Sistema de Bilhetagem Eletronica

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CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA DE MINAS GERAIS DIRETORIA DE RELAÇÕES EMPRESARIAIS DIRETORIA DE ENSINO SUPERIOR COORDENAÇÃO DE INTEGRAÇÃO ESCOLA EMPRESA – CIE/E SISTEMA DE BILHETAGEM ELETRÔNICA - SBE ESTÁGIO SUPERVISIONADO Vanessa Chaves da Silva BELO HORIZONTE - NOVEMBRO - 2010

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CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA DE MINAS GERAIS DIRETORIA DE RELAÇÕES EMPRESARIAIS

DIRETORIA DE ENSINO SUPERIOR COORDENAÇÃO DE INTEGRAÇÃO ESCOLA EMPRESA – CIE/E

SISTEMA DE BILHETAGEM ELETRÔNICA - SBE

ESTÁGIO SUPERVISIONADO

Vanessa Chaves da Silva

BELO HORIZONTE - NOVEMBRO - 2010

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ESTÁGIO SUPERVISIONADO

CURSO: Técnico em Transportes e Trânsito MODALIDADE: Concomitância externa EMPRESA: Empresa de Transporte e Trânsito de Belo Horizonte - BHTRANS LOCALIZAÇÃO: Avenida Engenheiro Carlos Goulart, 900 - Buritis. SETOR: Gerência de Controle de Estudos Tarifários – GECET LOCAL DE REALIZAÇÃO: CEFET-MG DATA: 04/11/2010 PROFESSOR (A) ORIENTADOR (A) : Rubens Campos RELATÓRIO DE ATIVIDADES: ( ) RELATÓRIO TÉCNICO: ( ) NOTA:__________

__________________________________ ASS. PROFESSOR (A) ORIENTADOR:

______________________________________ ASS. DO SUPERVISOR (A) DA EMPRESA:

_______________________________________ ASS. ALUNO ESTAGIÁRIO (A):

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Agradecimentos

Agradeço a toda equipe da GECET/BHTRANS pelo apoio dado para a realização deste trabalho em especial ao SERGIO SILVESTRINE FERRERIA, pela ajuda oferecida, dispondo informações sobre o tema escolhido e me dando orientações sobre o sistema de bilhetagem em Belo Horizonte, o meu muito obrigado a todos.

Vanessa Chaves da Silva

Estagiária-BHTRANS/GECET

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“O sucesso é uma conseqüência e não um objetivo”.

(Gustave Flaubert)

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Sumário

1. A empresa....................................... ..............................................................1 2. SITBus ( Sistema Inteligente de Transporte do Mu nicípio de Belo

Horizonte)......................................... .............................................................2

2.1. Objetivos Gerais.......................................................................................2 3. Visão Geral do SITBus........................... ......................................................3

3.1. Diretrizes Tecnológicas e Gerais do SITBus...........................................4 3.2. Requisitos Tecnológicos Básicos.............................................................4

4. Sistema de Bilhetagem Eletrônica – SBE.......... ........................................9 5. Histórico....................................... ................................................................9 6. Responsabilidades............................... ......................................................10 7. Forma de contratação............................ ....................................................11 8. Objetivos e Premissas do Projeto.................. ..........................................11

9. Detalhes do projeto............................... .....................................................12

9.1. Equipamentos embarcados..................................................................12 9.2. Cartões inteligentes...............................................................................13

9.2.1. Tipos.............................................................................................13 9.2.2. Categorias....................................................................................13

9.3. Créditos eletrônicos...............................................................................15 9.3.1. Vale transporte (Cartão BHBUS Vale-Transporte)......................15 9.3.2. Crédito de passagem (Cartão BHBUS Usuário).........................15

9.4. Estrutura de comercialização prevista..................................................16 9.5. Estrutura (hardwares/Softwares) nos agentes envolvidos...................16

10. Comercialização dos Cartões / Créditos......... .........................................17 11. Ciclo da Bilhetagem............................ .......................................................18 12. Cronologia da Implantação...................... ................................................19 13. Situação Atual.................................... .........................................................23

14. Resultados Obtidos................................ ....................................................23

15. Conclusão......................................... ..........................................................24

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16. Referências Bibliográficas........................ ................................................25

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1 A Empresa

Criada em 30 de agosto de 1991, por iniciativa da Prefeitura Municipal de Belo

Horizonte, a Empresa de Transporte e Trânsito de Belo Horizonte S/A –

BHTRANS é uma empresa pública, constituída sob a forma de economia mista,

responsável pelo gerenciamento do sistema de transporte e trânsito na cidade

de Belo Horizonte. Suas atribuições incluem o planejamento e a implantação

de ações operacionais no gerenciamento e na fiscalização dos serviços de

transporte coletivo, tais como: ônibus, táxis, escolares, suplementares e

fretados.

Missão Organizacional

A missão da BHTRANS é gerenciar o transporte e o trânsito no município de

Belo Horizonte, oferecendo ao cidadão condições de se deslocar com

segurança e conforto, priorizando o transporte coletivo, preservando o meio

ambiente e a qualidade de vida, em sintonia com o projeto de governo da

Prefeitura Municipal.

