SÍFILIS - Secretaria Estadual de Saúde de Pernambuco...

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2011 2012 2013 2014 2015 Masculino 168 208 192 245 503 Feminino 231 212 194 254 717 Total 399 420 386 499 1220 0 200 400 600 800 1000 1200 1400 Nº de Casos Ano de Notificação 41 3 6 35 311 857 705 507 297 109 38 15 0 100 200 300 400 500 600 700 800 900 < 1 1 a 4 5 a 9 10 a 14 15 a 19 20 a 29 30 a 39 40 a 49 50 a 59 60 a 69 70 a 79 80 e + Nº de Casos Faixa Etária ANO 6 | DEZEMBRO | 2016 Sífilis Adquirida Sífilis em Gestante Sífilis Congênita Tabelas Informativas anticorpos produzidos em infecções anteriores não são protetores. O indivíduo pode adquirir sífilis sempre que se expuser ao T. pallidum. De acordo com o Centers for Desease Control and Prevention (CDC), para tratar, a penicilina é o medicamento de escolha para todas as apre- sentações da sífilis e a avaliação clínica do caso indicará o melhor esquema terapêutico. Na gestação, a penicilina é a única terapia com eficácia comprovada com capacidade de tratar o feto. Além de ser eficaz e de baixo custo, até o momento não foram documentados casos de resistência à droga no Brasil. Neste boletim, além das análises realizadas de Pernambuco e municípios, os dados foram agrupadas por Regiões de Saúde. A sífilis é uma doença infectocontagiosa sistê- mica, de evolução crônica, causada pelo Trepo- nema pallidum. A doença não tratada progride ao longo de muitos anos, sendo classificada em sífilis primária, secundária, latente recente, latente tardia e terciária. A transmissão pode ser sexual, vertical ou sanguínea. A via predo- minante é a sexual, entretanto, a mulher por- tadora da bactéria durante a gestação, pode transmitir para o feto durante todo o período gestacional. O resultado da contaminação do feto pode ser o abortamento, óbito fetal e morte neonatal ou o nascimento de crianças com sífilis. A suscetibilidade à doença é universal e os SÍFILIS Figura 2. Distribuição proporcional dos casos de sífilis adquiri- da segundo sexo. Pernambuco, 2011 a 2015* Fonte: Sinan/Programa Estadual de IST/Aids/HV/DGCDA/SEVS/SES-PE *Dados provisórios, sujeitos à alteração Dados atualizados em 18/06/2016 Figura 3. Casos de sífilis adquirida segundo faixa etária. Per- nambuco, 2011 a 2015* Fonte: Sinan/Programa Estadual de IST/Aids/HV/DGCDA/SEVS/SES-PE *Dados provisórios, sujeitos à alteração Dados atualizados em 18/06/2016 Sífilis Adquirida No estado de Pernambuco, de 2011 a 2015, foram notificados 2.924 casos, destes, 45,01% são do sexo masculino e 54,99% feminino (Figuras 1 e 2). Metade dos casos (53,42%) ocorreram entre os adultos jovens, na faixa etária de 20 a 39 anos (Figura 3). Figura 1. Casos de sífilis adquirida segundo sexo por ano de notificação. Pernambuco, 2011 a 2015* Fonte: Sinan/Programa Estadual de IST/Aids/HV/DGCDA/SEVS/SES-PE *Dados provisórios, sujeitos à alteração Dados atualizados em 18/06/2016 Nesta Edição: 1 2 4 7

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2011 2012 2013 2014 2015

Masculino 168 208 192 245 503

Feminino 231 212 194 254 717

Total 399 420 386 499 1220

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Ano de Notificação41

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Faixa Etária

ANO 6 | DEZEMBRO | 2016

Sífilis Adquirida

Sífilis em Gestante

Sífilis Congênita

Tabelas Informativas

anticorpos produzidos em infecções anteriores não são protetores. O indivíduo pode adquirir sífilis sempre que se expuser ao T. pallidum. De acordo com o Centers for Desease Control and Prevention (CDC), para tratar, a penicilina é o medicamento de escolha para todas as apre-sentações da sífilis e a avaliação clínica do caso indicará o melhor esquema terapêutico. Na gestação, a penicilina é a única terapia com eficácia comprovada com capacidade de tratar o feto. Além de ser eficaz e de baixo custo, até o momento não foram documentados casos de resistência à droga no Brasil. Neste boletim, além das análises realizadas de Pernambuco e municípios, os dados foram agrupadas por Regiões de Saúde.

