Slides Metodologia
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Mestrado em
Relações Internacionais
Teresa Cierco
Introdução à Investigação Científica e à Unidade Curricular
Metodologia de Investigação Objectivos e procedimento Ruptura, Construção e Verificação Etapas
A Pergunta de Partida (1ª Etapa) Objectivos e Forma de actuação Critérios (Clareza, Exequibilidade e Pertinência) Algumas técnicas para chegar à pergunta de partida:
Princípios heurísticos para a resolução de problemas (Reversão, Decomposição e Refinamentos), Mapeamento cognitivo e abordagens top-down e bottom-up.
A Exploração (2ª Etapa) A Leitura (Critérios, Onde, Como) e as
Entrevistas exploratórias (Com quem, como)
A Problemática (3ª Etapa) Problemática (escolher e construir a nossa
própria problemática)
A Construção do Modelo de Análise (4ª Etapa) Conceitos, Hipóteses
A Observação (5ª Etapa) Observação (O quê, Em quem, Como) Noções gerais de construção de um
Inquérito/Questionário e erros mais comuns
A Análise das Informações (6ª Etapa) Dados quantitativos e qualitativos Noções de escalas de resposta, de escalas e de pesos Análise qualitativa e interactiva de dados Operações (Preparação, Análise, Comparação dos
resultados e Interpretação)
As Conclusões Pergunta de Partida/Pergunta Central da Investigação
e sua resposta Retrospectiva, Novos contributos, Considerações
(perspectivas) de ordem prática Redacção do Trabalho de Investigação
Como começar, Linhas de Orientação, Estruturação de um trabalho de investigação
Apresentação do Trabalho Escolha das partes mais importantes em função do
tempo disponível Características da apresentação oral e da
apresentação gráfica
Bibliografia MANUAL DE INVESTIGAÇÃO EM CIÊNCIAS SOCIAIS
Raymond Quivy e Luc Van Campenhoudt Ed. Gradiva, 4ª. Edição, 2005
COMO REALIZAR UM PROJECTO DE INVESTIGAÇÃO Judith Bell Ed. Gradiva, 3ª Edição, 2004
http://www.gradiva.pt/ Normas sobre citações e referências bibliográficas
Normas Portuguesas NP 405-1 (1994) “Informação e Documentação. Referências
bibliográficas: Normas bibliográficas (documentos impressos)” NP 405-2 (1998) “Informação e Documentação. Referências
bibliográficas. Parte 2: Materiais não livro” NP 405-3 (2000) “Informação e Documentação. Referências
bibliográficas. Parte 3: Documentos não publicados” NP 405-4 (2002) “Informação e Documentação. Referências
bibliográficas. Parte 4: Documentos electrónicos”
Teoria e Prática
TEORIAConjunto de conceitos - conhecimentos ordenados
(classificados) produzidos pela investigação
PRÁTICASituações ou fenómenos observados ou vividos
Da TEORIA à PRÁTICAOlhar as situações através de uma grelha de leitura
teórica
Da PRÁTICA à TEORIAPesquisar, procurar os conceitos, os conhecimentos
que possam ajudar a compreender as práticas
INVESTIGAÇÃO / INVESTIGAÇÃO APLICADA / PRÁTICA
INVESTIGADOR INVESTIGADOR Produz Saber: Saber Transferível saber geral conhecimento generalizável
ESPECIALISTA ESPECIALISTA Utiliza Saber: Saber Aplicado ao Terreno Dar carácter explicativo tendo por base uma
referência
PRÁTICO PRÁTICO Pratica
INVESTIGAÇÃO / INVESTIGAÇÃO APLICADA / PRÁTICA
INVESTIGADORINVESTIGADORProduz Saber
ESPECIALISTAESPECIALISTAUtiliza Saber
PRÁTICOPRÁTICOPratica
PESQUISA SegueSegue metodologia
investigação científica Visa produzir SABER Parte de HIPÓTESESHIPÓTESES
ESTUDO• SegueSegue metodologia investigação
científica• Visa aplicaraplicar o SABER existente
à resolução de problemas problemas concretosconcretos
• É formulada uma QUESTÃOQUESTÃO• Carácter explicativo (PORQUÊ)
e não apenas descritivo (COMO)
RELATÓRIO• Não segueNão segue metodologia
investigação científica• Dar conta do que se passa• Carácter descritivo
Investigação Científica A investigação científica funda-se e é metodologicamente
construída objectivando a resolução ou o esclarecimento de um problema.
