SI-CHI-TARIA DA SKGURANTA PÚBLICA Departamento Estadual … · 2017-09-11 · do ano de mil...

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Registrado sob n.* do livro compete* f .e n.» São Paulo, cU de 197.. OEscr , 19 7. FIs. O & / SI-CHI-TARIA DA SKGURANTA PÚBLICA Departamento Estadual de Ordem Política e Social ( O ESCR.. AüTOS D E TTE 19 D. MAIO PELA AKISTIA A U T U A Ç A O Aos dias do mês de do ano de mil novecentos e setenta e nesta cidade de São Paulo, em meu cartório, autuo. (fue adiante se segue , e para constar, fiz este termo. Eu, que em parte, o dactilografei. escç S. G. -.^.S IV - M'M. 7:;

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Registrado sob n.*

do livro compete* f.e n.»

São Paulo, cU de 197..

OEscr ,

19 7. FIs.

O

&

/

SI-CHI-TARIA DA SKGURANTA PÚBLICA

Departamento Estadual de Ordem Política e Social (

O ESCR..

AüTOS D E

TTE 19 D. MAIO PELA AKISTIA

A U T U A Ç A O

■Aos dias do mês de

do ano de mil novecentos e setenta e nesta cidade de São Paulo,

em meu cartório, autuo.

(fue adiante se segue , e para constar, fiz este termo.

Eu,

que em parte, o dactilografei.

escç

S. G. -.^.S IV - M'M. 7:;

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SECRETARIA DA SEGURANÇA PÚBLICA

POLICIA CIVIL DE SÃO PAULO

DEPENDÊNCIA • DIVISÃO SE ORDEM POLÍTICA - D0P3

OOMITÊ IS DE MAIO PELA ANISTIA

1 - O SURGIMENTO

Um fato aparentemente isolado viria, a 28/04/

77, dar surgimento ao "Comitê". Quando procediam a panfle-

tagem sobre o Dia 12 de Maio, na área do A.B.C.D., foram -

presos CELSO GIOVANETI BRAMBILLA, JOSt MARIA DE ALMEIDA e

MRCIA BASSETO PAES. Criteriosas investigações realizadas-

pela Divisão de Ordem Política deste DOPS constataram que

aqueles, mediante a contratação de sub-empregos na região,

cora baixos salários pelas suas qualificações técnicas, con

seguiram infiltrar-se em entidades sindicais para promover

a subversão. Duas organizações foram assim desbaratadas: -

"LIGA OPERÍRIA" e "MOVIMENTO DE EMANCIPAÇÃO POPULAR", re-

manescentes da VAR-PALMARES, culminando ainda com as pri-

sões de ANITA MARIA FABRI, FERNANDO ANTÔNIO DE OLIVEIRA LO

PES, FORTUNA DWECK, CLÁUDIO JÜLIO GRAVINA e ADEMIR MARINI,

contra os quais foi instaurado inquérito policial por in -

fração a Lei de Segurança Nacional. Dos detidos, apurou-se

ainda que CELSO GIOVANETI BRAMBILLA estava com a matrícula

trancada no 52 semestre da Faculdade de Engenharia de São

Carlos; FERNANDO ANTÔNIO DE OLIVEIRA LOPES é aluno da Fa-

culdade de Educação e Cultura do ABCD; ANITA MARIA FABRI,-

do curso de História da USP; FORTUNA DV/ECK e CLÁUDIO JÜLIO

GRAVINA, alunos da PUC/SP.

Imediata foi a resposta das cúpulas dirigen-

tes esquerdistas, pois logo âs primeiras horas do dia 02/

05» organizaram comissões e convocaram a Assembléia Metropo

litana, decretando uma greve geral em todos os "campi" uni_

versitários, exigindo-se a "imediata libertação dos estu -

dantes presos e a salvaguarda de suas integridades físi -

cas", bem como a realização de um Ato Publico. Desse ato,-

realizado no auditdrio da Faculdade de Geografia e Histõ -

ria da USP, surgiu a idéia do "Comitê" (doe. 1).

Em 03/05 realizou-se um Ato Piíblico no inte-

rior da PUC, com o seguinte temário (doe.2): 12) Liberda -

des Democráticas; 22) Liberdade de Expressão e Manifesta -

S.G. - S.S.P. - Mod. 27

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SECRETARIA DA SEGURANÇA PÚBLICA

POLICIA CIVIL DE SÃO PAULO

DEPENDÊNCIA ■ ClVIglO 108 QHDBK POLÍTICA - DOPS

- 2

ção; 32) Termino das Torturas; 4fi) Fim da Repressão e das

Leis Repressivas; 5fi) Liberdade imediata dos estudantes e

"operários" presos; 62) Anistia aos presos políticos; 7C)

Anistia aos banidos e exilados. A mesa diretiva dos traba^

lhos, tomaram assento os deputados estaduais ALBERTO GOLD

MAN e VANDERLEY MA.CRIS, o suplente de vereador BENEDITO -

CINTRA, a presidente do "MOVIMENTO FEMININO PELA ANISTIA,

TEREZINHA DE GODCY ZERBINI, representantes das "oposi

ções" de vários sindicatos, da Associação dos Professores

do Ensino Oficial do Estado, dirigentes do DCE-Livre da

USP e da Comissão Prd-DCE-Livre da PUC, de São Carlos, da

UNICAMP, da Funda ão Getiilio Vargas, etc. Dentre os orado_

res inflamados, destacamos ALBERTO GOLDMAN, combatendo -

"o caráter casuístico das últimas reformas" e encarecendo

a necessidade de uma nova Constituição; TEREZINHA DE GO-

DOY ZERBINI, que por "coincidência" propôs a instalação -

imediata de "Comitês Prd-Anistia de Presos Políticos" a-

tuantes em todos os estabelecimentos de ensino, o que foi

aceito pelo plenário; vários estudantes, acintosamente -

exigiram a "imediata derrubada da ditadura militar e o

fim da repressão, torturas e assassinatos", sendo final -

mente proposta uma "vaia" ao Sr. Secretário da Segurança-

Publica por suas declarações à Imprensa sobre os detidos,

à qual se prolongou durante vários minutos, culminando -

com o uso de palavras de baixo calão dirigidas a essa Au-

toridade. Surgira, assim, o "COMITÊ 12 DE MAIO PELA ANIS-

TIA" .

2 - POSICIONAMENTO IDEOLÓGICO

"A priori", podemos distinguir dois posicio-

namentos distintos, atuando no seio dessa organização:

Ifi) D.C.E.s. da UBP e PUC, representados pelas chapas "RE

FAZENDO" e "UNIDADE" (suas atuais diretorias) e "Movi

mento Feminino pela anistia, sob a presidência de Terezi-

nha de Godoy Zerbini. Esse grupo entende que as concentra

ções devem limitarem-se à área estudantil, por entender -

que a "repressão" está unida e saindo às ruas. Se isso -

não ocorrer, o "Movimento" se desintegrará, ocasionando o

seu recuo (linha justa do PCB);

8.G. - S.S.P. - Mod. 27

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POLICIA CIVIL DE SÃO PAULO

DEPENDÊNCIA • DIVISÃO DE OPJDEM POLÍTICA - DOPS

- 3 -

2fi) Chapas "LIBERDADE E LUTA" da USP, "LIBERDADE E AÇÍO",

da PUC, "RESISTENCIA-USP" (resultante da fusão dos -

grupos "ALTERNATIVA" e "OHGANIZAR A LUTA"), "MEBILIZAÇÃO"

USP, "PROPOSTA"-PUC, Sindicato dos Jornalistas, oposiçao-

do Sindicato dos Bancários, MUP-Movimento de União dos -

Professores e Movimento de União dos Artistas e Técnicos-

de Teatro, liderados por Ruth Escobar e seu grupo. Esse -

grupo, constituido de radicais extremados (linha chinesa),

entende que o movimento atual já extrapola os muros da -

Universidade, tornando-se um "movimento de massas", por -

tanto subordinado aos conceitos leninistas de obediência-

ao Movimento Operário (seu objetivo final é o confronto - direto com as forças de segurança, na tentativa extremada

de obter vítimas para sensibilizar a população);

3 - A ATUAÇÃO DO "COMITS"

A partir de sua fundação, o "Comitê" foi o

responsável pela realização de todos os atos públicos -

ocorridos em São Paulo, objeto de relatdrio à parte, a s£

guir enumerados:

05/05/77: Ato Pdblico no Largo de São Francisco, pelo"fim

da repressão, torturas e assassinatos", com a

leitura de uma "Carta Aberta à População", com uma tenta-

tiva de passeata contida no Viaduto do Chá;

19/05/77: Ato Pdblico programado para o Largo de São Fran

cisco, impedido pela presença de efetivos poli-

ciais-militares; realizado em frente ao prédio da Facul-

dade de Medicina da USP, na Av. Dr, Arnaldo, com a presen

ça de deputados federais, estaduais e vereadores do MDB,-

representantes de "oposições" sindicais, leitura de vá-

rias moções de apoio, entre as quais uma de D. Ivo

Lorscheider;

15/06/77: Ato Páblico programado para o Parque D. Pedro -

II, como "Dia Nacional de Luta", organizado pe-

lo DCE-Livre USP e "Comitê 12 de Maio pela Anistia".Frus-

tradas as tentativas de sua realização no Parque ■L'. Pe - dro II e no Largo de São Francisco, pela primeira vez os

estudantes usaram estratégia característica da guerrilha-

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POLICIA CIVIL DE SÃO PAULO

DEPENDÊNCIA ^ DIVISlO PB OKDEB POLITI CA. - DOPS

- 4 -

urbana, com a realização de "meetings" em vários pontos !_

solados da cidade;

04/08/77: "Enterro" do Magnífico Reitor da Universidade -

Federal de Brasília, no interior do "campus" u-

niversitário da USP;

11/08/77: Passeata realizada sem intervenção policial, em

comemoração ao aniversário da instalação dos -

cursos jurídicos no Brasil;

18/08/77: Passeata programada e não realizada, pela inti-

mação dos principais ativistas pelo DOPS, que -

teria o tema "FIM DA REPRESSÃO E PERSEGUIÇÕES POLÍTICAS";

23/08/77: Ato Piíblico programado pelos D.C.Es. USP e PUC-

e pelo "Comitê" para o Largo Paissandu, não rea

lizado, sob o tema "OUTIíO DIA NACIONAL DE LUTA", com o -

emprego da anterior tsftica de pequenas concentrações em

pontos diversos da cidade, com tentativas de leituras de

"Cartas Abertas à População", "Denúncias" e correrias.

E importante consignar que, após o ato piíbli^

co do dia 19, as chapas "REFAZENDO" e "UNIDADE", que com-

põem respectivamente as diretorias dos DCEs. Livres da

PUC e da USP, e, portanto, como já se disse, fazem parte-

da "linha justa do PCB", perderam as rédeas do M.E. em

favor dos grupos "LIBERDADE E LUTA", "LIBERDADE E AÇÍO" e

"RESISTÊNCIA", que formam a ala radical (linha chinesa) -

do M.E, Isso porque esta líltiraa ala, aproveitando-se dos-

fatos ocorridos nesse dia, e sob o argumento de que "en -

quanto os opera'rios eram espancados pela repressão no Lar

go de São Francisco, os estudantes, comodamente, realiza-

vam o ato público nos jardins da Faculdade de Medicina".-

Tanto isso 4 verdade que, nos atos públicos subsequentes, conseguiram levar os estudantes às praças populares e às-

ruas em passeatas.

A simples leitura de algumas de suas publica

ções (does. de 3 a 9) 4 suficiente para verificarmos que-

as ações contestatdrias não ficarão limitadas ao ambiente

8.a. - S.S.P. - Mexi. 27

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POLICIA CIVIL DE SÃO PAULO

DEPENDÊNCIA ; DIVISÃO DE ORDEM POLÍTICA - DOPS

- 5 -

universitário; sob o cornando dos componentes da ala radi -

cal do M.E., o "Comitê" deverá dedicar-se à implantação de

sua temática e, em especial, â aplicação dos princípios de

guerrilha urbana e confronto direto com as forças de segu-

rança ,

000O000

S.G. - S.S.P. - Mod. 27

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L SEG JNÇA PÚBUCA ' / -, —v. j 1 4

' ' ENDÊI ■ ■■■-■'- - IS -...S31;pR. 33: [TIX-DÜ] i

S:í.

DH. LlfiiMOH G^TiAI D2 POLÍCIA DO De0.i'.S.

Cumprindo determinações de.V.Sf, dirigi- mo-nos à Pontifícia Universidade Cat(Jjica - PUC, Rua: tíonte A- Degice, onde das 23,30 horas àa 23,30 horas, rea3iaou-se o "AffO PUBLICO", pe3a LIBiSTAÇSO IKSDIATA DOS ERESOSj AJíISTIA GERAI E IEESSTHITAJ e FEIO PIM DA3 TORSÜEAS 3 PRISÕES, Contou cora a pair IticipaçSo de ceroQ de 2.000 pessoas don+re as quais, estudan- Í tes de Sao CarDosÇOerca de 320 pessoas), que se deslocaram em itrês ouious fretados); Campinas (cerca de 300)j Ribeirão Preto!, rU5TGr,.KJ0Aí,IP$ DNICÀMP, USP, ABCD, IBIEIRA, etc, bem como re- i presentantes da APOSSP, digo APEOSSP (EIOAP-LIOVIMEHTO PB OPOSI- QXO ABJETO IXJS PROFESSORES), Comissão de Bancários 5 Representai tes nau identificados da F.H.S!,, presidente do Sindicato dos -1 Gráficos, PoJíticos do IOB (Alberto GoJdmann, VanderDei ííacrisj e Benedito Cintra), Representantes do Movimento Feminista pelaj AnistiatTherezinha fle Gofloví^ay^ni^ T^„,-„-I_-^J.. .-.. K

co", e representantes dos Trabalhadores.