A sífilis é uma doença infectocontagiosa sistê-mica, de evolução crônica, causada pelo Trepo-nema pallidum. A doença não tratada progride ao longo de muitos anos, sendo classificada em sífilis primária, secundária, latente recente, latente tardia e terciária. A transmissão pode ser sexual, vertical ou sanguínea. A via predo-minante é a sexual, entretanto, a mulher por-tadora da bactéria durante a gestação, pode transmitir para o feto durante todo o período gestacional. O resultado da contaminação do feto pode ser o abortamento, óbito fetal e morte neonatal ou o nascimento de crianças com sífilis. A suscetibilidade à doença é universal e os

SÍFILIS

Figura 2. Distribuição proporcional dos casos de sífilis adquiri-da segundo sexo. Pernambuco, 2011 a 2015* Fonte: Sinan/Programa Estadual de IST/Aids/HV/DGCDA/SEVS/SES-PE *Dados provisórios, sujeitos à alteração Dados atualizados em 18/06/2016

Figura 3. Casos de sífilis adquirida segundo faixa etária. Per-nambuco, 2011 a 2015* Fonte: Sinan/Programa Estadual de IST/Aids/HV/DGCDA/SEVS/SES-PE *Dados provisórios, sujeitos à alteração Dados atualizados em 18/06/2016

Sífilis Adquirida

No estado de Pernambuco, de 2011 a 2015, foram notificados 2.924 casos, destes, 45,01% são do sexo masculino e 54,99% feminino (Figuras 1 e 2). Metade dos casos (53,42%) ocorreram entre os adultos jovens, na faixa etária de 20 a 39 anos (Figura 3).

Figura 1. Casos de sífilis adquirida segundo sexo por ano de notificação. Pernambuco, 2011 a 2015*

Fonte: Sinan/Programa Estadual de IST/Aids/HV/DGCDA/SEVS/SES-PE *Dados provisórios, sujeitos à alteração Dados atualizados em 18/06/2016

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Dentre os 184 municípios e um distrito estadual de Pernambu-co, 129 notificaram pelo menos um caso. Os demais 55 municí-pios restantes não notificaram nenhum caso de sífilis adquiri-da. Isso pode decorrer de uma grande eficácia da atenção à saúde e da vigilância epidemiológica ou pode haver subnotifi-cação, sendo necessária a oferta de diagnóstico para detecção de novos casos. Em um ranking com os dez municípios com maior número de casos, de 2011 a 2015, Recife apresenta maior número de noti-ficações (475), seguido de Ipojuca (461) e Jaboatão dos Guara-rapes (451) (Figura 4).

Figura 4. Ranking dos dez municípios com maior número de casos de sífilis adquirida. Pernambuco, 2011 a 2015*

Fonte: Sinan/Programa Estadual de IST/Aids/HV/DGCDA/SEVS/SES-PE *Dados provisórios, sujeitos à alteração Dados atualizados em 18/06/2016

A partir de uma análise feita dos números de casos pelas Regi-ões de Saúde de residência do ano de 2011 a 2015, a I Região de Saúde concentra cerca de 64,02% (1872) dos casos de Per-nambuco, já que apresenta também a maior população (Figura 5). Na análise do coeficiente de detecção (por 100.000 hab.), a XII apresentou o maior coeficiente, com 12,12 casos por 100.000 habitantes, seguido da I com 9,24 casos por 100.000 habitantes (Figura 6).

