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S I S T E M A F E C O M É R C I O S E S C S E N A C P R 3www.fecomerciopr.com.br | www.sescpr.com.br | www.pr.senac.br

04Palavra do PresidenteUm ano muito expressivo para o comércio

05ArtigoAs taxas de juros no Brasil

06 Notas

12Fecomércio PR vai à Feira de Cantão

14Mãos à obra

17Alta Temporada o ano inteiro

20De agricultor a comendador

22Olimpíada do Conhecimento

24Piana é homenageado pela Acim

26Pronatec. Vulnerabilidade transformada em qualifica-ção profissional no Senac

29EaD Senac terá curso de inglês a distância

30Atestado médico é lei

33Eireli

34Senac aprova alunos em concurso público

36Entidade armazena história e defesa do setor

38ISS Tecnológico: este benefício pode ser da sua empresa

40Fecomércio PR apresenta MBC ao empresariado

42Há 64 anos ao lado do empresário paranaense

48Senac leva profissionalização para quem precisa

50Sistemas Fecomércio PR e ES no Show Rural

54O olhar que acrescenta

58Turismo Religioso

60Seminário esclareceu modificações no Simples

62Redução de obrigações acessórias

64Assesf em benefício ao associado

Capa pág. 26

missão comercial pág. 12

lazer pág. 17

REVISTA DO SISTEMA FECOMÉRCIO SESC SENAC PR ano XlI nº 86 janeiro | fevereiro 2012

índiceREVISTA DO

SISTEMA FECOMÉRCIO SESC SENAC PR

www.fecomerciopr.com.brwww.sescpr.com.br

www.pr.senac.br

FECOMÉRCIO PRRua Visconde do Rio Branco, 931, 6º andar

CEP 80410-001 Curitiba Paraná41 3883-4500

Presidente do Sistema Fecomércio Sesc Senac PR

Darci Piana

Diretor Regional do Sesc PRJosé Dimas Fonseca

Diretor Regional do Senac PRVitor Monastier

NÚCLEO DE COMUNICAÇÃO E MARKETING

[email protected] 41 3883-4530

Coordenador do Núcleode Comunicação e Marketing

Cesar Luiz Gonçalves

Coordenador de JornalismoErnani Buchmann

Jornalista Responsável João Alceu Julio Ribeiro

Reg. 0293/DRT-PR

Redação e Revisão Carolina Lara,

Fernanda Ziegmann, Isabela Mattiolli,Karen Bortolini, Karla Santin e

Silvia Bocchese de Lima

Estagiárias Amanda Barros e

Jessica Lago

Fotos Ivo José de Lima

Arte e Diagramação

Vera Andrion

Impressão – CTP Graciosa Gráfica e Editora – Curitiba

Tiragem 10 mil exemplares

CantonFair

alta temporada o ano inteiro

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Tum ano muito expressivo para o comércioDarci PianaPresidente do Sistema Fecomércio Sesc Senac Paraná

palavra do presidente

T

A Pesquisa de Opinião Em-presarial sobre

o comércio realizada pela Fecomércio Paraná, e que divulgamos recentemen-te, mostra 67% dos em-presários do nosso setor com expectativa favorável para o primeiro semestre

de 2012. É um dado promissor, já que o otimismo é também um importante elemento de impulsão de vendas.

O quadro se completa com 12% dos entrevistados declarando-se indiferentes à conjuntura, 11% que con-sideram o momento econômico como indefinido e apenas 10% que se enquadram entre os pessimistas.

Se o percentual de 67% é significativo, ele traz tam-bém outro dado importante: entre esses empresários que aguardam um período favorável aos negócios, mais da metade destaca que os percentuais devem se situar entre 5 e 10% superiores aos dados de 2011.

Em relação às dificuldades das empresas no atual contexto econômico (a pergunta permitia mais de uma resposta), os números são assustadores: a carga tribu-tária elevada mostrou-se como a maior inimiga com 69%, vindo a seguir os encargos sociais, com 61%.

São dados reveladores da necessidade de se deso-nerar a atividade comercial, grande responsável pelo crescimento econômico do país.

É claro que a pesquisa precisa ser vista no contexto

em que foi realizada, antes das incertezas que voltaram a afligir a realidade econômica europeia. O efeito cas-cata da débâcle dos países da zona do Euro precisa ser bloqueado para que a contaminação econômica seja a menor possível. Já se sabe que a China deverá crescer a taxas menores nos próximos anos, ainda assim em torno de 7 ou 8%. De toda forma, a expectativa é pelo baixo crescimento da economia global, na média obti-da na análise conjunta dos diversos cenários do Hemis-fério Norte, Europa, Estados Unidos e Ásia.

Essa realidade vai gerar um percentual menor nas exportações, mas as medidas de ajuste interno de-vem compensar as perdas. Desta forma, se a pressão inflacionária se dissipar no mercado interno, o nível de preços tende a cair, permitindo queda na taxa bá-sica de juros e na taxa de juros real, estimada pelos analistas da CNC em 3,15%, a serem atingidos em dezembro deste ano.

Com o Brasil estabilizado economicamente, po-demos prever o mercado de varejo em crescimento durante este ano. Inclusive porque as obras de infraes-trutura estão entrando em ritmo acelerado, tendo em vista que já no ano que vem teremos a realização no país da Copa das Confederações. Há bilhões de reais sendo injetados na economia, refletindo-se na ponta consumidora.

Com efeito, apesar de toda a conjuntura externa desfavorável, o empresário do comércio tem razão em enxergar o cenário com otimismo. Os índices que apontam para cima são muito consistentes para serem desconsiderados.

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TOs lucrOs do FGTspertencem aos trabalhadores Antonio Oliveira Santos | Presidente da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo

Crisi

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Boca

yuva O Fundo de Garantia

do Tempo de Serviço (FGTS) foi uma genial

criação do governo do presidente Cas-telo Branco, em 1966, por proposta dos saudosos ministros Roberto Campos, Octávio Bulhões e Nascimento Silva. O FGTS compõe, ao lado da Consoli-dação das Leis do Trabalho e da Pre-vidência Social, a trinca das grandes

conquistas dos trabalhadores brasileiros. E não foi imposto aos tra-balhadores. A estes foi facultada a adesão ao novo sistema, em troca da estabilidade no emprego, que havia se constituído num grande en-trave ao desenvolvimento econômico e social do país, gerando o cha-mado “passivo trabalhista”, que inviabilizava a saúde financeira das empresas e impedia os investimentos geradores de emprego e renda.

A sistemática de contas bancárias vinculadas e centralizadas na Caixa Econômica Federal permite, a cada trabalhador, visualizar, em extratos periódicos, a poupança acumulada, mês a mês, em seu nome, e originada pelos depósitos correspondentes a 8% da remune-ração mensal, efetuados pelos respectivos empregadores. Os saldos das contas são monetariamente corrigidos de acordo com os índices aplicados às contas de poupança e abonados de juros, capitalizados numa escala prefixada, o que, no entanto, tem importado em perdas anuais para os trabalhadores (a rentabilidade tem sido inferior às ta-xas de inflação). O conjunto das contas é que forma o Fundo, hoje no total de R$ 222 bilhões. Os trabalhadores têm direito de levantar os saldos dessas contas, nos casos previstos na lei.

Desde a sua criação, o FGTS tem a garantia do Tesouro Nacio-nal e os seus recursos são aplicados no financiamento da constru-ção de imóveis residenciais. A Lei nº 7.839/89 permitiu que os re-cursos do Fundo também fossem aplicados em saneamento básico e infraestrutura urbana, necessários para viabilizar a construção de conjuntos habitacionais destinados, sobretudo, aos próprios trabalhadores. Nessas operações, são exigíveis correção monetária e juros suficientes para cobrir os custos do Fundo e a formação de reservas técnicas. Hoje, o FGTS é gerido pelo Governo Federal, se-

gundo normas estabelecidas por um Conselho Curador integrado por representantes do Governo, dos trabalhadores e dos emprega-dores, entre esses o da CNC.

Nos últimos anos, as disponibilidades financeiras do FGTS têm sido desviadas do financiamento da construção de conjuntos habitacionais e obras de saneamento básico e infraestrutura, para subsidiar (doação) o “Programa Minha Casa, Minha Vida”. Segun-do consta, cerca de R$ 10 bilhões já foram indevidamente retira-dos do FGTS e destinados àquele programa. Além disso, a Lei nº 11.491, de 20/06/07, autorizou um novo desvio de seus recursos, a fim de compor um fundo de investimentos para financiar “em-preendimentos dos setores de energia, rodovia, ferrovia, porto e saneamento”, que sempre foram custeados com verbas orçamentá-rias ou financiados pelo BNDES ou, ainda, objeto de privatizações ou parcerias público-privadas.

Tratam-se, evidentemente, de violações à essência do FGTS, um direito social dos trabalhadores previsto na Constituição (art. 7º, III) e, assim, uma das garantias fundamentais que constituem as cláusulas pétreas, as quais, por força do art. 60, § 4º, IV, não podem ser revo-gadas ou alteradas, nem mesmo por emenda constitucional. Como o FGTS é o resultado da soma dos depósitos nas contas vinculadas dos trabalhadores, pertencem a estes os lucros obtidos com a aplicação de tais recursos. Desviá-los para outros fins é confiscar o patrimônio dos trabalhadores. Nessas condições, o Tribunal de Contas da União, o Ministério Público Federal e a Controladoria-Geral da União pode-riam adotar medidas para recuperar os recursos desviados do FGTS, para finalidades estranhas à sua substância constitucional e em preju-ízo dos trabalhadores.

Agora, porém, surge a boa notícia de que o Governo estaria elaborando projeto de lei para autorizar, conforme nossa proposta de cinco anos atrás, o depósito nas contas vinculadas dos traba-lhadores, a título de “distribuição de resultados”, de parte (50%) dos lucros obtidos nas operações realizadas com recursos dos tra-balhadores (FGTS). Em 2010, foram R$ 13 bilhões. Mas, o que será feito com os outros 50%? Eles também pertencem aos tra-balhadores e, assim, têm de ser creditados às contas vinculadas no FGTS.

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Medicamentos vencidos

GRPCOM lança Unidade Móvel de Alta Def inição

notas

O Autódromo Internacional de Curitiba foi o local escolhido para o lançamento da HDView - Unidade Móvel de Alta Definição (UMHD), do Grupo Paranaense de Comunica-ção (GRPCOM), no dia 31 de janeiro. Trata-se da primeira produtora do gênero do sul do país a atender aos mais diversos eventos esportivos, jornalísticos, culturais, shows e até demandas corporativas.

Com investimento de aproximada-mente R$ 10mi, são 17 câmeras de alta definição, exibidores de replay, gera-dores de caracteres e consoles de áudio digital – tudo de última geração.

O presidente do Sistema Feco-mércio Sesc Senac PR, Darci Piana, compareceu ao lançamento e apro-veitou para conferir a UMHD, que possui um sistema de captação de

áudio surround 5.1, canais e câmeras com cabos de fibra ótica, o que torna os equipamentos mais leves e flexíveis. Há ainda, um caminhão de apoio com

gerador de energia próprio e baú para transporte seguro e organizado dos equipamentos (câmeras, tripés, micro-fones, cabos e acessórios).

Durante o lançamento da HDView o presidente Darci Piana aproveitou para conhecer e se informar sobre a Unidade Móvel de Alta Definição

o governador Beto richa vetou o projeto de lei nº 161/2011, que deter-minava que as farmácias seriam obri-gadas e responsabilizadas pelo recebi-mento de medicamentos vencidos nos domicílios, além de dar o destino final aos mesmos, sendo de sua responsabili-dade todos os custos do processo.

o sindicato do Comércio vare-jista de produtos Farmacêuticos do estado do paraná (sindifarma pr), ao lado de diversas entidades, vem reunindo-se para estabelecer critérios para o recebimento destes medica-

mentos vencidos, com base no que determina o decreto Federal nº 7.404, de 23/12/2010. este documento cria a política de resíduos sólidos, estabele-cendo a logística reversa e a responsa-bilidade compartilhada.

apresentado pelo deputado luiz eduardo Cheida, o projeto de lei nº 930/2011, está tramitando na assem-bleia legislativa. Com este projeto, indústrias, fabricantes, importado-res e distribuidores serão obrigados a coletar, transportar e dar a desti-nação final adequada aos medica-

mentos vencidos domiciliares. sob a responsabilidade das farmácias fica o fornecimento de um local no estabe-lecimento para que os consumidores possam descartar de maneira adequa-da estes resíduos.

para o presidente do sindifarma pr, edenir Zandoná Junior, é im-prescindível a manutenção ao veto do pl nº 161/2011 e o apoio ao pl nº 930/2011. “Caso contrário, mais uma vez as farmácias serão lesadas e paga-rão a conta”, avalia o presidente.

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CRÉDITO mais barato

A Noroeste Garantias, sociedade de garantia de crédito que iniciou atividades em agosto para atender Maringá e região, realizou em de-zembro, sua primeira operação. O beneficiado com a primeira carta de garantia emitida pela Noroeste é o empresário Bem Hur Prado, proprie-tário do restaurante Farol Brasil, que está obtendo financiamento para capital de giro.

O presidente da Noroeste, Ilson Rezende, ressalta que esta é uma demonstração de que o projeto fun-ciona e que tem demanda, pois a No-roeste tem outras duas operações em fase de análise e mais oito em fase de elaboração dos processos.

A Noroeste Garantias entrou em operação com um fundo de R$3mi, suficiente para garantir até R$15mil em financiamentos. O fundo foi formado

por aportes feitos pelo Sebrae e pelo município de Maringá.

O presidente do Sivamar, Amauri Donadon Leal, explica que "o sindicato apoiou a cria-ção do Noroeste Garantias des-de o início por entendermos que ela será um instrumento importante para o crescimento das empresas do comércio. O lojista, principalmente o peque-no, precisa ter acesso ao crédito mais barato para investir em seu negócio", afirma.

Ele lembra que quando o empresário investe em seu em-preendimento toda a economia se fortalece. "O investimento do comerciante em sua loja significa mais recursos circulando, na for-ma de aumento das vendas e da geração de empregos. Todos saem ganhando quando há incentivo para o fortalecimento das empre-sas", avalia.

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O presidente do Sivamar, Amauri Donadon Leal, assina como testemunha o contrato da primeira operação da Noroeste Garantias

Malha fina para empresasA Receita Federal divulgou, em dezembro passado, a informação de que Pessoas Jurídicas também passarão pela malha fina. De acordo com o secretário da Receita, Carlos Alberto Barreto, hoje já é possível detectar as inconsistências das declarações apresentadas, por meio da Nota Fiscal Eletrônica (NF-e), cru-zando informações sobre subfaturamento e omissão de receitas. Desta forma, é possível fazer auditorias eletrônicas, por meio de valores de compra, esti-mando as receitas dos contribuintes. Caso a Receita Federal detecte discrepân-cias, a empresa será chamada a se regularizar. O secretário também afirmou que estes sistemas já têm capacidade para entrar em produção. O foco destas fiscalizações está nos grandes contribuintes, principalmente, segundo nota divulgada por Barroso, àqueles que fazem planejamento tributário abusivo.

MALhA FINA: Banco de dados do Fisco onde são armazenadas as declarações que apresentam inconsistências após os diversos cruzamentos realizados pelos sistemas informatizados da Receita Federal.

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T notas

Sesc Triathlon – Etapa Caiobá

I Encontro Internacional Sesc de Artes Visuais

No ano em que se comemo-ram os 90 anos da Semana de Arte Moderna de 1922, o Sesc Paraná promove o I Encontro Internacional Sesc de Artes Vi-suais de Curitiba, que ocorrerá de 24 a 26 de abril, no Sesc da Esquina.

A relação entre arte e natu-reza será o foco do evento que tem como intuito educar pela

arte, além de criar uma nova visão social sensível à preserva-ção do meio ambiente.

O público poderá partici-par gratuitamente de palestras e mesas-redondas com Enock Sacramento, Orlando Azevedo, haroldo Palo Jr., Gianni Pozzi, Regina Carmona, Katia Canton, Gaia Bindi, Tarsilinha do Amaral e João Spinelli.

De 2 de abril a 31 de maio, haverá exposições de diver-sos artistas na Galeria de Artes do Sesc da Esquina, entre elas, obras do acervo familiar de Tar-sila do Amaral.

Os ingressos são limitados e devem ser retirados no SAC do Sesc da Esquina.

Mil e trinta e três triatletas de todo o Brasil partici-pam, no dia 4 de março, da 24ª edição do Sesc Triathlon Circuito Nacional, etapa Caiobá – a prova mais tradicio-nal e ininterrupta do Brasil e que neste ano recebe re-corde de inscritos.

A competição abre o calendário do Sesc Triathlon Circuito Nacional e pretende incentivar e dar a oportu-nidade da prática de atividades físicas por meio de uma prova de qualidade técnica e segura, que engloba as modalidades de natação, ciclismo e corrida.

Neste ano, para impulsionar a participação ainda maior de comerciários, foram abertas inscrições anteci-padas para esta categoria, que somaram 302 inscritos.

