Cemitério indígena de 700 anos Cemitério indígena de 700 anos encontrado na região amazônica (2012)encontrado na região amazônica (2012)

Fragmentos de cerâmica encontrados na Fragmentos de cerâmica encontrados na região amazônica (2012)região amazônica (2012)

Fragmentos de cerâmica da etnia Guarani Fragmentos de cerâmica da etnia Guarani encontrados no interior do Brasil (2013)encontrados no interior do Brasil (2013)

Theodore de Bry, século XVITheodore de Bry, século XVI

Theodore de Bry, século XVITheodore de Bry, século XVI

Carta de Anchieta (séc. Carta de Anchieta (séc. XVI)XVI)

“No mesmo ano de 1562, por justos juízos de Deus, sobreveio uma grande doenca aos índios e escravos dos portugueses, e com isto grande fome, em que morreu muita gente, e dos que ficavam vivos muitos se vendiam e se iam meter por casa dos portugueses a se fazer escravos, vendendo-se por um prato de farinha, e outros diziam, que lhes pusessem ferretes, que queriam ser escravos: foi tão grande a morte que deu neste gentio, que se dizia, que entre escravos e índios forros morreriam 30.000 no espaco de 2 ou 3 meses”

Descricão de Thevet (séc. Descricão de Thevet (séc. XVI)XVI)

“[Os índios]...cujas terras vão do Cabo de Santo Agostinho às proximidades do Marinhao, são os mais cruéis e desumanos de todos os povos americanos, não passando de uma canalha habituada a comer carne humana do mesmo jeito que comemos carne de carneiro, se não até mesmo com maior satisfacão. (...) Não ha fera dos desertos d’Africa ou d’Arabia que aprecie tão ardentemente o sangue humano quanto estes brutíssimos selvagens. Por isso não ha nacão que consiga aproximar-se deles, seja cristã ou outra qualquer. (...) Os mais dignos dentre eles não são merecedores de nenhuma confianca. Eis por que os espanhois e portugueses lhes fazem eventuais represalias, em memoria das quais so Deus sabe como devem ser tratados pelos selvagens quando estes os prendem para devora-los” (Thevet)