Localizada na Avenida Engenheiro Carlos Goulart, 900 - Buritis.

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2

2 SITBus ( Sistema Inteligente de Transporte do Mun icípio de Belo Horizonte)

Um aspecto fundamental a considerar, quando se trata de minimizar os

problemas decorrentes do aumento do tráfego urbano, é o concernente à

melhoria do transporte coletivo, cujo aprimoramento não se justifica somente

por ser uma demanda social, consistente em garantir a toda população meios

que facilitem sua mobilidade de uma maneira segura e respeitável, como

também por ser essa uma demanda de cunho ambiental e mesmo econômico.

Para tanto, é necessário, cada vez mais, oferecer aos usuários atuais e

potenciais um transporte público de qualidade. Nesse sentido, a Prefeitura

Municipal de Belo Horizonte, por meio da BHTRANS, vem desenvolvendo uma

série de iniciativas na área de transporte urbano, visando o bem estar e maior

mobilidade do usuário, como também facilitar o processo de gestão dos

serviços de transporte coletivo. Dentre as principais iniciativas que serão

adotadas, destaca-se aqui o desenvolvimento e implantação de um sistema

integrado de gestão, monitoramento e informação do transporte coletivo

municipal denominado SITBus – Sistema Inteligente de Transporte do

Município de Belo Horizonte. O SITBus utilizará uma lógica de automatização,

sistematização de processos e sistemas necessários à prestação de serviços,

informação aos usuários e gestão do sistema de transporte coletivo, baseando-

se num conceito amplo e difundido internacionalmente de “Sistemas

Inteligentes de Transporte (Intelligent Transportation System - ITS)”

2.1 Objetivos Gerais

O SITBus, desempenhando a função de sistema integrado de gestão

operacional, monitoramento, controle da arrecadação e gestão da informação,

terá como objetivos principais a melhoria da segurança, regularidade,

pontualidade e confiabilidade dos serviços, através de ferramentas e

instrumentos de controle e gestão dos serviços, possibilitando acesso a

informações do transporte coletivo em tempo real para os usuários

concessionárias e BHTRANS, dentro dos ônibus, em estações e pontos de

embarque e desembarque, pela internet e telefonia móvel, antes e durante os

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3

deslocamentos dos usuários. O SITBus também permitirá, através da

arrecadação eletrônica, o controle do pagamento de passagens, a integração

temporal e a operação de política tarifária adequada, possibilitando a

implementação de uma rede de transportes adequada às necessidades dos

usuários, racionalizando custos e otimizando os recursos humanos e materiais

envolvidos nos serviços.

3 Visão Geral do SITBus

Em um exemplo dos arranjos tecnológicos admitidos, o SITBus – Sistema

Inteligente de Transporte do Município de Belo Horizonte seria composto por

sistemas principais, complementados por centrais de supervisão, operação e

fiscalização, equipamentos, infra-estrutura e aplicações, com destaque para

uma estrutura de armazenamento e processamento de dados (DATACENTER)

e a infra-estrutura de rede de comunicações. A solução tecnológica a ser

implantada deverá disponibilizar à BHTRANS e as concessionárias ferramentas

que possibilitem a extração de relatórios de controle e de planejamento, bem

como o acesso a todas as bases de dados gerados pelos sistemas.

O regulamento dos serviços englobará a regulamentação do SITBus. A

regulamentação do SITBus terá como função, especificar os requisitos mínimos

de homologação, a regulamentação, normalização, padronização,

implementação, validação, fiscalização e supervisão do SITBus, durante todo o

período contratual e constará dos seguintes documentos:

• Regulamento do SITBus: conjunto de normas, padrões operacionais,

requerimentos de fiscalização e penalidades;

• Caderno de Especificação e Aceite: conjunto de requisitos mínimos de

caráter técnico, tecnológico, funcional e operacional relacionados ao

SITBus, bem como os requisitos para a aceitação de fornecedores,

sistemas, serviços, plataformas, softwares e equipamentos do referido

sistema;

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4

• Plano de Implementação do SITBus.

3.1 Diretrizes Tecnológicas e Gerais do SITBus

Neste item são apresentados os requisitos mínimos que os sistemas e

equipamentos a serem implantados deverão atender para a implementação do

SITBus. Na maioria dos subitens, as tecnologias não estão especificadas,

sendo, no entanto, descrita a sua função e apresentados os objetivos que

deverão ser atingidos.

3.2 Requisitos Tecnológicos Básicos

Nos projetos preliminar e final a serem apresentados pelo consórcio

operacional à BHTRANS, como parte integrante da proposta de implantação do

SITBus, deverão ser detalhadas as seguintes arquiteturas físicas, tecnológicas,

funcionais e processuais dos sistemas, segundo as especificações do

regulamento dos serviços:

• Arquitetura de informação e dos processos do sistema;

• Arquitetura dos sistemas embarcados (software e hardware);

• Arquitetura física e desenhos dos sistemas nos pontos de embarque e

desembarque, nas estações de integração, nas Centrais de Operação e

Fiscalização do SITBus e nas garagens (hardware e software);

• Arquitetura de comunicação;

• Arquitetura de segurança;

• Arquitetura relativa aos softwares de backoffice e sistemas centrais;

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• Arquitetura global, envolvendo, além dos sistemas e subsistemas

propostos, a integração com os sistemas utilizados na gestão,

fiscalização e planejamento dos serviços;

• Desenhos dos locais de implementação dos equipamentos, sistemas e

instalações físicas;

• Mapa ASI (Arquitetura de Sistemas de Informação) de funcionalidades e

processos, baseada em uma metodologia reconhecida

internacionalmente (Ex: Zachman).

