Situação de Aprendizagem

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Situação de aprendizagem de biologia para a educação básica Ensino médio 2010.

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CRIANDO UMA SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM

O ensino de biologia e a competência leitora

Agosto/2010

Adalberto Ribeiro

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ADALBERTO RIBEIRO - 2010DE – Itapevi SP

TEMA: Análise crítica sobre notícias que reportam a

intervenção humana, sobre: “Desenvolvimento” e o fenômeno

do “aquecimento global associado às mudanças climáticas”.

OBJETIVO: A partir da contextualização interativa, relacionar o tema

com o universo específico do aluno, proporcionando uma reflexão sobre

as fontes de informações e as opiniões formuladas a partir delas;

proporcionar situação de debate sobre um tema a partir de diferentes

pontos de vista sobre um mesmo tema; reconhecer a diversidade de

opiniões e discursos sobre um tema específico e sua relação com

interesses particulares; Promover a apropriação dos conceitos

relacionados ao tema “aquecimento global e as mudanças climáticas;

promover o desenvolvimento da autonomia intelectual e a capacidade de

argumentação”.

JUSTIFICATIVA

e nas atividades escolares formais a intertextualidade e a

interdisciplinaridade ainda enfrentam obstáculos, nos aspectos

não formais da formação dos jovens estas práticas são

presentes, sobretudo nos meios de comunicação de massas, na medida

em que, por exemplo, um mesmo tema, uma mesma idéia, uma mesma

informação é abordada em diferentes linguagens, formatos, sentidos e

focos. Diferentes linhas editoriais produzem abordagens diferentes e

S

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aqueles veículos de maior penetração preponderam na construção do

que chamamos de senso comum.

Neste sentido, a concepção de Ciência com viés positivista

historicamente construído, na qual se apresenta neutra e alheia aos

interesses que permeiam a sociedade, acaba ficando muitas vezes,

imune a visões críticas, conservando o dogma fundamental que mistifica

e desumaniza a ciência, afastando-a das discussões filosóficas, éticas e

morais.

Para ‘promover conhecimento científico e tecnológico que seja

apreendido e dominado pelos cidadãos como recurso seu, não “dos

outros” sejam cientistas ou engenheiros, e utilizado como recurso de

expressão, instrumento de julgamento, tomada de posição ou resolução

de problemas em contextos reais’, é necessária a intervenção pedagógica

cuja intencionalidade contemple ‘(...) uma ampla interface com a área das

linguagens e códigos, pois as Ciências da Natureza, de um lado, fazem

uso de inúmeras linguagens e, de outro, constituem linguagens elas

próprias. Hoje, não é sequer possível compreender muitas notícias sem

que se entendam terminologias científicas’.

A superação de idéias como: Experiências secretas; laboratórios

científicos cinematográficos; ciências, descobertas e invenções

associadas a desenvolvimento e progresso; cientistas associados à

genialidade entre outras, mistificam a afastam as possibilidades de se

compreender as Ciências da Natureza constitutivas e presentes sob

muitas formas na cultura e na vida em sociedade.

Nesta situação de aprendizagem, pretende-se promover a reflexão

crítica sobre a visão hegemônica de ciências presente na sociedade e

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manifesta nos variados veículos de comunicação de massas, a partir de

um tema atual e recorrente: O aquecimento global.

PÚBLICO ALVO: Alunos do 1º ano EM.

TEMPO PREVISTO: Três aulas não consecutivas.

CONTEÚDO E TEMA: A intervenção humana e os desequilíbrios

ambientais; efeito estufa, diminuição do índice de oxigênio no ambiente;

mudanças climáticas e problemas ambientais.

COMPETÊNCIAS GERAIS: Representar; Comunicar-se; Conviver;

Investigar e intervir em situações reais.

HABILIDADES GERAIS E ESPECÍFICAS: Identificar dimensões sociais,

éticas e estéticas em questões técnicas e científicas; Analisar o papel da

ciência e da tecnologia no presente e ao longo da História; Argumentar;

Trabalhar em grupo.

ESTRATÉGIAS: Leitura e pesquisa; exibição de documentário;

construção de painel temático e elaboração de relatório; debate e

atividades em grupos; elaboração de glossário.

RECURSOS: Revistas; jornais; projetor multimídia; documentário:

O chumbo vital.

