Silogismo
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Curso Científico-Humanístico de Ciências e Tecnologias
2011-2012
Filosofia - 11º A
Silogismo 12/10/11
Silogismo categórico
Premissa maior Todo o gato é mamífero
Premissa menor Os siameses são gatos
Conclusão Logo, os siameses são mamíferos
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. Um silogismo categórico é um raciocínio dedutivo
constituído por três proposições: as duas
primeiras recebem o nome de premissas e a
terceira, que delas deriva necessariamente, tem o
nome de conclusão.
. Um silogismo categórico contém três termos,
cada um dos quais aparece nas diferentes
proposições duas vezes.
Termos do silogismo • Termo maior: ______
• Termo menor: ______
• Termo médio: _______
• O termo maior é o predicado da conclusão, aparecendo também na premissa maior (contudo, é o facto de ser predicado da conclusão que permite identificá-lo como maior).
• O termo menor é identificado como sujeito da conclusão (a essa função deve o nome de termo menor) e aparece também na premissa menor.
• O termo médio é aquele que aparece em ambas as premissas, mas não aparece nem pode aparecer na conclusão.
• Assim, a classificação dos termos é efectuada tendo em conta a função que desempenham no silogismo.
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• Uma premissa é classificada em função dos termos nela presentes. Assim, dá-se o nome de premissa maior à proposição que contém o termos maior e médio e de premissa menor à proposição que contém os termos menor e médio.
• Aos silogismos categóricos pode ser dada forma simbólica substituindo os termos por letras. Assim, simboliza-se:
Todos os idiotas são felizes.
Todos os futebolistas são idiotas.
Logo, todos os futebolistas são felizes.
• Um silogismo é válido se, e apenas se, satisfaz todas as regras de validade silogística, que se distribuem por regras para termos e regras para proposições.
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Todos os M são P
Todos os S são M
Logo, Todos os S são P
Verdade material e validade formal
Num raciocínio/argumento há dois aspectos a considerar: o formal (validade) e o material (verdade)
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A Matéria de um argumento diz respeito ao conteúdo das proposições que o constituem, aquilo que elas significam, expressam da realidade. É a seu respeito que falamos de verdade e falsidade. A proposição é verdadeira quando está de acordo com a realidade; é falso quando não está de acordo com a realidade. Deste modo, a verdade material refere-se à adequação entre o conteúdo do nosso pensamento e aquilo que a realidade é. A verdade é uma propriedade das proposições.
A Forma de um argumento diz respeito ao modo como as proposições são encadeadas, independentemente da matéria que possam exprimir, e é a este respeito que se fala de validade ou não validade; tem a ver com o acordo do pensamento consigo mesmo, à luz das regras e princípios lógicos. Validade é uma propriedade dos argumentos.
• Num raciocínio a questão da verdade só se levanta ao nível das proposições, de cada proposição em particular (premissas e conclusão) e a questão da validade formal coloca-se apenas ao nível da estrutura, da forma do argumento em relação ao encadeamento de juízos.
• Numa primeira análise, podemos dizer que quando as premissas dadas permitem aceitar uma conclusão, o argumento é válido; quando as premissas não são suficientes para aceitar a conclusão ou quando se verificam contradições internas ou os seus elementos são incompatíveis, então o argumento não é válido.
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• Um argumento pode ser válido e a sua conclusão pode ser falsa.
• Um argumento pode não ser válido e a sua conclusão ser verdadeira.
• Um argumento é correcto/sólido quando é válido e todas as suas premissas são verdadeiras.
• A validade dos argumentos é independente do conteúdo, da matéria das proposições que o constituem, e depende exclusivamente da sua forma ou estrutura formal, isto é, do modo como as premissas estão encadeadas, segundo as regras e princípios lógicos.
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Contexto do pensamento Contexto da linguagem Valor lógico
Juízo Proposição Verdade /Falsidade
Raciocínio Argumento Validade/Invalidade
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À lógica formal importa apenas a coerência interna do pensamento, ou seja, a
forma válida dos raciocínios, fazendo abstracção do conteúdo empírico ou da
verdade e falsidade das proposições.
Para avaliar um argumento é preciso:
- Determinar se as premissas são todas verdadeiras;
- Determinar se as premissas apoiam logicamente a conclusão.
Argumento válido é aquele em que as premissas apoiam logicamente a
conclusão
Argumento sólido é válido e tem premissas verdadeiras.
Exercícios Nota: no que diz respeito aos argumentos filosóficos, é preciso saber usá-los
para defender e criticar teses, reconstituí-los, avaliá-los, confrontá-los e defender autonomamente posições teóricas com base neles.
Escreva os seguintes argumentos na forma-padrão do silogismo categórico:
1 - Dado que as pessoas invejosas não são de fiar, e como tenho alguns colegas invejosos, parece-me prudente não confiar neles.
Nenhuma pessoa invejosa é de fiar
Alguns colegas são pessoas invejosas
Alguns colegas não são de fiar.
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2 – És injusto, António, porque todos somos injustos. Todos os homens são injustos
António é homem
António é injusto
3 – Há filósofos mediterrâneos, pois alguns filósofos são gregos, e os gregos são mediterrâneos.
Todos os gregos são mediterrâneos
Alguns filósofos são gregos
Alguns filósofos são mediterrâneos
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