• Todos os requisitos técnicos, tecnologias, equipamentos, redes,

aplicações, desenhos, descritivos, informações, processos, etc., devem

ser estruturados de forma que as arquiteturas acima solicitadas estejam

compatíveis com as normas estabelecidas na metodologia SOA (Service

Oriented Architecture).

• Detalhamento de plataforma, sistemas, aplicações hardware, software e

infra-estrutura propostos: plataformas de gestão e operação, indicando

as funcionalidades e ferramentas, de acordo com requisitos padrões de

arquitetura de software e hardware. Por exemplo: padrões de sistemas

operacionais, bancos de dados, ferramentas de gestão e relatórios,

hardware de comunicação, vendas, processamento e gestão;

• Detalhamento de práticas, mecanismos, estratégias, padrões,

metodologias e alternativas de garantia, em relação aos sistemas, de:

� Interoperabilidade, incluindo sistemas pré-existentes de terceiros;

� Independência em relação a fornecedores e tecnologias proprietárias;

� Condições de integração, inclusive com sistemas legados da BHTRANS,

viabilizando a migração, quando necessária;

� Confiabilidade e segurança da informação.

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• Elaboração de modelos evolutivos para os sistemas propostos;

• Os sistemas deverão ser baseados em uma arquitetura de segurança de

forma a Evitar riscos de fraude operacional e funcional, com

mecanismos de autenticação e certificação digital da comunicação,

mecanismos de verificação de integridade da informação, mecanismos

de aferição de tráfego e uso de rede, mecanismos de validação da

autenticidade de pacotes de dados e registros, entre outros mecanismos

de segurança;

• Certificação digital, de todas as transações, interações e eventos dos

equipamentos, softwares e sistemas;

• Os sistemas deverão possuir arquiteturas modulares que permitam a

sua implementação em fases e escalas temporais, facilitando a adoção

de um ambiente multifornecedor;

• Os sistemas deverão proporcionar integração e interoperabilidade com

os sistemas desenvolvidos e utilizados pela BHTRANS;

• Poderá haver independência tecnológica dos sistemas embarcados e

sistemas de backoffice, quanto ao fornecedor dos mesmos, de forma

que outros fornecedores de hardware embarcado possam se integrar ao

SITBus, mas não sendo este fato impeditivo para que os fornecedores

dos sistemas de backoffice (ou centrais) de cada sistema também

forneçam os equipamentos embarcados;

• O projeto preverá a existência de um integrador de tecnologia;

• O integrador de tecnologia contratado pelo consórcio operacional deverá

elaborar processo de certificação de equipamentos e respectivos testes

de aceitação;

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• O integrador de tecnologia deverá certificar os equipamentos de dois ou

mais fornecedores dos equipamentos embarcados, notadamente os

validadores, os leitores de cartões, a unidade central lógica e de

comunicação e painéis e displays do SIU (Sistemas De Informação Ao

Usuário).

• As aquisições futuras de tecnologias mais avançadas deverão ser

capazes de se adequarem ao SITBus proposto, com o menor ônus

possível e sem necessidade de interrupção ou transtornos operacionais;

• Todos os sistemas utilizados, sejam microcontrolados ou

microprocessados, deverão permitir a troca remota de seus softwares de

controle, firmware, sistema operacional, aplicações, sistema de

segurança, apis, drivers diversos especialmente os de comunicação,

entre outros, a partir das Centrais de Operação e Fiscalização, por meio

de dispositivos de comunicação sem fio;

• Upgrades, melhorias, novas versões e/ou correções dos softwares de

controle, firmwares, sistemas operacionais, aplicações, sistemas de

seguranças, apis, drivers diversos, especialmente os de comunicação,

entre outros, deverão ser disponibilizadas para a BHTRANS sem ônus

para esta;

• Os equipamentos e sistemas deverão operar dentro dos níveis de

confiabilidade e desempenho exigidos no regulamento dos serviços;

• Os equipamentos e sistemas adquiridos serão acompanhados de suas

respectivas documentações técnicas, sdks (software development kits,

se pertinente), kits de teste, compiladores, manuais, datasheets,

especificações técnicas, certificados de homologação, entre outros

documentos técnicos;

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• Os softwares que serão utilizados deverão possuir comprovação de

direito de propriedade, licenças de uso e/ou concessão de sublicenças;

• Todos os sistemas e componentes do SITBus deverão seguir uma

arquitetura modelo três camadas, WEB. Entretanto, sistemas críticos em

tempo real, referentes às aplicações do SAO, SBE e SIU, poderão ser

implementados numa arquitetura clienteservidor, com compromisso de

migração para modelo três camadas, WEB, em 36 (trinta e seis) meses

após a assinatura do CONTRATO, se comprovada à viabilidade técnica

da migração. De toda forma, todas as informações e interfaces devem

ser integradas ao SIGBUS via o modelo de interface WEB;

• O SITBus deverá permitir a integração e a interoperabilidade com

sistemas ou subsistemas semelhantes implementados nos demais

serviços regulados pela BHTRANS e na Região Metropolitana de Belo

Horizonte;

• As regras e condições da política tarifária, da política de integração e da

interoperabilidade do SITBus que envolvam o Sistema de Transporte

Coletivo ônibus do Município de Belo Horizonte deverão ser analisadas

e aprovadas em eventual comissão paritária a ser criada conforme

disposto da clausula 30.4 do contrato.