A orientação aos atletas, repasse de informações e a entrega dos kits aos esportistas – numerais, touca, ca-miseta e chip – ocorrerá no dia 3 de março, no Ginásio de Esportes – Centro de Turismo e Lazer do Sesc Paraná, logo após a realização do Simpósio Técnico, às 17 horas.

Na edição nº 87 da Revista Fecomércio acompanhe a matéria completa do evento.

• Caiobá: 04/03• Brasília: 20/05• Belém: 01/07

• Salvador: 30/09• Fortaleza: 20/10• Tramandraí: 25/11

CirCuito NaCioNal – SeSC triathloN

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Consulado da Polônia

Procon: nova lei entra em vigor dia 13 de março

Em uma cerimônia que reuniu lideranças políticas, empresariais e eclesiásticas, a cônsul-geral da Repú-blica da Polônia para os Estados do Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul, Dorota Joanna Barys, transmi-tiu seu cargo a Marek Makowski.

Há quatro anos no comando do consulado, Dorota dedicou-se aos tra-balhos de cultura e da promoção da Polônia nas comunidades paranaense,

catarinense e gaúcha. “Foram ações em âmbito empresarial, turísticos e culturais e, obviamente, em todos es-ses empenhos, tivemos bons parceiros que muito nos ajudaram, como é o caso do Sistema Fecomércio Sesc Se-nac PR e da Ocepar, fato este que nos faz homenagear os dois dirigentes des-sas instituições, Darci Piana e João Pau-lo Koslosvki, além do padre Lourenço Biernaski”, salienta Dorota.

Piana, pontua que a ho-menagem recebida, muito lhe orgulha e destaca as quatro missões empresariais realiza-das em parceria com o con-sulado, que proporcionou a vinda de empresários polone-ses e a concretização de ne-gócios. Além disso, lembra o evento realizado em Irati, em 2009, quando o sistema sob seu comando, entregou o tro-féu de Guerreiro do Comércio Polonês a 20 empresários, no aniversário de 140 anos da imi-gração polonesa no Brasil.

Para o embaixador da Repú-blica da Polônia no Brasil, Jacek Junosza Kisiekewski, a missão de Dorota foi concluída com ex-

celência, competência e primazia em Curitiba e Makowski, seu sucessor, já tem conhecimento e experiência no trabalho de cônsul, que já desempe-nhou na capital do Paraná, há alguns anos e no Panamá.

Makowski enfatiza que vai con-tinuar o trabalho desenvolvido por Dorota e que as parcerias são funda-mentais e serão fortalecidas.

O novo cônsul-geral da Polônia para os Estados do Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul Marek Makowski ao lado da ex-cônsul-geral, Dorota Joanna Barys; o presidente do Sistema Fecomércio Sesc Senac Paraná, Darci Piana; o presidente do Sistema Ocepar, João Paulo Koslosvki; o embaixador da República da Polônia no Brasil, Jacek Junosza Kisiekewski e o padre Lourenço Biernaski

O Governo do Paraná san-cionou, em 14 de dezembro de 2011, a Lei nº 17.005, que dispõe sobre a obrigatorieda-de de fixação de placas infor-mativas nos estabelecimentos comerciais e de prestação de serviços do estado, contendo o número telefônico de aten-dimento da Coordenadoria Estadual de Proteção e Defesa

do Consumidor (Procon-PR). A lei determina que as

placas devem conter o nome "Procon-PR", a mensagem "Pro-teção e Defesa ao Consumi-dor" e o número telefônico de atendimento do Procon-PR. Os estabelecimentos que não se adequarem às normas estabe-lecidas, estarão sujeitos à pena-lidade. A nova lei entrará em vi-

gor no dia 13 de março de 2012. O tipo, a forma e o tamanho

das placas serão definidos em Regulamento, que está sendo elaborado e ainda não foi edita-do e publicado.

Além da nova placa, os es-tabelecimentos comerciais e de serviços já são obrigados a terem um exemplar do Código de Defesa do Consumidor.

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T notas

Ministro das Comunicações visita o Restaurante-Escola do Senac em Curitiba

Idoso no Sesc PR

Documentos Falsos

PSG no Senac Caiobá

A Junta Comercial do Paraná (Jucepar) divulgou a Resolução nº 001/2012, que determina que a ins-tituição passa a aceitar, somente, os instrumentos de constituição de empresas e de alterações de contra-to que impliquem no ingresso e/ou retirada de sócios, que contiverem as respectivas firmas reconhecidas por verdadeiras.

A medida foi tomada consideran-do o aumento crescente de abertura de empresas com falsificação de as-sinatura de sócios e a existência de várias ações judiciais em que cida-dãos reclamam que foram colocados e retirados de sociedade sem que tivessem conhecimento. De acordo com o presidente da Jucepar, Ardis-son Naim Akel, cabe ao Poder Público

zelar pela segurança e proteção dos cidadãos, evitando possíveis danos aos mesmos e ao próprio erário.

O presidente do Sistema Feco-mércio Sesc Senac PR, Darci Piana, salienta que com esta resolução, toda a classe comerciária está protegida legalmente e que a Federação do Comércio do Paraná endossa a reso-lução da Jucepar.

O ministro das Comunicações, Paulo Bernardo Sil-va, esteve no Restaurante-Escola do Senac Curitiba no dia 27 de janeiro. O ministro, com seus assessores e convidados, foi atendido pelo aluno Ueslei Felipe de Oliveira Vale, classificado para concorrer na Olim-píada do Conhecimento 2012, na ocupação de Servi-ço de Restaurante. A participação dele ocorrerá sob orientação do instrutor Gilberto Pereira Dias.

Teve início em 28 de fevereiro a primeira turma de Cozinheiro do Programa Senac de Gratuidade (PSG) na unidade de Caiobá. O curso irá capacitar 18 alunos até o fim do ano.

Da esquerda para a direita: O instrutor Gilberto Pereira Dias; o ministro das Comunicações, Paulo Bernardo Silva e o aluno Ueslei Felipe de Oliveira Vale

Envelhecimento saudável é com qualidade de vida e bem-estar! Pensando nisso, o Sesc Paraná promove de 27 a 30 de março, no Cen-tro de Turismo e Lazer – Sesc Caiobá, o Con-gresso Estadual do Idoso do Sesc PR.O intuito do evento é reunir os integrantes dos grupos de trabalho social com idosos das uni-dades de serviço do Sesc, em todo o estado.A programação contempla caminhada à bei-ra-mar, oficinas, palestra sobre sexualidade, hidromaluca, atividades na piscina, festival de esportes adaptados, baile temático e um show com Moacyr Franco.A expectativa é a participação de mais de 300 idosos.

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O Senac realizou no dia 12 de fevereiro, o maior processo seletivo para contratação de instrutores nas escolas de todo o Paraná. Foram 30 locais de aplicação de provas, com um total de 2.600 candidatos, sendo 400 só em Curitiba.

O objetivo dessa seleção é a ma-nutenção da qualidade dos instruto-res nos cursos do Senac. O processo é dividido entre uma avaliação pe-dagógica geral e outra segmentada para cada uma das 13 áreas de atua-ção da instituição.

Os resultados dessa primeira etapa serão publicados no site do Senac (www.pr.senac.br) a partir do dia 5 de março. Os candidatos se-lecionados também serão informa-dos via e-mail.

O Conselho Consultivo do pro-grama Paraná Competitivo reuniu-se, em fevereiro, para a apresentação do balanço da política de industria-lização do estado e dos benefícios fiscais concedidos em 2011, pelos secretários de estado, Ricardo Barros (Indústria e Comércio), Luiz Carlos Hauly (Fazenda) e o chefe da Casa Ci-vil, Durval Amaral, que representou o governador Beto Richa.

De acordo com o levantamento,

o Paraná atraiu, em 2011, cerca de R$9bi de investimentos industriais, que devem gerar aproximadamente 50 mil empregos. Há, ainda, outros R$15bi em negociação em diversas áreas. O conselho é formado por enti-dades representativas de todos os se-tores da economia paranaense, entre elas a Federação do Comércio do Pa-raná (Fecomércio PR), a Federação das Indústrias do Estado do Paraná (Fiep), Federação da Agricultura do Estado do

Paraná (Faep), Federação das Coopera-tivas do Estado do Paraná (Fecoopar), Associação Comercial do Paraná (ACP), Federação das Empresas de Transpor-te de Cargas do Estado do Paraná (Fe-transpar) e Federação das Associações Comerciais e Empresariais do Paraná (Faciap).

O Paraná registrou o maior cres-cimento industrial do país no ano passado, com expansão de 7% contra 0,3% da média nacional.

Senac PR realiza processo seletivo para instrutores

Balanço do programa Paraná Competitivo

O representante da Fecomércio PR no Conselho Consultivo do programa Paraná Competitivo, Paulo César Nauiack, durante apresentação do balanço do programa

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Fecomércio Pr vai à Feira de cantão Em torno de 60 empresários participarão da comitiva organizada pela instituição para a Feira de Cantão, na China

Texto: Carolina Lara

Como segunda maior potência do mundo e uma população supe-

rior a 1,3bi de habitantes, a China tem sido, cada vez mais, um dos principais focos de investidores do mercado internacional. Diante desse cenário, a Fecomércio PR,

através da Câmara de Comércio Exterior, promove uma missão co-mercial para a Feira de Cantão, na China.

O evento acontece em parceria com a Câmara de Comércio e In-dústria Brasil China (CCIBC), en-tre os meses de abril e maio. Farão

parte da comitiva aproximadamen-te 60 empresários do comércio de bens, serviços e turismo.

Antes da viagem, os empresá-rios participarão de um workshop de nivelamento que abordará te-mas como regras de negociação, aspectos culturais e como fazer

missÃo ComerCial

CantonFair

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negócios com a China. Durante a feira, o grupo será assessorado por um guia técnico da CCIBC.

A Câmara também oferece auxílio para a obtenção de vis-tos, pesquisa de idoneidade de fornecedores, agendamento de visitas a fábricas durante a es-tada na China e até a produção adequada de cartões de visita. O presidente do Sistema Fecomér-cio Sesc Senac PR, Darci Piana, acredita que o suporte prestado pela CCIBC será de grande im-portância para o sucesso da mis-são. “Nossa preocupação é fazer uma viagem de negócios. E que quando a gente chegue lá, que tudo esteja pronto para atender condignamente os empresários do comércio paranaense”, afirma.

Segundo o diretor da Câmara de Comércio Exterior da Feco-mércio PR, Rui Lemes, uma vi-sita à maior feira de negócios do mundo é fundamental para todo empresário que pretende am-

pliar seus negócios. Os empresá-rios, por sua vez, esperam que a feira traga algo de diferente para ser aplicado no Brasil. “Eu quero surpreender o meu cliente, trazer algo que ele precisa, mas que ele ainda não sabe”, comenta o res-ponsável pelo desenvolvimento de novos negócios da empresa Es-meralda Distribuidora, Francisco de Assis Alves.

De acordo com o presidente do Sindicato do Comércio Vare-jista de Produtos Farmacêuticos do Estado do Paraná (Sindifar-ma PR), Edenir Zandoná Júnior, "além de trazer novas ideias que possam ser aplicadas aqui no Bra-sil, é muito interessante fazer uma avaliação do que se tem no país e comparar com o que há no exte-rior". Para ele, que já participou de duas viagens de negócios para os Estados Unidos, por menor que seja o que se consegue aplicar aqui, já se paga o tempo disponi-bilizado para a viagem.

Feira de CantãoRealizada desde 1957, a Feira de

Cantão é hoje o maior evento de ne-gócios do mundo. São mais de 150 mil produtos demonstrados em aproxima-damente 50 mil estandes, em uma área de 1 milhão de metros quadrados. Suas duas edições anuais, uma em abril e ou-tra em outubro, recebem visitantes de 210 nacionalidades diferentes. A feira é dividida em três fases com datas distin-tas. Cada uma contempla um grupo de atividades comerciais e industriais.

Câmara deComércio e Indústria Brasil ChinaA CCIBC foi fundada em 1986, com

o objetivo de estreitar as relações entre os dois países em uma época em que a China ainda estava iniciando sua trans-formação econômica. Por promover a aproximação e a cooperação entre esses dois países, suas empresas, insti-tuições e populações, hoje a CCIBC é re-conhecida e credenciada em ambos os países, sendo capaz de oferecer suporte em projetos, negociações e missões co-merciais, entre outros.

Com quatro escritórios na China e mais dez no Brasil, há 25 anos a ins-tituição lidera missões empresariais para a Feira de Cantão. Com tanto tempo de atuação, a instituição pas-sa a colecionar inúmeros casos de sucesso, destacando-se o de empre-sários que não tinham experiência em importação e nem mesmo passa-porte e hoje importam cinco ou seis contêineres por mês de mercadorias, conforme conta o diretor executivo da CCIBC, José Carlos Bom de Oliveira.T

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T investimentos

Pato Branco começou o ano em obras. Os ser-viços preliminares para

preparação do terreno que vai re-ceber a sede própria do Senac na cidade já começaram. O sinal verde foi dado em 19 de janeiro, quando o presidente do Sistema Fecomércio

Sesc Senac PR, Darci Piana; o pre-feito de Pato Branco, Roberto Viga-nó, e representantes do Sindicato Patronal do Comércio Varejista de Pato Branco (Sindicomércio) e da Diarc Engenharia Ltda. assinaram o contrato para a construção da nova escola. A solenidade aconteceu no

auditório do Sesc Pato Branco e reuniu cerca de cem pessoas, entre empresários, lideranças regionais e integrantes de entidades.

O diretor regional do Senac Pa-raná, Vitor Monastier; o secretário de Assuntos Estratégicos do Gover-no do Paraná, Edson Casagrande;

mãos à obraAssinado contrato para construção da nova escola do Senac em Pato Branco

Texto: Karla Santin I Fotos: Antônio Menegatti

Da esquerda para direita: secretário municipal de Desenvolvimento Econômico e Tecnológico, Julio Lattmann; prefeito de Pato Branco, Roberto Viganó; presidente do Sindicomércio, Nilo Garbin; presidente do Sistema Fecomércio Sesc Senac PR, Darci Piana; deputado estadual Augustinho Zucchi; presidente da Comissão de Obras, Ciro Chioquetta e o diretor regional do Senac Paraná, Vitor Monastier

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e o deputado estadual Augustinho Zucchi, acompanharam a cerimô-nia. O contrato prevê a entrega da obra em 12 meses.

Localizado na Avenida Tupi, en-tre as unidades do Sesc e do Sebrae, o terreno foi doado pela Prefeitura de Pato Branco. O edifício, proje-tado por profissionais do próprio Senac, possui área total de 2.150m2, divididos em três pavimentos. A proposta arquitetônica é manter no térreo, onde haverá o maior flu-xo de pessoas e alunos, toda a área administrativa, um auditório com capacidade para 140 pessoas e o Sa-lão de Beleza-Escola, composto por salas para os cursos de cabelereiro, manicure e depilação.

No andar superior, serão insta-

lados os ambientes totalmente pe-dagógicos, incluindo biblioteca, três salas de aula convencionais, labora-tórios de enfermagem e radiologia e três laboratórios de informática. Já o pavimento inferior será destina-do à área de gastronomia, a grande novidade da escola, que inclui uma sala convencional, cozinha pedagó-gica e lanchonete pedagógica.

O presidente do Sindicomércio, Nilo Garbin, comemorou a concre-tização de mais uma das reivindi-cações da entidade. Lembrando a parceria estabelecida quando Darci Piana passou a comandar o Sistema Fecomércio Sesc Senac PR, Garbin destacou o trabalho em conjunto para melhorar o comércio varejis-ta da região. “Nós, assim como a

Fecomércio, temos como objeti-vo lutar pelo desenvolvimento do setor. Estamos sempre atentos às necessidades dos nossos empresá-rios e fazemos as solicitações. O Sistema Fecomércio nos atendeu mais uma vez, por conhecer a nossa realidade e o trabalho que desenvolvemos”, destacou. O pre-sidente do Sindicomércio exaltou o bom desempenho da gestão de Darci Piana à frente da Fecomér-cio. “Quando os recursos são bem administrados, os resultados apare-cem, como todos podem ver hoje aqui”, completou Garbin.

Enquanto a capacidade atual é de 400 alunos por dia, na futura escola poderão ser atendidos até 1.355 alunos diariamente, segundo

O auditório do Sesc Pato Branco foi o local escolhido para a solenidade

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investimentosT

projeções. Atualmente, os cursos do Senac Pato Branco estão focados nas áreas de saúde, beleza, gestão, comércio e comunicação. O carro--chefe da unidade é o curso Técni-co em Enfermagem, amplamente reconhecido pelo mercado por sua qualidade de ensino.

No entanto, há bastante procura por formação na área de gastrono-mia, que passará a ser atendida com a construção da estrutura. No setor de beleza, apesar da realização de alguns cursos, ainda há excessos de demanda.

PArcEriA dE SucESSOPiana ressaltou o apoio recebi-

do da Prefeitura de Pato Branco, da Secretaria Municipal de desenvol-vimento Econômico e Tecnológico e da câmara Municipal para que a

conquista do novo Senac fosse al-cançada.

