíticos do IOB (Alberto GoJdmann, VanderDei ííacrisj e Benedito Cintra), Representantes do Movimento Feminista pelaj AnistiatTherezinha fle Gofloví^ay^ni^ T^„,-„-I_-^J.. .-.. K
co", e representantes dos Trabalhadores.
Num clima de anarquia, não comportando todos os pressn tes no TÜOA, os coordenadores do ATO, representado pelos diri-; gentes do DOE-ÜSP e PUC (identificados: RICARDO PEREIRA MELI0,| P3A-U3P; c Pláyio Menengálvio - FAU-ÜSP, MIO PliíTO DZ AlilEIDAi HIST(5RIA-USP, |áüIO MONTEIRO - RíC), resolveram transferir a mesa coordenador-] para as escadarias do TTJCA e realisar a reu-! niao aberta, ^ue ocupou tedo o gamado, a calçada e a pista de! rolamento, paralizando o transito que foram desviados para as transversais, tendo utilizado-se de potente alto-falante, que checou a perturbar os moradores das proximidades, para divulgar cs seguintes informa»:
1 - SXBADO - dia: 07 p#f., haver;' uma reunião da APE0-| -■ SAP, no õolésio : »et.ano de Campo .;. 3 de .
jouti; reivindic 3 cias se «presente movimente [estudantil, i
2 - Os alunos rie Ino lírios - Pedei-a3 e u.:r> egt3o em .A: ;" ■h',/: ' ' ' . li com 2 aul ta paralisadas.
3 - Haverá uma reunião us 20,00 horus na ?D0, amamhã,-
/
r» r. r,. .. ^ e c »
^C. - S5.P, ■ " • ' ' .
^ -. .
-,
, >3ha II, .■ ...
DEPENDÊNCIA 21:3^2....^!'.^ ^HiSS-^TOR ESTÜSMTII
3 ~ Haverá unia reuniUo cij 20,OO horas na" PUC, amanhã,
dia: 04/05, do COLUTÊ FELA ANISUAr, que se denominou peDa ASS-J
SEiáBUfilA METROPOLITAfíA do dia anterior na Histeria e Geografia
" Dfi 1)2. MAIO", Comissão essa fornada por representantes das as
socíaçoos dos professores da PUC e representantes dos Diretó-
rios e Centro-Acadêmicos de todas as facuüdades,
4-^9 PSEÈA p.f. dia 05/05, nas•OI^iCIA S0GIAI3-ÜSP-
BAIÍHAOOS , às 20,00 horas, haverá um dehate sohre a Assemb^^i a|
Constituinte (OOKSIEITüINIDS esta que deverá funcionar em mcDdes
populares diferentemente do ?.IDB,
A) LIanifestação Páhlica para o próximo dia 05, 5â Fei-
ra, nos principais GenLros, a saber: Sm 3ão Pau7ü, no Pargo São
Prdncisco; Suo GarDos, defronte à CateâraD Lletropoüitana; Cam-
pinas e líibeirão Preto; com início em cadeia às 32,00 horas,Ss
tes Centros deverão absorver Centros menores e contará com a
participação de estudantes, operários, entidades representati-
va dv- o-----, A^^c-i-vã-c, etc,.
BSRTAÇSO lulEDIATA DOS PEESOS, Apás a concentração, deverão os
participantes partirem em PASSEATA pejas principais vias da ei
dade, levando as palavras de ordem: "ABAIXO A pITADür.A" e "Pí;
LA ASSHaBLÉIA COix,STITÜII^TB!,. Deverá ser distribuido "COI.TÜiaCA-
DO DD ATO PtfE LIGO "realizado em 0.3/05 em São Paulo, a'todas as
camadas da população,
B) Deflagração de•GHEVE ESTADUAL, em DSPE3A DOS PRESOS
POLÍTICOS PAPA 53 Feira - dia 05/05 (conforme deliberação da -
Assembléia luctropol itana de ontem),
C) 0 Diretário Acadêmico XXII de Agosto e o G.A, XI de
Agosto, defenderão juridicamente os presos, a título gracioso*
" >H0NTjngiA-.:?:T03 DE VAIOR Rr-irivRCiiss^o "
I - ALBERTO G0LDMAKII, denunciou as Prisões e as tortu-
ras, disse apoiar o Movimento e cue o MDB lutava por LIBH
íJCTIGAS.
II - Tm^:vE^:ú:::/i GODC ■, . ..I), faiou sobre as torturas I
o o Movimento Feminista Internacional, criticou duramente o rb ■
gime o flnaülzou a palestra com "ü '0 A DITADURA",
III - Repreoentantes do F.H.T., pediu o fim as torturas
e a 3iberdade,imediata dos presos, por se tratar de trabaühado
res rue nada fizeram, ■ „„ ,.„.„ .. ,„
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J ' -■ ■ MMtoMU ■«.-W--
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/ P )liIA III.
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SECRETAPJA DA^SEGUilANÇA PÚBLICA
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VKPY®*^ Ag?jS^SBIpHi.i3STüT)^^ S
IV - O aluno BIOARSO PL;i(-iII:A DS LIEIXO, membro do Oen-
tro Academioo Visconde Cairu da PiJA-USP, e da 0hapa,fLlB]3RDADS
E LUTA111'investiu con:;ra o atual regime governamental f/propon do inclusive a formação imediata de iviovimentos Operários por
Igualdade. Frisou 2ue o atual ^governo ^ánao. mais representa a vontade do povo brasileiro e *ue por isso esse povo deve se -
manifestar para obter o fim desse regime: o fim da censura, u ma nova constituinte, entre outros ât^ues5
V - Foi proposto fiEFTÍDIO aos pronunciamentos do Exmo# -^. Sr. Secretário da Segurança lublica, Coronel Antônio Erasmo -
Dias, ^ue foi jsstriptosamente vaiado, finalizando com cr^s
de e "ABAIXO A DITADURA".
. ~ ' VI - Foi arrecadado dinheiro para a subsièência dos ia
miliares dos presos (foi informado ^ue em Campinas'arrecadou- se a quantia de CHS 3*000,00).
«
Estiveram presentes ao ATO HÍELIOOt a lürorensa, re-nr^
sentada pc^os principais Jornais,' correspondentes estrangeirodi (UPI, AP, e da In^ a terra).
O presidente do Sindicato dos gráficos axos pronuncia-l
raentos violentos denunciou a demissão de cerca de 500 funciona
rios do ESDADSO. Ura jornalista não identificado doWVBSSBTO», denunci-j
ou o juDgamento do aaraníiense "Chico Finto" em Brasília, era - virtude da reportagem contra o presidente Cliiüeno PIKOCHETT.
Na 5" feira p.f., dia 05/05; nas Ciências Sociais-UBP, lis 20,00 horas, haverá uma palestra sobre 1 ^ de Haio, por OTA-j
• ■
VIAlíO e RICARDO ííAHASiSO, jornalista do LI0VlIvL3í'TO#
PLXVIO LI2;Z;ííXITI0 do Grupo Liberdade e Luta da USP5~ • atacou os ürgaos de Segurança, chamando-os de Htorturadords11 ?
^matadores11, etc» É de saüieutarvse ^ue nao houve paDf^etagem, flurarte,
ou ap(5s Q ATO HÍ3LI30| s ^ue ao termino do mesmo, os partici-
pantes retiraran-se desordenadamente, h a Vae chegavam ao veículos estacioi:ad:3,-ficando inúmeros nos pontos de ônibus, ein vdrias dlreçõcsf e^ a grupamento a, esperando coduçap.
Nao so verificou o eJovado grau organizativo, ^ue ae verifica nas concentraçces do oampus da USP0
i Sao Ia
^r*
5?, 03 de l.Iaio do 3977e
o ^ue tính LOS a informar.
•£ D - ■
s —-5 a rnõn
fCCRBTARIA DE EBTAI ) D( , - EG i OS DA S ANÇií ■". 1 [CA 'V7
POLICIA CIVIL D SÃO PAULO
DIVISãO DS iRFORi.^ce :: - OZTOR i,3^.::::;c:i/- •Q.o.r.s. ^
/
I
ILI.íO. SR, • 'I-
DD. DIRETOR DA DIYI3~0 DE INPOI&IAÇÓSS - DJPSí
Cumprindo detenatirsrções dé V,S2, diri-
gimo-nos ao Garapús da HJG. onde fleaHzar*se-ia reunião do GO-
KITí; DE ANISTIA J2 DE MAIO, para o que temos a relatar:--
- • A citada conám?tração teve início hs 23 ,oo horas e terminou às 0,30 horas, participando 32C estudantes, a main
ria da USP e RJG, Ribeirão Preto, São GarDos, Campinas e I.Iedi4
cina USP.
Amanha, às 03,30 huras, concentração na USP, A3-
SEüDIJÍIA, para preparação para a Concdntraçao na POLI. (ver Bo-
3etim DOE). Assembléia eeca de curtaduração para irem à cidãd
Nessa Assemhjóia, irão tratar, a maneira de'como se dirigiram
à Concentração, ocorrendo outras conconitantemente na PUC e X<arfo ^o'^ H'■>■'Q r> ^-í ^"-> ^
Sm Campinas, não foi possível realizar a Concen-
tração, amanhã, motivo pelo qual virão a São Paulo para engro
sar o movimento. Lá, ira àaver concentração ás 18,00 horas,mc-|
tivo pelo qual convidarão e. convidaram alunos daqui para iram
lá engrossar o movimento deles. -
Poi ..elaborado pelo COMITÊ DE AííISTIA 3fiDB)MAI0,u
ma carta abordando a população, que irá ser distribuída duran-j
te a Concentração de amanhã, se.houver ou não a T>a8se$ta.Qunn- ^ estava serlao to ao docuimento aprovado amanhã no ATO I-UELICO, àüá ss:s: legada
na Assembléia da USP, à noite, com x^roposta indicativa majori-
tária do Comitê em virtude de. haverem nas propostas do Ato Pu
i
II ftT>.< 1 blico de ontem*â noite da PUC, PALAVRAS DE ORDEM como
A DITADURA, que poderia prejudicar Q concentração; chamando so
bre oi a RErr.E3o30ç em virtude de algumas chapas a considerare dessa maneira,
Houve mrjita preocupação na :' jdc-j
lib. lo-se não 3evar-se as, ac .;,: de DRDS.1
a ditadura", e foram aprovadas outras como, "ABAIXO A CARÉSTIA
LIBíSUDADiSo D5KOCHii2lOAS, i-lAIORJáS SALÁRIOS, ABAIXO 0 CUSTO Dl
VIDA. PIU XS fRISO IS, ' ;.
Poj f.)ri"iiada uma Comissão de segurança para Uen
conter agitadores, 'isto c, pois oonforae entrevista com o 0e3,
Erusmo Pias, disse que o Largo S, Prhncisoo faz parto da Faot
dade o não irá hovor : ■ '' ito / nsivo uo local. -
■
B.a. -MíMI V
- ■ I Kl"- RIA DE ESTADO DOS NEGÓCIOS DA SEGURANÇA PUBLICA •. • • • ■
POLÍCIA CIVIL DE SÃO PAULO . foDha II
.if DIVISnJ D2 Il!iy0íí',:AÇü2S..S2T0H ESTUDAKTlt-DOPS,
o#
■•
s a
3ogp, conc3uiram que ira haver muito policiamento civi?, e de
sa forina, durante a coi-ecntraçao, irá ser .bem restrita a pa3a
fera, sendo que os que ir5o falar, sao os que costumam faD ar
nas .AssembD i:.as normais do Movimento Satudantiü-, isèô é, os
Dídereo de chapas, e se houver poü íoiaiaento, irão'encarar o
fato como "marginaDizaçao11, e irão agarrd-Dos e entrega-Do
imprensa, desmascarando dessa forma a repressão,
A comissão' de segurança, ainda'não decidxu se irá
aprovar ou não a reaDização da passeata, mas irão de antemão
sDalDorar o trajeto, que taDvez terá como itinerário a Praça d
ííepáblica, . ^-_ ■ ',' Quem chegar antes da concentração deverá aguardar
no páteo da facuüdade. ' ■ ,
São PauDo, 3P, 04 de Maio de 3 977.
Era oque tínhames a informar.