• O SITBus, principalmente no que se refere ao SBE ( Sistema de

Bilhetagem Eletrônica) deve seguir os termos do protocolo de intenções,

documento assinado por representantes de órgãos gestores da Região

Metropolitana de Belo Horizonte, e que trata de padronização de

procedimentos na contratação de Sistemas de Bilhetagem Eletrônica

com o objetivo de garantir a interoperabilidade entre os sistemas.

• As garantias e direitos envolvem toda informação recebida, armazenada,

gerada e divulgada pelos sistemas, e visam proteger o valor econômico

destas informações, assim como garantir as condições legais de uso

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manuseio e divulgação dos sistemas e aos usuários e empresas

componentes; performance, confiabilidade, qualidade e desempenho na

prestação dos serviços;

• Quantificação dos recursos humanos necessários para implantação,

implementação, customização, operação, manutenção, expansão,

desenvolvimento, renovação e adequação do SITBus, excetuando-se os

recursos humanos para operação da Central de Supervisão e

Fiscalização, localizada nas dependências da BHTRANS.

4 Sistema de Bilhetagem Eletrônica – SBE

A cidade de Belo Horizonte, hoje com 2.400.000 habitantes, atende uma

demanda média de 1.492.351

passageiros/dia útil, com uma

frota de 2.823 veículos. O

sistema conta com 42

subconcessionárias que operam

268 linhas, gerenciadas pela

Empresa de Transporte e

Trânsito de Belo Horizonte –

BHTRANS.

(Dados de Maio/08)

5 Histórico

Conhecido como SBE/BH, o Sistema de Bilhetagem Eletrônica teve seu início

em janeiro de 1999, quando a BHTRANS publicou, no Diário Oficial do

Município, o documento “Especificações para Pedidos de Homologação”.

Neste, as diretrizes básicas do projeto, as especificações mínimas e as regras

de negócio foram claramente colocadas.

Conforme definido pelo poder público municipal, a aquisição do produto foi

efetuada pelas subconcessionárias – legalmente contratadas pelo poder

concedente através de licitação pública realizada em 1997 - individualmente ou

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em forma de consórcio, em regime de aluguel para fornecimento de

equipamentos, programas aplicativos e prestação de serviços de instalação e

manutenção, treinamento de pessoal e demais serviços necessários ao correto

funcionamento do sistema.

Os pedidos de homologação foram instruídos com todas as informações

técnicas e comerciais necessárias à escolha do sistema mais adequado às

necessidades do transporte coletivo.

A BHTRANS homologou 6 propostas, a partir de três premissas básicas determinadas pela Prefeitura através de lei municipal:

• Manter o cobrador (que após treinamento específico passou a ser

denominado agente de bordo) para cobrança a bordo (passagens pagas

em espécie) e controle das gratuidades;

• Adotar cartões inteligentes com e sem contato;

• Não substituir as roletas atuais por eletromecânicas.

Os representantes das subconcessinárias analisaram e discutiram as

propostas homologadas, e escolheram a TACOM Engenharia e Projetos Ltda,

sediada em Contagem/MG, para fornecer a tecnologia.

6 Responsabilidades

As responsabilidades do projeto do SBE em Belo Horizonte são repartidas

entre três agentes:

BHTRANS : Órgão gerenciador do transporte, responsável

pela normatização do projeto, geração dos créditos, controle

e fiscalização do sistema.

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TRANSFÁCIL : Consórcio formado pelas sub-

concessionárias, responsável pela operação do Sistema

Central, emissão dos cartões e comercialização dos créditos.

TACOM: Fornecedora de tecnologia responsável pela

instalação e manutenção de softwares e equipamentos.

7 Forma de contratação

Em março/2000 foram assinados os contratos entre a TACOM e o Consórcio

Operacional do Sistema de Bilhetagem Eletrônica SBE/BH – TRANSFÁCIL e o

aditivo contratual entre a BHTRANS e subconcessionárias, regulamentando o

Sistema de Bilhetagem Eletrônica. Optou-se pelo regime de locação do

sistema, por um prazo de 93 meses – data coincidente com o final do contrato

de subconcessão.