Figura 5. Casos de sífilis adquirida segundo a Região de Saúde de residência. Pernambuco, 2011 a 2015*

Fonte: Sinan/Programa Estadual de IST/Aids/HV/DGCDA/SEVS/SES-PE *Dados provisórios, sujeitos à alteração Dados atualizados em 18/06/2016

Figura 6. Coeficiente de detecção (C.D.) de sífilis adquirida segundo a Região de Saúde de residência. Pernambuco, 2011 a 2015*

Fonte: Sinan/Programa Estadual de IST/Aids/HV/DGCDA/SEVS/SES-PE *Dados provisórios, sujeitos à alteração Dados atualizados em 18/06/2016

A detecção de casos na gestante, durante o pré-natal, em até 30 dias antes do nascimento do bebê, permite a realização adequada do tratamento da mãe, do feto e, a fim de evitar a reinfecção, da parceria sexual dessa gestante. Essas condutas deves ser aplicadas com a finalidade de evitar os casos de sífilis congênita. Durante a gravidez, a sífilis pode causar aborto, a-lém de cegueira, surdez, deficiência mental e malformações no feto, evidenciando a importância do tratamento em tempo oportuno. Devido a isso, é necessário realizar testes de sífilis no mínimo duas vezes durante a gestação (preferencialmente, nas 1ª consultas e no início do 3º trimestre) e também na in-ternação hospitalar, seja para o parto ou curetagem. No que diz respeito à notificação, caso o diagnóstico da ges-tante seja feito no momento do parto, a sua notificação deverá ser realizada como sífilis adquirida, não mais como sífilis em gestante. O recém-nascido deve ser notificado como sífilis con-gênita, de acordo com os critérios estabelecidos. Em Pernambuco, excluindo o ano de início das notificações em 2005, o ano de 2009 (349) apresentou o menor número de casos notificados e 2015 apresentou maior número de notifica-ções, com 858 casos notificados (Figura 7). De acordo com a série histórica descrita, a sífilis em gestante apresenta uma tendência crescente do número de casos. A sífilis em gestante ainda representa um grave problema de saúde pública, pois a sífilis congênita continua aumentando e apresentando valores superiores aos dos casos em gestantes. Tal fato comprova a baixa detecção durante o período gesta-cional (pré-natal), assim como a perda da oportunidade de tratamento das parcerias sexuais. Pouco mais da metade das gestantes notificadas estão na faixa de 20 a 29 anos de idade, totalizando 2.965 casos. Uma informação preocupante pode ser constatada quando se evidencia um número expressivo de

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Sífilis em Gestante

I II III IV V VI VII VIII IX X XI XII

C.D. 9,24 8,62 1,85 2,25 1,55 8,33 3,54 0,73 0,88 6,38 7,45 12,12

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I II III IV V VI VII VIII IX X XI XII

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Município de Residência

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I II III IV V VI VII VIII IX X XI XII

CD 06-10 3,67 3,13 2,48 2,64 2,47 1,11 2,54 0,77 0,90 1,22 1,30 2,84

CD 11-15 5,90 3,54 3,26 4,54 2,32 3,85 3,92 5,64 2,64 2,38 2,05 6,11

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Região de Saúde

I II III IV V VI VII VIII IX X XI XII

N 06-10 1058 137 125 264 118 40 34 32 30 18 26 70

N 11-15 1777 147 167 450 102 124 49 244 81 34 40 144

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gestantes adolescentes, na faixa etária de 15-19 anos, infecta-das pelo Treponema, evidenciando a necessidade de discutir sexualidade e prevenção nas escolas (Figura 8).