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■•• ''■ ' v1'- ■■■ setores ppriiràdOG já ::~c aceitam ;...■.. tcoiva-
. u. cc ui cr., no vida e a rc TCacao <:\ie o . üvcr..u Í2n_.oe»
■'■^aj^■.,: do rvQ co;.:..i-ovado que o âni:.:0 dos j;oLo?-'c^ o_.ri;..iaos da po u
.• .■:- c (íG 1- L.: .^.c Uc àcyrota e OWQ OI- setores do inantes estão tãfi /
divuldo^ .-VG j:' :.r;: i:ro >• c.y.Qs .\Q rc.ri..ir co o n toe, violo::tai.:Oiitc
c :. e-.:..o a^ oC-.-l,'..t:lvr;.; do re_.a-es..ão e dej-Oiisti-a ges dG forgaTo mòyjmento
^oiibn rGjpor.ac-larj o nao oe intiaãdou• , ' oc,onde se repadiou a prisão dos1
A precença depois operarloí operários.ouo contaram com a part ^o-ber iioipaçSo de co::.ca jc 3.000 traba--
lhadoresteü S.Carlos(8GCOO liabit) houve uma concentração de 10000 ' pessoas onde coroa do 8000 crai1 ' do trabalhadores o populares,onde operários leram nota de oolidarije dade aos operários presos*
1 r.-.ijó preciso qae façamos um balanço do tudo que ocorrcufdoc ' erro., o s^zrtz^. para que o s.\ovi ■ mento possa aoguir ayançandojo se tor mais mobilizado do movimento' de massas sc^ne sendo o MEjnacio- nalmente deu-..o a uiiificaçao do ' movimento esfr ': :"! com outro-- setoreatainda .;•..•; fragilmente,em- bora o:,-! íJP a adesão de intelect.- aiSftrab U adores,artistas,etc nha sido mais .^aJ^cantcO Co: ito ' Io- de Eóaio ^ or l . In ^oi o sal- do organizativo dessas mobild a - çooo tendo se forcado em DF,Iíio , ■ inj .. .• IÍCTS.J :. .. ' a •.'.... ■ i iTica - -'; sido ò voa t ", o I o
de todos os ;' • ' dpi-ntcs,levou * ' ■ '
..■.•_.'", .. .' ' .:.!
Dst it-o.. rivi queda nas mobilizaçS por Anistia.e Liben
j tia2 io tiuiaa assembléia do 1000 e.o Itudantes nc QSPjlo^o apás ao pri "soes era SP,nao s6 foi um marcoL1
u histeria .1^ novimentò de maõ- sas,poÍG desde 68 que isto nao .o corria,como '; • ibcin Foi CUndamen- tal para ii t^uJsionar o I..^,o se ~ tor atualmente rai:.; ia)bllizado•' ITèsta asaemblcia os operários •
n6s em'descei so,soi o • preso;.; so reinvidicar melhores condições ' de vida e salário,por isso pren- deram nossos companheiros,pode - mos BJOSXíO ser pr( i ■ ... ao sair d£ -
i gui«Ií5s cozistruxmos esto teto o' j este chão,no entanto nao che, \ -
^.'uo.-j aqui»Ajudem-nos a defender ' ""nossos presos»" A resposta foi '
rápida o bolíssiiw rmobilizaçSes1
em todo:; os principais centros ' do pais,Atos Pifblicos com a nre- oc .:; ie 4000 a 7000 pessoas,c . L contai .çoe; ;,pa3oeati .s,quc ::■;......:- trai.j urr.a rápida c • L: ■'" i Io u»ovi:..c..So -..i.; suas fonriíio dü lu- ta,o' ido ate :.. locais como •
Alagoas.jSm um mes a luta poj iütia unifica o Lmento* .' : '• tntil co;.. "of ei i c: ,or
..■in,ic mobilizi ras u oi LíZJ /oes checaram ao ;i.ovimonto o
■ :no ;r aio,l ouve as i s< , ; J.• nas pastoral ; ; .•• D ei—
^;o; -■-"-. as • . ,,. . ; sei ü -
. ■. .: i;;ar-Lc ao ( junto embora os bancários,estejau: j a^ora Sí mobilizando o.:; campanl^'
L,os pr ' isore; ciitr . :Sé:.. cm c ■ ■ Líia,e ainda - '
s
\ T— •:;ico.. ;o.. setores ainda' zaai na luta por Libcrdadeo DeEO(-
..•jantSm i . ... lento de mobi craticas.Sua oanutenç^o aberta e lizaçao i enos nacio- dei.ocratica (5 fundaiaental para a :ialiacntc»C Tato do II Dia Nacio - continuidade do ii-oviiaento nuc se- nal do luta pela Anistia e pela * gue avonçando,devemos estar prepa libertação doB presos em SP pare» rados para assumir as nossas lu - ce ser un 'o enfrentamento com1 tas que se desencadearão em bre - a repressão dificultou a uiaa mal- ve.Üua estruturação democrática ê or unificação do LIE com outros se prl-requisito para sua raassifica- tores»Mas esta queda do ritmo das ção»E é justamente a unificação ' mobilizações ': momentaneafO ânimo de todos os setores oprimidos a e para a luta continua alto e a ten ficácia das lutas na conquista • dencia I que o movimento de masr-.1 das Liberdades Democráticas, cas assunia novas lutas como elei- Por isso o Comitê 12 de LJaio çoes livres,por exemplo,Ja que o voto livre e universal c uma aspi ração tradicional de todos os se- tores interessados na conquista ' Jas Liberdades Democráticas.
por Anistia Aberto,eleito no dia' 10/6 se reuniu no dia 25/6 e deli^ berou este Jornal,como uma das • formas de levar adiante a luta pjs Ia Anistia,ELe não surgiu de um ' racha,mas sim de uma votaçãorra •
Sobre o Comitê 12 de Maio no Pio chando estão aqueles que tojj am ' em manter um Comitê desacreditado e cm desrespeitar a vontade das • maiorias* *
OompanheiroBynossa tarefr principal,agorajá o fortalecimen- to do Comitê 12 de Kaio Abei-,totú- nica forma de continuarmos na lu- ta pela Anistia Geral e Irrestri* ta e pelas Liberdades Democráti - cas»
üua estruturação anti-demot* crática com voto por entidades èç. tudantis e um voto para cada um ' dos outros setores preeerrfces não1
sJ esmagava a participação dos ou
tros setores em função do estudan til oómo também impediu q\ie assu- misse concretamente a luta por A- nistia,defesa dos presos e a saí- da às ruas,que era fundamental pa ra a unificação dos setores que • r^;am pelas Liberdades Democráti* cas e este acabou se esvaziando e desacreditado•No Ato Público do A dia 2.9/6(Dia Nacional de Luta pe- la Anistia)a votação foi por abri -Io a VO-A e voto de todo e qual - quer participante,mas,mais uma ' ver: aqueles que tentam frear o mo vimento r;ão rccü:'i.heceram a vota - ç ão .
Além disso foi uma conquis ta de todas as mobilizações,6 por Irrestrita oi c que do u Banà ,.-,
ficar os setores que ...o Li- -Delas Liberdades DOJ . • cas
-Pelo Fortaleci mente do Comi- tê 12 de Paio-Aberto,
-Pela Libertação dos Operári- os ■• Estudantes I^resoí e- LíP,
-Del:, .oiistia Ampla,O^r^ " : • o..
3
Nos., bancaxaos, denuncxacioa /•
publicamexite a Interferência da. De*-_.
le^a.cia Regional de Trabalho no Sln.
dicato, com acieaças aos coin;)a-aboiros.
da cj<osição sxixLical e a posição a:5_
sumida pela dmrecoria rio "indidato,
No. d.-.a 10/6, realizou-se a As-
sembleia 'iG.ral para axscabix^jios o /-
;i■ i; i<">iliro /-iíit; nossos salariosa Nâst^a
Asseinblei.:;i a oposição se apresentou
a Categoria ci'4UO alternativa e pro-
pôs para a Campanlia Salarial deste
auo ro-inas olassistas pa-a 'i'.ie siais
comiia oleiros bancário J participem /
das di.-jcus-õas e das decisSes, tor—
àriaaio-as rep.iroseri.tativa3.Para isso,
a Assembléia api-ovoa a criação da /
Comissão Salarial px-oposLa.. Esta/
comissão seria aberta, com voz o vo
to para qualquer bancário presente
era suas reuniões.
Porem, qualquer atitude que /
seja em defesa do ■.. i»'"! de vida dos^
*: i-.I-aliiadoros ni
Porem qualquer abitude que so-
ja em defesa do nive.l de vide dos /
tra ialhadores o procuire ferinas de-
moct^aLica de garantir a participa ~ t •
ção anpla nas resoluções de nossoi >
problemas, são tolhidas, quer s';ja
pela burocracia estatal, quer seja
pela-força policial.
Ppi assim,—que a D.R.T. com ..t
anuência da diretoria do iiosso sin— I
dicato, !. itorviu nas decisões d<a IOS
sa Assembléia Geral, que é sobeiü. ia! i
extin^fuiudo u CoTixssã.o Salarial e—•
leita pelos bancários, taxaado de
"minoria orga.nizada", os cor.ipanliei-
ros da OpoiMção Sindical, alen da
paresença do camburão da p . leia
por^ta do nosso siad Lc •..(,■, nó dia de.
reunião da Co::!Íssão Salaric l , em /
que ela foi excinL:;.!
Mais do qaH nunca, e necet
x-ia reforçarmos a luta p-Ia Anis-
tia Geral e Irrest >■• , como íor-
mu de fçaraatirmos a segurança dos
COíV,;■••■'..■ i-r.-.s bànc .n i.os ■ de todos a. |ae les que rei.i l' . > i ■ ■ »res salários, melhox-* • - '-■ /
vida e liberdades demo. laticos.
-
\
/
-
\
Desde 64, f re^resoao policial.,
ailitar vem se ábateüdo de fonna /
violenta contra o povo brasileiro.
Nas fábricas os operários cofrer.;,
com um salário do for.c, as conse -
cjincias do "milacre econômico", o
ou (\-ão tentaram se manifestar ccn.-
tra cate estsido de coisas, fora:. /
presos, tortairadoc, assassinados /
pela Ditadura.
companheiros hao foi siquer reconhe
eida pelas autoridades» ^elaciona-
bíos, abaixo, o nome dessas pessoas
detidas, possivelmente assassinadas,
lista esta que tem sido divulga da e
clftunciada pelo 0A3, ABI e OlíBB c /
familiares dos preço:;, desde 1973»
nOinii./PinO G: u AHT^õ; Ex-Presi-
dente da U.IT.E., preso no dia 10 de
outubro do 1973, ^o Ilio.
JÇ .'.'.;' I;.: rl^ilL. (;;.v I.:í:-:A; Hx-ma -
jor do ioíército, banido pa^a Argé -
lia o.. 1970. Eta lJc:-;o:.;bro de 1973 >
Co: proso ei I ci.ee Aires to c ;. !: -
ei: ias ar^e ' ' os, coruandadoo -elo
cl efe do Esquadrão da l'orte SÉRGIO
HO ■ PY. Poi recambiado r^o
•:.-l.,i't fpj -'.':i.:vi:o ucl^do r.o PC1-C0-'
Dl, à .-;. Barão ú ■ .:" :..
'L;cy.;:;ao testemunha*/
JO^O 3A::ioTA LA HITA -i::^DA :
2?roso, junto, cor: .- major Joaquim /
firas Oéveira, em Buenos Aires e /
também visto no Brasil no DOI-CODI.
FERIAiíDó AüGÜ^IO DE SAITTA CEÜZ'
c-.'.lyEIP.A; Estudante de Direito da
Universidade federal KLuminense
ISoAI.:i fA;:AI.ITI?A OICU.jO - estudante de
química da USf, preso no dia .14 de l
maio de 1974, na cidade de Saolàuloà
WY FIU^T.O CO^JIES = Ex-estudânte de
en/;enliaria da Universidade federal
de Pernambuco, preso no dia 27 de
maio de 1974, na presença de várias :
i pessoas no sertão de Pernambuco, na
cidade iie Petrolina-Pernambuco*
. 1,'AI.UfL JOV,;]^ ?fT:"3 - preso em 1C de '
dezembro de 1976, na cidade de Uão
Paulo, ex-presidente da C,G,T, (Co-
mando Geral dos Trabalhadores). 1 JC..^ ::CYAfh: - bambam preso c desapá
recido CL; 16 de de;5e:.:bro de 1976, na
cidade de Sao Paulo*
Citamos ainda:
i^is flA.- ff ci.TV;::n:A - Estudante,S.