8 Objetivos e Premissas do Projeto

• Controlar efetivamente a operação das linhas;

• Fornecer dados de oferta e demanda registrados no SBE necessários à

programação operacional do sistema de transporte;

• Reduzir o tempo de embarque;

• Implantar a integração tarifária aberta e temporal entre os modais

operantes, permitindo a transferência entre linhas de ônibus e outros

modais, segundo matriz de integração pré-definida, com ou sem

pagamento de delta tarifário;

• Aplicar políticas tarifárias, flexibilizadas por horário, tipo de dia, tipo de

cartão;

• Reduzir o índice de assaltos aos operadores e usuários, devido à

diminuição do volume de dinheiro em circulação dentro dos veículos;

• Reduzir a evasão através do controle das gratuidades e erradicar as

fraudes praticadas pelo uso indevido desses benefícios;

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• Evitar a utilização do vale-transporte como moeda fora do Sistema de

Transporte;

• Acompanhar, de forma completa, o fluxo de créditos no sistema, desde a

sua criação, comercialização, utilização nos validadores e vencimento

dos mesmos;

• Permitir o bloqueio de cartões com créditos extraviados e ressarcimento

dos mesmos em uma outra via;

• Permitir a parametrização dos cartões de gratuidades quanto à

utilizações nos dias da semana e meses, faixas horárias, número de

utilizações diárias, mensais e anuais;

• Permitir a carga de créditos de vale-transporte a bordo;

• Previsão de emissão de 800.000 cartões BHBUS com créditos e

300.000 cartões personalizados com contato para gratuidades;

• Permitir a habilitação de parceiros estratégicos para utilização conjunta

do cartão;

• Utilizar o computador de bordo, responsável pelo registro de horário de

saída do terminal e pelo cálculo do tempo de viagem e sua produção

quilométrica;

• Instalar antenas, por onde os dados criptografados do validador são

transmitidos aos computadores das garagens, via rádio freqüência.

9 Detalhes do projeto

9.1 Equipamentos embarcados

• Validadores instalados nos ônibus, estações

de integração e estações do metrô permitem a

utilização de cartões com e sem contato;

• Computadores de bordo, responsáveis pelo

registro de horário de saída automático (horário

registrado após movimentação do veículo de 50

metros) e quilometragem percorrida na viagem;

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• Não há travamento nas roletas embarcadas. São utilizados sensores de

giro, ligados à catraca e ao validador;

• O Agente de Bordo é responsável pela operação do validador, recebimento

do pagamento feito em dinheiro e conferência das gratuidades apresentadas;

• Todos os usuários em condições físicas devem transpor a roleta.

9.2 Cartões inteligentes

9.2.1 Tipos

• Cartões com contato: inicialmente previstos para as gratuidades e cartão

de comando. Após dois anos de utilização, verificou-se que o número

elevado de inserções efetuadas com o cartão do agente de bordo levava

a um desgaste prematuro do cartão, optando-se, então, pela substituição

gradativa dos mesmos por cartão sem contato.

• Cartões sem contato: utilizados pelos usuários de vale- transporte e

usuários de passagens (usuários pagantes).

9.2.2 Categorias

• Cartão BHBUS Vale-Transporte : cedidos pelo TRANSFÁCIL aos

empregadores, a título de comodato, é usado pelos empregados e pode

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ser carregado das seguintes formas: carga a bordo, carga em solo, nos

postos de venda. Está prevista a modalidade de carga de créditos no

posto de venda empresarial. Cor: amarelo

• Cartão BHBUS Usuário : Cartão para carga de crédito de passagens

podendo ser carregado somente nos postos de venda. Pode ser ao

portador ou identificado. Cor: azul

• Cartão BHBUS Retornável: Cartão de usuário comercializado dentro

dos ônibus. Ao fim dos créditos o casco pode ser trocado por outro

carregado, pagando-se a diferença; pode ser recarregado em um posto

de venda ou pode ser entregue ao cobrador como forma de pagamento

da viagem.

• Cartão BHBUS Benefício : Cartão utilizado pelos usuários com direito à

gratuidade, sem créditos eletrônicos, nas modalidades gratuidade sem

acompanhante, gratuidade com acompanhante, idoso, militar e

desembarque dianteiro. O Cartão Benefício é identificado com a foto e

nome do usuário para conferência na roleta, podendo ou não conter

limitação de utilizações horárias, diárias, mensais ou anuais. Cores:

verde (beneficiário que passa pela roleta) e vermelho (beneficiário que

não passa na roleta).

• Cartão BHBUS Sistema : Cartão utilizado para operações nas linhas,

equipamentos e comunicação. Cor: branco

• Cartão BHBUS Operador de Transporte : Cartão utilizado pelos

motoristas, agentes de bordo e auxiliar para operações no validador e

benefício da gratuidade (para pessoas da operação e administrativo das

empresas subconcessionárias). Cor: branco

• Cartão BHBUS Fiscal do Órgão Gestor : Marcação de eventos de

fiscalização e remanejamento de linhas. Cor: branco

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9.3 Créditos eletrônicos

São utilizados os conceitos de Unidade Tarifária (UT) e créditos eletrônicos, da

seguinte forma:

R$1,00 = 1,00UT e R$0,01 = 0,01UT = 1 crédito eletrônico.

9.3.1 Vale-Transporte (Cartão BHBUS Vale-Transporte )

• Crédito válido por 180 dias, podendo ser revalidado por igual prazo;

• Validador exibe o saldo de créditos dos cartões após cada utilização;

• Validador exibe mensagem para créditos que irão vencer em prazo

inferior a 30 dias;

• Mantém o valor de compra em caso de reajuste tarifário até o fim de

validade dos créditos;

• Não permite complementação em dinheiro quando o saldo no cartão não

for suficiente para pagamento da tarifa;

• Pode ser usado em qualquer linha municipal, independente da tarifa das

mesmas.