Figura 7. Série histórica dos casos de sífilis em gestante segun-do ano de notificação. Pernambuco, 2005 a 2015*

Fonte: Sinan/Programa Estadual de IST/Aids/HV/DGCDA/SEVS/SES-PE *Dados provisórios, sujeitos à alteração Dados atualizados em 17/06/2016

Figura 8. Casos de sífilis em gestante segundo faixa etária. Pernambuco, 2005 a 2015* Fonte: Sinan/Programa Estadual de IST/Aids/HV/DGCDA/SEVS/SES-PE

*Dados provisórios, sujeitos à alteração Dados atualizados em 17/06/2016

Em uma análise feita por quinquênio de notificação (2006-2010 e 2011-2015)1 segundo a Região de Saúde de residência, obser-va-se que a I Região apresenta o maior número de casos nos dois quinquênios, 1.058 casos no primeiro e 1.777 no segundo, seguido da IV, com 264 casos e 450 casos, respectivamente. Na maioria das Regiões de Saúde, as notificações do último quin-quênio aumentaram, com exceção da V (Figura 9). Em relação ao coeficiente de detecção, no primeiro quinquênio a I Região apresentou o maior risco com 3,71 casos por 1.000 nascidos vivos (NV) e no último quinquênio, observou-se que a XII exibe o maior coeficiente (6,11/1.000 NV) (Figura 10).

Figura 9. Casos de sífilis em gestante por quinquênio de notifi-cação segundo Região de Saúde de residência. Pernambuco, 2005-2009 e 2011-2015*

Fonte: Sinan/Programa Estadual de IST/Aids/HV/DGCDA/SEVS/SES-PE *Dados provisórios, sujeitos à alteração Dados atualizados em 17/06/2016

Figura 10. Coeficiente de detecção por 1.000 NV de sífilis em gestantes no primeiro e último quinquênio de notificação segundo a Região de Saúde de residência. Pernambuco, 2005-2009 e 2011-2015*

Fonte: Sinan/Programa Estadual de IST/Aids/HV/DGCDA/SEVS/SES-PE *Dados provisórios, sujeitos à alteração Dados atualizados em 17/06/2016

Devemos ter como meta a maior cobertura possível do pré-natal, que as gestantes tenham no mínimo 6 consultas, tenham acesso ao diagnóstico e tratamento em tempo adequado inclu-indo as parcerias sexuais. Para que haja uma diminuição dos números de casos de sífilis em gestante, é necessário uma implementação de ações de prevenção, diagnóstico e tratamento da população em geral, priorizando-se os mais vulneráveis (populações chaves). As ações extra muro devem ser implementadas também para os homens e jovens que rotineiramente não vão aos serviços de saúde.

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¹Nota: Para a análise por quinquênio de notificação, não foi considerado o ano de 2005, ano de início das notificações.

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Ano de Notificação

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1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015

Nº Casos 473 435 516 439 666 595 704 652 578 407 431 486 678 753 952 1270 1171

C.I. 2,87 2,73 3,24 2,88 4,24 4,04 4,63 4,45 4,04 2,80 3,03 3,55 4,79 5,32 6,73 8,85 8,09

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Ano de Diagnóstico

A sífilis congênita é uma doença de notificação compulsória, considerada como marcador de qualidade da assistência reali-zada no pré-natal, já que pode ser facilmente diagnosticada e tratada em tempo hábil na gestante. Pernambuco vem apresentando um crescente número de ca-sos de sífilis congênita, assim como coeficiente de incidência (CI) com tendência ascendente. No período de 1999 a 2015, o ano de 2008 apresentou o menor número de casos (407) e coeficiente de incidência, com 2,8 casos a cada 1.000 NV. Des-de então, a incidência de novos casos vem aumentando, alcan-çando 1.270 casos em 2014 com um risco de aproximadamen-te 09 casos a cada 1.000 NV, tendo uma leve queda em 2015 com 1.171 casos e CI de 8,09/1.000 NV. Ao longo desse perío-do, um total de 11.206 crianças foram diagnosticadas com sífi-lis congênita (Figura 11).

Ao considerar o diagnóstico final dos casos nesse período, a sífilis congênita recente representa a maior parte das notifica-ções (90,5%). Contudo, 8,7% dos fetos infectados morrem pela doença ainda na barriga da mãe, provavelmente pela falta de diagnóstico precoce e tratamento adequado durante a gesta-ção (Figura 12).