JAir.:2 I.II:A:DA -Advogado, preso ... cij
L ie do fio de Janeiro, inicie de ^ul
■'... /-A j nno/ i i.
QHLAinX) BOinSH; - d. .-.:r.i Lctj : advo
do, '
do Rio d» iciro.
j-si. M-1XJ :. ' 3T;-A f:^T?\:..: - .^reso ex
. • o Paulo , dezembro cie 1976, na c
de de oão Paulo* i
■ ;
N
N OAi.AKA iiSTO; ...' - 2a " ""TC .'.""„'.-. j ■■' ■ ■■
■■ ■ TJ ,IT#J .. per , canO|
27 anos, ex-prej . ■ • te do I.lcJici.na
. :'\.:} [)rcso no â-ia 8 de outubro
de 1(!73, fia cidade do Rio.
jc?1^ '/,;.::;':''A :.:v'.0: I&taliírgioo
ex-deoutado eotadual pela Guanaba-
ra, proso r.o àia 3 de Abril de 1974
na cidade de üão Paulo.
v,,AL'/::'H •):: S0Ü3A ::J'^i:^;: Ez-ni
litar, jornalista, preso nos pri -
iréiros dias de Abril de 1974, na /
cidade de bão Paulo.
K::'A ^A'.'I'0^ I^LCASC; Advogada,
^olteira, presa no dia 18 de Abril
de 1974, nç percurso Rio- ^ao Pau-
1 o.
TIIOIIAS Aia-OITIO DA SILVA MEIRE-
IfflS '^'rO; Sociólogo fonrado pela U
niversid0^ c de lloscou • Pr^so no '
! dia 7 de Kaio de 1974, entre r;io e
Lao Paulo,
CAJllbY ALVJ^ UT, CÁLTiíO; Casado
48 anos, ex—bancário, aposentado /
do I.^.P.o., proso no dia 21 de lio
^ci.vbro de 1973. en Copacabana.
A'A nOõA :i:cr::::iT LI:TA; Pro -
féssora Universitária do Instituto
de Quiiiiica da üL;P(oo;:: o titulo de
doutora). Presa no dia 2.2 de Abril
de 1974, OíI São Paulo»
■ iLLO.í ■-■I:.VA: Tácnico em progra
USííQííO de coii.putadorey (JPísico for-
jo pela UíiP), fi ticj ■ lario da Ser
, ,. £Sao Paulo. Preso no dia 2'J.
:ic Abril de .197'':, en Sao Paulo, jun
to COD. a cua ospooa Ana Rosa Kucins
k}/ 3j 1 yaf i,';^:;"1 i^or^c: cb:^aparecida»
0LI\ r Estud ■ do Dire i to d
Universidade Poder A KLux Lnense . , ,
preso er.: Copacabana no dia 23 de P©
vereiro cie 1974»
UniAifflO IXILLXER FILHO s Líder es
tudantil,' ex-estudante de direito dá
Universidade Federal da Bahiai cas».
ado pelo decreto-lei 477* -rcoo no
dia 27 de fevereiro de 1974, na c±±
dade do fiio de Janeiro, juntamente
co-.. Fernando Santa Crua*
putado estadual pelo Rio grande de j1
Norte, preço em São Paulo no dia 3
de abril do 1974.
DAVID CA^IoTKA.O :)A COSZA - Ex
-deputado estadual pelo Sst do de
Pemanbucoi combatente da guerra c,!
vil espanholai do "Kaquis" ^9 I^*an<*
,;;,. prisioneiro no campo do concen*
tragao nazista. Poi preso no di.i 16
de irar;-o c:; l!ao.Paulo«
JOSÉ UC:.;AN ■ ̂ ^ noü , casacl( .
corretor de imóvei; , -^ •''' 'lo-.dia
16 de marco de 1974f juntamônteoom
Dayid Capistrano•
PAULO STÜART-" , : :_ , z Ex- do u
tado Federal de Santa Cat rina, ca£
sado eti 1964, reso em Sr.o PaUlo na
ia qu i... -•nu de .-c c. .. . ü.. -l973«
y
J
|y^-%,
Após a realização em 19/5 do A prisão dde mais 3 colegas, .. sta-,
l,o Publico pela Anistia, CO;TI a pre- dos e espancados pólos policiais /
sença do mais de 1,000 pessoas, o t ale una Combii
reitor José Carlos Azevedo decidiu Ac iodo, foram presos, r'.. .
pela suspensão de 16. alunos, secundo inicio da crise na UKB", 2 estudai*-
<;le: "incitadores da agitação ostu« tes que aguardam Julgamento, após
dantil naquela Univerf? idadeI!. serem indiciados na Lei de Segurança
A reação fiei imediata; reunidos-NacloJ^al,
em Assembléia 2,000 estudantes deci_ Azevedo decretou então, tuq i"t
diram se solidard.ezar com os colegas sso de 30 dias na Universidade, temen
,:' suspensos, de'.'lagando uma greve £re=- do novas pressões dos alimos< -io c:
•^1 de protesto contra a atitude do tanto, não vai ser a prepotência de '
reitor e exigindo a revogação das / UI., roicor, nem a violência policJ •
punições. q.je vai iupedir que :;s estudanl a cq,
Azevedo, não acreditando nos â_ tdjluem se KaxiÍTKStkatT.vrÍGE mobi] Ls do .
nimo dos alunos, permitiu a invasão pelos seus direitos,
do Canipus Universitário pelos polir
leiais no trípcj-no tempo em aue <Á a / -PELA REVOGAÇÃO DAS PUNIÇÕES
repressão policial prendia 3 dos es_ -CONTRA A IÍIVA3A0 POLI"!AT. Ai
ia M.-
V »• ■ /•■•," IV.''
tudantes susi^etisos, UNIVERSITÁRIOS
Desta vez os estudantes reagi- -KORA 0 RBIT0R-P0LICIAL.
ram com uma passeata por toda a UNB
qtie culminou com uma concentração /
í de 3.000 estudantes em frente a Rei_
"'•ria, exigindo alem das reivindica_
ções anteriores, a saida do Reitor
po3 icial.
Azevedo, pressionado pelos a ~
lunos, assumiu a criação do um Consa
Ibo Universitário (orgao com rei3i-ee
sentação de alunos e professores) que
deveria Julgar a -revogação cias puni-
ções. Este orgSo, no entanto, Diáuiiu
lado polo reitor—poj.j c i.u3 min teve as
; .■■■.■.- Lda,
no julgauwntu, Jüü estudantes que a_
guardavam o resultadojassistii-aia a
nova invasSo po3icial ao Campus e a
i
-,;.,
- ,• • ■
■ ' ■ ^ ,
■
Jv - .
- •• '
I
. • Oc pro;' saores õo Rio reini- c i an ; tu aa . ' ! •••, ç o e B I atingido c * xioa \JltiiaoB anos por uma cr; ifi deterioração de sua situação e
« . ^ V mm conomicafpor ura creucente oeroea- meiito' do livre oxercfoio da pro - fissao^e sensibilizados pelas ma- nifestações que vem ocorrendo en- tre os professores paulistaa^para naenr;e-.;,etc«por melhores salários
! melhorei oondiçoes de ensino e ' por liberdadeD den»oráticasfos * proxessores cariooas procuram agg, ra encontrar a melhor forma de se organizai* para resolver,Oí.Oí3 mes- mos, OG problemas que enfrentam no seu estafante dia a dia«Os scumea- tos do professorado nao.acompa- '
^nham a alta do custo de vida,Os * ^professores tem que trabalhar em*
duasttres ou mais escolas9dando $
cursos cora materiasfprogramas o ^e montas completamente díspares(o ' que leva ao absurdo do professor1
'"tínoiclopídia" )para poder perfa - zer um salário condigno«0 pagamen co ^v^-j- nora—aula exoxài a remine— raeao das "janelas" e das ativida des extra-classe(coixeçao de tra- balho Sjprepai^aç^o de aulas e pro-
^ )tq o inevitável .• ite ; ■ por toi ar os domingos e x1 íOí ' do professor.Com estas c-:-,- penas apontamos alguns dor; proble mas mais gerais do magii bi Lo«
Como resposta dos professores a apatia do sindicato da classe e demais associações surgiram no * mes de junho o KOAP-BJ(Movimento* de Oposição Aberto dos Professo - res)e a APSRJ(Associação dos Pro- fessores do Estado do Hio de Ja - nciro),que no momento estão incen tivajrido a ida de grande mtmero de professores ao Congresso da SliPC, onde se promoverá uma assembllia1
de nível nacional*Tarr. sua funda* çao a APEiiJ promoveu, dois debates que tiveram a participação de 150 e 70 professores^respectivamente.
0 grupo "Construção" de pro - fessores^que vem participando da formação ao KOAP e APERJ,solidari za-se com o Comitê Ifi de Maio pô- la Anistia(aberto e democrático)i
-> » - * ^\ r-1 ■ 'i ry ^ ' ''/■-,•->'. r-. -«-• 'O -• /....' ..^-^ £f\J m* «w v-^- ~- v- •- —--, v — ;< •-. *>- M w^.fc.% ^^-*,i,._*^..^
a se dirigem contra o mesmo -■• trio de poder a que os professo ~ res(assim coc • , '. seton .ia' população,., '•. expostos. ' -
■ ■■ '' ' . . . ^
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■ • Hftum&i-'
\
V - ■-■- IU - . -■ .:
Encontra-so presos desde outu bro dé 1975 cinco estudantes do ~ Instituto Tecnolófe-ico cia Aeronáu* bica(ITA)tsao elos:
-Waldir JJLííZ Ribeiro Gallo,32 ano de engenhaida aeronáutica^pre sideute do Centro Aoader.\ico,
-Clovic Goldciiiberc,3e ano de' ticas
£olid^iriaaica-nos cora cotoü es tudanteetque sabesBoe^foram presos não pelo motivo alegado de subver
-jinas pelo fato do se posicioiia ren pela melíioria da qualidade de ensino e pelas Zdberdades Doiiiocra
eng, eletrônica, diretor do Dctar- tapiento Cultural do-CA, _! r -lia-colo I.loreira Ganzai-olli, 3 32 ano do GJig, üiecânica,membro da diretoria do CA,
^-Sárglo Sarakf5fl ano de eng. •
mecânica,membro da diretoria c ex -presidente do CA.
-Osvair Vidal Trevi3sam,52 a~ ano de ene» mecânica,memoro da dia? ^otoria do CA, ■
Os estudantes,todos do Centro Acadenicc,acusados pelas autorida des de subversão foram presos,tor turados e classificados como "ele mentos de alta periculozidade",
Após a prisão as famílias' não | tiveram notícia alguma sobre o DP radeiro e integridade física dos" estudantes durante 11 dias,ohegan a esposa de um deles,grávida de • três meses,a perder o filho,
Hespoderam ao processo peran- te a 2a Auditoria La.litar,em li - bordado,após quatro meses do pri-
í^o,i;endo o promotor,110 final,re- drado a acusação devido a in^y.la tenola absoluta de provaseEm març ço de 76,0 júri,composto por ofi- ciais da Aeronáutica decidiram, ' por maioria de votos,julgar impro codente a ação penal, e absolver "• os aciisados,
O processo foi remetido ao a* premo Tribunal Militar, onde foi • realizado,em fins de setembro de1
76,novo julgamento,sem o conheoi- mento do advogadojos acusados for- ram então condenados a dois anos1
de reclusão,pór maioria de votos.
-Pela anulação da decisão '?oE
Supremo Tribunal Militar, -Pela Libertação Imediata dos
cinco colegas» .
fC
1 ;wví--- í-f-i «•<"*• •'^e '^J
irx.,^..
^. .1 .
FONÇÚÕ D/J FC? wü t' .r^y ^br-o::
• I .-•.::-V--; / : -- '^ E
UZí 1 k—i <\ ú • LcU LIJ
1
x • - — - - • - — _ . —
s.-.,.
