Slide Altas Habilidades-1

Os superdotados não são

um grupo homogêneo.

Eles necessitam de um

currículo diferenciado, que

atenda suas necessidades

escolares especiais e suas

habilidades específicas

Feldhusen (1982)

Podem apresentar:

Ritmos diferentes entre as áreas intelectual,

psicomotora, lingüística e afetivo-emocional

Diferença entre o nível psicomotor e gráfico

(leitura em ritmo diferente da escrita)

Habilidades muito grandes em uma área e

dificuldades em outras

Alto nível de reflexão sobre os problemas

da humanidade, mas pouco

amadurecimento emocional para lidar

com isso.

Falta de adequação entre o

currículo escolar e as necessidades

do aluno

Falta de conformidade entre as

expectativas culturais baseadas na

idade cronológica da criança

Problemas relacionados aos

colegas e preferência por amigos

mais velhos

Pressão externa para seguir

carreiras mais valorizadas Terrassier, 1979 – Deslile & Galbraith, 2002

MITO:

OS SUPERDOTADOS

SERÃO SEMPRE

SUPERDOTADOS

A superdotação emerge ou “se

esvai” em diferentes épocas e sob

diferentes circunstâncias da vida

de uma pessoa; assim, os

comportamentos de superdotação

podem ser exibidos em certas

crianças (mas não em todas elas)

em alguns momentos (não em

todos os momentos) e sob certas

circunstâncias (e não em todas as

circunstâncias de sua vida) (Renzulli e Reis, 1997)

Necessidades especiais

Os alunos com altas habilidades necessitam de

serviços educacionais diferenciados que

possam promover seu desenvolvimento

acadêmico, artístico, psicomotor e social, o que

inclui modificação do currículo e métodos de

ensino adaptados às suas necessidades especiais

(Feldhusen & Jarwan, 1993; Reis, Burns & Renzulli, 1992; Richert, 1997;

Neihart, Reis, Robinson & Moon, 2002)

Torna-se nossa tarefa, enquanto educadores,

conhecer as características especificas de

seus alunos, seus pontos fortes e seus interesses,

suas necessidades cognitivas, sociais e afetivas

peculiares, a fim de dar-lhes oportunidades de

construir seu próprio conhecimento no seu

próprio ritmo.

Características

Virgolim, 2007 – Altas habilidades/superdotação: encorajando potenciais

Problemas associados às características dos superdotados

(Webb, 1994)

Característica:

Adquire e retém

informações

rapidamente.

Problema:

Impaciente diante

da lentidão dos

colegas; não gosta

da rotina e da

repetição.


(Webb, 1994)

Característica:

Curiosidade intelectual

e atitude inquisitiva;

motivação intrínseca; busca por significados.

Problema: Faz

perguntas que

incomodam ao

professor; tem vasta

gama de interesses,

esperando o mesmo

dos outros.

Característica:

Pensamento crítico elevado; tem altas expectativas; é auto-crítico e avalia os demais.

Problema:

Intolerante ou crítico dos demais; pode tornar-se desencorajado ou deprimido; perfeccionista.


(Webb, 1994)

Característica:

Amplo vocabulário e proficiência verbal; tem amplas informações em áreas avançadas.

Problema:

Torna-se entediado com a escola e colegas; visto pelos outros como o "sabe tudo“.


Característica:

Sensibilidade e intensidade emocionais; empatia com os outros; desejo de ser aceito.

Problema:

Sensibilidade excessiva à crítica e/ou à rejeição dos colegas; espera que os outros tenham valores semelhantes; sente-se diferente e alienado.


Característica:

Intensa concentração; longos períodos de atenção em áreas de interesse; persistência; comportamento dirigido a metas.

Problema: Resiste à interrupção;

negligencia deveres ou pessoas durante períodos de interesse focalizados; obstinação.


Característica:Independente; prefere trabalho individualizado; confiante em si mesmo.

Problema:

Pode rejeitar o que é imposto pelos pais ou colegas; não conformista.


Característica:

Criativo; gosta de novas maneiras de fazer as coisas.

Problema:

É questionador e tende a rejeitar o que é tido como conhecido; Seu pensamento e ação divergentes podem levar à rejeição por parte dos pares e a ser visto como diferente e fora de compasso.


“E mesmo que a gente

seja considerado

“superdotado”, ainda

somos humanos. Nós

cometemos erros. Não

importa se somos muito

inteligentes ou não, por

dentro somos como todo

mundo”.

menino, 12 anos

Nosso papel, enquanto

educadores, é o de

encaminhar o

desenvolvimento de pessoas e

encontrar a melhor e mais

apropriada forma de prover a

cada um aquilo de que ele

necessita para se tornar

o melhor ser humano que

pode vir a ser.

Drª. Zenita Günther

angela.virgolim@uol. com.br

Universidade de Brasília

Instituto de Psicologia

mailto:[email protected]

mailto:[email protected]

Alencar, E. M. L. S. (1986). Psicologia e educação do superdotado. São

Paulo, SP: E.P.U

Alencar, E. M. L. S. (2001). Criatividade e educação de superdotados.

