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Relatório Sobre o Uso da Energia no Campus de Ilha Solteira – Maiores Consumidores I. Justificativa Tratase de um relatório com o detalhamento da composição tarifária e o uso da energia pelas seis maiores unidades consumidoras do campus de Ilha Solteira: Prédio Central, Campus 2, Campus 3, Cerrado, Restaurante Universitário e Alojamento Universitário. Juntas, estas Unidades Consumidoras representaram quase 95% do consumo de energia de 2015. O Quadro 1 apresenta o gasto com energia de todos as unidades consumidoras de energia do campus de Ilha Solteira, no ano de 2015. Quadro 1. Gastos com energia no ano de 2015 VALORES PAGOS 2015 Unidade Consumidora TOTAL % Prédio Central 881.146,55 44,26 Civil 31.298,25 1,57 Av. Brasil Norte,364 11.148,77 0,56 Campus 2 432.932,13 21,75 Transportes 9.395,33 0,47 P. Jaú nº 306 1.368,55 0,07 Casa Recepção -P Salvador,105 336,82 0,02 Alojamento Universitário 84.089,43 4,22 Restaurante Universitário 50.883,98 2,56 Pomar - Barracão 17.763,06 0,89 Pomar - Confinamento 1.417,07 0,07 Pomar Cint. Verde, - Horta 2.233,04 0,11 Pomar Cint. Verde, AVIÁRIO 2.012,57 0,10 FEPE-Bovino (Sede) marg dir Rio Par 7.564,40 0,38 FEPE Bovino- P. Artesiano 5.375,54 0,27 FEPE-Cerrado 185.545,53 9,32 Matemática 0,00 0,00 Campus 3 251.174,89 12,62 Ginásio de Esportes 9.106,34 0,46 P. Salvador, 119 218,39 0,01 Cint Verde Avic e Criação de Gado Leiteiro 5.623,20 0,28 TOTAL 1.990.633,84 100,00 O conhecimento detalhado dos hábitos de consumo e composição tarifária auxiliará a Administração a implantar políticas de utilização racional e economia de energia, bem como realizar alterações técnicas que resultem em uma melhoria no desempenho do sistema elétrico. Inicialmente, para subsidiar a compreensão será feita uma apresentação simplificada de definições dos itens que compõe a tarifação de energia.

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 Relatório Sobre o Uso da Energia no Campus de Ilha Solteira – Maiores Consumidores 

 I. Justificativa 

 Trata‐se de um relatório com o detalhamento da composição tarifária e o uso da energia pelas seis maiores unidades  consumidoras  do  campus  de  Ilha  Solteira:  Prédio  Central,  Campus  2,  Campus  3,  Cerrado, Restaurante Universitário e Alojamento Universitário. Juntas, estas Unidades Consumidoras representaram quase 95% do consumo de energia de 2015.  O Quadro 1 apresenta o gasto com energia de todos as unidades consumidoras de energia do campus de Ilha Solteira, no ano de 2015.  Quadro 1. Gastos com energia no ano de 2015 

VALORES PAGOS 2015

Unidade Consumidora TOTAL % Prédio Central 881.146,55 44,26

Civil 31.298,25 1,57 Av. Brasil Norte,364 11.148,77 0,56

Campus 2 432.932,13 21,75 Transportes 9.395,33 0,47 P. Jaú nº 306 1.368,55 0,07

Casa Recepção -P Salvador,105 336,82 0,02 Alojamento Universitário 84.089,43 4,22 Restaurante Universitário 50.883,98 2,56

Pomar - Barracão 17.763,06 0,89 Pomar - Confinamento 1.417,07 0,07

Pomar Cint. Verde, - Horta 2.233,04 0,11 Pomar Cint. Verde, AVIÁRIO 2.012,57 0,10

FEPE-Bovino (Sede) marg dir Rio Par 7.564,40 0,38 FEPE Bovino- P. Artesiano 5.375,54 0,27

FEPE-Cerrado 185.545,53 9,32 Matemática 0,00 0,00 Campus 3 251.174,89 12,62

Ginásio de Esportes 9.106,34 0,46 P. Salvador, 119 218,39 0,01

Cint Verde Avic e Criação de Gado Leiteiro 5.623,20 0,28

TOTAL 1.990.633,84 100,00   O  conhecimento detalhado dos hábitos de  consumo  e  composição  tarifária  auxiliará  a Administração  a implantar políticas de utilização racional e economia de energia, bem como realizar alterações técnicas que resultem em uma melhoria no desempenho do sistema elétrico.  Inicialmente, para subsidiar a compreensão será feita uma apresentação simplificada de definições dos itens que compõe a tarifação de energia.     

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II. Conceitos relacionados à tarifação de energia  II.1 Definição do Grupos de Consumidores  Grupo A são aqueles consumidores atendidos (ligados) em tensão primária de distribuição, ou seja, tensão igual ou superior a 2.300 volts. Grupo B são consumidores atendidos em tensão secundária de distribuição, ou seja, em tensão inferior a 2.300 volts.   As  tarifas  aplicadas  aos  consumidores  do  Grupo  A  são  estruturadas  de  forma  binômia,  com  uma componente de demanda de potência (kW) e outra de consumo de energia (kWh).  As tarifas aplicadas aos consumidores do Grupo B são,  inicialmente, calculadas sob a forma binômia com uma componente de demanda de potência e outra de consumo de energia elétrica e serão fixadas, após conversão,  para  a  forma monômia  equivalente,  faturando‐se  apenas  a  tarifa  de  consumo  de  energia elétrica.  II.2 Definição das Tarifas   A demanda de potência (kW) faturável para as unidades consumidoras do Grupo A será a maior dentre as seguintes:          I  ‐  a maior  demanda medida,  integralizada  no  intervalo  de  quinze minutos  durante  o  período  de faturamento; ou          II ‐ a demanda contratada  A tarifa de consumo (R$/kWh) deve refletir grande parte dos custos da produção e os custos de exploração do sistema elétrico  A tarifa de consumo da energia na distribuição possui duas componentes: Tarifa de Energia (TE) e a Tarifa de Utilização do Sistema de Distribuição  (TU).   A  tarifa TE cobre os custos com a geração da energia e representa  a  tarifa  de  consumo.    A  tarifa  TU  cobre  os  custos  com  o  transporte  da  energia  (linhas  de transmissão e distribuição) e representa a tarifa de demanda de potência.   Para os consumidores do Grupo A  (grande consumidores), pode ser aplicada uma  tarifa diferenciada de acordo com os horários de utilização. No caso da UNESP, é aplicada a tarifa HORÁRIA VERDE (ver anexo I). As tarifas se diferenciam pela utilização nos chamados Horário de Ponta e Horário fora de Ponta.   O Horário de Ponta, para a área de concessão da Elektro, compreende o período entre as 17h30 e as 20h29. No período de vigência da hora de verão, o horário de ponta compreende o período entre as 18h30 e as 21h29. Esta definição é válida para todos os dias da semana, incluindo os feriados. A tarifação não se aplica aos finais de semana.  O Horário Fora de Ponta compreende o período de 21 horas do dia que não corresponde ao horário de ponta.  Consumo de energia é composto de TE e TU. Unidade de medida utilizada na conta de energia: kWh. Há valores diferenciados para as parcelas TE e TU de acordo com o horário de utilização  (Ponta ou Fora de Ponta)   O comportamento das tarifas TE e TU que incidem sobre o consumo de energia, na ponta e fora de ponta, nos últimos três anos, é apresentado na Figura 1 e Figura 2.  

