SISTEMA RESPIRATÓRIO Respiração é o processo de entrada e saída de ar no sistema respiratório....
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SISTEMA SISTEMA RESPIRATÓRIORESPIRATÓRIO
Respiração é o processo de entrada e saída de ar no sistema respiratório.
Divisão: Porção condutora: nariz (nariz externo e cavidade ou fossas nasais), faringe, laringe, traquéia, brônquios e bronquíolos. Porção respiratória: pulmões (ductos alveolares e alvéolos) e pleura.
FISIOPATOLOGIA E FISIOPATOLOGIA E DOENÇAS DO SISTEMA DOENÇAS DO SISTEMA
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Asma brônquica: é uma doença inflamatória crônica, caracterizada por hiper-responsividade das vias aéreas manifestando-se por obstrução ao fluxo aéreo, com episódios recorrentes de sibilância, dispnéia, aperto no peito e tosse, particularmente à noite e pela manhã ao acordar
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Broncodilatadores: o broncoespasmo agudo reversível é facilmente tratado com broncodilatadores: agonitas 2 adrenérgicos, anticolinérgicos e xantinas.
Agonistas 2 adrenérgicos: são drogas amplamente prescritas no tratamento da broncoconstrição asmática. Incluem: albuterol, terbutalina e o fenoterol.
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Farmacocinética: possuem rápido início de ação, com duração de 3 a 6 horas.
Efeitos adversos: tremores, hipocalemia e quando em altas doses, taquicardia.
Anticolinérgicos: causam broncodilatação através da ligação aos receptores muscarínicos na musculatura lisa aérea antagonizando os efeitos da acetilcolina liberada pelos nervos parassimpáticos no nervo vago.
São particularmente eficazes nas alterações da função respiratória induzida por irritantes.
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Compreendem o brometo de ipratrópio, brometo de oxitrópio, brometo de tiotrópio e a atropina.
Xantinas: incluem a teofilina e seus derivados (aminofilina, oxtrifilina e glicenato de teofilina sódica).
Farmacocinética: quando administradas na forma de solução oral ou de comprimidos de liberação rápida, a teofilina sofre absorção rápida e completa. Presença de alimentos pode alterar sua absorção.
Cerca de 60% de uma dose de teofilina liga-se ás proteínas (em adultos).
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Metabolização principalmente hepática. Cerca de 10% de uma dose é excretada de modo inalterado.
Farmacodinâmica: diminuem a reatividade das vias aéreas e aliviam o broncoespasmo ao relaxar o músculo liso brônquico.
Seu uso na doença pulmonar obstrutiva crônica: diminuem a fadiga do diafragma, melhoram a função ventricular.
Interações medicamentosas: cigarro e maconha aumenta a eliminação da teofilina.
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Interações medicamentosas: o fenobarbital, a fenitóina a rifampicina, a carbamazepina e o cetoconazol reduzem os níveis de teofilina; administração de gases anestésicos aumenta o risco de cardiotoxicidade; a teofilina (derivados) pode reduzir os efeitos do lítio e aumentar sua taxa de excreção); os hormônios tireoidianos podem reduzir os níveis de teofilina
Efeitos adversos: reações do TGI, cefaléia, irritabilidade, insônia, tontura, taquicardia, arritmias.
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Outros fármacos utilizados: cromoglicato dissódico.
Impedem a liberação de histamina e de substâncias de reação lenta de anafilaxia ao estabilizar a membrana dos mastócitos. Em conseqüência, o estímulo para o broncoespasmo é reduzido.
É utilizado na profilaxia da asma.
Efeitos adversos: espirros, sibilos, tosse, congestão nasal, micção dolorosa ou difícil, náusea, cefaléia, edema, dor articular e erupção cutânea.
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Expectorantes: fluidificam o muco para que possam ser eliminados com mais facilidade das vias aéreas. Tem efeito calmante sobre as mucosas do trato respiratório.
Guaifenesina é o mais utilizado.
Farmacocinética: absorvida pelo TGI, metabolizada no fígado e excretada pelos rins.