Num clima de anarquia, não comportando todos os pressn tes no TÜOA, os coordenadores do ATO, representado pelos diri-; gentes do DOE-ÜSP e PUC (identificados: RICARDO PEREIRA MELI0,| P3A-U3P; c Pláyio Menengálvio - FAU-ÜSP, MIO PliíTO DZ AlilEIDAi HIST(5RIA-USP, |áüIO MONTEIRO - RíC), resolveram transferir a mesa coordenador-] para as escadarias do TTJCA e realisar a reu-! niao aberta, ^ue ocupou tedo o gamado, a calçada e a pista de! rolamento, paralizando o transito que foram desviados para as transversais, tendo utilizado-se de potente alto-falante, que checou a perturbar os moradores das proximidades, para divulgar cs seguintes informa»:

1 - SXBADO - dia: 07 p#f., haver;' uma reunião da APE0-| -■ SAP, no õolésio : »et.ano de Campo .;. 3 de .

jouti; reivindic 3 cias se «presente movimente [estudantil, i

2 - Os alunos rie Ino lírios - Pedei-a3 e u.:r> egt3o em .A: ;" ■h',/: ' ' ' . li com 2 aul ta paralisadas.

3 - Haverá uma reunião us 20,00 horus na ?D0, amamhã,-

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DEPENDÊNCIA 21:3^2....^!'.^ ^HiSS-^TOR ESTÜSMTII

3 ~ Haverá unia reuniUo cij 20,OO horas na" PUC, amanhã,

dia: 04/05, do COLUTÊ FELA ANISUAr, que se denominou peDa ASS-J

SEiáBUfilA METROPOLITAfíA do dia anterior na Histeria e Geografia

" Dfi 1)2. MAIO", Comissão essa fornada por representantes das as

socíaçoos dos professores da PUC e representantes dos Diretó-

rios e Centro-Acadêmicos de todas as facuüdades,

4-^9 PSEÈA p.f. dia 05/05, nas•OI^iCIA S0GIAI3-ÜSP-

BAIÍHAOOS , às 20,00 horas, haverá um dehate sohre a Assemb^^i a|

Constituinte (OOKSIEITüINIDS esta que deverá funcionar em mcDdes

populares diferentemente do ?.IDB,

A) LIanifestação Páhlica para o próximo dia 05, 5â Fei-

ra, nos principais GenLros, a saber: Sm 3ão Pau7ü, no Pargo São

Prdncisco; Suo GarDos, defronte à CateâraD Lletropoüitana; Cam-

pinas e líibeirão Preto; com início em cadeia às 32,00 horas,Ss

tes Centros deverão absorver Centros menores e contará com a

participação de estudantes, operários, entidades representati-

va dv- o-----, A^^c-i-vã-c, etc,.

BSRTAÇSO lulEDIATA DOS PEESOS, Apás a concentração, deverão os

participantes partirem em PASSEATA pejas principais vias da ei

dade, levando as palavras de ordem: "ABAIXO A pITADür.A" e "Pí;

LA ASSHaBLÉIA COix,STITÜII^TB!,. Deverá ser distribuido "COI.TÜiaCA-

DO DD ATO PtfE LIGO "realizado em 0.3/05 em São Paulo, a'todas as

camadas da população,

B) Deflagração de•GHEVE ESTADUAL, em DSPE3A DOS PRESOS

POLÍTICOS PAPA 53 Feira - dia 05/05 (conforme deliberação da -

Assembléia luctropol itana de ontem),

C) 0 Diretário Acadêmico XXII de Agosto e o G.A, XI de

Agosto, defenderão juridicamente os presos, a título gracioso*

" >H0NTjngiA-.:?:T03 DE VAIOR Rr-irivRCiiss^o "

I - ALBERTO G0LDMAKII, denunciou as Prisões e as tortu-

ras, disse apoiar o Movimento e cue o MDB lutava por LIBH

íJCTIGAS.

II - Tm^:vE^:ú:::/i GODC ■, . ..I), faiou sobre as torturas I

o o Movimento Feminista Internacional, criticou duramente o rb ■

gime o flnaülzou a palestra com "ü '0 A DITADURA",

III - Repreoentantes do F.H.T., pediu o fim as torturas

e a 3iberdade,imediata dos presos, por se tratar de trabaühado

res rue nada fizeram, ■ „„ ,.„.„ .. ,„

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SECRETAPJA DA^SEGUilANÇA PÚBLICA

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VKPY®*^ Ag?jS^SBIpHi.i3STüT)^^ S

IV - O aluno BIOARSO PL;i(-iII:A DS LIEIXO, membro do Oen-

tro Academioo Visconde Cairu da PiJA-USP, e da 0hapa,fLlB]3RDADS

E LUTA111'investiu con:;ra o atual regime governamental f/propon do inclusive a formação imediata de iviovimentos Operários por

Igualdade. Frisou 2ue o atual ^governo ^ánao. mais representa a vontade do povo brasileiro e *ue por isso esse povo deve se -

manifestar para obter o fim desse regime: o fim da censura, u ma nova constituinte, entre outros ât^ues5

V - Foi proposto fiEFTÍDIO aos pronunciamentos do Exmo# -^. Sr. Secretário da Segurança lublica, Coronel Antônio Erasmo -

Dias, ^ue foi jsstriptosamente vaiado, finalizando com cr^s

de e "ABAIXO A DITADURA".

. ~ ' VI - Foi arrecadado dinheiro para a subsièência dos ia

miliares dos presos (foi informado ^ue em Campinas'arrecadou- se a quantia de CHS 3*000,00).

«

Estiveram presentes ao ATO HÍELIOOt a lürorensa, re-nr^

sentada pc^os principais Jornais,' correspondentes estrangeirodi (UPI, AP, e da In^ a terra).

O presidente do Sindicato dos gráficos axos pronuncia-l

raentos violentos denunciou a demissão de cerca de 500 funciona

rios do ESDADSO. Ura jornalista não identificado doWVBSSBTO», denunci-j

ou o juDgamento do aaraníiense "Chico Finto" em Brasília, era - virtude da reportagem contra o presidente Cliiüeno PIKOCHETT.

Na 5" feira p.f., dia 05/05; nas Ciências Sociais-UBP, lis 20,00 horas, haverá uma palestra sobre 1 ^ de Haio, por OTA-j

• ■

VIAlíO e RICARDO ííAHASiSO, jornalista do LI0VlIvL3í'TO#

PLXVIO LI2;Z;ííXITI0 do Grupo Liberdade e Luta da USP5~ • atacou os ürgaos de Segurança, chamando-os de Htorturadords11 ?

^matadores11, etc» É de saüieutarvse ^ue nao houve paDf^etagem, flurarte,

ou ap(5s Q ATO HÍ3LI30| s ^ue ao termino do mesmo, os partici-

pantes retiraran-se desordenadamente, h a Vae chegavam ao veículos estacioi:ad:3,-ficando inúmeros nos pontos de ônibus, ein vdrias dlreçõcsf e^ a grupamento a, esperando coduçap.

Nao so verificou o eJovado grau organizativo, ^ue ae verifica nas concentraçces do oampus da USP0

i Sao Ia

^r*

5?, 03 de l.Iaio do 3977e

o ^ue tính LOS a informar.

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fCCRBTARIA DE EBTAI ) D( , - EG i OS DA S ANÇií ■". 1 [CA 'V7

POLICIA CIVIL D SÃO PAULO

DIVISãO DS iRFORi.^ce :: - OZTOR i,3^.::::;c:i/- •Q.o.r.s. ^

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ILI.íO. SR, • 'I-

DD. DIRETOR DA DIYI3~0 DE INPOI&IAÇÓSS - DJPSí

Cumprindo detenatirsrções dé V,S2, diri-

gimo-nos ao Garapús da HJG. onde fleaHzar*se-ia reunião do GO-

KITí; DE ANISTIA J2 DE MAIO, para o que temos a relatar:--

- • A citada conám?tração teve início hs 23 ,oo horas e terminou às 0,30 horas, participando 32C estudantes, a main

ria da USP e RJG, Ribeirão Preto, São GarDos, Campinas e I.Iedi4

cina USP.

Amanha, às 03,30 huras, concentração na USP, A3-

SEüDIJÍIA, para preparação para a Concdntraçao na POLI. (ver Bo-

3etim DOE). Assembléia eeca de curtaduração para irem à cidãd

Nessa Assemhjóia, irão tratar, a maneira de'como se dirigiram

à Concentração, ocorrendo outras conconitantemente na PUC e X<arfo ^o'^ H'■>■'Q r> ^-í ^"-> ^

Sm Campinas, não foi possível realizar a Concen-

tração, amanhã, motivo pelo qual virão a São Paulo para engro

sar o movimento. Lá, ira àaver concentração ás 18,00 horas,mc-|

tivo pelo qual convidarão e. convidaram alunos daqui para iram

lá engrossar o movimento deles. -

Poi ..elaborado pelo COMITÊ DE AííISTIA 3fiDB)MAI0,u

ma carta abordando a população, que irá ser distribuída duran-j

te a Concentração de amanhã, se.houver ou não a T>a8se$ta.Qunn- ^ estava serlao to ao docuimento aprovado amanhã no ATO I-UELICO, àüá ss:s: legada

na Assembléia da USP, à noite, com x^roposta indicativa majori-

tária do Comitê em virtude de. haverem nas propostas do Ato Pu

i

II ftT>.< 1 blico de ontem*â noite da PUC, PALAVRAS DE ORDEM como

A DITADURA, que poderia prejudicar Q concentração; chamando so

bre oi a RErr.E3o30ç em virtude de algumas chapas a considerare dessa maneira,

Houve mrjita preocupação na :' jdc-j

lib. lo-se não 3evar-se as, ac .;,: de DRDS.1

a ditadura", e foram aprovadas outras como, "ABAIXO A CARÉSTIA

LIBíSUDADiSo D5KOCHii2lOAS, i-lAIORJáS SALÁRIOS, ABAIXO 0 CUSTO Dl

VIDA. PIU XS fRISO IS, ' ;.

Poj f.)ri"iiada uma Comissão de segurança para Uen

conter agitadores, 'isto c, pois oonforae entrevista com o 0e3,

Erusmo Pias, disse que o Largo S, Prhncisoo faz parto da Faot

dade o não irá hovor : ■ '' ito / nsivo uo local. -

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- ■ I Kl"- RIA DE ESTADO DOS NEGÓCIOS DA SEGURANÇA PUBLICA •. • • • ■

POLÍCIA CIVIL DE SÃO PAULO . foDha II

.if DIVISnJ D2 Il!iy0íí',:AÇü2S..S2T0H ESTUDAKTlt-DOPS,

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3ogp, conc3uiram que ira haver muito policiamento civi?, e de

sa forina, durante a coi-ecntraçao, irá ser .bem restrita a pa3a

fera, sendo que os que ir5o falar, sao os que costumam faD ar

nas .AssembD i:.as normais do Movimento Satudantiü-, isèô é, os

Dídereo de chapas, e se houver poü íoiaiaento, irão'encarar o

fato como "marginaDizaçao11, e irão agarrd-Dos e entrega-Do

imprensa, desmascarando dessa forma a repressão,

A comissão' de segurança, ainda'não decidxu se irá

aprovar ou não a reaDização da passeata, mas irão de antemão

sDalDorar o trajeto, que taDvez terá como itinerário a Praça d

ííepáblica, . ^-_ ■ ',' Quem chegar antes da concentração deverá aguardar

no páteo da facuüdade. ' ■ ,

São PauDo, 3P, 04 de Maio de 3 977.

Era oque tínhames a informar.

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'■- ult.i "l.l:- õGO ocorridas ;■:.,..o ;..-.io, ,.UG :SC doaenci ..• ■-,.

■ •• -■■■ «õc! uos oj;er:irio£3 e eatudaiites eu «P, mostraraia .M;G ao

■•• ''■ ' v1'- ■■■ setores ppriiràdOG já ::~c aceitam ;...■.. tcoiva-

. u. cc ui cr., no vida e a rc TCacao <:\ie o . üvcr..u Í2n_.oe»

■'■^aj^■.,: do rvQ co;.:..i-ovado que o âni:.:0 dos j;oLo?-'c^ o_.ri;..iaos da po u

.• .■:- c (íG 1- L.: .^.c Uc àcyrota e OWQ OI- setores do inantes estão tãfi /

divuldo^ .-VG j:' :.r;: i:ro >• c.y.Qs .\Q rc.ri..ir co o n toe, violo::tai.:Oiitc

c :. e-.:..o a^ oC-.-l,'..t:lvr;.; do re_.a-es..ão e dej-Oiisti-a ges dG forgaTo mòyjmento

^oiibn rGjpor.ac-larj o nao oe intiaãdou• , ' oc,onde se repadiou a prisão dos1

A precença depois operarloí operários.ouo contaram com a part ^o-ber iioipaçSo de co::.ca jc 3.000 traba--

lhadoresteü S.Carlos(8GCOO liabit) houve uma concentração de 10000 ' pessoas onde coroa do 8000 crai1 ' do trabalhadores o populares,onde operários leram nota de oolidarije dade aos operários presos*

1 r.-.ijó preciso qae façamos um balanço do tudo que ocorrcufdoc ' erro., o s^zrtz^. para que o s.\ovi ■ mento possa aoguir ayançandojo se tor mais mobilizado do movimento' de massas sc^ne sendo o MEjnacio- nalmente deu-..o a uiiificaçao do ' movimento esfr ': :"! com outro-- setoreatainda .;•..•; fragilmente,em- bora o:,-! íJP a adesão de intelect.- aiSftrab U adores,artistas,etc nha sido mais .^aJ^cantcO Co: ito ' Io- de Eóaio ^ or l . In ^oi o sal- do organizativo dessas mobild a - çooo tendo se forcado em DF,Iíio , ■ inj .. .• IÍCTS.J :. .. ' a •.'.... ■ i iTica - -'; sido ò voa t ", o I o

de todos os ;' • ' dpi-ntcs,levou * ' ■ '

..■.•_.'", .. .' ' .:.!