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Na  figura 1, observa‐se um aumento de 101,53% no valor da TE de Ponta de  fevereiro de 2013 para o dezembro de 2015. No mesmo período, a TE fora de ponta aumentou 109,74%.  Figura 1. Evolução da Tarifa de Energia (TE) de 2013 a 2015 

  Da  Figura 2, observa‐se um  aumento de 34,04% no  valor da TU de Ponta de  fevereiro de 2013 para o dezembro de 2015. No mesmo período, a TU fora de ponta aumentou 408,46%.  Figura 2. Evolução da Tarifa de Utilização (TU) de 2013 a 2015 

  Assim, somando‐se as tarifas de energia e de utilização (TE+TU) observa‐se um maior aumento nos valores relativos aos horários fora de ponta do que nos horários de ponta. Como consequência, a relação entre os valores nos diferentes horários do dia foram ficando cada vez menor, isto é, o valor das tarifas nas 21 horas do dia e  fins de semana aumentou mais do que o valor das  tarifas no horário de ponta. Esta variação é apresentada na Figura 3. No período apresentado, a relação entre as tarifas de ponta e fora de ponta foi de 6,6668 em janeiro de 2013 para 3,6976, em dezembro de 2015. Estes valores indicam que, em dezembro de 

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Tarifa de Energia do Consumo

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Tarifa de Utilização do Consumo

TU na PontaTU

TU Fora de Ponta

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2015, cada hora de energia utilizada no horário de ponta custou quase quatro vezes mais que a energia utilizada no horário fora de ponta. Entretanto, no início de 2013 essa relação era de quase sete vezes.   Figura 3. Relação entre as tarifas de energia (TE+TU) nos períodos de Ponta e Fora de Ponta 

  A tarifa de demanda (R$/kW) deve refletir os custos das obras de transmissão, distribuição e de parte dos custos da produção,  incorridos para colocar a potência a disposição do consumidor. A demanda faturada consiste na máxima potência ativa, medida em kW, requerida pela instalação no período de faturamento. A demanda faturada consiste, então, da multiplicação do TU da Demanda pela Demanda Contratada ou pela demanda medida, e que for maior (Tarifa da Demanda = TU da Demanda x Demanda Contratada).    Se a demanda de potência registrada no período da medição ficar acima de 5% da demanda contratada é cobrado um valor sobre a diferença da demanda contratada e a demanda medida (demanda ultrapassada). O valor da TU da Demanda Ultrapassada é o dobro do custo da TU da demanda contratada  (Tarifa da Demanda Ultrapassada = TU da Demanda x 2 x Demanda Ultrapassada).  Outra tarifa que incide sobre a conta de energia é a Energia Reativa Excedente, que está relacionada com o fator de potência da carga. Através da Resolução 456, a Aneel determina que os consumidores tenham um fator de potência de, no mínimo, 0,92, ou seja, se o cliente tiver um fator de potência inferior a este valor deverá pagar multa que é  calculada da  seguinte  forma: Energia Reativa Excedente =  valor da  conta de eletricidade x (0,92 / fator de potência ‐ 1). Por exemplo, se o fator de potência apurado em um determinado mês por uma indústria for de 0,85 (85%), ela pagará 8,235% de multa sobre o valor da conta de eletricidade.  

         

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Energia de Ponta/Energia Fora de Ponta

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III. Avaliação do Consumo da Energia na FEIS  III.1 Consumo de energia no Prédio Central  Observa‐se que o consumo no Prédio Central em 2014 teve um acréscimo de 4,68 % quando comparado a 2013 e a tarifa total anual (com reativos, contrato de demanda e taxas) subiu 18,34%. A média mensal de consumo de energia aumentou em 2015 de 116 MWh/mês para 134 MWh/mês. A tarifa de energia média mensal tem subido anualmente, com um aumento de 84 % no último ano somente para a parcela relativa à energia ativa, sendo de 87,39 % com relação ao custo total da energia.   Os encargos com contrato de energia que não consumo e excluindo  impostos, ou seja, Demanda Contratada, Demanda Ultrapassada e Energia Reativa Excedente representaram, nos anos de 2013, 2014 e 2015, respectivamente, um percentual de 25,04%, 23,48% e 17,13% em relação ao gasto com o consumo (coluna 4 e coluna 9 da Tabela 1). Ou seja, no último ano, o acréscimo considerável na conta da energia foi principalmente devido ao aumento na tarifa e não por depreciação na eficiência do uso.  Tabela 1. Tarifa e consumo de energia no Prédio Central 

Ano  Consumo Total Anual (kWh) 

Diferença Percentual 

(%) 

Tarifa de Energia 

Anual (R$) 

Diferença Percentual 

(%) 

Tarifa de Energia Total 

Anual (R$) 

Diferença Percentual 

(%) 

Tarifa de Energia – Impostos 

(R$) 

Encargos que não tarifa de energia – impostos 

(R$) 

2013  1.334.487  ‐  302.543,71 ‐  397.336,92 ‐  378.324,00 

75.780,29 

2014  1.396.992  4,68  355.589,29 17,53  470.216,09 18,34  439.094,20 

83.504,91 

2015  1.618.300  15,84  654.288,77 84,00  881.146,70   

87,39  766.365,81 112.077,03

 

A Figura 4 apresenta a evolução do consumo e da tarifa de energia (sem impostos e outras tarifas) registradas no Prédio Central.   Figura 4. Consumo e Tarifa da Energia Consumida no Prédio Central 

   

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Consumo de Energia Tarifa

Férias 13.07 a 04.08

Férias 18.12 a 24.02

Greve 18.05 a 22.09

Férias 15.04 a 18.05

Férias 29.09a 19.10

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A Figura 5 apresenta uma comparação do consumo mensal de energia no Prédio Central, entre os anos de 2013 e 2015. Há ainda uma comparação da média mensal, para cada ano considerado. Deve‐se observar que a greve de 18.05 a 22.09 de 2014 alterou a rotina de consumo.   Figura 5. Consumo mensal de energia no Prédio Central 

  A Figura 6 apresenta uma comparação da tarifa mensal de energia no Prédio Central, entre os anos de 2013 e 2015. Há ainda uma comparação da média mensal, para cada ano considerado.   Figura 6. Tarifa mensal de energia no Prédio Central 

        

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Consumo de Energia 2013 Consumo de Energia 2014 Consumo de Energia 2015

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Tarifa 2013 Tarifa 2014 Tarifa 2015

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No que se refere aos períodos de utilização, observa‐se que a relação entre a energia fora de ponta e a energia de ponta, entre os anos de 2013 e 2014 apresenta uma média de dez vezes. Em 2015 esta relação diminuiu, o que significa um aumento significativo na utilização no horário de ponta, particularmente nos meses de junho a setembro. Observa‐se que quanto maior a relação, mais utilização em 21 horas do dia em relação às 3 horas de ponta. A Figura 7 apresenta a relação do consumo de energia entre os valores Fora de Ponta e de Ponta no Prédio Central.  Figura 7. Relação da energia consumida nos horários fora de ponta e de ponta no Prédio Central 

   No que se refere a valores pagos, a relação é bem menor. Ou seja, entre os meses de junho a setembro de 2015, todo o valor pago para a energia durante o período fora de ponta (21 horas) foi menos do dobro do valor pago em 3 horas de consumo do horário de ponta. Cada hora utilizada no horário de ponta nos meses identificados correspondeu a 3,7 vezes ao horário de ponta. O uso da energia no horário de ponta aumentou ainda mais substancialmente, quando se avalia os valores gastos com energia. A Figura 8 apresenta a relação entre os valores da energia nos períodos de fora de ponta e de ponta.  Figura 8. Relação entre o custo da energia no horário fora de ponta e de ponta 

         

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Relação Fora de Ponta/Ponta (R$)

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Com relação ao contrato de demanda, observa‐se na Figura 9 oito meses de ultrapassagem e quatro meses abaixo do contrato no ano de 2015, contra cinco ultrapassagens de 12 em 2014.  Figura 9. Contrato de demanda do Prédio Central 

