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. .. SISlH1ÁIIC!.! 0.'\ PriODUÇÃO AGAICOLA Mar UTO !3HASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTAT!STICA - , SQUISAS DE RONDONIA - DIPEQIRO GRU DE ESTAT!STICAS AGR0PECUARIAS - GCEAIRO I Relatório Técnico Mensal do da IProdução Agrícola - LSPA, referente a reunião realizáda no dia 25103192. 11- A convocação dos membros para a reunião foi feita atra- vés do Telex Circular nº003 de 20.03.92. I . 2- Foram avaliados dados das COMEA's dos Municípios de Ariquemes, Jarú , IMachadinho D'Oeste, ,- lim de Moura, Santa ldia D'Oeste. Ji Paraná, Ouro Preto D'Oeste, Presidente Médici, Luzia D'Oeste, Alta Floresta D'Oeste e Nova Brasilan ARROZ: Houve acréscimo na área plantada de 39,53% no Município de Macha- 1 dinho D'Oeste, em decorrência de levantamentos efetuado nas áreas ... do Projeto Jatuarana, Anarí, Oriente Novo, Tabajara e Gleba I,._.: .. , de invasão).,pela EMATER e Associação de Produtores. No Municíp.!_ I I CAFI::: --I I I I I J I o de Presidente Médici houve um deciéscimo na produção esperada e rendimento médio de 20% em função da variedade da semente distri buída não se adptarem a região, a cultura do arroz se encontra I 70% colhida. o decréscimo verificado na área plantada no Município de Rolim de Moura de 20% deu-se em decorrência da falta de preço do produto e custo muito elevado nos tratos culturais ; no município de Jarú I .howe queda de 4,99% na área plantada em virtude da falta de mão obra, alto preços de insumos e o baixo preço de mercado do produ- to, observando-se ainda a substituição da cultura por pastagem. Houve acréscimo no rendimento médio de e Produção Esperada de 25% no Município de Ji Paraná em função dos tratos culturais da ' lavoura por parte dos agricultores· em função do melhor preço de mercado, em Ouro Preto D'Oeste o acréscimo de 51,88% na área tada e produção esperada deu-se em função da nova safreira. No Município de Ariquemes houve redução na área plar1tada em virtude' de correçao de dados, pois a área informada anteriormente trata va-se da ar?.a total existente no Município. ............

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GRU DE ESTAT!STICAS AGR0PECUARIAS - GCEAIRO

I Relatório Técnico Mensal do ~evantamento Si~temático da

IProdução Agrícola - LSPA, referente a reunião realizáda no dia 25103192.

11- A convocação dos membros participa~es· para a reunião foi feita atra­vés do Telex Circular nº003 de 20.03.92.

I . 2- Foram avaliados dados das COMEA's dos Municípios de Ariquemes, Jarú ,

IMachadinho D'Oeste, ,- lim de Moura, Santa

ldia D'Oeste.

Ji Paraná, Ouro Preto D'Oeste, Presidente Médici, R~

Luzia D'Oeste, Alta Floresta D'Oeste e Nova Brasilan

ARROZ: Houve acréscimo na área plantada de 39,53% no Município de Macha-1 dinho D'Oeste, em decorrência de levantamentos efetuado nas áreas -~ ... do Projeto Jatuarana, Anarí, Oriente Novo, Tabajara e Gleba 4(ár~ I,._.: .. , ~a·· de invasão).,pela EMATER e Associação de Produtores. No Municíp.!_

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o de Presidente Médici houve um deciéscimo na produção esperada e rendimento médio de 20% em função da variedade da semente distri buída não se adptarem a região, a cultura do arroz se encontra I

70% colhida.

o decréscimo verificado na área plantada no Município de Rolim de

Moura de 20% deu-se em decorrência da falta de preço do produto e custo muito elevado nos tratos culturais ; no município de Jarú I

.howe queda de 4,99% na área plantada em virtude da falta de mão obra, alto preços de insumos e o baixo preço de mercado do produ­to, observando-se ainda a substituição da cultura por pastagem.

Houve acréscimo no rendimento médio de 1~% e Produção Esperada de 25% no Município de Ji Paraná em função dos tratos culturais da ' lavoura por parte dos agricultores· em função do melhor preço de

mercado, em Ouro Preto D'Oeste o acréscimo de 51,88% na área pla~ tada e produção esperada deu-se em função da nova safreira. No

Município de Ariquemes houve redução na área plar1tada em virtude' de correçao de dados, pois a área informada anteriormente trata

va-se da ar?.a total existente no Município.

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1- .. COMEA·Ív-~~HENA-1

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Março/92

A reunião marcada para o dia 10/03 não foi realizada

por motivo dos membros da Comissão MUnicipal de Es­tatísticas Agropecuária do Município de Vilhena COMEA/VILHENA, criada e instalada em 23/05/1979 com

finalidade de examinar o comportamento dos rados Es­

tatísticos Agropecuários, mediante a verificação dos registros de Entidades Públicas e Privadas que atuem no campo, de forma a acompanhar regularmente a evo­lução desses dados, assim como sugerir medidas que possam contribuir para G aperfeiçoamento dos Levanta mentos Municipais, não estão comparecendo às reuni nões prejudicando assim o acompanhamento das cultu -

ras.do Município.

As culturas de Milho, Mandioca e Banana, não sofreram alteração de

de dados em relação ao mês anterior.

I Porto Velho, 25 de Março de 1992.

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I3~E

DP3/DZAGRO DSP~-CO/DIPEQ-AC

RELA.':I:5:RIO l\T.E?TSAL DE OCOR.:.~WIA- ~--:.A.RÇ0/92

1.- Com as infome.~Ões recebidas da;:; Cm.lEAS (algumas), houve altera

ção nas'est~ativas de:

- ARROZ- Nos I~-..micÍpios. de Cruzeiro do Sul, ·Maneio Lima, Taraua

cá e Sena r . .::ad.ureira;

- MILHO-· Nos J.:-..micÍpios de Cruzeiro do Sul, !\lancio Lima, Taraua

cá e Sena 1:adureira;

FEIJIO.- Nos r:mnicÍpios de Cruzeiro do Sul, I{ancio Lima e XapE:

ri;

- lWilliOC!A- Nos r.:unicÍpios de Tara:uacá e Sena Madureira;

- 3A.l~Al:A- no r.:-..LllicÍpio de Tarauacá.

2.- Foi sugerido pelos membros do ~CR~, consulta a· algumas COL::~s '

com relação a ;rande ·diferença de Rendimento I,:éd.io, de nn.mid-'

p-io para municÍpio e da grande baixa na Área Plantada de AP..B:oz·,

no MimicÍpio de Taraua.cá e FEIJÃO nos MunicÍpios de Cruzeiro do

3.-

Sul e Nancio Lima. '\ .

"\ O representante da CAGEACRE, forneceu relatório .demonstrativo

da armazenagen do mês de janeiro de 1992. \

Rio Branco, 31 de março de 1~.-.:AJóõ 'Dali~~ c~;; Sitrlo.~

lBGE/DIPEQtAC- SE .1.

VISTO\ \

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J.il J JUI\'OACÁO 11\'SliTUlO Bfl~Sil URO 0( GlOGRAFIA E fSTAliSTICA · IBGE.. {_ )r":l tCt.',l!:!.lO lSPitlll OI rtt.!.'IJ!'.~INlC tl.l:~~HDll l _L\'AIIAthD [!A~ IS11.1IS11CU ACifOriCl'!.~IAS - 'J.rt..r.Ht

m\lPO DE COORDEilAÇÃO DE IST AT fsT·l CAS-ÁGRCPECU ÁRIAS -DO J_ti.;.iJ-R.~ -

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I I I I I I I I I I I I I I I I I I I I

.•. -· -·--------·----------------··---­. . . - ··- --··--------MINI~TiRIO DA ECOUOMIA, FAZENJJA e P.uANA:JAI.!ENTO

. 6cf:} FUfJOAÇÀC INSliTUlv BP.J\$ll[IR0 Dt GEOGJ!MIA E [STATiSliCA - IDGE

tOI.IIS~O lSrlt~l.._Dl tlf.:l~J.'J,IlJ:JD. [UI\I~ll ( I.VhllACÁO liAS lSII.IISIIC-.s At;ROHCUMIA: - tlr:.~;n: '

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n:.T.:~ DA .:-crr.a.::o: 25 de Fevereiro de 1~S2

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3!!! RELATÓRIO Jll!!EINTSAL llliE OCOR.R.ENCIA REFE:JRJEWD"E AO ~S DE OOAR.ÇO DE 1.992.

Todos os produtos acompanhados, neste periodo encontram-se em entre

safra com acompanhamentos prometidos, devendo no prÓximo ·mê~ ser consoli-

dado algumas estimativas para o ano.

Em função das dificuldades inerentes a realização de acompanhamentos

em campo, precárias estruturas regionais em termos de recursos humanos e

materiais, o nivel de informaçÕes da situação agricola do Estado vem pas­

sando por revéz, com influencia determinante nas condiçÕes dos Órgãos que - , compoem o GCEA em realizar estimativas consequentes de 91 para ca.

Mais acentuadamente, os acompanhamentos e informes dos produtos de

maior espressão como arroz, milho e feijão, mesmo precárias, tem merecido

maiores detalhamentos, conforme segue:

1 - AR.R.OZ IR.R.IGADO:- ainda a ser confirmado, estima-se em torno de

5 000 ha. a àrea a ser plantada maior em 1 OOOha em relação a 91 e com

previsoes do aumento da produtividade de 4 000 kg/ha para cerca de 4 500

~g/ha. a produção de 91 estimada em 16.000 t. está em fase final de colhei

ta, demonstrando que esta cultura se encontra com produtores estruturados

no Estado.

2 - ARROZ DE SEQUEIRO:- em fase de preparo do solo para plantio até

maio, estima-se uma área total em torno de 4 900ha. contra 3 500ha fecha­

dos em 91. O produtor recebeu em media de CR$ 5 300,00 por saca de 50 kg

do produto em casca e beneficiado a saca de 60 kg saiu por CR$ 14 000,00.

3 - FE:I~ÃO:- Estima-se que com a distribuição de 40t de sementes ha

ja um plantio em cerca de 1900ha contra 1000ha em 91. Seu plantio se dará

na maior parte consorciado com inicio de maio.

4 - ~LHO: - haverá distribuição de 170t de sementes com uma previ­

são de plantio em 5 OOOha. contra 3 800 de 91. Aguarda-se um rendimento '

médio de 1 OOOkg/ha contra 900kg/ha de 91. A safra passada está em comer-

cialização alcançando ao produtor a

Boa Vista-RR,

saca de 60 kg~·::o,oo.

31 de Ma~'1;92/

VICENT~' f&:~~;A1&::rM PRESipt~ GCAR/RR

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I I I I I I I I I I I I I I I I I. I I

IBG~DIPEQ/PA/GCEA

LEV ANTAt.~~".-.E!_1_T_O_S_.;;I;._S......,T_Er ....... tJ..;.;;.._TI ....... C.;_O;..__D_A_.;.;..P_RO.;;...D_U:;.. .. ~L.;.'Ã;;.;.O~A..;...GR;._Í;;;...C ....... 'O;..;;L~A

Situação ~m março de 1992 PerÍodo de coleta pelas Agências: 25/02/92 Análise e aprovação do GCEA/PA: 3~03/92

a 05/03/92

·Foram analisadas pelo GCE.A/PA em primeira estimativa cinco (5) culturas, sendo três temporárias e duas permanentes.

CULTURAS TEr.'IPORÁHIAS

ABACAXI - Nesta primeira estimativa aparece um crescimento, 29,31% na área plantada em relação a· safra/91 e um aumento de 32, 37o;~ na produção esperada sobre aquela safra. O rendimento médio creuceu em 456 frutos por hectare.

O aumento significativo em ~ea plantada ocorreu no municÍ­pio de Conceição do Araguaia onde os Técnicos da EMATER fizeram um le­vantamento no Distrito de l!"loresta onde ocorre o maior plantio e chega­ram a essa conclusão.

fv'IAIJVA - A estimativa de área e produção atual se apreo enta com 12,86% e O, 37~b maior do que a safra/91. Apenas o municÍpio de Juru­ti na fiUUI de Óbidos apresenta um aumento significativo na previsão. Nos demais municÍpios produtores as previsões quase nada alteraram em rela ção as previsÕes de 91, mesmo porque sendo a cultura em sua maioria de produção natural o comportamento da procura é qt1E· vai ditar se a safra vai melhorar ou não.

MANDIOCA - Em relação a safra/91 a primeira estimativa es­tá apresentru1do 14,38% e 14,71% menos em área e produção esperada res­pectivamente. Foi no municÍpio de l'aragominas que foi ver=i;ficado uma su restimativa na área plantada e foi feita a alteração. Nas demais áreas , o comportamento e normal.

CULTURAS PEllifiANENTES

BANANA -A cultura em sua primeira estimativa se-mantém es­tável em relaçao a safra/91, com um pequeno crescimento de 4, 78~·~ e 2,24fo em área e produção esperada. São Domingoo do Capim é o municÍpio que apresenta um crescimento significativo, as áreas que diminuiram na maioria foram bananais antigos que foram erradicadoo.

· CÔCO-DA-BAIA -·A cultura se manteve estável com pequeno au­mento de 0,54% em área e 9,61% na produção em relação a safra/91. Esse crescimento são ~reas novas que entraram em produc;ão.

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I I

mNlSTÉHIO DA ECONOl~lA FAZENDA E PLANEJAMENTO FU:~llAÇÀO INSTITUTO UHASILEIHO DE GEOVHAFIA E ESTATÍSTICA DIRETORlA DE PESQUISA - DPE l>EI'AHTt\I•IENTO DE AGROPECUÁRIA - DEAGRO GCEA-~lA

RELATÓRIO DE OCORRÊNCIAS - MARÇ0/92

1 - ABACAXI

Essa bromeliácea apresenta consid~rável crescimento em sua area plant~ da e produção esperada, isso representa 69,11% e 57,40% respectivamente, em rela ção ao m~s de fevereiro. Tal elevação deve-se, basicament~ ao maior estimulo dos produtores por' se tr·atar de uma cultura de baixo custo, tornando-se bastante viá vel. A estimativa atual apresenta uma área 9e 739 hectares com uma produção de 13 299 mil frutos.

1 - ARHOZ

Essa gramlnea encontra-se prejudicada pela grande estiagem que assola al guns muniCÍpios, destacando-se entre eles: Lago do Junco, Lago da Pedra . e sã~ Luis Gonzaga do Maranhão. Verificou-se também o ataque de pragas como a lagarta c~ ruquerê e percevêjo grande do arroz. Essas incidências são em pequenas escalas não comprometendo ainda o rendimento médio. O sul do Maranhão,também, sofre a

• ocorrência do mesmo fenÔmeno. Consoante relatÓrio da COREA de Balsas a produção esperada apresenta uma redução de 75 a 8CJ',b. Rassaltou, também, aquela comissao, que ·em alg..:ns empreendimentos as lavouras estavam em fase de maturação, o que garantiu bons rendimentos, e em outras propriedades com o plantio realizado em janeiro essa cultura foi favorecida, tendo em vista não se encontrar em fase de reprodução. O retorno das chuvas cria pespectivas no rendimento. A estimativa atual aponta para uma área plantada de 788 828 hec~àres e 978 330 t que represe~ ta -0,12% e -8,35% em relação ao mês de fevereiro.·

3 - FEIJÃO 1! SAFRA

Registra-se uma perda de·0,81% na area e 0,4~,b na produção.InformaçÕee :ori unda~:; d;_!s COREAs de Bacabal e Balsas, apresentam como principais motivos a estia gem e incidências de pragas.

4 - SOJA

Essa leguminosa, apesar de grandes pespectivas em meses anteriores,aprese~ ta uma redução de .43,34% na produção. Na região de Balsas onde concentra-se a maior parte da área foi bastante atingida com a estiagem.

5 - MANDIOCA

Observa-se que essa cultura a partir da previsão,inicial, vem a~resentando decréscimos na· sua área e prodúção, provocadas pelas ad~ersidades climaticas. No m~s de fevereiro a produção prevista era de 2 220 686 ioneladas,de raizes em uma área de 263 989 hectares. No mês em referência (Março) é de 2 141 4Íl t em uma area de 254 772 hectares, .que representa -3,49% na área e -3,57% na p~odução.

6 - MILHO A irn~guJuridade das chuvas provocou redução nas estimavas para essa cult_!:!

ra, precisamente nas regiÕes de Baisas, Bacabàl e Vargern Grande. Por esse motivo a sua área passa de 580 915 hectares para 565 403 hectares e · a produção de 356 313 t para 349 495 t.

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n.o2

7 - LAHAN,lA

As estimativas de arca e produção para este mês apresentam-se, - 5,27'~ e

- 6,54% r·espcctivamente. Nas regiÕ·~s de Vargcm Grande, Votorino Freire e são 0<'n to foram feitas reavaliaçÕes considerando não haver o replantio. A COR~:A de l're~;i dente Dutra infor·ma r·eduç;Jo na área e produção nos municÍpios de Dom Pedro, Gon•;a.!. vcs Dias, Governador Archcr, Governador Eugênio Barros e Tuntum. Tal fato deu-se em razão ao ataque de doenças comuns a cultura como a gomose e a praga da cochoni

lha. Justifica, ainda,a falta de mudas para o replantio.

-.