Dst it-o.. rivi queda nas mobilizaçS por Anistia.e Liben

j tia2 io tiuiaa assembléia do 1000 e.o Itudantes nc QSPjlo^o apás ao pri "soes era SP,nao s6 foi um marcoL1

u histeria .1^ novimentò de maõ- sas,poÍG desde 68 que isto nao .o corria,como '; • ibcin Foi CUndamen- tal para ii t^uJsionar o I..^,o se ~ tor atualmente rai:.; ia)bllizado•' ITèsta asaemblcia os operários •

n6s em'descei so,soi o • preso;.; so reinvidicar melhores condições ' de vida e salário,por isso pren- deram nossos companheiros,pode - mos BJOSXíO ser pr( i ■ ... ao sair d£ -

i gui«Ií5s cozistruxmos esto teto o' j este chão,no entanto nao che, \ -

^.'uo.-j aqui»Ajudem-nos a defender ' ""nossos presos»" A resposta foi '

rápida o bolíssiiw rmobilizaçSes1

em todo:; os principais centros ' do pais,Atos Pifblicos com a nre- oc .:; ie 4000 a 7000 pessoas,c . L contai .çoe; ;,pa3oeati .s,quc ::■;......:- trai.j urr.a rápida c • L: ■'" i Io u»ovi:..c..So -..i.; suas fonriíio dü lu- ta,o' ido ate :.. locais como •

Alagoas.jSm um mes a luta poj iütia unifica o Lmento* .' : '• tntil co;.. "of ei i c: ,or

..■in,ic mobilizi ras u oi LíZJ /oes checaram ao ;i.ovimonto o

■ :no ;r aio,l ouve as i s< , ; J.• nas pastoral ; ; .•• D ei—

^;o; -■-"-. as • . ,,. . ; sei ü -

. ■. .: i;;ar-Lc ao ( junto embora os bancários,estejau: j a^ora Sí mobilizando o.:; campanl^'

L,os pr ' isore; ciitr . :Sé:.. cm c ■ ■ Líia,e ainda - '

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s

\ T— •:;ico.. ;o.. setores ainda' zaai na luta por Libcrdadeo DeEO(-

..•jantSm i . ... lento de mobi craticas.Sua oanutenç^o aberta e lizaçao i enos nacio- dei.ocratica (5 fundaiaental para a :ialiacntc»C Tato do II Dia Nacio - continuidade do ii-oviiaento nuc se- nal do luta pela Anistia e pela * gue avonçando,devemos estar prepa libertação doB presos em SP pare» rados para assumir as nossas lu - ce ser un 'o enfrentamento com1 tas que se desencadearão em bre - a repressão dificultou a uiaa mal- ve.Üua estruturação democrática ê or unificação do LIE com outros se prl-requisito para sua raassifica- tores»Mas esta queda do ritmo das ção»E é justamente a unificação ' mobilizações ': momentaneafO ânimo de todos os setores oprimidos a e para a luta continua alto e a ten ficácia das lutas na conquista • dencia I que o movimento de masr-.1 das Liberdades Democráticas, cas assunia novas lutas como elei- Por isso o Comitê 12 de LJaio çoes livres,por exemplo,Ja que o voto livre e universal c uma aspi ração tradicional de todos os se- tores interessados na conquista ' Jas Liberdades Democráticas.

por Anistia Aberto,eleito no dia' 10/6 se reuniu no dia 25/6 e deli^ berou este Jornal,como uma das • formas de levar adiante a luta pjs Ia Anistia,ELe não surgiu de um ' racha,mas sim de uma votaçãorra •

Sobre o Comitê 12 de Maio no Pio chando estão aqueles que tojj am ' em manter um Comitê desacreditado e cm desrespeitar a vontade das • maiorias* *

OompanheiroBynossa tarefr principal,agorajá o fortalecimen- to do Comitê 12 de Kaio Abei-,totú- nica forma de continuarmos na lu- ta pela Anistia Geral e Irrestri* ta e pelas Liberdades Democráti - cas»

üua estruturação anti-demot* crática com voto por entidades èç. tudantis e um voto para cada um ' dos outros setores preeerrfces não1

sJ esmagava a participação dos ou

tros setores em função do estudan til oómo também impediu q\ie assu- misse concretamente a luta por A- nistia,defesa dos presos e a saí- da às ruas,que era fundamental pa ra a unificação dos setores que • r^;am pelas Liberdades Democráti* cas e este acabou se esvaziando e desacreditado•No Ato Público do A dia 2.9/6(Dia Nacional de Luta pe- la Anistia)a votação foi por abri -Io a VO-A e voto de todo e qual - quer participante,mas,mais uma ' ver: aqueles que tentam frear o mo vimento r;ão rccü:'i.heceram a vota - ç ão .

Além disso foi uma conquis ta de todas as mobilizações,6 por Irrestrita oi c que do u Banà ,.-,

ficar os setores que ...o Li- -Delas Liberdades DOJ . • cas

-Pelo Fortaleci mente do Comi- tê 12 de Paio-Aberto,

-Pela Libertação dos Operári- os ■• Estudantes I^resoí e- LíP,

-Del:, .oiistia Ampla,O^r^ " : • o..

3

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Nos., bancaxaos, denuncxacioa /•

publicamexite a Interferência da. De*-_.

le^a.cia Regional de Trabalho no Sln.

dicato, com acieaças aos coin;)a-aboiros.

da cj<osição sxixLical e a posição a:5_

sumida pela dmrecoria rio "indidato,

No. d.-.a 10/6, realizou-se a As-

sembleia 'iG.ral para axscabix^jios o /-

;i■ i; i<">iliro /-iíit; nossos salariosa Nâst^a

Asseinblei.:;i a oposição se apresentou

a Categoria ci'4UO alternativa e pro-

pôs para a Campanlia Salarial deste

auo ro-inas olassistas pa-a 'i'.ie siais

comiia oleiros bancário J participem /

das di.-jcus-õas e das decisSes, tor—

àriaaio-as rep.iroseri.tativa3.Para isso,

a Assembléia api-ovoa a criação da /

Comissão Salarial px-oposLa.. Esta/

comissão seria aberta, com voz o vo

to para qualquer bancário presente

era suas reuniões.

Porem, qualquer atitude que /

seja em defesa do ■.. i»'"! de vida dos^

*: i-.I-aliiadoros ni

Porem qualquer abitude que so-

ja em defesa do nive.l de vide dos /

tra ialhadores o procuire ferinas de-

moct^aLica de garantir a participa ~ t •

ção anpla nas resoluções de nossoi >

problemas, são tolhidas, quer s';ja

pela burocracia estatal, quer seja

pela-força policial.

Ppi assim,—que a D.R.T. com ..t

anuência da diretoria do iiosso sin— I

dicato, !. itorviu nas decisões d<a IOS

sa Assembléia Geral, que é sobeiü. ia! i

extin^fuiudo u CoTixssã.o Salarial e—•

leita pelos bancários, taxaado de

"minoria orga.nizada", os cor.ipanliei-

ros da OpoiMção Sindical, alen da

paresença do camburão da p . leia

por^ta do nosso siad Lc •..(,■, nó dia de.

reunião da Co::!Íssão Salaric l , em /

que ela foi excinL:;.!

Mais do qaH nunca, e necet

x-ia reforçarmos a luta p-Ia Anis-

tia Geral e Irrest >■• , como íor-

mu de fçaraatirmos a segurança dos

COíV,;■••■'..■ i-r.-.s bànc .n i.os ■ de todos a. |ae les que rei.i l' . > i ■ ■ »res salários, melhox-* • - '-■ /

vida e liberdades demo. laticos.

-

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\

/

-

\

Desde 64, f re^resoao policial.,

ailitar vem se ábateüdo de fonna /

violenta contra o povo brasileiro.

Nas fábricas os operários cofrer.;,

com um salário do for.c, as conse -

cjincias do "milacre econômico", o

ou (\-ão tentaram se manifestar ccn.-

tra cate estsido de coisas, fora:. /

presos, tortairadoc, assassinados /

pela Ditadura.

companheiros hao foi siquer reconhe

eida pelas autoridades» ^elaciona-

bíos, abaixo, o nome dessas pessoas

detidas, possivelmente assassinadas,

lista esta que tem sido divulga da e

clftunciada pelo 0A3, ABI e OlíBB c /

familiares dos preço:;, desde 1973»

nOinii./PinO G: u AHT^õ; Ex-Presi-

dente da U.IT.E., preso no dia 10 de

outubro do 1973, ^o Ilio.

JÇ .'.'.;' I;.: rl^ilL. (;;.v I.:í:-:A; Hx-ma -

jor do ioíército, banido pa^a Argé -

lia o.. 1970. Eta lJc:-;o:.;bro de 1973 >

Co: proso ei I ci.ee Aires to c ;. !: -

ei: ias ar^e ' ' os, coruandadoo -elo

cl efe do Esquadrão da l'orte SÉRGIO

HO ■ PY. Poi recambiado r^o

•:.-l.,i't fpj -'.':i.:vi:o ucl^do r.o PC1-C0-'

Dl, à .-;. Barão ú ■ .:" :..

'L;cy.;:;ao testemunha*/

JO^O 3A::ioTA LA HITA -i::^DA :

2?roso, junto, cor: .- major Joaquim /

firas Oéveira, em Buenos Aires e /

também visto no Brasil no DOI-CODI.

FERIAiíDó AüGÜ^IO DE SAITTA CEÜZ'

c-.'.lyEIP.A; Estudante de Direito da

Universidade federal KLuminense

ISoAI.:i fA;:AI.ITI?A OICU.jO - estudante de

química da USf, preso no dia .14 de l

maio de 1974, na cidade de Saolàuloà

WY FIU^T.O CO^JIES = Ex-estudânte de

en/;enliaria da Universidade federal

de Pernambuco, preso no dia 27 de

maio de 1974, na presença de várias :

i pessoas no sertão de Pernambuco, na

cidade iie Petrolina-Pernambuco*

. 1,'AI.UfL JOV,;]^ ?fT:"3 - preso em 1C de '

dezembro de 1976, na cidade de Uão

Paulo, ex-presidente da C,G,T, (Co-

mando Geral dos Trabalhadores). 1 JC..^ ::CYAfh: - bambam preso c desapá

recido CL; 16 de de;5e:.:bro de 1976, na

cidade de Sao Paulo*

Citamos ainda:

i^is flA.- ff ci.TV;::n:A - Estudante,S.

JAir.:2 I.II:A:DA -Advogado, preso ... cij

L ie do fio de Janeiro, inicie de ^ul

■'... /-A j nno/ i i.

QHLAinX) BOinSH; - d. .-.:r.i Lctj : advo

do, '

do Rio d» iciro.

j-si. M-1XJ :. ' 3T;-A f:^T?\:..: - .^reso ex

. • o Paulo , dezembro cie 1976, na c

de de oão Paulo* i

■ ;

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N

N OAi.AKA iiSTO; ...' - 2a " ""TC .'.""„'.-. j ■■' ■ ■■

■■ ■ TJ ,IT#J .. per , canO|

27 anos, ex-prej . ■ • te do I.lcJici.na

. :'\.:} [)rcso no â-ia 8 de outubro

de 1(!73, fia cidade do Rio.

jc?1^ '/,;.::;':''A :.:v'.0: I&taliírgioo

ex-deoutado eotadual pela Guanaba-

ra, proso r.o àia 3 de Abril de 1974

na cidade de üão Paulo.

v,,AL'/::'H •):: S0Ü3A ::J'^i:^;: Ez-ni

litar, jornalista, preso nos pri -

iréiros dias de Abril de 1974, na /

cidade de bão Paulo.

K::'A ^A'.'I'0^ I^LCASC; Advogada,

^olteira, presa no dia 18 de Abril

de 1974, nç percurso Rio- ^ao Pau-

1 o.

TIIOIIAS Aia-OITIO DA SILVA MEIRE-

IfflS '^'rO; Sociólogo fonrado pela U

niversid0^ c de lloscou • Pr^so no '

! dia 7 de Kaio de 1974, entre r;io e

Lao Paulo,

CAJllbY ALVJ^ UT, CÁLTiíO; Casado

48 anos, ex—bancário, aposentado /

do I.^.P.o., proso no dia 21 de lio

^ci.vbro de 1973. en Copacabana.

A'A nOõA :i:cr::::iT LI:TA; Pro -

féssora Universitária do Instituto

de Quiiiiica da üL;P(oo;:: o titulo de

doutora). Presa no dia 2.2 de Abril

de 1974, OíI São Paulo»

■ iLLO.í ■-■I:.VA: Tácnico em progra

USííQííO de coii.putadorey (JPísico for-

jo pela UíiP), fi ticj ■ lario da Ser

, ,. £Sao Paulo. Preso no dia 2'J.

:ic Abril de .197'':, en Sao Paulo, jun

to COD. a cua ospooa Ana Rosa Kucins

k}/ 3j 1 yaf i,';^:;"1 i^or^c: cb:^aparecida»

0LI\ r Estud ■ do Dire i to d

Universidade Poder A KLux Lnense . , ,

preso er.: Copacabana no dia 23 de P©

vereiro cie 1974»

UniAifflO IXILLXER FILHO s Líder es

tudantil,' ex-estudante de direito dá

Universidade Federal da Bahiai cas».

ado pelo decreto-lei 477* -rcoo no

dia 27 de fevereiro de 1974, na c±±

dade do fiio de Janeiro, juntamente

co-.. Fernando Santa Crua*

putado estadual pelo Rio grande de j1

Norte, preço em São Paulo no dia 3

de abril do 1974.

