Sistema de Esgotos 2 (Vazões)

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Ricardo Franci Gonçalves Giovana Martinelli da Silva Universidade Federal do Espírito Santo Programa de Pós-graduação em Engenharia Ambienta VAZÕES DE ESGOTO

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Ricardo Franci GonçalvesGiovana Martinelli da Silva

Universidade Federal do Espírito SantoPrograma de Pós-graduação em Engenharia Ambiental

VAZÕES DE ESGOTO

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VAZÕES DE ESGOTOS

Caracterização da Quantidade de

Esgotos

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Tipo de sistema Sistema Combinado;

Águas pluviais; Águas residuárias.

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Sistema Separador (Brasil) Águas residuárias

Tipo de sistema

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VAZÕES DE ESGOTOS

Esgoto doméstico

Despejos industriais

Infiltrações

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Esgoto domésticoVazão de água:

População da área atendida;Quota per capita (QPC);Coef. de retorno (C);

Vazão máx. e mín.:Coef. de variação de vazão (K).

VAZÕES DE ESGOTOSDomicíliosComércioInstituições

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Prev. da População da área de projeto

Qualidade das informações; Tamanho da área (Á. peq. > Erros); Período de tempo (T. longo > Erros); Uso de Metodologias.

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Censos; Mapeamento da região; Ligações de água e luz; Padrão econômico; Plano e projetos de industriais, habitacionais, etc;

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Metodologias Estudo demográfico;

Método das componentes demográficas;

P = Po + (N-M) + (I-E)

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Metodologias Estudo demográfico;

Métodos matemáticos; Método aritimético; Método geométrico; Método taxa de cresc. decrescente; Método da Curva Logística;

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Metodologias Estudo demográfico;

Método da extrapolação gráfica;

Curva arbitrária; Ajuste de dados já observados; Dados da população de outras comunidades de maior n.º de habitantes;

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Metodologias População Flutuantes

Municípios veraneiros Censo demográfico

Tipo da ocupação da residência; Ocasional x Residêncial.

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Metodologias Distribuição demográfica

Ocupação atual; Projetos aprovados na Prefeitura; Características da região; Existência de infra-estrutura.

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Esgoto domésticoVazão de água:

População da área de projeto;Quota per capita (QPC);Coef. de retorno (C);

Vazão máx. e mín.:Coef. de variação de vazão (K).

VAZÕES DE ESGOTOSDomicíliosComércioInstituições

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Quota per capita (QPC); Para Sistemas de Abastecimento de Água

Projeto via satisfazer: Consumo doméstico; Consumo comercial; Consumo de Indústrias (processos sem água)

Para Sistemas de EsgotosConsumo efetivo;Não incluindo as perdas.

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Quota per capita (QPC); Hábitos higiênicos e culturais; Sistema de medição do abastecimento de água; Instalações e equipamentos hidráulico-sanitários; Valor da tarifa; Temperatura média da região; Renda familiar; Índice de Industrialização da região; Tipo de atividade comercial.

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Quota per capita (QPC);

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Fonte: Von Sperling 1995 – Vol01

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Fonte: Hidroplan

Quota per capita (QPC);

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Esgoto domésticoVazão de água:

População da área de projeto;Quota per capita (QPC);Coef. de retorno (C);

Vazão máx. e mín.:Coef. de variação de vazão (K).

VAZÕES DE ESGOTOSDomicíliosComércioInstituições

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VAZÕES DE ESGOTOS

Coeficiente de retorno (C)

Volume de esgotos recebido na rede coletora / Volume água efetivo fornecido à população.

Lavagem de carros, quintais, calçadas e ruas;Rega de hortas e jardins públicos ou particulares;

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Coef. de retorno (C)Fatores Locais;

Localização da residência;Tipo da residência (baixo ou alto padrão)Condições dos arruamentos (pavimentados ou não);Tipo de Clima;

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Coef. de retorno (C);Faixa de 0,5 a 0,9;NBR 9649 da ABNT – 0,8

Autor Local Ano CA. Netto SP 1977 0,7 a 0,9

Metcalf & Eddy

EUA 1981 0,7

SABESP SP 1990 0.85

Fonte: P. Além Sobrinho - 2000

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Esgoto domésticoVazão de água:

População da área de projeto;Quota per capita (QPC);Coef. de retorno (C);

Vazão máx. e mín.:Coef. de variação de vazão (K).

VAZÕES DE ESGOTOSDomicíliosComércioInstituições

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Coef. de variação de vazão (K).

Variação da Vazão de esgoto ao longo dos dias

Horas do dia;Meses;Estações do ano;Temperatura;Precipitação atmosférica.

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Coef. de variação de vazão (K).