Para o prefeito roberto Viganó, a nova sede do Senac é mais uma conquista histórica para o municí-pio, como foi com o Sesc, também resultado da parceria e do empenho da Fecomércio e Sindicomércio. “Apoiamos a instalação dessa ampla e moderna unidade, assim como fi-zemos com o Sesc e estamos fazen-do com o Sest/Senat. Temos a cer-teza de que são empreendimentos que refletem diretamente na quali-dade de vida da população, contri-buindo na qualificação profissional e no desenvolvimento empresarial da nossa terra”, destaca.

ESTruTurA MOdErNAO presidente Piana resumiu o

que representa para Pato Branco a construção da nova sede do Senac. “Pato Branco precisava de um novo Senac. Aquele que aí está já cum-

priu o seu papel. A nova escola pos-sibilitará um grande avanço, com a ampliação dos atendimentos e abrangência de novos setores. Tudo o que há de mais moderno estará no novo Senac, pois o mundo está sempre se modernizando e nós pre-cisamos acompanhar”, afirmou.

Piana ainda fez um agrade-cimento aos diretores do Sindi-comércio, pelo esforço para con-templar a região com unidades e núcleos do Sistema Fecomércio. “Vocês do Sindicomércio estão cumprindo com os objetivos para os quais foram eleitos. Estão lu-tando pelo comércio da região Su-doeste e apresentando resultados”, declarou Piana, lembrando que, além da nova unidade do Senac em Pato Branco, já existem acor-dos para a implantação de núcle-os do Senac em Barracão e dois Vizinhos, municípios que fazem parte da base territorial do Sin-dicomércio.

O presidente Darci Piana acompanha o prefeito Viganó durante a assinatura do contrato para construção do novo Senac

Perspectiva do novo Senac Pato Branco

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alta temporada o ano inteiroEmpreendimento recém-inaugurado em Matinhos movimenta o litoralparanaense e atrai turistas de todo o país. A expectativa é que a alta temporada, própria do verão, estenda-se às demais estações do ano

Texto: Silvia Bocchese de Lima

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“Valeu a pena esperar!”. Esta foi a afirmação da profes-sora de Ponta Grossa, An-

dréia Wolinski. Frequentadora da antiga Colônia de Férias do Sesc Caiobá há mais de 20 anos, aguar-dou ansiosa o retorno das ativida-des do agora Centro de Turismo e Lazer. “Eu e meu marido sempre utilizamos os serviços do Sesc em nossas viagens pelo país e sentía-mos falta que o nosso espaço, aqui no Paraná, fosse revitalizado, o que agora aconteceu e nos surpreen-deu”, avalia a professora.

O novo hotel foi inaugurado em dezembro passado e desde então tem sido grande a procura de co-merciantes e comerciários para uti-lização das acomodações. “Quando soubemos, no ano passado, que o Sesc Caiobá reabriria, ficamos atentos ao site para que pudésse-mos efetuar a nossa reserva. Depois do que vimos aqui, temos certeza de que a cada ano a procura será maior”, acredita Andréia.

E ela não é a única a estar encan-tada com a estrutura. O empresário de Campo Mourão, Josuel Gomes de Queirós, foi com a família para o novo hotel permanecer uma se-mana e as impressões foram as me-lhores possíveis. “Já frequentamos a antiga Colônia de Férias duas vezes e agora, com o hotel, recomenda-mos este novo espaço. Estamos sur-presos com a recepção, o ambiente está muito gostoso e, com certeza, vamos indicar para os parentes e amigos”, salienta o empresário.

Os hóspedes têm a sua dispo-sição 23.000m2 de um empreen-dimento localizado à beira-mar, além de uma área para eventos corporativos. São 137 apartamen-tos, duas piscinas aquecidas para adultos e duas para crianças, uma moderna academia de ginástica, ginásio de esportes, clínica esté-tica, salas de jogos, quadras po-liesportivas, sala de internet, sala de home theater, brinquedoteca, um restaurante do Sesc para café

da manhã e almoço aos hóspedes; um Restaurante-Escola e um Café--Escola, ambos do Senac. Há tam-bém um auditório com tecnologia para videoconferências, auditório com capacidade para até 750 pesso-as, podendo ser dividido de forma modular em até quatro ambientes para atender a eventos simultâne-os, com capacidade máxima de 200 pessoas em cada um. “O Centro de Eventos está preparado para atender a toda a demanda do mercado, desde eventos recreativos, festivos ou reli-giosos”, enfatiza o gerente executivo do Sesc Caiobá, Nelson Eberspacher.

RECREAçãOPara quem procura entreteni-

mento, o Sesc Caiobá conta com quatro recreadores que proporcio-nam aos hóspedes brincadeiras, jogos aquáticos, recreação infantil e para adultos, hidroginástica, hidro-maluca, alongamentos e atividades pré-esportivas no ginásio de espor-tes e no campo society.

A professora de Ponta Grossa, Andréia Wolinski, acompanhado do esposo

Hidromaluca comandada pelo técnico de recreação Lúcio Rodrigo Soares dos Santos

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Lúcio Rodrigo Soares do San-tos, técnico de recreação, revela que diariamente, às 8h30 da manhã, os hóspedes encontram-se na recep-ção do hotel, para uma caminhada orientada na orla marítima.

BoaS peRSpectivaSDesde a inauguração, o hotel

tem trabalhado com a capacidade máxima e assim permanecerá até 4 de março, quando da realização da 24ª edição do Sesc triathlon – etapa caiobá. o gerente salienta que após esta data, diferente do que aconte-cia em anos anteriores, a expecta-tiva é de procura intensa por hos-pedagem. “temos uma perspectiva muito grande, com diversos even-tos já agendados, em especial nos meses de março a maio. tratam-se dos mais variados eventos, fazen-do com que tenhamos uma taxa de ocupação muito alta durante todo o ano, trabalhando com 70% a 80%

de lotação, de março a novembro”, ressalta eberspacher.

e as boas expectativas são tam-bém do executivo municipal. para o prefeito de Matinhos, eduardo Dalmora, o centro de turismo e Lazer – Sesc caiobá trouxe uma nova realidade para a cidade. “te-mos certeza de que a partir deste ano, Matinhos não terá mais alta e baixa temporada. teremos daqui para frente, alta e média tempora-da. além disso, já estamos vivendo uma excelente geração de empregos e melhora da renda e da qualidade de vida de quem aqui vive”, pontua Dalmora.

engoRDa Da oRLaoutra medida que tem sido to-

mada para que o litoral do paraná seja ainda mais atrativo é o projeto de engordamento da praia de Ma-tinhos que sofre com a erosão, em uma extensão de 8,5km, que vai

desde a praia Brava de caiobá até o Balneário Flórida.

até o dia 29 de fevereiro, as empresas interessadas em parti-cipar da licitação para as obras de engorda podem entregar as propostas. o prefeito lembra que a recuperação da orla contempla diversos estudos e ações para que o menor impacto ambiental seja causado e para trazer benefícios aos veranistas e moradores.

De acordo com o edital, a con-corrência será realizada na modali-dade técnica e preço, no valor máxi-mo de R$912 mil. Dalmora salienta que o projeto tem envolvimento do município, do estado e da nação e os recursos para a obra devem vir do governo Federal, pelo progra-ma de aceleração do crescimento (pac), de emendas coletivas de de-putados federais, do tesouro esta-dual e da arrecadação de contribui-ção de melhorias.

“A partir deste ano, Matinhos não terá mais alta e baixa temporada. Teremos daqui para frente, alta e média temporada”

Prefeito de Matinhos – Eduardo Dalmora

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T perFil

De agricultor a comendadorSócio do maior restaurante do Brasil, Carlos Roberto Madalosso é ao mesmo tempo modesto e vaidoso. Uma dessas pessoas que se vai des-cobrindo aos poucos, quando a timidez abre espaço para o largo sorriso que vem acompanhado de um intenso brilho nos olhos

Texto: Carolina Lara

Nascido em Caxias do Sul (RS), Carlos Ro-berto Madalosso mu-

dou-se quando era criança com os pais e irmãos para a colônia italiana de Santa Felicidade, em Curitiba. Agricultores do ramo da viticultura, a família decidiu mu-dar de atividade quando o cultivo da uva deixou de ser próspero. Em 1963, compraram um pequeno restaurante em frente à proprieda-de onde moravam. Com 17 anos, Carlos Madalosso era responsável pelo atendimento, desde servir as mesas, que na época eram apenas seis, até operar o caixa. Sua irmã Flora, então com 22 anos, cozi-nhava. Passados quase 50 anos, os dois irmãos continuam à frente do restaurante, porém o cenário é outro.

Nas mãos de Carlos Madalosso, a boa comida italiana e o atendi-mento caloroso impulsionaram o

empreendimento, fazendo a família inaugurar em 1970 uma nova uni-dade do restaurante, o Novo Mada-losso. Hoje, o estabelecimento tem

capacidade para atender a 4.647 pessoas simultaneamente, número que bateu recorde em 2011, com mais de oito mil refeições servidas

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em um único evento. Destino obrigatório na rota tu-

rística do Paraná, o Novo Madalosso entrou para o livro dos recordes de 1995 como o segundo maior restau-rante do mundo, além de ter sido eleito em 2011, pela 24ª vez consecu-tiva, Top of Mind de Curitiba.

Para atrair pessoas de outros estados, durante muitos anos Car-los Madalosso participou dos con-gressos da Associação Brasileira de Agências de Viagem (Abav). “Eu levava o fogão e servia frango e po-lenta com queijo. Foi nessa fase que o Madalosso ficou conhecido em todo o Brasil”, conta.

O fator determinante de suces-so, segundo Carlos Madalosso, está na formação de uma boa equipe as-sociada à qualidade dos pratos. “Você convida para o Madalosso com se-gurança, é sempre o mesmo padrão”, enfatiza. Na opinião de Carlos, a expansão dos negócios é facilitada quando existe a profissionalização do trabalho. “Hoje eu tenho o Senac que ministra aulas para o meu pessoal, mas lá atrás era difícil porque eu não tinha isso”, comenta.

De caráter empreendedor, Car-los Madalosso continua fazendo projetos de expansão para o grupo Madalosso. “Meu sonho é construir um centro de convenções e um ho-tel junto ao restaurante”, conta ele, que coleciona alguns empreendi-mentos pessoais, como a Cantina Famíglia Fadanelli, os restaurantes Meza Notte I e II e a Incorporadora Imobiliária LCI, fundada em parce-

ria com um dos filhos.Bacharel em Economia, Carlos

sempre teve participação no desen-volvimento do estado. Contribuiu com obras como o Portal de Santa Felicidade, a duplicação e urbani-zação da Avenida Manoel Ribas e a fundação da Associação do Co-mércio e Indústria de Santa Feli-cidade. Por suas contribuições, foi condecorado duas vezes, tendo sido a primeira em 1985, e a segunda re-centemente, em dezembro de 2011.

EquILíBRIOCasado com Neuza Madalosso e

pai de quatro filhos, dos quais fala com orgulho, Carlos aprendeu a importância de dedicar um tempo do seu dia para cuidar do corpo e da mente. Três vezes por semana vai à academia e duas vezes dedica ao aprendizado da dança de salão, uma paixão antiga que teve início

quando ainda era criança. Na épo-ca participava do folclore italiano. “Hoje me considero um ótimo dan-çarino”, assume rindo.

A leitura é outro hábito que se in-tensificou com a participação do clu-be Conversa entre Amigos. O grupo se reúne uma vez por mês para trocar impressões sobre livros de autores, principalmente paranaenses.

Pensando no futuro, Carlos Ma-dalosso aguarda o tempo em que a sucessão dos negócios tenha passa-do completamente para a segunda geração. “Eu quero poder viajar, quero passar mais tempo na Itália, onde a minha família ainda tem parentes. A Itália me desperta um prazer muito grande, sua gastro-nomia, arquitetura, religião, litera-tura...”. Aliás, quando perguntado sobre qual seu prato preferido, Car-los Madalosso não hesita: “gosto do espaguete ao alho e óleo da Flora”.

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T eduCaçÃo

Olimpíada do Conhecimento Senac PR seleciona seu time durante Etapa EstadualTexto: Karla Santin

Pela segunda vez, o Senac Paraná está no páreo da Olimpíada do Conhe-

cimento nas ocupações de Cabe-leireiro, Serviço de Restaurante e Técnico em Enfermagem. Promo-vida a cada dois anos pelo Serviço Nacional de Aprendizagem Indus-trial (Senai), a Olimpíada é a maior competição de Educação Profissio-nal da América Latina, que visa a escolha do melhor profissional em ocupações do setor industrial, do comércio, serviços e turismo.

A competição teve início com a Etapa Escolar, na qual foram se-lecionados alunos e ex-alunos nas

unidades de Educação Profissional de Cascavel, Curitiba, Campo Mou-rão, Ponta Grossa e Maringá. Sob a supervisão de instrutores das Uni-dades do Senac e coordenadores locais, os candidatos tiveram duas semanas para se preparar para a Etapa Estadual, realizada em Curi-tiba, nos dias 15 e 16 de fevereiro.

Estavam presentes na abertu-ra do evento, o diretor regional do Senac Paraná, Vitor Monastier; o vice-presidente da Fecomércio PR, Paulo César Nauiack; o diretor de Educação Profissional e Tecnologia, Ito Vieira; a coordenadora regional da Olimpíada do Conhecimento do

Senac PR, Rafaela de Andrade Viei-ra, além dos gerentes executivos das unidades envolvidas, analistas de educação profissional, técnicos, e instrutores.

Ito Vieira destacou que a compe-tição é uma das principais vitrines profissionais do país, pois expõe o talento de jovens estudantes, incen-tiva o desenvolvimento de compe-tências e ensina os alunos a superar desafios, aproximando-os da rea-lidade do mercado de trabalho. “A magnitude deste evento reflete a grandeza da escola, pois é lá onde nasce o conhecimento”, afirmou.

Para Monastier, o espírito com-

Instrutores, gerentes executivos, diretores, analistas de educação profissional, técnicos e alunos participantes da Etapa Estadual da Olimpíada do Conhecimento

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petitivo, tão característico dos brasileiros, vai agitar a instituição. “Vamos ter como resultante uma melhora na qualidade da aprendi-zagem, com metodologias de ensi-no mais atualizadas, que permitirão transmitir aos nossos alunos novos conhecimentos, maior dinamismo e também aproximá-los do merca-do de trabalho”, ressaltou.

Depois de um dia exaustivo de provas e muita tensão, o Senac Paraná definiu seu time de com-petidores. Ainda sentindo a adre-nalina da competição, Marcela Cristina Nizer, da dupla de Técni-co em Enfermagem, que conquis-tou o primeiro lugar, afirma que a expectativa para a Etapa Estadu-al era muito grande. “Essa é uma oportunidade única, que agarrei

com unhas e dentes e não vou lar-gar. Enquanto eu não chegar lá, vou dar tudo de mim e fazer tudo o que aprendi no curso”, diz. “É gratificante ver que o esforço nes-tas semanas de treinamento valeu a pena”, confessa a outra integrante da dupla, Francielle Nizer.

Segundo Aline Cristina Ri-volli, da ocupação de Cabeleirei-ro, pelo alto grau de exigências da etapa classificatória, foi possível perceber que a Olimpíada do Co-nhecimento não será nada fácil. “Eu me preparei bastante para a prova, me dediquei ao máximo e consegui. Estou muito feliz pela oportunidade que conquistei e agora vou treinar mais ainda para chegar a São Paulo preparada para a Etapa Nacional”, diz.

A partir de março, os alunos que atingiram a 1ª e 2ª colocações inicia-rão uma árdua rotina de treinamen-tos. A preparação abordará desde os conhecimentos técnicos das ocupa-ções até o desenvolvimento de apti-dões individuais. Os alunos também terão acompanhamento psicológico para lidar com o nervosismo e a pres-são durante a execução das provas. “Agora começa um treinamento ri-goroso, que vai me ajudar a melhorar gradativamente. Espero conquistar o primeiro lugar em São Paulo e ir para a Alemanha em 2013”, projeta o con-fiante Ueslei Felipe de Oliveira Vale, 1º colocado na ocupação de Serviço de Restaurante. A Etapa Internacio-nal da Olimpíada do Conhecimento será realizada em 2013, em Leipzig, na Alemanha.

Marcela Cristina Nizer e Francielle Nizer, Técnico em Enfermagem

Aline Cristina Rivolli,Cabeleireiro

Ueslei Felipe de Oliveira Vale,Serviço de Restaurante

Alunos do Senac PR são bronzeEm 2010 o Senac Paraná estreou na Olimpíada do Conhecimento e conquistou a medalha de bronze, com os alunos do curso Técnico em Enfermagem do Senac de Ponta Grossa, Adriele Biauki e Alexandre Ladwig. Além disso, a aluna Paola Alves Leodoro Furlan, da ocupação de Cozinha, recebeu o certificado de excelência do WorldSkills Américas.