DAVID CA^IoTKA.O :)A COSZA - Ex

-deputado estadual pelo Sst do de

Pemanbucoi combatente da guerra c,!

vil espanholai do "Kaquis" ^9 I^*an<*

,;;,. prisioneiro no campo do concen*

tragao nazista. Poi preso no di.i 16

de irar;-o c:; l!ao.Paulo«

JOSÉ UC:.;AN ■ ̂ ^ noü , casacl( .

corretor de imóvei; , -^ •''' 'lo-.dia

16 de marco de 1974f juntamônteoom

Dayid Capistrano•

PAULO STÜART-" , : :_ , z Ex- do u

tado Federal de Santa Cat rina, ca£

sado eti 1964, reso em Sr.o PaUlo na

ia qu i... -•nu de .-c c. .. . ü.. -l973«

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y

J

|y^-%,

Após a realização em 19/5 do A prisão dde mais 3 colegas, .. sta-,

l,o Publico pela Anistia, CO;TI a pre- dos e espancados pólos policiais /

sença do mais de 1,000 pessoas, o t ale una Combii

reitor José Carlos Azevedo decidiu Ac iodo, foram presos, r'.. .

pela suspensão de 16. alunos, secundo inicio da crise na UKB", 2 estudai*-

<;le: "incitadores da agitação ostu« tes que aguardam Julgamento, após

dantil naquela Univerf? idadeI!. serem indiciados na Lei de Segurança

A reação fiei imediata; reunidos-NacloJ^al,

em Assembléia 2,000 estudantes deci_ Azevedo decretou então, tuq i"t

diram se solidard.ezar com os colegas sso de 30 dias na Universidade, temen

,:' suspensos, de'.'lagando uma greve £re=- do novas pressões dos alimos< -io c:

•^1 de protesto contra a atitude do tanto, não vai ser a prepotência de '

reitor e exigindo a revogação das / UI., roicor, nem a violência policJ •

punições. q.je vai iupedir que :;s estudanl a cq,

Azevedo, não acreditando nos â_ tdjluem se KaxiÍTKStkatT.vrÍGE mobi] Ls do .

nimo dos alunos, permitiu a invasão pelos seus direitos,

do Canipus Universitário pelos polir

leiais no trípcj-no tempo em aue <Á a / -PELA REVOGAÇÃO DAS PUNIÇÕES

repressão policial prendia 3 dos es_ -CONTRA A IÍIVA3A0 POLI"!AT. Ai

ia M.-

V »• ■ /•■•," IV.''

tudantes susi^etisos, UNIVERSITÁRIOS

Desta vez os estudantes reagi- -KORA 0 RBIT0R-P0LICIAL.

ram com uma passeata por toda a UNB

qtie culminou com uma concentração /

í de 3.000 estudantes em frente a Rei_

"'•ria, exigindo alem das reivindica_

ções anteriores, a saida do Reitor

po3 icial.

Azevedo, pressionado pelos a ~

lunos, assumiu a criação do um Consa

Ibo Universitário (orgao com rei3i-ee

sentação de alunos e professores) que

deveria Julgar a -revogação cias puni-

ções. Este orgSo, no entanto, Diáuiiu

lado polo reitor—poj.j c i.u3 min teve as

; .■■■.■.- Lda,

no julgauwntu, Jüü estudantes que a_

guardavam o resultadojassistii-aia a

nova invasSo po3icial ao Campus e a

i

-,;.,

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Jv - .

- •• '

I

. • Oc pro;' saores õo Rio reini- c i an ; tu aa . ' ! •••, ç o e B I atingido c * xioa \JltiiaoB anos por uma cr; ifi deterioração de sua situação e

« . ^ V mm conomicafpor ura creucente oeroea- meiito' do livre oxercfoio da pro - fissao^e sensibilizados pelas ma- nifestações que vem ocorrendo en- tre os professores paulistaa^para naenr;e-.;,etc«por melhores salários

! melhorei oondiçoes de ensino e ' por liberdadeD den»oráticasfos * proxessores cariooas procuram agg, ra encontrar a melhor forma de se organizai* para resolver,Oí.Oí3 mes- mos, OG problemas que enfrentam no seu estafante dia a dia«Os scumea- tos do professorado nao.acompa- '

^nham a alta do custo de vida,Os * ^professores tem que trabalhar em*

duasttres ou mais escolas9dando $

cursos cora materiasfprogramas o ^e montas completamente díspares(o ' que leva ao absurdo do professor1

'"tínoiclopídia" )para poder perfa - zer um salário condigno«0 pagamen co ^v^-j- nora—aula exoxài a remine— raeao das "janelas" e das ativida des extra-classe(coixeçao de tra- balho Sjprepai^aç^o de aulas e pro-

^ )tq o inevitável .• ite ; ■ por toi ar os domingos e x1 íOí ' do professor.Com estas c-:-,- penas apontamos alguns dor; proble mas mais gerais do magii bi Lo«

Como resposta dos professores a apatia do sindicato da classe e demais associações surgiram no * mes de junho o KOAP-BJ(Movimento* de Oposição Aberto dos Professo - res)e a APSRJ(Associação dos Pro- fessores do Estado do Hio de Ja - nciro),que no momento estão incen tivajrido a ida de grande mtmero de professores ao Congresso da SliPC, onde se promoverá uma assembllia1

de nível nacional*Tarr. sua funda* çao a APEiiJ promoveu, dois debates que tiveram a participação de 150 e 70 professores^respectivamente.

0 grupo "Construção" de pro - fessores^que vem participando da formação ao KOAP e APERJ,solidari za-se com o Comitê Ifi de Maio pô- la Anistia(aberto e democrático)i

-> » - * ^\ r-1 ■ 'i ry ^ ' ''/■-,•->'. r-. -«-• 'O -• /....' ..^-^ £f\J m* «w v-^- ~- v- •- —--, v — ;< •-. *>- M w^.fc.% ^^-*,i,._*^..^

a se dirigem contra o mesmo -■• trio de poder a que os professo ~ res(assim coc • , '. seton .ia' população,., '•. expostos. ' -

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■ • Hftum&i-'

\

V - ■-■- IU - . -■ .:

Encontra-so presos desde outu bro dé 1975 cinco estudantes do ~ Instituto Tecnolófe-ico cia Aeronáu* bica(ITA)tsao elos:

-Waldir JJLííZ Ribeiro Gallo,32 ano de engenhaida aeronáutica^pre sideute do Centro Aoader.\ico,

-Clovic Goldciiiberc,3e ano de' ticas

£olid^iriaaica-nos cora cotoü es tudanteetque sabesBoe^foram presos não pelo motivo alegado de subver

-jinas pelo fato do se posicioiia ren pela melíioria da qualidade de ensino e pelas Zdberdades Doiiiocra

eng, eletrônica, diretor do Dctar- tapiento Cultural do-CA, _! r -lia-colo I.loreira Ganzai-olli, 3 32 ano do GJig, üiecânica,membro da diretoria do CA,

^-Sárglo Sarakf5fl ano de eng. •

mecânica,membro da diretoria c ex -presidente do CA.

-Osvair Vidal Trevi3sam,52 a~ ano de ene» mecânica,memoro da dia? ^otoria do CA, ■

Os estudantes,todos do Centro Acadenicc,acusados pelas autorida des de subversão foram presos,tor turados e classificados como "ele mentos de alta periculozidade",

Após a prisão as famílias' não | tiveram notícia alguma sobre o DP radeiro e integridade física dos" estudantes durante 11 dias,ohegan a esposa de um deles,grávida de • três meses,a perder o filho,

Hespoderam ao processo peran- te a 2a Auditoria La.litar,em li - bordado,após quatro meses do pri-

í^o,i;endo o promotor,110 final,re- drado a acusação devido a in^y.la tenola absoluta de provaseEm març ço de 76,0 júri,composto por ofi- ciais da Aeronáutica decidiram, ' por maioria de votos,julgar impro codente a ação penal, e absolver "• os aciisados,

O processo foi remetido ao a* premo Tribunal Militar, onde foi • realizado,em fins de setembro de1

76,novo julgamento,sem o conheoi- mento do advogadojos acusados for- ram então condenados a dois anos1

de reclusão,pór maioria de votos.

-Pela anulação da decisão '?oE

Supremo Tribunal Militar, -Pela Libertação Imediata dos

cinco colegas» .

fC

1 ;wví--- í-f-i «•<"*• •'^e '^J

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FONÇÚÕ D/J FC? wü t' .r^y ^br-o::

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üjr i. :L..iliilaàe| i i7G!..u^ noticias /

d.: ■ .• o;; ôstuclaiitea Q operários /

; ■ : ., i;or ocaaiao do 1- do i:-aio em

-~(. ifiuio, vinlíaía sendo vítimas de

torlorac por pai.'te d;., re^re^sao po

1ÍCÍ:1.

Corno ruGultado doo maus tratos

e toiHiuras sofridas na prisão, o £

porario Gcloõ Braccbilla teve suus

ouvidos bastante féridosi ficando

OOLIFLETAKEIWE SÜPJDO de um deles, /^

Mirante unâc semana nao teve qualp

uuei' assistência medica e nó foi ©_

perado dopoic que o fato foi demiin

ciado pelo o eu advogado r.o Comitê

15 de I..AIO - iJiP..

f/p tentativs de ir ""^dár s dJ —

j \"al-;a: ão do mais essa barbárie, a-

lo^ou-oc a poaiaível melhora do con

panheiro preso, não cc permitindo

oeu depoimento^ a ser feito ma 4B

feira (22/6) juntamente com O:J ou-

^Pro;:? operários o estudantes presos*

i Depois de fceraa ^assado a mai.

or parte do tempo no DOPC paulista,

oa presos foram transferidos para I j o presidio apenas dois dia;:: antes

Ido :i ício d.:.í. depoimentos, nao per

mil indo j-assim, que eles tivessem a

!ssistêmeia jurídica, nao condições

...revistas :r .';';.. ■kir^ntc oes con-

tacto. cor os ad o^. dos, os presos

col:i v: ITJ.J scmijre acomj.>anhados ior/

x

policiaisí

lúarcia Das^eto -'aes, Pernondo

^ntonio de Oliveira^ Anita liaria /

Pabrl c Cláudio Júlio Gravina denun

ciara:, ar. ecuo depoimentos as tor-

t^ras qae sofreram nas prisões,ne^

^aiidOi aysiü:, qualquer coisa que ti_

vessem dito sob coação física e poi_

colojica. Com relação a Anita e Cláu

dic, presps na faculdade ou em casa-

doi dias depois da prisão deo oporá

-rior. no ABC paulista, pe-a a acusa-

ção de terem participado da distri-

bui ~o de panfletos do^, quais siguer

t inham conheciment o *

Os advogados x-ediram, pèr falta

do provas, a suspensão da prisão pre

ventivG 3 qual foi ^'•■■■.í-- or '"■p-'—

nimidado j./cla Auditoria lúilitar» Na

ceirxuia de 27/6 a 01/07 berraina o pra.

aoda pric~o preventiva, quando mais

ui;:a vc^ o-, advogados dever tentar o

relaxamento da prisão; sendo, por&a,

o Liais provável, a , i,ox-ro(;a ':o por

mais 60 dias, diante do xdido do /

promotor, enccui-inhado 1 Auditoria /

Militar,

- ..;•.., .j- . ■. "• r . '. ■ '

n." v. n ";. ■r ' O',

- P..I.0 FBI DAo riíICOES, ::;-. :aJIiA E

A ■ ^ '■::. 0C - . ÍTICCü.

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: i

\

INDICIADOS HA LSI?

A repreasao ao Illfl EHE ( En-

contro Racional dos Eol-adantea) ,

cojr.o a invacao ao campus da Medi-

cina da ÜFííG o pripao dos estu-

^flp.ntes-j[ue estavam la9dos que vi-

ajavam para Belo Horizonte ( num

total de 10130 estudantes de todo

Brasil)fnao parou aí:l semana de-

. pois,foi publicado nos principais

jornais uma relação de 20 estu-

dantes de outros estados,que se-

riam indiciados na Lei de Segu-

rança Nacional,c depois foi au-

mentado a lista com os dos com-

panheiros de KllnaSffaz-en^o ua to-

tal de 154 sorteados.

A resposta não se fez esperai:

aqui no Rio,.foi convocada uma As-

sembléia Metropolitana, que deci-

diu uma Greve Regional,que mostra

^^aito bem a disposição e ânimo

do.-j es tu dantes, que já nao aceitam

passivamente as prisões, ameaças,

Intimidações,mas responde com a

sua mobilização.Essa mobilização

deteve a repressão,que queria a-

brir o processo lojo e pelo que

:-abemos at5 hoje nao foi aberto.

Os companheiros indiciados,o.~

qui do Rio,tem se organizado e

tentam mobilizar todos em sua de-

fesa jnesse-sentido,foi pedido a

seccional da OAB^Ordem dos Advo-

gados do Brasil )que assumisse a

defesa dos indiciados,visto que

em seu pro/crama está a luta con- tra a legislação repressiva.Esse

pedido foi rejeitado na votação

(10X(J )da seccional Rio.Cs indi-

ciados farão novo pedido, que

conta com o apoio do advogado

Sobral Pinto(que se prontificou

a acompanhar o processo Jalém do

Comitê is de J.raio-Aberto que a-

provou na sua reunião (25/S )tuma

moção à seccional'da OAB-rlo,pa-

ra que assuma a defesa deles«

Independente diüso,os estur

dantes indiciados e tambõm o Co-

mitê 12 de fclalo-Aberto bstSo fa-

zendo campanlia com venda de bô-

nus para pagamento dos advogados

que irão defendê-los.

-COKTRJi 0 ] ÜTTC ;;;,

LKI BE .:..,. OIÇA KÁDIO J..

-QUE A OAB DEFE1TDA OS IlíDI-

CIADOS

3 ■. DE TODA LEGIS ,

REPRESSIVA fl

I

/

/

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I '

. ■

\::- ■' ..vi

12

• 1IAS

ide que OSH bes tiveran i '

■ . ■.