Petrópolis, RJ: Vozes.

Alencar, E. M. L. S., & Fleith, D. S. (2001). Superdotados:

Determinantes, educação e ajustamento (2ª. Edição revista e ampliada). São

Paulo, SP: EPU.

Alencar, E. M. L. S., Blumen-Pardo, S., & Castellanos-Simons,

D. (2000). Programs and practices for identifying and nurturing

giftedness and talent in Latin American countries. Em K. A. Heller, F.

J. Mönks, R.J. Sternberg & R. F. Subotnik (Eds.), International handbook

of giftedness and talent (2nd ed., pp. 817-828). Oxford: Elsevier Science.

Brasil. Ministério da Educação (1995). Subsídios para organização e

funcionamento de serviços de Educação Especial. Brasília, DF: MEC /

SEESP.

Brasil. Ministério da Educação (2001). Diretrizes nacionais para a

educação especial na educação básica. Brasília, DF: SEESP.

Cupertino, C. M. B. (2008). Um olhar para as altas Habilidades:

Construindo caminhos. Secretaria da Educação, CENP/CAPE. São Paulo:

FDE.

Feldhusen, J. F. (1985). Toward excellence in gifted education. Denver:

Love Publishing.

Feldhusen, J. F. (1992). Talented identification and development in

education (TIDE). Sarasota, FL: Center for Creative Learning.

Feldhusen, J. F., & Jarwan, F. A. (1993). Identification of gifted

and talented youth for educational programs. In K. A. Heller, F. J.

Mönks, & A. H. Passow (Eds.), International handbook and development of

giftedness and talent (pp. 233-250). Oxford: Pergamon Press.

Galbraith, J., & Delisle, J. (2002). When gifted kids don’t have all the

answers: How to meet their social and emotional needs. Minneapolis, MN:

Free Spirit Publishing.

Gardner, H., Kornhaber, M. L., & Wake, W. K. (1998). Inteligência:

Múltiplas perspectivas. Trad. M. A. V. Veronese. Porto Alegre: ArtMed.

Neihart, M., Reis, S.M., Robinson, N.M., & Moon, S.M. (2002)

(Org.). The social and emotional development of gifted children: What do we

know? Washington, DC: The National Association for Gifted Children.

Plomin, R. (1997). Environment and genes. Determinants of behavior.

American Psychologist, 44 (2): 105-111.

Reis, S. M., Burns, D. E., & Renzulli, J. S. (1992). Curriculum

compacting. The complete guide to modifying the regular curriculum for high

ability students. Mansfield Center, CT: Creative Learning Press.

Renzulli, J. S. (2004). Introduction to identification of students for

gifted and talented programs. Em S. M. Reis (Series Ed.) & J.S.

Renzulli (Vol. Ed.), Essential Reading in Gifted Education: Vol. 2.

Identification of students for gifted and talented programs (pp. xxiii-xxxiv).

Thousand Oaks, CA: Corwin Press & The National Association for

Gifted Children.

Renzulli, J. S., & Reis, S. M. (1997). The Schoolwide

Enrichment Model: A how-to guide for educational excellence (2nd

ed.). Mansfield Center, CT: Creative Learning Press.

Richert, E. S. (1997). Excellence with equity in

identification and programming. In N. Colangelo, & G. A.

Davis (Eds.), Handbook of gifted education (pp. 75-88, 2nd ed.).

Boston: Allyn & Bacon.

Terman, L. M. (1925). Genetic studies of genius: Vol. 1. Mental

and physical traits of a thousand gifted children. Stanford, CA:

Stanford University Press.

Terrasssier, J. C. (1979). Gifted children and

psychopathology. The syndrome of dyssinchrony. Em J. J.

Gallagher (Ed.), Gifted children. Reaching their potential (pp.

434-440). Jerusalem: Kollek & Son.

Virgolim, A.M.R. (2007). Altas habilidades/ superdotação:

Encorajando potenciais. Brasília, DF: MEC/SEESP. Acessível

em:

http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_content&

view=article&id=12679%3Aa-construcao-de-praticas-

educacionais-para-alunos-com-altas-

habilidadessuperdotacao&catid=192%3Aseesp-esducacao-

especial&Itemid=860

Webb, J. T. (1993). Nurturing social-emotional

development of gifted children. Em K. A. Heller, F. J. Mönks

& A. H. Passow (Eds.), International handbook of research and

development of giftedness and talent (pp. 525-538). Oxford:

Pegamon Press.

http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_content&view=article&id=12679%3Aa-construcao-de-praticas-educacionais-para-alunos-com-altas-habilidadessuperdotacao&catid=192%3Aseesp-esducacao-especial&Itemid=860
























Slide Altas Habilidades-1

Documents

Transcript of Slide Altas Habilidades-1