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T homenaGem

Piana é homenageado em Maringá pela acimSala dos ex-presidentes da Associação Comercial e Empresarial de Maringá recebe nome do presidente do Sistema Fecomércio Sesc Senac PR

Texto: Isabela Mattiolli I Fotos: divulgação

A Associação Comercial e Empresarial de Marin-gá (Acim) realizou no

dia 22 de dezembro a solenidade de

inauguração do 3º piso de sua sede. Cada um dos ambientes projetados pelo arquiteto Marcos Kenji leva-ram o nome de personalidades que

contribuíram para a história de Ma-ringá e também da entidade.

O presidente do Sistema Feco-mércio Sesc Senac PR, Darci Pia-

Cidadão Honorário de Maringá, Darci Piana agora dá nome à sala dos ex-presidentes da Acim. Da esquerda para a direita: o secretário-chefe da Casa Civil do Estado do Paraná, Durval Amaral; o prefeito de Maringá, Silvio Barros; o Secretário de Indústria e Comércio do Estado do Paraná, Ricardo Barros; o presidente da Acim, Adilson Emir Santos; o presidente do Sistema Fecomércio PR, Darci Piana; o presidente do Observatório Social de Maringá, Ariovaldo Costa Paulo

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na, foi um dos homenageados. Ele recebeu o nome da sala dos ex--presidentes da Acim. A escolha de Piana, segundo o presidente da entidade, Adilson Emir Santos, foi antes de tudo por ele ser cidadão honorário de Maringá e pelo com-promisso que Piana tem em defen-der aos interesses dos comerciantes e empresários da cidade.

Darci Piana considerou o fato como um presente antecipado pelo seu aniversário – comemorado em 24 de dezembro. Ele comen-tou sobre as missões do comércio que são realizadas em Maringá, com delegações de outros estados. Uma delas, em especial, do Alago-as, mais especificamente da cidade de Arapiraca. Piana comentou que recebeu a visita do presidente da

Fecomércio de Alagoas na inau-guração do Sesc Caiobá no dia 16 de dezembro e ficou satisfeito em saber que aquilo que os empresá-rios viram em Maringá, em uma Missão Empresarial, em 2009, foi multiplicado entre outros empre-sários do município alagoano. Piana credita este feito à Acim, considerada pelo presidente do Sistema Fecomércio Sesc Senac PR, como o berço do associativis-mo do país.

Outras personalidades que re-ceberam nomes dos novos espaços do 3º piso da sede da Acim foram o eterno jardineiro de Maringá, Anníbal Bianchini da Rocha (in memorian), representado pelo fi-lho Julio Bianchini da Rocha, com o Espaço Jardim. O presidente do

Conselho Deliberativo do Sebrae/PR e do Sicoob, Jefferson Nogaroli, deu o nome ao Espaço Gourmet. O presidente do Tribunal de Justiça do Paraná, o desembargador Mi-guel Kfouri Neto, emprestou seu nome ao novo Auditório da Acim.

HOMENAGENSAlém das personalidades que

levaram o nome dos novos espaços da sede da Acim, o prefeito de Ma-ringá, Sílvio Barros; o presidente da Faciap, Rainer Zielasko e o secre-tário-chefe da Casa Civil, Durval Amaral, representando o governa-dor Beto Richa, também recebe-ram uma estatueta confeccionada pelo artista plástico maringaense Zanzal Mattar, intitulada "Colono do Café".

O presidente também foi homenageado com a estatueta “Colono do Café” durante a cerimônia. Da esquerda para a direita: o presidente da Acim, Adilson Emir Santos, o presidente do Sistema Fecomércio PR, Darci Piana; o secretário de Relações com a Comuni-dade do Paraná, Wilson Quinteiro

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TPronatec. Vulnerabilidade transformada em qualificação profissional no Senac

T açÃo soCialT Capa

Durante café da manhã, Senac PR apresentou o novo Pronatec aos demandantes do programa no estado

Texto: Fernanda Ziegmann

Criado em 26 de outubro de 2011, com a sanção da Lei nº 12.513/2011

pela presidente Dilma Rousseff, o Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pro-natec) tem como objetivo principal

expandir, interiorizar e democrati-zar a oferta de cursos de Educação Profissional e Tecnológica (EPT) para a população brasileira. Para tanto, prevê uma série de subpro-gramas, projetos e ações de assis-tência técnica e financeira que jun-

tos oferecerão oito milhões de vagas a brasileiros de diferentes perfis nos próximos quatro anos.

O Senac é um dos parceiros do Programa, além do Senai e Instituto Federal. Somente no ano de 2012, o Senac Paraná oferecerá mais de 16

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Secretário de Estado do Trabalho, Emprego e Economia Solidária, Luiz Cláudio Romanelli

Secretário de Estado de TurismoFaisal Saleh

mil vagas, sendo 910 voltadas para o Ensino Técnico, a partir de 800 horas/aula, e as demais para For-mação Inicial Continuada (FIC), a partir de 160 horas/aula.

Esses cursos estão sendo ofereci-dos gratuitamente a trabalhadores, estudantes e pessoas em vulnera-bilidade social. Em ambos os ca-sos, os beneficiários terão direito a cursos gratuitos e de qualidade, que possibilitarão a posterior inserção profissional dos beneficiários. “O Pronatec é um movimento impor-tantíssimo na área de qualificação profissional e ele atingirá toda a po-pulação que precisa de capacitação. Várias pessoas podem se inscrever e os critérios são estabelecidos pela lei. Trabalhadores beneficiários da Bolsa Família, aqueles que rece-bem seguro desemprego, alunos do Ensino Médio de escolas públicas, além de grupos específicos, como os soldados de exército”, explica o secretário de Estado do Trabalho,

Emprego e Economia Solidária, Luiz Cláudio Romanelli.

No Paraná, o Senac tem parceria com quatro secretarias de Estado: a de Educação; Trabalho, Empre-go e Economia Solidária; Turismo; Família e Desenvolvimento Social, além do Ministério da Defesa, re-presentado pela 5ª Divisão Militar, consideradas as demandantes do Programa. “Essa união é que faz com que o Paraná esteja à frente na questão do cumprimento do acordo feito com o Ministério da Educação para a realização do Pronatec”, res-salta o presidente do Sistema Feco-mércio Sesc Senac PR, Darci Piana.

Os cursos são gratuitos e os alu-nos ainda recebem um auxílio de R$0,50 hora/aula, para despesas com transporte e refeição. “Existe um acordo em que parte dos recur-sos que vem para o Senac é desti-nada para o auxilio alimentação e transporte desses alunos, desse

modo aqueles que querem se qualificar e não poderiam pagar têm acesso ao ensino e ainda re-cebem um incentivo”, comenta Piana.

Segundo o presidente da Federação dos Empregados no Comércio do Estado do Paraná, Vicente da Silva, com os cursos ofertados pelo Senac através do Programa, o estado se benefi-ciará e não somente aqueles que

participarem das aulas. “A adesão ao Pronatec é muito importante, toda iniciativa de tentar melhorar a educação é bem vinda e vemos isso com muita satisfação. Nós que lida-mos diariamente com os trabalha-dores sentimos as dificuldades pela falta de mão de obra qualificada”, destaca Vicente da Silva.

De acordo com a lei, cabe ao Se-nac fornecer gratuitamente aos be-neficiários todo e qualquer insumo necessário para a sua participação em cada um dos cursos ofertados, incluindo materiais didáticos, ca-dernos, canetas, bem como mate-riais escolares gerais ou específicos exigidos por particularidades do curso oferecido, além de uniformes quando exigido pela instituição de ensino. “Nós precisamos fazer a nossa parte para qualificar esse pessoal e dar mais oportunidade de emprego e um pouco de cidadania

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TT Capa

Café da manhãPara sanar dúvidas de todos os parceiros do Senac no Pronatec no Paraná, a direção regional ofereceu um café da manhã para todos os demandantes, quando foi apresentado o Programa e toda a estrutura que a entidade disponibiliza para a realização dos cursos. além disso, o secretário de Estado do Trabalho, Emprego e Economia Solidária, Luiz Cláudio Romanelli, apresentou o novo site do Pronatec do Governo do Estado. “nós criamos um site do Pronatec no Paraná que envolve todas as informações e essa ferramenta remete a cada uma das entida-des indutoras contratadas pelo mEC. nele divulgaremos ainda mais as ações e os interessados poderão informar-se dos cursos ofertados e onde se inscrever”, explica Romanelli.Para quem tiver interesse no programa basta acessar o site www.pronatecparana.pr.gov.br ou buscar mais informações através do site do Senac, no www.pr.senac.br/pronatec.

para essas pessoas que tanto preci-sam”, afirma Piana.

“O Senac tem dado prova de cida-dania, preocupando-se com a qualifi-cação profissional da população do estado que pode estruturar o cami-nho de desenvolvimento da socieda-de”, comenta Faisal Saleh, secretário de estado do Turismo.

O Paraná possui 1,35mi alunos na rede estadual de ensino e cerca de 40% está no Ensino Médio. “Es-tamos pensando na formação dos alunos do Ensino Médio, buscamos a vocação local para poder ofertar os cursos do Pronatec, pois o im-portante é que o aluno se qualifique para atuar na região onde mora. Entendemos que é um programa que vai fazer muito sucesso, pois iremos trabalhar com nossos alu-nos mais carentes para a inclusão no mercado de trabalho”, afirma Meroujy Giacomassi Cavet.

Todos os envolvidos no Pro-grama têm um papel bastante im-portante. Como não há um sis-tema unificado de inscrições, os interessados devem dirigir-se até os parceiros demandantes para re-alizarem as matrículas. “A Superin-tendência Regional de Trabalho e

Emprego do Paraná, apesar de não ter capilaridade tão grande quanto as secretarias de estado, ou mesmo do Senac como instituição forma-dora, apoia e coloca sua estrutura à disposição para que esse projeto seja um sucesso”, explica Leila Ra-boni, da Superintendência.

Meroujy Giacomassi Cavet,Superintendência da Educação

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TTeduCaçÃo a distânCia

O novo curso de inglês a distância do Senac Pa-raná já conta com uma

turma piloto e a partir de março, esta-rá disponível para toda a população.

No início, será ofertado o curso de inglês básico nível 1, com duração aproximada de cinco meses. A carga horária é de 120 horas, podendo va-riar de acordo com o tempo dispen-dido pelos alunos para a realização das atividades e assimilação dos con-teúdos. Futuramente, a instituição pretende oferecer também os níveis intermediário e avançado.

O curso tem como objetivo de-senvolver no aluno a capacidade de se comunicar com naturalidade e propriedade na língua inglesa, pro-movendo as habilidades de ler, es-crever, falar, ouvir e interpretar.

O ambiente virtual de aprendiza-

gem utilizado foi desenvolvido pela Cambridge University Press (Ingla-terra), a editora mais antiga do mun-do (desde 1584). Por meio de uma parceria entre o Senac PR e a editora, a plataforma inclui atividades 100% a distância, com recursos que pro-movem a aquisição progressiva das habilidades mencionadas e constante acompanhamento do tutor.

Entre as vantagens do curso de in-glês a distância estão a possibilidade de estudar em qualquer lugar, a qual-quer hora, por um custo abaixo dos cursos convencionais. A gerente exe-cutiva da Unidade de Educação Pro-fissional a Distância do Senac Paraná, Denyze Cristina Lorenzon Ruckl, de-fende que o aluno do curso a distân-cia não perde nada em relação a um curso presencial. Ela explica que para os exercícios orais, que dependem de

uma interação com outras pessoas e de uma correção instantânea dos instrutores, estão previstas sessões de conversação por meio do Skype.

A avaliação ocorre de forma progressiva. Cada atividade reali-zada vai sendo pontuada de acordo com o nível de aproveitamento. O aluno acompanha sua evolução nas habilidades e tem a possibilidade de refazer as atividades para melhorar o seu resultado.

As primeiras turmas de 2012 re-ceberão material didático impresso do método Cambridge. As turmas que iniciarem a partir do segundo semestre de 2012 passarão a ter os conteúdos totalmente digitais.

Os pré-requisitos para o curso são ter idade mínima de 14 anos e Ensino Fundamental concluído. As matrículas são realizadas pelo site www.pr.senac.br/ead. Mais in-formações podem ser obtidas pelo telefone (41) 3219-4918.

EaD Senac terá curso de inglês a distânciaPopulação poderá se inscrever a partir de marçoTexto: Carolina Lara

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T saúde

AtestAdo médico é leiSesc adota integralmente a obrigatoriedade do exame médico à prática de atividades físicas

Texto: Karen Bortolini

Que praticar ativida-de física proporciona diversos benefícios à

saúde e por consequência à auto-estima, não é novidade. No entan-to, ao iniciar qualquer uma delas o mais recomendado é antes veri-ficar o estado de saúde. Com esta

preocupação o Sesc Paraná está em plena conformidade com a lei mu-nicipal nº 13.559/10, que obriga a apresentação do atestado médico de aptidão física de qualquer pes-soa que deseja ingressar às ativida-des proporcionadas pela entidade. Em Curitiba é vetada a matrícula

sem a apresentação e nos demais municípios o cliente tem até 60 dias para entregar o atestado.

A campanha está intensa na capital do Paraná e nas cidades do interior onde há unidades do Sesc. A intenção é mobilizar, informar e sensibilizar a população sobre

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a importância do cuidado com a saúde e desmistificar que a apresen-tação do documento é meramente burocrática. Para o cardiologista e especialista em Medicina Esporti-va Marcelo Leitão o exame médico pode detectar não somente situa-ções de comprometimento drástico de saúde, mas outras que podem ser prevenidas de um quadro evolutivo. “Uma avaliação médica pode apon-tar disfunções cardiovasculares ou uma arritmia, por exemplo. Muitas vezes vemos pacientes que sabem seu peso, altura, composição cor-poral, mas não conhecem a própria saúde”, salienta.

De acordo com o cardiologista há uma inversão na prioridade. O cos-tumeiro é cuidar das questões esté-ticas e deixar a saúde em segundo plano quando se busca o início para uma prática esportiva. A avaliação

médica pode apontar outros pro-blemas silenciosos como os ortopé-dicos e lesões em joelhos, ombros ou colunas, por exemplo. “Caso forem detectados, eles podem ser corrigidos precocemente e, assim, indicada uma atividade específica de acordo com o diagnóstico de cada indivíduo. Mesmo em quadros graves pode-se recomendar uma atividade leve”, explica Leitão.

Os CUiDADOsO público da melhor idade tem

buscado cada vez mais o início por uma prática esportiva, aliás, os cui-dados maiores com a saúde iniciam depois dos 30 anos em sua maioria. Ultimamente nota-se uma grande participação de idosos em acade-mias e corridas de rua. Para eles os cuidados também são específicos e a recomendação de atividades de

acordo com sua realidade. O mais recomendado é uma caminhada, um trote ou corrida leve, sempre atento aos batimentos cardíacos, seguindo à recomendação médica.

Mas, quando detectada qual-quer disfunção cardíaca durante o exame, não importa a idade. inten-sidade e força devem ser rigorosa-mente controladas pelo profissio-nal, seja em uma musculação ou uma corrida.

A PrEvEnçãOA ideia básica da avaliação mé-

dica é este tipo de orientação. O especialista ressalta ainda que esta é uma forma de conscientizar prin-cipalmente os homens sobre os cuidados com a saúde. “A mulher costuma ir ao ginecologista fre-quentemente, em média uma vez ao ano. Este profissional passa a ser o

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seu médico, pois além dos exames específicos ele realiza outros gerais, como aferição de pressão, exames de sangue, e dessa forma ela tem conhecimento sobre o estado de sua saúde. Já o homem só vai ao médico em casos extremos”, alerta.

O custo e tempo despendidos para uma visita ao médico podem ser alguns empecilhos, portanto há de se pensar nos benefícios em se criar o hábito de conhecer a pró-pria saúde, pois as notícias sobre seu organismo são fundamentais. “Depois da primeira vinda, após orientações médicas, o paciente se conscientiza dessa importância”, conclui Leitão.

FrequencímetrOO frequencímetro, instrumento

utilizado para aferição da frequên-cia cardíaca, contribui para se con-trolar a intensidade de um exercício

físico. entretanto, vale lembrar que quem vai prescrever as orientações da atividade é o médico. O equipa-mento, apesar de ter ganhado for-ça de mercado com as corridas de rua, não é algo fundamental para a prática de esportes, e sim contribui para cuidar dos limites que o médi-co já apontou.

exame méDicO + avaLiaçãO FísicaPara os profissionais que acre-

ditam erroneamente que o exa-me médico elimina a necessidade da avaliação física e vice-versa, o cardiologista frisa que um é com-plementar ao outro. nenhum dos profissionais, seja o médico ou o avaliador físico, deve entrar na se-ara do outro e sim trabalhar em conjunto. segundo o especialista, a profundidade de cada uma das ava-liações é diferente.

“A avaliação física realiza anam-nese física e clínica. Isso consiste em um questionário sobre o histórico de saúde do indivíduo ou de alguma patologia da família. O adequado é que a pessoa já venha com a avalia-ção médica e de acordo com os re-sultados prescrever uma atividade adequada”, explica a especialista em Pilates, Exercício Físico e Qualidade de Vida, Anabel de Sales.

A educadora física também aponta que em geral estes exames avaliam postura, flexibilidade, for-ça, percentual de gordura, medidas circunferenciais e os objetivos em se buscar determinado esporte.