B apartir ' de 68, foi posto em vi-

c um e .o de decre tüc-leis cnormas co^; a finalidade de impedir ' . .- . jl^J.j.zação em de feza das questões que ' nos afetam diretamente' assim como a discutjt;ão' e participação em proW. e is da sociedade traí}! leira.Assim corco a maio ria da popul^ao brasi- leira»nós o jiteo, ' também forno^ privados ' durante todo e-^e tempo QC direito;; elementares enq u anto c idadaos•

. :.yar de toda a;: e^cx-. o violência que vez por outra se abate nos,o mo vimento estudantil nos últimos anob recuperou em boa medida &ua repre sentatividade nacional- mente com a luta pela ' reabertura dos Direta * rios o a conquista de 5

Eatidad e a Li srres (DCE-li vrc da ÜSPfDCE-livre da PJ C-SP, Comi s sao Pr<5-D0E

Ví -livre da ÜEEiJt diversos '■ ( Centros Acadêmicos e C^

líàasõcis 'Pró-ül'^ em SP," 'o Carlos,Campinas e *

HJ). A partJr das o ;

era SP,naa li â.n maj Ojos ed paulistas mob , - > ííQ em defesa dos estudan tes e operários presos, o qi

_ . sa dos presos em SP to~

...-, cara : ... ■ , • • . ;

i Anistii e brita,o

repercui cional A vanguarda de ■•. luta, este" pre com os co legas da SP,tanto em fí fornas do mobilização j como na aliança com ou- tros setores(fato favo- recido princi] ate 8

pelos Atos PiSblicoa na* rua e pela existência * do Comitê 12 de Maio Al- berto a todos os parti- cipantes,oom voz-e voto) A participação dos es

tudantes na;-luta pelas1

Liberdades Democráticas e Anistia fez reoudres» ecr a repressão sobre • nós(intimaçao para depo imentos no RiOjprieoBsr1

em Ribeirão Preto e Bra eília,proibição do III EílE,etc.« ),mas sabemos1

que se ela não teve i.-.ai or intensidade foi por- que estivemos aõentos « mobilizadosoEsta I a '

ssa principal força e dela d ierá nosso ua ces;.;o na rea 5S0 ' õC ■ r-y..: (s :..!.-- vr.-.. ,as; . u i- . o ^ : lu- ta Pel LS Liber .. lea JA;-

mocráticas*

-i?o] íI Recons i jao ' ' . .;.j Esti bis

I .... ■ ^

a ■

-• ••;

gislação R . a .(228,477,etc )

-Pi: . '

3 - ,, ■ , . , ,

mocrátioas.

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V •"■"■•-•■ ■ ■ •■ ■ ■' •• ' '

e pela libertação 'loz ^rosos -Io ?.±o de Janeiro i rito ofitudaat \ J.

Com prisoeo do estudantes o professores, cem expulsões e suspensões, com a invasão do carapus d:', universidade cio Bi'asília por forças",policiaio, o regime militar procureu se aproveitar das ferias escolares para articular uraa contra - ofensiva ao movimento estudantil.

Esta contra-ofensiva não se limita à situação descrita acima, mas se co^ pleta co:~ os ameaças do general Geisol eçi invadir os campi universitários ''sem- / pre o orando os reitores o solicitep"; cor. a prisão de vários estudantes e pro-

Jaiiciro, oncle a policx •- cercou maxs outra •.ivor.7idr.de-r. p fessoreíi no .IO

co.r. o enquadramento de*coloí5as na Lei fle~^e,?trança Haciona3r;—cam"0' velro do ''go- y-egaaador-'-paulista à realização do ilic Sneontro Nacional do' Estudantes; com a prisão de colegas om perto Alegre.

í^ual o sentido destas "fedidas? Fica claro que esse governo que nes c imposto não esti.í de maneira alguma

pi^eocupado em ouvir reivindicações c "diaiógúr" com quem quer que seja, Esse 30 verno 4-0 conhece a linguagem da força bruta: prende, expulsa, suspendo, casso , exila, proíbe, arrocha, tortura e :.:ata. Ssse é um governo cm crise crescente , que"se isola progressivamente do todos cs setores que um dia o apoiaram e passa

^r» se valer, mais e mais, unicamente da violência. ^■P* Porém, este exercício da violência não e tão tranqüilo. O regime militar

já sofreu contundentes derrotas que lhe foram ii. postas por cstvdantes e traba - • lhadores, que sairam às rua.- clamando por liberdades democráticas e por melhe - res condições de viVla e trabalho. E, no caso da universidade, onda Centro i\cadê mico, cada Diretório Contai, cada Encontro Nacional e mesmo cada Assembléia li vremente organizada e uraa derrota para ó regime.

Na sua luta de anos, o movimento estudantil conseguiu importantes con quistas, que hoje lhe colocam como tarefa primordial a sua organização a níveis estadual e nacional. Além disso, o avanço do movimento estudantil vinha possibi

sou descontentamento com esse regime que ;á treze anos nos "j recente elenco de medidas punitivas do governo, então, tem como obje -

tivo liquidar pela raiz este duplo processo: o de reorganização nacional do mo-

í.'J.'<IC •

vimento estudantil e o de entrada na cena política dos trabalhadores, >, uma car tada que o regime joga. Dependendo da mobilização que lhe opusermos, avançara • ou recuará.

Por tudo isto afirmamos que o essência] hoje para o movimento estudantil brasileiro e a defesa incondicional dos alunos expulsos, suspensos e presos. De ^^ndendo-os, defendemos nossas conquistas, que o regime pretende liquidar, Do - 'rendendo-os, defendemos cada Centro Acadêmico, cada Diretório Central, a reali- zação de Encontros Nacionais, a própria perspectivo do reconstrução da União Na r-í.onal dos Estudantes o todas as associações sindicais que se reorganizam.

/',.'• hoje não se realizou plenamente a solidariedade nacional com os cole gás de Brasília, apesar das muitas declarações de apoio c da grande simpatia •' com que a greve é encarada. Por íSí;O nojo, quando a Universidade do Brasília é duramente golpeada, quando grande parte ior. colegas mais combativos não pode ' nen. pisnr no campus, posto t\ue este está tom-.do pelas armas, torna-se IMPRE3CIM DÍV.vb efetivar iiosca solidariedade com os companheiros de Brasília, que nao o outra coisa senão defender c iqi Lstas don áticas realizadas a duras penas em* i nor, '■■ ': ut ;x,

indível também assumirmos a luta contra a repressão lançada a Janeiro que lutavam em suas entidades pela livro organi- vj \.LO ue companheiros

saçao o expressão < por- melhores condições do vida, exigindo sua libertação ime li;'t; J o fiin : \ .-i. v, ■ ■ y. ; , ■ ..'..'■■..

I j ' ■■ :'.:; • ■•;,-• L-O ■.. arca ' : lima [•'XSM1] CMICA do todos os bi^a ■ - ■ • -■ — lutam ■ • ■': • . ■ "'■■■•■'■ • . ■• ■ üw • • • a.. • eiiuxuciuCi ,. -

opofjiçô' j j (^rupo :. intervejv ãé sindicais que, levantando pontos ele -

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\ .'' ■•-1- •, ■> dc p3 soe do Rio ; Janeir. . ia quaJ . eali.7.eia debates, assei \i.a3) •.-■ : ■' jtaçÕes, passeatas e "Dia • : tio [.uta", raliz " :-,

aulíís-sji ' concretisando esta frente- única c- promovendo a campanha naci >nai que conseguiremos estancar o ataque cio regime'miíLitar, que u dirigido contra todos' aos* A defesa dos alunos da UnD o a luta pela libertação dos presos políticos ' do Rio do Janeiro são a nossa própria di.-fèsai.

L. também impoz bantise>imo que à nojssa luta adiram todus aqueles interessa dos .cr. quo a Uni.' borne a funcionar, o de maneira mais democrática: professores,' cientistas, artistas, jornalistas, etc, Quo luto::» conosco, assinem este Manifes to e que seus pronunciamentos sejam entregues à opinião pública o às organiza - cões internacionais de educação e cultura.

Em rosuno, assur.j ;r,os: ÇOÍ

Uma "CAMPANHA NACIONAL DE MOBILISAÇÃO EM DEFESA DA UnB o PELA LIBERTAÇÃO DOS PRESOS DO RIO DE JANEIRO11 que tenha as- seguintes reivindicações:

-Fin. da .intervenção policial-militar "ao carnms

-Libertação imediata dos detidos e suspensão dos processos judiciais

-Imediata revogação das punições

-Abaixo o rcitor-capitao Azevedo

-pela libertação imediata dos companheiros proses no Rio de Janeiro i ■ ■

-Pelo fim das prisões, torturas c perseguições políticas

-POR LIBERDADES DEMOCRÁTICAS.

GoT.itê iode Maio pela Anistia - São Paulo DCE livre ÜSP

DCB UFRGS DU UnB DCE UFSCarlos CAVO- Economia USP GFAlI- Arquitetura USP CALO- Comunicações USP CEUPES- Ciências Sociais USP CEFISHA- Física e Matemática USP CAF- Filosofia USP CEGS- Geografia ÜSP CEHAT- História USP Grêmio Politécnico üSP DAFILE- Filosofia c Letras PUC-Sp DA Leão XIII- Economia. PUC-SP DAP/üvi - Arquitetura nack. —

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Ul/

MANIFESTO ^ POPUL^ÇHO DE Si»0 PAÜIÍ

!-'ais u;na vez ostéunos nas ruas, -.-.ais uma voz conclaniamos todos a se unirem

conosco! o regime militar, agora_, reprimiu em Brasília o no Rio de Janeiro, so-

mando mais um crime ò. sua longa Hsta.

]3 o mesmo regime que foi imposto na ponta das baionetas treze anos atrás,

0 regime que impôs o arroche salarial,, a alta do custo de vida, os salários miso_

ráveis, a alimentação e moradia sub-humanas a todos os que trabalham* 0 regime

que para impor tudo Í3t'_- impede que a população se expresse e se organize em s:r

dicatos livres e partidos que a representem em defesa de seus direitos. As elei-

ções transformaram-se numa farsa que procura encobrir a exploração e a miséria.

Os sindicatos, que deveriam ser instrumento de luta dos trabalhadores, foram ocu_

pados pela repressão, impondo nas suas direções, pelcgos e policiais.

Aqueles que lutam contra esta situação insustentável, por melhores condições

de vida e trabalho, pelo direito do livre manifestação, pelas liberdades democrá

ticas« a resposta foi uma so ao .LOJIKO aesoes JO anoü. vxoxenexa poa..L^a.c.j., J.^IC.,

dação, tortura e morte!

í, por isto que a policie, sob o comando do capitão, reitor Azevedo, invadiu o

campus da Universidade de Brasília realizando centenas de prisã;s, espancando,

persiguindo, enquadrando dezenas do alunos na "Lei de Segurança Nacional" !

t por isto que está tentando expulsar-D, Pedro Casaldáliga o outros roligio

sos que so manifestam em defesa da população rural, ií por isto que escritores,

como Renato Tapajós, estão sando presos e processados.

S por isto que no Rio de Janeiro a ditadura seqüestrou dezenas de companhei

ros que estão sendo torturados, vio3 entados em sua dignidade física e morei, e

cerceados em sua liberdade de manifestação e expressão. Porque a ditadura, isola

da,,sem apoio da população, só tem ufft argumento: a violência!

Chegou a hora'de dizer bastai

S n :, ■ monto, i a > ±i amento da Ltadur : profui I - ,• -.: ire Lí

é pre'cis< ^ue amplos setores sociais exijam a convocação do uma ASSEI BLÍIA ííaClC

N/Ji CON3T3 : ' -, precedida do Anistia, liberdades sindi-

cais e de livre criação do partido:; populares que defendam or> Le, Ctinu i interes-

ses da pnpulaçao*

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/ s

\

\ lutar pela Contituinte I irât :rana significa ■ ;lr elbiçoes livres^

fim da /íRI MDB1 Abaixo a ditadura!

H nação oprimida numa s6 vos erige Liberdades Democráticas, o fim da expio-

ração e Ia miséria, o fim da- ditadura militar! Neste momento esta luta se concen

tra na exigência d© libertação imediata de todos os companheiros presos, expul-

sao. das tropas e do reitor da Universidade de Brasília, revogação de todas as

punições.!

A ditadura está acuada! Tenta golpear a todos os setores sociais, tenta

calar o movimento que cresce a cada dia e que exige o seu fim*

Estamos nas ruas, fortes na nossa união, contra a ditadura militar que

tenta nos reprimir. E conclamamos a todos os que se identificam com estes anse-

ios, a unirem-se, conosco, sob as mesmas bandeiras, nesta única luta

/ /

..;?

-PELA. RWOGAÇaO IMEÜLVTA DAS PUNIÇÕES NA UNB!

-PEOLA DEMI33~C DC CAPITÃO REITOR ..ZEVEDOl

-PEL; RETIR.-.D.í IMEDIííTA D;^ TROPAS DO CJÍPUS*!

-PEK. SOLTURA D03 COMPANHEIROS DO RIO DE «LJJEIRO!

-i^^IXO 0 .JíROCHO SAIARIALI

-PEL,.' LIBERDADE DE ORG;JIIZAQÍJO DE P.JÍTIDOS P0PUL..RES!

-PSL;S LIBERDíJDSS DEMOCRÁTICA l

-iSuJXO A DIT..DURJ <■

-VIVA k CONSTITUINTE DEMOCRutlIC/. E SOBER-JJ^i

COMITÊ 0.2 DE Mi.IO PE^ àNISTLV

DCS-LIVRE PUC SP

ngosto/1977^

ATO PÚBLICO NO LuRGO DO PAISSANDl, DL't 23 DE AGOSTO ':> 17,30 HOR;.S,

'V^Hi*^

«■■' ■ - ■ —. ..,,.-.. ■

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.J ! LI M Pcriid* letivt eu férias. Já tant» faz • co c outr^.O :-y.z. vemos ê s investida repressiva ria ditadura militar ctmo um bturo bravo na arena sobro o raovimonto de massas que h» io começa a ressurgir,

Neste iromento, quando is problemas enfrente dos pela di dura c pelas' parcelas dominantes naé conseguem encontrar o "caminho certo" de solu çãoj quando as manifestações de descontentamento com a crise econômi- ca repicarn com mais freqüência entre os setf-cs explorados e; pilhando descontentamentos, tàrturas o bumilhaçoes de 13 anos de super expléra çao, quando a ditadura não comporta nem mesmo'que seus "chegados inti mos" falem na sucessão presidencial (quem dirá a op*sição cõnséntida- o ÍDB) com medo de que este terá sela canal para a ranifestaca» de re

* \ f . , pudio a política vigente, pelos setores oprimidos, a saída porá t< regi me é reprimir todos os nucleíis o-.">d& '"aj.am descontentes se manifestairb

E hoje veisos esta repressão se nb-tor cèin m?is força e .constância s* bro o movimento estudantil, por ser ele f setor mais avançado na luta política e ora orsanizado.