    Com relação às tarifas de excedente de reativos, conforme apresentado na Figura 10, observa‐se um pico da tarifa fora de ponta entre os meses de maio e de junho de 2015. Nestes meses, os valores pagos representam quase o dobro dos valores usualmente pagos.  Figura 10. Excedente de Reativos no Prédio Central 

      

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Demanda de Ponta Demanda Fora de PontaDemanda Contratada Ultrapassagem

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Tarifa Energia Reativa Exc de Ponta

Tarifa Energia Reativa Exc Fora de Ponta

Page 9: Sobre o Uso da Energia no Campus de Ilha Solteira Maiores ... · Demanda Contratada, Demanda Ultrapassada e Energia Reativa Excedente representaram, nos anos de 2013, 2014 e 2015

A composição tarifária de 2015 ilustra a importância da bandeira tarifária na composição dos custos. Embora o valor proporcional dos impostos (Cofins e PIS) tenham reduzido de 7% para 4% entre 2014 e 2015, se for adicionado aos impostos o valor da bandeira tarifária, os impostos equivalem a 13% na composição. Adicionalmente, observa‐se o aumento proporcional dos custos da energia  fora de ponta e uma  redução  (proporcional) nos valores pagos com contrato de demanda.  A composição dos custos da energia é detalhada na Tabela 2.  Tabela 2.  Composição do Custo da Energia no Prédio Central 

2013  2013  2014  2014  2015  2015 

  Valor  %  Valor  %  Valor  % 

Valor total    397336,92    470216,09    881146,70   

Energia Consumida Fora de Ponta  191028,98  48,08  239522,25  50,94  452747,03  51,38 

Energia Consumida na Ponta    111514,73  28,07  116067,04  24,68  201541,74  22,87 

Demanda    62349,24  15,69  66711,12  14,19  80475,34  9,13 

Demanda Ultrapassada    5928,26  1,49  10477,50  2,23  21262,16  2,41 

Energia Reativa excedente    7502,80  1,89  6316,29  1,34  10339,53  1,17 

Impostos    19012,92  4,79  31121,89  6,62  41666,11  4,73 

Bandeira Tarifária    0    0  73114,78  8,30  A composição tarifária no Prédio Central, nos anos de 2013 a 2015, é apresentada nas Figuras 11, 12 e 13.  Figura 11. Composição Tarifária do Prédio Central no ano de 2013 

                

Composição Anual do Custo da Energia ‐ 2013

Energia Consumida Fora de Ponta Energia Consumida na Ponta Demanda

Demanda Ultrapassada Energia Reativa excedente Impostos

Bandeira Tarifária

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Figura 12. Composição Tarifária do Prédio Central no ano de 2014 

  Figura 13. Composição Tarifária do Prédio Central no ano de 2015 

     

Composição Anual do Custo da Energia ‐ 2014

Energia Consumida Fora de Ponta Energia Consumida na Ponta Demanda

Demanda Ultrapassada Energia Reativa excedente Impostos

Bandeira Tarifária

Composição Anual do Custo da Energia ‐ 2015

Energia Consumida Fora de Ponta Energia Consumida na Ponta Demanda

Demanda Ultrapassada Energia Reativa excedente Impostos

Bandeira Tarifária

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III.2 Consumo de energia no Campus 2  O consumo no Campus 2 em 2014 teve um acréscimo de 7,90 % quando comparado a 2013 e a tarifa total anual (com reativos,  contrato  de  demanda  e  taxas)  subiu  29,48 %. A média mensal  de  consumo  de  energia  não  se  alterou substancialmente de um ano para o outro (em torno de 60 MWh/mês), ao contrário da tarifa de energia, cujo valor tem subido anualmente, com um aumento de 72,77 % no último ano, considerando a tarifa total, com impostos.  Os encargos com contrato de energia que não consumo e excluindo impostos, ou seja, Demanda Contratada, Demanda Ultrapassada  e  Energia Reativa  Excedente  representaram, nos  anos de 2013, 2014  e 2015,  respectivamente, um percentual de 26,73%, 22,47% e 19,02% em relação ao gasto com o consumo (coluna 4 e coluna 9 da Tabela 3).   Tabela 3. Tarifa e consumo de energia no Campus 2 

Ano  Consumo Total Anual (kWh) 

Diferença Percentual 

(%) 

Tarifa de Energia 

Anual (R$) 

Diferença Percentual 

(%) 

Tarifa de Energia Total Anual (R$) 

Diferença Percentual 

(%) 

Tarifa de Energia – Impostos 

(R$) 

Encargos que não tarifa de energia – impostos 

(R$) 

2013  684.430,74  ‐  147.591,46  ‐  196.291,30  ‐  187.039,64 39.448,18

2014  738.485,10  7,90  191.100,90  29,48  250.722,89  27,73  234.054,30 42.953,40

2015  797.362,74  7,97  315.827,63  65,27  433.183,95  72,77  375.927,69 60.100,06

 A Figura 14 apresenta a evolução do consumo e da tarifa de energia (sem impostos e outras tarifas) registradas no Campus 2.   Figura 14. Consumo e Tarifa da Energia Consumida no Campus 2 

            

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Consumo de Energia Tarifa

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A Figura 15 apresenta uma comparação do consumo mensal de energia no Campus 2, entre os anos de 2013 e 2015. Há ainda uma comparação da média mensal, para cada ano considerado. Deve‐se observar que a greve de 18.05 a 22.09 de 2014 alterou a rotina de consumo.   Figura 15. Consumo mensal de energia no Campus 2 

A Figura 16 apresenta uma comparação da tarifa mensal de energia no Campus 2, entre os anos de 2013 e 2015. Há ainda uma comparação da média mensal, para cada ano considerado.   Figura 16. Tarifa mensal de energia no Campus 2 

       

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20000,00

30000,00

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60000,00

70000,00

80000,00

90000,00

jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez MédiaMensal

Consumo de Energia 2013 Consumo de Energia 2014 Consumo de Energia 2015

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5000,00

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15000,00

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25000,00

30000,00

35000,00

jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez MédiaMensal

Tarifa 2013 Tarifa 2014 Tarifa 2015

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No que se refere aos períodos de utilização, observa‐se que a relação entre a energia fora de ponta e a energia de ponta, no ano de 2013, foi mantida uma média de dez vezes. Entretanto, esta média caiu significativamente em 2014, para menos de seis meses. Em 2015 esta relação retornou aos patamares de 2013, com médias menores entre os meses de junho a setembro. A Figura 17 apresenta a relação do consumo de energia entre os valores Fora de Ponta e de Ponta no Campus 2.  Figura 17. Relação da energia consumida nos horários fora de ponta e de ponta no Campus 2 

  Quanto aos valores pagos, a relação média  foi por volta de 1,5 em 2013. Em 2014, esta relação  foi reduzida para aproximadamente 1,0, o que significa que foi pago por três horas de uso no horário de ponta o equivalente às  demais 21 horas do horário fora de ponta. Em 2015, a relação manteve‐se em torno de 2,5.  A Figura 18 apresenta a relação entre os valores da energia nos períodos de fora de ponta e de ponta.  Figura 18. Relação entre o custo da energia no horário fora de ponta e de ponta 

       

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Relação Fora de Ponta/Ponta (kWh)

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1,5

2

2,5

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3,5

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Relação Fora de Ponta/Ponta (R$)

Page 14: Sobre o Uso da Energia no Campus de Ilha Solteira Maiores ... · Demanda Contratada, Demanda Ultrapassada e Energia Reativa Excedente representaram, nos anos de 2013, 2014 e 2015

Com relação ao contrato de demanda, observa‐se na Figura 19 uma grande quantidade de ultrapassagens durante o período avaliado. Algumas dessas ultrapassagens superam em mais de 50% a demanda contratada.  Figura 19. Contrato de demanda do Campus 2 