, d:4Ji./l, í} V era Luci a }1e c~l-falho B~r/os

SEP-II PESQUISAS AGHOI'ECUAf'll AS SUBSTITUTA

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_ I B O E - DIPEQ/PI

OOEA/PI

BOLETIM DE OCORRtUCIAS

.O Orupo de Coordenação de EstatÍsticas Agropecuárias do Piau!- 00&\/PI, em reunião

ordinária realizada nesta data, aprovou os novos dados provenientes das CO·TEAs e

COREAs, sobre o acompanhamento das oul turas do Estado para a presente safra. agr{co­

la.. AssimJ o colegiado apresenta os nÚmeros da estimativa de produção com os devidos

.comentários técnicos:

·As culturas ·do algodão herbáceo, arroz de sequeiro, feijão de 11 safra, mamona, mi­

lho, cana-da-açÚcar, mandioca. e algodão arbÓreo se encontram na fase de tratos cul­

turais e permanecem com os dados inal tarados da. primeira. previsão da safra de 1992.

CULTORA DA BANANA.

A. área. dostino.d.a. a colhei ta. para a safra/92 é do 5.030 ha, ligoiramento superior

0,2~, da primeira previsão da safra/91. O rendimento médio previsto 1.645 ca.ohos/

ha., é menor 1,68% da previsão da safra anterior e a produção estima-se 8.275 mil C!

chos.

CUL'lURA DA CASTANHA DE CAJU.

A área cultivada para a colheita. nesta safra é de 211.825 ha, superior 13,70% oomp!

rada com a que foi prevista para a safra de 1991. Este incremento foi proporcionado

por novas áreas que entraram em idade produtiva. O rendimento médio esperado é d e

268 kg/ha e a produção 56.691 toneladas. O aumento previsto de 15,61% na produção ,

em relaÇão ao ano anterior, é em consequência do aumento de área e uma pequena me -

lhora na produtividade.

CUL'IDRA DA LAlWl"JA.

A primeira estimativa de área para a safra de 1992 é de 1.570 ha, com uma produtiv:!_

. dada de 125.379 :f'rutos,/ha e a produção deve atingir a 196.845 mil frutos. Esta cul­

tura apresentou uo pequeno aumento na área, rendimento médio e produção, em relação

a safra de 1991. Contulo, permanece oom os mesmos Índices de safras a.~teriores, te~

. do em vista que é cultivada por pequenos a.gricui toros, havendo U!ll destaque apenas '

para o municÍpio de il tos, com uma área plantada de 600 ha., o qual fica looalizado

na microrregião 003 - Centro-Norte Piauiense.

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JaNISTf-rm' DA 'fCONOf.~A, FJ.zn;n;, E PLA~iEJA!.':FWfC Fl.mDAÇÃC Ii:STI'IWI'(' FRASU.!IRC DE OECGRAFÍA F F FSTJ.TÍSTICA DlRf.'I'OP..I.A IlF TT~~tT!SAS DEJ'A'P.TJ.l·Tli'ro llE AGROPECUÁRIA DIPEQ-CF OOEA-CE

J.pÔs un: rec-.1lar pcricdo de ectia;:er.., em nlcur.o" rc.:;i:-rc do Ysbdo, co:: dicior.r~do C! apurcc:'.JlC:-:to dl· lll'á!:;aE: (laeartar: princiralme~. te) .r.. quad.r"- inverr.csa se confit;úTOü traz~n~o c~pcrY-~~a~ de una &ra~de safra.

rui toe J:-rce.; torce, contudo, soHci tarr. provi dêr.cics dru:; r.·, toridnJcs COI'l"­

pctcntu· para uma a;Z::> efic<-:.: de corr:br.tc an lacart<:..s nac né.!'.tr.-;õcs d<- ~nto c feijão

C c:réd.:! to a,:rico1a, a excr.;p~ o dos :11 timoc ru:~s, "rno~z.." r:r.:: pratc}eirns doe ba:-:cc:: r.e::-. a dcvid.r.. pro::mra neste :penodo cr1tico de c•mteio, co:.::::ceraL:lo que é pr<-tica":lcntc impossi vel saJ dar os comprorniscos da corre ;:ão r..one :S. ri e p: c!~a co1 .. o tipo de a.:ric1:l tl:ra pr::.ticz..dc r.o !;oraestc brasileiro. Cc pcq_uc"oc c mé:iio!:' rrod.lltorfs 1an-çc.rall"-sc 'b. e::1prci tadr-. de~t.:. safrc. utilizo.ndo-sc dos setU" :PrÓpr:i o~ rec:.:r:.;os. pois .os do F'!IT estão se:~do libcra1os pelo 'Banco do ;;orjcste do Ercsil SO:':er:te paru a a-g!'iC"ll tura irriga.d.<.,dc ret.or:-;o certo, r.-.as que or<:. se recen-:c doE:. a1 to::: c:wto::-. da ener gia eJ[trice< visto q'..l.c to t<;.rif& noturna aindE:. não foi ir;.r-~errer.ta1a nc r~tndo o que, sem dÚvida, reduzirá os custos de produ~ão.

J.:esmo con!:iderando o ataqüe de pragas (1acart~),e..~terior:z:ente citado, em função do ver~ico do inÍcio do mês, as atuais expectativas são ; a 1 t a rr e n· t e positiva.~.

A produção :!e grãos estimada err: janeiro eir. 880 968 to!leladas já atinge as 968 143 t, 9,90 % superior àquela estimativa e e 6,23 ;. S'..l.perior à do mesmo perío­do do ano precedente, cor:forrne se observa no quadro .seg .. linte:

fiiJMUI

(a)

CEOE.US r J.B:UIIDOW ••••• ~ ~· • !0\al ••••••••••••

ltTia.&o •••••••••••••• •etuelro ••••••••••••••

ra1~o ~ !o\&1 •••••••••••• 1• a~ra •••••••••••••• I• •ar~ •••••••••••••• ..... .................. : .. !

lorso ~f•rt •••••••••••

~OlJOS&S •••••••••••••••

~ ~· a1~ (1) ••••• ar)ó~o ••••••••••••••• ••r~ ••••••••••••••

Aa~4o1a •••••••••••••••••• Jaacna ••••••••••••••••••••

~ ••............

raowtlo (t)

l '9 1

ISJUI.Al I ( ll&l"ÇO ) I

(\I)

835 5lé ' 189 103

102 116 1 e6 ~P1

232 -431

21e 144 I 1<~ m I

417 795 I 183 I

h 910

60 437 20 993 39 444

850 lO 623

911 428

I

I

I I

om~

(o)

74E 80<

166 450 96 293 70 157

207 ~1

191 -433 16 2()e

372 125 586

501~

37 634 12 769 24 6E5 1 233

11 242

79! n1

1 9' 2

I:JfUAn& ( u.:rço )

(d)

694 460

I 222 744 131 330

r 91 414

I 239 9E2

2í.'O 899 19 oF3

430 949 785

73 &'3

6236ê 15 4e1 46 667

I 623 10 492

I 96e 143

UJUAÇlO (~)

(d/ \I)

I 6,55

11,19 28,6:1.

5,09 3,25

1,27 33,52

I ),15 328,97

1.· 2,47

3,20 - 26,26

16,87 3,16 1,24

i (d/o)

I I 19, ?f I I 33,e3

' 36,39

I 30,30

I 15,5f

15,40 11,74

1 15,81

I 33,9~

47,05

t 65,73 I 21.24

I ee, 57

- 33,25 - 6,6e

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CtAnl

• ,ÇOJO'AnATlYO !!_ rnoDUÇÃO ~ onlos - crJtr·:A19, LlUUJ.UJit'S~S .!: Ol..f:AOHIOS~

1· -·----------------~-------~-·n-ow--~-o--(t-)------~~--t~---ç-l_o_{-~-)---

1 ~l--9_9_1 _______ 1_9_9-=2======l,------~,------

l J'OO.W'IOO I OBTID.l !5PEW>.A (d/b) I (d/o)

(fevereiro) I (março) i I I _ · (11) I (b) I (a) I (d) ~ I

C:EllEAlS ! u.omlllloSA.S...... 746 802 j 886. 901 I 894 460 I.,.__19-,-7B--~-I--o-,8-6-

l .&no• - 'l'otal ••••••••••••• 166 450 I 220 429 I 222 744 I 33,83 I 1,06 tmsndo •••••••••••••• 96 293 I 131 294 I 131 33o 1 36,39 I o,o3 eaquoiro •••••••••••• •• 70 157 Jl 89 135 I' 91 414 I 30,30 I 2, 56

I Feijão - Total • • • • • • • • • • • • 207 641 240 551 239 982 15,58 1 - o, 24 1~ edfra ·=•••••••••••• 191 433 I 223 252 220 899 15,40 - 1,06

I 2• eo.frn ••••• •• •••• ••• 16 208 I 17 999 19 083 17,74 6,03 ,ti.lho ••••••••••••••••••••• 372 125 I 425 136 430 949 .. 15,81 1,37 Sorso granlfero ••••••••••• 586 I 785 785 33,96

I OLEAGinoSAs ••••••••••••••• 5o 109 I I

Caroço do nlgodÜo (1) ••••• arbÓreo ••••••••••••••• herbáceo ••••••••••••••I

I Amendoim ••••••••••••••••••I ):&monn ••••••••••••••••••••I

I tOTAL ••••••••••••••~

J ~nTEa OCEA-CE

I I I I· . ·,

. ··t·-,_·- . ·-··-···----,..,...... -·

I I

37 634 ' 12 769 24 865

1 233 11 242

796 711

I I I I I I I I

75 434

63 858 17 187 46 671

823 lO 753

962 335 l I

73 683

62 368 15 481 46 887

823

10 492 '­I I I

968 143

I

47,05

65,73 21,24 88,57 33,25 6,68

21,52

- 2,33

- 2,34 - 9,93

0,47

- 2,43

0,61

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I.,: . ..

Ctlnl i

• . 'I ROJIJ'AJlATl tO !!_ rnoroçlo !! anJos • CF.nF:AlS, .J.IUUJ.UJIO!;AS I. OliJ.OlliOOA!J

I ·I· I I

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CEIU:AlS ! UX:U~UBOSA.S •••••• I I Arro• - ~otal ••••••••••••~

irrisodo •••••••••••••• eequeiro •••••••••••••• 1 Feijão - Total •••••••••••• 1• adira ••••••••••••••

I 2• safra •••••••••••••• ,~lho ••••••••••••••••••••• Sorgo granltere •••••••••••

I OLEAOlnOSAS •••••••••••••••

Caroço do algodão (1) ••••• I arbóreo ••••••••••••••• berbáoeo ••••••••••••••

I Amendoim •••••••••••••••••• )~na ••••••••••••••••••••

I

I I I I· I I

TOtAL ••••••••••••••

rnowçlo (t) l 1 9 9 1 I l 9 9 2 I MJPfJW)A I .

E:lfLflAllA . ( março ) I ( março ) t ODTlllA

(b) I (o) I (d)

839 518 746 802 t 894 460 t 189 103 I 102 116 I 86 987 I

232 437 I 218 144 I 14 293 I

417 795 I 183 I

71 910 I 60 437 ' 20 993 I 39 444 I

850 I 10 623 I

I 911 428 I

I I

166 450 I 96 293 I 70 1.57 I'

207 641 191 433 16 208

372 125 586

50 109

37 634 12 769 24 865 1 233

11 242

796 711

222 744 131 330

91 414 239 982 220 899 19 083

430 949 785

73 683

62 368 15 481 46 887

823 10 492

968 143

I I

I I I I

I I .. I· 1-~ 1-,_ I

I I

lAJUAÇlO

I I

(d/b) I I I I

6,55 I 17,79 28,61 5,09 3,25 1,27

33,52 3,15

328,97

2,47

3,20 26,26 18,87

3,18 1,24

6,23

(~)

(d/o)

19,78

33,83 36,39 30,30 15,58 15,40 17,74 15,81 33,96

47,05

65~73 21,24 88,57

- 33,25 - 6,68

21,52

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I I I· I I I I I I·

I I I I I I I I I I

RELAT0RIO MENSAL DE OCORRENCIAS

MARÇ0/1992

Até o dia, ·15 de març0 do corrente ano, a situação da·

safra agrícola se encontrava dentro de um prisma bastante otimis

ta. As chuvas caí"das durante os meses de janeiro e fevereiro pr~

vocaram uma euforia nos produtores como há muito tempo não acont~

cia. Aliada a esse clima de ânimo estavam inseridas a distribui·­

ção de sementes selec.ionadas e fiscalizadas de algodão arbóreo e

h~rbáceo, feijão e milho, além dos programas de .financiamento pr~

postos pelos Bancos do Brasil e do Banco do Nordeste. t bem verd~

de que até essa data nem todas as sementes haviam sido distribuí­

das assim como, o crédito agrícola· andava em.passo lento,· tendo

em vista. que os produtores ainda estavam ressabiados com a corre

ção monetária. Depois desse período, desenhou-se um veránico · que

teve reflexo negativo nos dados ~m relação a perspectiva do mes

anterior, em quase todas as lavouras temporárias.excessão feita

a cultura de algodão herbáceo-sequeiro, que·teve um aumento de

19,48% na área que ·poderá ser ampliada a:té o final do planti.o,pri::

vi~to para o mês de maio.

O GCEA/RN, reunido .ontem (31/03), discutiu exaustiva

mente todos os· dados, principalmente os de algodão, milho e fei

jão, chegando-se as seguintes conclusões:

Algodão Herbáceo (sequeiro) - O Governo do Estado

distribuiu através da EMATER, sementes selecionapas e fiscaliza

das de 300t. Essa semente devido alguns problemas de germinação

correpondeu a 20 mil hectares aproximada.Acredita-se que,paralel~

mente a·esse processo, houve entrada de sementes at;avés de Usi

nas e Cooperat~vas que poderá superar até o final .de plantio os

8.849ha informados e que somados ao acompanhaGos pela EMATER cor

·responde aos 28.849ha. até o final do plantio deverão ser feitas

novas reavaliações e esse dado está portanto passível de corre

çao.

Feijão H safra e milho - a redução'de área de milho . ·, e feijão em relação ao mês anterior, causou uma certa surpresa ao

.colegiado em virtude da distribuição de 300t de sementes de fei ·

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I ..

I I

I I I I I I I I I I I I I

I I

jão e 400t de milho. Os dados apresentadc'>s foram aprovados condi

cionalmente, ficando assim sujei tos a reti.ficação posterior. CoE

jecturou-se que a redução de 2,24% na área de milho tenha sido

consequencia de prejuizos p~ovenientes d~ 60 tone~adas· do' culti­

·var BR-105, que .práticamente não germil}aram, porem o Presidente . .

da EMATER, assegurou que novas ,sementes haviam sido providenci~

das e quê até meados de abril esse problema estaria s6lucionado.

Sorgo Granifero- a Tedução de área de 47,81% veri

ficada em relação ao mês anterior foi devido a exclusão da área

do Sorgo Forrageiro que estava inserida na informação

durante p mês anterior.

prestada

Arroz (sequeiro) - a retração de área observada foi

de acordo com os técnicos consultados, proveniente da pouca agua

acumulada nos açudes desde o a:r:o passado. As chuvas caidas até

então, não foram suficientes para armazenar água e como essa.cul

tura é bastante cultivada nas vazantes desses açudes é justifi

cáyel a sua redução. Caso o inverno se"consolide em abril,· com

abunÇiãncia no volume d'água este quadro' poderá ser revertido~

No tocante as lavouras permanentes, somente as cul

turas de algodão arbóreo e sisal apresentaram ocorrências regi~

tráveis.

Algodão arbóreo - este ano, conforme foi discutido

na reunião do GCEA, deverá ser considerndo como o ano Zero para

esta cultura. O Governo do Estado distribuiu cerc~•de 100 tonela .. ~ .... ~

das de sementes selecionadas ·o que corresponde a 6.000ha aproxi

madamente. Ocorre que, os 10.745ha que haviam no final de 91, e

ram quase todos constituidos de lavouras velhas e faixa etária

superior a 4 anos. Isto significa baixa produtividade devido ao

esgotamento do solo proveniente de pouco ou nenhum manejo

técnico além de se constituir num verdadeiro viveiro ~e bicude.

Devido a isto, muitas áreas foram erradicadas e ou abandonadas,

com tendência a serem totalmente ou substituíd~s por outras cul

turas ou pelo próprio'algodão com variedades mais precoces, mais

produtivas e consequentemente mais resistentes ao Bicudo. Por es

tas razões, é que se acredita que apesar da área menor do que a

informada em 1991, constitui-se em maior devido aos fatores fri

zados.

. .•

...

1

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. I

'

.I

I 1-I I I I I I I I I I I I I ·I I I

~

' -

~ possível que a partir po próximo ano esta cultura

inicie uma nova fonte de esperança na economia do Estado.

Sisal- a redução de área_foi devido a substituição

dessa cultura por milho, feijão e maracujá, basicamente nos muni

cípios de Jaçanã e_Cel. Ezequiel. ~sem duvida uma cuftura deca

dente e com fortes 'tendências a erradicação e aô abandono.

Natal-RN, em 01 de abril de .1991.