Figura 12. Percentual de casos de sífilis congênita segundo diagnóstico final. Pernambuco, 1999 a 2015*

Fonte: Sinan/Programa Estadual de IST/Aids/HV/DGCDA/SEVS/SES-PE *Dados provisórios, sujeitos à alteração Dados atualizados em 17/06/2016

O primeiro óbito por sífilis congênita em menores de 1 ano em Pernambuco foi registrado no ano 2000. Nesse mesmo ano, um total de 08 óbitos foram registrados por essa causa. Em 2013, essa doença apresentou um risco de morte de 17 crian-ças menores de 1 ano a cada mil nascidos vivos. A tendência de mais recém-nascidos morrerem por sífilis em Pernambuco au-menta com o passar dos anos. Nesses 16 anos, um total de 161 recém-nascidos já morreram por essa causa (Figura 13).

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Sífilis Congênita

Figura 11. Série histórica dos casos e coeficiente de incidência (por 1.000 NV) de sífilis congênita segundo ano de diagnóstico. Pernambuco, 1999 a 2015*

Fonte: Sinasc e Sinan/Programa Estadual de IST/Aids/HV/DGCDA/SEVS/SES-PE *Dados provisórios, sujeitos à alteração Dados atualizados em 17/06/2016

90,5%

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Sífilis Congênita Recente

Sífilis Congênita Tardia

Aborto

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Para enfrentamento dessa situação, a Secretaria de Saúde de Pernambuco apresenta uma reorientação das estratégias com intensificação das ações de controle por meio da elaboração do Plano de Enfrentamento, Prevenção e Controle da Sífilis no Estado. Em 2013, oito municípios do estado foram responsáveis por cerca de 70% dos casos de sífilis congênita, são eles: Cabo de Santo Agostinho, Camaragibe, Jaboatão dos Guararapes, Olin-da, Paulista, Recife, Ipojuca e Goiana (Figura 14). Devido a este cenário, esses municípios foram considerados prioritários para a implementação das ações de enfrentamento da sífilis no Es-tado. O plano² tem como objetivo reduzir a incidência da sífilis no estado de Pernambuco, no período de junho de 2015 a dezem-bro de 2018. A reorientação do enfrentamento amplia a popu-lação alvo das intervenções (comumente as gestantes) para a população sexualmente ativa, ao mesmo tempo que imple-menta as ações voltadas para as gestantes e seus parceiros. Especificamente, para atingir esse objetivo maior, será neces-sário aumentar a detecção de casos de sífilis; melhorar a quali-dade da atenção a portadores; aumentar a cobertura e quali-dade do tratamento dos portadores da doença; melhorar a qualidade e oportunidade da informação epidemiológica e operacional; aumentar o conhecimento da população acerca da doença; fortalecer a integralidade e a intersetorialidade; e aumentar a prática de sexo seguro. Para atingir esses objetivos específicos, o Estado propõe ações de controle, dentre elas: realizar estudo de prevalência em parturientes; elaborar, distribuir ou veicular material educati-vo; treinamentos em testagem rápida para sífilis para profissio-

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nais das unidades de saúde; atualização em manejo clínico da sífilis e na administração de Penicilina Benzatina; implantação de Centro Estadual de Dessensibilização em Penicilina Benzati-na; oficinas em Vigilância Epidemiológica (VE) da sífilis; defini-ção de responsável pela VE da sífilis nos municípios prioritários e Gerência Regional de Saúde; reuniões para definição do co-mitê estadual de investigação de óbitos e transmissão vertical (TV) da sífilis; reuniões para implantação do Grupo de Trabalho de investigação de óbitos e TV da Sífilis nos municípios sele-cionados/prioritários; realizar ações educativas em grandes eventos com testagem em unidades móveis; implantar a distri-buição de preservativos sem barreiras nas UBS; e implantação de dia municipal de testagem para sífilis. A realização de todas essas ações depende de um trabalho conjunto entre os diversos setores das Secretarias de Saúde do Estado e dos Municípios, como por exemplo: a Atenção à Saú-de, Vigilância em Saúde, Regulação, Planejamento, Setor de Contratação de Recursos Humanos, entre outros. O comparti-lhamento da responsabilidade com todos os envolvidos é im-prescindível para que se consiga atingir os objetivos traçados. Em relação ao número de casos e a Região de Saúde de resi-dência, a I Região apresentou o maior número de casos tanto no primeiro quinquênio (1.873), como no último quinquênio (3.589), seguido da IV com 261 casos no primeiro quinquênio e 399 casos no último (Figura 15). O mesmo se repete com a I Região, quanto ao coeficiente de incidência, já que apresenta o maior coeficiente, tanto no primeiro (5,67/1.000 NV), como no último quinquênio (11,92/1.000 NV). Em todas as Regiões de Saúde o coeficiente de incidência aumentaram (Figura 16).