K1: coeficiente de máxima vazão diária;K2: coeficiente de máxima vazão horária;K3: coeficiente de mínima vazão horária;

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HidrogramaNBR 9649:

K1 =1,2K2 =1,5K3 = 0,5Qmax = K2 x Qmed

Qmed

Qmin = K3 x Qmed

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Esgoto doméstico

Qdméd = Pop.QPC.C /1000

Unid.: m3/diaQdmáx = Qdméd.K1.K2Qdmín = Qdméd.K3

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0

50

100

150

200

250

Esgoto (L/usuário.d)

Residê

ncia (

urbana

)

Residê

ncia (

Popula

r ou r

ural)

Aparta

mento

Escola

(inter

nato)

Escola

(Exte

rnato)

Hotel (S

/ cozin

ha e la

vander

ia)

Hospital

Alojam

ento (

provisó

rio)

Fábrica

(em ge

ral)

Escritó

rio e e

dificio

públic

o

Restau

rante o

u similar

Cinem

a, teat

ro e te

mplo

Produção de Esgotos por Atividade e Usuário

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Fonte:NBR 7229, ABNT, REF. 2.2

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Esgoto doméstico

Despejos industriais

Infiltrações

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Despejos industriaisPorte das indústrias;Processos;Reciclagem;Pré-tratamento.

Estação de Tratamento

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VAZÕES DE ESGOTOS Despejos industriais

Avaliação das vazões;

Consumo de água;

Geração de despejos.

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VAZÕES DE ESGOTOS Despejos industriais

Avaliação das vazões;Consumo de água;

Origem da Água;Sist. de tratamento interno;Vol. Consumido (por intervalo de tempo);Vol. consumido em cada processo;Recirculações;

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VAZÕES DE ESGOTOS Despejos industriais

Avaliação das vazões;Geração de despejos;

Vazão Total;Pontos e Regime de Lançamento;

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VAZÕES DE ESGOTOS Despejos industriais

Tipo Unidade Vazão (L/empreg.d)Refrigerantes 1000 l 2-5

Laticínios (queijo ou manteiga) 1000 l de leite 2-10Laticínios (leite) 1000 l de leite 1-10

Matadouro 1 boi 0,3-0,4Algodão 1 ton 120-750

Lã 1 ton 500-600Tinturaria 1 ton 20-60

Fabricação de papel 1 ton 30-250Indústria de chapas, ferro e aço 1 empregado 60 l/d

Indústria de Lactose 1 ton 600-800Cerâmica fina 1 empregado 40 l/d

Fonte:Von Sperling - 1995, vol1

Consumo de Água de algumas indústrias

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Despejos industriais

Qi médQi máxQi mín

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VAZÕES DE ESGOTOS

Esgoto doméstico

Despejos industriais

Infiltrações

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VAZÕES DE ESGOTOS Infiltrações

Originadas do subsolo;Nível máx. do lençol frático

Caminhamento acidental ou clandestino das águas pluviais;

Juntas das tubulações;Paredes das tubulações;Estrut. dos PV, TIL, TL, CP e EEE.

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VAZÕES DE ESGOTOS Infiltrações

Quantidade infiltrada;Materiais empregados;Estado de conservação da rede;Correto Assentamento das tubulações;Características do solo;

Tipo de solo;Permeabilidade do solo;Nível do lençol freático

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VAZÕES DE ESGOTOS Infiltrações

Quantidade infiltrada;Extensão da rede coletora;

Unidade (l/s.km);Depende das condições locais;NBR 9649 – T.I.= 0,05 a 1,0 l/s.km (deve ser justificado)

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VAZÕES DE ESGOTOS Infiltrações

Autor Local Ano TI (l/s.km)S. de Brito Santos e Recife 1911 0,1 a 0,6A. Netto SP 1943 0,4 a 0,9SABESP SP 1984 0,05 a 0,5

NBR-9649 Brasil 1986 0,05 a 1,0Metcalf & Eddy EUA 1981 0,15 a 0,6Von Sperling BH 1996 0,3 a 0,5

Fontes:Sobrinho - 2000, Von Sperling - 1995, vol1

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Infiltrações

Qinf méd = L (km) . TI (l/s.km)

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VAZÕES DE ESGOTOS

Esgoto doméstico Despejos industriais Infiltrações

Qd média

Qi média

Qinf média

QE média

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EXEMPLO DE CÁLCULO:EXEMPLO DE CÁLCULO:

Dados:

C = 0,80; K1 = 1,2; K2 = 1,5

Per capita água efetivo = 150 l/hab.dia

Pi = 800 hab; Pf = 1750 hab

Extensão da rede coletora = 2000 m

TI = 0,0005 l/s.m

Contribuição do efluente de indústria de refrigerantes, onde são consumidos 5 m3 de água por 1000 l de refrigerantes, sendo que são fabricados 5000 l/dia.

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AgradecimentosPPGEA;Núcleo Água;