H
l
a
üjr i. :L..iliilaàe| i i7G!..u^ noticias /
d.: ■ .• o;; ôstuclaiitea Q operários /
; ■ : ., i;or ocaaiao do 1- do i:-aio em
-~(. ifiuio, vinlíaía sendo vítimas de
torlorac por pai.'te d;., re^re^sao po
1ÍCÍ:1.
Corno ruGultado doo maus tratos
e toiHiuras sofridas na prisão, o £
porario Gcloõ Braccbilla teve suus
ouvidos bastante féridosi ficando
OOLIFLETAKEIWE SÜPJDO de um deles, /^
Mirante unâc semana nao teve qualp
uuei' assistência medica e nó foi ©_
perado dopoic que o fato foi demiin
ciado pelo o eu advogado r.o Comitê
15 de I..AIO - iJiP..
f/p tentativs de ir ""^dár s dJ —
j \"al-;a: ão do mais essa barbárie, a-
lo^ou-oc a poaiaível melhora do con
panheiro preso, não cc permitindo
oeu depoimento^ a ser feito ma 4B
feira (22/6) juntamente com O:J ou-
^Pro;:? operários o estudantes presos*
i Depois de fceraa ^assado a mai.
or parte do tempo no DOPC paulista,
oa presos foram transferidos para I j o presidio apenas dois dia;:: antes
Ido :i ício d.:.í. depoimentos, nao per
mil indo j-assim, que eles tivessem a
!ssistêmeia jurídica, nao condições
...revistas :r .';';.. ■kir^ntc oes con-
tacto. cor os ad o^. dos, os presos
col:i v: ITJ.J scmijre acomj.>anhados ior/
x
policiaisí
lúarcia Das^eto -'aes, Pernondo
^ntonio de Oliveira^ Anita liaria /
Pabrl c Cláudio Júlio Gravina denun
ciara:, ar. ecuo depoimentos as tor-
t^ras qae sofreram nas prisões,ne^
^aiidOi aysiü:, qualquer coisa que ti_
vessem dito sob coação física e poi_
colojica. Com relação a Anita e Cláu
dic, presps na faculdade ou em casa-
doi dias depois da prisão deo oporá
-rior. no ABC paulista, pe-a a acusa-
ção de terem participado da distri-
bui ~o de panfletos do^, quais siguer
t inham conheciment o *
Os advogados x-ediram, pèr falta
do provas, a suspensão da prisão pre
ventivG 3 qual foi ^'•■■■.í-- or '"■p-'—
nimidado j./cla Auditoria lúilitar» Na
ceirxuia de 27/6 a 01/07 berraina o pra.
aoda pric~o preventiva, quando mais
ui;:a vc^ o-, advogados dever tentar o
relaxamento da prisão; sendo, por&a,
o Liais provável, a , i,ox-ro(;a ':o por
mais 60 dias, diante do xdido do /
promotor, enccui-inhado 1 Auditoria /
Militar,
- ..;•.., .j- . ■. "• r . '. ■ '
n." v. n ";. ■r ' O',
- P..I.0 FBI DAo riíICOES, ::;-. :aJIiA E
A ■ ^ '■::. 0C - . ÍTICCü.
: i
\
INDICIADOS HA LSI?
A repreasao ao Illfl EHE ( En-
contro Racional dos Eol-adantea) ,
cojr.o a invacao ao campus da Medi-
cina da ÜFííG o pripao dos estu-
^flp.ntes-j[ue estavam la9dos que vi-
ajavam para Belo Horizonte ( num
total de 10130 estudantes de todo
Brasil)fnao parou aí:l semana de-
. pois,foi publicado nos principais
jornais uma relação de 20 estu-
dantes de outros estados,que se-
riam indiciados na Lei de Segu-
rança Nacional,c depois foi au-
mentado a lista com os dos com-
panheiros de KllnaSffaz-en^o ua to-
tal de 154 sorteados.
A resposta não se fez esperai:
aqui no Rio,.foi convocada uma As-
sembléia Metropolitana, que deci-
diu uma Greve Regional,que mostra
^^aito bem a disposição e ânimo
do.-j es tu dantes, que já nao aceitam
passivamente as prisões, ameaças,
Intimidações,mas responde com a
sua mobilização.Essa mobilização
deteve a repressão,que queria a-
brir o processo lojo e pelo que
:-abemos at5 hoje nao foi aberto.
Os companheiros indiciados,o.~
qui do Rio,tem se organizado e
tentam mobilizar todos em sua de-
fesa jnesse-sentido,foi pedido a
seccional da OAB^Ordem dos Advo-
gados do Brasil )que assumisse a
defesa dos indiciados,visto que
em seu pro/crama está a luta con- tra a legislação repressiva.Esse
pedido foi rejeitado na votação
(10X(J )da seccional Rio.Cs indi-
ciados farão novo pedido, que
conta com o apoio do advogado
Sobral Pinto(que se prontificou
a acompanhar o processo Jalém do
Comitê is de J.raio-Aberto que a-
provou na sua reunião (25/S )tuma
moção à seccional'da OAB-rlo,pa-
ra que assuma a defesa deles«
Independente diüso,os estur
dantes indiciados e tambõm o Co-
mitê 12 de fclalo-Aberto bstSo fa-
zendo campanlia com venda de bô-
nus para pagamento dos advogados
que irão defendê-los.
-COKTRJi 0 ] ÜTTC ;;;,
LKI BE .:..,. OIÇA KÁDIO J..
-QUE A OAB DEFE1TDA OS IlíDI-
CIADOS
3 ■. DE TODA LEGIS ,
REPRESSIVA fl
I
/
/
I '
. ■
\::- ■' ..vi
12
• 1IAS
ide que OSH bes tiveran i '
■ . ■.
B apartir ' de 68, foi posto em vi-
c um e .o de decre tüc-leis cnormas co^; a finalidade de impedir ' . .- . jl^J.j.zação em de feza das questões que ' nos afetam diretamente' assim como a discutjt;ão' e participação em proW. e is da sociedade traí}! leira.Assim corco a maio ria da popul^ao brasi- leira»nós o jiteo, ' também forno^ privados ' durante todo e-^e tempo QC direito;; elementares enq u anto c idadaos•
. :.yar de toda a;: e^cx-. o violência que vez por outra se abate nos,o mo vimento estudantil nos últimos anob recuperou em boa medida &ua repre sentatividade nacional- mente com a luta pela ' reabertura dos Direta * rios o a conquista de 5
Eatidad e a Li srres (DCE-li vrc da ÜSPfDCE-livre da PJ C-SP, Comi s sao Pr<5-D0E
Ví -livre da ÜEEiJt diversos '■ ( Centros Acadêmicos e C^
líàasõcis 'Pró-ül'^ em SP," 'o Carlos,Campinas e *
HJ). A partJr das o ;
era SP,naa li â.n maj Ojos ed paulistas mob , - > ííQ em defesa dos estudan tes e operários presos, o qi
_ . sa dos presos em SP to~
...-, cara : ... ■ , • • . ;
i Anistii e brita,o
repercui cional A vanguarda de ■•. luta, este" pre com os co legas da SP,tanto em fí fornas do mobilização j como na aliança com ou- tros setores(fato favo- recido princi] ate 8
pelos Atos PiSblicoa na* rua e pela existência * do Comitê 12 de Maio Al- berto a todos os parti- cipantes,oom voz-e voto) A participação dos es
tudantes na;-luta pelas1
Liberdades Democráticas e Anistia fez reoudres» ecr a repressão sobre • nós(intimaçao para depo imentos no RiOjprieoBsr1
em Ribeirão Preto e Bra eília,proibição do III EílE,etc.« ),mas sabemos1
que se ela não teve i.-.ai or intensidade foi por- que estivemos aõentos « mobilizadosoEsta I a '
ssa principal força e dela d ierá nosso ua ces;.;o na rea 5S0 ' õC ■ r-y..: (s :..!.-- vr.-.. ,as; . u i- . o ^ : lu- ta Pel LS Liber .. lea JA;-
mocráticas*
-i?o] íI Recons i jao ' ' . .;.j Esti bis
I .... ■ ^
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gislação R . a .(228,477,etc )
-Pi: . '
3 - ,, ■ , . , ,
mocrátioas.
V •"■"■•-•■ ■ ■ •■ ■ ■' •• ' '
e pela libertação 'loz ^rosos -Io ?.±o de Janeiro i rito ofitudaat \ J.
Com prisoeo do estudantes o professores, cem expulsões e suspensões, com a invasão do carapus d:', universidade cio Bi'asília por forças",policiaio, o regime militar procureu se aproveitar das ferias escolares para articular uraa contra - ofensiva ao movimento estudantil.
Esta contra-ofensiva não se limita à situação descrita acima, mas se co^ pleta co:~ os ameaças do general Geisol eçi invadir os campi universitários ''sem- / pre o orando os reitores o solicitep"; cor. a prisão de vários estudantes e pro-
Jaiiciro, oncle a policx •- cercou maxs outra •.ivor.7idr.de-r. p fessoreíi no .IO
co.r. o enquadramento de*coloí5as na Lei fle~^e,?trança Haciona3r;—cam"0' velro do ''go- y-egaaador-'-paulista à realização do ilic Sneontro Nacional do' Estudantes; com a prisão de colegas om perto Alegre.
í^ual o sentido destas "fedidas? Fica claro que esse governo que nes c imposto não esti.í de maneira alguma
pi^eocupado em ouvir reivindicações c "diaiógúr" com quem quer que seja, Esse 30 verno 4-0 conhece a linguagem da força bruta: prende, expulsa, suspendo, casso , exila, proíbe, arrocha, tortura e :.:ata. Ssse é um governo cm crise crescente , que"se isola progressivamente do todos cs setores que um dia o apoiaram e passa
^r» se valer, mais e mais, unicamente da violência. ^■P* Porém, este exercício da violência não e tão tranqüilo. O regime militar
já sofreu contundentes derrotas que lhe foram ii. postas por cstvdantes e traba - • lhadores, que sairam às rua.- clamando por liberdades democráticas e por melhe - res condições de viVla e trabalho. E, no caso da universidade, onda Centro i\cadê mico, cada Diretório Contai, cada Encontro Nacional e mesmo cada Assembléia li vremente organizada e uraa derrota para ó regime.
Na sua luta de anos, o movimento estudantil conseguiu importantes con quistas, que hoje lhe colocam como tarefa primordial a sua organização a níveis estadual e nacional. Além disso, o avanço do movimento estudantil vinha possibi
sou descontentamento com esse regime que ;á treze anos nos "j recente elenco de medidas punitivas do governo, então, tem como obje -
tivo liquidar pela raiz este duplo processo: o de reorganização nacional do mo-
í.'J.'<IC •
vimento estudantil e o de entrada na cena política dos trabalhadores, >, uma car tada que o regime joga. Dependendo da mobilização que lhe opusermos, avançara • ou recuará.
Por tudo isto afirmamos que o essência] hoje para o movimento estudantil brasileiro e a defesa incondicional dos alunos expulsos, suspensos e presos. De ^^ndendo-os, defendemos nossas conquistas, que o regime pretende liquidar, Do - 'rendendo-os, defendemos cada Centro Acadêmico, cada Diretório Central, a reali- zação de Encontros Nacionais, a própria perspectivo do reconstrução da União Na r-í.onal dos Estudantes o todas as associações sindicais que se reorganizam.
/',.'• hoje não se realizou plenamente a solidariedade nacional com os cole gás de Brasília, apesar das muitas declarações de apoio c da grande simpatia •' com que a greve é encarada. Por íSí;O nojo, quando a Universidade do Brasília é duramente golpeada, quando grande parte ior. colegas mais combativos não pode ' nen. pisnr no campus, posto t\ue este está tom-.do pelas armas, torna-se IMPRE3CIM DÍV.vb efetivar iiosca solidariedade com os companheiros de Brasília, que nao o outra coisa senão defender c iqi Lstas don áticas realizadas a duras penas em* i nor, '■■ ': ut ;x,
indível também assumirmos a luta contra a repressão lançada a Janeiro que lutavam em suas entidades pela livro organi- vj \.LO ue companheiros
saçao o expressão < por- melhores condições do vida, exigindo sua libertação ime li;'t; J o fiin : \ .-i. v, ■ ■ y. ; , ■ ..'..'■■..