   Com relação às tarifas de excedente de reativos, conforme a Figura 20, houve um aumento significativo dos valores pagos no horário fora de ponta, principalmente entre os meses de abril a agosto de 2015.  Figura 20. Excedente de Reativos no Campus 2 

    

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Demanda de Ponta Demanda Fora de Ponta

Demanda Contratada Ultrapassagem

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Tarifa Energia Reativa Exc de Ponta

Tarifa Energia Reativa Exc Fora de Ponta

Page 15: Sobre o Uso da Energia no Campus de Ilha Solteira Maiores ... · Demanda Contratada, Demanda Ultrapassada e Energia Reativa Excedente representaram, nos anos de 2013, 2014 e 2015

A  composição  tarifária  de  2015  ilustra  a  importância  da  bandeira  tarifária  na  composição  dos  custos.  O  valor proporcional dos  impostos  (Cofins e PIS)  foram 4,71% e 6,65% em 2014 e 2015, respectivamente. Embora o valor proporcional dos impostos (Cofins e PIS) tenham reduzido de 6,7% para 4,2% entre 2014 e 2015, se for adicionado aos impostos o valor da bandeira tarifária, os impostos equivalem a aproximadamente 13% na composição.  Observa‐se que a demanda ultrapassada somada a energia reativa excedente corresponde a aproximadamente 8% do valor total. A composição dos custos da energia é detalhada na Tabela 4.  Tabela 4.  Composição do Custo da Energia no Campus 2 

2013  2013  2014  2014  2015  2015 

  Valor  %  Valor  %  Valor  % 

Valor total    196291,30    250722,89   433183,95   

Energia Consumida Fora de Ponta  92707,12  47,23  126937,21 50,63  227775,98  52,58 

Energia Consumida na Ponta    54884,34  27,96  64163,69  25,59  88051,65  20,33 

Demanda    25364,22  12,92  26434,72  10,54  31849,88  7,35 

Demanda Ultrapassada    7822,72  3,99  8213,92  3,28  12800,03  2,95 

Energia Reativa excedente    6261,24  3,19  8304,75  3,31  15450,16  3,57 

Impostos    9251,66  4,71  16668,59  6,65  20527,87  4,74 

Bandeira Tarifária    0    0  36728,39  8,48  A composição tarifária no Campus 2, nos anos de 2013 a 2015, é apresentada nas Figuras 21, 22 e 23.  Figura 21. Composição Tarifária do Campus 2 no ano de 2013 

           

Composição Anual do Custo da Energia ‐ 2013

Energia Consumida Fora de Ponta Energia Consumida na Ponta Demanda

Demanda Ultrapassada Energia Reativa excedente Impostos

Bandeira Tarifária

Page 16: Sobre o Uso da Energia no Campus de Ilha Solteira Maiores ... · Demanda Contratada, Demanda Ultrapassada e Energia Reativa Excedente representaram, nos anos de 2013, 2014 e 2015

Figura 22. Composição Tarifária do Campus 2 no ano de 2014 

   Figura 23. Composição Tarifária do Campus 2 no ano de 2015 

         

Composição Anual do Custo da Energia ‐ 2014

Energia Consumida Fora de Ponta Energia Consumida na Ponta

Demanda Demanda Ultrapassada

Energia Reativa excedente Impostos

Bandeira Tarifária

Composição Anual do Custo da Energia ‐ 2015

Energia Consumida Fora de Ponta Energia Consumida na Ponta

Demanda Demanda Ultrapassada

Energia Reativa excedente Impostos

Bandeira Tarifária

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III.3 Consumo de energia no Campus 3  O consumo no Campus 3 em 2014 teve uma redução de 2,31 % quando comparado a 2013. Entretanto, a tarifa total anual (com reativos, contrato de demanda e taxas) subiu 16,87 %. A média mensal de consumo de energia não se alterou substancialmente de um ano para o outro (em torno de 39 MWh/mês), ao contrário da tarifa de energia (com encargos), cujo valor tem subido significativamente, com um aumento de 68,90 % no último ano.  Os encargos com contrato de energia que não consumo e excluindo impostos, ou seja, Demanda Contratada, Demanda Ultrapassada e Energia  Reativa  Excedente  representaram,  nos  anos  de  2013,  2014  e  2015,  respectivamente,  um  percentual  de 23,14%, 21,17% e 14,33% em relação ao gasto com o consumo (coluna 4 e coluna 9 da Tabela 5). Cabe ressaltar que, no ano de 2015, os impostos superaram em mais de R$ 9.000,00 os encargos da coluna 9.  Tabela 5. Tarifa e consumo de energia no Campus 3 

Ano  Consumo Total Anual (kWh) 

Diferença Percentual 

(%) 

Tarifa de Energia 

Anual (R$) 

Diferença Percentual 

(%) 

Tarifa de Energia Total Anual (R$) 

Diferença Percentual 

(%) 

Tarifa de Energia – Impostos 

(R$) 

Encargos que não tarifa de energia – impostos 

(R$) 

2013  468.762,48  ‐  98.383,09  ‐  127.245,75  ‐  115.093,47 22.786,52

2014  457.938,72  ‐2,31  114.506,84  16,39  148.709,12  16,87  128.782,86 24.239,15

2015  489.487,68  6,89  189.510,61  65,50  251.175,03  68,90  216.679,63 27.169,02

 A Figura 24 apresenta a evolução do consumo e da tarifa de energia (sem impostos e outras tarifas) registradas no Campus 3.   Figura 24. Consumo e Tarifa da Energia Consumida no Campus 3 

            

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Consumo de Energia Tarifa

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 A Figura 25 apresenta uma comparação do consumo mensal de energia no Campus 3, entre os anos de 2013 e 2015. Há  ainda  uma  comparação  da média mensal,  para  cada  ano  considerado. Observa‐se  que  não  houve  alteração significativa no perfil do consumo de energia em função da greve de 18.05 a 22.09 de 2014.  Figura 25. Consumo mensal de energia no Campus 3 

  A Figura 26 apresenta uma comparação da tarifa mensal de energia no Campus 3, entre os anos de 2013 e 2015. Há ainda uma comparação da média mensal, para cada ano considerado.   Figura 26. Tarifa mensal de energia no Campus 3 

       

0,00

10000,00

20000,00

30000,00

40000,00

50000,00

60000,00

jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez MédiaMensal

Consumo de Energia 2013 Consumo de Energia 2014 Consumo de Energia 2015

0,00

5000,00

10000,00

15000,00

20000,00

25000,00

fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez MédiaMensal

Tarifa 2013  Tarifa 2014 Tarifa 2015

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No que se refere aos períodos de utilização, observa‐se que no ano de 2013 foi mantida uma média de dez vezes. Entretanto, esta média  foi elevada em 2014. Em 2015 esta relação retornou aos patamares de 2013, com médias menores entre os meses de julho a setembro.  A Figura 27 apresenta a relação do consumo de energia entre os valores Fora de Ponta e de Ponta no Campus 3.  Figura 27. Relação da energia consumida nos horários fora de ponta e de ponta no Campus 3 

   Quanto  aos  valores pagos,  a  relação média  foi por  volta de 2,0 em 2013.  Em 2014, esta  relação  sofreu  grandes variações, entre 3,5 e 1,5. Em 2015, a relação manteve‐se em torno de 2,5. A Figura 28 apresenta a relação entre os valores da energia nos períodos de fora de ponta e de ponta.  Figura 28. Relação entre o custo da energia no horário fora de ponta e de ponta 

   Com relação ao contrato de demanda, observa‐se na figura 29 poucas ultrapassagens durante o período avaliado. Apenas duas dessas ultrapassagens superam em mais de 20% a demanda contratada.      