EVEntOS ESPOrtIVOSO Sesc Paraná também exi-

ge atestado médico ao realizar inscrições para o triathlon e a Maratona Internacional de Foz do Iguaçu. Esta medida confere uma tranquilidade maior à equi-pe de serviço médico atuante nas

provas. Assim, os riscos com possíveis acidentes

nos percursos são mini-mizados.

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O número de empresas constituídas no Paraná tende a aumentar em

2012. Esta é a perspectiva da Junta Comercial do Paraná (Jucepar), em virtude da criação da Lei Federal nº 12.441/11, que instituiu a Empresa Individual de Responsabilidade Li-mitada, a Eireli. A nova modalidade entrou em vigor no Paraná no iní-cio de janeiro deste ano e permite que empresas sejam constituídas sem a necessidade de sócios, além de proteger o patrimônio do em-preendedor.

De acordo com o presidente da Jucepar, Ardisson Naim Akel, com esta lei, o Governo Federal preten-de reduzir a informalidade no p aís. Para a constituição de uma Ei-reli, é exigido do empreendedor, o capital não inferior a cem vezes o valor do salário mínimo vigente, o

que neste ano gira em torno de R$62 mil, que pode ser decla-rado em bens, como terrenos e ações, ou em dinheiro. Para Akel, a principal mudança para o empresário é que em caso de falência da empresa, o patrimônio total do proprie-tário não será comprometido. “Assim, o empresário passa a ter uma empresa com capital limitado, não sendo necessária uma sociedade e não comprometendo imóveis, outros bens e até herança familiar", pontua o presidente.

Outra exigência legal é que o empreendedor seja maior de 18 anos ou emancipado, não possua impedimento legal ou outra empre-sa na mesma modalidade, ou seja, outra Eireli. A lei também prevê a possibilidade de transformação de empresário individual ou de socie-

dade empresarial, em Eireli. Com esta lei, Akel acredita

que a figura do “sócio laranja” seja extinta, pois até então, para que o empresário tivesse uma empresa de capital limitado, era exigido um sócio, que poderia ter, por exemplo, 1% da empresa. Ele também pontua que a nova mo-dalidade criará mais empresas no estado, e a marca de 50.576 novas empresas constituídas no Paraná em 2011 tende a ser superada.

empreendedorismo

EIRELINovo regime para registro de empresas entrou em vigor em janeiro de 2012 e permite constituir empresas sem a obrigatoriedade de sócios, além de proteger o patrimônio total do empreendedor

Texto: Silvia Bocchese de Lima

Fim de fevereiro. Este é o prazo para que aproximadamente 10 mil empresas regularizem a situação dos contratos sociais das empresas na Jucepar. Depois desta data, as empresas serão consideradas inativas, terão os contratos cancelados e poderão perder a proteção do nome comercial.

No site da www.juntacomercial.pr.gov.br é possível ter acesso ao edital com a relação das empresas que precisam atualizar dados.

Presidente da Jucepar, Ardisson Naim Akel

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TSenac aprova alunos em concurso públicoSeis alunos do curso de Técnico em Enfermagem do Senac Santo Antônio da Platina passaram em concurso antes mesmo de terminarem as aulas

Texto: Fernanda Ziegmann I Fotos: Raul Pizarro

T ConCurso

Antes mesmo das aulas do curso Técnico em Enfermagem do Senac

Santo Antônio da Platina encer-rarem, seis alunos mostraram o quanto a entidade é competente na

formação profissional. No dia 10 de dezembro, os futuros técnicos par-ticiparam do concurso público da cidade e garantiram sua inserção no mercado de trabalho. Ao todo, foram 58 inscritos que concorre-

ram a oito vagas na área. Dessas, 75% foram preenchidas por alunos do Senac.

As aulas encerraram-se no dia 28 de fevereiro e alguns dos alunos já tinham destino certo depois de

Andreia de Paiva Neves, Ana Cristina da Silva Viana Santos, Elisangela da Luz Gonçalves, Janderson Rodrigues de Souza, Plicya Eleasa de Freitas Morais e Priscielle Santos da Costa

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pegar o diploma. É o caso da alu-na Priscielle Santos da Costa, que passou em 1º lugar no concurso e trabalhará no posto de saúde no Programa Saúde Familiar. “Meu interesse pela área da saúde iniciou quando precisei cuidar da minha avó que estava muito doente, por isso resolvi realizar um curso de Técnico em Enfermagem para au-xiliar os doentes. Escolhi o Senac por ser a melhor opção na região”, conta Priscielle.

O curso, que inclui em sua gra-de curricular aulas teóricas e labo-ratoriais, faz com que os estudantes conheçam a estrutura do corpo hu-mano, aprendam sobre a responsa-bilidade social, primeiros socorros, assistência em saúde mental, além de oferecer estágios práticos em hospitais e clínicas. Ao terminar o curso, os alunos estão capacitados a prestarem assistência a pacientes em domicílio, unidades de emer-gência ou de tratamento intensivo. Também podem atuar em ambula-tórios de empresas, spas, asilos, es-colas e clubes.

Plicya Eleasa de Freitas Morais, uma das aprovadas, está iniciando sua vida profissional com o Senac e já sabe em qual área seguir. “Com

o curso percebi o quanto a área da saúde é ampla. Depois que me for-mar quero fazer um curso de so-corrista”, comenta a aluna. Já Ana Cristina da Silva Viana Santos, que sempre gostou da parte de saúde, iniciou sua carreira como cuidado-ra de idosos, em hospitais da região e, além de cursar Técnico em En-fermagem, estuda Instrumentação Cirúrgica em outra instituição de ensino.

O diretor interino do Senac Ja-carezinho, Raul Pizarro, ressaltou que o resultado obtido só confirma a qualidade dos cursos oferecidos pela entidade. “Todos são muito comprometidos, confirmando ape-nas o estilo Senac de educar. Nossas instrutoras são profissionais atuan-tes no mercado da região e agre-gam muita experiência aos alunos. O Senac PR tem uma das melhores

estruturas de cursos técnicos do país, com o melhor ensino, aliando a teoria com a prática, de modo que o aluno aproprie os conhecimentos de forma significativa. Prova dis-so são os alunos que passaram no concurso público, antes mesmo de finalizar o curso”, explica o diretor interino.

Durante as aulas práticas, os alu-nos realizaram estágio no Hospital Nossa Senhora da Saúde, em Santo Antônio da Platina, onde Janderson Rodrigues de Souza, um dos apro-vados no concurso, trabalhou antes de iniciar o curso do Senac. “Fiquei muito feliz em poder estagiar no meu antigo local de trabalho e foi o Senac que me proporcionou isso”, comemora Janderson.

Andreia de Paiva Neves, Ana Cristina da Silva Viana Santos, Elisangela da Luz Gonçalves, Jan-derson Rodrigues de Souza, Plicya Eleasa de Freitas Morais e Priscielle Santos da Costa foram os aprova-dos e mostraram o quanto o Senac pode fazer a diferença na vida das pessoas. T

"Escolhi o Senac por

ser a melhor opção."

Priscielle Santos da Costa

Aprovada em 1º lugar do concurso

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T sindiCato

EntidadE armazena história e defesa do setorSindicato dos Armazéns Gerais do Paraná representa um dos segmentos pioneiros do comércio

Texto: Karen Bortolini

Os armazéns podem ser considerados um dos empreendimentos de

negócios mais antigos da história da humanidade. Anterior à criação do dinheiro, os primeiros registros de armazéns gerais são datados de 1.380 a.C., nas cidades egípcias de Piton e Ramsés. Estes espaços eram utilizados para guardar mercadoria para escambo. Caso fosse de interesse trocar camelos por outro produto, os animais permaneciam armazenados para serem apreciados e o proprie-tário aguardava as ofertas.

No Brasil não era diferente, mas adaptado às realidades comerciais do país. O que chegava via náutica, no pe-ríodo imperial, também permanecia estocado, como o café, por exemplo.

Entre as décadas de 1980 e 1990 houve um grande desenvolvimen-to do setor com os programas Just in Time. A mercadoria que fica-va parada durante dias passou a ter entradas e saídas dinâmicas nos armazéns, com períodos bem mais curtos de permanência. Esta

mudança ocorreu devido a fatores como o volume de produtividade e à multiplicação da gama de produ-tos a ser armazenados.

Atualmente, são estocados desde produtos agrícolas a granel, como peças, papel, vestuário, calçados, má-quinas, entre outros artigos indus-trializados. O presidente do Sindicato dos Armazéns Gerais do Estado do Paraná, José Francisco Minoli, com-para os armazéns aos bancos. “Ao invés de guardar 100 mil sacas ou dinheiro em casa há lugares especí-ficos para isso”.

O SiNdiCATOPara representar o segmento e

unificar aspectos como tarifas por tonelagem, metragens, sacas e for-ma de armazenamento foi criado o Sindicato dos Armazéns Gerais do Estado do Paraná. Atualmente, a entidade conta com cerca de 200 associados, mas no início as coi-sas eram bem diferentes. “Quando inauguramos o sindicato, em 1965, tínhamos apenas seis associados.

Após um trabalho contínuo e de divulgação boca a boca ampliamos significativamente este número”, conta o vice-presidente desde 2000, José Canisso.

A criação da entidade represen-tativa partiu de um decreto impe-rial de 1865, que considerava este tipo de estabelecimento um fiel depositário, servindo de uma es-pécie de “cartório de mercadorias”, ao poder somente armazenar e não comprar ou vender qualquer tipo de produto.

O sindicato foi fundado pelo pai do atual presidente, um engenheiro agrônomo experiente, conhecedor dos procedimentos de produção e armazenagem. Hoje, é presidido pelos dois sócios, que convivem de perto com o setor.

ABRANGêNCiAinicialmente, o Sindicato dos

Armazéns Gerais representava so-mente Curitiba e Paranaguá, dado o volume de exportações e produ-ção locais. “Oitenta por cento do

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que é estocado parte destas duas cidades, como artigos industrializa-dos já acabados, café e milho”, con-ta Canisso. Mas, com a ampliação do segmento passou a representar todo o Paraná. No estado, a entida-de atua junto aos órgãos alfandegá-rios e à Receita Federal.

“O sindicato é um suporte do as-sociado. “Prestamos assistência jurí-dica em qualquer problema que ele

venha passar; fiscal, trabalhista e civil. Além disso, realizamos convenções coletivas e oferecemos todos os servi-ços de saúde, educação, lazer, cultura e assistência do Sesc e as oportunida-des de aprendizagem comercial for-necidas pelos cursos Senac.

PeRSPeCtivASem 2012, o sindicato continua

à disposição de seus filiados. “esta-

mos com um planejamento especial para cursos segmentados de acordo com a necessidade de mão de obra para cada tipo de armazém”, adian-ta Canisso. A ideia é aperfeiçoar a forma de se armazenar as cargas. Para isso está sendo feito um estudo aprofundado das diferentes realida-des do setor.

Presidente do Sindicato dos Armazéns Gerais do Estado do Paraná, José Francisco Minoli

Vice-presidente do Sindicato dos Armazéns Gerais do Estado do Paraná, José Canisso

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T teCnoloGia

Nem sempre investir em tecnologia é tarefa sim-ples e barata para em-

presários e prestadores de serviços. As respostas para o não investimen-to, entre outras, são a “escassez de recursos”, “necessidade de contra-tação de uma consultoria”, “falta de planejamento para a área” e até “ex-cesso de impostos impedem melho-rias”. Esta última, pelo menos, não deveria ser a desculpa de parte dos empresários de Curitiba.

O município é o único no Para-ná e um dos poucos do Brasil que possibilita a aplicação de parte do montante pago do Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza (ISS) em pesquisas e no desenvolvi-mento científico e tecnológico. Tra-ta-se do ISS Tecnológico, um proje-to de benefício fiscal, destinado às empresas prestadoras de serviços, estabelecidas em Curitiba.

Em 2011, a prefei-tura destinou R$11mi para este projeto, que permite que as empresas com recolhimento anu-al inferior a R$360 mil consigam incentivos de até 50% do ISS recolhi-do no ano anterior em projetos que vão desde a aquisição de equipa-mentos, softwares, in-fraestrutura e serviços de consultoria. Para as empresas com recolhi-mento superior a R$360 mil, o incentivo pode ser de até 20%.

De acordo com relatório da Agên-cia Curitiba, no último ano, foram protocolados 130 projetos para usu-fruírem desses recursos e destes, 127 foram aprovados. Ao todo, foram utilizados R$10,65mi, sendo devol-

vidos para o município R$350 mil, por falta de projetos. “Este é um pro-grama belíssimo de incentivos fiscais, que permite a capacitação, a melho-ria do sistema de gestão nas empresas prestadoras de serviços e poderíamos ter pleiteado junto à prefeitura mais R$12mi que estavam disponíveis,

ISS TecnológIco: este benefício pode ser da sua empresaLei Municipal beneficia empresários de Curitiba e possibilita o inves-timento de parte dos impostos pagos no desenvolvimento científico e tecnológico. Falta de projetos impediu que mais de R$12mi fossem liberados somente em 2011

Texto: Silvia Bocchese de Lima

Vice-presidente da Federação do Comércio do Paraná e membro da Comissão de Análise e Julgamento (CAJ), Paulo César Nauiack

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mas por falta de projetos deixou-se de ser solicitado”, expõe o vice-presi-dente da Federação do Comércio do Paraná e membro da Comissão de Análise e Julgamento (CAJ), Paulo César Nauiack.

Em seis anos, já foram liberados R$52,5mi pela prefeitura, 732 em-presas incentivadas e 3.510 empre-gos foram gerados. Mas o dado que mais impressiona é a variação no rendimento das empresas atendidas pelo programa, que chega a 18% a mais. “Quando a empresa cresce, além de gerar mais empregos, paga mais tributos, consequentemente, o benefício recebido em outro proje-to será maior”, pontua Nauiack.

Uma dessas empresas benefi-ciadas é a Corujão, uma revenda Volkswagen, que há mais de 45 anos está presente no mercado curitiba-no. De acordo com o responsável pela área financeira da empresa, Adilson da Silva Padilha, desde que o programa foi lançado, em 2005, a empresa já foi beneficiada pelo ISS Tecnológico mais de uma vez. Os projetos apresentados e os be-nefícios recebidos possibilitaram a renovação de computadores e da telefonia, compra de softwares e se-gurança de rede. Em 2012, já hou-ve o protocolo de um novo projeto junto à Agência Curitiba, que agora será avaliado pela CAJ.

As inscrições para o programa estão abertas durante todo o ano e as avaliações dos projetos são constantes. Como se trata de uma Conta Gráfica é possível que o em-

presário faça uma projeção de reco-lhimentos de impostos, com base no valor pago nos últimos dois anos. Além de um projeto, para participar do ISS Tecnológico, é necessário apresentar Certidão Negativa de Débitos (CND) junto à Secretaria Municipal de Finan-ças (SMF) e o Contrato Social ou a última alteração contratual con-solidada da empresa.

A CAJ avaliará os projetos e rea-lizará uma análise técnica, verifica-rá a viabilidade do mesmo, crono-grama físico, financeiro e legal.

A Agência Curitiba presta consul-toria a municípios que queiram im-plantar o programa, com o repasse de tecnológico. Mais informações sobre o programa ISS Tecnológico podem ser obtidas pelo site www.agencia.curitiba.pr.gov.br.

Resultados do PRogRama de 2005-2011

• R$52,5mi liberados

• R$12mi de contrapartida

• 732 empresas incentivadas

• 3.510 empregos diretos gerados

• 107 empresas incentivadas em 2011

• 18,4% de variação no cresci-mento do faturamento das empresas incentivadas

Fonte: agência Curitiba

• Aquisiçãodeequipamentosnaáreatecnológica,excetoveículos

• Aquisiçãodesoftwares

• Livrostécnicoseperiódicos

• Capacitaçãoderecursoshumanos

• Serviçosdeconsultoria

• Despesascomviagensediárias

• Infraestruturafísica

Empresas com recolhimento anual inferior a R$360 mil – incentivos de até 50% do ISS recolhido no ano anterior.

Empresas com recolhimento anual superior a R$360 mil – incentivos de até 20% do ISS recolhido no ano anterior.

RECURSOS INVESTIDOS

2010: R$5mi 2011: R$11miOs prOjetOs pOdem

cOntemplar, dentre OutrOs

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Buscando tornar mais efi-ciente a gestão adminis-trativa e financeira dos

estados, em 2011 foi criado o Movi-mento Brasil Competitivo (MBC), reconhecido como uma Organiza-ção da Sociedade Civil (OSCIP). O programa busca contribuir para a melhoria da qualidade de vida da população brasileira, através da competitividade do país.

Em outubro de 2011 o governa-dor do Paraná, Beto Richa, e o em-presário Jorge Gerdau Johannpeter

assinaram um protocolo de inten-ções entre o Governo do Paraná e o MBC, para implantar o programa "Modernizando a Gestão Públi-ca". A proposta é dar apoio técnico para melhoria do controle fiscal e orçamentário, aprimoramento dos contratos de gestão, medidas rela-cionadas ao custeio administrativo e folha de pagamentos, implantação de escritório de projetos e atração de investimentos.