Figura 13. Número e coeficiente de mortalidade por sífilis congênita em menores de 1 ano (por 1.000 NV) segundo ano do óbito. Pernambuco, 2000 a 2015*

Fonte: SIM e Sinan/Programa Estadual de IST/Aids/HV/DGCDA/SEVS/SES-PE *Dados provisórios, sujeitos à alteração Dados atualizados em 20/05/2016

2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015

Nº Óbitos 8 7 7 11 4 5 11 16 10 10 10 7 11 17 14 13

C.M. 0,05 0,04 0,05 0,07 0,03 0,03 0,08 0,11 0,07 0,07 0,07 0,05 0,08 0,12 0,10 0,09

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Ano do Óbito

²Nota: A sugestão de metas está descrita no plano, o qual foi apresentado em reunião da Comissão Intergestora Bipartite (CIB).

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6

Figura 14. Coeficiente de incidência de Sífilis Congênita (por 1.000 NV), segundo a meta da OMS/OPAS, Brasil, Nordeste, Pernambuco e Municípios Prioritários, por ano de diagnóstico. 2007-2013*

Fonte: SES-PE/SEVS/DGCDA/Programa Estadual de IST/Aids/HV/Sinan e Sinasc | Boletim Epidemiológico de Sífilis 2015/MS *Notificações até setembro de 2014 Dados atualizados em 17/06/2016

2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013

OPAS 0,5 0,5 0,5 0,5 0,5 0,5 0,5

Brasil 1,9 2,0 2,1 2,4 3,2 4,0 4,7

Nordeste 2,1 2,1 2,4 2,7 3,8 4,5 5,3

Pernambuco 4,0 2,8 3,0 3,6 4,8 5,3 6,7

Municípios Prioritários 9,1 6,3 6,8 7,8 10,4 10,2 12,9

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Figura 15. Casos de sífilis congênita no primeiro e último quinquênio de diagnóstico segundo a Região de Saúde de residência. Pernambuco, 1999-2003 e 2011-2015*

Fonte: Sinan/Programa Estadual de IST/Aids/HV/DGCDA/SEVS/SES-PE *Dados provisórios, sujeitos à alteração Dados atualizados em 17/06/2016

I II III IV V VI VII VIII IX X XI XII

N 99-03 1873 104 73 261 8 19 3 141 5 1 7 34

N 11-15 3589 165 173 399 47 54 28 188 32 12 21 116

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Região de Saúde

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I II III IV V VI VII VIII IX X XI XII