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AVALIAÇÃO: Questões propostas durante o desenvolvimento da S.A;

produção dos painéis, relatórios e debate ao final da S.A contrapondo as

impressões iniciais registradas para evidenciar as mudanças conceituais.

ROTEIRO PARA APLICAÇÃO DA SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM

ETAPA PRÉVIA – SONDAGEM E SENSIBILIZAÇÃO

Muito presente nos noticiários, o tema do aquecimento global e

mudanças climáticas despertam temores e de certa forma, as

informações transmitidas pelos veículos de comunicação de massas, por

sua forma e conteúdos, permite uma tomada de posição imediata, a partir

da qual se constrói um discurso que nem sempre é resultado de uma

análise mais aprofundada e cujos argumentos construídos se limita a

reprodução do discurso das mídias, sem a devida apropriação dos

conceitos envolvidos.

Vamos visitar nossas idéias sobre o assunto?

1- Para você, o que é “aquecimento global?”.

___________________________________________________________

_________________________________________________________

2- Faça uma lista de fatores que, em sua opinião, são os responsáveis

pelo fenômeno (causa):

___________________________________________________________

___________________________________________________________

___________________________________________________________

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3- Faça uma lista de fatores que, em sua opinião, são considerados

conseqüências do fenômeno:

___________________________________________________________

___________________________________________________________

___________________________________________________________

4- A partir das listas individuais da questão dois e três, elabore com toda

a turma, uma tabela única da classe, que contemple todos os fatores

indicados.

5- Em sua opinião, a Ciência, por meio de pesquisas e descobertas, atua

sempre de forma isenta como “aliada da vida” visando a superação dos

problemas da humanidade?

6- Em sua opinião, quais são as relações entre as mudanças climáticas e

o aquecimento global?

___________________________________________________________

___________________________________________________________

JUSTIFICATIVA E EXPECTATIVA: Esta atividade visa o registro das

impressões sobre o tema, inicialmente presentes no grupo, além de

contraponto para a atividade final. Espera-se que nesta etapa, ainda

não seja percebida a superficialidade com que as questões do

aquecimento global e as mudanças climáticas são, em geral,

reportadas pelos veículos de massa e nem a falta de articulação dos

fatores implicados aos fenômenos.

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ETAPA 1 – PROPOSTA DE TEXTO PARA LEITURA E DEBATE

Michael Mann - "Há uma guerra contra a ciência”.1

FONTE:

http://revistaepoca.globo.com/Revista/Epoca/0,,EMI127866-

15227,0MICHAEL+MANN+HA+UMA+GUERRA+CONTRA+A+CIEN

CIA.html

[Anexo]

Obs: o artigo cita um gráfico (batizado de taco de hóquei), que

deve ser apresentado aos alunos.2

JUSTIFICATIVA: A escolha deste artigo se deve a possibilidade que ele

apresenta, de suscitar nos alunos a compreensão de que sobre um

mesmo tema, motivado por interesses particulares, pode-se construir

diferentes opiniões. Abre caminho para a desmistificação da Ciência

como atividade independente do meio social, alheio a influências

estranhas e, neutra em relação às várias disputas que envolvem a

sociedade. Alguns conceitos e substantivos podem não fazer parte,

ainda, do repertório dos alunos, merecendo especial atenção pelo

professor.

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ETAPA 2 – PESQUISA EM GRUPO

Propor a uma parte dos alunos da turma (A) que, em grupos (A1,

A2, A3...), confeccionem painéis com notícias sobre o tema

“Aquecimento Global” publicadas em diferentes veículos (revistas,

jornais, internet, TV e etc) e produzam um relatório síntese, listando:

O problema apresentado pela reportagem;

A causa apresentada;

Um efeito apresentado;

1 Michael Mann - "Há uma guerra contra a ciência"O pesquisador do clima acusado de manipular informações se diz vítima da indústriaALEXANDRE MANSUR 19/03/2010 - 22:01 - Atualizado em 19/03/2010

Michael Mann fabricou o taco de hóquei mais famoso do mundo. No início dos anos 90, montou um gráfico que mostrava a linha de temperatura da Terra relativamente estável por milhares de anos, até dar um salto nas últimas décadas. Batizado de taco de hóquei pela forma, o gráfico tem sido usado como evidência do aquecimento global. Sua fama foi abalada no ano passado, quando alguém invadiu o computador de e-mails da Universidade de East Anglia, no Reino Unido, e descobriu mensagens de e-mail trocadas com outros pesquisadores que sugeriam manipulação dos dados. No mês passado, uma investigação independente da universidade americana concluiu que Mann é inocente. Em entrevista a ÉPOCA, ele diz que os ataques vêm da indústria do petróleo. E afirma que ela move uma guerra suja contra os cientistas.

