Síntese do caderno

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A ALFABETIZAÇÃO DE CRIANÇAS COM DEFICIÊNCIA: A ALFABETIZAÇÃO DE CRIANÇAS COM DEFICIÊNCIA: UMA PROPOSTA INCLUSIVA Eliana Marques Zanata Vera Lúcia Messias Fialho Capellini Apresentação elaborada tendo por base: Brasil. Secretaria de Educação Básica. Diretoria de Apoio à Gestão Educacional. Caderno de educação especial: a alfabetização de crianças com deficiência: uma proposta inclusiva / Ministério da Educação, Secretaria de Educação Básica, Diretoria de Apoio à Gestão Educacional. Brasília: MEC, SEB, 2012.

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Pacto pela Alfabetização na Idade Certa - UNESP - 2013 Curso de formação

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A ALFABETIZAÇÃO DE CRIANÇAS COM DEFICIÊNCIA: A ALFABETIZAÇÃO DE CRIANÇAS COM DEFICIÊNCIA: UMA PROPOSTA INCLUSIVA

Eliana Marques ZanataVera Lúcia Messias Fialho Capellini

Apresentação elaborada tendo por base:Brasil. Secretaria de Educação Básica. Diretoria de Apoio à Gestão Educacional. Caderno de educação especial: a alfabetização de crianças com deficiência: uma proposta inclusiva / Ministério da Educação, Secretaria de Educação Básica, Diretoria de Apoio à Gestão Educacional. Brasília: MEC, SEB, 2012.

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Educação especial na perspectiva da educação inclusiva para ampliar, educação inclusiva para ampliar, potencializar as possibilidades de ensino e orientar a utilização de jogos e brincadeiras em contextos inclusivos de alfabetização.

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• Alfabetização de crianças com deficiência de ordem motora, cognitiva e sensorial (visual ou auditiva);auditiva);

• Estratégias para assegurar os direitos de aprendizagem de todas as crianças, na perspectiva inclusiva.

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OBJETIVOS

• Compreender e desenvolver estratégias de inclusão de crianças com deficiência visual, auditiva, motora e

intelectual, no cotidiano da sala de aula;

• Criar um ambiente alfabetizador, que favoreça a • Criar um ambiente alfabetizador, que favoreça a aprendizagem das crianças em espaços comuns;

• Conhecer a importância do uso de jogos e brincadeiras no processo de apropriação do sistema alfabético de escrita, analisando jogos e planejando

aulas em que os jogos sejam inclusivos, aplicados como recursos didáticos.

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INTRODUÇÃO

• A inclusão da pessoa com deficiência no âmbito escolar;

• Declaração de Salamanca (1994), • Declaração de Salamanca (1994), defende que o princípio norteador da

escola deve ser o de propiciar a mesma educação a todas as crianças,

atendendo às demandas delas.

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INTRODUÇÃO

• A inclusão traz como eixo norteador a legitimação da diferença (diferentes práticas

pedagógicas);

• A escola deve disponibilizar recurso e • A escola deve disponibilizar recurso e tecnologia assistiva, a fim de promover

condições de acessibilidade assegurando, assim, plena participação e possibilidade de

aprendizagem às crianças com deficiência em igualdade de oportunidade com as demais

crianças.

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A pessoa com deficiência motora frente ao processo de alfabetização

A deficiência motora caracteriza-se pelos impedimentos nos movimentos e na coordenação de membros e/ou de

cabeça, em que a pessoa necessitará de adaptações que garantam a acessibilidade motora, ou seja, o seu

acesso a todos os espaços, serviços e instituições.

Isso significa que é preciso permitir tanto o acesso aos espaços físicos, com uma estrutura arquitetônica

apropriada, garantindo a autonomia e independência da pessoa, como também de uma prática pedagógica que

considere as especificidades da criança.

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PERGUNTA NORTEADORA

Como usar um sistema de comunicação alternativa comunicação alternativa

em sala de aula para alunos com paralisia

cerebral?

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Aluno com paralisia cerebral uma das principais causas de deficiência motora presente em nossas escolas.

• Clinicamente, a paralisia cerebral é definida como uma desordem do

movimento e da postura em decorrência de uma lesão, não progressiva, do cérebro de uma lesão, não progressiva, do cérebro

ainda em desenvolvimento. Esta deficiência motora central pode estar

associada à deficiência de fala, visão e audição, ou à deficiência intelectual, o que

nesse caso caracterizaria deficiência múltipla.

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• Quais os recursos disponíveis na escola?