'I ,

~ )aricU&oL~cutv ~ ~t GONÇALVES DE CARVALHO

· , ']J. COOD •. ESTAT. ~GRÍCOLA

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I'

.I t

I I I I I I I I I I I I I I I I I I I·

GRJPO DE COORDENAÇÃO DE ESTATÍSTICAS AGROPECUÁRIAS DA PARAÍBA

2291 RElJNIÃO ORDINÁRIA

lDcal: IB::iE - Divisão de Pesquisas da Paraiba

Data: 26 de março de 1992

Hora: 14:00 às 16:00 horas

RElATÓRIO DE OCORRÊNCIAS

. GCEA-PB

?B ----

Nesta terceira estimativa da safra para o Estado da Paraiba,

considerando os índices de precipitaçÕes pluviométricas ocorridas em todo o Estado,

temos situações excelentes em vários municípios e situações regulares em outros, I

como frisamos na Ata da Reunião do GCEA, pois em Uiraúna, na área da COREA de Sou­

sa as chuvas foram fracas e finas. Nos municípios de Barra de Santa Rosa, Cuité, I Frei Martinho, Nova Floresta, Nova Palmeira, Pedra Lavrada e Picui, da COREA de

Areia, também tiveram baixos índices de precipitações pluvianétricas. Can estas I I

consideraçÕes iniciais, passamos a justificar as variaçÕes ocorridas cultura por

cultura:

AJ..JJODÃO HERBÁCEO - Registra agora acréscimos de 4 .130 ha na

área plantada, 6.516 toneladas na produção esperada e 120 kglha no rendimento mé­dio esperado, decorrente de novas infonnaçÕes das COREA' s de Areia, Guarabira, Ita

baiana, Itaporanga, Patos e Sousa, onde os produtores estão aunentando suas áreas•

de cultivo face a boa perspectiva da safra agri.cola.

AlHO - Registra reduções de 4 ha na área plantada, 10 tonela

das na produção esperada e 500 kg/ha no rendimento médio esperado, devido a difi -

culdades de financianento para o produto pois can juros de 9'~ ao ano mais TRD, ne­

nhun produtor quer ariscar e por outro lado a COREA de Areia, nos informa ainda I I

que devido a má qualidade e os baixos preços alcançados pelo produto obtido, levou

os produtores a deixar de plantar o produto; naquela COREA.

.AMENOOIM - Registra· acréscimo de llO ha na área plantada, I 104 toneladas na produção esperada e 9 kg/ha no rendimento médio esperado, decor -

rente de novas informações da COREA de Itabaiana, onde as excelentes precipitações

pluviométricas registradas, os produtores tendem a aunentar a área de cultivo.

ARROZ - Apresenta reduções de 2.237 ha na área plantada, 275

kg/ha no rendimento médio e 8.360 toneladas na produção esperada, face a novas in­

fol'lTia;ões das CORFA's de Guarabira (can redução de 140 ha em Bananeiras) e Sousa ,

a1de os produtores estão expandindo seus cultivos de banana e a1&odào em det"JV

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~I

I I I I I I I I I I I I I I I I I I I·

MILHO - Registra acréscimo de 3.947 ha na área plantada, 9774

toneladas na produção esperada e 27 kg/ha no rendimento médio esperado, decorrente'

do excelente inverno na área produtora das COREA' s de: Areia, Guarabira, Itabaiana,

Itaporanga, João Pessoa, Patos e Sousa.

TOMATE - Registra reduções de 88 ha na área plantada, 2.665 '

toneladas na produção esperada, devido a novas informações das COREA's de Itabaiana

e Sousa onde insucessos no ano anterior levam os produtores a manterem cautela no

plantio do produto. O acréscimo de 153 kg/ha no rendimento médio, decorrem do inver

no excelente nas COREA's de Itabaiana, Itaporanga e Patos.

ABACAXI - Registra reduções de 722 ha na área destinada a co­

lhei ta e 8 .443 mil frutos na produção esperada, decorrente de erro de tabulação na

COREA de João Pessoa, hoje corrigido. O acréscimo de 1.239 f~toslha no rendimento'

médio esperado, decorre do bom inverno na área· produtora das demais COREA' s.

CANA DE AÇÚCAR - Registra · reduções de 2. 207 ha na área dest_!

da ao corte e 36 .165 toneladas na produção esperada, decorrente da substituição de~

ta cultura pela bananeira, nas COREA' s de Areia e Guarabira. O acréscimo de 515 kg/

ha no rendimento médio esperado, deve-se ao bom inverno na área produtora.

MANDIOCA- Registra acréscimo de 749 ha na área plantada, 111

6.420 toneladas na produção esperada, decorrente do bom inverno nas COREA's de Areia

Itabaiana, Itaporanga e Patos. A redução de 5 kg/ha no rendimento médio esperado, I

decorre do ajustamento de dados.

AIJJODÃO ARBÓREO - Registra reduções de 994 ha na área remane~

cente, 3.953 toneladas na produção esperada e 63 kg/ha no rendimento médio. Estas I

reduçÕes se devem ao ajustarento da área da cultura nas CO!lEA's de Areia, 11~-

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-I I I I I I I I I I I I I I I I I I I I.

ga, Itabaiana (erradicação), Patos e Sousa. Os produtores estão substi tu tido a cul­

tura por recaren~ão da ENBRAPA, pelo algodão herbáceo.

BANANA - Registra acréscimo de 1.888 ha na área plantada, I I I

2.421 cachos na proctu:;ão esperada, face a substi tutição da cultura da cana de açÚ -

car nas COREA 1 s de Areia e Guarabira. A redução de 7 cachoslha no rendimento médio 1

decorre do ajustanento de dados da ponderação.

COCO DA BAIA - Registra reduções de 229 ha na área plantada, 1

494 mil frutos na produção esperada devido a redução por substituição da cultura na

COREA de João Pessoa. O acréscimo de 14 frutos/ha no rendimento médio esperado, de­

corre do excelente inverno na área produtora.

LARANJA - Registra reduções de 21 ha na área produtora devido

a deficiência hÍdrica no ano anterior e hoje se faz a devida redução na COREA de I­

tabaiana. A redução de 880 mil frutos na produção esperada e 437 frutos/ha no rend2:_

mento médio decorrente também da seca no ano anterior nas COREA 1 s de Itabaiana, Ita

poranga e Areia.

PIMENTA DO REINO - Registra reduções de 28 ha na área a colher

e 6 toneladas na produção esperada devido à problemas clllnáticos negativos no ano I

anterior na COREA de Guarabira.

SISAL - Continua a erradicação do produto face aos baixos p~

ços alcançados pela fibra no canercio local, dai as reduções de 5. 255 ha na área a 1

colher, 4573 toneladas na produção esperada e 6 kg/ha no rendimento médio esperado.

Esta cultura está totalmente abandonada e como frisamos sofrendo erradicação siste­

matica nas COREA 1 s de Areia, Guarabira e Patos, respectivamente.

João Pessoa, 26 de março de 1992

(,~.of Elffi''

,. - Coordenador Técnico -

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I. I ·I· I I I I .I I· I I I I I I I I I I I

v F IBGE

DIPEQ/PE

G C E A I PE

LEVANTAMENTO SISTEMÁTICO DA PRODUÇAO AGRÍCOLA

RELATÓRIO MENSAL DE OCORRtNCIAS

M A R Ç O /92

COMENTÁRIOS GERAIS

A cOntinuidade das chuvas no decorrer deste

mês veio contribuir para que a fase de plantio apresentasse um

ótimo desempenho, destacando a mesorregião do agreste onde as

atividades voltadas a implantação da safra de feijão e milho,fQ

ram intensivamente executadas.

Na região sertaneja, as lavouras em sua

grande maioria, em estágio de"crescimento vegetativo,apresentam . .

um·quadro agrícola considerà~o excelente em função dos fenôme-'

nos ciirnáticos terem sido favoráveis no período. Nesta região o

plantio e~contra-se praticamente concluído no que tange as cu1

turas temporárias de sequeiro,·quanto as irrigadas, como ar-

roz, cebola, tomate, as expectativas do ~omento·, são de peque-'

nas reduç:Ses nas. áreas a serem c-qltiv:=tdas, principalmente. em de

corrência dos prejuízos causados pela enchent.e do Rio São FraQ

cisco, onde as regiões ribeirinhas permanecem alagadas.

O plantiO iniciado coro an·tecipação no agre.ê_

te mostra nesta região lavouras em_diversos estágios de desen-'

volvimento e c·om excelente condições vegetativ'a. t grande o en

tusiasrno do a·;:~ricultor que continua plar~tando intensivamente S):!

as culturas vez que a situação climática foi bastante favorável

ao lo11go de todo '"J período.

Praticamente todos os munic:(pios foram ateQ I . ' didos com distribu,ição de sen'~ntes d~ giYverno estadual ou atr~

vés das prefe] t.uras, qu~ mesmo. não ~:endo em quantidades sufio::::]­

e:!"ltes I ajudou consiê.erávelmente ao mini e jJeqt.:.eno p!:odui:or I prs

porcionar.do-lhes meios para ac. · sso ao cultivo de suas terras.

Informações e levantamentos realizados recentemente em todo e.ê_

tado através das Agência de Coleta do lBGE, confirmam o otimis­

•mo, assin como um aumento substancial na área plantada de fei

jão, milho e sorgo granífero, em relação as estimativas de in­

tenção de plantio feita anteriormente.

Apesar de disponipilidade de.recursos o cr~

dito de custeio tem sido -pouco utilizado, tendo em vista que

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I.

I I· .I

I I I I I I I I I I I I I I I I.

- 2

as taxas de 'juros continuam elevadas. Há informações de financi

amentos liberadas pelo Banco do Brasil, em vários

sertanjeos.

municípios

No aspecto fitossanitário, há ligeira inci­

dência de lagartas no agreste meridional,· principalmente na mi

crorregião dé Garanhuns, atacando inc;:lusive as past.agens. Também

n~.microrregi~o de Araripina, as plantações de feijão, milho e

sorgo granífero,· foram afetadas pelb pulgão e lagartas, que po ' .

derão ter .repercussão na produtividade das citadas culturas.

Entre _ 27. 02 à 26. 03,. os hortigranjeiros'

comercializad::>s no atacado do CEASA·; . de um grupo de 19 produtos,

·16 foram ma'jo:rados; 2 decresceram· e apenas 1 (um) permaneceu. es

tável, configurando-se uma tendência de alta nos preços.

PRODUTOS COM ALTERAÇ~O NAS ESTIMATIVAS

ALGOD~O ÁRBOREO

A fase é de plantio, porém a exploração de~

ta malvacea atravessa forte crise, levando o agricultor ao to.

'tal desinteresse pela renovação de áreas e até mesmo com os

cuidados e m~nutenção dos campos existentes. A estação Experi-'

mental do IPA em Serra Talhada, vem realizando pesquisas ~om v~

riedades de alta produtividade e resistentes p.o bicudo,para dis ;

tr~buição e multiplicação j~nto aos produtores sertanejos que

ainda acreditam na recuperação da cultura algodoeira.

Apesar do total declínid econômico desta

caltura a estimativa da área prevista para colheita nesta safra

é superior a projeção, em 31, 82"/o, contudo, quando comparado com

o levantamento feito no mesmo período em 91, consta-se uma que-· ..

da da ordem de 14,34%. A produção esperada. acusa para março em

relação a fevereiro (dado projetado) um crescimento em torno de

38,52%. Estas variações positivas quando confrontadas com o mês

anterior, decorrem exclusivamente· das excelentes condições cli­

máticas que estão contribuindo para o melhor desenvolvimento

dos cultivo·, em parte abandGnados e sem qualquer trato cultu­

ral.

Está praticamente concluído o plantio em to

do o sertão. As pesquisas e levantamentos efetuados recentemen­

te informaram uma s~tuação· bastante promissora; te:ndo em vista

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I.

I l­I. .I

I I .I I· I I I I I I I I I I I

o bom desenvolvimento vegetativo da cultura. As perspectivas pa:

ra o agreste são as melhores possíveis, pois as condições de

clima e solo asseguram um.bom desempenho das atividades de plan

tio a ser ~niciado no próximo mês. O Governo do Estado,_ através

da Secretaria da Agricultura e EMATER, estão sendo acionadJs, 1

no sentido de que o êxito do PROGRAMA DE RECUPERAÇÃO do ~lgodão,

seja repetido este anó. O movimento grevista deflagrado na Últi

ma semana de março pela EMATER e IPA, poderá ter sérias reper­

cussões e causar dificuldades para o agricultor dos municípios

o~de s~rá d2senvolvido.o programa, inclusive reduzindo Cid esti­

mativas de plantio. ·

Resultados de levantamentos realizados em . .

março, ·indicam que a área prevj_sta para plantio será :ie L!-· 922 1

Ha, superando· a de 91,· em 18,62%. A produção esperada está esti

mada em 7.611 t, maior que a do ano anterior em 133,25%,~ qual

foi de 3.263 t. O rendimento médio deverá alcançar 638 Kg/ha,

6, 33% superior ao previsto no mês pa"ssado.

FEIJ;\O

Estima-se que mais de 7~~ da área já esteja

plantada. Por todo sertão onde predomina o tipo macassar.o plaQ

tio acha-se praticamente concluído. O tipo mulatinho~ ma~s. cul­

tivado no·agreste, a fase predominante é de plantio, o qual de­

senvolve-se com n~u1ta _: euforia pelos produtores, preconizando ,.

uma grande safra nesta região.

Segundo informações das Agências do IBGE e·

Técnicos das ·comissões de Estatísticas Agropecuárias dos municí

pios, P~rnambuco deverá plantar este ~no a maior área de feijão

dos Últimos 20 a:r:os, ultrapassando até mesmo as ·estimativas de

milho, 'tato considerado inédito no estaáo. Recente levantamento, I ' .

indica uma área a ser ·plantada de 455.101 Ha, dos qu~is·289.Ó34 ha do tipo macassar e 166.067 Ha do mulatinho (Phaseolus). Con­

frontando-se com a projeção de feverei~significa um aumento da

ordem de 51,7~~. A produção esperada é de 218~584 t, maior que

anterior em 82,15%. e o rendimento médio pre~isto de 480 Kg/ha.

MILHO

O cultivo de.sta gramínea apresenta uma situ ·

ação idêntica ao feijão, com ·.lavouras em diversos estágios veg2,

tativos. Enquanto na regiãq sertaneja são executados os tratos

culturais, ~as demais r~giões, aceleram-se ·as tarefas de plan­

.tio, favorecidas pelas condiç.ões climáticas que superám as

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I, I I .I

I I I I I I I I I I I I I I. I

- 4 -

expectativas. A reguiar distribuição de sementes em todos os mu

nicípios prod.u·tores, ~s ações do .Poder público, cooperativas,

sindicatos etc, serão fatores decisivos para concretização . de

urna· excelente· safra. .7\s estima ti v as atuais, mostram que área , . , . ~

plantada com a grarn1nea sera.de 442.144 Ha, representando um in

cremento .em relação a fevereiro, da ordem·de 26,33%. Com um ren

dimento médio previsto de 854 Kg/ha, . agu~rda-s:e. ~ma. colhei ta de

377_. 7 28 t, 79,..87% superior a estimativa· inicial.

SORGO GRAN.ÍFERO

Tratando-se de uma lavoura.pouca exigente •

em UI!lidade,. o· início tardio das chuvas na região produtora ' jug

tamente com a distribuição de sementes .. motivou aqueles tradici

onais produtores. Por essa razão, a: prev1sao de plantio deve­

rá atingir urna área de 4.320 Ha, sendo os municípios de Ouricu­

ri ,e Araripina, responsáveis por aproximadamente 58<';(,. A produção

está ·sendo estimada em 4. 364 t e o rendimento em 1.103· Kg/ha. Ig

formações. de 0;1ricuri, acusam a pre.sença de lagartas nas planta.

ções~

. TOMATE

A recessão econômica está afetando o desem­

penho do parque industrial em Petrolina e segundo as · informa­

ções, 2 indústrias ligadas a produção de deri~ados de tomate e~

tão paralizadas, significando menor necessidade de materia pri

ma e em conseqüência, redução sensfvel. nas perspectivas de prQ

dução em toda região. A cheia do Rio São Fráncisco, também deve

rá retardar.as atividades de plantio e diminuição das áreas ir­

rigadas. Os cultivos de inverno vem sendo reduzidos desde o ano

passado, por motivo das baixas pr?dutividades, . reduzindo a mar·

·gem de lucro com a cultura • ..

As intenções de plantio neste mês pelas ra-

zões'acima expostas, apresentrun um decréscimo da ordem de

25,7 8<';(, na área. Quanf.o a prodt~.ção·, est~ estimada· em 223.542 t e

o rendimento médio em .3Í.704 Kg/ha. Da área total a ser planta­

da de 7.051 Ha, o. tomate industrial. ocupa 5.910 Ha, enquanto.· o

tipo mesa atingirá 1.141 Ha.

CONCLUS~O

As culturas· de ALHO, ARROZ e CEBOLA,de cul

tivo essencialmente irrigado, deverão sofrer alterações inclusi

ve no calendário ag~Ícola haja visto o problema do

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I. . I

I I I I I I I I I I I I I I I I I I

. .

. .

- 5

transbordamento das águas do São.Francisco, que desorganizou a

estrutura produtiva refletindo na economia regional. Com a "dimi . nuição da vazão da barragem de Sobradinho, a situação deverá se

normalizar rapidarnente, retoma~do-~?e as atividades agrícoias.

A maioria das culturas encontram-se ainda

em plena fase de plantio, portanto, .as estimativas atuais serão

melhor avaliadas nos próximos meses, quando novo~ levantamentqs

serão processadós. ·Mesmo assim, a continuidade do excepcional '

quadro climático vigente, certamente estará.· assegurada uma das

maiores safras, já obtida .no Estado de Pernanibuco.