Brasília e a encarnaçac dict». La desde o semestre passado os estudan tes :.stao em greve earpunbando banrieirns de luta contra a repressão a seus colegas e. nem mesmo o rosso decretado pelo reitor os desmoblli 20U. Desde o dia 25/7 a greve voltou a ocupar o lugar des ■•■alas, ali- 1 - tada agora pelas 65 punições svstehtadas no regimento interno ' da ir.:B5 pela invasã» do campus pelas.forças militares- e uma onda incessoT. te de priscos.

No Rio, grupos do estudantes de varias Universidades foram presos., iun taraente com professores, jornalistas e bancários sob a ".cusaçao de es- t.:/-.,i: ligados a grupos subversivos (mesmo tipo de açus-cão impetrada a nossos colegas quando do 1Q de mai»». Quando colegas d- PUC do Rio, em plenee ferias buscavam se mobilizar em defesa de seus colegas encontra rara o eampus cercado de policiais.

Hoic a ditadura usa a lei, traveste ^ gorila eu méis meintoss cora boni tos nomes como "!■ eus" como o f Llia nd n ■ "ii

lizes" 15 colegas (minoria i|ifiltrada?) contra os 8.C00 alunos e gran- de parte dos professores,usa o seu imenso ròpertorio de leis, atos 3 /

ra ten ' a cre; c Ic u ' ú ao •

s o que a rep] ssao não consegue escamot e e que- todos iqueles col - s ■ os ou cr, ianhej s de ou1 -•' s ores qu» -; L: MI en suas m^li

o j .. por def iras l.ho condições d.. vids c pai liberdade de organização ■: icpr?ss - o fo: . mil itar combativa .

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\ 1

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ti em seus Sindicatos ou em sr.us C.As, o foram por dar respostas a Di tadura nas manifestações que -os uniram nacionalmente no li semestre.

Uma resposta enérgica de nos da ÜSP tem dupla função: - preservar nossas conquistas em termos de liberdade de organização e

expressão, pois caso a repressão se considere vitoriosa em Brasília e no Rio, se sentira vitoriosa para se esgnder ate São Paylo ou ou tros estados.

- lançar a possibilidade de um movimento a nível-nacional ao mesmo tempo que fortalece o movimento dos colegas do Rio e de Brasília neste momento onde grande parte das Universidades ainda estão em fe rias. a

A nossa raobilizr-ção boje cj, e como tal deve ser encarada, a demonstra çao de nossa disposição c^e engrossar as fileiras dos colegas do Rio e Brasília na defesa de suas próprias conquistas e na defesa ds toda c qualquer pessoa ou grupo que se proponha a contestar esta ditadura - quo oprime e reprime a quase totalidade do povo brasileiro.

- P3LA LIBURTAÇSO 11 DlilCA D-: NOSSOS COITJGAS ] CO^P-V.CTLROS PR'..

SOS

- P^LA R JK^GRAÇ^ÍO Dl NOSSOS COL.Gtó Pü^IDOè.

- P3LA R3.CIRADA DOS POU CIAIS DO C-J PUS DA UNB

_ P^A ABOLI çr.O DO R1GIÍ, JNfO XNOiRNO DA UííB i

- PJLA D I ISSAO DO RIT.TOR DA UNB

FIM- XS PRTSOJS .. TOR.URAS

- FIM \ R iPRXSXO .ÀS L JS R JPR i&GIVAS DO R 'JGIh J

-PSLA LIB"SDADi D. ORGANIZAÇÃO i MANIF .3 AÇÃO DA XPLOR^OS :

OPRIMIDOS

■ — - ■ ■ — "'—

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.»- _-

c^

Propomos cono deflagraçat do movimento que na assembléia de hoje delibere-nos:

1^) Greve Gerei de USP e das èscol "U

(V8) e estiverem erc aula gara aiiinta I

cono apoio ativo aos colegas da Brasília é do Rio de Janeir o

0 dia de greve tara COPO atividade

- 0 enterro do reitor da UNB t~ - Ato de protesto em frente a Reitoria contra as prisões de Brasília e

Rio da Janeiro

- Contatar os setores integrantes do Comitê 1Q de

ia às 20 horas na PUC

IO par .ssem hl

2^) Assembléia do Comitê 1^ de Maio /

- levarmos como eixo de luta para os outros setores que o compõe

- pela libertação imediata de" nossos colegas e companheiros presos

- pela reintegração de nossos cole eas punido N- pela retirada rins policiais do campus da UNB

- pela abolição do regimento interno da UNB

- pela demissão do Reitor da UNB

- que todos os setores presentes se mobilizem desds Ja da forma • que

for possível ■

3Q) Assemblei Metropolitana com delegações estaduais na proxiroa semana

(9/8) diante da necessidade da unificação do movimento na respe ;. re

pressão . ' .' ."

- perspectiva de mojiifestação publica estadual (ll/8)

- nova ?8sembleia do Comitê 1Q de raio dia 10/8 '

'í-Q)-Adiantamento do dia nacional de luta p*ra 18/8 e da rouniao da CSN pa-

ra o dia 12/8. . 1

R i; a 1 T 5 N C I A

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M..NIFE3T0 Al

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POPUL.Ç.^O DE SAO PAilíX

7\ f T

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I

Mais uma vez esiainos nas ruaBj naig iL^a vez conclainamos todos a se -unirem

conosco! 0 reside militar^ agora^, reprimiu em Brasília e rio Rio de Janeiro, _L-;C-.

^ifeBSndo mais um crime h sua longa lista» 1

& o mesmo regime que foi imposto na pont? das baionetàs trese anos atrás»

0 regime qus impôs o arroche salarial, a alta do custo de yida, cs salários mise

ráveisj a aLimentaçao e moradia sub-humanas a "bodos os que trabalham» 0 regim o

que para impor tudo isto, ünpede que a população GO expresse e se organize em s±i

dicatos láyres e pa"ftidos que arTepre^entem unràetews de seus direitos» As çlei-

çoes transfomaram-so .numa .farsa que procura encobrir a exploração e a miséria. •

Os sindicatos^ que deveriam ser instrumento do luta dos trabalhadores, foram oca

pados pela repressão., impondo nas suas direções., pelcgos e policiais.

J-U-.-C:.".] coiiux-a ebici srouaçao insustent^ávex^ por melhores condiçoeB

de.vida e trabalho^ pelo direito de livre manifestação, pelas liberdades democrá

bicas, a resposta foi uma so ao longo destes 13 anos: violência policial, intimi

daçao, tortura e mort •o!

É por isto que a polícia, sob o comando do capitão reitor Azevedo, invadiu o

campus da Universidade de Brasília realizando centenas de prisões, espancando,

perçiguindo, enquadrando dezenas do alunos na "Lei de Segurança Naciorial" 1

S por isto que está tentando expulsar^D» Pedro Ca^aldáliga e outros religio

vsos que se manifestam em defesa da população rural. É por isto que escritores,

como Renato Tapajós, estão s 5 presos e processadec

f

li por isto que no Rio do Janeiro a di t^â seqüestrou dezenas de companhei

ros que estão sendo torturados, violentados em sua dignidade física e moral e

. jepre ">■ ' ra, ie

cia^^ssj aeelo da população, 2c 1 aiento: a vx< ricia!

Chegou a hora de di^er bai

E neste :.. mto. em que o isolamento da di1 •; -^i. i cada vez mr-i r

6 preciso que amplos sotor< a socioá-s exijas: a conv< ;ao de uma íiSSEMBLSlA NACI£

NivL C0N3IT] 3 D] -R/iTiCA E SOBSRiiíJA, precedida ae iinistia, iiberdades sindi- /

^ai.r^ e de lj.vre cri i de •- :os | res queri tmoa interes-

r-

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«▼"— - — y?«»r-K k

/ /

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V

lutar pela Contituinte Democrática e Soberana significa exigir eleições livres

fim de ARENA e MDBl Abaixo a ditadura!

A nação oprimida numa sd voz exige liberdades Democráticas., o fim da explo-

. ração e ia miséria, o fm da ditadura militar! Neste momento esta luta se concen

tra na exigência da libertação ájnediata de todos os companheiros presos, expul-

são, das tropas » do reitor da Universidade de Brasília, revogação de todas as

punições.! . . , '

A ditadura está acuada! Tonta golpear a todos os setores sociais, tenta '

calar o mov.imem.o que cresce a cada dia e que exige o seu fim!

Estamos nas ruas, fortes na nossa união, contra a ditadura militar que

tenta nos repráirdr. E ccnclomamos a todos os que se identificam com estes anse-

ios, a unirem-se, conosco, sob as mesmas bandeiras, nesta tSnica luta

-FEIA REVOGAÇÃO IMEDIATA DAS.PUNIÇÕES HA UNB!

-*£&, DEMISSiTO DC CAPITÃO REITOR ..ZEVEDO!

-PEL; JIETIR/JJA IMEDIí'íTA D..S TROPAS DO C.JÍPUS!

-PEL; soinm DOS COMPANHEIROS DO RIO DE J;JíEIROI

-.'íBAIXO 0 -JffiOCHO SAIARIALI " '

-PBU LIBERD.JDE DE QRGx.NIZAÇÍb DE P.JÍTIDOS POPUL-JtES!

-PBUiS LIBERD.J3E3 DEMOCRÁTICA!

-..BAIXO A DITADUR;;!

-VIVA A CONSTITUINTE DEMOÇRjSriCA E SOBER.^ i

COICITâ üo DE I-L JO PEL. ANISTK.

DCE-LIVRE PUC SP

osto/l977.

-TO PUBLICO NO LJÍGO DO h^SSAND'., DL. 23 DE .GOSTO AS 17,30 HORAS.

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N %

Q . ./ t / _-^ v.^á^ V«.» M*>'< ..'.,._

. /IOK 3 POLI .a i

Hoje, após 13 anos de ra, o p o está cansado|

Oan .o de roo'' ir e nao ser aa.Yido, votar e nao ser representado, de trai af e não ser "bem renumerado, de respeitar as leis e nao ser res- peitado. . • • . .-

Todo un aparato repressivo foi montado no País, para impediajque os seto res c sociedad re organizem em defesa de seus interesses» Em resposta à pressão desses setores, há umar-expansao da violência poli ciai e da aç< repressiva sobre a sociedade.

A violência policial e uma constante na historia da população brasilei- ra# Porém, o q.ue se vê a partir de 1964 e que ela tem sido usada de ma- neira muito mais írequente e intensa, tornando-se rotina na vida das pessoas© " •... .

O Brasil hoje é um vasto campo de concentração, conhecido ro mundo in- teiro pelas violências policiais, Quasç todos os dias vemos nos jornais referências a torturas a presos políticos, operações "tira-da-camaM, ir- nocentes metralhados pela polícia por estarem em "atitude suspeita"•

Dessas arbitrariedades nao existe autoridade superior a quem se possa re correr, pois são essas mesmas autoridades que estimulam e acobertam es- sax: violências•

E como recorrer, se no regime em que vivemos o povo está marginalizado| Aqui, todo poder emana dos generais e em nome de uma minoria e exercido.

r

Recentemente o deputado federal Alencar Furtado foi cassado por fazer referências a fatos verídicos de violências e arbitrariedades cometidas pelo regime militar•

Para os militares é tabu a divulgação de torturas e desaparecimentos, ma 3 para nos e tabu a tolerância desse estado de coisas.

Dentro dessa íctiva, coloca-se a necessidade de encaminhar as. lu- tas de um nu ro cada vez maior de setores interessados em acabar com essas violências. . 4 ."

Propomos que seja assumida pelo Comitê 12 de Maio uma CAMPANHA NACIONAL C( ELA AS TOR' AS YI [AS POLICIAIS, realizada basicamente

a 1 eives de

.(JsO

4 . -s .

publicações periódicas que denuncie os casos de violência e torturas, bem como os nomes dos tortoradores e responsa-

-las violênc: ; , de : srv o ^dem coi

tortu -■ e as violências policiais; r a participa' ■ ativa de todos os setores dispostos a

api Lar essa oaai}; Lia*

DCE-Liv : 1SP

/

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s

\ I

: L A T O RIO 1

7AW ;CCHI LEME estudante

Foi ] i no dia 16/3/73, pelo II Exército - CODl/DOI (OBAN) e sede cia OSÂN, Foi torturado durante toda a noite e vá-

ri ■ ali se encontravam ouviram seus gritos e as ameaças dos s. Após constatarem sua. morte na tarde do dia seguin- te," os tort ioras evacuaram os xadrezes cuja localização permiti— ria ver "acilmente a retirada do corpo* No entanto, ainda assim rnuit' pr< -os políticos puderam ver o cadáver de Alexandre sendo ar-

o e o páteo da carceragem ser limpo do sangue que cobria o chão e rcava o rastro deixado pelo corpo. Depois, numa tentativa de es- coa o crime, os torturadores fizeram revistas na cela daquele ór- gão, ■ mulando a busca de materiais cortantes e explicando que Ale — xand avia se suicidado com uma lâmina de barbear* Dias depois, os torturadores exibiram a esses presos políticos um jornal que noticia va a morte de Alexandre "atropelado por um caminhão", no bairro do Brás, suposto encontro com companheiros. 0 torturador Gaeta "Mangabeira" disse: "Nos damus a versão que queremos. Nesta joça man damos nos," . :es fatos acham-se denunciados em processo na 1^ Audi- toria da 2§ CJM de São Paulo c julgado em 12/3/75.