C.I. 99-03 5,67 2,20 1,21 2,30 0,15 0,49 0,20 4,01 0,14 0,06 0,34 1,24

C.I. 11-15 11,92 3,97 3,38 4,03 1,07 1,68 2,24 4,35 1,04 0,84 1,08 4,92

0,00

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V

Região de Saúde

Faixa Etária Ano de Notificação

2011 2012 2013 2014 2015 Total

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Menor 1 ano 3 1 3 2 8 17

1 a 4 anos 1 0 0 0 1 2

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10 a 14 anos 2 2 2 2 2 10

15 a 19 anos 10 16 14 24 66 130

20 a 29 anos 44 63 49 77 153 386

30 a 39 anos 41 52 46 57 119 315

40 a 49 anos 34 36 43 43 60 216

50 a 59 anos 20 25 21 26 56 148

60 a 69 anos 9 8 9 7 24 57

70 a 79 anos 3 1 1 4 10 19

80 anos e mais 1 2 1 3 4 11

Subtotal 168 208 192 245 503 1316

Fem

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Menor 1 ano 2 0 4 6 12 24

1 a 4 anos 0 0 0 1 0 1

5 a 9 anos 0 0 0 0 1 1

10 a 14 anos 2 2 5 7 9 25

15 a 19 anos 12 10 21 42 96 181

20 a 29 anos 57 41 55 82 236 471

30 a 39 anos 76 63 43 51 157 390

40 a 49 anos 65 59 34 34 99 291

50 a 59 anos 10 28 19 20 72 149

60 a 69 anos 5 7 7 6 27 52

70 a 79 anos 2 1 5 4 7 19

80 anos e mais 0 1 1 1 1 4

Subtotal 231 212 194 254 717 1608

Total 399 420 386 499 1220 2924

7

Figura 16. Coeficiente de incidência por 1.000 NV de sífilis congênita no primeiro e último quinquênio de diagnóstico segundo a Região de Saúde de residência. Pernambuco, 1999-2003 e 2011-2015*

Fonte: Sinan/Programa Estadual de IST/Aids/HV/DGCDA/SEVS/SES-PE *Dados provisórios, sujeitos à alteração Dados atualizados em 17/06/2016

Tabela 1. Casos de sífilis adquirida segundo sexo por faixa etária. Pernambuco, 2011 a 2015*

Fonte: Sinan/Programa Estadual de IST/Aids/HV/DGCDA/SEVS/SES-PE *Dados provisórios, sujeitos à alteração Dados atualizados em 18/06/2016

Tabelas Informativas

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Tabela 2. Casos de sífilis adquirida segundo município de residência por ano de notificação. Pernambuco, 2011 a 2015*

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Fonte: Sinan/Programa Estadual de IST/Aids/HV/DGCDA/SEVS/SES-PE *Dados provisórios, sujeitos à alteração Dados atualizados em 18/06/2016

Tabela 2 (continuação). Casos de sífilis adquirida segundo município de residência por ano de notificação. Pernambuco, 2011 a 2015*

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Tabela 4. Casos de sífilis em gestante segundo município de residência por ano de notificação. Pernambuco, 2005 a 2015*

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Fonte: Sinan/Programa Estadual de IST/Aids/HV/DGCDA/SEVS/SES-PE *Dados provisórios, sujeitos à alteração Dados atualizados em 17/06/2016

Tabela 4 (continuação). Casos de sífilis em gestante segundo município de residência por ano de notificação. Pernambuco, 2005 a 2015*

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Tabela 5. Casos de sífilis congênita segundo diagnóstico final e ano de diagnóstico. Pernambuco, 1999 a 2015*

Diagnóstico Final

Ano de Diagnóstico

1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 Total

Sífilis Congênita Recente 455 406 471 402 608 575 661 614 526 354 374 423 600 667 822 1133 1048 10139

Sífilis Congênita Tardia 3 7 11 14 26 3 1 1 2 1 6 3 1 4 0 1 4 88

Aborto 15 22 33 23 31 12 30 24 7 21 27 30 49 34 48 60 50 516

Natimorto 0 0 1 0 1 5 12 13 43 31 24 30 28 48 82 76 69 463

Total 473 435 516 439 666 595 704 652 578 407 431 486 678 753 952 1270 1171 11206

Fonte: Sinan/Programa Estadual de IST/Aids/HV/DGCDA/SEVS/SES-PE *Dados provisórios, sujeitos à alteração Dados atualizados em 17/06/2016

Tabela 6. Coeficiente de incidência (por 1.000 NV) de sífilis congênita segundo ano de diagnóstico. Pernambuco, 1999 a 2015*

Ano de Diagnóstico Casos

N C.I.