Recife, 03 de abril de 1992 1

Alu avalcante

COORD. T~CNICO DO GCEA

AAC/amc

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t I I

I I I I I I I I I I I I I I I I

L S P A

..

l B G ~ DI:P.EQ/AL-S.EPAG

UF:ALA·GOAS

OGOR.tl.~WIAS - !~S; !.iARÇO ~ 1992

1. CO~~TáRIO G3?~:

Ii'oi efetuado este ::.ês, levantamento e.rü todqs iuunicÍpios do .Estado, CO.ill·

o objetivo de·coletar dados para reavaliar as estimativas de intcnçãq

de plantio par:a o corrente ano civil. ·De ur::. nodo geral, os produtores

das lavouras te~orárias, principalmente graos, estão otimistas COlil as

.medidas governaL:t::ntais de L'lcentivo a produção, principalmente no que

se refere a fin~~cia~ntos e distribuição de sementes.

2. COI.:El·i"T.á..t"1IOS ESF:ECfFICOS:.

a) CLI1!A.:- r; o corrente ano as .chuvas cl1egaraw. .ILais cedo, apesar disto o ·

plantio.não foi efetiva.Lente iniciado, apenas os produtores

que po3su.icm senentes prÓprias' anteciparam seus pla..'ltios;

b)· ~TSL~OS:- O ~ç~;jA~ ainda não dispõe de qualquer dado sobre a distri

bui-;1'::o de sementes no Estado;

c) FH7A.NCii>..'t.1EI\TOS;- Os :bancos oficiais dispoem de crédito para custeio,

mas alguns produtorestêm receio dos juros cobràdoso

-,:...-·---

3 .. C01':Ei~TÁ::no POR ?E..:m:;TO:

a) ALGODÃO HER'BÁC:.:O: - Como vem. ocorrendo em anos t!J!teriores, os produ­

tores desta I.:A.LYÁCEA apesar do ataque do BICUDO,

persiste~ no plantio ali1da e~ al~s partes de

suas áreas de cul tivoo Ob.serva-se a substituição

da lavoura por outras, principalmente a oandioca;

b} A?..ROZ:- Sem ar::.ores comentários, Uma vez que, ·a produgão origina-se '

quase ~otaleente dos per1~etros irrigados. da região de P.E~~o.

c) FEIJÃO:- Caso se co1~irmen as previsões, como dispon~bilidade é fácil

acesso a financiamentos, distribuição de sementes na

ta e ~orEalidade no ~lina (chuVa.s), terenos este· ano

.Es~io; o dobro ou ~~is da produção do ano anterior.

dução total estimada, ~is de 84%. é de feijão

· ..

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I ·I

I I . I I I I I I I I I I I I I ·I I I

' -

d) FUUO:- A CORE.A/A.rapiraca (90% da produção do Estado), informa que a

redução C..a área plantada, deve.-se pricipalllente aos latos pr~ . ~ ,

ços cobrados pelaos in~~os agrlcolas, ale~ das latas taxas

de juros bancários, levando os fumicultores a diversificareE

a explor.:.,;:ão em suas proyriedades, optando por .vezes ao cul ti .

vo de o~:ras lavouras couo o waracujáo l'

e) !,U::UIO:- IdeLl, ::.ã.cm ao co;::;.entado para o feijão~ f) Deams produtos~- i~ada a conentar.

:Ma.ceiÓ(AL), 31 de rnarçp de 1992o- ·

(~

v~~~-1 .__.. . Pr.eside:r..-';8 do GCEA/.A.L

Chefe J:::.. DIPEVAL

~ t:a~J ~ ~dos .;.,elo .de :Paula f. Secretá:i-ia do GCEA/AL

gra1itex/rnecetó

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2137055IBGE BR: 792276IBGE BR

TLX/043 .24/03/92

DE: DEPEQ/SE

PARA: DEAGRO

. .

cm:mNICO-LHE QUE POR FALTA DE INFORMAÇOES ET CONSEQUENTEMENTE

I DE ACOI'-WANHAl'.Et~TO, DURAl'iTE o MES DE HARÇO DO .FLUENTE ANO NAO SERAH

'REALIZADA A REUNIAO DO GCEA, .TENDO EM VISTA A FALTA DE CONDIÇOES DES-

1 ·fE .ESCl<ITORIO DE CO~JCLUIR NO TEMPO PREVISTO OS TRABALH.OS DE LEVAN-

·~ TA"1EJ-!TOS AA-·-NIVEL DE CA'!;PO.

1. ATTE

I AL V ACYR ALl'.EIDA

CHEFE DO DIPEQ/SE

I OP: SONIA

CRV/írsts=?+

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2137055IBGE BR 792276IBGE BR

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I I ·.1 I ·I I I

GRUPO DE OOORDEHAÇÃO I)E ESTAT!STICAS .AGROPECUÁRIAS - GCEA

LEVANTAMENTO SISTEMÁTICO DA PRODUÇÃO AGRÍCOLA. - LsPA

B A . H I · A :Bf . ::::-----

ABACAXI

MA.RÇ0/92

Apresenta para este ano uma área plantada de 2.522 hectares

(-0,86% em relação à colheita de 1991), ·produção ·esperada de 50 .. 094 zt4 .lheiros de frutos (~0,04%) e rendimento médio esperaã.o de 19.863 frü.•·; ·

!

tos/ha .. (+0,83%) o

ALGODÃO HERBÁCEO

Decresce a área a ser colhida ·(-16,02%) assim como a produ -..

ção· esperada (-22,16%) em virtude do reflexo das chuvas contínuas _em ., .

. algumas regiÕes do Estado nos rreses de fevereiro e março, tendo IJrovo-

·. cado já urna perda de ârea de 21.978 ha. A área atual.é de 164.592 hec­

tares, sendo esperada .uma produção de ;1.47 .208 t_ori.eladas, .com rendimén,;.. .

·. to médio esperado de 894 kg/ha. (-.7 ,36%).

)· -An. ... -qoz .

Embora com um aumento na área a ser colhida (+1,52)~), ex:per_;h

, me11:ta diiJL:i.nuiçã<;> na produ:ção esperada (-21.,30%), ·mais em razão da oco!:

· rência do 11veranico" na COREA de ·Ea.rre!i.;ras, d_ecrescendo o rendimento

:. (-16,84%). A área sorna 84.393 hect~res, a produção esperada alcança ! .

114.186 toneladas e o rendimento registra 1.353 kg/ha. A área do arroz . . .

. 'de sequeiro é de 77.248 ha, sendo a produção esperada· 90.692 tgneladas . . . . e o· rendimento médio esperado 1.177 kg/ha~ O arroz irrigado tem a me-s-·

,:ma área d·o mês passado .-. 7.145 ha. - sendo esp~:;-ada uma produção · ·de

2.3.294 t• (+0,87%) com réndimento. de 3.260 kg/ba. (+0,87%). A;i.nda as -

·.sim, á produção esperada este ano supera em 21,24~ ·a do ano passado, ,

~nesse mesmo perÍodo.

BANANA

Tem os seguintes número$ para este ano:· 80.128 ha. de , are a

..

a ser coL~ida, 84.286 milhe~ros.de cachos de produção esperada e 1.052

cachos/ha. de rendimento médio esperado, que repr~sentam, e~ rel~ção

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l f.

I 1-.1 I I··

. , . . , I·

I ,._

·1. I I .I I I I I I

à colheita de 91,. as seguintes variaçÕes: +8,40%,. +5,99% e

respectivamente.

. CACAU

-2,23 %,

·Os números para este. ano são os seguintes: área a ser coibi­

da 556.553 ha. (+0,33% em relação a dezembro/91), produção esperada de

301.978 t. (+16 ,20%) e rendimento médio. esperad·o 543 kg/ha. (+13,84%).

CAF:g -·. Apresenta nú.meros pouco diferenciados em relação' a colhei ta :

de 91: área a ser coJJrida 142.~ 742 J;lectares (+0,.91%)' produção esper~da 122.287 t. ·(+1, 90%) e rendimento. médio esperado 857 kg/ha. (+i,06%) •

. CANA-~-AÇÚCAR

A área ·a ser colhida com ,este produto registra 74.748 hecta­

res (-1,42% em relação a colhei ta ant.erior) éom produção. e.sperada de

3.528.039 t. (+4;027~) e rendimento médio esperado 47.199 kg/ha. {+5 ,51%)

C'OCÜ-DA-BA1A ---· Indica uma área a ser colhida de 52.730 ha, :prÓdução·espera­

da de.209.329 'milheiros de frutos e rendimento médio de 3.970 frut9s/

hec-'~are que, em relação ao ano :passado, obteve as· seguintes Vcl.riações·:

· +2 ,32% na área, -1,95% na produção e -4,.18% no rt:ndimento.

l!.,EIJÃO 2:! Safra

Tudo indica que neste ano teremos uma produção recorde

feijão no. ·Estado (mesLJ.o com. o malogro da cultura em ·algumas _rtJgiÕe_s)em· . .

função do. Ótimo desempenho da lavoura, at_é .aqui, na região de Irecê,

cuja QORE.A, composta por 12 munici:pios; tem uma participação de

na produção de feijão comum, de sequeiro, e até ago:ra as persp3 ctivaS

· são mui to promissoras. Este tem uma área a ser co;thida de 400o375 hec-. . tares,- pro.dução esperada de 268.367 t. e rendimento médio esperado de

670 kg/ha. o feijão irrigado partic~pa com apen~s.3,6% na produção to-·.

·tal do Estado, tendo nest~ mês, uma ~rea aser colhida de 8.660 hecta­

res, produção esperada de 11.307 toneladas e rendimento médio esperado.

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,. ··de 1.:306 kg/ha, :prejudicado pelas inundaçÕes do Rio São Francisco nas

áreas cultivadas em·Juazeiro. O feijão caupi foi o mais atingido pelas

.I

I I

. .

I I.

I I I I I I I I I I ..

I ·I I I

chuvas e ench~n~es ocorridas na Bahia, quando· ocorreu uma perda de á­rea considerável da cultura que agorà tem uma área a ser colhida de

86.002 ha, com produção. esperada de· 33.266 t. e rendimento méd-io espe­

rado de. 387 kg/ha •. Assim, a. sua·particÍ}?.ação na produção total da sa"'!'

fra é de apenas lO ,63% enquanto_ o feijão. comum exc.ede 85%. Os números

totais de f.eijão são estes: área a ser colhida 495.03.7 r...a. ( -0,.3~) ·produção esperada 312.940 t. (+12,82%) e rendimehto .. médio esperado de

632 kg/ha. (+13,26%). ·'

GU.At'1.A1iÁ

Experimenta significativo crescimento fiá área a ser colhida

(+35,46% em relação a dezembro/91) e na produção-e·sperada (+33,73%)1 ~

;tingindo agora 2.754 hectares e 1.669 toneladas, respectivamente, com

rendimento médio esperado de· 606 kg/~. · (-1,30%) •.

LA.il.AN ,J A

, _ Apresenta números não mui to diferentes daqueles verificados

na colheita de 91: area a ser colhida 33.·541 ha. (+0,59%)s produção e.ê.

perada 2.461.049 núlheiros de frutos (+1,50%) e rendimento nédio espe-,. . ~adó. 73.374 frutos/ha. (+0,90%).

Í\T.AIJOHA

Houv:e peg_uenos aumentos na·área (+1,93%), na prOO.ução(+2,70%)

e no rendimento ( +0, 84~). Os nÚnieros deste mês são ~estes: ãrea ~ ser

colhida 134.369 hectar~.s, produção esperada 113.227 t. e r~ndim.ento m_i · ~~

·d.i·o esperado 843 kg/ha.- ·

JÍIANDIOCA

· . Tem este ano urna .área de 329.460 hectares (-2 ,56% em compara . -

ção com a colhei ta de 91) .sendo esperada uma produção de 4o275o686 to-

neladas (+0, 76%), ficando o· rendimento· E:m 12.978 ~,.g/ha. (+3 ,41%). OS

dados de-área plantada e de produ9ão esperada para este ano se asseme­

lham aos núrr~ros finais da sáfra de 1990.

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I,.

I ·I. .I I I·· I. .I I· I 1·. 1. I I .I ·I

I I I I

, I~:ILHO. li Safra -Verificam-se pequenos decréscimos nos números deste mês, nes -

mo assim, ·são números bastante. animadores, uma vez que aponta para uma

· safra excelente, em que a prcxlução supera em 192 mil.. tonclaçlas ·o mesmo

período do ano passado, que já era uma produção mui to boa. Tomando -se

cono exemplo as duas COREAs mais importantes para o produto no quadro

atual, ob~ervamos o segqinte: Barre±ras.tem 18,22% da área e detém

48.,18% da produção, sendo 52 .• 430 ha. de s~queiro e 8.000 ha. irrigados~

Irecê,. cujo cultivo é só d~.sequeiro~ tem 32,70% da área e detém 21%

da p~odugão, aumentando a participação para quase 25/.c~risiderando - se.

somente a proUução de sequeir~. Es~a produção, isoladamente ultrapassa

a de rrarço de 91 em 158%. são estes os números de área, produgão e ren

dimento do milho de sequeiro: 321 .. 910 hu, 426.302 t. e 1.324 kg/ha. O

.irrigado tem estes valores: 9.693 ha, 55.497 t. e 5.725 kg/ha. Os to­

tais de milho da i~ safra são: 33lo603 ha, 481.799 t. e 1.453 kg/ha.

PIKBI~TA-D.G-ÜEIHO

Cresce a área (+2,81~~) e a. produção (+3,09%) em relação à C.Q. •

· :U1ei ta do ano passado .. A área a ser colhida é. 548 hectares, a. produ·­

ção esperada soma·1.770 t. e o rendimento é de 3.230 kg/ha.: (+0,28%).

SISAL

A área plantada este ano é·ae 212.709 hectares (-2?54% em re -lação à colheita de 91) sendo esperada uma produção de 164.189 tonela­

das (-2,48%) _com rendimento médio esperado de 772'kg/ha. (-0,13~).

. SOJA

Em virtude do veranico que .oco~eu na região de. Barreiras ve -rifica-se· agora uma queda na produção esperada (-32 ,281o) e no rendir:.ell

to esperado (-33 ,33%). A área a ser c-olhida passou para 320.000 hecta­

. res (+1,59%) sendo que a produção aponta parà 448 •. 000 toneladas, com

renditJ.e.nto tn.édmo esperado de 1.400 kg/ha.

SORGo.·

ApÓs ajuste feito na CQREA de Xique-~ique constata-se um de-

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créscimo na área.· a ser colhida que é de 39.41'7 ha. (-11 180%), com ·a

produção esperada indicando 73.296 t. (-15,07%) e o rendimento assina-. . .

l~~do 1.860 kg/ha. (-3,68%).

UV.A -Cresce a área deste ano, que agora passa para 806 ha.(+14,16%)

crescendo também a produção esp·erada que fica em 23.048 ,'t. (+14, 96%) '.

sendo que o rendiment·o é de 28.596 kg/ha·. (+0, 70%).

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DEru: SE2

IBGE - DEPARTAMENTo REGIONAL DE MINAS GERAIS

··~-· GCEA .:. Grupo de Coordenação de Estatisticas ·Agropecuárias

ALGODÃO -

LSPA .- Levantamento Sistemático da Produção AgrÍcola

SAFRA 1992 Levantamentos de março o

RELATÓRIOS DE OCORRÊNCIAS

A Safra mineira do produto, ápresenta-se reduzida em rel~ão ao previsto anterionnente. A lavóura algodoeira vem declinando nos Úl.ti­mos anos, desestiffiulada por dificuldades mercadolÓgicas,agravadas por problemas de pragas e doenças de dificil controle e alt~ custo.

Effi 1988, a cultura atingiu seu mais alto riivel de plantio, com' 162 549 hectares colhidos.Desde então vem se reduzindo gradualmente 1

para os atuais 112 365 ·hectares plantados.

A Regi ao de J anaúba detem a maior área de plantio ( 72 800 ha) .. Ali apresenta-se uma lavoura de porte pequeno, de exploração l1.ldimen­tar caracterizada nos Últimos anos em quase um extrativismo pela explo

· ração das chamadai soqueiras (plantas de ocorrência expontânea, remanes centes de plantios anteriores). A qualidade da fibra é ruim e baixo -rendimento cultural ( 713kg/ha) .

No Triângulo r1fneiro, temos plantios tecnificados, fibras de boa qualidade e alto rendimento cultural ( 2 O?l kg/ha) . As regiões de ITU­RAMA e TUPACIGUARA são as maiores produtoras cem 15 150 ha previstos.

Os levantamentos deste mês de março, verificaram uma correção de área para menos 2,1%. Reduziu-se tarrbém a produção esperada em 19,~~. devido a uma menor produtividade decorrente dos excessos chuvosos na·'· Região Noroeste.

Mantidos os valores atuais, a safra algodoeira de 1992 terá 6 094 ha a menos que a de 1991, podendo a produção ser maior em 6 943 toneladas, mercê de melhor rendimento no Triângulo.

NUm contexto histÓrico, não ser& uma safra ruim, pois a produ­ção esperada está 22.~/o acima da média dos Últimos três anos.

ARROZ - Conforme já era ésperado, os danosos efeitos climáticos Q.o ex­cesso chuvo!5o em janeiro e fevereiro prejudicou a lavoura arrozeira. nos seus· três tipos de cultivo. No total, a safra miQeira de 1992 '

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2.~fo em relação a estDnativa antePior. Isto corresponde a menos

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21 ·686 toneladas. Com a baixa das águas, verificou-se recupér,ação de áreas antes dadas cqno perdidas,, atenuand<;> as pe,rdas de produÇão çcm a queda da produtívidade verificada com as enchentes, em.p~ticular 1

nos plantios irrigados.

A safra mineira deste cereal ' ffiáli1tida a . previsao atual' será' I

inferior a do ano passado, com uma colheita de 749 110 toneladas, 35 107 toneladas a menos. . .