I j ' ■■ :'.:; • ■•;,-• L-O ■.. arca ' : lima [•'XSM1] CMICA do todos os bi^a ■ - ■ • -■ — lutam ■ • ■': • . ■ "'■■■•■'■ • . ■• ■ üw • • • a.. • eiiuxuciuCi ,. -
opofjiçô' j j (^rupo :. intervejv ãé sindicais que, levantando pontos ele -
\ .'' ■•-1- •, ■> dc p3 soe do Rio ; Janeir. . ia quaJ . eali.7.eia debates, assei \i.a3) •.-■ : ■' jtaçÕes, passeatas e "Dia • : tio [.uta", raliz " :-,
aulíís-sji ' concretisando esta frente- única c- promovendo a campanha naci >nai que conseguiremos estancar o ataque cio regime'miíLitar, que u dirigido contra todos' aos* A defesa dos alunos da UnD o a luta pela libertação dos presos políticos ' do Rio do Janeiro são a nossa própria di.-fèsai.
L. também impoz bantise>imo que à nojssa luta adiram todus aqueles interessa dos .cr. quo a Uni.' borne a funcionar, o de maneira mais democrática: professores,' cientistas, artistas, jornalistas, etc, Quo luto::» conosco, assinem este Manifes to e que seus pronunciamentos sejam entregues à opinião pública o às organiza - cões internacionais de educação e cultura.
Em rosuno, assur.j ;r,os: ÇOÍ
Uma "CAMPANHA NACIONAL DE MOBILISAÇÃO EM DEFESA DA UnB o PELA LIBERTAÇÃO DOS PRESOS DO RIO DE JANEIRO11 que tenha as- seguintes reivindicações:
-Fin. da .intervenção policial-militar "ao carnms
-Libertação imediata dos detidos e suspensão dos processos judiciais
-Imediata revogação das punições
-Abaixo o rcitor-capitao Azevedo
-pela libertação imediata dos companheiros proses no Rio de Janeiro i ■ ■
-Pelo fim das prisões, torturas c perseguições políticas
-POR LIBERDADES DEMOCRÁTICAS.
GoT.itê iode Maio pela Anistia - São Paulo DCE livre ÜSP
DCB UFRGS DU UnB DCE UFSCarlos CAVO- Economia USP GFAlI- Arquitetura USP CALO- Comunicações USP CEUPES- Ciências Sociais USP CEFISHA- Física e Matemática USP CAF- Filosofia USP CEGS- Geografia ÜSP CEHAT- História USP Grêmio Politécnico üSP DAFILE- Filosofia c Letras PUC-Sp DA Leão XIII- Economia. PUC-SP DAP/üvi - Arquitetura nack. —
í t d ' -
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MANIFESTO ^ POPUL^ÇHO DE Si»0 PAÜIÍ
!-'ais u;na vez ostéunos nas ruas, -.-.ais uma voz conclaniamos todos a se unirem
conosco! o regime militar, agora_, reprimiu em Brasília o no Rio de Janeiro, so-
mando mais um crime ò. sua longa Hsta.
]3 o mesmo regime que foi imposto na ponta das baionetas treze anos atrás,
0 regime que impôs o arroche salarial,, a alta do custo de vida, os salários miso_
ráveis, a alimentação e moradia sub-humanas a todos os que trabalham* 0 regime
que para impor tudo Í3t'_- impede que a população se expresse e se organize em s:r
dicatos livres e partidos que a representem em defesa de seus direitos. As elei-
ções transformaram-se numa farsa que procura encobrir a exploração e a miséria.
Os sindicatos, que deveriam ser instrumento de luta dos trabalhadores, foram ocu_
pados pela repressão, impondo nas suas direções, pelcgos e policiais.
Aqueles que lutam contra esta situação insustentável, por melhores condições
de vida e trabalho, pelo direito do livre manifestação, pelas liberdades democrá
ticas« a resposta foi uma so ao .LOJIKO aesoes JO anoü. vxoxenexa poa..L^a.c.j., J.^IC.,
dação, tortura e morte!
í, por isto que a policie, sob o comando do capitão, reitor Azevedo, invadiu o
campus da Universidade de Brasília realizando centenas de prisã;s, espancando,
persiguindo, enquadrando dezenas do alunos na "Lei de Segurança Nacional" !
t por isto que está tentando expulsar-D, Pedro Casaldáliga o outros roligio
sos que so manifestam em defesa da população rural, ií por isto que escritores,
como Renato Tapajós, estão sando presos e processados.
S por isto que no Rio de Janeiro a ditadura seqüestrou dezenas de companhei
ros que estão sendo torturados, vio3 entados em sua dignidade física e morei, e
cerceados em sua liberdade de manifestação e expressão. Porque a ditadura, isola
da,,sem apoio da população, só tem ufft argumento: a violência!
Chegou a hora'de dizer bastai
S n :, ■ monto, i a > ±i amento da Ltadur : profui I - ,• -.: ire Lí
é pre'cis< ^ue amplos setores sociais exijam a convocação do uma ASSEI BLÍIA ííaClC
N/Ji CON3T3 : ' -, precedida do Anistia, liberdades sindi-
cais e de livre criação do partido:; populares que defendam or> Le, Ctinu i interes-
ses da pnpulaçao*
/ s
\
\ lutar pela Contituinte I irât :rana significa ■ ;lr elbiçoes livres^
fim da /íRI MDB1 Abaixo a ditadura!
H nação oprimida numa s6 vos erige Liberdades Democráticas, o fim da expio-
ração e Ia miséria, o fim da- ditadura militar! Neste momento esta luta se concen
tra na exigência d© libertação imediata de todos os companheiros presos, expul-
sao. das tropas e do reitor da Universidade de Brasília, revogação de todas as
punições.!
A ditadura está acuada! Tenta golpear a todos os setores sociais, tenta
calar o movimento que cresce a cada dia e que exige o seu fim*
Estamos nas ruas, fortes na nossa união, contra a ditadura militar que
tenta nos reprimir. E conclamamos a todos os que se identificam com estes anse-
ios, a unirem-se, conosco, sob as mesmas bandeiras, nesta única luta
/ /
..;?
•
-PELA. RWOGAÇaO IMEÜLVTA DAS PUNIÇÕES NA UNB!
-PEOLA DEMI33~C DC CAPITÃO REITOR ..ZEVEDOl
-PEL; RETIR.-.D.í IMEDIííTA D;^ TROPAS DO CJÍPUS*!
-PEK. SOLTURA D03 COMPANHEIROS DO RIO DE «LJJEIRO!
-i^^IXO 0 .JíROCHO SAIARIALI
-PEL,.' LIBERDADE DE ORG;JIIZAQÍJO DE P.JÍTIDOS P0PUL..RES!
-PSL;S LIBERDíJDSS DEMOCRÁTICA l
-iSuJXO A DIT..DURJ <■
-VIVA k CONSTITUINTE DEMOCRutlIC/. E SOBER-JJ^i
COMITÊ 0.2 DE Mi.IO PE^ àNISTLV
DCS-LIVRE PUC SP
ngosto/1977^
ATO PÚBLICO NO LuRGO DO PAISSANDl, DL't 23 DE AGOSTO ':> 17,30 HOR;.S,
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'V^Hi*^
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.J ! LI M Pcriid* letivt eu férias. Já tant» faz • co c outr^.O :-y.z. vemos ê s investida repressiva ria ditadura militar ctmo um bturo bravo na arena sobro o raovimonto de massas que h» io começa a ressurgir,
Neste iromento, quando is problemas enfrente dos pela di dura c pelas' parcelas dominantes naé conseguem encontrar o "caminho certo" de solu çãoj quando as manifestações de descontentamento com a crise econômi- ca repicarn com mais freqüência entre os setf-cs explorados e; pilhando descontentamentos, tàrturas o bumilhaçoes de 13 anos de super expléra çao, quando a ditadura não comporta nem mesmo'que seus "chegados inti mos" falem na sucessão presidencial (quem dirá a op*sição cõnséntida- o ÍDB) com medo de que este terá sela canal para a ranifestaca» de re
* \ f . , pudio a política vigente, pelos setores oprimidos, a saída porá t< regi me é reprimir todos os nucleíis o-.">d& '"aj.am descontentes se manifestairb
E hoje veisos esta repressão se nb-tor cèin m?is força e .constância s* bro o movimento estudantil, por ser ele f setor mais avançado na luta política e ora orsanizado.
Brasília e a encarnaçac dict». La desde o semestre passado os estudan tes :.stao em greve earpunbando banrieirns de luta contra a repressão a seus colegas e. nem mesmo o rosso decretado pelo reitor os desmoblli 20U. Desde o dia 25/7 a greve voltou a ocupar o lugar des ■•■alas, ali- 1 - tada agora pelas 65 punições svstehtadas no regimento interno ' da ir.:B5 pela invasã» do campus pelas.forças militares- e uma onda incessoT. te de priscos.
No Rio, grupos do estudantes de varias Universidades foram presos., iun taraente com professores, jornalistas e bancários sob a ".cusaçao de es- t.:/-.,i: ligados a grupos subversivos (mesmo tipo de açus-cão impetrada a nossos colegas quando do 1Q de mai»». Quando colegas d- PUC do Rio, em plenee ferias buscavam se mobilizar em defesa de seus colegas encontra rara o eampus cercado de policiais.
Hoic a ditadura usa a lei, traveste ^ gorila eu méis meintoss cora boni tos nomes como "!■ eus" como o f Llia nd n ■ "ii
lizes" 15 colegas (minoria i|ifiltrada?) contra os 8.C00 alunos e gran- de parte dos professores,usa o seu imenso ròpertorio de leis, atos 3 /
ra ten ' a cre; c Ic u ' ú ao •
s o que a rep] ssao não consegue escamot e e que- todos iqueles col - s ■ os ou cr, ianhej s de ou1 -•' s ores qu» -; L: MI en suas m^li
o j .. por def iras l.ho condições d.. vids c pai liberdade de organização ■: icpr?ss - o fo: . mil itar combativa .
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k «
ti em seus Sindicatos ou em sr.us C.As, o foram por dar respostas a Di tadura nas manifestações que -os uniram nacionalmente no li semestre.
Uma resposta enérgica de nos da ÜSP tem dupla função: - preservar nossas conquistas em termos de liberdade de organização e
expressão, pois caso a repressão se considere vitoriosa em Brasília e no Rio, se sentira vitoriosa para se esgnder ate São Paylo ou ou tros estados.
- lançar a possibilidade de um movimento a nível-nacional ao mesmo tempo que fortalece o movimento dos colegas do Rio e de Brasília neste momento onde grande parte das Universidades ainda estão em fe rias. a
A nossa raobilizr-ção boje cj, e como tal deve ser encarada, a demonstra çao de nossa disposição c^e engrossar as fileiras dos colegas do Rio e Brasília na defesa de suas próprias conquistas e na defesa ds toda c qualquer pessoa ou grupo que se proponha a contestar esta ditadura - quo oprime e reprime a quase totalidade do povo brasileiro.
- P3LA LIBURTAÇSO 11 DlilCA D-: NOSSOS COITJGAS ] CO^P-V.CTLROS PR'..
SOS
- P^LA R JK^GRAÇ^ÍO Dl NOSSOS COL.Gtó Pü^IDOè.