O problema está no ponto de partida da investigação, pois da sua formulação dependerá o seu desenvolvimento.
A percepção de um problema leva-nos ao raciocínio que gera a pesquisa / investigação, e nesse processo se formulam hipóteses, soluções possíveis para o problema identificado.
Um problema é qualquer questão não resolvida e que é objecto de discussão, em qualquer domínio do conhecimento, ou uma questão que mostra uma situação que necessita de discussão, investigação, decisão ou solução.
Assim, problema é a questão que se pretende responder, através da investigação, na busca de uma solução.
A Escolha do Problema Muitos factores determinam a escolha de um problema
para ser investigado ou pesquisado, sendo de levantar as seguintes perguntas:
o problema é original? o problema é relevante? ainda que seja “interessante”, é adequado para mim? tenho possibilidades reais para executar tal investigação? existem recursos financeiros que viabilizarão a execução do
projecto? terei tempo suficiente para investigar tal questão?
Dever-se-á considerar, muito especialmente:
a relevância do problema: existe quando propicia conhecimentos novos à área de estudo e, na prática, traz benefícios para a humanidade, país, área de conhecimento, etc.;
a oportunidade da investigação: existe na possibilidade de obter conhecimento, prestígio ou financiamento. “Janela de oportunidade”.
A Formulação do Problema Na formulação do problema considera-se que as
recomendações não devem ser rígidas e devem ser observadas como parâmetros para facilitar a formulação de problemas. Recomenda-se que o problema deve:
ser formulado como uma pergunta, para facilitar a identificação do que se deseja pesquisar;
ter dimensão viável, i.e. ser restrito para permitir a sua viabilidade. O problema formulado de forma ampla poderá tornar inviável a realização da pesquisa;
ter clareza: os termos adoptados devem ser bem definidos para esclarecer os significados com que serão usados na pesquisa;
ser preciso: além de definir os termos é necessário que sua aplicação esteja delimitada.
Raciocínio Dedutivo e Indutivo
Procedimento científico
COMEÇAR COM QUESTÕES ABRANGENTES
ESTREITAR A QUESTÃO, FOCALIZANDO
NA SUA OPERACIONALIZAÇÃO
OBSERVAR
ANALISAR DADOS
CHEGAR A CONCLUSÕES
GENERALIZAR PARA AQUESTÃO INICIAL
Investigação QUALITATIVA Investigação QUANTITATIVA
Subjectiva Objectiva
Descrição detalhada Procura leis descritivas
Explora o que é assumido como sendo uma realidade dinâmica
Assume que uma realidade mensurável conduzirá a uma lei universal; replicável
Processo não é universal ou replicável Processo considerado empírico
Questiona o “Por quê” Questiona “quantos”
Procura a compreensão Mensura em números, frequência, percentagem
Revela consenso Cria modelos de predição baseados na observação
Classifica / Designa, nomes, descritivo Investiga relações
Procura padrões de respostas Testa a robustez, solidez e eficácia
Liga conhecimento com poder, dependência Conhecimento e poder são independentes
Estudo de Casos Estudo de Exemplos
O procedimento
Procedimento forma de progredir em direcção a um objectivo
Problemas de método Devorar informação sem reflectir Recolher dados antes de ter formulado hipóteses Falta de autenticidade e de clareza
ETAPAS
3 actos (ruptura, construção e verificação)
7 etapas (Pergunta de partida, Exploração, Problemática, Modelo de análise, Observação, Análise das informações e Conclusões)
Actos – A Ruptura
1º acto1º acto : A RUPTURA
bagagem “teórica” armadilhas
romper com os preconceitos e as falsas evidências
Actos – A Construção
A CONSTRUÇÃO – fundamental para haver experimentação válida.
sistema conceptual organizado -» exprimir a lógica do investigador
Proposições = trabalho racional + bagagem conceptual
Actos – A Verificação
Verificação ou Experimentação:
Teste pelos factos.
Dá à proposição estatuto científico.