A colheita de 1991 deu prejuízo aos.produtores, pelo baixo preço de venda do produto - base de Cr$3. 000,00 a saca de 50Kg do c;u-roz em casca. Preço este. muito abaixo do real, se corrigido pela inflação do periodo.

A.produção ora esperada é superior em 6.00fo à média histÓrica' de 3 anos somente devido à péssima safra de 1990, quando colheu-se 580 149 toneladas do produto •

Os dados atuais foram revistos, apresentando ligéiro acréscimo da área a ser cqlhida ( + 1, 1%). As revisÕes se deram na Zona da Mata, Sul de

· Minas e Rio Doce. Igualmente}Lproduti vidade foi revista·, ·reduzindo-se 1

de 1 231Kgjha para 1 192 Kg/ha, o que dete.rminou uma correção de me­nos 2. 8% na produção estadual.

A queda de produtividade,. relaciona-se à crise que passa a cafei cultura. Não ocorrem mais os t:('atos culturais exigidç>s, _em especial o uso de adubos e combates sanitários a pragas e doenças.

Esta situação é determinada pela baixa lucratividade da lavoura, remunerada muito abaixo dos 90-120 dÓlares necessários por saca vendi da , para haver remuneração adequada do produtor. . .

Em julho de Í991, época de grande movimentação de colheita-comer cialização, a saca do prod~to alcançava em média Cr$15. 500,00, valor es te de apenas 294% acima daquele de 1990 (Cr$ 3.935,00), evidentemente' muito abaixo da inflação no periogo.

A· cafeicultura mineira, apÓs experimentar um surto de crescimen- . to na década de 80, apresenta agora aspectos declinantes com a caduci­dade das lavouras e não renovação dos plantios.

Aos ·Valores atu~s, espera-se uma produção nos mesmos ni veis da­quela do ano passado.

As maiores regiÕes produtoras continuam sendo a Sul e Zona da Ma ta, pela ordem.

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( 1 ª safra ou safra das àguas)

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3

ApÓs o perÍodo chuvoso de janeiro-fevereiro que dificultaram até mesmo os deslocamentos nas regiões produtoras, intensificaram-se as buscas de informaçÕes quanto as perdas do produto, cujas lavouras fo­ram pegas no auge da formação de grãos e colhei tas.

Os resultados não poderiam ser . outros. Continuamente foram-se 1

somando os'prejuizos. Perdas totais, perdas parciais do produto no cam po e até mesmo já colhido, na fase de secagem.

As reavaliações dos prejUÍzos, nos levantamentos de março, deter minaram mais correção negativa de 2,6% na área e 29,3';b na produção,si:­tuando a safra oeste plantio bem inferior à obtida no ano passado quando se colheu 121 111 toneladas.

Os dados de sua safra, neste mês concretizados,são de 220 562hec tares col0idos, representando uma perda de 50 654 hectares do que foi plantado. _ · ' · . _

A produçao foi reduzida em 85 120 toneladas em relaçao ao previ.ê_ ~o antes do temporal, ao fixar-se em apenas 72 395 toneladas.

A quebra da safra devido às chuvas foi · mais em decorrência da queda do rendirr.2nto de 581 para 328Kg/ha somada à perda de área.s.

(2!! safra ou safra da seca) Apresenta-se neste mês os primeiros informes deste plantio. Se

confirmados nos próximos 3 levantamentos, teremos uma colheita de 230 508 hectares pro~indo 135 017 toneladas.

Estes valores são menores para área ( -6, 2%) e praticamente igua­is para proàução, comparados com a colheita do ano passado.

Os preços alcançados pelo produto foram estimulantes para o pro­dutor. Este todavia ficou descapitalizado pelos prejuÍzos da 1ª safra, principalmente com dificuldades de sementes para o plantio. Não fora 1

isto, seria possivel maiores plantios.Aguardemos os prÓximos levanta·-mentos. _ ,

Embora a produçao prevista seja 9,3';b maior que a media dos Últi . mos três anos' cabe ressaltar que êste cultivo é francamente declinao­te a partir da década de 80, com registros de 442 662 hectares colhi dos em 1982.

Esta oleaginosa expandiu-~e rapidamente a partir da década de 80 alcançando o auge de 586 941 hectares colhidos em 1989. ·nesde então vem declinando, prejudicada por fatores mercadolÓgicos exÓgenos, que ditam suas cotaçÕes intemacionais como produto de exportação.

Sua previsão de colheita, já no 5!! levantamento é de 479 774hec­tares, 2,4% menos que a anterior e 983 008 toneladas, 2,3';b também me nor.

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Responde integralmente pela · rrudança as correçoes ct8. safra na região de UNAÍ,'por ·perdas pel0 excesso chuvoso:

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Cano mencionado, a safra atual si tua-se em patamares inferiores · a do passado, devéndo. situqr--se nos meqmos n:ivei.s da colheita·em '199Í.

Este importante cereal caminh~ rapidamente para extinção em Mi­nas. são complicados os fatores que o movem nesta direção, uma vez que já alcançou relevância na economia agr:icola estadual. F..m · 1982 co lheram-se 24 607 hectares.

Atualmente, verifica-se até agora neste 12 levantamento, uma área de somente 900 hectares.

Deve-se aguardar a evolução dos plantios, cujos levantamentos ' s~am os dois cultivos (seca e inverno) para melhor avaliar-se o com portamento desta cultura.

.. Os demais produtos mantem-se inalterados. Suas análises podem

ser vistas em relatÓrios anteriores.