1

i

OLAVO HANSEN operário

Poi detido pelo DE0PSS3P no dia 1S de Maio de 1970, auranüe - uma comemor: o sindical realizada no Estádio Maria Zelia, nesta ca- pital, juntamente com mais 18 pessoas. Segundo a revista Veja (n589) sua morte,, pela versão oficial, ocorrera dia 9 daquele mesmo mes, em bora sua f- a tenha sido notificada pelos policiais apenas no dia 13, isto e, 4 dias depois,- e isto apesar de Olavo estar de posse de seus documentos de identificação. *

onde se via o ros Seu corpo foi entregue em um caixão lacra io A ,- 0

to através de um visor. Embora fossem dezenas as testemunhas da pri- • sao de /o, o DEOPS declarou tê-lo encontrado sem vida nas imedia-

ções do Museu do Ipiranga, nesta cidade. A me^Jia revista dá conta de denú rivalizadas por inúmeras entidades sindicais a respeito das verc. eiraü condições em que ocorrera aquela morte. Por varias vezes o er. ido federal Oscar Pedroso Horta oc ou a tribuna da Ga- mara i ciar o assassinato de Olavo Hansen. Segundo o laudo -

o, e fora -.ao env< io com "paration". Le presos polític i g.ue se encontr 3tidoc no

DJ/ O ac i O, puderam presenciar o lastii 1 estado físi- co • avo se encontrava, quando na carceragem daquele órgão re pre aência das torturas oue ele próprio relatou aos com-

cela# O princlpa .s que vitima ■ • , a e o del< LOCO, IO lotado i Le ■

• -

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"^v

CV2IRA - (

j" Li r sindical e sec s los Metalúrgicos de ] ]o Horizoi e Contí s Z-r i, ] Lo Horizonte em pnn- çípio le abril de 19 >, sob a ac c le haver participado e dirigido uma greve dos metalúrgicos em ^. Poi tida, grávida, por oficiais do Exercito ileiro e \ ntes do . Incomunicável permaneceu du

i^anüe oO d: • As tòrt ra provocaram u or1;< e isto aconteceu em uioa 1 ■ i a e :' ida c iò DEOPS, em Mi] >era] ', frente a dezenas de presos , jistencia medica e nenhum tipo ie cuidado higiênico/ Os presos que t m socorrê-la, foram c 'e ameaçados com metralha doras.

Apesar de todas as torturas q e sofreu, Conceição permaneceu firme e sua imensa coragem e resistência improssionaraiL seus próprios tortura dores.

Cifc Tor uujradores •. Coronel Valdir Teixeira Soes, Capitães Milton Paulo Cunha Portela e Gomes Carneiro ''ambos do exerci*' brasileiro;; do DPSF, Thacyr Menezes Sia, Haydin Bat-eb Saraiva: 1o DFv-PS Scoralick; ia PM, Ma jor Teixeira, Capitães Jofre Lacéraa, .•< • < fpdro Ivo. Temente pádua, Sargento Leo.

VLADIMIR HERZOG - professor e joitnalists -

n "i K* .^ o .. ....

om o objetivo "i «-> • <

de

■Intimado a apresentar-se na seae da OBAN,'t.endo ali comparecido na manhã do dia. 23 de outubro de 1975 -' "foi er:cor.fradc morto, enforcado , tendo para tanto se utilizado de uma tira de pano". J W UJL X < w.-,-w- .^'_ ■, Cir\£ ,j-0-.l^_ [L . c.---

de "Causa Mortis" assinado pelos médicos Arildo 'ana e Harry Jhioata Esclareça-se que esse ultimo, verdadeiro Mei le Brasil de ho;e, e q^em sistematicamente firma os atestados de ó"v ..• . dos presos políticos assassinados pela OBAN,

I MANOEL V1ZL FILHC - operário -

A 17 de janeiro de 1 ,0 operário Manoel Piei Filho foi assassi nado em uma das dependências do 'DO7-' Dl 11 rxército, na cidade de Sao Paulo. Segundo fontes oficiais do II Exército, o operário suiciaou-se

i cela, enforcando-se com ^i par dt meias*.

ÍNA1 IDC : , -T^ > -f :r • •:■.: n i ca:

J"{ i o

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ei i a . . .-. 19r J so, -. ..^._^.5.^.. ^^

lo Jin vi o

,. /ei j a .. . vrar: . Loa " ii o d< I ar de ;JOV'. •■ 19"J sot jôes c ■ o consiierad ^ersivo, . físico; o foj Io,

- ■

■^ ^ ' r • ,' TI I i -^ . ... - ,...>.

. Lo comissário TUCUJ iva, 02 .

ides1' , Foi deti laaes". ifoi aetido no 1 acusação de ter vincula ~

..do um violento castig

: ma toe

l^b^

OS .

é

L.c- lo, sofrendo vái i< ii

. no - ^KlO■, "ATT -> 1 r^ \ o residência

\.

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X > yco.mia ■■■::■: , em i aulo, em f

; 170. o lo a.."] - r ' ■ .: : ca" ,• "; d ■■■■ ■■ -." •, - . '• org I :-. is, luzes í'o: . a nos olhos,

Tortur: .: l'-' -o Paranhos ?leury, Rui na Melo Tucunduva, Benedito ':' : • - ■ ;■ Nascimento, comandante Marinho, capitão de corveta Jader cie Jesua Coutinho, Alfredo Poeok, capitão Ronaldo de Carvalho Cruz í o i bros .

5RA ■- operário -

o, c :: filhos, lídpr metalúrgico, detido em Belo Horizonte, lã nas Gerais, no ■ meiro semestre de 1969, sob a acusação de realizar a- gitaçao no s( operário; foi arrastado pelas ruas e violentamente es- pancado.

^Foi d io da Siderúrgica Beigo-Mineira. Detido quatro vezes era 1 um só : . ; duas greves operárias em 1968. 5m maio de 1969 sus - 1 pender direitos políticos polo prazo de LO anos. Na madrugada de le de agosto foi visto por Lorota K. Valadares no 12? RI "descalço, sem camisa ■ em estado lamentável". Resistiu a tudo lizendo que "nenhuma torturí Jucá denunciar minha elasse" . . .-

Tortur . alizadas no DEOPS, Comissária de Vigilância de 3elc Horizon te, s de '• '.aras da 1?Q RI, OPOR e Central de Plícia G-2. Submeti- do proj r.jada.: .te ao "pau-de-arara", choques elétricos nos órgãos geni tais, te • • ivas de afogamentd "hidráulica" (e outras não especificadas.

Torturador^s; ■-■-■-■■■- -'? coronel 7aldir Teixeira àóes e ^^.pxoão Hilton Paulo de Cunha Portela, alem dos agentes do DEOPS, entre os quais pode- se mencionar Davi Hazan, Thacyr Menezes, Afonso Paalmo; coronel Cama- rão, tenente Del Mcnnezi, ambos do exército.

MAÍPJE] DA :0NCEIÇÃ0 - camponês _-

Ex-líder r?indicàl rural no Maranhão, foi pr^so pela primeira vez em 1964. Em 1 novamente preso e dessa vez ■ Lnco tiros na perna Não tendo rr ido tratamento, teve a mesma am] ,.:.. Foi libertado no mesmo ano, para novamente voltar à prisão em ]r'7..' <;» São Luiz e sendo mandad ■ para'o Rio de Janeiro, onde foi bruta mente torturado no GENI-

MAR. Só foi julgado em maio del975, quando foi condenado a três anos de recl isão, tendo seus direitos políticos cassados por 10 anos. Como ja estava preso há 3 anos o d meses foi posto em ] berdade. Na ocasião ele . rou: "para mim é una i inra ter ^ido o primeiro analfabeto a ter ão ■■■ seus direitoa ; ilíticos. ^om;: co, eu nunca ti se que i de elei borV. . .

1 Lado de trabalhar no campo, por . de sua perna e de prol ! j vei o par i ao Paulo ond reso e

■. ■ ■.■■■'■ , • •

..-•:.':.:,.,.. 'asll, só resta\ dois Lu - gari ■■: . :ar n ia ou dei ai xo do chão".

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- . S; xi - ( apa

Pe( co entura Pomar, Ângelo Arroyq boa pelos poli . Rua .;- o XI, od - m :■ ..■ ;.

segurança invadiram a residência em que ei - ene com Aldo S. Arantes, Haroldo B. Rodrj ■ ■ . • iimir V o motorista Joaqvira Rodrigues, a esposa • Haroldo, Solange R, Lima, e a domestica Maria Trindade que foram detidos.

Em seus depoimentos afirmara que foráro torturados desde o dia cm que foram presos ate' o do Julgamento, e contestam a versão oficial da morte de Pedro, Ângelo e João; negara que houvessem armas na casa em que se encontravam. Wladimir disse que. ouviu .no .DOJ/CODI-1 alguém dizer- que havia um preso com um pacote de biscoito:;; "x-echeado"'COIIL um jornal- *do partido, "A Classe Operária", e segundo ele tratava-se de João Pranco Drummond, o que não combina com a versão oficlaj ôP. que "ele- havia sido atropelado. _ . . . ■• ..,•'..■;

Através de carta entregue pela mae.de Aldo Arantes ao Juiz, ela afirma ter encontrado seu filho com grandes manchas roxas nos braços, - locoraovendo-se com grande dificuldade em çp.iSequêrcia das torturas' fridas nas dependências do DOI/COKE, durante -odo o dia 27/6/_-7.

/

50-

O CELSO 3I0VA:;ET?T aRAMBILLA - operário -

Preso no dia 28 de abril de 1° r, sol & ao saçao de pertencer a Liga Operária e ao Movimento de Emancipação do Proletariado, e ter em seu poder folhetins com o 'ít ;lo de "Faísca" -o-rf as manifestações pro grama-das para o dia 1? de maio.

Ex-presidente do Diretório Centrail os Estudantes da universidade oueia .J —i.^,- ^orj - ij~fo, ixc^ucAi-i^u acode u^ ±U anoa ue laaae.

Ja foi auxiliar de escritório do Bradesco, tr^caihou ra Oatterpillar,' e 30 saiu de Suo Carlos porque não tinha condições financeiras de conti— nuar estudando, visto que perdera seu emprego na firma Cardinalle (tam- bém em São Carlos), vindo er.não par;-. Sac Pa Io jrara trabalhar como fre- zador na Mercedes Benz.

Torturas: Cs tímpanos estourados em consequêrcaa --cs 60 dias de "telefo nes"... "Foram 60 dias de "telef nes», secos, icelhadas, palmatórias ê choques. Evacuava e urinava^sangue, ;-;m -' ij magreci seis quilos".

Os dedos das mãos estão insensíveis ::. .■.:••. ,ie ios choques ele cos. - ■- - > ■■ ■'•''■

"Fui obrigado a dar choq es .-.^m ccmpail.eiro meu. "iam só dia fui pendurado três vezes no pau de arara".

Quanto a seu ouvido, não permitir-.m que fosse examinado por um es pecialista.^"Se tivessem permitido, talvez o uroclema de meu ouvido naõ estivesse cão grave como agora".

Antes de assinar sou d( ,, na terc ra ; ria ia Jus : .• , Militar, c^Qsc tentou ler o que estava iatil( rafado, mas niudo\ diante da observação do Juiz Frauciscc Ferna. Rodrigues:

— "Na Justiça não há problema. Po ••!,,

^ • "C; '-■-'

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ie esgotar o rer rtorio dar; violências, torturas e avilta- mentos ;. são oubmetidoc o;; presos políticos, oste-e um quadro bas- tai be ido do que ocorre diariamente nos presídios do país.

Pd "entre a prisão e a rua a diferença está só nas paredes", .; ' dizia o poeta.

0 que se vê e que neste país a ampla maioria da população vive - constani te aterrorizada. A nossa gente anda sofrida, "falando de - lado e olhando pro chão", ou por causa dos delatores profissionais ("dedo-duros") que estão por toda parte, ou por causa da repressão po- licial ostensiva* Estes são apenas alguns dos métodos que este regime uSa para se manter. Um regime que existe para servir aos interesses de uma minoria privilegiada. Um regime que facilita e garante a explora— ção do país pelas grandes companhias internacionais através de doações de grandes áreas para as instalações das indústrias, isenção de impos- to':, etc. e, através do arrocho salarial imposto às classes trabalhado ras. E, é justamente para levar adiante este "modelo" que se amordaçou o povo, destruindo suas organizações, impedindo qualquer possibilidade de se organizarem, se manifestarem ou se" expressarem livremente.

Na ânsia de cumprir essa tarefa o aparato policial montado deva_s ta tudo que encontra pela frente. Qualquer entidade ou organização po- pular está permanentemente na mira da repressão. Ninguém hoje pode se dizer seguro até mesmo dentro de sua própria casa (quantos já nao mor- reram em pleno repouso noturno por disparos de policiais nas chamadas "operações t:ra-da-cama" ?),

hoje, as «.-acoias cie samba, as torciüas ce futebol, os clubes de "futebol de várze-a", que são as organizações mais autênticas e espontâ neas das classes populares estão constantemente sofrendo a repressão violenta da polícia.

As esco] is de samba, quando não são invadidas violentamente pela policia (■ aente eausando mortes), são submetidas a outro tipo de violência: a destruição de suas formas organizativas próprias, seus va lores, concepções e tradições. Desde o samba-enredo até o próprio des- file, tudo é controlado de fera da própria escola. Tudo é organizado para "txiri. ;■ '." ,

cüõ futebol de várzea, .ocorre um fato semelhante. Os cam- pos que antes eram muitas vezes improvisados em terrenos baldios, ho je estão sol a"burocracia do futebol" ou da Federação.