1999 473 2,87

2000 435 2,73

2001 516 3,24

2002 439 2,88

2003 666 4,24

2004 595 4,04

2005 704 4,63

2006 652 4,45

2007 578 4,04

2008 407 2,80

2009 431 3,03

2010 486 3,55

2011 678 4,79

2012 753 5,32

2013 952 6,73

2014 1270 8,85

2015 1171 8,09

Total 11206 -

Fonte: Sinasc e Sinan/Programa Estadual de IST/Aids/HV/DGCDA/SEVS/SES-PE *Dados provisórios, sujeitos à alteração Dados atualizados em 17/06/2016

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Tabela 7. Casos de sífilis congênita segundo município de residência e ano de diagnóstico. Pernambuco, 1999 a 2015*

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Tabela 7 (continuação). Casos de sífilis congênita segundo município de residência e ano de diagnóstico. Pernambuco, 1999 a 2015*

Fonte: Sinan/Programa Estadual de IST/Aids/HV/DGCDA/SEVS/SES-PE *Dados provisórios, sujeitos à alteração Dados atualizados em 17/06/2016

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Ano de Diagnóstico

Óbitos

N C.M.

2000 8 0,05

2001 7 0,04

2002 7 0,05

2003 11 0,07

2004 4 0,03

2005 5 0,03

2006 11 0,08

2007 16 0,11

2008 10 0,07

2009 10 0,07

2010 10 0,07

2011 7 0,05

2012 11 0,08

2013 17 0,12

2014 14 0,10

2015 13 0,09

Total 161 -

Tabela 8. Coeficiente de mortalidade (por 1.000 NV) por sífilis congênita em menores de um ano segundo ano do óbito. Pernambuco, 2000 a 2015*

Fonte: SIM e Sinasc/Programa Estadual de IST/Aids/HV/DGCDA/SEVS/SES-PE *Dados provisórios, sujeitos à alteração Dados atualizados em 20/05/2016

Tabela 9. Óbitos por sífilis congênita em menores de um ano segundo município de residência e ano do óbito. Pernambuco, 2000 a 2015*

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Tabela 9 (continuação). Óbitos por sífilis congênita em menores de um ano segundo município de residência e ano do óbito. Pernambuco, 2000 a 2015*

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Fonte: SIM/Programa Estadual de IST/Aids/HV/DGCDA/SEVS/SES-PE *Dados provisórios, sujeitos à alteração Dados atualizados em 20/05/2015

Tabela 9 (continuação). Óbitos por sífilis congênita em menores de um ano segundo município de residência e ano do óbito. Pernambuco, 2000 a 2015*

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Elaboração: Camila de Farias Dantas Debora Lima Veras François Figueirôa Revisores: Camila de Farias Dantas François Figueirôa George Santiago Dimech Projeto Gráfico e Diagramação: Rafael Azevedo de Oliveira SECRETARIA DE SAÚDE DO ESTADO DE PERNAMBUCO Rua Dona Maria Augusta Nogueira, 519, Bongi Recife-PE, CEP: 50751-530 www.saude.pe.gov.br Programa Estadual IST/Aids/HV

(81) 3184.0204

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[email protected]

Expediente: Paulo Henrique Saraiva Câmara Governador de Pernambuco Raul Jean Louis Henry Júnior Vice Governador de Pernambuco José Iran Costa Júnior Secretário Estadual de Saúde Luciana Caroline Albuquerque Bezerra Secretário Executivo de Vigilância em Saúde George Santiago Dimech Diretor Geral de Controle de Doenças e Agravos François Figueirôa Gerente de Prevenção e Controle da Aids e outras DSTs Camila de Farias Dantas Coordenação de Prevenção e Controle da Aids Djair Pereira de Sena Coordenação de Prevenção e Controle de Outras DSTs Adriana Cavalcante de Araújo Coordenação de Prevenção e Controle das Hepatites Virais

Que tal se assumíssemos o compromisso para eliminar a sífilis congênita em Pernambuco?

Faça você também seu teste, tenha seu diagnóstico, procure tratamento e previna-se.