Belo Horizonte, 31 de março de 1992.

~~~~~~au~l~o~~es COORDENADOR DO GCEA/M. GERAIS

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I B G E DIVIS~O DE PESQUISAS DO ESP!RITO SANTO - DIPEQ/ES GRUPO DE COORDENA,~O DE ESTATISTICAS AGROPECUARIAS - GCEA/ES LEVANrA!1ENTO SISTEMATICO DA PRODU~M AGRÍCOLA - LSPA

.. RELATóRIO MENSAL DE OCORR~NCIAS

Com o objetivo de acompanhar as atividades' relativas ao LSPA, foi criado no IBGE, atrav~s .da Re~olu~io COD <Conselho Dire­tor da FundaG5o IBGE> No. 352, de 13.04.73, o trupa de Coordenaiio de Estatisticas Agropecuârias - GCEA, .instalados nas Unidades d~ F.ederaGão.

. Sob a Coordena~ão do ·IBGE, e com a participaiiO de di­versas ent1dades ligadas ao Setor Agropecuário, o GCEA esteve reu­nido no dia 31 de mario, para analisar as informaiÕes referentes as principa1s culturas em nosso Estado.

Os dados foram apresentados, discutidos e aprovados pelo GCEA, estando sujeitos a apreciaGio e aprovaiãd da Comissão· Espe­cial de Planejamento, Cont~cile e AvaliaGio d~s Estatisticas Agro­pecuárias - CEPAGRO.

Da Reunião, 229a. do GCEA, participaram: REYNALDO ANTO­NIO.QUINTINO e EUGENIO FERREIRA DA SILVA JúNIOR pelo IBGE; JOSE

.ANTONIO GOMES da EMCAPA, PEDRO AUGUSTO DOS ANJOS LúCIO da. CEASA, PAULO ROBERTO DE LUNA da CONAB, RAMON DE MORAES RODRIGUES e VAN­DERLI IGNEZ da DFARA, JOSE DE BARROS FERNANDES pela EMATER, OSMAR CIPRIANO DA SILVA pelo DEE.

Na reunião, foram acompanhados os seguintes produtos:

-Culturas temporárias de curta duraião·~ ARROZ, BATA­TA-INGLESA 1a. Safra, FEIJÃO 1a. Safra, MILHO e TOMATE;

-Culturas temporárias de ionga.dura•ão- ABACAXI, CA­NA-DE-A~úCAR e MANDIOCA; e

- Culturas permanentes - BANANA, CACAU, CAFE, COCO-DA­.BAIA, LARANJA, PIMENTA-DO-REINO, ABACATE e MAMAO.

CULTURAS TEMPORARIAS DE CURTA DURA-~0

ARRQz·- A área plantada com a cultura, permanece idinti­ca à do mis anterior,.tendo apresentado reduiãO na Produião, em funcão de ajuste no RM para menor, em decorrência do excesso de chuvas ocorrido no periodo JAN/FEV •. A fase predominante da cultu­ra é a de colheita. O andamento da colheita é o segÚite: 60Y. co­lhido, 20Y. maduro por colher e 20Y. em mat~raião.

BATATA-INGLESA 1a. S,afra - Os dados para a cultura, apresentam-se idênticos aos do mês anterior. A cultura encontra-se em fase final 'de colheita.

FEIJAO 1a. Safra - Apesar de já totalmente. colhido, os dados para o produto apresentaram alteraGÕes em relai~O ao mês an­terior, princlPilment~, em funião de ajustes para menor no RH~ em decorrência do excesso de chuva ocorrido no periodo de colheita. ·

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HILHQ- A ârea plantada com a cultura, apresenta-~e maior (0,04X) quando comparada ~ do mis anterior, em virtude de ter o Municipio de Guarapari, superado a metá prevista no PPA. Contudo, a prdduiiO apresenta-se meno~ em C4,79X), em funGão de terem alguns Mun1cipios ajustado o RM para menor, em decorrincia do excesso de chuvas ocorrido no periodo JAN/FEV. A cultura encon­tra-se em fase de colheita, com 68X ao produt~ j6 colhido, 22X ma­duro por colher e 10Y. em maturaião.

. TOMATE - A área plantada e/ou a plantar com a cultura apresenta-se idêntica.~ do mês anterior. O produto colhido apre­senta-se qe boa qualidade.

CULTURAS TEMPORARIAS DE LONGA DURA~~O

ABACAXI - A área destinada ~ colheita com a cultura apresenta-se 3,77X menor, quando comparada ~ do mis anterior, em f~nião de novas reavaliaiÕes •

CANA-DE-A~úCAR- Ap6s novas reavalia9oes executadas no RM pelas Usinas, no municipio de CONCEI,~O DA BARRA, verificou-se um incremento de (5,62X> na produião. Espe~a-se colher 1.776.741 t~neladas., em uma área de 33.721 ha.

MANDIOCA - Os dados apresentaram queda em relaGio ao mês anterior, pelo fato de haver sido feito pelas COMEA's de alguns Hunicipios, novas reavaliaiÕes na área destinad~ ~ colheita. Es­pera-se colher 301.106. toneladas, em uma área de 18.005ha

CULTURAS PERMANENTES

BANANA - Não obstante, alguns Munic~pios terem apre­sentado aumento na área destinada à colheita, observa-se uma queda na·área total do Estado de <-0,02Y.> em virtude de recente levanta­mento executado pela EMATER no Hunicirio de ANCHIETA, onde se ve­rificou uma expressiva reduião, da ordem de 16,67X.

tACAU - Ap6s nova reavaliaii~ executada no Municipio de GUARAPARI, verificou-se para a cultura uma área destinada à co­lheita ligeiramente superior a infor~ada no ~~s anterior de (+0,04X>.

CAFt - A área destinada à colheita apresenta-se, infe­rior 0,~1X quando comparada à do mis anterior. Prevendo-se colher 540.671 toneladas em ·u~a área de·507.888ha. Aguarda-se par~ os pr6ximos mese~ uma melhor definiião dos dados, tertdo em v~sta que ap6s levantamento executado pela DFARA"e SEAG~ detectou-se uma di-·feren~a em rela~ão ~s informa9Ões que vêm sendo prestadas.

COCO-DA-BAIA- A ~rea destinada à colheita para esta sa­fra apresenta-se idêntica ~ do mês anterior.

LARANJA- Com a entrada ~e novas área~em produiio, ve­ri~~ca-se neste ~is, uma área destinada ~ colheita superior em 1,80X qua~do comparada à informada no mês anterior.

PIMENTA-DO-REINO - A área destinada à cultura apresenta-s~ idintica à do mês anterior. lher 6.087 toneladas em uma á.rea:·de 2.540 ha

colhe-ita com a Prevendo-se co-

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ABACATE - A área destinada à colheita com a cultura apresenta-se s~perior em 1,90X e~ realijio ao m~s.anterior, em vi~­tude de ter s1do detectado novas áreas em idade produtiva no muni-

·ciPlO de DOMINGOS MARTINS.

HAH~D - Os dados para a cultura' nio apresentaram modifi­caijões em re1aião ao mês anterior. Prevendo-se colher 359.107.000 frutos em uma área de 4.833 ha.

SERINGUEIRA - A área destinada à colheíta apresenta-se superior em 11,90X quando comparada à rior. Esclare~os, que por ser esta uma cultura que passou a fazer parte do rol das culturas pesquisadas Estad~, os dados não sio ainda definitivos ••

com a cultura do mês ante­

recentemente pelo LSPA no·

Vit6ria~ 01 de abril de" 1992

JUSSAR CHE

PRES

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COLEN RIEVERES _ IA DIPEQ/ES

GCEA

~~INO COORDENADOR .

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I

IBGE

DIPEQ/SP/CEPAGRO GCEA/SP

LEVANTAMENTO SISTEM~TICO DA PRODUC!O AGRiCOLA OCORRINCIAS DO M@S DE MARCO

SAFRA AGRiCOLA DE 1992

Consid·:~l"<J.ndo·-·s(~ q•J . .:~ nenhum dos ÓI,.:::J:io·~:;. q•H? int(~!;l·-::~.m o _GCEA/SP possuia dados do mis de ~efe~incia, o G~upo de1 iberou nio realizar a reuniio do mis de março.

O Grupo estar~ novamente ~eunido em 24.04.92.

Sio P~ulo, 27 ce ma~ço de 1992.

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I. I I I I I I I I I I I I I I I I I I I

DIVISAO DE PESQUISAS DO IBGE NO PARANÁ

GRUPO COORDENADOR DE ESTATÍSTICAS AGROPECUÁRIAS NO ESTADO DO PARANÁ

LEVANTAMENTO SISTEMÁTICO DA PRODUÇAO AGR1CDLA

Período de ·Referência: MARÇ0/92

Algodão herbáceo (91/92)

A cultura do algodão atravessa a fase média de colheita, cujos

trabalhos vem sendo prejudicados pela ocorrência de chuvas, calculando-se que até

o período em referência, apenas 60% da área plantada, avaliada em 700.000 ha já

tivesse sido colhida.

A nível de Estado, a situação de colheita apresenta-se da se-

guinte maneira:

Área colhida

Produção obtida

Rendimento médio

420.000 ha

588.000 t

1.400 kg/ha

O algodão colhido no período apresenta qualidade variável, de

regular para boa, predominando os tipos 6/7 e 6. A cotação do algodão no decorrer

do mês de março oscilou com maior frequência entre Cr$ 7.500,00/8.300,00 a arroba

para os tipos 6/7 e 6, respectivamente.

A oferta de mão-de-obra para os trabalhos de apanha têm atendi

do as necessidades dos produtores, e ocusto da colheita têm oscilado entre Cr$

1.600,00/2.500,00 a arroba, variando conforme a região e o estado geral da lavoura.

As lavouras ainda por colher, de um modo geral, apresentam um

aspecto apenas regular em função das chuvas verificadas atualmente, se encontrando

todas em estágio de maturação.

A previsão de produção para a safra 91/92,

1.050.000 t de algodão em caroço.

mantem-se

Informa-se por Último, que até a data de 25-03-92, a CLASPAR

em

já havia classificado 531.000 fardos, correspondendo a 105.238 t de algodão em pl~

ma, com média de tipo situando-se em 6.02.

Amendoím-águas (91/92)

No final do mes de março foram concluídos os trabalhos de ar­

ranquio com a cultura do amendoím da s1fra das águas 91/92.

Agregando-se os dados procedentes das COREA's, têm-se o seguin

te termo de encerramento para a safra 91/92:

'

Área colhida

Produção obtida

Rendimento médio

..

2.210 ha

3.340 j; -

1.511 kg/ha

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I I I I I I I I I I I I I I I . I I I I

Tanto a área co:hida, como a produção obtida, definiram-se

próximos do prognóstico feito no início da safra.

O amendoim colhido nesta safra, de um modo geral caracterizou­

se como de boa qualidade.

A cotação do amendoím no decorrer do mes de março, oscilou com

maior frequência entre Cr$ 11.000,00/13.000,00 a saca de 25 quilos.

Arroz (91/92)

A cultura do arroz encaminha-se para a fase média de colheita,

calculando-se que até o período em estudo, cerca de 40% dos 137.000 ha ocupados

com o cereal já tivesse sido colhido.

A área colhida até o momento, totaliza 54.800 ha, que propor -

cionaram uma produção de 87.680 t, obtidas com uma produtividade média de

1<-g/ha.

1.600

O arroz que vem sendo colhido caracteriza-se como de boa qual!

dade.

A cotação do arroz no decorrer do mes de março, oscilou com

maior frequência entre Cr$ 15.000,00/19.000,00 a saca de 60 quilos.

As lavouras ainda por colher, se encontram na sua totalidade

nos estágios de frutificação (30%) e maturação (70%}, sendo que as lavouras de

sequeiro, de um modo geral, não apresentam um bom aspecto em função da estiagem ve

rificada anteriormente.

Os trabalhos de colheita deverão ser bastante intensificados

no decorrer do próximo mês, devendo se estender até o final do mês de maio.

As possibilidades de produção de arroz na safra 91/92, mantêm­

se em 219.200 t do produto.

Batata-águas (91/92)

No final do mes de março, encerraram-se totalmente os traba -

lhos de colheita com a cultura da batata da safra das aguas 91/92.

assim definido:

O termo de encerramento da safra, segundo·as COREA's, ficou

Area colhida

Produção obtida

Rendimento médio

27.110 ha

455.500 t

16.802 kg/ha

Tanto a área colhida como a produção obtida definiram-se pro­

ximos do prognóstico que vinha sendo feito para a solanácea.

A batata colhida nesta safra, de um modo geral, apresentou

boa qualidade.

A cotação do tubérculo no mes de março, a exemplo do mes de

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I. I I I I I I I I I I I I I I I I I I I

-3-. .

fevereiro, também experimentou nova alta, passando a ser comercializado com maior

frequência entre Cr$ 11.000,00/12.000,00 a saca de 50 quilos de batata lisa, e

entre Cr$ 6.000,00/8.000,00 a saca de 60 quilos de batata comum.

O melhor desempenho da cultura registrou-se nas MRH's 032 (I­

rati) e 029 (Guarapuava), onde os rendimentos médios obtidos foram de 19.800 e

20.900 kg/ha, respectivamente# .:efletindo o bom nível tecnológico com que sao con

duzidas as lavouras nessas regiões •.

Batata-secas (1992)

Toda a irea prevista para a cultura da batata na safra das-~e

cas ji se encontra plantada, e os dados procedentes das COREA's do m~s de março

indicam uma irea um pouco maior que a área prevista no m~s anterior, ou seja. de

16.700 ha, com possibilidades de produzir 250.500 t de batatas.

Os principais estigios de desenvolvimento por que passam as

lavouras nomes de março são os de: germinação (2%), desenvolvimento vegetativo

(73%}, formação dos tubérculos (15%), com as mais adiantadas em maturação (10%).

No momento, verificam~se:como priticas agrícolas junto a cul­

tura, os trabalhos de capinas e a aplicação preventiva de defensivos.

As primeiras colheitas deverão acontecer ji no início do mes

de abril, devendo se estender até o final do mês de julho.

Feijão-secas (1992)

O levantamento de campo realizado pelas COREA's no decorrer

do mes de março, indicam uma área um pouco maior que a prevista no período ante -

rior, para a cultura do feijão da safra das secas, ou seja~ de uma area de

38.800 ha, totalmente instalados.

O estado geral das lavouras no decorrer do mas de março e con

siderado variivel, de regular para bom, sendo que os principais estigios de de­

senvolvimento das lavouras no momento são os de desenvolvimento vegetativo (45%1.

floração (45%), com as mais adiantadas se encontrando no estigio de frutificação

(10%).

"Capinas" e aplicações de defensivos vem sendo as priticas a -

grícolas mais executadas no decorrer do mês de março.

A previsão de produção da safra das secas, em função da maior

area ora detectada passa a ser de 38.800 t de feijão.

Fumo (91/92)

A cultura do fumo encaminha-se para_a fase final de colheita.

calculando-se que até o momento cerca de 97% da area prevista. avaliada em 30.800

ha, já tenha .sido colhida.

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I. I I I I I I I I I I I I I I I I I I I

.. -4-

A produção até agora obtida é da ordem de 57.109 t, consegui­

das em uma area de 29.900 ha, com um rendimento médio de 1.910 kg/ha.

As condições de tempo do mês de março, com a ocorrência de

sucessivas chuvas, nao foram favor~veis tanto para os trabalhos de colheita como

para o processo de secagem das folhas de fumo. ·

O fumo até então colhido caracteriza-se como de boa qualidade. '

Os preços pagos pelas Companhias de Fumo aos produtores no

decorrer do mes de março, oscila~am com maior frequência entre Cr$ 39.000,00/

42.000,00 a arroba para os diversos tipos de fumo.

A colheita dever~ estar totalmente concluída no final do mes

de abril, quando sera lavrado o termo de encerramento da safra.

A previsão de produção de fumo na safra 91/92, continua sendo

de 58.520 t do produto.

Milho-safra normal (91/92)

As atividades de colheita que tiveram inÍcio no mes de feve -

reiro, prosseguiram normalmente no mês de março.

Com base nas informações procedentes das COREA's, calcula-se

que pelo menos 35% dos 2.300.000 ha atualmente previstos para a cultura, já tenham

sido colhidos.

A situação de colheita a nível de Estado, se apresenta da

seguinte maneira:

Area colhida

Produção obtida

Rendimento médio

805.000 ha

- 2.978.500 t

3.700 kg/ha

De um modo geral, o produto que vem sendo colhido, caracteri­

za-se como de boa qualidade.

A cotação do milho no mes de março, a nível de produtor osci­

lou com maior frequência entre Cr$ 8.300,00/8.800,00 a saca de 60 quilos.

As lavouras ainda por colher, de um modo geral apresentam um

aspecto variável de regular para bom, com a maior parte a~ravessando os estágios

de frutificação (20%) e maturação (80%1.

A colheita deverá ser incrementada a partir do próximo mes,

devendo se estender até o mês de agosto.

O prognóstico de produção de milho da safra normal, e da or -

dem de 6.210.000 t do produto.

Milho-safrinha (1992)

o levantamento da campo do mês de março realizado pelas COREA's

indica para a cultura do Milho-safrinha, uma área maior que a prevista no período

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I. I I I I I I I I I I I I I I I I I I I

. -5-

anterior, situando a mesma em 270.000 ha, que se confirmada sara cerca de 6% ma­

ior que a plantada na correspondente safra anterior.

Até o final do mês de março, o plantio já havia sido realiza

do em aproximadamente 90% da área ora prevista, com os trabalhos devendo

concluÍdos nos primeiros dias do mês de abril.

estar

As lavouras até então implantadas, de um modo geral, aprese~

tam um bom aspecto, sendo muito beneficiadas pelas condições de tempo atualmente

vigentes nas principais regiÕes produtoras, com a maior parte das áreas se encon

trando nos estágios de germinação (10%), desenvolvimento vegetativo (40%), flora

ção (45%) e frutificação (5%).

As práticas agrícolas mais realizadas no período tem sido

as "capina~", visando o·controlo das ervas daninhas que com as chuvas tem cresci

do bastante.

As possibilidades de produção do milho safrinha em 1992, em

função da maior área ora detectada passa a ser de 567.000 t do produto.

Soja (91/92)

O levantamento de campo do mes de março confirma para a cul-

tura da soja a area de 1.730.000 ha para a safra 91/92, com possibilidades de

produzir 3.460.000 t do produto.

A cultura da soja, de um modo geral, apresenta um aspecto v~

riável, de regular para bom, sendo que as chuvas que atualmente estão ocorrendo,

estão beneficiando as lavouras que ainda se encontram em frutificação, e atrapa­

lhando os trabalhos de colheita das lavouras que se encontram em maturação.

As lavouras na sua maior parte atravessam a fase de tratos

culturais. nos estágios de frutificação (30%) e maturação (70%].

A colheita que iniciou em fins de fevereiro, apesar das chu­