 ENTREVISTA - MICHAEL MANN

 

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A finalidade da notícia (implícita ou explícita).

Propor a outra parte dos alunos da turma (B) que, em grupos (B1,

B2, B3...), confeccionem painéis com publicidades veiculadas na mídia

(revistas, jornais, internet, TV e etc) sobre produtos/serviços que estejam

QUEM ÉDiretor do Centro de Ciências da Terra da Universidade do Estado da Pensilvânia, nos EUA. Pesquisa

o clima na Pré-História

O QUE FAZEscreve no blog Real Climate, uma das referências da ciência climática. É um dos cientistas do IPCC,

o painel climático da ONU

VIDA PRIVADAÉ casado e tem uma filha de 4 anos

ÉPOCA – Como o senhor se sentiu com a controvérsia dos e-mails vazados? Michael Mann – Não há nada que ponha em xeque as mudanças climáticas causadas pelo homem. Aqueles que se opõem à ação contra o aquecimento global recorreram a essa campanha para criar confusão. O fato de terem usado essa tática já revela como estão desesperados. Eles perderam o debate científico. Agora, não têm outro recurso para desviar a atenção pública do problema.

ÉPOCA – O senhor se sentiu injustiçado? Mann – As pessoas mais importantes para mim, meus colegas cientistas, conseguiram enxergar que havia uma armação por trás das denúncias. E que o objetivo era atacar a ciência e os próprios cientistas. Infelizmente, quem montou essa operação conseguiu trabalhar com eficiência a opinião pública. Isso é triste, porque as evidências científicas nunca foram tão fortes em relação ao aquecimento. É interessante que meus primeiros trabalhos, que mostravam as variações climáticas naturais, como El Niño, foram bem recebidos pelos céticos das mudanças climáticas. Quando minhas pesquisas começaram a mostrar um aquecimento estranho, que pode ser efeito da atividade humana, aí sim eles me atacaram.

ÉPOCA – O senhor tem alguma pista de quem fez os ataques? Mann – Não sei quem foi o criminoso que invadiu os computadores (da Universidade de East Anglia) no Reino Unido. Mas muitos grupos de lobby contra o aquecimento promoveram a história antes de ela

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relacionados às “Mudanças climáticas” e produzam um relatório

síntese, listando:

Relação do produto/serviço anunciado, com os fatores citados

como causa dos problemas ambientais decorrentes das

mudanças climáticas;

chegar à mídia, algo suspeito. Parece que eles sabiam antes de o fato vir a público. Um dos primeiros foi o National Center for Policy Analysis (Centro Nacional para Análise Política), uma entidade financiada pela empresa de petróleo Exxon Mobil. Muitos desses grupos são patrocinados pela Exxon e pela Scafe Foundation, que representa interesses da indústria petrolífera nos Estados Unidos.

ÉPOCA – O que mudou quando o senhor foi inocentado pela investigação da Universidade do Estado da Pensilvânia? Mann – Tinha confiança de que qualquer revisão imparcial chegaria a essa conclusão. Mesmo assim, houve lobby da indústria de combustíveis fósseis e de negadores profissionais do aquecimento global para que se criasse uma inquisição aos pesquisadores do clima. O senador (republicano) James Inhofe, de Oklahoma, tem afirmado que os cientistas americanos ligados ao IPCC devem ser submetidos a uma investigação criminal, até Susan Solomon (da Agência Nacional de Oceanos e Atmosfera, a Noaa), coordenadora do painel nos Estados Unidos. Muitos aqui estão comparando essas ações ao macarthismo dos anos 60 (quando artistas americanos foram perseguidos, por suposta ação comunistas).