O MBC atenderá sete frentes de trabalho no Paraná através das

secretarias de Administração, Pre-vidência, Fazenda, Indústria e Co-mércio e Assuntos do Mercosul, que serão as responsáveis pelo pro-jeto. Em entrevista dada à Agência Estadual de Notícias, Beto Richa falou sobre a importância de novas ferramentas para garantir uma ges-tão pública mais eficiente. “O esta-do receberá consultoria dos técni-cos mais renomados e competentes do país em várias áreas. Eles vão investigar as questões de adminis-tração em cada uma das secretarias,

Fecomércio pr apresenta mBc ao empresariadoParaná adere ao Movimento Brasil Competitivo em busca da modernização da gestão públicaTexto: Fernanda Ziegmann

Apresentação do Programa Modernizando a Gestão Pública para o empresariado paranaense, no Graciosa Country Club

T desenvolvimento

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identificando gastos que podem ser diminuídos e evitar os desper-dícios. O importante é o pente-fino para conseguir o avanço que todos desejam”, disse o governador.

Para executar o programa será necessário um investimento de R$16,7mi e o prazo de implantação chegará a 17 meses. Uma estimati-va indica que, com a utilização de novos métodos de gestão, é possí-vel uma melhoria da arrecadação de aproximadamente R$1,2bi e em outros R$200mi na economia de despesas. Mas esse investimento precisa partir do empresariado do estado, que pode participar com cotas de até R$400 mil, mas nada impede que um interessado possa investir mais ou menos. “Se o es-tado for fazer todo o planejamento que precisa ser feito levaria cerca de dois anos, além de fazer licita-ção para contratação da empresa privada, o que demoraria ainda mais. Para poder dar continuidade

é necessário que a iniciativa privada capte esses recursos”, destaca o vi-ce-presidente da Federação do Co-mércio PR, Paulo César Nauiack.

A Federação do Comércio, atra-vés do G8, é uma das parceiras do programa no Paraná e o seu papel é angariar empresários para a gestão do projeto. “A Fecomércio PR está expondo o programa, dizendo que quer que isso aconteça porque vai refletir de forma positiva para o co-mércio e para o estado do Paraná”, explica Nauiack.

Os empresários que realizarem a doação recebem incentivo fiscal, com a dedução do valor do Impos-to de Renda (IR) até o limite de 2% do lucro operacional, além da van-tagem financeira. O retorno pode ser traduzido em apoio a uma causa sustentável, capaz de promover a melhoria do ambiente de negócios, pelo aumento na eficiência das ins-tituições públicas de seu estado ou município.

MBCO MBC foi idealizado e criado

por um grupo de empresários pre-ocupados com a falta de eficiência do poder público brasileiro e a falta de competitividade do setor priva-do. Esse grupo é liderado por Jorge Gerdau Johannpeter, que também é presidente da Câmara de Política de Gestão e Competitividade do Go-verno Federal.

O programa auxilia o setor pú-blico a treinar o corpo gerencial de funcionários.

O movimento já formalizou parcerias com os governos de Mi-nas Gerais, Rio Grande do Sul, Sergipe e Rio de Janeiro, e as pre-feituras de nove grandes cidades, incluindo a de Curitiba. Entre 2005 e 2010, os projetos gerencia-dos pelo MBC captaram R$ 76mi que resultaram em uma economia de R$14,2bi em melhoria de arre-cadação e redução de despesas no setor público.

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Com a máxima de que a “união faz a força”, há 64 anos, a Federação

do Comércio do Paraná atua como uma entidade legítima de repre-sentação sindical dos interesses do empresário do comércio de bens, serviços e turismo paranaenses. São 59 os sindicatos empresariais filiados à Fecomércio PR, que têm a missão de conduzir os processos de representação desses empresários, visando o fortalecimento do Siste-ma Fecomércio Sesc Senac PR.

A entidade comandada desde 2004 pelo empresário Darci Piana tem o intuito de ser reconhecida, até 2020, como um forte compo-nente de liderança da comunidade empresarial e de influência decisi-va no desenvolvimento econômico

e social do estado do Paraná, com excelência na representatividade do setor comercial, no atendimento aos sindicatos, na responsabilidade social, na prestação de serviços e em modelo de gestão. Ao todo, são 478 mil empresas ativas no estado, que empregam, aproximadamente, 1,68 milhão de trabalhadores, em diferentes segmentos.

Piana comandou a interiori-zação das ações da Federação do Comércio do Paraná, elaborou um programa de lideranças sindicais e de contribuição sindical, além das câmaras temáticas e certificações de origem e digital.

Na entidade, funcionam núcle-os de inteligência, com o intuito de desenvolver os segmentos que representam. São elas: a Câmara

de Comércio Exterior, Câmara Em-presarial de Turismo, Câmara da Mulher Empreendedora e Gestora de Negócios, Câmara Setorial de Materiais de Construção, Câmara Setorial do Comércio de Medica-mentos e Produtos Farmacêuticos, Câmara Estadual de Serviços Ter-ceirizáveis e Câmara Automotiva.

A Federação do Comércio do Paraná realiza mensalmente as Pes-quisas Econômicas, cujo propósito é produzir indicadores de curto prazo, que permitem ao empresá-rio, acompanhar e avaliar o desem-penho do comércio varejista nas regiões em que é realizada, além de traçar um perfil histórico dos re-sultados alcançados pelo segmen-to. Semestralmente, a Fecomércio PR também realiza a Pesquisa de

Há 64 anos ao lado do empresário paranaenseFederação do Comércio do Paraná completa 64 anos, atuando fortemente na defesa dos interesses do empresário do comércio de bens, serviçose turismo de todo o estadoTexto: Silvia Bocchese de Lima

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Opinião do Empresário, que busca mensurar a expectativa do empre-sário do comércio para os seis me-ses seguintes.

Exigido pelo Mercosul e pela Associação Latino-Americana de Integração, o Certificado de Ori-gem é um documento que pode ser expedido na Fecomércio PR, uma entidade apta, a partir de um cre-denciamento feito pela CNC.

A Fecomércio PR também é responsável pela administração do Sesc e do Senac no estado. A pri-meira, o braço social da entidade, tem como missão “prover soluções

para qualidade de vida do comerci-ário e seus familiares, por meio da educação, assistência, cultura, saú-de e lazer”. Ao Senac, cabe a missão de “educar para o trabalho em ativi-dades do comércio de bens, servi-ços e turismo”.

Em todo o Paraná, em parceria com o Sebrae/PR, a Fecomércio PR desenvolve o VarejoMais, proporcio-nando às empresas paranaenses capa-citação e fortalecimento de seus ne-gócios, a partir da instrução quanto à gestão empresarial de qualidade. Somente em 2011, 38 municípios paranaenses foram beneficiados,

em um total de 735 empresas. Apro-ximadamente 1.500 colaboradores do comércio varejista e empresá-rios participaram de treinamentos e consultorias do VarejoMais.

E é por meio de programas como o VarejoMais, Missões Téc-nicas, Pesquisa Conjuntural e o Desenvolvimento de Espaços Co-merciais, que o empresário tem a oportunidade de aprimorar o seu diferencial, receber consultorias individuais, repensar atividades e estratégias, ter acesso a indicadores de curto prazo aumentando a com-petitividade local.

O turismo é um dos setores não poluentes mais rentáveis da econo-mia mundial, sendo grande respon-sável pela geração de empregos no País. No Paraná, essa realidade não é diferente e por isso temos muitos motivos para comemorar.

Foz do Iguaçu, Curitiba e Re-gião Metropolitana, Paranaguá e as cidades litorâneas são os destinos indutores identificados pelo Minis-tério do Turismo.

Ao coordenar a Câmara Empresa-

rial de Turismo, a Fecomércio PR defende os interesses da categoria e promove as ri-quezas naturais do estado.

A Câmara analisa o turismo de for-ma estratégica, posicionando-se como um agente facilitador das ações e in-tercâmbios do trade. Também promove palestras, seminários, eventos e a publi-cação de artigos técnicos de interesse do turismo.

Por meio do Sesc e do Senac, ofere-ce ações voltadas a esse importante setor econômico.

Conheça o trabalho desenvolvido pelas câmaras ligadas à Federação do Comércio do Paraná:

Câmara empresarial de turismo

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A Câmara Setorial é um ór-gão consultivo que tem por ob-jetivo auxiliar na concepção, formulação e execução das polí-ticas públicas direcionadas para o fortalecimento e ampliação das competitividades do merca-do, relacionados aos segmentos representados.

As câmaras que compõe a Feco-mércio PR são referência no desen-volvimento econômico e padrão de qualidade que serve para o restante do Brasil no segmento do comércio de bens, serviços e turismo.

Elas são compostas por enti-dades representativas dos diver-sos segmentos do comércio, que

buscam parcerias entre si para a superação de entraves, o for-talecimento do setor e atuação em conjunto na solução de pro-blemas comuns. E contam com o assessoramento técnico e admi-nistrativo da Fecomércio PR. As câmaras setoriais em ação atual-mente são:

Câmaras setoriais

Câmara Automotiva

Câmara setorialde materiais de Construção Câmara setorial

do Comércio de medicamentos e produtos Farmacêuticos

Câmara estadual de serviços terceirizáveis

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Linha do Tempo FeComérCio paraná

A Câmara da Mulher é resultado da expressividade no percentual de mulheres à frente de empresas do co-mércio de bens, serviços e turismo no Paraná.

Trata-se de um órgão executivo coordenado pela Fecomércio PR, que tem como atribuição incentivar as em-presárias paranaenses a montar outras câmaras em todo o estado e dar o apoio necessário para o seu funcionamento.

Por meio dessa atuação integra-da entre Sesc, Senac e sindicatos, sua missão é estimular o desenvolvi-mento do espírito associativista das empresárias e incentivar o seu apri-moramento para a melhoria da sua capacidade de gestão.

A troca de experiências possibi-

lita o desenvolvimento de ações que respeitam as peculiaridades regionais e que permitem sua implantação em várias localidades. Consequentemen-te, propiciam a melhoria da economia financeira própria dos municípios do Paraná, primando pela responsabili-dade social, ambiental e cultural.

Anualmente, a Fecomércio PR e Câmara da Mulher identificam mo-delos de sucesso de gestão e prestam homenagens a uma empresária des-taque de cada município e a, pelo menos, mais três mulheres destaques do estado, nas áreas de responsabili-dade social, cultura e educação. Essa premiação acontece sempre no mês de março, mês em que se comemora o Dia Internacional da Mulher.

Câmara da mulher empreendedora e Gestora de neGóCios

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A negociação com outros países significa um grande desafio para a maioria das empresas. Por isso, ter com quem contar nessa hora é o segredo para garantir negociações internacionais.

A Câmara de Comércio Exterior é um órgão executivo que, coorde-nado pela Fecomércio, promove encontros, rodadas de negócios e missões econômicas que possibili-tam a integração cultural e comer-cial entre as câmaras com represen-tatividade no Paraná.

Sua missão é auxiliar e apoiar todos os Consulados e as Câmaras de Comércio Exterior com repre-sentatividade no Paraná a planejar

suas ações para o desenvolvimento de importações e exportações no estado e a defender os interesses do empresário do comércio exterior em feiras internacionais, missões e rodadas de negócios.

Com seus 59 sindicatos, a Fe-comércio PR tem a união de forças necessárias para oferecer um su-porte completo às Câmaras com os serviços que oferecem.

Câmara do ComérCio exterior

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Senac leva profissionalização para quem precisaSenac firma parceira com Hospital Angelina Caron e leva Unidade Móvel de Gastronomia para Campina Grande do Sul e qualifica funcionáriosTexto: Fernanda Ziegmann

As Unidades Móveis do Senac são salas de aula e laboratórios itine-

rantes, que levam à população de municípios, que não possuem uma unidade do Senac, a oportunidade de qualificação profissional. Toda estrutura que o aluno encontra nas Unidades de Educação Profissional (UEP) está disponível nas Unidades

Móveis. Através de cursos gratui-tos, o Senac promove o crescimento profissional dos cidadãos e fomenta as atividades turísticas e comerciais por meio da educação.

A Unidade Móvel de Gastrono-mia do Senac passou alguns meses em Campina Grande do Sul. A ideia de levá-la para o município partiu de um grande parceiro do Senac

PR, o Hospital Angelina Caron. “Queríamos melhorar a maneira de atuação de nossos funcionários, principalmente na cozinha, por isso buscamos um parceiro reno-mado como o Senac. Hoje sentimos no dia a dia a melhora das refeições servidas no hospital”, explica o ad-ministrador hospitalar do Angelina Caron, Bernardo Caron.

proFissionaliZaçÃo

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Para retribuir os benefícios oferecidos pelo laboratório itine-rante, o diretor do Hospital, Mar-co Caron, abriu as portas da ins-tituição para os alunos do curso Técnico de Enfermagem do Senac colocarem na prática o que apren-dem nas salas de aulas. “O Senac trouxe a Unidade Móvel e quali-ficou nosso pessoal, em troca os alunos da área de saúde poderão fazer estágios em nosso hospital. Parcerias assim são necessárias para o sucesso existir”, ressalta Caron.

Além de capacitar os funcioná-rios do hospital, os cursos foram abertos para toda a população e refletem diretamente na Agência do Trabalhador da cidade. “A agên-cia tem muita vaga para auxiliar de cozinha e tínhamos dificuldade em

preencher todas. Hoje os proprie-tários das empresas nos procuram e solicitam pelos alunos formados no Senac, pois o curso tem nome e isso conta na hora de contratar", comenta o gerente da Agência do Trabalhador de Campina Grande do Sul, Luciano Nogueira.

FOrA dA SALA dE AULAAntes mesmo de deixarem a

sala de aula, os alunos do curso de Pizzaiolo já tinham planos de abrirem negócios próprios na área de gastronomia. Um bom exemplo são os primos roberto de Mello Malaquias e Valdir Melo da Luz, que só aguardam a documentação para abrirem as portas da Mello´s Pizzaria. “Queremos inovar nas pi-zzas e o que o Senac nos ensinou

vai auxiliar muito, pois temos uma bagagem totalmente nova e muito diversificada. Já estamos realizan-do pesquisas com a nossa futura clientela. Antes de abrirmos quere-mos conhecer nosso público, assim acreditamos que teremos sucesso”, explica roberto.

Outro aluno que está lite-ralmente com a mão na massa é dante Paternoster, que vem aos poucos agregando clientela na sua nova Casa de Massas. “Já tra-balhava na área de alimentação e sempre quis abrir meu próprio negócio e o curso de Pizzaiolo acendeu o fogo que faltava. Es-tou começando aos poucos, fiquei muito tempo parado e agora que-ro fazer o curso de Cozinheiro do Senac para me aperfeiçoar ainda mais”, afirma. T

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T aGroneGóCios

SiStemaS Fecomércio Pr e eS no Show ruralDarci Piana acompanha comitiva de empresários e dirigentes do Sistema Fecomércio do Espírito Santo a uma das maiores feiras agropecuárias do paísTexto: Karla Santin | Fotos Miguel Marcon

Com sua vastidão de ter-ras férteis, clima, chu-vas regulares e sol em

abundância, o Brasil possui uma vocação natural para o agrone-gócio. Não é à toa que o país é o segundo maior fornecedor de ali-mentos do mundo e se aproxima a cada colheita da liderança, que hoje é dos Estados Unidos.

O agronegócio agregou R$180,8bi ao Produto Interno Bruto do país (PIB) em 2010, o que lhe rendeu uma fatia de 5,8%. Embora a parti-cipação desta atividade no PIB seja proporcionalmente menor do que a da indústria (26,8%) e do setor de serviços (67,4%), a produção do campo possui grande importância para a geração de emprego, renda e para o comércio.

Um comparativo entre os indi-cativos das safras, da Secretaria da Agricultura e Abastecimento (Seab) do Paraná, e as pesquisas das vendas do comércio realizadas pela Federa-ção do Comércio do Paraná mostra que a agricultura e a atividade co-mercial andam no mesmo compasso.

Tomando como referência os três últimos anos, verifica-se que a boa produção nas lavouras pa-ranaenses contribui para elevar as vendas dos setores comercial e de serviços. A relação também se manifesta quando há perdas na safra, a exemplo do que aconteceu em 2009. Como se não bastasse a crise mundial, que teve seu ápice naquele ano, as lavouras do es-tado tiveram uma queda de 23% na produção. Em compensação, 2010 foi uma época de recupe-

ração, tanto na colheita como no comércio. A produção registrou elevação de 33%, enquanto a ati-vidade comercial cresceu 10,77%. No ano passado, a produtividade do agronegócio novamente não foi das melhores, com queda de -3%. O crescimento das vendas do comércio também foi mais modesto, com 7,22%.

“Quando o agronegócio vai bem o comércio também vai bem. Por isso nos preocupamos com o que acontece com a agricultura e a

Produtividade safras x Vendas do comércioFo

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pecuária porque traz reflexos dire-tos no comércio”, afirmou o presi-dente do Sistema Fecomércio Sesc Senac PR, Darci Piana, durante sua visita ao Show Rural, em Cascavel.