0

2

4

6

8

10

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18

20

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jun jul

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out

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dez

Relação Consumo Fora de Ponta/Ponta (kWh)

0

0,5

1

1,5

2

2,5

3

3,5

4

4,5

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Relação Tarifa Fora de Ponta/Ponta (R$)

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Figura 29. Contrato de demanda do Campus 3   

  As tarifas de energia reativa excedente ficaram abaixo de 0,5% da composição tarifária e foram desconsideradas.  A composição tarifária de 2015 ilustra a importância da bandeira tarifária na composição dos custos. Somada ao valor dos impostos, estes encargos superam, inclusive, os gastos com contrato de demanda e energia reativa excedente. O valor proporcional dos impostos (Cofins e PIS) foram 4,78% e 6,70% em 2014 e 2015, respectivamente. Embora o valor proporcional dos impostos (Cofins e PIS) tenham reduzido de 6,7% para 4,15% entre 2014 e 2015, se for adicionado aos impostos o valor da bandeira tarifária, os impostos equivalem a aproximadamente 13% na composição.  Observa‐se que a demanda ultrapassada somada a energia reativa excedente não atingem 1% dos gastos totais com energia elétrica. A composição dos custos da energia é detalhada na Tabela 6.  Tabela 6.  Composição do Custo da Energia no Campus 3  

2013  2013  2014  2014  2015  2015 

  Valor  %  Valor  %  Valor  % 

Valor total    127245,75    148709,12    251175,03   

Energia Consumida Fora de Ponta    63810,37  50,15  79505,01  53,46  142029,83  56,55 

Energia Consumida na Ponta    34572,72  27,17  35001,83  23,54  47480,78  18,90 

Demanda    21905,48  17,22  22743,70  15,29  25804,01  10,27 

Demanda Ultrapassada    664,69  0,52  815,04  0,55  912,07  0,36 

Energia Reativa excedente    216,35  0,17  680,40  0,46  452,94  0,18 

Impostos    6076,14  4,78  9963,13  6,70  11864,14  4,72 

Bandeira Tarifária    0    0  22631,25  9,01        

0,00

50,00

100,00

150,00

200,00

250,00

300,00jan

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jun jul

ago

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out

nov

dez

Demanda de Ponta Demanda Fora de Ponta

Demanda Contratada Ultrapassagem

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A composição tarifária no Campus 3, nos anos de 2013 a 2015, é apresentada nas Figuras 30, 31 e 32.  Figura 30. Composição Tarifária do Campus 3 no ano de 2013 

  Figura 31. Composição Tarifária do Campus 3 no ano de 2014 

         

Composição Anual do Custo da Energia ‐ 2013

Energia Consumida Fora de Ponta Energia Consumida na PontaDemanda Demanda UltrapassadaEnergia Reativa excedente ImpostosBandeira Tarifária

Composição Anual do Custo da Energia ‐ 2014

Energia Consumida Fora de Ponta Energia Consumida na PontaDemanda Demanda UltrapassadaEnergia Reativa excedente ImpostosBandeira Tarifária

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Figura 32. Composição Tarifária do Campus 3 no ano de 2015 

  Deve‐se destacar que, desde setembro de 2013, o Departamento de Engenharia Elétrica tem recebido contribuição de energia elétrica proveniente de três sistemas fotovoltaicos conectados à rede, com as seguintes características:  

1. Sistema A, de painéis fotovoltaicos com  lentes de Fresnel e seguidor solar, de potência  instalada de 13,44 kWp, com geração iniciada em setembro de 2013; 

2. Sistema B, de painéis fotovoltáicos convencionais, com seguidor solar, de potência instalada de 7,2 kWp, com geração iniciada em setembro de 2013; 

3. Sistema C, de painéis convencionais fixos, de potência instalada de 2,6 kWp, com geração iniciada em maio de 2015.  

A geração proporcionada por esses sistemas é apresentada na tabela 7.  Tabela 7. Geração Fotovoltaica conectada à rede elétrica no Campus 3 

Meses  2013  2014  2015 

  Sistema A 

(kWh) 

Sistema B 

(kWh) 

Sistema A(kWh) 

Sistema B(kWh) 

Sistema A(kWh) 

Sistema B (kWh) 

Sistema C 

 (kWh) 

Janeiro      1.866,48  1.545,69  1.309,89  1.152,55   

Fevereiro      1.410,65  1.206,62  574,68  938,48   

Março      1.412,98  1.299,76  989,89  992,25   

Abril      1.574,51  1.274,14  1.116,63  1.206,39   

Maio      1.085,34  1.096,13  783,50  1.042,44  185 

Junho      1.223,05  1.201,26  858,47  1.135,06  360 

Julho      1.121,65  1.114,74  874,68  1.026,83  327 

Agosto      1.422,26  1.411,12  1.276,92  1.221,30  463 

Setembro  51,29  99,82  1.111,66  1.241,01  448,88  1092,374  370 

Outubro  644,62  665,89  1.243,37  1.438,34  871,855  1158,776  408,1 

Novembro  1.543,38  1.373,90 946,97  1.182,26  538,669  1083,757  369 

Dezembro  1.735,65  1.469,85 1.123,02  1.187,71  738,892  1127,641  412 

Total Anual por sistema (kWh) 

3.974,94  3.609,46 15.541,94 15.198,76 10.382,94 13.177,849  2.894,10

Total Gerado  Anualmente (kWh) 

7.584,40  30.740,70  19.394,04 

Composição Anual do Custo da Energia ‐ 2015

Energia Consumida Fora de Ponta Energia Consumida na PontaDemanda Demanda UltrapassadaEnergia Reativa excedente ImpostosBandeira Tarifária

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 Considerando apenas as tarifas de energia elétrica (Tarifa de energia + Tarifa de Utilização) no horário fora de pico, em cada mês gerado houve uma economia nos valores pagos conforme a tabela 8.  Tabela 8. Valores gerados considerando apenas a tarifa de energia 

Meses  2013  2014  2015 

  Sistema A (R$) 

Sistema B(R$) 

Sistema A(R$) 

Sistema B(R$) 

Sistema A (R$) 

Sistema B(R$) 

Sistema C(R$) 

Janeiro      295,80  244,96  322,99  284,20   

Fevereiro      223,56  191,23  141,70  231,41   

Março      223,93  205,99  308,88  309,62   

Abril      249,53  201,93  363,65  392,89   

Maio      172,00  173,71  255,16  339,49  60,25 

Junho      193,83  190,38  279,58  369,65  117,24 

Julho      177,76  176,66  284,86  334,41  106,49 

Agosto      225,40  223,63  415,85  397,74  150,79 

Setembro  8,02  15,60  261,87  292,34  153,82  374,34  126,79 

Outubro  102,16  105,53  306,59  354,67  299,83  398,50  140,35 

Novembro  244,59  217,74  233,50  291,52  185,25  372,70  126,90 

Dezembro  275,07  232,94  276,91  292,87  254,10  387,80  141,69 

Total Anual por sistema (R$)  629,84  571,81  2.840,69  2.839,88  3265,69  4192,74  970,49 

Total Economizado Anualmente (R$) 

1.201,65  5.680,57  8.428,93 

 A energia gerada em 2013, início da geração, corresponde a 1,62% do total de energia consumida no ano. Em 2014, com uma ciclo completo do Sistema A e Sistema B, a energia gerada corresponde a 6,71% do total consumido. Em 2015, com os três sistemas fotovoltaicos gerando, foi atingido 4,83%, nos meses auferidos.   Com relação aos custos totais pago com energia elétrica no campus, a geração correspondeu a uma economia de 0,94% em 2013, 3,82% em 2014 e 2,96% em 2015. Como há outros custos que  incidem sobre a  tarifa de energia (bandeira tarifária, impostos, etc), esta economia pode ter sido um pouco maior.                          