"Há lobby das empresas de combustíveis fósseis para criar uma inquisição contra os pesquisadores do clima"

ÉPOCA – Dizem que havia um prêmio de US$ 12 milhões na universidade para quem pudesse apontar alguma fraude do senhor. É verdade? Mann – Vários indivíduos usaram táticas desonestas para tentar sustentar as alegações de que as pesquisas foram distorcidas. No mundo legal, chamamos esse pessoal de limpa-fundo (peixe que se alimenta da sujeira do aquário). Eles buscam qualquer alegação, mesmo que falsa, para tentar faturar. É o que está acontecendo. Há gente vasculhando tudo para encontrar qualquer evidência contra os cientistas.

ÉPOCA – Num dos e-mails investigados, o pesquisador Phil Jones, de East Anglia, diz que usou um “truque” (trick, em inglês) seu para chegar a um gráfico de temperatura. Que truque é esse? Mann – Cientistas e matemáticos geralmente usam esse termo de uma forma inócua. No jargão científico, significa apenas alguma maneira inteligente de obter um resultado. O desonesto desses ataques é que quem vazou os e-mails sabia disso. Mas tentou dar a impressão de que havia algo errado ali para quem não está acostumado com o jargão. Um dos efeitos apavorantes desses ataques é que podem deixar os cientistas desconfortáveis ao usar e-mail. E o e-mail é a principal ferramenta para trocarmos informações.

ÉPOCA – O que os cientistas devem aprender com esse episódio? Mann – O objetivo dos ataques é inibir pesquisadores que trabalham em áreas em que os estudos ameaçam direitos adquiridos. Já vimos isso com pesquisas da evolução humana ou dos farmacêuticos. Nos anos 70 e 80, a indústria do tabaco usou tática parecida para intimidar os pesquisadores que relacionavam o fumo com o câncer. Torço para que os ataques tenham o efeito contrário. Para que os cientistas defendam seus valores de busca pelo conhecimento.

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Elementos da publicidade que evidencia ou esconde esta

relação;

ÉPOCA – Como essa crise poderá afetar as negociações de um tratado internacional do clima? Mann – Não sei. Os ataques foram planejados para sabotar a cúpula de Copenhague (reunião da ONU em dezembro do ano passado). Não creio que tenham surtido esse efeito. Os impasses em Copenhague foram causados mais pela natureza complexa da negociação que pela falta de certeza sobre o aquecimento global. Mas temo que os ataques ofereçam um pretexto a quem quer adiar as medidas necessárias para reduzir as emissões poluentes.

ÉPOCA – O senhor usou seu blog, um dos mais respeitados na área do clima, para se defender?

Mann – Você botou o dedo na ferida. Vários colegas nos Estados Unidos têm feito esforços para se comunicar com o grande público. Mas ainda não é o suficiente. Somos muito poucos. Temos certeza de que as mudanças climáticas são causadas pela ação humana. E que, se não as controlarmos, as conseqüências serão dramáticas. É isso que diz o IPCC.

ÉPOCA – O problema é que o IPCC também está em xeque agora. Mann – Se você for realista, é um relatório com milhares de páginas. Aí você encontra apenas um erro e transforma isso em uma tempestade, como se comprometesse a credibilidade de todo o relatório. Estamos exigindo um grau de perfeição que não existe em nenhum grande levantamento do tipo. Não estamos nem debatendo se as geleiras do Himalaia estão ou não derretendo. Mas a velocidade disso. Era apenas um dos milhares de dados colhidos pelo IPCC. Essa conclusão não chegou ao relatório final, nem ao sumário executivo, nem ao sumário técnico, que servem de orientação para políticas públicas. É como se você abrisse o manual de funcionamento de seu carro e descobrisse um erro de impressão na página 53. Você vai desconfiar que o carro não funciona direito por causa disso? Vai deixar de dirigi-lo? É triste porque o relatório do IPCC continua sendo rigoroso e confiável em suas principais conclusões.

2 FONTE: http://www.google.com/imgres?imgurl=http://mybelojardim.com/wp-content/uploads/2009/11/Hockey_stick_chart_ipcc_500x353.jpg&imgrefurl=http://mybelojardim.com/climategate-continua-repercurtindo-no-mundo-todo/&usg=__DCxt24fuQ8RqFUlfLJjGqfYXRJo=&h=353&w=500&sz=40&hl=pt-BR&start=0&sig2=wRnS6xcWUoTHeSE01A5FgQ&zoom=1&tbnid=TAaaxLlG3g-wiM:&tbnh=107&tbnw=152&ei=Ir17TOubLsH-8Abg8vn3BQ&prev=/images%3Fq%3DGRAFICO%2BDE%2BMichael%2BMann%26um%3D1%26hl%3Dpt-BR%26client%3Dgmail%26sa%3DN%26rls%3Dgm%26biw%3D771%26bih%3D327%26

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Possíveis alternativas para que o produto/serviço anule ou

reduza sua relação com os problemas ambientais decorrentes

das mudanças climáticas.