• Falta de recursos de acessibilidade

• Um dos principais recursos de tecnologia • Um dos principais recursos de tecnologia assistiva que pode possibilitar a

erradicação das barreiras comunicacionais, importante no âmbito

educacional, é a Comunicação Alternativa e Suplementar (CAS).

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• É possível escrever com incoordenação manual e impedimentos

de locomoção? de locomoção?

• Como fica o acesso à leitura?

• É possível alfabetizar um aluno com deficiência motora? Como?

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Refletindo sobre o processo de alfabetização e letramento

Alternativas de adaptação podem ser construídas para promover acessibilidade construídas para promover acessibilidade

ao aluno e garantir a aprendizagem da leitura e da escrita.

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Exemplo: pranchas de letras

Prancha da ferramenta Boardmarker

Prancha em material

emborrachado

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Os sistemas de CAS (Comunicação Alternativa e Suplementar)

• Podem ser um grande aliado na alfabetização das crianças com

deficiência que têm impedimentos deficiência que têm impedimentos comunicacionais, seja de ordem

motora ou intelectual.

• Exemplo: diferentes tipos de pareamentos dos cartões

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Pensando a alfabetização da pessoa com deficiência intelectual

A deficiência intelectual historicamente vem sendo historicamente vem sendo considerada uma condição

deletéria, vista como fator que impossibilitava a participação

social e educacional da pessoa.

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Hoje, com a política pública de inclusão na rede regular de ensino,

tem se mudado essa visão que

Pensando a alfabetização da pessoa com deficiência intelectual

tem se mudado essa visão que segrega e subestima as

possibilidades de desenvolvimento da pessoa com deficiência

intelectual.

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Percepção do professor

A deficiência intelectual não é uma condição estática, nem um traço

pessoal, não podendo ser vista somente pelos impedimentos.

Deve ser compreendida dentro de uma abordagem ecológica que considere o funcionamento da pessoa na interação com o mundo em que vive, observando

as oportunidades e o apoio recebidos ao longo da vida.

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O trabalho do professor deve priorizar o desenvolvimento intelectual e a autonomia dos

seus alunos com deficiência intelectual, não enfatizando atividades mecânicas, e sim o desenvolvimento das funções psicológicas

Percepção do professor

desenvolvimento das funções psicológicas superiores com aprendizagens significativas

Tais atividades com o uso de pranchas e outros materiais, permitem que as pessoas com

deficiência intelectual se favoreçam da atividade, por lançar mão de recursos visuais.

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Prancha confeccionada com a ferramenta simbolar do Boardmaker.

Um recurso interessante refere-se à escrita com símbolos. Existem no mercado alguns softwares, a

exemplo do comunicar com símbolos ou a ferramenta simbolar do Boardmaker que pode

apoiar a escrita, a leitura e o aumento do vocabulário dos alunos com deficiência.

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Apoio da família

Percepção do professor

A criança com deficiência intelectual é incapaz de aprender?

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Como estabelecer uma comunica-ção eficaz com o aluno com deficiência

intelectual?

Percepção do professor

intelectual?

As crianças com deficiência intelectual podem se alfabetizar? Qual o tempo

necessário?

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Estratégias de ensino na alfabetização da pessoa cega e com baixa visão

Reprodução de preconceitos

Cegueira como uma incapacidade que Cegueira como uma incapacidade que pode gerar falta de condições de

subsistência, ou mesmo impedindo a construção da vida autônoma e convivência harmônica com os

demais.

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Estratégias de ensino na alfabetização da pessoa cega e com baixa visão

Falta de oportunidades, falta de estímulos ou de acesso aos bens

sociais.

O acesso ao ensino escolarizado, em particular em redes regulares, aparece

como uma das portas de inserção social importante para essas pessoas,

por meio da qual a garantia da alfabetização torna-se essencial.

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Compreensão do que caracteriza a deficiência visual para identificar as

formas mais adequadas de estímulo

Estratégias de ensino na alfabetização da pessoa cega e com baixa visão

formas mais adequadas de estímulo aos alunos que a possuem, em prol de uma aprendizagem da alfabetização de forma significativa, vinculada às

funções sociais cumpridas pela linguagem verbal em nosso cotidiano.

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Deficiência visual: perfis sociais e diagnósticos no âmbito escolar

• A deficiência visual pode ser classificada de duas formas: a cegueira e a baixa

visão.

• As pessoas com deficiência visual podem • As pessoas com deficiência visual podem apresentá-la já com o nascimento ou

podem vir a adquiri-la por motivos diversificados ao longo da vida. A cegueira

é caracterizada pela ausência da visão, enquanto a baixa visão é a diminuição da

acuidade do campo visual.