Isto implica numa vigilância e controle sobre os próprios clubes, uma vez que e começa a exigir ate "folha corrida" dos seus integrar.— tes. li vits • ' tente, este fato, somado a tantos outros, vem destruir a exj do povo se organizar, para realizar uma das ultimas - formas de ] jue restavam para as classes populares.

stes são apenas alguns métodos utilizados por um regime que não encontra n apoio nas classes populares.

taremos agora una pequena i violência polici- . e -

• . . .. coletados ao , . is, po , Io bem distante - de oferecer um quadro real do que ocorre por tono país.

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R B L A T (5 JÍ I O II

\ 1. Na i ir ;ada de 20 de janeiro de 1974, m 3ao Paulo, a secL ••].a :ba ü do Parque Peruche foi invadida por 20 poli-

ciais militares, Além de lançar bombas de gás lacrimogênio e de dispa rpr tiros de metralhadoras que destruíram os instrumentos, os milícia nos agrediram homens, mulheres e crianças a goLpes de cassetetes, A invasão foi um revide do capitão Edson Pasteur de Souza às referências feitas a sua mulher p-or um dos sambistas. i ~

m

2. A 23 de julho de 1974,- os motoristas..de táxis. Maroelino Joa- raim do-Nascimento e e Mario Vieira Ramos foram" presos e levados para a delegacia de Gualanazes, na região da Grande Sao Paulo, onde foram Bitbmetidos ao pau de arara e espancamertos. Pouco- depois, quando os dois motoristas negaram sua participação em alguns furtos de automó— veis, foram submetidos a choques e em seguida, com as vítimas incons- cientes os policiais os levaram no táxi Opala HA 6464 ate um local de descampado, no km 34 da estrada de Sapopemba, onde os Investigadores jogaram gasolina no veículo e atearam fogo. ~s dois motoristas morre- ram carbonizados. Os torturadores responsáveis pelos assassinatos fo- ram os investigadores José Armando Nudi, rerír de Oliveira Santos Júnior, Mario Bezerra de Spinola, Dano Nunes Pinheiros e Manoel Xa — vier Lemos.

3. No dia 8 de agosto de 1974, João Martins, oficial de justiça, foi hospitalizado com uma bala n^s costas,' disparada por um dos 20 po lidais paisana que cpmpunnam uma arreira para prender um marginal^ Pensando que se tratasse de um assalto, João Martins não atendeu aos sinais para parar seu veículo, levando então o tiro, além de ser poste riormente roubado e preso.

4^ A. l^-de fevereiro de 1975, o surdo-mudo e doente mental Jairo Orispim Barroso de' Carvalho, de 21 anos, foi espancado até perder os

^k sentidos na Delegacia de Jogos e Costumes de Salvador, tendo seu braço fraturado e escoriações por todo o corpo, Jairo deixou sua casa de .ma drugada e andou pelas ruas da Baixada do Fiscal até ser detido por uma radio patrulha. Os policiais queriam que ele falasse sobre sua partici- pação num assalto a mao armada, Nao podf o falar nem ouvir, a mudez - do rapaz foi considerada como "atitude desi rpejtosa à autoridade" e assim os policiais passaram a agredi-lo com \m pedaço de madeira, so— cos e pontapés, só parando quando ele desmaiou^ i

5. A 23 de fevereiro de 1975, às 23 horas, a maior parte dos o- perários da obra do Centro Comercial de Sao Paulo, no bairro de Santo Amaro, j.e estavam dormindo quando seus alojamentos foram invadidos por poli ' s r res armados de 1c os c s e metralhadoras, qi

íc tem: ve] DS, : > - os 3 ee encon- m d 1 d» i ntos e nao Lsa\ /"igiJ 3ia foram -

duramente espancados: Ma ida do dia seguinte, ei r D operários com bra-

ços, per is q ebrados. r itcs vergoes pelo corpo (um deles também apresentava fer tento d- bali ie mc^rainac J.Xt^V V.A. V ■*- >-'.

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'il <3 , o B nir Macedo da Si l ' ' ': : iiram um b o na C:

' •" - . o menor o outro r gs Posterion jaram que invadiram

. ; -• . ■ ; ,.;.,T. ;inàl.

/, de abril de 1975, o menor .-;..,.,, de 17 anos, João ; '-' ' ;";-! de 19 : :-os e Ca:/. " ácio Rodrigues Medeiros, — —w - - J

Lidos pelas ruas Ia cidi . São Paulo pelas viatu : • 17, da Polícia Ma ■. c-.: a tiros de mo . .■ J. 3, • * —-—-——, — - —— — —- ^ —.

los pelos ocupantes das rfj ;uras policiais. Os responsa — íinato foram o sargento Pellcio, cabo Martinoz e os

i.o e SÓria. _ .'. -.

1.0 do julho de 1975, cinco policiais da Delegacia de Sao Gonçalo, io do Janeiro, escancaram e torturaratr. o tintureiro Rubens

tido fo^o às suas cuecas; depois de introduzirem v .■..'. ligada a uma torneira aberta em sua garganta.

9- - dia 14 de outubro de 1975, o marceneiro Jurandir Machado, sanduíches ov uma ... de caeborros quentes em Be:.-' cado por policiais armados ;vic o c -• fundiraai com um mar pela policia. Gs policiais 3 assustaram e Jurandir oor-

- ■■ ■ ■ çesidência', trancando-se-n( -Io, Os policiais o segui — a poroH, espr-jncaraiE o ,:' 'c.pneiro o descarre^^rrí!? sevp mdo-o. Uma ir;nã da vítia .ou socorre-lo e também -

Os responsáveis foram o::- policiais Pedro Paulo, "Venta — io Pilho.

itubro de 1975, comandados pelo tenente Lepester, poli- o vilarejo de São José do Povo, onde espancaram várias

■ '-' ■'.:■■.'< j os, . Lram a loca! lade de Vale Rico (Mato aros ia população e levaram 18 ] ;azes para um bar, onde oe^a.

sol: ns do teneníe da PM Predea ' rios Saspar rasparam cal ílos ns que bambem foram esp . . ; ■■ assim não se sa--

"/ão arreios Io , colocaram nas' cos ' •■ m í-lo, como n a Lmal. Enquanto isso,

■ ■•• eraa .; • ; dos ;. dança: ei. ir. o b 3. e: : ...: 3 •: ■•-;.,■■•.. [ue hajv i . men res i r i

'lenoi-i, e ■■ a ito à o;.- ■. . istificoli-a dizendo: ..-, ' •- por -...'... ' -Io mais seguro, i

: os de m-irarem de que há

. A .AfiTE, E . . ÍÍOSSA A III ' • fAGENS DO

'■' ■ DA M ffliiami " ■■• ■ ^

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[Opósifió àv à^u^l cíir^íbria

77 (v...

r 1 n Governo Mi11'ar. no An uai traz ao!

da So- es tu-

A realização, a revelia do Governo Militar, da 29a. Reuni cledade nrasileira para o Prograsso da Ciência em Sao Paula, dantes, a comunidade cientifica e a população brasileira alijunan liçnes i.n'.-

430 r t an t es < ■ ; • A primeira delas reside no fato de demonstrar, mais uma vez, a firme in-

.iÇat) do regime no sentido de impedir o plano desenvolvimento da ciência , bem com;-; o livre dehnte e a produção culturnl "no pair. T;:l convicção obscu- rantista, rei-fri rsiiada com a serie de pressões exercidas contra "a SDHÇ, ja se configura de ha multo com a censura permanente as artes, a restrição de ver has para a Educação, e "falta de incentivo u pesquisa etc.

A segunda e referente ao significado que ganha hoje esta Reunião. A dita dura militar bem sabe que em qualquer local onde f.;e rcunam homens preocupa- dos com o progresso social será fatalmente levantada a questão da liberdade. L. uhi JUUUXMIU ascxgoiôuiLüLãuc, poz sua proprxa nâcuxezci, cúrn u maxs ■ ^xn-niia xa pressão policial, nao desejara ver cm curso o livre debate, muito n^r.cr. se f!sta colocar 3 necessidade imperiosa, do fim do regime repressivo. E a rcu - n-iap fia SRPC, ao se idealizar, ja estará po:: si so colocando a tarefa da con quista das Liberdades Democráticas.

A terceira lição - talvez a mais importante - diz respeito ao fato mesmo de acontecer a 29a. Reunião Anual da SBPC a despaito dos esforços riu ditadu

■ •. Pois se em outros momentos, ao longo destes 13 anos de bárbaro autorita r'smo, a repressão teve o dom de fazer recuar a luta populoir - por melhores ^A>; de vida, por liberdades democráticas —, hoje tal ja nao acontece: a cada golpe da repressão o movimento de massas se rèanima.

T . vai a f r ente.

ai característica desta conjuntura nao é fortuita. A profunda crise eco -ir.T. por que pasea hoje o burguesia faz cnm que setoxes consideráveis da

própria classe dominante, exauridos em seu^ lucros, engrossem mais e mais o caudaJ doa descontentes, passan io a tirar a ultima base social de sustenta- ção Ha ditadura; com isso, ''ica cada vez mais difícil o uso rio repressão nu ra e simples para conter o movimento social que, no momento em que vivemos, avança e ganha corpo.

É justamente neste quadro que se dá a série da TIO! illzaçoes ■- muitas rie- 1 . s nas ruas - que ;T;arca: ■■ a . uJ timos dois neses; foram lutas estudantis ' pela Libertação de estudantes e operários presos, que rapidamente evoluíram para manifestações popularas r •■• vavios estados, pela Anistia e pelas Liber- dades Democráticas, E que apesar de toda a intin Ldaçao policial conseguiram' prosseguir e colocai em cheque o regime ditatorial, e impulsionar o proces-

■ ! ' ■ Lar mte e • ( 1

s o d e o 1 n i 2 d diva • ■ . 1 c i a í "!•) onde o COM] I : " ' : ' . • ■ • n úne além ti( estudai parcelai de arl stas, pi-ofes! res, jon ilistasi bancários, operári i - fir- mou-se como núcleo de organização e moer iticas.

unificação <.': luta palas Liberdades be-

E enq "'.'''■ ' . , :s dl cn ta.-itjn Io, sej a no seio própria burguasia, seja pri cipalm nti no movimen to de massas que se reorti

chi forma independ nte, ( a-se a questac •;', apresentar uma ai ter- d i este- qoverno que se sra a olho:; vistas e que

eu 1 .-• va ., • ■ ;. ■ govern que se tJcge era te impopular, h classi dominante, ja

vü tos e que j a e abso men- se indi coi s permanei ; a

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Page 42: SI-CHI-TARIA DA SKGURANTA PÚBLICA Departamento Estadual … · 2017-09-11 · do ano de mil novecentos e setenta e nesta cidade de São Paulo, em meu cartório, autuo. ... realizado

litridurn, mnntem-se t;^ comprasso de Bspprri nso tcx encontrodú ainda u • ■ d( substitu içno do rerjime |ue E na satisfação tfe seus deóe

diatos ciim o menor risco possível para réus privilégios; mas □ nór-, e: dantes^ cientistas^ e. nos trai ill adores em geral, nao caba esperar os re; badus d-;r: conspirações burguesas: trata-SG ài colocar desde ja u luta peJ fim tio ditadura e pela convocação Li edii ' de umá ASSEMBLÉIA CONSTITUINTE ' DEMOCRÁTICA E SOBERANA. í esto a mani Lra p fvc1. (ir;, numa única reivindica çao, sintetizar todas as bandeiras democráticas pelas quais na vnm batendo' amplos setores da" população, e ou mesma tempo apontar para o fim da ditadu- ra - pois o Assembléia Constituinte que nos interessa (democrática e sobera na) pressupõe: a vigência fie liberdades democráticas, cm especial a Anistia a tod')n os presos R exilados políticos e a liberdade de organização partida ris.

t fundamental situarmos a reunião dn SPPC neste panorama político geral, poifj os cientistas, pesquisadores e estudantes que dela participam vao se

é cultura] pronunciar sobre ar. questões fundamentais Oíí produçon cientifica - e portanto da realidade política que hoje e francamente ccmi. rr,ri a produção; e devem, ao mesmo tompo, utilizar este espaço político connuista- riu eom grande esforço para efetuar as (hTsis amplas atividades colocadas peJ ■)umen Lo atual.

Neste sentido propomos a todos às integraintes da 29o. Reunião Anual r^ SDPC que participem de Assembléia do Comitê 1° de Maio de São Paulo (3Tã 8

as 20 li), aderindo n, este organisno e contribuindo no discussão sobre a de- finição de seu caráter c funcionamento.

'.'o que tange nos estudanteSf d.evemos utilizar este momento para avançar' no processo de reconstrução de possas entidades, particularmente o UNE, p

esso este que- nao foi interrompido com ;■) repressão ao III Encontro Nacic ;

Estudantes c-i Pelo Horizonte, Deste maneira, devemos todos estnr piòsen- • - '•:- bleícj Esl ' "tis -; qui se lizam, ■-"-- romo ; tici| '

massivartjente na Reunião da Comissão Pró-ünião Estaduaí de Estudantes de ' Paulo (dia 9 na 14 h), e da reunião Hg Comissão Estudantil Nacional (ri.ie 10 as 14 h), defendendo nesta última a realização do III ENE'para o diá 22 de agosto na Universidade tio SaO Paulo.

E finalizando, ve^os como fundamental ;, aprovação, na Assembléia Gere] :ia SBPC, de uma moção política que defendo a convocação da ASSEMBLÉIA CONS- TITUINTE DEMOCRÁTICA E SOPERANA, como.síntese das aspirações democráticas e ipnti-ditatoriais que poi certo demarcam os participantes dec-ta Reunião.

PELA LIRERDADE DE PRODUÇÃO ;:: L'JTI F ICA, ARTÍSTICA E CULTURAL

ABAIXO A DITADURA

PELA CONSTITUINTE DEílOCRÂTICA E SOBERANA

PELAS LIBERDADES DEMOCRÁTICAS

São Paulo, julho de 1977 .