9.3.2 Crédito de passagem (Cartão BHBUS Usuário)

• Crédito válido por 365 dias;

• Validador exibe o saldo de créditos dos cartões após cada utilização;

• Não mantém o valor de compra em caso de reajuste tarifário;

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• Não permite complementação em dinheiro quando o saldo no cartão não

for suficiente para pagamento da tarifa;

9.4 Estrutura de comercialização prevista

• 7 postos de venda especiais ligados on-line ao Sistema Central;

• 3 postos de venda nas estações BHBUS;

• Postos de venda nas estações do metrô;

• Previsão de 400 mini postos trabalhando com POS;

9.5 Estrutura (Hardwares/Softwares) nos agentes en volvidos

• Na BHTRANS

� 5 estações de consulta ligadas on-line ao servidor central;

� Aplicativos fornecendo diversos relatórios de acompanhamento e

gerenciamento do sistema;

� Sala segura para geração de créditos eletrônicos (trabalhando off-

line do restante dos equipamentos do SBE).

• No TRANSFÁCIL

� Sistema central de armazenamento e processamento de dados

(serviço terceirizado à Tecnotran);

� Estrutura de comercialização dos créditos (postos de venda);

� Estrutura de personalização dos cartões;

� Serviço de atendimento ao cliente (SAC);

� Nas Garagens (57 garagens)

� Equipamentos necessários para acerto de cobradores, coleta de

dados e replicação com o Sistema Central, via rádio digital;

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� Nas Estações BHBUS e Estações do Metrô

� Equipamentos necessários para acerto, coleta de dados e

replicação com o Sistema Central;

� Equipamentos para validação dos créditos e reconhecimento das

integrações;

� Estrutura de comercialização dos créditos (postos de venda).

10 Comercialização dos cartões / créditos

Os cartões e créditos são comercializados pelo TRANSFÁCIL, seja nos postos

de venda ou pelo canal carga a bordo, conforme regulamentado pelas Portarias

BHTRANS nº 066/2002, nº 030/2003 e nº 097/2004.

CARTÃO BHBUS VALE TRANSPORTE CARTÃO BHBUS USUÁRIO CARTÃO BHBUS

BENEFÍCIO

1ª via dos cascos Cedida ao titular (empregador) a titulo de comodato

O usuário paga R$ 5,00(cinco reais) pelo casco do cartão Usuário ao portador em todas as vias e R$15,00 (quinze reais) pelo casco do cartão Usuário Identificado.

Gratuita

2ª via dos cascos R$15,00 (quinze reais) R$15,00 (quinze reais) somente para o cartão Usuário Identificado

R$10,00 (dez reais)

R$ 35,00 (trinta e cinco reais) - Cartões Operador de Transporte

Ressarcimento de créditos remanescentes em caso de extravio do cartão

Possível Possível apenas para o cartão Usuário Identificado

Taxa de comercialização

Caso o canal de venda de Vale Transporte seja o carga a bordo é cobrada uma taxa de 1% (um por cento) do valor total do pedido a título de taxa de comercialização. Caso o canal seja Posto de Venda o titular está isento dessa taxa.

Isento

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11 Ciclo da Bilhetagem

Os créditos eletrônicos são gerados na Sala Segura da BHTRANS, que

trabalha em regime off-line, a partir de um pedido de criação de lote feito pelo

TRANSFÁCIL. Para acesso à sala, é necessário o reconhecimento digital de,

no mínimo, 3 (três) pessoas, dentre 5 (cinco) previamente cadastradas e a

geração do cartão super-mestre é precedida do mesmo processo de

autorização.

Assim que gerado, o cartão super mestre (um para cada lote de pedido) é

enviado ao Sistema Central onde vai ser desmembrado em cartões mestres.

Os cartões mestres são encaminhados aos postos de venda onde servirão de

estoque para carga de créditos em cartões de usuários e de vale-transporte.

O usuário embarca no ônibus portando seu cartão BHBUS previamente

carregado com créditos eletrônicos. Ao transpor a roleta, deverá aproximar o

seu cartão da superfície do leitor ótico do validador. Ao processar as

informações contidas no cartão, o validador debita automaticamente o valor da

tarifa em forma de créditos eletrônicos nele contidos; uma luz verde acende e o

usuário está apto a passar pela roleta.

A modalidade de carregamento de créditos a bordo permite que o usuário faça

a recarga de créditos nos validadores embarcados nos ônibus ou nas estações.

Para que isso aconteça, é necessário que tenha sido solicitada, pelo

empregador titular do cartão, uma ordem de crédito para o mesmo.

Em todos os ônibus da frota municipal estão instaladas uma antena no teto do

veículo que, através de ondas de rádio freqüência, enviam as informações

contidas nos validadores a um microcomputador de coleta, ao final de cada dia

de trabalho. Este computador envia estes dados, totalmente criptografados, ao

servidor de garagem que os enviará, da mesma forma, ao Sistema Central. Da

mesma forma, o Sistema Central alimenta, neste momento, os validadores com

as listas de serviço necessárias para operação – cartões bloqueados e

inválidos, cargas de vale-transporte, tarifas, matriz de integração, acerto dos

relógios, etc.