- P3LA R3.CIRADA DOS POU CIAIS DO C-J PUS DA UNB
_ P^A ABOLI çr.O DO R1GIÍ, JNfO XNOiRNO DA UííB i
- PJLA D I ISSAO DO RIT.TOR DA UNB
FIM- XS PRTSOJS .. TOR.URAS
- FIM \ R iPRXSXO .ÀS L JS R JPR i&GIVAS DO R 'JGIh J
-PSLA LIB"SDADi D. ORGANIZAÇÃO i MANIF .3 AÇÃO DA XPLOR^OS :
OPRIMIDOS
■ — - ■ ■ — "'—
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Propomos cono deflagraçat do movimento que na assembléia de hoje delibere-nos:
1^) Greve Gerei de USP e das èscol "U
(V8) e estiverem erc aula gara aiiinta I
cono apoio ativo aos colegas da Brasília é do Rio de Janeir o
0 dia de greve tara COPO atividade
- 0 enterro do reitor da UNB t~ - Ato de protesto em frente a Reitoria contra as prisões de Brasília e
Rio da Janeiro
- Contatar os setores integrantes do Comitê 1Q de
ia às 20 horas na PUC
IO par .ssem hl
2^) Assembléia do Comitê 1^ de Maio /
- levarmos como eixo de luta para os outros setores que o compõe
- pela libertação imediata de" nossos colegas e companheiros presos
- pela reintegração de nossos cole eas punido N- pela retirada rins policiais do campus da UNB
- pela abolição do regimento interno da UNB
- pela demissão do Reitor da UNB
- que todos os setores presentes se mobilizem desds Ja da forma • que
for possível ■
3Q) Assemblei Metropolitana com delegações estaduais na proxiroa semana
(9/8) diante da necessidade da unificação do movimento na respe ;. re
pressão . ' .' ."
- perspectiva de mojiifestação publica estadual (ll/8)
- nova ?8sembleia do Comitê 1Q de raio dia 10/8 '
'í-Q)-Adiantamento do dia nacional de luta p*ra 18/8 e da rouniao da CSN pa-
ra o dia 12/8. . 1
R i; a 1 T 5 N C I A
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M..NIFE3T0 Al
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V
POPUL.Ç.^O DE SAO PAilíX
7\ f T
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Mais uma vez esiainos nas ruaBj naig iL^a vez conclainamos todos a se -unirem
conosco! 0 reside militar^ agora^, reprimiu em Brasília e rio Rio de Janeiro, _L-;C-.
^ifeBSndo mais um crime h sua longa lista» 1
& o mesmo regime que foi imposto na pont? das baionetàs trese anos atrás»
0 regime qus impôs o arroche salarial, a alta do custo de yida, cs salários mise
ráveisj a aLimentaçao e moradia sub-humanas a "bodos os que trabalham» 0 regim o
que para impor tudo isto, ünpede que a população GO expresse e se organize em s±i
dicatos láyres e pa"ftidos que arTepre^entem unràetews de seus direitos» As çlei-
çoes transfomaram-so .numa .farsa que procura encobrir a exploração e a miséria. •
Os sindicatos^ que deveriam ser instrumento do luta dos trabalhadores, foram oca
pados pela repressão., impondo nas suas direções., pelcgos e policiais.
J-U-.-C:.".] coiiux-a ebici srouaçao insustent^ávex^ por melhores condiçoeB
de.vida e trabalho^ pelo direito de livre manifestação, pelas liberdades democrá
bicas, a resposta foi uma so ao longo destes 13 anos: violência policial, intimi
daçao, tortura e mort •o!
•
É por isto que a polícia, sob o comando do capitão reitor Azevedo, invadiu o
campus da Universidade de Brasília realizando centenas de prisões, espancando,
perçiguindo, enquadrando dezenas do alunos na "Lei de Segurança Naciorial" 1
S por isto que está tentando expulsar^D» Pedro Ca^aldáliga e outros religio
vsos que se manifestam em defesa da população rural. É por isto que escritores,
como Renato Tapajós, estão s 5 presos e processadec
f
li por isto que no Rio do Janeiro a di t^â seqüestrou dezenas de companhei
ros que estão sendo torturados, violentados em sua dignidade física e moral e
. jepre ">■ ' ra, ie
cia^^ssj aeelo da população, 2c 1 aiento: a vx< ricia!
•
Chegou a hora de di^er bai
E neste :.. mto. em que o isolamento da di1 •; -^i. i cada vez mr-i r
6 preciso que amplos sotor< a socioá-s exijas: a conv< ;ao de uma íiSSEMBLSlA NACI£
NivL C0N3IT] 3 D] -R/iTiCA E SOBSRiiíJA, precedida ae iinistia, iiberdades sindi- /
^ai.r^ e de lj.vre cri i de •- :os | res queri tmoa interes-
r-
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V
•
lutar pela Contituinte Democrática e Soberana significa exigir eleições livres
fim de ARENA e MDBl Abaixo a ditadura!
A nação oprimida numa sd voz exige liberdades Democráticas., o fim da explo-
. ração e ia miséria, o fm da ditadura militar! Neste momento esta luta se concen
tra na exigência da libertação ájnediata de todos os companheiros presos, expul-
são, das tropas » do reitor da Universidade de Brasília, revogação de todas as
punições.! . . , '
A ditadura está acuada! Tonta golpear a todos os setores sociais, tenta '
calar o mov.imem.o que cresce a cada dia e que exige o seu fim!
Estamos nas ruas, fortes na nossa união, contra a ditadura militar que
tenta nos repráirdr. E ccnclomamos a todos os que se identificam com estes anse-
ios, a unirem-se, conosco, sob as mesmas bandeiras, nesta tSnica luta
•
-FEIA REVOGAÇÃO IMEDIATA DAS.PUNIÇÕES HA UNB!
-*£&, DEMISSiTO DC CAPITÃO REITOR ..ZEVEDO!
-PEL; JIETIR/JJA IMEDIí'íTA D..S TROPAS DO C.JÍPUS!
-PEL; soinm DOS COMPANHEIROS DO RIO DE J;JíEIROI
-.'íBAIXO 0 -JffiOCHO SAIARIALI " '
-PBU LIBERD.JDE DE QRGx.NIZAÇÍb DE P.JÍTIDOS POPUL-JtES!
-PBUiS LIBERD.J3E3 DEMOCRÁTICA!
-..BAIXO A DITADUR;;!
-VIVA A CONSTITUINTE DEMOÇRjSriCA E SOBER.^ i
•
COICITâ üo DE I-L JO PEL. ANISTK.
DCE-LIVRE PUC SP
osto/l977.
-TO PUBLICO NO LJÍGO DO h^SSAND'., DL. 23 DE .GOSTO AS 17,30 HORAS.
N %
Q . ./ t / _-^ v.^á^ V«.» M*>'< ..'.,._
. /IOK 3 POLI .a i
Hoje, após 13 anos de ra, o p o está cansado|
Oan .o de roo'' ir e nao ser aa.Yido, votar e nao ser representado, de trai af e não ser "bem renumerado, de respeitar as leis e nao ser res- peitado. . • • . .-
Todo un aparato repressivo foi montado no País, para impediajque os seto res c sociedad re organizem em defesa de seus interesses» Em resposta à pressão desses setores, há umar-expansao da violência poli ciai e da aç< repressiva sobre a sociedade.
A violência policial e uma constante na historia da população brasilei- ra# Porém, o q.ue se vê a partir de 1964 e que ela tem sido usada de ma- neira muito mais írequente e intensa, tornando-se rotina na vida das pessoas© " •... .
O Brasil hoje é um vasto campo de concentração, conhecido ro mundo in- teiro pelas violências policiais, Quasç todos os dias vemos nos jornais referências a torturas a presos políticos, operações "tira-da-camaM, ir- nocentes metralhados pela polícia por estarem em "atitude suspeita"•
Dessas arbitrariedades nao existe autoridade superior a quem se possa re correr, pois são essas mesmas autoridades que estimulam e acobertam es- sax: violências•
E como recorrer, se no regime em que vivemos o povo está marginalizado| Aqui, todo poder emana dos generais e em nome de uma minoria e exercido.
r
Recentemente o deputado federal Alencar Furtado foi cassado por fazer referências a fatos verídicos de violências e arbitrariedades cometidas pelo regime militar•
Para os militares é tabu a divulgação de torturas e desaparecimentos, ma 3 para nos e tabu a tolerância desse estado de coisas.
Dentro dessa íctiva, coloca-se a necessidade de encaminhar as. lu- tas de um nu ro cada vez maior de setores interessados em acabar com essas violências. . 4 ."
Propomos que seja assumida pelo Comitê 12 de Maio uma CAMPANHA NACIONAL C( ELA AS TOR' AS YI [AS POLICIAIS, realizada basicamente
a 1 eives de
.(JsO
4 . -s .
publicações periódicas que denuncie os casos de violência e torturas, bem como os nomes dos tortoradores e responsa-
-las violênc: ; , de : srv o ^dem coi
tortu -■ e as violências policiais; r a participa' ■ ativa de todos os setores dispostos a
api Lar essa oaai}; Lia*
DCE-Liv : 1SP
/
X
V
s
\ I
: L A T O RIO 1
7AW ;CCHI LEME estudante
Foi ] i no dia 16/3/73, pelo II Exército - CODl/DOI (OBAN) e sede cia OSÂN, Foi torturado durante toda a noite e vá-
ri ■ ali se encontravam ouviram seus gritos e as ameaças dos s. Após constatarem sua. morte na tarde do dia seguin- te," os tort ioras evacuaram os xadrezes cuja localização permiti— ria ver "acilmente a retirada do corpo* No entanto, ainda assim rnuit' pr< -os políticos puderam ver o cadáver de Alexandre sendo ar-
o e o páteo da carceragem ser limpo do sangue que cobria o chão e rcava o rastro deixado pelo corpo. Depois, numa tentativa de es- coa o crime, os torturadores fizeram revistas na cela daquele ór- gão, ■ mulando a busca de materiais cortantes e explicando que Ale — xand avia se suicidado com uma lâmina de barbear* Dias depois, os torturadores exibiram a esses presos políticos um jornal que noticia va a morte de Alexandre "atropelado por um caminhão", no bairro do Brás, suposto encontro com companheiros. 0 torturador Gaeta "Mangabeira" disse: "Nos damus a versão que queremos. Nesta joça man damos nos," . :es fatos acham-se denunciados em processo na 1^ Audi- toria da 2§ CJM de São Paulo c julgado em 12/3/75.
1
i
OLAVO HANSEN operário
Poi detido pelo DE0PSS3P no dia 1S de Maio de 1970, auranüe - uma comemor: o sindical realizada no Estádio Maria Zelia, nesta ca- pital, juntamente com mais 18 pessoas. Segundo a revista Veja (n589) sua morte,, pela versão oficial, ocorrera dia 9 daquele mesmo mes, em bora sua f- a tenha sido notificada pelos policiais apenas no dia 13, isto e, 4 dias depois,- e isto apesar de Olavo estar de posse de seus documentos de identificação. *
onde se via o ros Seu corpo foi entregue em um caixão lacra io A ,- 0
to através de um visor. Embora fossem dezenas as testemunhas da pri- • sao de /o, o DEOPS declarou tê-lo encontrado sem vida nas imedia-
ções do Museu do Ipiranga, nesta cidade. A me^Jia revista dá conta de denú rivalizadas por inúmeras entidades sindicais a respeito das verc. eiraü condições em que ocorrera aquela morte. Por varias vezes o er. ido federal Oscar Pedroso Horta oc ou a tribuna da Ga- mara i ciar o assassinato de Olavo Hansen. Segundo o laudo -
o, e fora -.ao env< io com "paration". Le presos polític i g.ue se encontr 3tidoc no
DJ/ O ac i O, puderam presenciar o lastii 1 estado físi- co • avo se encontrava, quando na carceragem daquele órgão re pre aência das torturas oue ele próprio relatou aos com-
cela# O princlpa .s que vitima ■ • , a e o del< LOCO, IO lotado i Le ■
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CV2IRA - (
j" Li r sindical e sec s los Metalúrgicos de ] ]o Horizoi e Contí s Z-r i, ] Lo Horizonte em pnn- çípio le abril de 19 >, sob a ac c le haver participado e dirigido uma greve dos metalúrgicos em ^. Poi tida, grávida, por oficiais do Exercito ileiro e \ ntes do . Incomunicável permaneceu du
i^anüe oO d: • As tòrt ra provocaram u or1;< e isto aconteceu em uioa 1 ■ i a e :' ida c iò DEOPS, em Mi] >era] ', frente a dezenas de presos , jistencia medica e nenhum tipo ie cuidado higiênico/ Os presos que t m socorrê-la, foram c 'e ameaçados com metralha doras.
Apesar de todas as torturas q e sofreu, Conceição permaneceu firme e sua imensa coragem e resistência improssionaraiL seus próprios tortura dores.