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III.4 Consumo de Energia no Cerrado   O consumo no Cerrado em 2014 teve uma redução de 6,67 % quando comparado a 2013. Entretanto, a tarifa total anual (com reativos, contrato de demanda e taxas) subiu 13,25 %. A média mensal de consumo de energia foi reduzida no decorrer dos anos, ao contrário da tarifa de energia, cujo valor tem subido anualmente, com um aumento de 67,83 % no último ano.  Os encargos com contrato de energia que não consumo e excluindo impostos, ou seja, Demanda Contratada, Demanda Ultrapassada e Energia Reativa Excedente  representaram, nos anos de 2013, 2014 e 2015, respectivamente, um percentual de 32,27%, 27,61 % e 17,52% em relação ao gasto com o consumo (coluna 4 e coluna 9 da Tabela 9). Devido à incidência do ICMS de 17% sobre a tarifa, uma vez que a Fazenda Cerrado se encontra do lado do MS, o valor dos impostos supera os valores pagos com contrato de demanda e reativos. Também aparece como imposto em 2014 e 2015 o “Componente Tributável Desconto Tarifário”, que refere‐se ao  ICMS sobre o desconto tarifário da fatura. A cobrança do ICMS do desconto tarifário é definida pela SEFAZ/MS – Secretaria da Fazenda do Estado do Mato Grosso do Sul, cujos valores foram, respectivamente, R$ 563,79 e R$ 2.128,65, sendo que em 2015 esse valor representou 1,35% do custo total da conta de energia.  Tabela 9 Tarifa e consumo de energia no Cerrado 

Ano  Consumo Total Anual (kWh) 

Diferença Percentual 

(%) 

Tarifa de Energia 

Anual (R$) 

Diferença Percentual 

(%) 

Tarifa de Energia Total Anual (R$) 

Diferença Percentual 

(%) 

Tarifa de Energia – Impostos 

(R$) 

Encargos que não tarifa de energia – impostos 

(R$) 

2013  326.917,78  ‐  50.373,53  ‐  97.622,58  ‐  75.995,24 16.254,27

2014  304.776,72  ‐6,77  55.572,19  10,32  110.557,21  13,25  83.573,34 15.346,59

2015  303.918,65  ‐0,28  92.650,47  66,72  185.544,83  67,83  127.997,58 16.232,97

 A Figura 32 apresenta a evolução do consumo e da tarifa de energia (sem impostos e outras tarifas) registradas no Cerrado.   

Figura 32. Consumo e Tarifa da Energia Consumida no Cerrado

       

0,00

5000,00

10000,00

15000,00

20000,00

25000,00

30000,00

35000,00

40000,00

45000,00

50000,00

jan

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jun jul

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nov

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Consumo de Energia Tarifa

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A Figura 33 apresenta uma comparação do consumo mensal de energia no Cerrado, entre os anos de 2013 e 2015.  Figura 33. Consumo mensal de energia no Cerrado 

  A Figura 34 apresenta uma comparação da tarifa mensal de energia no Cerrado, entre os anos de 2013 e 2015. Há ainda uma comparação da média mensal, para cada ano considerado. Observa‐se um aumento significativo na tarifa de energia, embora o consumo mensal médio se manteve.  Figura 34. Tarifa mensal de energia no Cerrado 

  No que  se  refere aos períodos de utilização, observa‐se que a média está entre 30 e 40 vezes,  significando uma utilização substancial nos horário  fora de ponta A Figura 35 apresenta a  relação do consumo de energia entre os valores Fora de Ponta e de Ponta no Cerrado.     

0,00

5000,00

10000,00

15000,00

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50000,00

jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez MédiaMensal

Consumo de Energia 2013 Consumo de Energia 2014 Consumo de Energia 2015

0,00

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jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez MédiaMensal

Tarifa 2013 Tarifa 2014 Tarifa 2015

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Figura 35. Relação da energia consumida nos horários fora de ponta e de ponta no Cerrado 

   Quanto aos valores gastos, pagou entre 6 a 8 vezes pelo uso fora de ponta quando comparado com o uso no horário de ponta. A Figura 36 apresenta a relação entre os valores da energia nos períodos de fora de ponta e de ponta.  Figura 36. Relação entre o custo da energia no horário fora de ponta e de ponta no Cerrado 

          

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Relação Fora de Ponta/Ponta (kWh)

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Relação Fora de Ponta/Ponta (R$)

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Com relação ao contrato de demanda, observa‐se na Figura 37 uma grande quantidade de ultrapassagens na demanda fora de ponta durante o ano de 2013 e início de 2014, mas que reduziram substancialmente a partir de junho de 2014.  Figura 37. Contrato de demanda do Cerrado 

  Com relação às tarifas de excedente de reativos, conforme a Figura 38, houve um aumento significativo dos valores pagos no horário fora de ponta, principalmente entre os meses de abril a outubro de 2015.  Figura 38. Excedente de Reativos no Cerrado 

      

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Demanda de Ponta Demanda Fora de Ponta

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Tarifa Energia Reativa Exc de Ponta

Tarifa Energia Reativa Exc Fora de Ponta

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A composição tarifária de 2015 ilustra o alto peso dos impostos, uma vez que, estando o Cerrado do lado do MS, o ICMS incidente é de 17%.  A energia reativa excedente também se destaca entre os custos, contribuindo com mais de 10% do valor. Paga‐se mais pela energia reativa excedente do que pela energia ativa consumida no horário de ponta. A composição dos custos da energia é detalhada na Tabela 10.  Tabela 10.  Composição do Custo da Energia no Cerrado  

2013  2013  2014  2014  2015  2015 

  Valor  %  Valor  %  Valor  % 

Valor total    97622,58    110557,21    185544,83   

Energia Consumida Fora de Ponta  42730,07  43,77  48250,24  43,64  83302,73  44,90 

Energia Consumida na Ponta    7643,46  7,83  7321,95  6,62  9347,74  5,04 

Demanda    13649,22  13,98  13695,49  12,39  15127,79  8,15 

Demanda Ultrapassada    1513,40  1,55  691,97  0,63  0,00  0,00 

Demanda Reativa excedente    1091,65  1,12  959,13  0,87  1105,18  0,60 

Componente Tributável do Desconto Tarifário  0,00  0,00  563,79  0,51  2480,61  1,34 

Energia Reativa excedente    9367,44  9,60  12654,55  11,45  19114,14  10,30 

Impostos    21627,34  22,15  26123,96  23,63  39604,45  21,34 

Outros Lançamentos    0,00  0,00  296,12  0,27  1718,99  0,93 

Bandeira Tarifária    0,00  0,00  0,00  0,00  13743,19  7,41      A composição tarifária no Cerrado, nos anos de 2013 a 2015, é apresentada nas Figuras 39, 40 e 41.  Figura 39. Composição Tarifária do Cerrado no ano de 2013 

      

Composição Anual do Custo da Energia ‐ 2013

Energia Consumida Fora de Ponta Energia Consumida na PontaDemanda Demanda UltrapassadaDemanda Reativa excedente Componente Tributável do Desconto TarifárioEnergia Reativa excedente ImpostosOutros Lançamentos Bandeira Tarifária

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 Figura 40. Composição Tarifária do Cerrado no ano de 2014 

        Figura 41. Composição Tarifária do Cerrado no ano de 2015 

  

Composição Anual do Custo da Energia ‐ 2014

Energia Consumida Fora de Ponta Energia Consumida na PontaDemanda Demanda UltrapassadaDemanda Reativa excedente Componente Tributável do Desconto TarifárioEnergia Reativa excedente ImpostosOutros Lançamentos Bandeira Tarifária

Composição Anual do Custo da Energia ‐ 2015

Energia Consumida Fora de Ponta Energia Consumida na PontaDemanda Demanda UltrapassadaDemanda Reativa excedente Componente Tributável do Desconto TarifárioEnergia Reativa excedente ImpostosOutros Lançamentos Bandeira Tarifária