Nas garagens estão também instalados os postos de acerto dos agentes de

bordo - PDA, local onde os mesmos fazem o acerto financeiro do dia.

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19

As informações são decodificadas e os dados processados no Sistema Central

e enviadas à BHTRANS, gerando os relatórios gerenciais necessários à

verificação do desempenho operacional do transporte coletivo e ao

processamento da Câmara de Compensação Tarifária.

12 Cronologia da implantação

Dada a complexidade do projeto, a implantação do SBE vem sendo executada

de forma gradual, conforme descrição abaixo:

• Novembro/1998 – Elaboração do documento “Especificações para

Pedidos de Homologação”

• Janeiro/1999 – Publicação do documento no Diário Oficial do Município

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20

• Março/1999 – Recebimento de 9 (nove) propostas técnicas

• Abril/1999 – Avaliação das propostas técnicas – 6 propostas

homologadas

• Maio/1999 – Homologação das propostas técnicas

• Julho/1999 – Elaboração do Regulamento de Sistema de Bilhetagem

Eletrônica

• Janeiro/2000 – Escolha da fornecedora de tecnologia

• 24 de março/2000 – Assinatura do aditivo contratual entre BHTRANS e

subconcessionárias

• 24 de março/2000 – Assinatura do contrato entre o Consórcio das

Operadoras (TRANSFACIL) e a fornecedora de tecnologia.

• De abril a outubro/2000 – Desenvolvimento do projeto executivo.

• De novembro/2000 a março/2001- Execução e aprovação do Teste

Preliminar (TAP).

• De abril a dezembro/2001 – Implantação dos equipamentos e softwares

nos veículos, garagens, Sistema Central, BHTRANS, etc.

• De abril/2001 a janeiro/2002 – Execução e aprovação do Teste de Rua

(TR).

• De agosto a novembro/2001 – Treinamento dos operadores.

• Novembro/2001 – Início das operações com cartões nas garagens,

agentes de bordo e motoristas.

• 28 de fevereiro/2002 – Encerramento do Teste de Aceitação Final (TAF).

• Fevereiro/2002 – Início de comercialização do Cartão BHBUS Vale-

Transporte Carga a Bordo, e início de operação do SBE.

• 23 de setembro/2002 – Início de comercialização do Cartão BHBUS

Vale-Transporte no posto de venda, quando da inauguração do 1º posto

de venda.

• Outubro/2002 – Início da utilização dos Castões BHBUS Benefício

• 23 de julho/2003 – Início da comercialização de cartões de usuários nos

postos de venda.

• 24 de março/2004 – Início da comercialização de cartões de usuários

nas Estações Diamante e Barreiro, através de PDV off-line.

Page 27: Sistema de Bilhetagem Eletronica

21

• 27 de março/2004 - Início da comercialização de cartões de usuários na

Estação Ponto, através de POS e início da operação de integração de

linhas em estação aberta.

• 12 de agosto/2004 – Início da comercialização de cartões de usuários na

Estação Venda Nova.

• Outubro/2004 – Instituída política tarifária com implantação de tarifa

regional reduzida na região do Barreiro, com implantação de linha de

bloqueio.

• 04 de dezembro/2004 – Início da integração aberta com das linhas

circulares da área central e linhas de vilas e favelas. Inicio da integração

seqüenciada.

• Março/2005 – Início do canal de venda de créditos de Vale-Transporte

via telefônica (URA) para pessoas jurídicas e pessoas físicas

empregadoras entre 3 e 15 funcionários.

• 10 de abril/2005 – Fim da venda dos vales-transporte em papel.

• 10 de maio/2005 – Fim da aceitação dos vales-transporte em papel nos

ônibus.

• 10 de junho/2005 – Fim da troca dos vales-transporte em papel por

créditos eletrônicos.

• 28 de julho/2005 – Início da comercialização do cartão BHBUS Usuário

Identificado.

• 26 de agosto/2005 – Início de operação, em caráter de tese, da linha

S10 do Serviço Suplementar.

• Setembro/2005 – Início de operação de todas as linhas do Serviço

Suplementar.

• 05 de novembro/2005 – Início de operação integrada na Estação São

Gabriel (ônibus-metrô).

• 26 de novembro/2005 – Operação plena em todas as estações do metrô

integradas com linhas ônibus urbanas.

• 31 de dezembro/2005 – Conforme liminar do Ministério Público, o cartão

de usuário deveria manter o valor de compra para o reajuste ocorrido

nesta data. Desta forma foram acrescidos nos cartões de usuários que

Page 28: Sistema de Bilhetagem Eletronica

22

procuraram os postos de venda, o valor referente à 12,7% do saldo

remanescente naquela data.

• 11 de fevereiro/2006 – Implantação do Projeto da Meia Tarifa no

segundo deslocamento do usuário portado dos Cartões BHBUS.