Cifc Tor uujradores •. Coronel Valdir Teixeira Soes, Capitães Milton Paulo Cunha Portela e Gomes Carneiro ''ambos do exerci*' brasileiro;; do DPSF, Thacyr Menezes Sia, Haydin Bat-eb Saraiva: 1o DFv-PS Scoralick; ia PM, Ma jor Teixeira, Capitães Jofre Lacéraa, .•< • < fpdro Ivo. Temente pádua, Sargento Leo.
VLADIMIR HERZOG - professor e joitnalists -
n "i K* .^ o .. ....
om o objetivo "i «-> • <
de
■Intimado a apresentar-se na seae da OBAN,'t.endo ali comparecido na manhã do dia. 23 de outubro de 1975 -' "foi er:cor.fradc morto, enforcado , tendo para tanto se utilizado de uma tira de pano". J W UJL X < w.-,-w- .^'_ ■, Cir\£ ,j-0-.l^_ [L . c.---
de "Causa Mortis" assinado pelos médicos Arildo 'ana e Harry Jhioata Esclareça-se que esse ultimo, verdadeiro Mei le Brasil de ho;e, e q^em sistematicamente firma os atestados de ó"v ..• . dos presos políticos assassinados pela OBAN,
I MANOEL V1ZL FILHC - operário -
A 17 de janeiro de 1 ,0 operário Manoel Piei Filho foi assassi nado em uma das dependências do 'DO7-' Dl 11 rxército, na cidade de Sao Paulo. Segundo fontes oficiais do II Exército, o operário suiciaou-se
i cela, enforcando-se com ^i par dt meias*.
ÍNA1 IDC : , -T^ > -f :r • •:■.: n i ca:
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. Lo comissário TUCUJ iva, 02 .
ides1' , Foi deti laaes". ifoi aetido no 1 acusação de ter vincula ~
..do um violento castig
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L.c- lo, sofrendo vái i< ii
. no - ^KlO■, "ATT -> 1 r^ \ o residência
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X > yco.mia ■■■::■: , em i aulo, em f
; 170. o lo a.."] - r ' ■ .: : ca" ,• "; d ■■■■ ■■ -." •, - . '• org I :-. is, luzes í'o: . a nos olhos,
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Tortur: .: l'-' -o Paranhos ?leury, Rui na Melo Tucunduva, Benedito ':' : • - ■ ;■ Nascimento, comandante Marinho, capitão de corveta Jader cie Jesua Coutinho, Alfredo Poeok, capitão Ronaldo de Carvalho Cruz í o i bros .
5RA ■- operário -
o, c :: filhos, lídpr metalúrgico, detido em Belo Horizonte, lã nas Gerais, no ■ meiro semestre de 1969, sob a acusação de realizar a- gitaçao no s( operário; foi arrastado pelas ruas e violentamente es- pancado.
^Foi d io da Siderúrgica Beigo-Mineira. Detido quatro vezes era 1 um só : . ; duas greves operárias em 1968. 5m maio de 1969 sus - 1 pender direitos políticos polo prazo de LO anos. Na madrugada de le de agosto foi visto por Lorota K. Valadares no 12? RI "descalço, sem camisa ■ em estado lamentável". Resistiu a tudo lizendo que "nenhuma torturí Jucá denunciar minha elasse" . . .-
Tortur . alizadas no DEOPS, Comissária de Vigilância de 3elc Horizon te, s de '• '.aras da 1?Q RI, OPOR e Central de Plícia G-2. Submeti- do proj r.jada.: .te ao "pau-de-arara", choques elétricos nos órgãos geni tais, te • • ivas de afogamentd "hidráulica" (e outras não especificadas.
Torturador^s; ■-■-■-■■■- -'? coronel 7aldir Teixeira àóes e ^^.pxoão Hilton Paulo de Cunha Portela, alem dos agentes do DEOPS, entre os quais pode- se mencionar Davi Hazan, Thacyr Menezes, Afonso Paalmo; coronel Cama- rão, tenente Del Mcnnezi, ambos do exército.
MAÍPJE] DA :0NCEIÇÃ0 - camponês _-
Ex-líder r?indicàl rural no Maranhão, foi pr^so pela primeira vez em 1964. Em 1 novamente preso e dessa vez ■ Lnco tiros na perna Não tendo rr ido tratamento, teve a mesma am] ,.:.. Foi libertado no mesmo ano, para novamente voltar à prisão em ]r'7..' <;» São Luiz e sendo mandad ■ para'o Rio de Janeiro, onde foi bruta mente torturado no GENI-
MAR. Só foi julgado em maio del975, quando foi condenado a três anos de recl isão, tendo seus direitos políticos cassados por 10 anos. Como ja estava preso há 3 anos o d meses foi posto em ] berdade. Na ocasião ele . rou: "para mim é una i inra ter ^ido o primeiro analfabeto a ter ão ■■■ seus direitoa ; ilíticos. ^om;: co, eu nunca ti se que i de elei borV. . .
1 Lado de trabalhar no campo, por . de sua perna e de prol ! j vei o par i ao Paulo ond reso e
■. ■ ■.■■■'■ , • •
..-•:.':.:,.,.. 'asll, só resta\ dois Lu - gari ■■: . :ar n ia ou dei ai xo do chão".
- . S; xi - ( apa
Pe( co entura Pomar, Ângelo Arroyq boa pelos poli . Rua .;- o XI, od - m :■ ..■ ;.
segurança invadiram a residência em que ei - ene com Aldo S. Arantes, Haroldo B. Rodrj ■ ■ . • iimir V o motorista Joaqvira Rodrigues, a esposa • Haroldo, Solange R, Lima, e a domestica Maria Trindade que foram detidos.
Em seus depoimentos afirmara que foráro torturados desde o dia cm que foram presos ate' o do Julgamento, e contestam a versão oficial da morte de Pedro, Ângelo e João; negara que houvessem armas na casa em que se encontravam. Wladimir disse que. ouviu .no .DOJ/CODI-1 alguém dizer- que havia um preso com um pacote de biscoito:;; "x-echeado"'COIIL um jornal- *do partido, "A Classe Operária", e segundo ele tratava-se de João Pranco Drummond, o que não combina com a versão oficlaj ôP. que "ele- havia sido atropelado. _ . . . ■• ..,•'..■;
Através de carta entregue pela mae.de Aldo Arantes ao Juiz, ela afirma ter encontrado seu filho com grandes manchas roxas nos braços, - locoraovendo-se com grande dificuldade em çp.iSequêrcia das torturas' fridas nas dependências do DOI/COKE, durante -odo o dia 27/6/_-7.
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50-
O CELSO 3I0VA:;ET?T aRAMBILLA - operário -
Preso no dia 28 de abril de 1° r, sol & ao saçao de pertencer a Liga Operária e ao Movimento de Emancipação do Proletariado, e ter em seu poder folhetins com o 'ít ;lo de "Faísca" -o-rf as manifestações pro grama-das para o dia 1? de maio.
Ex-presidente do Diretório Centrail os Estudantes da universidade oueia .J —i.^,- ^orj - ij~fo, ixc^ucAi-i^u acode u^ ±U anoa ue laaae.
Ja foi auxiliar de escritório do Bradesco, tr^caihou ra Oatterpillar,' e 30 saiu de Suo Carlos porque não tinha condições financeiras de conti— nuar estudando, visto que perdera seu emprego na firma Cardinalle (tam- bém em São Carlos), vindo er.não par;-. Sac Pa Io jrara trabalhar como fre- zador na Mercedes Benz.
Torturas: Cs tímpanos estourados em consequêrcaa --cs 60 dias de "telefo nes"... "Foram 60 dias de "telef nes», secos, icelhadas, palmatórias ê choques. Evacuava e urinava^sangue, ;-;m -' ij magreci seis quilos".
Os dedos das mãos estão insensíveis ::. .■.:••. ,ie ios choques ele cos. - ■- - > ■■ ■'•''■
"Fui obrigado a dar choq es .-.^m ccmpail.eiro meu. "iam só dia fui pendurado três vezes no pau de arara".
Quanto a seu ouvido, não permitir-.m que fosse examinado por um es pecialista.^"Se tivessem permitido, talvez o uroclema de meu ouvido naõ estivesse cão grave como agora".
Antes de assinar sou d( ,, na terc ra ; ria ia Jus : .• , Militar, c^Qsc tentou ler o que estava iatil( rafado, mas niudo\ diante da observação do Juiz Frauciscc Ferna. Rodrigues:
— "Na Justiça não há problema. Po ••!,,
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ie esgotar o rer rtorio dar; violências, torturas e avilta- mentos ;. são oubmetidoc o;; presos políticos, oste-e um quadro bas- tai be ido do que ocorre diariamente nos presídios do país.
Pd "entre a prisão e a rua a diferença está só nas paredes", .; ' dizia o poeta.
0 que se vê e que neste país a ampla maioria da população vive - constani te aterrorizada. A nossa gente anda sofrida, "falando de - lado e olhando pro chão", ou por causa dos delatores profissionais ("dedo-duros") que estão por toda parte, ou por causa da repressão po- licial ostensiva* Estes são apenas alguns dos métodos que este regime uSa para se manter. Um regime que existe para servir aos interesses de uma minoria privilegiada. Um regime que facilita e garante a explora— ção do país pelas grandes companhias internacionais através de doações de grandes áreas para as instalações das indústrias, isenção de impos- to':, etc. e, através do arrocho salarial imposto às classes trabalhado ras. E, é justamente para levar adiante este "modelo" que se amordaçou o povo, destruindo suas organizações, impedindo qualquer possibilidade de se organizarem, se manifestarem ou se" expressarem livremente.
Na ânsia de cumprir essa tarefa o aparato policial montado deva_s ta tudo que encontra pela frente. Qualquer entidade ou organização po- pular está permanentemente na mira da repressão. Ninguém hoje pode se dizer seguro até mesmo dentro de sua própria casa (quantos já nao mor- reram em pleno repouso noturno por disparos de policiais nas chamadas "operações t:ra-da-cama" ?),
hoje, as «.-acoias cie samba, as torciüas ce futebol, os clubes de "futebol de várze-a", que são as organizações mais autênticas e espontâ neas das classes populares estão constantemente sofrendo a repressão violenta da polícia.
As esco] is de samba, quando não são invadidas violentamente pela policia (■ aente eausando mortes), são submetidas a outro tipo de violência: a destruição de suas formas organizativas próprias, seus va lores, concepções e tradições. Desde o samba-enredo até o próprio des- file, tudo é controlado de fera da própria escola. Tudo é organizado para "txiri. ;■ '." ,
cüõ futebol de várzea, .ocorre um fato semelhante. Os cam- pos que antes eram muitas vezes improvisados em terrenos baldios, ho je estão sol a"burocracia do futebol" ou da Federação.
Isto implica numa vigilância e controle sobre os próprios clubes, uma vez que e começa a exigir ate "folha corrida" dos seus integrar.— tes. li vits • ' tente, este fato, somado a tantos outros, vem destruir a exj do povo se organizar, para realizar uma das ultimas - formas de ] jue restavam para as classes populares.
stes são apenas alguns métodos utilizados por um regime que não encontra n apoio nas classes populares.
taremos agora una pequena i violência polici- . e -
• . . .. coletados ao , . is, po , Io bem distante - de oferecer um quadro real do que ocorre por tono país.
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• •
R B L A T (5 JÍ I O II
\ 1. Na i ir ;ada de 20 de janeiro de 1974, m 3ao Paulo, a secL ••].a :ba ü do Parque Peruche foi invadida por 20 poli-
ciais militares, Além de lançar bombas de gás lacrimogênio e de dispa rpr tiros de metralhadoras que destruíram os instrumentos, os milícia nos agrediram homens, mulheres e crianças a goLpes de cassetetes, A invasão foi um revide do capitão Edson Pasteur de Souza às referências feitas a sua mulher p-or um dos sambistas. i ~
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2. A 23 de julho de 1974,- os motoristas..de táxis. Maroelino Joa- raim do-Nascimento e e Mario Vieira Ramos foram" presos e levados para a delegacia de Gualanazes, na região da Grande Sao Paulo, onde foram Bitbmetidos ao pau de arara e espancamertos. Pouco- depois, quando os dois motoristas negaram sua participação em alguns furtos de automó— veis, foram submetidos a choques e em seguida, com as vítimas incons- cientes os policiais os levaram no táxi Opala HA 6464 ate um local de descampado, no km 34 da estrada de Sapopemba, onde os Investigadores jogaram gasolina no veículo e atearam fogo. ~s dois motoristas morre- ram carbonizados. Os torturadores responsáveis pelos assassinatos fo- ram os investigadores José Armando Nudi, rerír de Oliveira Santos Júnior, Mario Bezerra de Spinola, Dano Nunes Pinheiros e Manoel Xa — vier Lemos.