vas, prosseguiu no mês de março, totalizando até o final do período 40% da area

prevista, tendo proporcionado 1.231.760 t com um rendimento médio de 1.780 kg/ha.

A soja colhida neste início de safra, de um modo geral apre-

senta boa qualidade.

A cotação do produto no mes de março oscilou com maior fre -

quência entre Cr$ 17.000,00/19.500,00 a saca de 60 quilos, para o produto posto

em Ponta Grossa.

Os trabalhos de colheita deverão se processar co~ maior in -

tensidade no decorrer do próximo mês, devendo estar todo concluído no final do

mês de maio ou no mais tardar no início de junho.

Tomate-safra normal (91/92)

A colheita do tomate da safra normal encaminha-se para o seu

final, totali.zando no término do período 90% dos 1.175 ha previstos para a safra.

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Ir I I I I I I I I I I I I I I I I I I I

. . . -6-

Até o momento foram produzidos cerca de 45.800 t, com um ren

dimento médio de 43.310 kg/ha.

O tomate colhido neste final de safra apresenta qualidade va

ri~vel de regulai para boa, predominando os tipos Extra A e Extra.

Os preços do produ'to no mes de março oscilaram com maior fre

quência entre Cr$ 9.000,00/11.000,00 a caixa de 25 quilos.

As áreas a~nda por colher, de um modo geral, apresentam um

bom aspecto, com todos os canteiros se encontrando na fase de maturação.

A conclusão dos trabalhos de colheita está prevista para o

final do mes de abril.

A possibilidade de produção do tomate da safra 91/92 mantêm­

se de 51.700 t do produto.

Uva (91/92)

No final da primeira quinzena do mes de março, encerraram-se

os trabalhos de colheita da principal safra de uva no Estado do Paraná.

guinte maneira:

Os números finais da safra normal 91/92, definiram-se da se-

Area colhida

Produção obtida

Rendimento médio

2.980 ha

36.952 t

12.400 kg/ha

Tanto a área colhida como a produção obtida, definiram-se

bem próximas da estimativa feita no infcio da safra.

Os melhores rendimentos médios desta safra, foram obtidos

nas MRH's 011 (Londrina) e 009 (Maring~). de 14.500 e 15.500 kg/ha, respectiva­

mente.

A uva colhida nesta safra, de um modo geral, apresentou boa

qualidade.

No período, os preços praticados com os viticultores oscila­

ram entre Cr$ 800,00/1.400,00 o quilo das uvas Itália e Rubi e de Cr$ 250,00/

400,00 o quilo para as variedades comuns~

Finalmente, informa-se que à produção do safrão, ora indica­

da, sera incorporada a produção das colheitas temporãs, cujo resultado final se­

r~ conhecido no final do inverno.

COORDENADORIA 00 GCEA/PR

JM/ DIPEQ/PR SE1

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I. w-

·I I . I . . I I I I I I I I .I

I I I I ·I I I

...

MA R C O

INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATíSTICA DIVIS~O DE PESQUISA DO RIO GRANDE DO SUL SERVIÇO DE PESQUISA I RS SUPERVIS~O ESTADUAL DE PESQUISAS AGROPECUÁRIAS

., .

RELATóRIO

MENSAL.

"DE

OCDRRê::NC I AS.

1 9 9 2

I

GRUPO DE COORDENAÇ~O DE ESTATÍSTICAS AGROPECUÁRIAS - G.C.E.A/ R S

LEVANTAMENTO SISTEMÁTICO DA PRODUC~O AGRÍCOLA - L S P A

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I ..

I I.

I I I I .I I· I I I I I I I I I I I

PG.02

FUNDAC~O I.B.G.E.

DIVIBaO DE PESQUISA DO RIO BRANDE DO SUL

SUPERVlS~O ESTADUAL DE PESQUISAS AGROPECUÁRIAS - SEAGRO

LEVANTAMENTO SISTEM~TICO DA PRODUC~O AGRiCOLA . ...

R E L~A T 6 R I O M E N S A L D E O C O R R ~ N C I A S MARC0/92

I - CONDIÇÕES CLIM~TICAS OCDRRENTES DURANTE O MÊS DE FEVEREIR0/92

Esse toi um mês bastante chuvoso, com a grande maioria das localidades investigadas ap,-esentando Pl-ecipitaç:Ões acima das nm-mais, sem; contudo, b-azer prejuízos ao bom desenvolvimento das lavou·í·as.

PRECIPITAC~O PLUVIOMÉTRICA OCORRIDÁ .E NORMAL DO M~S DE : FEVEREIR0/92

I F E V E R E. I R O. L O C A L. I D A D E S I F=================~==================

11

BAGÉ ••••••••••••••••••••••••••

CRUZ ALTA •.•••.•••.•••••••••••• ENCRUZILHADA DO SUL •.••• ~ ••••• SANTA MAR I A •••• · •••••••••••••••

IRA Í • : •••••••••••••••••••••••• S~O LUIZ GONZAGA .•••••••••••••

PASSO FUNDO ••.•••.•• ~ ••••••••• LAGOA VERMELHA .••.•.••••••••••

PORTO ALEGRE .•••••••••••••••••

RIO GRANDE •.••..•••••.•••••••• SANTA VIT6RIA DO PALMAR .•••••• TORRES .•••••••••••• · ••••••••••••

FONTE: BIMISTsRIO DA AGRICUlTURA E REFDRKA AsRiRIA tft.A.R.AI COORO REliiiiiW. 11E IIETEIJW)61A E CllMTilliGIA 11E POR­

TU AlEGRE - CRIIC

PRECIPITAC~O

182,5

228,4 . 206,3

253;6

385,5 341,0

164,4 63,3

87,1

214,2 433,8 116,0

<mm> 11 NORMAL <mm) ---' -

110,0

133,0 108, o . 14o;o

. 149,0 122,0

111, o 143,0

96,0

122,0 105,0 115, o

Apenas Lagoa Vermelha <-55,7%> e Porto Alegre <-9,3%) tiveram chuvas abaixo da ~ormal, enquarito nos demais. municípios houve precipitações significativamente acima das normais, com destaque para Santa Vit~ria do Palmar (313,1%), Sio Luiz Gonzaga (179,5%), Irai {158,7X>e Encruzilhada do Sul (91,0~) •

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I

I I

I I I I I I I

I I I I. 1-I I

\·-

PS.02

FUNDA~O I.B.S.E.

DIVIS~O DE PESQUiSA DO RIO GRANDE DO SUL

SUPERVIS~O ESTADUAL DE PESQUISAS AGROPECU~RIAS - SEASRO

LEVANTAMENTP SISTEMlSTICO DA PRODUC~O ; AGRiCOLA

. R E L A T ó R l O M E N S A L D E O C O R R Ê N C l A S - MARC0/92

I -.CONDICõES CLIM~TICAS OCORRENTES DURANTE O MÊS:bE FEVEREIR0/92

t

Esse -foi um mês bastante chuvoso, com a grande maim-ia das localidades investigadas ap,-esentando precipitaç;:ões acima das nm-mais, sem, contudo, trazer prejuízos ao bom desenvolvimento das l~vouras. ·

. PRECIPITAC~O P~UVIOMÉTRICA OCORRIDA E NORMAL DO MÊS DE : FEVEREIR0/92

I F E v E R E I R o. L O C A L I D A D E S IF===================w===================

11

BAGÉ • ••••••••••••• · ••••••••••••

CRUZ ALTA ••••••••••••••••••••• · ENCRUZILHADA DO SUL •••••••• ~ .• SANTA MARIA .••••••••••••••••••

IRAÍ •.••.. ~ ...•••••••.•••••••.•• S~O LUIZ GONZAGA •••••.. ~ •••••.•

PASSO FUNDO .•••••••.•••••••••• LAGOA VERMELHA ••••••••••••••••

PORTO ALEGRE •••••••••••••• ~ •••

RIO GRANDE •••••••••••••••••••• SANTA VITóRIA DO PALMAR •••••.• TORRES .••••••••.•.•••••••••••.

FONTE: IIMISTÉRIO DA AGRICULTURA E REFnRftA ~IA '"·A.R.AI IDTRO RE61011ttl D€ ~IIWllilA E Cl.IIIATII.IlliiA DE ~

1D AlEGRE - CRitC

.PRECIPITAC~O

182,5

228,4 206,3 253;6

385,5 341,0

1'64, 4 63,3

87,1

214,2 433,8 116,0

(mm> 11 NORMAL (mm)

110,0

133,0 108,0 140,0

149,0 122,0

111, o 143, O.

96,0

122,0 1'05,0 115,0

Apenas Lagoa Vermelha <-55,71.) e Porto Alegre (-9,31.) tiveram chuvas abaixo da normal, enquanto nos demais municípios . houve precipi.tac;:Ões signi-ficativamente acima das nm-mais, com destaque para Santa Vitó,-ia do Palmcn- (313,17.>, São Luiz Gonzaga <179,51.), - Iraí <158, 7'l.>e Encruzilhada do Sul .<91,07.>.

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I I I

I ·I I I I I I I I.

I I I I I I I

PG.03

li CULTIVOS DE VER~ SAFRA/92

Por esse levanta~ento de mar~o, a produ~io. gaÓcha de grlos das lavouras de veria estA estimada em 15.403.913 t , sendo 3,7/. superior 6 do ~ltimo ~élat~rio, que ~oi de 14.852.453 t e 86,5/. acima daquela obtida· na sa~ra ~e 1991 (8.261.457 t). b aumento de mais de 500 mil tonel~~s em rela~io a previsão anterior é devido basicamente, às estirnatiyas dos cultivos de milho com mais 288 mil tdneladas, soja com 167 mi 1 toneladas e al-roz h-ri gado com 81 ;mi"l toneladas. A ónica lavoLt'ía que apresenta queda. ern sua expectâtiva de produi;:·ão é .a de girassol com 8,2/. em ,-elaÇ:~o à óltima apl-esentada mas, no entanto, não é sisni~i!=ativa no.total estadual. O clima ~avorAvel:du~~nte o ciclo das culturas é o responsável po·,- esses núrnel-os que, a medida que a colhei ta avan.;;:a, estão sendo con~h-mados .e até so~l-endo. al teraç:ões para c i ma, como neste mês.

· A maim- pl-eocupaç:ão dos produtm-es é com a comercial izaç:ão da sa~ra, pois ainda não houve liberaç:ão su~icient~ de recursos de EGF e AGF e os preç:os praticados pelo mercado estão aquém do minimo o~icial, com exceç:ão ~eita à soja por se,- urn Pl-oduto de expm-taç:io.

Outro ~ator de pl-eoc;upa~ão Por parte dos produtol-es é o de, agora com o inicio da colheita de soja e o pleno· andamento das do milho e an-oz irrigado, as chuvas que· ~m-am bené~icas até o momento passem a ser excessivas e prejudiquem os trabalhos de colheita, secagem· e armazenagem.

As estimativas de todas ··as culturas de verão estão na tabela. I do p·.-~sente relat~rio, em, anexo. Abaixo, apresentamos consideraç:Ões sobre as principais culturas :

1. ARROZ ..:. A Al-ea cultivada com arroz in-ig~do e sequeil-o no estado é estimada em 883.012 ha, com uma Pl-oduç:ão de 4.443.625 t e uma produtividade de 5.03:.? kg/ha. O arroz de seqLteiro ap,-esen.ta uma in-ea de 25.427 ha com um rendimento médio esper~do de 1.640 kg/ha, que resultarA ein uma p·,-oduç:ão de 41.709 toneladas. ,Já .a lavoura do al-roz. in-iaado tem uma á·.-ea estimada em 857.585 ha com urna pl-oduç:ão aguardada de 4.4-01.916 .t, super{m- 1,87/. à Última divulgada, para um 'rendimento médio . de

'"5.133 kg/ha, sendo 1,16/. acima do esperado em ~evel-eiro. a· clima permanece ~avorávél, já tendo sido colhido

30/. da área plantada. 0 Pl-eç:o praticado no mês ~icou entre Cl-$ e Cr$ 14.000,00 , abaixo do mínimo ~ixaclo pelo governo que

perto de 13.000,00 ~oi de

Cr$ 15.482,50 o saco de 50 kg. Os produtores temem qLte como ainda não ~oram libe·,-acios os recursos ~ederais pa·,-a EGF, tenham que continua,­vendendo o produto aquém do preç:o de garantia.

2. FEIJ~O _A estimativa-atual de área plantada com ~eijão, somando-se as duas sa~ras, é de 222.965 h a, pa_ra urna pl-oduç:ão de 194.7 45 toneladas e re!;!dímento médio de 873. ks/ha. A lavou,-a de primei ,-a sa~ra, já toda colhida, tem a~ seguintes estimativas: 179.377 ha, 163.357 t e 911 ka/ha. A sa~rinha está ~m pleno andamento, com sua maior parte em desenvolvimento vesetat i vo, tendo urna in-ea pl-evi sta de 43.588 ha, produtividade de 720 kg/ha e 31.388 toneladas de produ~ão,34,77/. superior à divulgada no ~ltimo relat~rio em ~un~io·do clima bené~ico às lavouras.

O ~eijão de primei"t-a sa~,-a está sendo comercializado com preç:os abaixo do mínimo o~icial. O Pl-e~o médio praticado· no ~inal de març:o .~oi em redm: de Cr$ 32.060,00 .~icando 34/. aquém do mínimo, c(ue é d• Cr$ 42.880,80 I 60 kg.

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I I I

1-I _I

I I I I

I _I

I I I I I

PG.04

3. MILHO_ A ál-ea cultivada com milho no RS ·é estimada em 2.028.81'5 ha, pouco aquém da anterim- devido às ,-eavaliaç:Ões. A produç:ão agual-dada é de 5.310.176 t , mais que suficiente para atender a demanda estadual. É de 2. 617 kslha a· previsão de 'produtividade,· su'pe·.-im- em 6, 081. à de fevel-eil-,O, que chegou a 2.467 kslha. Essa nova 'expectativa de rendi~e~to médio· aponta pa~a o recorde já atingido pelas lavouras gaúcha~.

Até o final do mªs, foram colhidos cerca d~ 301. da área de cultivo e o cl.ima permanece favorável às lavouras que estão nas fases finais do ciclo e aos trabalhOs de ;colheita. As dificuldades· de. comercializaç:ão prbsseguem, com o preç:o médio. no ~stado em torno de Cr$ 8.000,00 I 60 kg, ficando 281. abaixo do mínimo oficial (Cr$ 10.294,DO I 60 kg >. · ·

4. SOJA _ A estimativa atual de área plantada é de 2.894.345 ha, pouco maior que a do mªs anterior. A produtividade apresenta um crescimento de 2,91'1. em sua previsão, passando de 1.783 para 1.835 kslha, Pl-oporcionando uma P\-oduç:ão de 5.311.922 toneladas, 167.035 t ou 3, 241. acima daquela estimada no últim~ relat~rio.

. As lavouras estão em boas condiç:Ões e a colheita está em fase inicial. O preç:o médio de mercado está éubindo e ficou em ao redor d~ Cr$ 17.500,00 I 60 kg nos últimos dias ,çlo roªs, ,-epresentando 391. acima do mínimo oficial que está em Cr$ 12.570,00 I 60 kg.

. 111 CULTURAS TEMPORÁRIAS DE LONGA DURAC~O E PERMANENTES - SAFRA/92

~w- As estimativas de.área, produç:ão e rendim~nto m~dio dessas culturas estão na tabela 11, anexa.

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.I I 1-I I

.. I :"

I

I I

I I I I I I I I

· P6.05

I B 6 E - DIVIS~O DE PESQUISA DO RS

LEVANTAMENTO SISTEMÁTICO DA PRODUC~O AGRÍCOLA

T A B • I - CULTURAS TEMPORÁRIAS DE CURTA E MÉDIA DURAC~O

. "' UF:i' RIO BRANDE DO SUL S A F P A: 1992 SITUAC~O: MARÇ0/92

PRO D U TO

A 6 R i C O L A

01 - AMENDOIM ••••••••••••••••••• 02 - ARROZ <TOTAL> •••••••• ~ •••••

2.1 - ARROZ IRRIGADO .••••••••• 2.2 - ARROZ DE SEQUEIRO •••••••

03 - BATATA-INGLESA <TOTAL> ••••• 3.1 - BATATA-INGL.(g Sa-fra) •• 3.2 - BATATA-INGL. <2Sl Sa-fra) ••

04 - CEBOLA ••••••••••••.••• · •••••• 05 - FEIJ~O <TOTAL) •••••••••••••

5.1 - FEI .. MO<H~ Sa-fra) .••••••• 5.2 - FEI .. l~O (2S\ Sa-fra) ••••••••

06 - FUI"! O ••••••••••••••••••.••••. 07 - GIRASSOL •.•••••••••••••••••

. 08 - MILHO • ••••••••••••. • •••••••• 09 - S0\,.1A • •••••••••••••.••••• · •••• 10 - SORGO GRANiFERO •.•••• ~····· 11 - TOMATE ••.• ~ ••••••••.•••••••• 1Z - TRIGO MDURISC0<2 COLHEITAS>

~~-~-~~~~ Á R E A <h a> 11 PLANTADA I 11 (h a) 11 FEVEREIRO 11 MARCO

f...__

5.001 4.999 5.001 883.112 877.016 883.012 857.685 E!51.614 857.585

25.427 25.402 25.427 51.560 53.048 51.560 36.736 36.592 36.736 ;1.4.824• 16.456 14.824 18.719 18.672 18.719

223.070 224.177 222.965 ·179.382 179.647 179.377

43.688 44.530 43.588 153.878 153.318 153.815

3.403 3.368 3.403 2.029.215 2.035.765 2.028.815 2.894.345 2.885.860 2.894.345

51.869 "52.680 51.869 2.770 2.777 2. 764. 5.446 5.446 5.446

I f I 'l.

11 L--

-

----

---

-

0,0 0,6 0,7 0,0

4 8 o 9

2,81 0,3 9 9,"9. 0,2 0,5 5 0,61 2, 1 .. 0,3-1, O~ 0,3 0,2 1, 5 0,4

5 9 4 7

·p R O D U T O ll PRODUÇ~O (1:) 11. --11 REND.MÉDIO<Ka/ha> -rr=====---= I~ ~ -.I t. ll==='"'=======;r=======l.l X

A 6 R i C O L A 11 FEVEREIROII MARco· 11 . L- L - --

01-AMENDOIM •••.. ;, 5.828 5~859 0,53 02-ARROZ <TOTAL>. 4.361.827 4.443.625 1, 87

2.1-ARROZ IRRIG. 4.321.060 4.401.916 1, 87 2.2-ARROZ SEQ ••• 40.767 41.709 2.31

03-BATATA<TOTAL). 447. 157 441.637 - 1, 24 3.1-BATATA 12 S. 332.335 335.737 1, 02 3.2-BAT~TA 2ª S. 114.822 105.900 - 7, 78.

-04.CEBOLA ••.••••• 166.491) 167.246 0,.45 05.FEIJ~O<TOTAL> .• 185.038 ·194. 745 5,24 5.1-FEIJ~O 1S\ s. 161.748 163.357 0,99 5. 2-FE I .. 1~0 2S\ C.' 23.290 31.388 I 34,77 . ""''

06-FUMO •••••••••• 267.022 270.73.6 1, 39 07-GIRASSOL •••••• 4 •. 428 4.064 - 8,23 08-MILHD ••••••••• 5.021.919 5.310.176 5,73 09-SO .. lA •••••••••• 5.144.887 5.311.922 3,24 10-SORGO GRANIF •• 120.637 125.633. 4,14 11-TOMATE •••••••• 64.967 59.546 - 8,35 12-TRIGO MOURISCO 7.889 7.889 -

NOTA IIWORTANTE: É P.ERmiDA A REPROt<.:tXO PARCIAL OU TOTAL DOS DADOS DESDE . QUE CITADA A FONTE:"IBSE-LEVANTAKENTD SISTEftÂTICO DA PRllDUt!O ASRiCDLA-1992"

IIFEVEREIRO 11 MARCO 11 J L

1.166 1.172 0,51 4.973 5.032 1, 18 5·.074 5.133 1,16 1.605. 1.640 2,18 8.429 8.565 1,61 9.082 9.139 0,62 6.978 7.143 2,36 8.917 8.935 o",:20

825 I 873 5,81 . 900 911 1,22

523 720 37,66 1.742 1.760 1103 1 • 31:5 1.194 - 9,21 2.467 2.617 6,08 1.783 1.835 2,91 2~290 . 2.422 5,76

23.395 21.543 - 7,92 1.449 1.449 -

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I I I I I I I I I I I I I I I ·I I

PG.06

'. ;

I B 6 E - DIVIS~O DE PESQUISA DO RS . : LEVANTAMENTO SISTEMÁTICO DA PRODUC~O AGRiCOLA

)

T.A B. II -CULTURAS TEMPORÁRIAS'DE LbNGA DURAC~O E PERMANENTES

UF: RIO GRANDE DO SUL S A F R A : 1992 SITUAÇ~O: MARC0/92

>-

=P==R=O==D==U=T==O========~u=======Á=R==E=A====(h==a=)=======yn====

IF=======~====w==-,==========~1 A G R Í C O L A 11 FEVEREIRO ·u MARCO 11·

01 ABACAXI •..•••. ~ •• (!) 02- BANANA .•.•••••.•• <2) Cf$ CANA-DE-At::UCAR •••••.. 04 LARANJA .••••••.•• <!> 05 - MA C:~ •••••••••••• ~ ( 1 ) 06- MANDIOCA •..•••• : •••• 07 UVA ••••.••... ~ .•.••.

494 7.900

32.616· 25.447

9.519 106.401 39~695

PRODUTO li P R O D U C ~ O 11 11 ( t ) 11

A 6 R Í C O L A ll:=====;;=====ll

I FEVEREIRO I

MÁRCD · f• I

01-ABACAXI .•..• C1) 4.707 4.697 -02-BANANA •.•.•• (2) 7.603 7.602 -03-CANA-DE-At;UCAR. 988.785 ·980.965 -04-LARANJA ••.•• (1) 2.013.514 2.013.995 05-NAt;~ •••..•.. < 1 ) 1.159.647 1.1.59 .662 06-MANDIOCA ••.•••. 1.547.558 1.553.475 07-UVA ••••..•••••. 489.420 488.845 -

493 7.899

32.473 ~5.447

9.517 105.621 39.671

0,21 0,02 0,44

- 0.03· - 0,74

0,07

li RENO I MENTO Ir . 11 ·MiDIO <Ka/ha> 11 JL--·===:;;=='====-·::1 IE.:_VEREIRO 11 MARCO .I L

0,22 9.528 9.527 -0,02 962 962 0,80 30.316 30.209 -

. o, 02 79.·126 79.145 - 121.824 121.852

0,38 14.545 14.708 O, 12 12.~:30 12.322 -

-,;: UI - ABACAXI; LARANJA E I!AC!: PRODUC~O Ell I. 000 FRUTOS; RHII FRUTOS IHA

• 121 - BANANA: PRDDUC~O E I! I. QOO CACHOS : RK~EK CACHOS IHA. . NOTA JI!PORTANTE: É PERIIITIDA A REPRODLí;!O PARCIAL OU TOTAL DOS DADOS DESDE flUE C.ITADA A FONTE:"IBSHEVAiflAIIENTO SISTEIIÁTICO DA PRODUCaD ASRíCOLA-1992"

0,02 -

0,36. 0,02 ·0,02 1.12 0,07

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I .

I I.

I I

• o I , .I 'I I·

I· I~

·1 .. I I I I I I I I

o "' I B 6 E - DIV.I~O DE PESQUISA DO RS

LEVANTAMENTO SISTEMÁTICO DA PRODUÇ~O AGRiCOLA

T A B • iii - PRODUÇ~O DE GR~OS CULTURAS DE VER~O (t)