O dirigente acompanhou uma comitiva de empresários e repre-sentantes do Sistema Fecomércio Sesc Senac do Espírito Santo (ES), interessados em conhecer a feira, que é uma das maiores do país. O grupo, que contou com a presen-ça do diretor regional do Sesc ES, Gutman Uchoa de Mendonça; do assessor sindical da Fecomércio ES, Sergio Magalhaes Campos; e do coordenador de Odontologia do Sesc ES, José Luiz Sarmento, foi também assessorada pelo vi-ce-presidente da Fecomércio PR,

Ari Faria Bittencourt; pelo diretor regional do Sesc Paraná, Dimas Fonseca, e pelo diretor do Senac Paraná, Vitor Monastier.

A comitiva foi formada por em-presários dos mais variados seg-mentos, desde o varejo, constru-ção civil, materiais de construção e farmácia. Em comum, todos eles possuem propriedades rurais em paralelo a seus negócios e tinham o desejo de conhecer as novida-des do setor agrícola apresentadas no Show Rural. Estreitar os laços entre as entidades representativas do comércio foi outro objetivo da viagem.

Mendonça explicou que o con-vite para visitar o Show Rural foi feito por Darci Piana, há pouco

mais de um ano, quando um grupo de representantes do Sistema Feco-mércio do Espírito Santo esteve em Pato Branco para conhecer a or-ganização sindical local. “Estamos aqui para aprender com os parana-enses, que têm uma das economias mais fortes do país. E o que nos impressiona é a unidade de suas organizações representativas, mos-trando a força do associativismo”, observou o diretor regional do Sesc ES ao se referir à integração entre a Fecomércio PR e seus 59 sindicatos associados.

COnhECEnDOO ShOw RURALO grupo foi recepcionado por

Rogério Rizzardi, engenheiro agrô-

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T aGroneGóCios

nomo e coordenador-geral do Show Rural, que fez uma breve explanação sobre o histórico e o funcionamen-to da maior e mais importante vi-trine de tecnologia agropecuária do país. Em uma área de 72 hectares, 406 expositores e 45 laboratórios de pesquisa apresentaram inovações tecnológicas que fazem as lavouras prosperar e a criação se multiplicar com sustentabilidade. Durante os cinco dias de feira, realizada de 6 a 10 de fevereiro, 4.800 parcelas ex-perimentais e 3.700 pesquisadores e profissionais estavam à disposição de um público de 197.906 pessoas.

“Nosso maior foco tem sido as parcelas experimentais, porque

através delas o produtor, especial-mente o pequeno agricultor, apren-de as vantagens do uso da tecno-logia, tira suas dúvidas e aprende sobre novas culturas que podem agregar mais renda à propriedade rural”, disse Rizzardi.

Grandes negócios também são fechados no Show Rural. Segundo Dilvo Grolli, diretor-presidente da Cooperativa Agroindustrial Co-opavel, organizadora do evento, a estimativa de movimento comer-cial desta 24ª edição da feira é de R$800mi, mesmo com o receio de investir trazido pela seca. “A es-tiagem é coisa do passado, o que acontece no Show Rural é projetar

o futuro do agronegócio, um setor que cresce a cada ano, de 3% a 5% em produtividade. O agricultor não pode abrir mão de novos conheci-mentos, novas tecnologias, porque isso possibilita o crescimento do agronegócio e a produtividade. Se ele deixar de transferir tecnologia por um ano, vai perder esse acrésci-mo da produtividade em sua lavou-ra”, alertou.

Para o presidente do Sistema Fe-comércio Sesc Senac do PR, Darci Piana, as perdas dos produtores de milho, soja e feijão provocadas pela seca, que devem chegar a R$2,48bi, segundo a Seab, trarão impactos ao comércio paranaense. “Com a

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quebra na safra, parte dos recursos que seriam movimentados com a colheita deixarão de circular”, pon-derou Piana.

ImPressões Os visitantes do espírito santo

ficaram bastante impressionados com o porte e variedade de infor-

mações apresentadas no show ru-ral. O coordenador de Odontologia do sesc es, José Luiz sarmento, elo-giou a organização da feira. “eu não imaginava que o show rural teria esse porte. Aqui não se vem para passear, mas para aprender”, avalia.

mesmo atuando no setor de pa-vimentação asfáltica, a agropecuá-

ria é um assunto que desperta o in-teresse do empresário Zoé Luiz da Paixão Pereira, o que o motivou a fazer parte da comitiva. “É uma es-trutura muito grande que apresenta novidades da agropecuária. Tem uma dimensão que eu nunca havia visto. Valeu a pena”, concluiu.

Presidente do Sistema Fecomércio Sesc Senac PR, Darci Piana; diretor regional do Senac

PR, Vitor Monastier e o diretor regional do Sesc ES, Gutman

Uchoa de Mendonça

A comitiva do ES também visitou a sede do Sindicato dos Lojistas e do Comércio Varejista de Cascavel e Região (Sindilojas), onde foi recepcionada pelo presidente da entidade, Paulo Beal; pelo vice-presidente, Antonio Edson Gruber; pelo presidente do Sindicato do Comércio Varejista de Produtos Farmacêuticos do Oeste do Paraná (Sinfarma), Nelcir Ferro; pelo presidente do Sindicato do Comér-cio Varejista de Veículos, Peças e Acessórios para Veículos de Cascavel (Sincopeças), Sandro Augusto Sabadin; pelo vice-presidente da Fecomércio PR, Plínio Destro, e pelo membro do Conselho Fiscal da Fecomércio PR, Agostinho Sabadin

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O OlhaR que acrescentaProjeto de artes visuais do Sesc revela um Paraná comTexto: Isabela Mattiolli | Fotos: Ivo Lima e acervo

A riqueza do material apresentado por Shigueo Murakami revela um Paraná em preto e branco (Acervo)

Um dos nomes previstos para circular pelo projeto neste ano é o do fotógrafo Zig Koch (Acervo)

Centro de Ilustração Botânica do Paraná (CIBP) aproxima arte e ciência na exposi-

ção “A floresta atlântica” (Acervo)

T Cultura

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O OlhaR que acrescentadiversas perspectivas

A fotografia de uma canoa, a pintura de uma planta nativa,

um vídeo, uma obra de artesana-to ou objetos de arte indígena são exemplos do rico mosaico cultu-ral paranaense. Somando diversas manifestações artísticas em um único projeto que contempla e valoriza, desde antigas tradições históricas até a arte contemporâ-nea, a Divisão de Educação Cul-tura do Sesc Paraná, através de sua Gerência de Cultura, elaborou uma série de exposições de artes visuais itinerantes, que começou este ano.

O projeto "Olhar Paraná" traz obras de artistas já consagrados e, também, abre espaço para que as novas gerações apresentem seus trabalhos para o grande público. A ideia é fazer circular pelas uni-dades de serviço do Sesc Paraná

uma produção representativa da arte paranaense.

De forma democrática, o pro-jeto incorpora e divulga obras de caráter clássico e contemporâneo, e apresenta estas produções de modo claro e legível para o públi-co. Com uma curadoria analítica, objetiva, os textos de apresentação das exposições explicam, de ma-neira simples, porque aquela pro-dução artística é relevante. A partir de uma análise dos elementos que compõem as obras: tema, técnica, forma e poética, fica fácil para o visitante compreender que a perti-nência entre esses elementos estru-turais da linguagem e o mundo em que vivemos é o que faz uma obra de arte ser significativa.

Segundo Christophe Spoto, analista da Gerência de Cultura do Sesc Paraná: “Desde seu de-senho inicial, o "Olhar Paraná"

acredita que o diálogo entre o clás-sico e o contemporâneo, quando equacionado por uma apresentação analítica, é enriquecedor para am-bos, que somam conhecimentos e multiplicam as possibilidades de desenvolvimento de nossa arte. Da perpetuação simbólica do mundo em que vivemos, nossa época, nos-sos conterrâneos, nossa geografia: nossa história.”

ExPOSiçõESA primeira exposição a entrar

no circuito foi a inédita “Lagamar”, do fotógrafo Orlando Azevedo. Reconhecido nacional e interna-cionalmente, suas fotografias fa-zem parte de importantes acervos, entre eles: Bibliotheque Publique d’information/Centre George Pom-pidou, Beaubourg, Paris, França; Musée Français de la Photogra-phie, Paris, França; international

Orlando Azevedo (foto) traz a inédita “Lagamar” para o Sesc Caiobá (Ivo Lima)

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T Cultura

Center of Photographic, Nova Iorque, Estados Uni-dos; Museu de Arte de São Paulo Assis Chateaubriand (MASP), São Paulo-SP, Bi-blioteca Nacional do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro-RJ; Museu Oscar Niemeyer (MON), Curitiba-PR. Or-lando traz uma síntese do trabalho realizado por anos na região litorânea que compreende parte do Paraná e es-tende-se até São Paulo, onde fauna, flora e habitantes locais são perpe-tuados por sua arte. O olhar atento do fotógrafo açoriano radicado em Curitiba continua a ter “revelações incríveis” da região, que ele consi-dera ser capaz de traduzir a essência da cultura caiçara. Idealizador e co-ordenador da expedição “Coração do Brasil”, chegou a percorrer 70 mil quilômetros do território brasi-leiro com um carro para trilhas, um extenso trabalho realizado entre abril de 1999 e julho de 2002 e que rendeu três livros: “Homem”, ‘Ter-ra” e “Mito”, que integram a coleção “Coração do Brasil” e, também, di-

versas exposições. Considerado pelo artista como seu interminá-vel projeto de vida, ele realizou entre 2005 e 2006 a expedição “Coração do Paraná” e, entre 2011 e 2012, “Coração do Brasil – Paranaguá, Lagamar”, viagens que rederam dois novos livros, publicações extensas e cuidado-sas sobre os temas, sendo que o

livro sobre Lagamar está, atualmen-te, na fase final de edição. Para o fo-tógrafo, trata-se de uma expedição planejada metodicamente, na qual o improviso não deve ser colocado em pauta, mas é possível acontecer no meio do percurso. “Só a estrada proporciona esse imprevisto. A fo-tografia vem ao seu encontro. Ela se oferece, mas você precisa estar pre-parado para isso”, orienta.

Atualmente exposta no Centro de Turismo e Lazer - Sesc Caiobá, “Lagamar” permanecerá durante toda a alta temporada. “Dividir o meu olhar é estabelecer esta relação de interesse com a pessoa que quer conhecer além do que as fotografias

mostram”, acrescenta o experiente Orlando Azevedo.

Em Paranaguá, a mostra “Paisa-gens Paranaenses”, com fotografias da Ilha do Mel, da Serra do Mar e do Pico Paraná, de Shigueo Mu-rakami apresenta obras com uma intensa densidade poética, realiza-das com uma técnica primorosa. As imagens foram capturadas em

película fotográfica, em que a textura dos grãos de prata, queimados pela luz, produz pretos intensos e brancos pu-ros acompanhados por uma infinita gama de tons de cinza aveluda-dos. As composições sempre equilibradas, com enquadramentos significativos em rela-ção ao tema abordado,

são, algumas vezes, cinematográ-ficas, e nos remetem, constante-mente, a sensação de um tempo dilacerado diante de uma descri-ção absolutamente precisa da "bele-za" do mundo natural.

De acordo com o fotógrafo, que é paulista e escolheu Curitiba como morada, e para quem a paixão pela imagem faz parte da vida, essa ex-posição é fruto de quase 20 anos de viagens regulares por essas regiões. Shigueo Murakami foi convidado pela curadoria do "Olhar Paraná", que escolheu o tema e as fotos, ela-borou os padrões de montagem e apresentação da mostra, para par-ticipar do projeto e apresentar essa

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importante produção cultural para um grande público, em diversas ci-dades do estado.

No Sesc Portão e no saguão da Biblioteca Pública do Paraná (BPP), através de em uma parceria firmada em 2011, o "Olhar Paraná" explora outras linguagens das artes visuais, como o desenho e a pintura. A ex-posição “Floresta Atlântica”, com obras de artistas e ilustradores do Centro de Ilustração Botâni-ca do Paraná, apresenta aquarelas realizadas com um rigor técnico científico raro nos dias de hoje. “Ao aproximar arte e ciência, esses pintores resgatam um comporta-mento artístico que foi a base do renascimento, um dos momentos mais significativos da história da arte. Seguramente, as obras expos-tas no Sesc Portão e na BPP são um dos principais exemplos da pintura de caráter clássico na atual cena pa-

ranaense”, afirma Christophe Spoto. As obras, que representam es-

pécies da flora presente no Paraná, em refinadas aquarelas, possuem uma temática pertinente ao nos-so momento atual, mostrando, em sua essência, uma consciência e um comprometimento com a preserva-ção da natureza e da biodiversidade do planeta. E a mostra, como outras do projeto, atinge um grande pú-blico, que transita em espaços que vão além das galerias de arte, con-tribuindo para a democratização do acesso a arte e a cultura em nossa sociedade.

No Sesc Água Verde, uma expo-sição de arte contemporânea, “Fa-tias de Memória” apresenta uma sé-rie de xilogravuras do jovem artista Fernando Rosenbaum, que regis-tram grafismos e texturas de muros e paredes de Curitiba. Muitas vezes efêmeros, esse aspecto visual de al-

guns locais da cidade têm, agora, seu registro histórico preservado em suas obras.

Uma mostra de Zig Koch, fo-tógrafo paranaense reconhecido no Brasil e no exterior por sua extensa e elaborada produção so-bre a natureza, somará ao projeto este semestre, no Núcleo de Co-lombo, com uma série de 18 foto-grafias sobre a Floresta Atlântica. Trata-se de um tema inesgotável e valioso para obras de caráter clássico, onde a representação do mundo visível é de imediata compreensão para o público e o conceito de "beleza" dispensa um excessivo aparato teórico.

AçãO EdUCATIVAParalelo às exposições, o "Olhar

Paraná" abre espaço para os artis-tas dividirem seu trabalho, suas concepções e propostas artísticas,

com o público. Por meio de ações educativas, como palestras, cursos, bate-pa-pos e visitas monitoradas para escolas e grupos in-teressados. Considerando que cada artista sempre tem uma proposta pesso-al, e é natural dos gran-des artistas dividir com o público suas experiên-cias, sem que isso sub-traia nada ao seu olhar, a ideia do projeto é somar, acrescentado novos olha-res e perspectivas à arte, ao público. T

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TT turismo

turismo religiosoA fé move montanhas, desloca multidões e movimenta milhões de reais em todo o país. No Paraná são inúmeros os destinos, festas e atrativos religiosos

Texto: Silvia Bocchese de Lima

miscigenado e repleto de peculiaridades. esta é a defesa de

escritores como darcy ribeiro, ro-berto damatta e sergio Buarque de holanda quanto das características constitutivas do povo brasileiro: mestiço, trabalhador, malandro, cordial, festeiro, sensual e extrema-mente religioso.

Quando o assunto é religião, o Brasil declara que deus é nascido em terras tupiniquins e apresenta uma grande variedade de crenças, in-fluência esta, vinda, principalmente, com os povos colonizadores.

de acordo com o Censo de 2000, realizado pelo instituto Brasileiro de Geografia e estatística (iBGe), mais de 73% dos brasileiros afirmam ser membros da igreja Católica apostó-lica romana. a segunda maior cor-rente religiosa no Brasil é das igrejas evangélicas, com fiéis representan-do mais de 15% da população. re-ligiões de origem africana, como o Candomblé e a umbanda, englo-bam cerca de 0,30% dos brasileiros e esta tendência verifica-se também no paraná. (ver box)

e toda esta crença promove uma movimentação turística e econômi-ca. segundo dados do ministério do turismo, o segmento é respon-sável no país, por 8,1mi de viagens domésticas e mais de 25 mil turistas estrangeiros visitam o Brasil movi-dos pela fé.

a maioria das festas populares no Brasil tem origem ibérica, afri-cana e indígena e segue as datas do calendário católico, afinal, para que uma cultura seja perpetuada ela pre-cisa de símbolos e a fé do brasileiro é recheada de simbolismos e rituais. dentre as festas com maior apelo po-pular, encontram-se o natal e o Car-naval, além das festas juninas, ambas repletas de religiosidade.

em cada cidade ou estado há inúmeras comemorações, geralmen-te ligadas aos santos padroeiros, que apesar de compartilharem o mesmo tema, assumem características pró-prias, variando de acordo com a tra-dição regional, o também chamado sincretismo religioso. exemplo disso é a Festa de nossa senhora do rocio, em paranaguá, considerada a pa-droeira do paraná. a comemoração

é composta por novenas, bênçãos, procissões marítima e motorizada, barracas de comidas típicas, festejos populares, venda de artesanato, par-que de diversões, shows artísticos e pirotécnicos e que movimentaram, na última edição, aproximadamen-te 550 mil pessoas.

segundo o presidente do sis-tema Fecomércio sesc senac pr, darci piana, “ o incremento da eco-nomia brasileira na última década ajudou a expandir o conceito tra-dicional de turismo, incorporando novas modalidades turísticas até então pouco desenvolvidas entre nós. entre elas, o turismo religioso assumiu espaço importante no seg-mento, movimentando a economia de maneira sólida e permanente”, acredita.

nelson moraes, da agência curi-tibana mount Carmel, salienta que a atual estrutura turística religio-sa do estado conta com diversos santuários e importantes igrejas. “precisamos melhorar, ainda, a in-fraestrutura no setor. Falta lapidar-mos os caminhos que nos levam até os santuários para que os mesmos

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possam se tornar pontos de referên-cia”, pontua moraes.

para o secretário de estado de turismo, Faisal saleh, os templos localizados no paraná, as peregri-nações e festas oferecem um rico conjunto de possibilidades, entre-tanto algumas modificações e qua-lificações são necessárias. “a gestão profissional do turismo religioso no

Brasil é um desafio a ser enfrentado, planejamento operacional, capaci-tação no atendimento e hospitalida-de são demandas de excelência no setor”, enfatiza o secretário.

saleh pontua como gargalhos evidentes, a falta de leis adequa-das ao transporte de peregrinos, hospedagem apropriada ao perfil econômico e construção de rotei-

ros que ofereçam alternativas de visitação e entretenimento quan-do do deslocamento de suas ori-gens ao destino.

além dos movimentos eco-nômicos, a religiosidade também confere ao brasileiro uma virtude: a esperança, e isto faz que o povo projete continuamente, uma visão otimista do futuro.