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Tabela de Snellen para identificação dos alunos com deficiência visual

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• Tal tabela é fixada na parede a seis passos dados por um adulto ou a cinco metros de

distância do aluno. • O avaliador deverá estar certo de que a

medição será feita em uma sala clara, de

Tabela de Snellen para identificação dos alunos com deficiência visual

• O avaliador deverá estar certo de que a medição será feita em uma sala clara, de

que a tabela esteja fixada na altura do rosto de quem será avaliado.

• Um dos olhos da criança é vedado para que possamos investigar as vistas isoladamente.

• O retorno do aluno ou o sinal que vai mostrar pode ser efetuado com os dedos da mão livre.

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• Esse procedimento pode colaborar com o trabalho do professor alfabetizador à medida

que os alunos identificados com deficiência visual são encaminhados aos especialistas

para que tenham acompanhamento médico-

Tabela de Snellen para identificação dos alunos com deficiência visual

para que tenham acompanhamento médico-oftalmológico que pode vir a contribuir em

alguns casos.

• Além disso, torna-se possível ao docente prever estratégias de ensino da linguagem

acessíveis aos alunos com cegueira ou baixa visão.

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Inclusão das pessoas com deficiência visual na escola: propostas em prol da

aprendizagem da leitura e escrita

Atentar-se às condições físicas do ambiente escolar;ambiente escolar;

Pensar na familiarização da criança com o sistema braile.

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Qual o papel da escola e da prática pedagógica?

Toda escola deve ofertar material didático acessível para os alunos cegos e com baixa

visão, como:

• Jogos com letras e palavras em tipo ampliado, • Jogos com letras e palavras em tipo ampliado, cores contrastantes e sua representação em

Braille,• Lupas manuais, eletrônicas, plano inclinado,

• Sintetizadores de voz que possibilitam a leitura e a escritura pelo computador

• Regletes e punção • Soroban

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Qual o papel da escola e da prática pedagógica?

Além disso, no AEE, o aluno cego deve receber o ensino do braile,

noções de orientação e mobilidade e de atividades de vida autônoma e de atividades de vida autônoma

e social.

A utilização desses recursos nãosubstitui o currículo e as aulas

regulares.

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Os alunos cegos e com baixa visão devem participar das mesmas atividades, tendo

assegurada condição de acessibilidade de acordo com a escolha do estudante.

Qual o papel da escola e da prática pedagógica?

O professor pode áudio-descrever todas as atividades e utilizar materiais concretos para

que eles manipulem.

Esses materiais devem ser o mais próximo possível do real, como miniaturas com o nome

em braile e materiais táteis.

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Existe um princípio geral:

O aluno com baixa visão não

Qual o papel da escola e da prática pedagógica?

O aluno com baixa visão nãoconsegue utilizar material impressocomum. O texto fica mais acessívelquando é reproduzido eliminando-seos excessos de detalhes e estímulosvisuais, deixando a imagem e o textomais limpos.

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A alfabetização da pessoa surda: desafios e possibilidades

• Atualmente, o Brasil, signatário da Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência (ONU/2006), formula e implementa políticas públicas formula e implementa políticas públicas intersetoriais, com a finalidade de garantir que as pessoas surdas ou com deficiência auditiva tenham acesso a todos os meios de comunicação e expressão, em todas as etapas da vida.

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• O processo de alfabetização da pessoa surda na língua portuguesa é

considerado um dos grandes desafios na educação desses sujeitos.

A alfabetização da pessoa surda: desafios e possibilidades

educação desses sujeitos. • Entender as implicações da surdez na

alfabetização passa também pela compreensão da importância da audição

para alfabetizar em uma língua oral auditiva, cuja escrita alfabética é um

sistema notacional.

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• Em crianças ouvintes, a audição é o meio primário para o desenvolvimento de uma língua oral.

A alfabetização da pessoa surda: desafios e possibilidades

• No caso de crianças surdas ou com deficiência auditiva, certos recursos de tecnologia assistiva, como aparelhos de amplificação sonora, Sistema FM e implante coclear auxiliam no processo de oralização, se estas forem devidamente acompanhadas e corretamente estimuladas para esse fim.

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É importante lembrar:

a surdez não está a surdez não está associada à perda da capacidade cognitiva

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De acordo com o Decreto nº 5.626/05, a pessoa surda tem direito ao ensino da Libras e

A alfabetização da pessoa surda: desafios e possibilidades

direito ao ensino da Libras e também da Língua Portuguesa como segunda língua, desde a

educação infantil.