PG.07

UF: RIO GRANDE DO SUL SITUAÇ~O: MARÇ0/92

PRODUTO AGRiCOLA

01- AMENOOIM.~ •...•••••••

02- ARROZ <TOTAL) ••••••.•

2.1- ARROZ IRRIGADO •••••

2.2- ARROZ DE SEQUEIRO .•

03- FEI~~O <TOTAL) •••. ~ ••

3.1- FEIJ~O (12 Safra> ••

3.2- FEIJ~O <2ª Qafra> •.

04- GIRASSO~ ...••••••.•.•

05- MILHO ••• ~ ••.•••••••••

06- SOJA •••.•.•••••••••••

07- SORGO GRANíFERO ••••••

08- TRIGO MOURISCO •••••• ~

T.O TA L

I p R o D u ç ~ o . (t) lf -~~RI~Ç~O I ---JI 11 OBTIDA SAFRA/91 11 ESPERADA SAFRA/9211 ('X.)

4.32;2

3.809.846

3.800.738

9.108

99.4'61

93.884

5.577

3. 790'

2.053.822

2.220.502

63.071

6.643

8.261.457

L

5.859

4.443.625 .

4'.401. 916

41.709

194.745

163.357

31.388

4.064

5.310.176

5.311.922

. 125.633

7.889

15.403.913

Jl..... •••• _

35,56

16,64

15,82

357,94

95,80

74,00 .

462,81

7,23

158,55

139,22

99,19

18, 76_

86.46

Jl 11 IL NOTA IMPORTANTE: É PERMITIDA A REPRODUC~O PARCIAL OU TOTAL DOS DADOS DESDE QUE CITADA A FONTE:"IBSE-LEVANTAMENTO SISTEMÁTICO DA PRODUÇ~O AGRiCOLA-1992" SAFRA DE.VER~O •

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I "'

I I .I .

I I . '

I I I I I I I I I I I I I I

. '

PG.08

I B G E - DIVIS~O DE PESQU~SA po RS

LEVANTAMENTO SISTEM~TICO DA PRODUÇ~O AGRiCOLA

T A B • IV - PRODUÇ~O DE GR~OS NO RIO GRANDE. DO SUL . {t)

UF: RIO GR~'NDE DO SUL

"

s A F R A s p R O DUTO

11 11 11 11 1987 1988 · .. 1989 1990 ·1991 A G R I·C O L A- 11 11 .. 11 11 11

- L I li li ~L r- ..--

AI•1ENDOIM ( *) •••••• 5.608 5.577 5.702 5.827 4.322 ARROZ <TOTAL> <*> •• 3.561.507 3.881.290 3.968.877 3.194.390 3.809.846 ARROZ IRRIGADO •••• 3.522.021 3.853.620 3.921.688 3.145.810 3.800.738 ARROZ DE SEQUEIRO. 39.486 27.670 47.189 48.580 9.108 AVEIA ( **) •••••••• 96.933 92.993 155.622 127.622 136.075 CENTEIO · < **) •.•••• 493 467 2. 201" 2.953 . 2.579 CEVADA ( **) ••••••• 70.955 53.283 113.466 88.8.41 67.324 COLZA ( **) ......... 2.001 620 234 936 1.232. FEI .. lí:\0 .<TOTAL>.(*> • .116.429 140.295

.. 143.502 140.610 99.461

FEIJÃO ( 12 S.:~fra). 104.130 130.126 . 121.329 118.286 93.884 FEI'Jí:\0 ('"'8 "'-- Satn'\). 12.299 10.169 22.1_73 22.324 . 5.577 GIRASSOL <*> ••.••• 2.489 6.5~:5 11.380 7.005 3.790 L"II'-IHO ( **) •.•••••• 11.B12 5.B56 2.106 3.364 6.167 1'1ILHO ( *) ••••••••• 3.876.413 2.537.036 3.583.753 3.957.441 2.053.822 SO,JA ( *) •••••••••• 4.995.028 3.631.281 ~.296.331 6.313.476 .2.220.502 SORGO GRAN (*) •.•. I 260.19(1 94.450 75.856 77 .·792 63.071 TRIGO .<**) •• · ••••.. 1.783.449 1.6(15.043 1.461. 720 1.168.628 68.2.684 TRIGO. MOURISCO<*>. 13.905 7.504 7.391 11.290 6.643· TRITICALE ( ** ) .•••• 28.679 11.861 I 10.192 • 6.1B6 7.046

--r-.:. --

1 1112".074.0911115.B~B.333 115.106.361 [ ~ • 1 ~-4 • 5~4 T O T A L 14.825.89

NOTA IMPORTANTE: É PERMITIDA A REPRODUÇ~O PARCIAL OU TOTAL DOS DADOS DESDE QUE CITADA A FONTE:"IBGE-LEVANTAMENTO SISTEMÁTICO DA PRODUÇ~O AGRÍCOLA-1992" (*) Cultivos de verão <**>Cultivos de. inverno

~:f a ti I \seagro\nHa0392.Fac CFS\saps

..

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I., I I I I I I I I I I.

I I I I I I I . I I

5-10/63

1 IJ!&ED, BG E tia~ DIVISAO DE PESQUISAS EM MS

LSPA - MARÇ0/92

SAFRA: 91/92 c:==== =====

ALGODAO HERBACEO: c====== ========

A.s estimativas. de área a colher, produção prevista e rendi .

mente midio previsto, tiveram variaç6es de ordem de: + 0,06%~ - 0,03% e - 0,13%,. res

pectivamente.

O acriscimo da área a colher foi baseado na apresentação dos

dados preliminares do LFCA- Levantamento-de Financiamento de Custeio Agrícola, pri!2.

cipalmente no munidpio de Dourados.

Com relação a produtividade que vinha sendo informada. basea

da no quadro climático ocorrido no Estado, estiagem desde dezembro a fevereiro. Com

isso, no mes de refe:~ência constatamos pequena redução do . rendimento médio que deve

rã ser mais acentuado no mês seguinte, pelo excesso de chuva que est~ ocorrendo na e

peca de colheita. fa~or que deverá prejudicar a qualidade do produto.

A cultura encontra-se na fase de colheita. Na muniCÍpio de

Naviraí, um dos principais centros de comercialização e produção de algodão no Esta

do, a colheita est~ em torno de 50%. sendo o tipo predominante que vem sendo obti.

do: 5 e 6, e o preço médio pago ao produtor e de Cr$ 6.500,00, a arroba de algodão

em caroço.

ARROZ: ===== No mes de referência, as estimativas de área a colher, produ

çao prevista e rendimento médio prevista, tiveram as seguintes alterações: - 7,99%,

·- 2,48% e + 5,96%, respectivamente.

A redução da area ocorreu no arroz sequeiro, principalmente

no municÍpio de Ponta Porã. apos a conclusão do LFCA- Levantamento de Financiamento

de Custeio Agrícola a reavaliação da área plantada com recur.sos próprios.

O acriscimo do rendimento médio foi constatado no arroz ir

rigado, em função do percentual colhida, e no arroz sequeiro, em virtude dn redução

da area a colher, no munidpio de Ponta Parã, que apresenta a produt·i.vidn . .'o abai>:o

.da midia do Estado.

A pequena redução da produtividade pc:Jra o arroz de varzea ..

foi constatada no município. de Cbxim, em fun6ão da ocorr~ncia de "bruscn€"

A fase predominante é colheita em andamento, sendo que a co

lheita do arroz irrigado encontra-se mais adi.antado que o arroz sequeiro •

01.04.014.01.00 024

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I. .I I I I I I I I I I.

I I I I·

I I I I I

135-10/68

ltll'of!:3 I B G E

~~ DIVISAO DE PESQUISAS EM MS

LSPA - MARÇ0/92

MILHO: ====a=

A atual estimativa apresenta reduções para as variáveis area

a colher, produção prevista e rendimento médio da ordem de: 2,25%, 3,24% e 1,01~ re~

pectivamente~

A redução da area, foi constatada principalmente pela CDREA ·

Ponta Porá, apos·nova avaliação da área financiada e cultivada com recursos próprios.

A redução da produtiv~dade e o registro de 10.987 ha perdi

dos, está relacionado aos efeitos da estiagem (ver relatório de fevereiro).

A cultura encontra-se na fase de colheita, estimando no muni

c!pio de Dourados em ·?O% da área colhida e no municÍpio de Ponta Porá 30%, serido os

dois m~nicípios, os principais centros de comercialização e produção do Estado.

SOJA: t:~=::::

No mes de referência, a cultura apresenta redução de 2,69%,

para as variáveis área a colher e produção prevista, permanecendo ainda o rendimentc

médio nos 1.920 Kg/ha.

"

A redução da área (como já foi descrito para o milho),foi rons

tatado principalmente pela COREA.- Ponta Porá. após· nova avaliação da área financia

da e cultivada com recur~os próprios, assim o município que já chegou a cultivar na

safra 84/85: 175.000 ha, na safra 88/89: 170.000 ha e na safra 90/91: 130.000 ha,

apresenta para a atual safra a área de 105.000 ha.

A fase predominante é de colheita em andamento, estimando nos

munidpios de .Ponta Porã e Dourados (principais centros agrícolas do Estado) . que os

percentuais de colheitas são: 03% e 40%, respectivamente.

Jes! aJ.?J 1fti~~eraue tiORD-lSl; DAS f1SQUlSIS AGIIICOLAS

01. 04.014.01.00 024

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I' I I I I I I I I I I I I I I I I I I I

.. .•

I,arH~T:niC DA E:OI:O:.:IA, FAZE:::JA E PI.J.:;~JJ,:::J:TO FC::DAÇÃO I!nE DIR~7CRIA DE rE:Ç~I~A DEPART~:~~TO DE A~~CPECUÁ~IA

LEYA!l'T/J.~:S~TO S!ST::!!Á'!'ICO DE PRODUÇÃO J..G:ÚCOLA RELATÓRIOS DE OCORRfu::IAS - KARÇ0/92.

ALGOD!.O !!ER!JÁCEO .Devido a intensão de plantio da Itamaraty Norte ter si

do reduzido em quase 10.000 ha, reduziu-se a est~ativa do Eztado. -- , A reduçao deve-se tambem a queda dos preços internacio-

nais, e de redução da cotação de comercialização internacional. Em 1991 a cotação média foi de USS 6,00 por arroba a previsão hoje é de TISS 3,60 a arroba,A lavoura encontra-se totalmente plantada.

z;a ltar::lara ty Norte na safra anterior a média da colhei­ta foi de 60 arroba por hectare, influenciada além de outros fatores, pe la .alta incindência de ~fJLOSE na variedade H 10 que ~eixou de oer pl~ tada. As variedades plantadas na Ita=1ara ty, 4. 000 ha, sao r:, c 20, ITA 90 Redenção Precoce, S'Eh ISLA!:D e J..CALJ.. 1.

A lt~~rraty produz ~e~ente que neste ~~o foi deslintada quimicamente mais que para o proximo ano vai mudar para o deslintamento mecanico que é me~os rigoroso, deixando algum linter que ajuda na fixa -ção do tratamento da sei:lente contra pragas, tendo um ganho na germinação.

A preços de 15 de março estimava-se que a ~o de obra -para colheita seria de C~ 1.000,00 a a.rroba.

J.. época de plantio recomendada para os plantios mecani­zados, co~ colheita ~ecanizada é de 20 de dezembro à 30 de janeiro.

Nas regiÕes de lavoura de toco o algodão é plantada na . , resteva do arroz precoce, estendendo-se o plantio ate a 12 quinzena de março. A lavoura encontra-se em fase de desenvolvi~ento vegetativo com a situação climatica favoravel.

ARROZ O acréscimo da area plantada é devido o resultado do­

trabalho da coordenadoria de Pesquisa Agropecuária nos meses de fevere1 ro e março, nos ~unicipios maiores produtores do Estado, onde buscou-se novas alternativas de pesquisa, inclusive com tabulação nominal .dos pro dutores, que nos levarac à correção do dado registrado inicialmente. -- , .

~uitos produtores estao plantando com recursos propriOS outros financiam aper~s parte do total plantado,outros fin~~ciam em agen cias banc3rias fora do Estado e outros fazem apenas troca de insumos pe la produção (comprometimento, comercialização ~~tecipada da produção), = todos estes artifícios fogem do controle normal ucado para se estimar o plantio nos Uunicipios, que é pelo levantamento dos custeio nas agencias b~~carias e pelo levant~ento das areas assistidas pelos escritÓrios de - , planej~ento. As lavou~s na regiao Norte e SUdoes~e acima de Cuiaba e~

contra-se com 75 a 8~ colhido, no Sul a colheita e em torno de 60% co -lhido. A lavoura teve problema de estiagem ~ al~~s Uunicipios chegando à 20 dias se= chuva, o que resultou em queda da produção, pois a estia­gec ocorreu no perÍodo critico da planta.

Existe muitos proagros solicitados ec es~do nas carte1 ras rurais dos bancos. Hoje o produtor que colhe em media 20 sacos por hectare com esse resultado não consegue pagar o custeio, solicita o PRCAGRO, inclusive resultou neste ano n~ voluce maior de solicitação de

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I I I I I I I I I I I I I I I I I

3

Identico ao que ocorreu co~ a lavoura de arroz, o acrc~cico de ~rea plantada é resultado de um trabalho de identificação no~inal de produtores noo ~iores munic{pios que culti~ a Soja, trabalho reali­zado em conjunto com a Co~rdenadoria de Pesquica Agropec~ria. Encon­tra-se 80% colhido ao Norte do Estado com· termino previsto para o dia 10 de abril aci!:lll de Cuiabá ,e 5% colhido ao sul do Estado nos mu­nic{pios abaixo de Cuiabá, com o tér.=ino previsto para 15 de ~io. A produtividade esperada e que vem sendo constatada nas áreas já colhid~ vem supe~~do as expectativas, verificando que aliada ao 2º ano conse~ t!vo de ~ ano cli~tic~ente bom para a lavoura, os recurso de investi mente e custeio atendendo todos os produtores em época apropriada, tam­bém re~etiu positivaoente no re~~ento médio. A co~ercialização re~J lar da safra passada ta..'"lto para soja co:no . para o arrc~ deu ~ ali viã da na situação financeira dos produtores que puderao investir na lavoÜ ra que está sendo colhida. 1:os meses de fevereiro a cotação da Soja I futuro estáva vari~'"ldo entre US$ 9, 00 e US$ 10,00 por saco dependendo da localização do ~~ic{pio, para a entrega do produto até 15 de abri~

Uüitos produtores fecr~ram contrato nesta base, cuficiente pa­ra quitarem aritecipado o custeio junto ao :Banco. Hoje a Soja disponi­vel está cotada ent~ USS 7,00 e US$ 8,00 por saco, com cueda na sua cotação1sendo que aqueles que venderam a soja ~'"ltecipada; para a entr~ ga em abril1 ganharam dinheiro. Com~oa produtividade que vem sendo oe tida, o reflexo já se faz sentir na quantidade de 'área de safrinr~ que , esta sendo cultivada, indicando o alivio financeiro dos me~os.

SOJA 2!! SAFRA I

Primeiro registro da soja safrinha, se~do que podera au=entar , essa area.

SORGO GRANIFERO No munic{pio de Sorriso a expectativa de cultivo reduziu de

5 mil ha para 2 500 ha devido o cultivo do milho safrin"b.a, O Sorgo • tem probleoas graves de armazer.amento e comercialização, pois a Sinop Agro Quimica nã vem cumprindo com os seus compromissos, referen te a aquisição de produtos de safras anteriores, razão da reaução do cultivo.no Est~do. A di~inuição dos niveis de produtividade registra do em relação a inforoação anterior foi devido a erros de tabulação.-

TO'J..J.TE Correção da área esti~da de plantio, conforme citado no Rela

torio anterior

,H,rqrw ne ,)in.nelrtclo

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- 4

I I •'- IBGE. ·

Divisão de Pesquisa de Goiás

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Grupo de Coordenação de Estatísticas Agrwecuárias - GCEA/60

LEVANTA11EIHO SISTEI1ÁTICO DA PRODUÇÃO AGRÍCOLA - LSF'fl Relatdrio de oco~rincias do mis de MARÇO DE 1992.

ESTADO DE GOI~S -

ALGODÃO HERB~CEO

A Jrea plantada foi ~orrigida para 52.316 ha em vl~tude de um acr~sci~c de 1<2•5 h<l n,~:s inf'on,w.ç(),,,.,,; do mtwicipio de 'Jict.?ll'cincíi'01L: .• Foram l·egis.tn~d;~·;:. incidência d;:,~ f:'<:~mi,ilose é·in campos dl~ produç.~~u de s<::menter>. A colheita teve início, d.tingindo~ >.d:~ci- .:-~.111 do 111<iis (u:.,n·(,:o), <).tJl"O)<..lm;.lddmt:'llte 2•:;x. ,~,!> inf"or-· maç5es sobr2 comercializa~5u ~~o de mer~ado em b~ixa.

ARROZ DE SEQUEIRO

Considerando os resu1t~Gus finais do ~ltimo levantamento, os ·dadbs. de úxe·a, 1-li·odu.(.;d:o c ·J"e;ld:i.;L::;;\.o ru•z·dio fo1·;·:uTI all:cT:Ol.dO~õ., cl,~··.,•.:l.ndo-se li!.H~.i.·;·:,:uncn­(~ em relaç~u ao ru~s dnt~riur. As colheitas estiu s~ndu realizadas narmal­mcnb? ll~-' m::-d.id<!. •::·111 t;ue o t~·mpCi chu:v'ü~;o pertllit:(?. (>~1culou·~s.c em 3·2>% ~' qt.F:l.n-· tidade j~ culhida. Fora* anotadus prejuízos, cuw pedidos de F'ROAGRO, nas l"egiÕs·s· Je .Pu·(,!.fl::J.:!.l:u.~ ~i=.·.·.~ .. ,,.,_lxà~ lPcl.ll~":i·i"Í E.' l~\~•'="··::.2 •. Ess,.\s pc;-dü.s for<:un c"~us;~ .. ·· dos pur v~raniLus loc~1i2ados. Nas demais regi~es arrozeiras do estado as coH;eitas v(~·~n ·r·::·vel,u~t.Jc• ,l·t"odutlvidd(iC <~Ciilm. Úd. médi<1 <fjwerad<.\ 1-lCl.\"ü. (Z·',o.<.::'~' safr·a.

ARROZ IRRIGADO

Hi informa~5es ·de pos~ív~l prejuízo nu municÍpio de Flores de GoiJs, de­correni:e dz,s. rece,;tc~:.. inunJaç:Õii~S t.~ur::· danific<H:a.w p\·ojE·to'!!:,. Os d<:".dos ',;obn:: essas perdas ainda n~o ~stio disponíveis. A pequena diferen~a entre as in­f'onud..;Õs·s Jo mÊ·s atu<J.1 e o :a.nterio1· É· dE: <.~.pen<.•.s <.<.justam~::nto dos n?·:,ult:a­cif•~:lo.

FEIJÃO <la. SAFRA>

Aguarda-se'~ realizaç~o do próximo le~an~amentQ para a correçiu e defini­~io dos dados de colheita dessa c~ltura.

FEIJÃO .(2a. SAFRA>

Resultados pn::litninares de án~a plantada· acus<:uu o decrésci-mo de 32,e·S;{ 1::111

relaç~o à safra anterior. Há possibilidade de recupera(;~o da área em vir­tude da normalidade das condi~~es climáticas e d~ tradiçio do ~ultivo do feijio da s&ca, cujo ~2rcado ~ voltado Paia o consumo i1rterno do estddo.

:-..: FUNDACÁO INSTITUTO BAASH.EIRO OE GEOGRAFIA E ESTATIO::. CA ·IBGE

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MILHO

As operaç5~s de colheita se desenvolvem normalmente, apresentando rendi­mento mÉ·dio, ~·u1 :algun::. llli..:.tlicÍpios, <1cim<J. d,~~=· exp~z-ctativa~:.·. t, J:o~<~ pla,l'l:,i.d•:>. teve pequena <.'11 t f:l"<.'l(,.~~u apontada na cone lu são· d<.'l tabu hu;:~'\o do til t imo 1 eVHit-

t<:~.meiJto.

SOJA

Apesar do tempo chuvusu a colheita teve iltÍcio, alcan(,.andu aproximadament~ i!:j~ da árc<3 .• · Foi .:.~.11ot<~do L:tvoura·::; com llom <~·,~pecto, pla.llL~.·:; <.dtas ma.s co1n pouca carga de vaycns. H~ portanto possiHilid~de d~ decr~scimo na produti­vidade. A exemplo das dem~is culturas a soja t~ve neste 111&s pe~uenos djus­tamentus nos dados de áreá, produ(,.io e ren~iruento m~diuJ

. ~-' i;~-.-·r"" -. '·"·'- ~ Ca1~1os '-/Augusto Can~·do

Coo_rdenador do ·GCEA/GO

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021-10/91

IBGE

RELATÓRIO L S P A

136ª REUNIÃO DO GCEA/DF REALIZADA EM 31/03/92

Contamos com a participação dos seguintes membros:

- ALVARO ANTONIO NUNES VIANA - MARA/DFARA (titular)

DIVINO CRISTINO FIGUEIREDO - MARA/CMI (Titular)

- EMERSON RIBEIRO MENDES - BANCO DO BRASIL S/A. (Titular)

- JOÃO BERNARDINO DE SOUSA - EMATER/DF (Titular)

- JÚLIO OTAVIO COSTA MORETTI - FZDF (Substituto)

- MARIA WRILENE PIMENTEL PINHEIRO - GDF/NDA/SAP(Substituto)

* BETERRABA DAS AGUAS , CENOURA DAS AGUAS e TOMATE DAS ÂGUAS:

MESA - Confirmado o aumento do rendimento médio;

* ERVILHA - Ainda não há nem intenção de plantio;

* FEIJAO - 1ª SAFRA - Confirmada a diminuição do rendimento médio

devido a excesso de chuvas;

* MILHO VERDE e LARANJA Confirmado o aumento na área plantada;

* LIMAO - Confirmado o aumento no rendimento médio;

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