Simbolos Místicos arquétipos

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Simbolos Místicos (Arquétipos) espirituais ou psíquicos « em: Outubro 25, 2009, 01:43:24 » Para ler com atenção a quem tenha interesse e reflectir... Arquétipos Eles são as tendências estruturais invisíveis dos símbolos. Os arquétipos criam imagens ou visões que correspondem a alguns aspectos da situação consciente. O termo é usado por filósofos neoplatônicos, como Plotino, para designar as ideias como modelos de todas as coisas existentes, segundo a concepção de Platão. Nas filosofias teístas o termo indica as ideias presentes na mente de Deus. Para se compreender adequadamente a finalidade dos símbolos, deve-se ter em mente que o homem existe e actua em um quádruplo campo: físico, biológico, psicológico e psíquico. E assim, homem e campo se inter-relacionam através de múltiplas possibilidades, a saber: interacção física, funções biológicas e psicológicas, comunicação, comportamento, campos electromagnéticos (auras), fenómenos psicotrônicos (parapsicológicos), harmonização e simbolização. Logo, os símbolos podem ter diversas classificações, isto é, podem ser naturais, artificiais, objectivos, subjectivos, subconscientes, individuais, colectivos, culturais e Cósmicos ou Universais. Isto conduz ao facto de que são usados para múltiplos fins e sempre novos símbolos são incorporados à galeria dos já existentes. Assim sendo, a Humanidade vem utilizando os símbolos para formular ideias, para poder se comunicar, para preservar conceitos filosóficos, científicos e místicos, para se expressar, para memorizar factos, leis, acordos, nos processos de concentração e de meditação, e, iniciaticamente, para promover integração psicológica e UNIÃO MÍSTICA. Também, como visto, para ameaçar e subjugar. Os símbolos, as imagens e as alegorias cumprem, assim, diversas finalidades, a saber: necessidade de ordem, comunicação, preservação do conhecimento, auto-expressão, recordação, instrução, concentração, meditação e ASCENSÃO MÍSTICA. É importante que fique claro que os símbolos arquetípicos são fundados em PRINCÍPIOS CÓSMICOS, que, por serem PRIMORDIAIS, não podem ser delidos, e, desde sempre,

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Simbolos Místicos (Arquétipos) espirituais ou psíquicos« em: Outubro 25, 2009, 01:43:24 »

Para ler com atenção a quem tenha interesse e reflectir...

ArquétiposEles são as tendências estruturais invisíveis dos símbolos. Os arquétipos criam imagens ou visões que correspondem a alguns aspectos da situação consciente. O termo é usado por filósofos neoplatônicos, como Plotino, para designar as ideias como modelos de todas as coisas existentes, segundo a concepção de Platão. Nas filosofias teístas o termo indica as ideias presentes na mente de Deus.

Para se compreender adequadamente a finalidade dos símbolos, deve-se ter em mente que o homem existe e actua em um quádruplo campo: físico, biológico, psicológico e psíquico. E assim, homem e campo se inter-relacionam através de múltiplas possibilidades, a saber: interacção física, funções biológicas e psicológicas, comunicação, comportamento, campos electromagnéticos (auras), fenómenos psicotrônicos (parapsicológicos), harmonização e simbolização. Logo, os símbolos podem ter diversas classificações, isto é, podem ser naturais, artificiais, objectivos, subjectivos, subconscientes, individuais, colectivos, culturais e Cósmicos ou Universais. Isto conduz ao facto de que são usados para múltiplos fins e sempre novos símbolos são incorporados à galeria dos já existentes. Assim sendo, a Humanidade vem utilizando os símbolos para formular ideias, para poder se comunicar, para preservar conceitos filosóficos, científicos e místicos, para se expressar, para memorizar factos, leis, acordos, nos processos de concentração e de meditação, e, iniciaticamente, para promover integração psicológica e UNIÃO MÍSTICA. Também, como visto, para ameaçar e subjugar. Os símbolos, as imagens e as alegorias cumprem, assim, diversas finalidades, a saber: necessidade de ordem, comunicação, preservação do conhecimento, auto-expressão, recordação, instrução, concentração, meditação e ASCENSÃO MÍSTICA. É importante que fique claro que os símbolos arquetípicos são fundados em PRINCÍPIOS CÓSMICOS, que, por serem PRIMORDIAIS, não podem ser delidos, e, desde sempre, são património inalienável do pensamento humano. Os símbolos, por exercerem activa interferência no desenvolvimento emocional e psíquico do ente, requerem, para serem adequadamente compreendidos e misticamente bem utilizados, o funcionamento harmónico de determinadas funções psicológicas como a imaginação e a memória. De sorte que, um símbolo objectivo está vinculado ao plano físico e um símbolo psíquico manifesta-se mentalmente.