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Dicas para a comunicação com pessoas surdas ou com deficiência auditiva

• A comunicação é um direito e,portanto, a pessoa com perdaauditiva precisa ser respondida emsuas perguntas e encontrar nosuas perguntas e encontrar nocontexto socioeducativo ascondições de interagir com todos;isso é imprescindível para o seudesenvolvimento.

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Procure reconhecer as tentativas de comunicação. As respostas devem ser dadas de modo condizente ao

Dicas para a comunicação com pessoas surdas ou com deficiência auditiva

ser dadas de modo condizente ao que o contexto pede, utilizando o

canal mais adequado entre os interlocutores.

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Para tal fim, em contexto adequado, é bem-vindo fazer uso de um

Dicas para a comunicação com pessoas surdas ou com deficiência auditiva

sorriso, palavras escritas, concordância com o meneio de cabeça, de gestos, sinais ou de

aproximações.

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Não se refira a essas pessoas como surdos-mudos, pois o fato de eles

poderem falar e também por

Dicas para a comunicação com pessoas surdas ou com deficiência auditiva

poderem falar e também por fazerem uso de uma língua de sinais esvazia o sentido dessa

expressão considerada discriminatória.

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• Se precisar chamar uma pessoa surda que está de costas para você, toque no braço

dela levemente; caso esteja distante, quando possível e necessário, faça uma

Dicas para a comunicação com pessoas surdas ou com deficiência auditiva

quando possível e necessário, faça uma vibração no chão com uma pisada mais

forte ou com a ajuda de um objeto.

• Evite puxar, cutucar, agarrar ou segurar pelo queixo para conseguir a atenção de

uma pessoa surda.

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Quando no contexto comunicativo for necessário fazer uso de linguagem

oral, orientamos que você: a) fale de frente, de forma clara e pausada,

Dicas para a comunicação com pessoas surdas ou com deficiência auditiva

frente, de forma clara e pausada, mas sem artificializar a articulação (com exagero ou sem movimentos

musculares); b) fale sempre em ambiente claro e com boa

visibilidade;

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• Use expressões faciais correspondentes às ações

Dicas para a comunicação com pessoas surdas ou com deficiência auditiva

• Use frases curtas e simples•

• Reforce o conteúdo da fala com recursos visuais (gestos, figuras e

ou escrita).

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Aspectos a serem considerados na educação por meio da Libras

É muito importante para crianças surdas o convívio com surdos surdas o convívio com surdos

adultos usuários da Libras e com ambiente onde esse idioma seja

utilizado;

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• É muito importante que a Libras seja inserida no convívio escolar para todos,

principalmente entre os colegas ouvintes

Aspectos a serem considerados na educação por meio da Libras

daquela criança surda.

• A criança surda que não conhece Libras deve ser levada a conhecer e a praticar

esse idioma.

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• O planejamento das aulas deve levar em conta que, de um modo geral, se

organizado, primeiramente levando em conta as necessidades da

Aspectos a serem considerados na educação por meio da Libras

em conta as necessidades da criança surda.

• Pode-se atingir melhor a todos os outros alunos.

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O Atendimento Educacional Especializado nas Salas de Recursos

Multifuncionais

Tanto o acesso à escolarização em escolas comuns, quanto o AEE –

Atendimento Educacional Atendimento Educacional Especializado, configuram-se

como um direito do estudante com deficiência.

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Atendimento Educacional Especializado: Definição, público-alvo e caracterização

As Salas de Recursos Multifuncionais (SRMF)foram instituídas pelo Programa de Implantaçãode Salas de Recursos Multifuncionais, viaPortaria nº 13, de 24 de abril de 2007. Localizadanas escolas de educação básica das redesnas escolas de educação básica das redespúblicas de ensino, é o lócus, espaço físico, ondese realiza, prioritariamente, o atendimentoeducacional especializado (AEE) que...

“[...] identifica, elabora e organiza recursospedagógicos e de acessibilidade, que eliminemas barreiras para a plena participação dosalunos, considerando suas necessidadesespecíficas” (SEESP/MEC, 2008).

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• De acordo com o §1º do artigo 1º doDecreto nº 7.611, de 17 de novembrode 2011, considera-se público-alvo

Atendimento Educacional Especializado: Definição, público-alvo e caracterização

de 2011, considera-se público-alvoda educação especial as pessoascom deficiência, com transtornosglobais do desenvolvimento e comaltas habilidades ou superdotação.