3. No dia 8 de agosto de 1974, João Martins, oficial de justiça, foi hospitalizado com uma bala n^s costas,' disparada por um dos 20 po lidais paisana que cpmpunnam uma arreira para prender um marginal^ Pensando que se tratasse de um assalto, João Martins não atendeu aos sinais para parar seu veículo, levando então o tiro, além de ser poste riormente roubado e preso.
4^ A. l^-de fevereiro de 1975, o surdo-mudo e doente mental Jairo Orispim Barroso de' Carvalho, de 21 anos, foi espancado até perder os
^k sentidos na Delegacia de Jogos e Costumes de Salvador, tendo seu braço fraturado e escoriações por todo o corpo, Jairo deixou sua casa de .ma drugada e andou pelas ruas da Baixada do Fiscal até ser detido por uma radio patrulha. Os policiais queriam que ele falasse sobre sua partici- pação num assalto a mao armada, Nao podf o falar nem ouvir, a mudez - do rapaz foi considerada como "atitude desi rpejtosa à autoridade" e assim os policiais passaram a agredi-lo com \m pedaço de madeira, so— cos e pontapés, só parando quando ele desmaiou^ i
5. A 23 de fevereiro de 1975, às 23 horas, a maior parte dos o- perários da obra do Centro Comercial de Sao Paulo, no bairro de Santo Amaro, j.e estavam dormindo quando seus alojamentos foram invadidos por poli ' s r res armados de 1c os c s e metralhadoras, qi
íc tem: ve] DS, : > - os 3 ee encon- m d 1 d» i ntos e nao Lsa\ /"igiJ 3ia foram -
duramente espancados: Ma ida do dia seguinte, ei r D operários com bra-
ços, per is q ebrados. r itcs vergoes pelo corpo (um deles também apresentava fer tento d- bali ie mc^rainac J.Xt^V V.A. V ■*- >-'.
/
/
\ ■
'il <3 , o B nir Macedo da Si l ' ' ': : iiram um b o na C:
' •" - . o menor o outro r gs Posterion jaram que invadiram
. ; -• . ■ ; ,.;.,T. ;inàl.
/, de abril de 1975, o menor .-;..,.,, de 17 anos, João ; '-' ' ;";-! de 19 : :-os e Ca:/. " ácio Rodrigues Medeiros, — —w - - J
Lidos pelas ruas Ia cidi . São Paulo pelas viatu : • 17, da Polícia Ma ■. c-.: a tiros de mo . .■ J. 3, • * —-—-——, — - —— — —- ^ —.
los pelos ocupantes das rfj ;uras policiais. Os responsa — íinato foram o sargento Pellcio, cabo Martinoz e os
i.o e SÓria. _ .'. -.
1.0 do julho de 1975, cinco policiais da Delegacia de Sao Gonçalo, io do Janeiro, escancaram e torturaratr. o tintureiro Rubens
tido fo^o às suas cuecas; depois de introduzirem v .■..'. ligada a uma torneira aberta em sua garganta.
9- - dia 14 de outubro de 1975, o marceneiro Jurandir Machado, sanduíches ov uma ... de caeborros quentes em Be:.-' cado por policiais armados ;vic o c -• fundiraai com um mar pela policia. Gs policiais 3 assustaram e Jurandir oor-
- ■■ ■ ■ çesidência', trancando-se-n( -Io, Os policiais o segui — a poroH, espr-jncaraiE o ,:' 'c.pneiro o descarre^^rrí!? sevp mdo-o. Uma ir;nã da vítia .ou socorre-lo e também -
Os responsáveis foram o::- policiais Pedro Paulo, "Venta — io Pilho.
itubro de 1975, comandados pelo tenente Lepester, poli- o vilarejo de São José do Povo, onde espancaram várias
■ '-' ■'.:■■.'< j os, . Lram a loca! lade de Vale Rico (Mato aros ia população e levaram 18 ] ;azes para um bar, onde oe^a.
sol: ns do teneníe da PM Predea ' rios Saspar rasparam cal ílos ns que bambem foram esp . . ; ■■ assim não se sa--
"/ão arreios Io , colocaram nas' cos ' •■ m í-lo, como n a Lmal. Enquanto isso,
■ ■•• eraa .; • ; dos ;. dança: ei. ir. o b 3. e: : ...: 3 •: ■•-;.,■■•.. [ue hajv i . men res i r i
'lenoi-i, e ■■ a ito à o;.- ■. . istificoli-a dizendo: ..-, ' •- por -...'... ' -Io mais seguro, i
: os de m-irarem de que há
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. A .AfiTE, E . . ÍÍOSSA A III ' • fAGENS DO
'■' ■ DA M ffliiami " ■■• ■ ^
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[Opósifió àv à^u^l cíir^íbria
77 (v...
r 1 n Governo Mi11'ar. no An uai traz ao!
da So- es tu-
A realização, a revelia do Governo Militar, da 29a. Reuni cledade nrasileira para o Prograsso da Ciência em Sao Paula, dantes, a comunidade cientifica e a população brasileira alijunan liçnes i.n'.-
430 r t an t es < ■ ; • A primeira delas reside no fato de demonstrar, mais uma vez, a firme in-
.iÇat) do regime no sentido de impedir o plano desenvolvimento da ciência , bem com;-; o livre dehnte e a produção culturnl "no pair. T;:l convicção obscu- rantista, rei-fri rsiiada com a serie de pressões exercidas contra "a SDHÇ, ja se configura de ha multo com a censura permanente as artes, a restrição de ver has para a Educação, e "falta de incentivo u pesquisa etc.
A segunda e referente ao significado que ganha hoje esta Reunião. A dita dura militar bem sabe que em qualquer local onde f.;e rcunam homens preocupa- dos com o progresso social será fatalmente levantada a questão da liberdade. L. uhi JUUUXMIU ascxgoiôuiLüLãuc, poz sua proprxa nâcuxezci, cúrn u maxs ■ ^xn-niia xa pressão policial, nao desejara ver cm curso o livre debate, muito n^r.cr. se f!sta colocar 3 necessidade imperiosa, do fim do regime repressivo. E a rcu - n-iap fia SRPC, ao se idealizar, ja estará po:: si so colocando a tarefa da con quista das Liberdades Democráticas.
A terceira lição - talvez a mais importante - diz respeito ao fato mesmo de acontecer a 29a. Reunião Anual da SBPC a despaito dos esforços riu ditadu
■ •. Pois se em outros momentos, ao longo destes 13 anos de bárbaro autorita r'smo, a repressão teve o dom de fazer recuar a luta populoir - por melhores ^A>; de vida, por liberdades democráticas —, hoje tal ja nao acontece: a cada golpe da repressão o movimento de massas se rèanima.
T . vai a f r ente.
ai característica desta conjuntura nao é fortuita. A profunda crise eco -ir.T. por que pasea hoje o burguesia faz cnm que setoxes consideráveis da
própria classe dominante, exauridos em seu^ lucros, engrossem mais e mais o caudaJ doa descontentes, passan io a tirar a ultima base social de sustenta- ção Ha ditadura; com isso, ''ica cada vez mais difícil o uso rio repressão nu ra e simples para conter o movimento social que, no momento em que vivemos, avança e ganha corpo.
É justamente neste quadro que se dá a série da TIO! illzaçoes ■- muitas rie- 1 . s nas ruas - que ;T;arca: ■■ a . uJ timos dois neses; foram lutas estudantis ' pela Libertação de estudantes e operários presos, que rapidamente evoluíram para manifestações popularas r •■• vavios estados, pela Anistia e pelas Liber- dades Democráticas, E que apesar de toda a intin Ldaçao policial conseguiram' prosseguir e colocai em cheque o regime ditatorial, e impulsionar o proces-
■ ! ' ■ Lar mte e • ( 1
s o d e o 1 n i 2 d diva • ■ . 1 c i a í "!•) onde o COM] I : " ' : ' . • ■ • n úne além ti( estudai parcelai de arl stas, pi-ofes! res, jon ilistasi bancários, operári i - fir- mou-se como núcleo de organização e moer iticas.
unificação <.': luta palas Liberdades be-
E enq "'.'''■ ' . , :s dl cn ta.-itjn Io, sej a no seio própria burguasia, seja pri cipalm nti no movimen to de massas que se reorti
chi forma independ nte, ( a-se a questac •;', apresentar uma ai ter- d i este- qoverno que se sra a olho:; vistas e que
eu 1 .-• va ., • ■ ;. ■ govern que se tJcge era te impopular, h classi dominante, ja
vü tos e que j a e abso men- se indi coi s permanei ; a
/ /
litridurn, mnntem-se t;^ comprasso de Bspprri nso tcx encontrodú ainda u • ■ d( substitu içno do rerjime |ue E na satisfação tfe seus deóe
diatos ciim o menor risco possível para réus privilégios; mas □ nór-, e: dantes^ cientistas^ e. nos trai ill adores em geral, nao caba esperar os re; badus d-;r: conspirações burguesas: trata-SG ài colocar desde ja u luta peJ fim tio ditadura e pela convocação Li edii ' de umá ASSEMBLÉIA CONSTITUINTE ' DEMOCRÁTICA E SOBERANA. í esto a mani Lra p fvc1. (ir;, numa única reivindica çao, sintetizar todas as bandeiras democráticas pelas quais na vnm batendo' amplos setores da" população, e ou mesma tempo apontar para o fim da ditadu- ra - pois o Assembléia Constituinte que nos interessa (democrática e sobera na) pressupõe: a vigência fie liberdades democráticas, cm especial a Anistia a tod')n os presos R exilados políticos e a liberdade de organização partida ris.
t fundamental situarmos a reunião dn SPPC neste panorama político geral, poifj os cientistas, pesquisadores e estudantes que dela participam vao se
é cultura] pronunciar sobre ar. questões fundamentais Oíí produçon cientifica - e portanto da realidade política que hoje e francamente ccmi. rr,ri a produção; e devem, ao mesmo tompo, utilizar este espaço político connuista- riu eom grande esforço para efetuar as (hTsis amplas atividades colocadas peJ ■)umen Lo atual.
Neste sentido propomos a todos às integraintes da 29o. Reunião Anual r^ SDPC que participem de Assembléia do Comitê 1° de Maio de São Paulo (3Tã 8
as 20 li), aderindo n, este organisno e contribuindo no discussão sobre a de- finição de seu caráter c funcionamento.
'.'o que tange nos estudanteSf d.evemos utilizar este momento para avançar' no processo de reconstrução de possas entidades, particularmente o UNE, p
esso este que- nao foi interrompido com ;■) repressão ao III Encontro Nacic ;
Estudantes c-i Pelo Horizonte, Deste maneira, devemos todos estnr piòsen- • - '•:- bleícj Esl ' "tis -; qui se lizam, ■-"-- romo ; tici| '
massivartjente na Reunião da Comissão Pró-ünião Estaduaí de Estudantes de ' Paulo (dia 9 na 14 h), e da reunião Hg Comissão Estudantil Nacional (ri.ie 10 as 14 h), defendendo nesta última a realização do III ENE'para o diá 22 de agosto na Universidade tio SaO Paulo.
E finalizando, ve^os como fundamental ;, aprovação, na Assembléia Gere] :ia SBPC, de uma moção política que defendo a convocação da ASSEMBLÉIA CONS- TITUINTE DEMOCRÁTICA E SOPERANA, como.síntese das aspirações democráticas e ipnti-ditatoriais que poi certo demarcam os participantes dec-ta Reunião.
PELA LIRERDADE DE PRODUÇÃO ;:: L'JTI F ICA, ARTÍSTICA E CULTURAL
ABAIXO A DITADURA
PELA CONSTITUINTE DEílOCRÂTICA E SOBERANA
PELAS LIBERDADES DEMOCRÁTICAS
São Paulo, julho de 1977 .