• 24 de fevereiro/2006 – Início da comercialização, em caráter de teste

nas linhas alimentadoras da Estação São Gabriel, do Cartão BHBUS

Usuário Retornável. A comercialização de cartões pré-carregados é feita

a bordo e o casco do cartão pode ser utilizado para pagamento da última

viagem.

• 08 de abril/2006 – Instituída política tarifária com implantação de tarifa

regional reduzida nas linhas alimentadoras da Estação São Gabriel, com

integração aberta entre linhas através do Cartão BHBUS.

• 14 de junho/06 – Início da distribuição dos cartões BHBUS Benefício

para os usuários ainda portadores do Cartão Metropolitano de

Transportes – CMT.

• 08 de julho/06 – Implantação da integração temporal com desconto no

segundo deslocamento entre as linhas do sistema municipal e o metrô.

• 23 de setembro/06 – Instituída política tarifária com implantação de tarifa

regional reduzida na região de Venda Nova, com implantação de linha

de bloqueio.

• Fevereiro/07 – Início comercialização de cascos e recarga de cartões

BHBUS Usuário em estabelecimentos comerciais de bairros.

• 07 de julho/07 – Início da comercialização, nas linhas circulares da área

central, do Cartão BHBUS Usuário Retornável.

• 01 de agosto/07 – Início de apuração das viagens e passageiros com

informações obtidas a partir do MCO/SBE.

• 04 de agosto/07 - Início da comercialização, nas linhas envolvidas na

operação da linha 206 (Circular Oeste – Atendimento UPA), do Cartão

BHBUS Usuário Retornável.

• Dezembro/07 – Comercialização do cartão BHBUS Retornável em todas

as linhas do sistema regular.

Page 29: Sistema de Bilhetagem Eletronica

23

• 26 de junho/08 - Início da integração para os usuários da Estação Venda

Nova que utilizam o Restaurante Popular na mesma estação, sem

cobrança de nova tarifa.

13 Situação Atual

• Toda a frota e subconcessionárias equipadas, em operação plena e com

comunicação diária com o Sistema Central;

• Todas as estações do metrô equipadas, em operação plena para

utilização e integração entre os modais e comunicação diária com o

Sistema Central;

• 3 postos de venda especiais em funcionamento para venda de cartões e

créditos de usuários e Vale Transporte, além de revalidação de créditos,

ressarcimento e atendimento aos portadores do cartão BHBUS

Benefício; 2 postos de estação BHBUS (Estações São Gabriel e Venda

Nova) para venda de créditos de usuários, revalidação e ressarcimento

de créditos; 3 postos de estação BHBUS (Estações Diamante, Barreiro e

Ponto) para venda de cartões e créditos de usuários além de 19 postos

nas estações metrô para venda e recarga de cartões de usuários.

• 4 estações BHBUS com validadores instalados e em funcionamento;

• 19 estações do metrô com validadores instalados e em funcionamento;

• 479.925 cartões BHBUS Vale Transporte em uso;

• 433.287 cartões BHBUS Usuário em uso;

• 40.642 cartões BHBUS Benefício em uso;

• Percentual de pagamento com créditos eletrônicos: 50,43%

14 Resultados Obtidos

• Integração aberta entre linhas onde a evasão era elevada;

• Possibilidade de prática de tarifa reduzida, integração seqüenciada,

aberta e entre modais diferenciados (ônibus-metrô);

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24

• Disponibilização de dados referentes à operação das linhas, tais como

perfil dos passageiros por faixa horária, horário de validação dos

créditos, utilização real das gratuidades;

• Através do Projeto Meia Tarifa, propiciando desconto no segundo

deslocamento do usuário, observa-se um aumento na demanda de

passageiros integrados, possivelmente aqueles que o faziam de modo a

pé;

• Controle de utilização das gratuidades que já estão utilizando o Cartão

BHBUS Benefício, com redução de 35,08% no número de utilizações;

• Acompanhamento da receita auferida nas roletas, possibilitando a

identificação de uso indevido de cartões gratuidade e vale-transporte;

• Para as empresas compradoras de vale-transporte houve uma

economia significativa, uma vez que os empregados que não utilizavam

o vale para fins de transporte abriram mão do benefício. Como exemplo

temos a Prefeitura Municipal de Belo Horizonte (14.000 cartões) que,

no período de novembro/2002 a janeiro/2004, fez uma economia de

23% no seu gasto mensal com transporte municipal o que representa

um saldo anual de aproximadamente R$ 4.000.000,00 (quatro milhões

de reais).

• A implantação do Projeto Meia Tarifa proporcionou mais uma economia

para os empregadores compradores de vale transporte.

15 Conclusão

O SBE (Sistema de Bilhetagem Eletrônica) foi criado para facilitar e agilizar

todo o sistema de Bilhetagem Eletrônica no Município de Belo Horizonte, ele

proporciona ao usuário mais praticidade em todos os transportes coletivos da

região de Belo Horizonte. Essas transformações que a tecnologia traz irão

ajudar no desenvolvimento para grandes acontecimentos, uma vez que este

sistema está todo voltado para a agilidade, segurança e conforto do transporte

coletivo de passageiros.

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16 Referências bibliográficas CONSULTAS, Sistema de Bilhetagem Eletrônica disponível em biblioteca BHTRANS