Principais rotas de turismo religioso no Paraná:n Trilhas da Fé: Curitiba e Região Metropolitana

n Rota do Rosário no Norte do Paraná, congregando seis municípios: Bandeirantes, Siqueira Campos, Tomazina, Ibaiti, Jacarezinho e Ribeirão Claro

n Rota da Peregrinação Fé na Estrada: Lunardelli e Apucarana

n Rotas da Fé: Campo Mourão e Barbosa FerrazFonte: Secretaria de Estado de Turismo

Fé proferida no ParanáCatólica Apostólica Romana: 74,44%Evangélicos: 17,86%Sem religião: 4,71%Espírita: 0,65%Orientais: 0,36%Outras: 1,98%Fonte: IBGE

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TT seminário

Seminário esclareceumodificações no Simples Evento organizado por entidades contábeis, empresariais e governamentais foi transmitido para 21 municípios paranaensesTexto: Isabela Mattiolli | Foto: Divulgação

A Lei Complementar nº 139/2011 modificou algumas regras do Sim-

ples Nacional, regime especial uni-ficado de arrecadação de tributos e contribuições devidos pelas micro e pequenas empresas. As principais modificações foram abordadas no Seminário Estadual do Simples Na-cional, realizado no dia 24 de janei-ro, na Fiep/Cietep, em Curitiba.

O evento foi transmitido por vi-deoconferência para 21 municípios paranaenses. O seminário foi rea-lizado em conjunto pelo Conselho

Regional dos Contabilistas (CRC/PR), Receita Federal, Prefeitura de Curitiba, Sebrae/PR, Comitê Ges-tor do Simples Nacional, Sistema Fiep e Governo do Paraná. O Sis-tema Fecomércio Sesc Senac PR apoiou o evento ao lado da Fecopar, SescapPR, Sicontiba, Senar Paraná, Fampepar, Faciap e Fórum Perma-nente das Microempresas e Empre-sas de Pequeno Porte do Paraná.

Os detalhes da legislação foram apresentados por especialistas de reconhecimento nacional como o secretário-executivo do Comitê

Gestor do Simples Nacional, Silas Santiago, e a analista de Políticas Públicas do Sebrae Nacional, He-lena Rego. Ministraram palestra, também, um dos defensores do Simples, na época como deputa-do federal, o secretário de Estado da Fazenda do Paraná, Luiz Car-los Hauly, além da auditora Fiscal da Prefeitura de Curitiba, Miriam Feuerharmel Silva.

Autoridades de diversas entida-des prestigiaram o encontro. Re-presentando o Sistema Fecomércio Sesc Senac PR estavam o diretor

Os participantes do evento receberam uma cartilha com esclarecimentos sobre a lei

A analista de Políticas Públicas do Sebrae Nacional, Helena Rego

O secretário-executivo do Comitê Gestor do Simples Nacional, Silas Santiago

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da Fecomércio PR, Zildo Costa, e o diretor das Câmaras Setoriais da entidade, Eduardo Gabardo; o presidente da Fiep, Edson Luiz Campagnolo; o superintenden-te Adjunto da Receita Federal do Brasil – 9ª Região Fiscal, Sérgio Gomes Nunes; o diretor geral da Secretaria da Indústria e Comér-cio e presidente da Conampi, Ercilio Santinoni; o gerente da Unidade de Inovação e Compe-titividade do Sebrae/PR, Agnal-do Castanharo; a presidente do Conselho Regional de Contabi-

lidade do PR Lucélia Lecheta; o diretor do Departamento de Ren-das Mobiliárias da Prefeitura de Curitiba, Mário Nakatani Júnior; o presidente da Fenacon, Valdir Pietrobon; o coordenador Insti-tucional da Faciap, Eric Fiedler Barbosa, representando o Sistema Faep/Senar, José Luiz Machado; o presidente da Fecopar, Divan-zir Chiminacio; o presidente do Sescap Paraná, Mauro Kalinke, o presidente do Sincontiba, Narciso Doro e, também representando a Fampepar, Armando Santos Lira.

A transmissão simultânea ocorreu nas seguintes cidades: Arapongas, Bandeirantes, Campo Mourão, Cascavel, Cianorte, Foz do Iguaçu, Francisco Beltrão, Gua-rapuava, Irati, Londrina, Maringá, Paranaguá, Paranavaí, Pato Branco, Ponta Grossa, Rio Negro, São Ma-teus do Sul, Telêmaco Borba, Tole-do, Umuarama e União da Vitória.

Os participantes do evento recebe-ram uma cartilha com esclarecimen-tos sobre a lei. A versão online estará disponível também no site do Sebrae/PR (www.sebraepr.com.br).

O Sistema Fecomércio Sesc Senac PR foi representado pelo diretor da Fecomércio PR, Zildo Costa, e pelo diretor das Câmaras Setoriais da entidade, Eduardo Gabardo, durante o Seminário em Curitiba

O secretário de Estado da Fazenda do Paraná, Luiz Carlos Hauly

A auditora Fiscal da Prefeitura de Curitiba, Miriam Feuerharmel Silva

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Redução de obrigações acessóriasNormativa da Receita Federal representa apenas um passo para a tão almejada reforma tributária Texto: Isabela Mattiolli

De um ano para o outro o contribuinte deve fi-car atento para saber

quais serão as novas determinações da Receita Federal a entrar em vi-gor. Em 2012 não será diferente. Seis tipos de obrigações acessórias foram extintas com o objetivo, se-gundo nota divulgada pela Recei-ta, de reduzir custos para a Pessoa Jurídica e simplificar o trabalho da Pessoa Física, diminuindo também a margem de erro.

Na visão dos empresários, esta normativa pode se configurar di-ferente, como explica o economis-ta Maurílio Schmitt. “Já se formou consenso sobre a exorbitância de obrigações acessórias impostas pela

legislação tributária aos contribuin-tes para o pagamento de seus tribu-tos. Isto tem se mostrado ao longo dos anos um entrave ao desenvolvi-mento econômico do país, inibindo a realização de negócios e a atração de investimentos”.

Schmitt citou o estudo “Doing Business” realizado pela PriceWa-terhouseCoopers em conjunto ao Banco Mundial que atesta esta ideia, na qual o Brasil figurou em 2011 no 127º lugar, dentre os 183 países pertencentes à Organização para a Cooperação e Desenvolvi-mento Econômico (OCDE). Um dos critérios para a classificação das economias mundiais da pes-quisa, refere-se ao tempo gasto por

uma empresa de porte médio para o cumprimento de suas obrigações acessórias. De acordo com Maurí-lio Schmitt, no Brasil, uma empresa necessita, em média, de 2.600 horas por ano para essa finalidade.

O custo que essas obrigações acessórias representam é outro item colocado na berlinda nos últimos anos, como lembra o economis-ta, com a implantação do Sistema Público de Escrituração Digital (Sped). “O Sped exigiu das empre-sas a realização de gastos para se adequarem às exigências impostas pela legislação, com a contratação de serviços de tecnologia da infor-mação, para a instalação de pro-gramas exigidos pela Receita, bem

T impostos

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como a compra de equipamentos mais potentes, para suportarem o grande volume de informações a serem armazenadas e processadas”, posiciona Schmitt, lembrando que segundo especialistas esses inves-timentos têm sido exigidos dos contribuintes sem que fique claro em que medida esses custos serão recompensados.

A diminuição no número de obrigações a serem cumpridas re-presenta apenas, de acordo com Schmitt, um passo para a reforma tributária. “A reforma tributária deve ser mais ampla, atendendo os anseios dos contribuintes que desejam menos burocracia, im-postos e contribuições mais ra-cionais e com funcionalidade eco-nômica”, pontua.

MudAnçASno pacote apresentado pela

Receita Federal serão extintos os demonstrativos de notas Fiscais, a declaração de Crédito Presumido de IPI, a declaração do Imposto Terri-torial Rural (dITR) e a declaração de Informações Fiscais (dIF-Bebi-das). Em maio do ano passado, o de-monstrativo de Exportações já havia sido excluído. Ainda está previsto o fim da declaração Anual do Simples nacional, para aqueles que estão in-seridos no programa de 2012.

O projeto divulgado pela Re-ceita determina que pessoas físicas que tenham apenas uma fonte de renda e que optarem pela decla-ração Simplificada, não precisarão mais entregar a declaração do Im-posto de Renda (IR) ao governo. O Fisco vai passar a enviar a esses contribuintes uma cópia da decla-ração do Imposto de Renda Pessoa Física previamente preenchida. O contribuinte terá apenas que con-ferir e ratificar este documento. de acordo com a Receita Federal, esta medida deve entrar em vigor a partir de 2014 (relativa ao exer-cício fiscal de 2013).

SIMPlES nACIOnAldas obrigações acessórias elen-

cadas e que serão extintas, a que impacta diretamente nas empresas enquadradas no Simples nacional é a declaração Anual do Simples nacional (dASn), que entrará em vigor em 2013 (ano base 2012). “Vale esclarecer que, conforme orientações da Receita Federal, os critérios tributários abrangidos pelo Simples, a partir do ano-calen-dário 2012 passam a ser declarados mensalmente, por meio do sistema eletrônico de cálculo [Programa Gerador de documento de Arreca-dações do Simples nacional – de-claratório (PGdAS-d)], sendo que, tais informações, possuem caráter declaratório, constituindo confis-são de dívida e instrumento hábil e suficiente para a exigência dos tri-butos e contribuições”, comenta o economista Maurílio Schmitt.

Vale ressaltar que a partir do ano--calendário 2012 as informações socioeconômicas e fiscais, que antes eram prestadas na dASn, passam a ser declaradas anualmente por meio da declaração de Informações Socio-econômicas e Fiscais (defis).

Pacote de obrigações acessórias extintas1. Demonstrativos de Notas Fiscais2. Declaração de Crédito Presumido de IPI3. Declaração do Imposto Territorial Rural (DITR)4. Declaração de Informações Fiscais (DIF-Bebidas)5. Demonstrativo de Exportações6. Declaração Anual do Simples Nacional (previsto para 2013)

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TAssesf em benefício ao associadoMantida pelo Sistema Fecomércio Sesc Senac PR, a associação oferece várias vantagens aos colaboradores

Texto: Karen Bortolini

Com a nova gestão da Associação dos Servi-dores do Sesc, Senac e

Fecomércio Paraná (Assesf,) novas expectativas e ideias para o triênio 2012/2014. O presidente da enti-dade, Tadeu Litwin, adianta que os esforços estão focados em ativi-dades que promovam o bem-estar entre os associados provindos das três entidades que compõem o sis-tema. “A intenção é proporcionar momentos de recreação e lazer aos

colaboradores e dar continuidade aos benefícios já ofertados através dos convênios”, conta.

De acordo com o presidente da Assesf, para garantir o planejamen-to destas atividades, até o fim de fevereiro os integrantes da direto-ria apresentarão projetos de ações esportivas, comemorativas e so-ciais, como jantares dançantes, por exemplo, que deverão ser incluídas no calendário de 2012.

A nova diretoria tomou posse

no dia 22 de dezembro de 2011, na sede própria, localizada no Sesc Esquina, em Curitiba. As eleições foram realizadas no dia 28 de ou-tubro do ano passado. A chapa "Fa-zendo Acontecer", única inscrita, obteve 92% de aceitação. O man-dato vigora desde o dia primeiro de janeiro de 2012 e encerra-se no dia 31 de dezembro de 2014. Atu-

almente, a entidade conta com 981 associados.

A ASSESF A Assesf é uma associação sem

fins lucrativos e apolítica. Direto-ria, conselheiros e colaboradores não contam com qualquer tipo de remuneração ou vantagens pesso-ais. O objetivo da entidade é pro-mover a integração e valorização dos associados.

Bem-estar

Presidente da Associação dos Servidores do Sesc, Senac e Fecomércio Paraná, Tadeu Litwin

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Além da área social, a Assesf tem um comprometimento com a con-cessão de benefícios ao seu quadro de associados, para tanto, firma con-vênios, contratos e acordos com enti-dades públicas e privadas. A intenção é promover melhorias econômicas e sociais aos colaboradores. Uma de suas missões é também atuar como um elo para o relacionamento entre as três casas integrantes do sistema.

A históriA“Desde outras gestões de dire-

toria, havia a necessidade da Assesf pertencer a todo o sistema Feco-mércio sesc senac Pr. Foi quando em 2009, após a elaboração de um novo estatuto, as três casas foram incluídas. Neste momento foi feita uma forte campanha de divulgação da Assesf e dos seus trabalhos de-senvolvidos”, conta Litwin.

Mas a inauguração da nova sede foi em 21 de dezembro de 2010, que passou por ampliação e melhoria ao atendimento dos associados. hoje, eles podem contar com espaço para jogos, descanso e Lan house nos períodos de intervalo do trabalho. “A associação é mantida pelo as-sociado. sesc, senac e Fecomércio apoiam eventos ao conceder espaço e auxiliar na logística, por exemplo. também contribui com parcerias nos serviços que presta”, explica o presidente.

O impressor Offset do sesc, José Florêncio de Almeida, gosta da iniciativa. Ele é um dos asso-ciados desde 1995, data em que foi contratado pela empresa. “Parti-cipo de tudo que a Assesf oferece. Já usei até as facilidades do banco. Acredito que os colaboradores de-veriam usar mais aquele espaço. Eu

jogo sinuca nos horários de almoço e vejo que esta é uma forma de des-contrair e integrar os funcionários das três casas”, relata.

FUNciONAMENtOtodos os colaboradores do sesc,

senac ou Fecomércio têm direito a participar. Os interessados devem assinar a Proposta de Admissão, disponível na secretaria da Assesf ou nas unidades e divisões da en-tidade. O documento confirma a participação e, assim, é autorizado o desconto de 1% sobre o salário lí-quido, não ultrapassando o teto de 7% do salário mínimo.

Ao ingressar na Assesf, o cola-borador terá três meses de carência para receber os brindes em dadas comemorativas a partir da primei-ra contribuição. Ele passará a con-tar com presentes de Páscoa, Natal

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T Bem-estar

e cesta de fim de ano. A entidade também promove eventos, como excursões, jantares, festa julina, campeonatos esportivos, entre ou-tras atividades.

A partir da data de desligamen-to com a Assesf o ex-contribuinte não terá mais direito aos benefícios.

ConvêniosConta com parcerias com di-

versas instituições, o que garante benefícios aos associados. Entre os convênios destacam-se os firmados com seguradoras, clínicas, consór-cio de imóveis, faculdades, e do plano de saúde Unimed, voltado para aposentados e ex-colaborado-res do sesc Paraná.

A Assesf também conta com uma parceria com a sicredi-sin-cocred para concessão de emprés-timos consignados em folha de pa-gamento. Para a abertura da conta capital na cooperativa de crédito sicredi os meses de contribuição devem totalizar o valor de R$ 100. Este valor é repassado para inte-gração de capital e mensalmente,

o colaborador contará com 30% de sua contribuição transferida para sua conta. A parceria com o sicredi estende-se em outras facilitações, como para seguros, previdência privada, financiamento, entre ou-tros serviços bancários gerais.

DiREitos E DEvEREsAos associados cabe o direito

de frequentar as dependências da Assesf; sugerir providências para a melhoria de seu desempenho; participar e convocar assembleias, votar e ser votado, utilizar os bene-fícios que a entidade proporciona.

Para ser um associado ou para mais informações, contate:

Sede Sesc da Esquina(41) 3232-8967 ou (41) [email protected] visconde do Rio Branco, 969 – 1º andarContato: thayse ou vanessa

Sede Senac(41) 3219-4932 [email protected] André de Barros, 750Contato: Andressa T

"Participo de tudo que a Assesf oferece,

esta é uma forma de descontrair e

integrar os funcionários das

três casas." José Florêncio de Almeida,

Impressor Offset do Sesc

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