Farmacodinâmica: ao aumentar a produção dos líquidos no trato respiratório, os expectorantes reduzem a espessura, a adesão e a tensão superficial do muco, facilitando sua remoção das vias aéreas.
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Farmacoterapia: indicada para alívio da tosse causada por: resfriados, irritação brônquica leve, bronquite, sinusite, asma brônquica, outros distúrbios respiratórios.
Interações medicamentosas: quando administrada com anticoagulantes pode aumentar o risco de sangramento.
Efeitos adversos: reações do TGI e sonolência.
Antitussígenos: são agentes que suprimem ou inibem a tosse. São usados para tosse seca e improdutiva.
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Principais fármacos: benzonatato, codeína, bromidrato de dextrometorfano, bitartarato de hidrocodona.
Farmacocinética: bem absorvidos pelo TGI, metabolizados no fígado e excretados na urina.
Farmacodinâmica: benzonatato (atua ao anestesiar os receptores de estiramento nos brônquios, alvéolos e na pleura); codeína, dextrometorfano e hidrocodona (suprime o reflexo da tosse através de ação direta sobre o centro da tosse no bulbo).
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Farmacoterapia: aliviam a tosse causada por pneumonia, bronquite, resfriado comum e DPOC.
Interações medicamentosas: narcóticos podem levar a excitação, elevação de temperatura quando administrados com inibidores da MAO; podem causar aumento da depressão do SNC quando administrado com outros depressores do SNC (álcool, barbitúricos, sedativo-hipnóticos, etc).
Efeitos adversos:
Benzonamato: tontura, sedação, cefaléia, distúrbio TGI, congestão nasal, exantema, calafrios.
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Narcóticos: miose, hipotensão, torpor, convulsões, colapso circulatório e parada respiratória.
Mucolíticos: atuam diretamente no muco, dissolvendo as secreções viscosas e espessas para que sejam eliminadas com mais facilidade.
Principal fármaco: acetilcisteína.
Farmacocinética: forma inalatória e oral.
Farmacodinâmica: diminui a espessura das secreções das vias respiratórias ao alterar a composição molecular do muco.
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Farmacoterapia: usadas para bronquite, complicações pulmonares ligadas a fibrose cística, atelectasia.
Efeitos adversos: broncoespasmos, sonolência, náuseas, vômitos, rinorréia intensa e estomatite.
Descongestionantes: podem ser classificados em sistêmicos ou tópicos.
Descongestionantes sistêmicos: estimulam o sistema nervoso simpático, reduzindo o edema na rede vascular das vias respiratórias.
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São estes: efedrina e fenilpropanolamina.
Descongestionantes tópicos: são poderosos vasoconstritores. Quando aplicados diretamente às mucosas edemaciadas do nariz produzem alívio imediato da congestão nasal.
São estes: efedrina, epinefrina, fenilefrina, nafazolina, oximetazolina, tetraidrozolina e xilometazolina.
Farmacocinética: sistêmicos (quando administrados por via oral sofrem rápida absorção pelo TGI e distribuem-se amplamente pelos tecidos.
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São metabolizados lentamente, sendo excretados em grande parte de forma inalterada. Os tópicos atuam diretamente nos receptores alfa do músculo liso vascular no nariz, causando constrição das arteríolas.
Farmacodinâmica: produzem vasoconstrição através da estimulação direta dos receptores alfa-adrenérgicos presentes nos vasos sanguíneos da mucosa nasal. Os sistêmicos também causam contração dos esfíncteres urinários e GI, dilatação das pupilas e diminuição da secreção de insulina.
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Interações medicamentosas: pode ocorrer aumento da estimulação do SNC quando administrados conjuntamente com: adrenalina, dopamina, dobutamina, isoproterenol, terbutalina, fenilefrina; com inibidores da MAO podem causar hipertensão.
Efeitos adversos: sistêmicos resultam da estimulação do SNC; tópicos (sensação de ardência da mucosa nasal, espirros e ressecamento ou ulceração da mucosa).