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III.5 Consumo de Energia no Restaurante Universitário   O consumo no Restaurante Universitário em 2014 teve uma redução de 8,91 % quando comparado a 2013. Ainda assim, a tarifa total anual (com reativos, contrato de demanda e taxas) subiu 4,65 %. A média mensal de consumo de energia foi reduzida no ano de 2014, quando houve uma greve entre os meses de maio a setembro, e retornou ao mesmo patamar em 2015.  As despesas com energia, considerando os dez meses de 2015 com relação a 2014, subiram 78,64%. Os encargos com contrato de energia que não consumo e excluindo impostos, ou seja, Demanda Contratada, Demanda Ultrapassada e Energia Reativa Excedente representaram, nos anos de 2013, 2014 e 2015, respectivamente, um percentual de 43,27%, 43,62 % e 25,59% em relação ao gasto com o consumo (coluna 4 e coluna 9 da Tabela 11).   Tabela 11. Tarifa e consumo de energia no Restaurante Universitário 

Ano  Consumo Total Anual (kWh) 

Diferença Percentual 

(%) 

Tarifa de Energia Anual (R$) 

Diferença Percentual 

(%) 

Tarifa de Energia Total Anual (R$) 

Diferença Percentual 

(%) 

Tarifa de Energia – Impostos 

(R$) 

Encargos que não tarifa de energia – impostos 

(R$) 

2013  68.211,19  ‐  18.069,26  ‐  27.217,93  ‐  25.888,30 7.819,04 

2014  62.130,75  ‐8,91  18.580,57  2,83  28.484,12  4,65  26.686,93 8.106,36 

2015  81.010,47  30,39  35.747,90  92,39  50.884,05  78,64  44.899,09 9.151,19 

  A Figura 42 apresenta a evolução do consumo e da tarifa de energia (sem impostos e outras tarifas) registradas no Restaurante Universitário.  

Figura 42. Consumo e Tarifa da Energia Consumida no Restaurante Universitário

          

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Consumo de Energia Tarifa

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A Figura 43 apresenta uma comparação do consumo mensal de energia no Restaurante Universitário, entre os anos de 2013 e 2015.  Figura 43. Consumo mensal de energia no Restaurante Universitário 

  A Figura 44 apresenta uma comparação da tarifa mensal de energia no Restaurante Universitário, entre os anos de 2013 e 2015. Há ainda uma  comparação da média mensal, para  cada ano  considerado. Observa‐se um aumento significativo na tarifa de energia, embora o consumo mensal médio se manteve.  Figura 44. Tarifa mensal de energia no Restaurante Universitário 

  No que se refere aos períodos de utilização, observa‐se que a relação entre a energia fora de ponta entre os anos de 2013  e  2014  uma média  de  cinco  vezes,  que  se mantém  praticamente  durante  todos  o  período  considerado, excetuando‐se os meses de férias.  Esta relação é baixa, uma vez que a energia utilizada durante 21 horas equivale a cinco vezes a utilizada durante três horas, ou seja, gastou‐se, proporcionalmente, 40% a mais de energia no horário de ponta do que no horário fora de ponta. A Figura 45 apresenta a relação do consumo de energia entre os valores Fora de Ponta e de Ponta no Restaurante Universitário.  

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jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez MédiaMensal

Consumo de Energia 2013 Consumo de Energia 2014 Consumo de Energia 2015

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jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez MédiaMensal

Tarifa 2013 Tarifa 2014 Tarifa 2015

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Figura 45. Relação da energia consumida nos horários fora de ponta e de ponta no Restaurante Universitário 

  Quanto aos valores pagos, a relação média ficou entre 1,5 e 1,0 durante praticamente todo o período. A relação de 1,0 significa que o valor gasto em 3 horas de utilização no horário de ponta equivale a 21 horas de utilização no horário fora de pico. Ou seja, cada kWh pago devido ao consumo no horário de ponta foi 7 vezes maior de que o kWh pago no horário de ponta. A Figura 46 apresenta a relação entre os valores da energia nos períodos de fora de ponta e de ponta.  Figura 46. Relação entre o custo da energia no horário fora de ponta e de ponta no Restaurante Universitário 

   Com relação ao contrato de demanda, observa‐se na Figura 47 uma grande variação com a demanda de ponta, em vários meses, maios que a demanda fora de ponta. Isto representa uma utilização de potência significativa no horário de ponta,  com equipamentos de alto gasto de energia  funcionando entre 18h30 e 21h30. Entretanto, há poucas ultrapassagens de demanda contratada.  

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Relação Fora de Ponta/Ponta (kWh)

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Relação Fora de Ponta/Ponta (R$)

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Figura 47. Contrato de demanda do Restaurante Universitário 

   A composição tarifária de 2015 ilustra o alto peso da bandeira tarifária. Observa‐se um valor pago pela energia utilizada no horário de ponta valores muito parecidos com os pagos no horário fora de ponta, o que indica um uso substancial da energia nos horários mais críticos da tarifa. As tarifas de energia reativa excedente ficaram em torno de 2% da composição tarifária. A composição dos custos da energia é detalhada na Tabela 12.  Os valores pagos com energia reativa excedente no restaurante Universitário são irrelevantes.  Tabela 12.  Composição do Custo da Energia no Restaurante Universitário       2013  2013  2014  2014  2015  2015     Valor  %  Valor  %  Valor  % Valor total        27217,93  28484,12  50884,05  Energia Consumida Fora de Ponta  8424,42  30,95  10087,92  35,42  21529,03  42,31 Energia Consumida na Ponta    9644,84  35,44  8492,65  29,82  14218,87  27,94 Demanda        7317,91  26,89  7548,91  26,50  8652,62  17,00 Demanda Ultrapassada    0,00  0,00  0,00  0,00  95,93  0,19 Energia Reativa excedente    501,13  1,84  557,45  1,96  402,63  0,79 Impostos        1329,63  4,89  1887,58  6,63  2303,81  4,53 Outros Lançamentos      0,00  0,00  ‐90,39  ‐0,32  ‐25,74  ‐0,05 Bandeira Tarifária      0,00  0,00  0,00  0,00  3706,90  7,28 

             

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Demanda de Ponta Demanda Fora de Ponta

Demanda Contratada Ultrapassagem

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  A composição tarifária no Restaurante Universitário, nos anos de 2013 a 2015, é apresentada nas Figuras 48, 49 e 50.  Figura 48. Composição Tarifária do Restaurante Universitário no ano de 2013 

   Figura 49. Composição Tarifária do Restaurante Universitário no ano de 2014 

    

Composição Anual do Custo da Energia ‐ 2013

Energia Consumida Fora de Ponta Energia Consumida na PontaDemanda Demanda UltrapassadaEnergia Reativa excedente ImpostosOutros Lançamentos Bandeira Tarifária

Composição Anual do Custo da Energia ‐ 2014

Energia Consumida Fora de Ponta Energia Consumida na PontaDemanda Demanda UltrapassadaEnergia Reativa excedente ImpostosOutros Lançamentos Bandeira Tarifária

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 Figura 50. Composição Tarifária do Restaurante Universitário no ano de 2015 

                                           

