Sistemas de Informação - Inteligencia coletiva parte 1

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Administração de Sistemas de Informação Prof. Paulo Sérgio Ramão

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O papel dos Sistemas de Informações no Desenvolvimento da Inteligência Coletiva das Empresas É quase consenso a importância da TI nas organizações; Isso tudo tem ido além do que apenas transformar dados em informações? Muitos SI não colaboram para a geração do conhecimento ou desenvolvimento da inteligência coletiva nas empresas.

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Algumas considerações... Dificuldades na construção do conhecimento e da inteligência empresarial... • A maneira como são projetas e gerenciadas as

organizações

• O “medo” da mudança e do “novo” – a acomodação... • A “Alegoria da caverna”

• O “caso” Xerox (PARC)

Interface gráfica; mouse; Ethernet

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Onde os SI falham? Muitos apenas transformam dados em informações • As informações geradas são para uso imediato e não

permitem avaliar outras possibilidades e buscar antever outros cenários.

Para fugir da “contaminação” pela estrutura atual da organização, muitas delas usam dos “skunk works” • “Skunk works” – equipes independentes criadas por uma

organização para desenvolver um determinado produto, com uma estrutura autônoma. Um verdadeiro núcleo de inovação.

• Ex.: o IBM-PC e o Xerox-PARC

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Grande mérito das TIC’s... Aproximar as pessoas, mudar conceitos e a maneira como trabalhamos. Muitos apenas transformam dados em informações • As informações geradas são para uso imediato e não

permitem avaliar outras possibilidades e buscar antever outros cenários.

Para fugir da “contaminação” pela estrutura atual da organização, muitas delas usam dos “skunk works”

TIC = Tecnologia de Informação e Comunicação

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Onde os SI falham? Conhecimento tácito x Conhecimento explícito Sistemas de Informação, geralmente, processam apenas informações explícitas (normas, bibliotecas, bancos de dados, arquivos, etc) Dificuldade para desenvolver conhecimento e inteligência, uma vez que isso é feito via conhecimento tácito (comunicação entre pessoas). Devem ocorrer mudanças na abordagem do gerenciamento e na estrutura organizacional, para que possa ocorrer uma verdadeira integração.

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Criando e gerindo conhecimento...

O que transforma dados e informações em conhecimento? O que torna as TIC’s apropriadas para lidar com o conhecimento? Os computadores podem processar grande quantidade de dados sem a intervenção humana, mas as tecnologias do conhecimento são usadas de maneira interativa, reforçando o papel das pessoas como parte dessas tecnologias.

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Fazendo uma retrospectiva... Para verificarmos como os SI podem ser utilizados proativamente no desenvolvimento do conhecimento e inteligência empresariais, vamos analisar, rapidamente, a evolução do pensamento administrativo sobre a participação das pessoas nas empresas...

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Fazendo uma retrospectiva... • Quando um SI é implantado em uma organização, na

maioria das vezes, ele tem que adaptar-se à realidade existente, aos processos e às rotinas usuais.

• O contrário também existe: empresas que se adaptam aos sistemas, mudando, inclusive, novos métodos de trabalho.

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Algumas teorias da Administração... Frederick Taylor • Planejamento e execução: cabe exclusivamente aos

gerentes efetuar o planejamento e aos operários a execução do que foi planejado;

• Divisão do trabalho: quanto maior a subdivisão de tarefas, mais simples, mais fácil será executá-las. Tarefas simples e repetitivas são executadas com mais rapidez e eficiência;

• Supervisão: é necessário controlar o trabalho dos operários, acompanhando a produção, por áreas específicas.

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Proposições de Taylor...

São usadas anda hoje?

Resultam na melhor prática e no melhor processo?

Considera a colaboração dos operários na “retroalimentação”?

Permite ao colaborador que tenha a dimensão do processo como um todo?

Estimula a criatividade?

Como se dá a capacidade de intervenção dos supervisores?

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Algumas teorias da Administração... Henri Fayol • Diferentemente de Taylor, que desenvolveu seus estudos

para o “chão de fábrica”, Fayol trabalhou com a gerência administrativa e alta administração, pensando no desenvolvimento de uma estrutura formal da empresa.

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O que notamos até aqui? Havia interação? Havia realimentação (retroalimentação, feedback) útil ao aprimoramento do processo?

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De Henry Ford ao modelo japonês... Henry Ford

Diferentemente de Taylor, onde um funcionário tinha um tempo determinado para executar uma tarefa, segundo Ford o operário deveria adaptar-se à velocidade da produção;

Taylor preocupava-se em economizar o trabalho humano. Ford preocupava-se com a economia de matéria-prima e com o menor estoque.

Ford visava alta produtividade, custo mínimo e venda no menor preço possível e antes mesmo de pagar seus custos.

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Na evolução pós Ford... A indústria automobilística americana não segue seus preceitos... • Trabalhava com estoques altos • Aumento dos custos de produção • Ineficiência

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O Japão do pós-guerra... Indústrias desestruturadas e sem condições de investimento... Engenheiros da Toyota visitam às montadoras americanas para analisar o processo de produção, e constatam:

• Nível de desperdício elevado; • Grandes estoques de matéria-prima; • Imobilização de capital; • Aumento do espaço necessário para armazenagem; • Produção demorada, aumentando o preço final; • Excessivo retrabalho por conta de defeitos na fabricação.

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O Japão do pós-guerra... Carentes de recursos e matérias-primas, desenvolveram um sistema produtivo chamado de “produção enxuta”. Caracterizado por:

• Diminuição drástica ou mesmo a eliminação dos estoques; • Redução dos custos de fabricação; • Em lotes pequenos as falhas seriam descobertas

rapidamente, evitando o retrabalho; • Os fornecedores deveriam atuar de maneira integrada ao

processo de produção; • Processo se estendeu ao longo da cadeia de produção; • Diminuição de falhas no processo.

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Era, então, necessário repensar a forma de produção... • Os fornecedores de autopeças forma convidados a opinar,

ainda na fase de projeto, sobre como produzir melhor determinados componentes;

• Maior integração da cadeia de produção, com diminuição do tempo de produção, diminuição de retrabalho e diminuição de custos ;

• Num segundo momento, dado o elevado grau de integração, fabricantes de autopeças projetavam eles mesmos as peças e entregavam na quantidade e qualidade determinada pela montadora.

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Nos anos 80, a surpresa para os americanos...

Veículos japoneses mais baratos, mais econômicos, mais confiáveis e de qualidade.

Qual foi o diferencial japonês? • Investir na interatividade dentro da cadeia produtiva; • Ampliaram os participantes no processo decisório,

diferentemente do modelo taylorista vigente, recebendo informações com mais qualidade, realimentando o sistema;

• Em suma, desenvolveram conhecimento e inteligência empresarial.