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No âmbito do Misticismo, os símbolos sempre resultaram de experiências espirituais ou psíquicas, e são empregados misticamente para compreender e dirigir as LEIS UNIVERSAIS para o BEM, para o BOM, para o BELO e para o JUSTO. Três aspectos básicos regulam a simbologia místico-esotérica:UNIÃO CÓSMICAINTEGRAÇÃO COM A NATUREZAHARMONIUMPara todo e qualquer místico, HARMONIUM significa unificação harmoniosa da humana dualidade. Em um nível mais esotérico, deve-se pensar na  (7)septenalidade da humana manifestação e na própria existência-manifestação do Universo. O pouco que foi examinado até agora e o que se seguirá são absolutamente incompatíveis com desonestidades, , hipoteticidades, falsidades, matanças, guerras, assassinatos, suicídio, torturas, mentiras, terrorismo, falsos testemunhos, infra-sexo, cativeiros, prevaricações, apoderações ilícitas, seqüestros, armas de destruição individual e/ou em massa, classificação de informações, concussões, tráfico de... , overheads, sobrevalias, mau-caratismos, injustiças conscientes, preconceitos, pistolões... Isto vai longe! Mas, duas coisas os entes não podem fazer: JULGAR E CONDENAR OS ACTOS ALHEIOS. A Justiça é necessária? É. A ordem pública precisa ser respeitada e mantida. Mas ai do carrasco! Complicado esse assunto. O facto é que mandar construir o Taj Mahal ou mandar bombardear o Iraque não faz muita diferença. Esta afirmação pode causar um certo espanto inicial. Mas quem se der ao trabalho acadêmico-literário de estudar todas as implicações que envolveram a construção do Taj, verá que não cometi nenhum absurdo com a comparação. Mutatis mutandis.73 + 4 = UNIDADE HUMANA(3 + 4)³ = UNIDADE CÓSMICADA BÍBLIA...(DE SEPTENARIIS MYSTERIIS)Número Oculto, Santo e Portentoso

1. 2. 3. 4. 5. 6. 7.7 Vezes o sangue devia ser espargido sobre o altar...7 Dias no Egipto toda a água era sangue...7 Dias os filhos de Israel comeram pães ázimos...7 Braços tinha o Candelabro, feito de ouro puro, no PRIMEIRO TESTAMENTO...7 Candelabros Dourados, no SEGUNDO TESTAMENTO...7 Vezes o Profeta mandou o camareiro banhar-se no Jordão...7 Espíritos diante do Trono de D'US...