Page 52: Síntese do caderno

• No caso dos estudantes surdos e com deficiência auditiva serão

Atendimento Educacional Especializado: Definição, público-alvo e caracterização

com deficiência auditiva serão observadas as diretrizes e princípios dispostos no Decreto no 5.626, de 22 de dezembro de 2005.

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Ainda com relação a esse decreto 7.611/2011, artigo 3º, são objetivos do AEE:

Atendimento Educacional Especializado: Definição, público-alvo e caracterização

I - prover condições de acesso, participação e aprendizagem no ensino

regular e garantir ser-viços de apoio especializados de acordo com as

necessidades individuais dos estudantes.

Page 54: Síntese do caderno

II - garantir a transversalidade das ações da educação especial no ensino regular;

III - fomentar o desenvolvimento de recursos

Atendimento Educacional Especializado: Definição, público-alvo e caracterização

III - fomentar o desenvolvimento de recursos didáticos e pedagógicos que eliminem as

bar-reiras no processo de ensino e aprendizagem;

IV - assegurar condições para a continuidade de estudos nos demais níveis, etapas e

modali-dades de ensino.

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Possibilidades de Atendimento nas Salas de Recursos Multifuncionais

Alunos com Cegueira:

• Ensinar o Sistema braile; • Realizar atividades de Orientação e Mobilidade; • Realizar atividades de Orientação e Mobilidade;

• Ensinar Atividades de Vida Diária (AVD); • Transcrever materiais do braile para tinta e vice

versa; • Fazer adequação de materiais didático-

pedagógico em parceria com o CAPs (Centros de Atendimento Pedagógico para DV.

Page 56: Síntese do caderno

Alunos com Baixa Visão:

• Ensinar a usar os recursos ópticos e não

Possibilidades de Atendimento nas Salas de Recursos Multifuncionais

• Ensinar a usar os recursos ópticos e não ópticos;

•• Estimular o resíduo visual com o uso de

materiais que tenham cores fortes e contratantes;

Page 57: Síntese do caderno

Alunos com Baixa Visão:

• Ampliação de fontes;

Possibilidades de Atendimento nas Salas de Recursos Multifuncionais

• Produção de materiais com contraste visual

• Produção de materiais didático-pedagógicos adequados ao tipo visão.

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Alunos Surdos:

• Ensinar a Libras; • Coordenar oficinas de Libras;

Possibilidades de Atendimento nas Salas de Recursos Multifuncionais

• Coordenar oficinas de Libras; • Promover o aprendizado da língua portuguesa

na modalidade escrita; • Encaminhar para os serviços de fonoaudiologia

os que optarem pela oralização; • Estabelecer parceria com o CAS;

• Adequar materiais didático-pedagógicos que promovam experiências visuais de ensino.

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Alunos com Deficiência Física:

Possibilidades de Atendimento nas Salas de Recursos Multifuncionais

• Adequar materiais didático-pedagógicos;

• Adequar recursos de informática;

• Adequar o mobiliário;

Page 60: Síntese do caderno

Alunos com Deficiência Física:

• Providenciar recursos de auxílio da A VD e

Possibilidades de Atendimento nas Salas de Recursos Multifuncionais

• Providenciar recursos de auxílio da A VD e recursos de mobilidade;

• Desenvolver projetos em parceria com profissionais da arquitetura, terapia

ocupacional, fonoaudiologia, engenharia, dentre outros.

Page 61: Síntese do caderno

Alunos com Deficiência Intelectual:

• Promover atividades em que o aluno seja sujeito ativo do conhecimento e que

Possibilidades de Atendimento nas Salas de Recursos Multifuncionais

sujeito ativo do conhecimento e que resgate a autonomia;

• Ensinar A.V.D. ;

• Possibilitar o desenvolvimento da criatividade.

Page 62: Síntese do caderno

Em todas as etapas e modalidades da educação

básica, o AEE é organizado para básica, o AEE é organizado para apoiar o desenvolvimento dos

alunos, constituindo oferta obrigatória dos sistemas de

ensino.

Page 63: Síntese do caderno

ATENÇÃO

• Atentar-se para que a sala de recursonão seja um mecanismo de exclusão, deum atendimento segregado, queminimize o potencial de aprendizagemdos alunos.minimize o potencial de aprendizagemdos alunos.

• A escola deve cumprir a sua funçãosocial de valorizar e respeitar a diferença,como parte da diversidade humana,garantindo o direito de aprendizagem decada criança.