JUSTIFICATIVA E EXPECTATIVA: Esta atividade visa a interação dos

membros de cada grupo na pesquisa e seleção de artigos sobre o tema,

negociando as opções com base nos tópicos do relatório síntese. Espera-

se que as aprendizagens pretendidas na intervenção didática prévia

(relacionadas à variedade, formas e conteúdos de fontes e veículos bem

como dos conceitos pertinentes) se manifestem no produto da atividade.

Espera-se que as interações para a elaboração do relatório despertem o

senso crítico nas leituras dos gêneros textuais empregados.

ETAPA 3 – SOCIALIZANDO OS RESULTADOS:

Organizar uma mostra dos produtos da atividade e promover um debate

sobre os pontos de vista apresentados. Conduzir as discussões em torno

das seguintes questões:

Quais seriam alguns dos interesses conflitantes presentes na

sociedade?

Como a ciência se situa diante destes interesses?

Professor Adalberto é PCOP – Professor Coordenador da Oficina Pedagógica – da Diretoria de Ensino de Itapevi – SP; bacharel em Ciências biológicas e pedagogia, mestre em Educação e tutor presencial em EAD da UFOP – Universidade Federal de Ouro Preto – no curso de graduação em Administração. Pública.

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Quais são os pontos de intersecção entre os painéis do grupo A

com os do grupo B?

Quais os conceitos científicos recorrentes omitidos nas

reportagens e peças publicitárias?

ETAPA 4 – EXIBIÇÃO DO DOCUMENTÁRIO

Especificações:

Título: O chumbo vital

Episódio da série AVISOS DA NATUREZA: LIÇÕES NÃO-APRENDIDAS

Duração: 28 min.

Faixa de ensino: Ensino Médio

Disciplinas: História, geografia, química e ciências.

Disponível em:

http://tvescola.mec.gov.br/index.php?option=com_zoo&view=item&item_id=326

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SINOPSE:

Algumas vezes os interesses econômicos e a fé no

progresso podem ser tão esmagadores que o

homem se dispõe a pagar qualquer preço para

garantir um novo salto tecnológico, negligente das

possíveis ameaças à raça humana e seu meio

ambiente. No início dos anos 20 a dominante indústria americana de

petróleo e automobilismo misturava chumbo à gasolina para obter um

combustível mais eficiente. Naquele tempo já se sabia que o chumbo era

venenoso e nocivo ao sistema nervoso, sobretudo em crianças.

Entretanto, o chumbo prevaleceu sobre outros aditivos menos nocivos e

os lucros da indústria do petróleo aumentaram nas décadas seguintes,

mas centenas de milhares de toneladas de chumbo estão espalhadas ao

redor do mundo causando doenças e prejudicando o desenvolvimento

cognitivo de milhões de pessoas. O chumbo da gasolina literalmente nos

deixou um pouco mais confusos.

JUSTIFICATIVA E EXPECTATIVA: Com caráter mais de consolidação

das reflexões e sensibilização para análises posteriores, o

documentário apresenta de forma bastante didática, o início do processo

histórico de dependência humana da energia derivada de combustível

fóssil que, a despeito dos estudos científicos indicarem os riscos à saúde

e ao ambiente e propor já naquela época (década de 20) fontes

renováveis de energia (etanol) prevaleceu aquela cujo interesse

econômico impôs, em detrimento dos prejuízos conhecidos e anunciados.

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O documentário abre também, “caminho” para apresentar os

combustíveis fósseis como os maiores (mas não os únicos) responsáveis

pela elevação da temperatura do planeta.

PROPOSTA PARA AVALIAÇÃO FINAL

Seguindo um debate sobre o vídeo-documentário, propor aos alunos que

retomem os grupos de trabalhos (etapas dois e três), discuta e produza

um texto analisando as posições anteriormente registradas e as possíveis

re-avaliações, pontuando-as e justificando-as. (Em quê mudamos de idéia

e por quê?)