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7 Estrelas na mão do jovem e Filho do Homem...7 São os SELOS que selam o LIVRO...7 Anjos...7 Pragas...7 Taças de Ouro...7 Trombetas...7 Trovões...7 Palavras...7 Súplicas...O 7º DIA...DO PURGATÓRIO...7 Feridas em Forma de P...7 Pecados Capitais...22 Letras...22 Anos de Exílio...22 Nomes...22 Arcanos Maiores...22: O MUNDO (Alegria decorrente da Verdade... Fé decorrente da Alegria... Movimento... Dança... Acordo dos Ritmos... Bem-aventurança... Sabedoria Alegre... ShOPhIa...)22 ÷ 7 = 3, 142857142857 = LUZ. VIDA. AMOR.142857 = Número da Eterna Evolução do Cosmo Infinito.1 = ALeF = Princípio Universal = Arcano I = O Mago4 = DaLeTh = Fogo, Ar, Água e Terra = Arcano = IV = O Imperador2 = BETh = Cifra da Divisão = Arcano II = A Papisa = Dualidade = Androginia8 = HeTh = 36 = 666 = Arcano VIII = A Justiça = Senda Óctupla = O Som do Silêncio5 = HE = Cifra do Homem = TETRAGRAMMATON = YeHoVaH = 26 = 8 = Arcano V = O Hierofante (O Papa)7 = ZaIN = Lei Universal = A Foice = Arcano VII = O Carro. 7 x 7 x 7 = 343.Entretanto, todo místico sente intuitivamente que tudo aquilo que tem existência é UM. UM com o UM. A própria concepção ou percepção de dualidade e de multiplicidade são produtos intransponíveis da incapacidade de o ser poder acessar o TODO CÓSMICO. A ilusão (mâyâ) é uma fatal inerência do existir, do estar e do vir-a-ser. Nem os mais Elevados Hierofantes dela podem escapar integralmente. Por isso, o autodesenvolvimento depende insubstituivelmente de TRÊS factores fundamentais:COMPREENDER O QUE SE DESEJA MUDARPERCEBER EM QUE A COISA SERÁ MUDADAESTAR CONSCIENTE DA RESPONSABILIDADE PELA MUDANÇA

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O uso dos símbolos é geralmente benéfico. Geralmente. Eles são expressão e produto de integração psicológica e um meio EFECTIVO (eficiente + eficaz) para que seja alcançada essa integração. Mas, verdade seja dita, há alguns riscos no processo de simbolização, e todo místico deve estar diligentemente atento para as possíveis armadilhas que a mente não-treinada pode inconscientemente se deixar interagir. O próprio devenir – ilusão do ser que está mas pensa que é – está comprometido com o presente do passado e com o presente do presente, ainda que o ontem, o hoje e o amanhã sejam uma só e a mesma coisa. Assim, é preciso ter cuidado com:Interpretação equivocada de um símbolo - Uso indiscriminado de símbolos - Concentração desmedida nos símbolos - Utilização dos símbolos para fins mágicosUM MÍSTICO DEVE TER SEMPRE EM MENTE:OS SÍMBOLOS SÃO UM INSTRUMENTO CATEGÓRICO PARA QUE SEJA ALCANÇADO O CAMINHO SAGRADOUM MÍSTICO DA SENDA DIREITA JAMAIS UTILILIZARÁ UM SÍMBOLO:1. PARA PREJUDICAR QUALQUER ENTE2. PARA FINS HIPOTÉTICOS3. PARA SUBMETER O DEVER A INTERESSES PARTICULARES EM DETRIMENTO DA NECESSÁRIA, ESTÁVEL E RIGOROSA OBEDIÊNCIA ÀS LEIS CÓSMICASPARA REFLEXÃOO Simbolismo transforma os fenómenos visíveis em uma ideia e a ideia em imagem; mas de tal forma que a ideia continua a agir na imagem, permanecendo, contudo, inacessível. E, mesmo se for expressa em todas as línguas, ela permanece inexprimível. Já a Alegoria [texto filosófico, teológico, místico ou iniciático escrito de maneira simbólica, que utiliza imagens e narrativas com intuito de apresentar tropologicamente (emprego de linguagem figurada) Leis Universais, Ideias e Concepções concernentes à ACTUALIDADE CÓSMICA ou à realidade temporal (autores como Platão, 427 a.C.-348 a.C.) recorreram a esta forma de expressão] transforma o fenómeno visível em conceito, o conceito em imagem, mas, de tal maneira, que esse conceito continua sempre limitado pela imagem, capaz de ser inteiramente apreendido e possuído por ela e completamente exprimido por essa imagem. (Goethe).

IMAGENS, DOCUMENTOS, SÍMBOLOS E ALEGORIAS (VOLUME I)  Rodolfo Domenico Pizzinga

Bem hajam