Composição Anual do Custo da Energia ‐ 2015

Energia Consumida Fora de Ponta Energia Consumida na Ponta

Demanda Demanda Ultrapassada

Energia Reativa excedente Impostos

Outros Lançamentos Bandeira Tarifária

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III.6 Consumo de Energia no Alojamento Universitário  O  consumo  no Alojamento Universitário  em  2014  teve  uma  redução  de  8,91 %  quando  comparado  a  2013.  Em novembro de 2013,  a modalidade  tarifária  foi  alterada de Convencional para Horo‐sazonal Verde/Poder Público. Observou‐se uma redução no custo total da energia (Coluna 6 da Tabela 6).  A média mensal de consumo de energia foi reduzida no ano de 2014 e manteve‐se no mesmo patamar em 2015.  As despesas com energia, considerando os dez meses de 2015 com relação a 2014, subiram 30,17%. Os encargos com contrato de energia que não consumo e excluindo  impostos,  ou  seja,  Demanda  Contratada,  Demanda  Ultrapassada  e  Energia  Reativa  Excedente representaram, nos anos de 2013, 2014 e 2015, respectivamente, um percentual de 92,72%, 25% e 18,08% em relação ao gasto com o consumo (coluna 4 e coluna 9 da Tabela 13), com a observação da mudança de modalidade tarifária, que possui grande impacto nesta relação no ano de 2013.  Tabela 13. Tarifa e consumo de energia no Alojamento 

Ano  Consumo Total Anual (kWh) 

Diferença Percentual 

(%) 

Tarifa de Energia Anual (R$) 

Diferença Percentual 

(%) 

Tarifa de Energia Total Anual (R$) 

Diferença Percentual 

(%) 

Tarifa de Energia – Impostos 

(R$) 

Encargos que não tarifa de energia – impostos 

(R$) 

2013  169.868,38  ‐  28.931,86  ‐  58.645,91  ‐  55.756,95  26.825,10

2014  131.205,14  ‐22,76  39.161,55  35,35  52.272,30  ‐10,86  48.951,82  9.790,27 

2015  144.531,87  10,16  62.062,11  58,48  83.819,55  60,35  73.284,79  11.222,68

 A Figura 51 apresenta a evolução do consumo e da tarifa de energia (sem impostos e outras tarifas) registradas no Alojamento Universitário.  

Figura 51. Consumo e Tarifa da Energia Consumida no Alojamento Universitário

        

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Consumo de Energia Tarifa

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  A Figura 52 apresenta uma comparação do consumo mensal de energia no Alojamento Universitário, entre os anos de 2013 e 2015.  Figura 52. Consumo mensal de energia no Alojamento Universitário 

  A Figura 53 apresenta uma comparação da tarifa mensal de energia no Alojamento Universitário, entre os anos de 2013 e 2015. Há ainda uma  comparação da média mensal, para  cada ano  considerado. Observa‐se um aumento significativo na tarifa de energia, embora o consumo mensal médio se manteve.  Figura 53. Tarifa mensal de energia no Alojamento Universitário 

    No que se refere aos períodos de utilização, observa‐se que a média está entre 5 e 6 vezes, significando uma utilização substancial nos horário fora de ponta. A Figura 54 apresenta a relação do consumo de energia entre os valores Fora de Ponta e de Ponta no Alojamento Universitário.  

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jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez MédiaMensal

Consumo de Energia 2013 Consumo de Energia 2014 Consumo de Energia 2015

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7000,00

jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez MédiaMensal

Tarifa 2013 Tarifa 2014 Tarifa 2015

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  Figura 54. Relação da energia consumida nos horários fora de ponta e de ponta no Alojamento Universitário 

  Quanto aos valores pagos, a relação média ficou entre 1,5 e 1,0 durante o ano de 2014 e entre 1,5 e 2,0 durante 2015. A relação de 1,0 significa que o valor gasto em 3 horas de utilização no horário de pico equivale a 21 horas de utilização no horário fora de ponta. Ou seja, cada kWh pago devido ao consumo no horário de ponta foi 7 vezes maior de que o kWh pago no horário de ponta. A Figura 55 apresenta a relação entre os valores da energia nos períodos de fora de ponta e de ponta.  Figura 55. Relação entre o custo da energia no horário fora de ponta e de ponta no Alojamento Universitário 

   Com relação ao contrato de demanda, observa‐se na Figura 56 que a demanda contratada está bem acima da efetiva utilização, podendo ser reduzida em torno de 30%. O contrato de demanda corresponde a quase 20% dos gastos totais de energia.  

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Relação Fora de Ponta/Ponta (kWh)

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Relação Fora de Ponta/Ponta (R$)

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  Figura 56. Contrato de demanda do Alojamento Universitário 

    A composição tarifária indica que os custos da energia são compostos substancialmente pela energia consumida. O contrato de demanda representou, nos dez meses de 2015, uma participação de mais de 13% do custo total da energia. A composição dos custos da energia é detalhada na Tabela 14.  Tabela 14.  Composição do Custo da Energia no Alojamento Universitário      2013  2013  2014  2014  2015  2015             Valor  %  Valor  % Valor total      58645,91  52272,30  83819,55  Energia Consumida Fora de Ponta  3463,03  5,90  21507,14  41,14  39639,82  47,29 Energia Consumida na Ponta  25468,82  43,43  17654,41  33,77  22422,29  26,75 Demanda      26729,05  45,58  9781,69  18,71  11108,58  13,25 Demanda Ultrapassada    0,00  0,00  0,00  0,00  0,00 Energia Reativa excedente  96,05  0,16  8,58  0,02  114,10  0,14 Impostos      2876,96  4,91  3484,58  6,67  3869,06  4,62 Outros Lançamentos    12,00  0,02  ‐164,10  ‐0,31  ‐49,90  ‐0,06 Bandeira Tarifária      0,00  0,00  0,00  6715,61  8,01 

              

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Demanda de Ponta Demanda Fora de Ponta

Demanda Contratada Ultrapassagem

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   A composição tarifária no Alojamento Universitário, nos anos de 2013 a 2015, é apresentada nas Figuras 57, 58 e 59.  Figura 57. Composição Tarifária do Alojamento Universitário no ano de 2013 

    Figura 58. Composição Tarifária do Alojamento Universitário no ano de 2014 

   

Composição Anual do Custo da Energia ‐ 2013

Energia Consumida Fora de Ponta Energia Consumida na Ponta

Demanda Demanda Ultrapassada

Energia Reativa excedente Impostos

Outros Lançamentos Bandeira Tarifária

Composição Anual do Custo da Energia ‐ 2014

Energia Consumida Fora de Ponta Energia Consumida na PontaDemanda Demanda UltrapassadaEnergia Reativa excedente ImpostosOutros Lançamentos Bandeira Tarifária

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     Figura 59. Composição Tarifária do Alojamento Universitário no ano de 2015 

                        

Composição Anual do Custo da Energia ‐ 2015

Energia Consumida Fora de Ponta Energia Consumida na Ponta

Demanda Demanda Ultrapassada

Energia Reativa excedente Impostos

Outros Lançamentos Bandeira Tarifária

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IV. Proposta para Uso Racional e Eficiente do Sistema de Energia Elétrica da FE/IS  A partir da análise detalhada do perfil de  consumo de  cada um dos  seis maiores  consumidores da Faculdade de Engenharia, campus de Ilha Solteira, é possível observar peculiaridades de cada unidade consumidora. De maneira geral, o aumento no consumo de energia nos últimos anos ocorreu de maneira quase que vegetativa, sem mudanças significativas. Ainda assim, é possível realizar campanhas de uso consciente e racional da energia elétrica, para que não  haja  desperdício  dos  escassos  recursos  de  custeio,  uma  vez  que  os  expressivos  aumentos  nas  tarifas  tem comprometido grande parte dos recursos de energia com este serviço de utilidade pública.  A primeira proposta vem no sentido de que a Comissão Interna de Conservação de Energia Elétrica – CICE –estabeleça metas mensais, baseadas no histórico de três anos, para todas as Unidades Consumidoras. Como forma de incentivo à redução do consumo, poder‐se‐ia utilizar os recursos provenientes da redução do consumo, em uma base anual, em programas de eficiência energética.  A seguir, são apresentadas propostas e discussões para cada uma das seis unidades consumidoras (UC) avaliadas.  

IV.1 Uso eficiente de energia no Prédio Central  O  Prédio  Central  apresentou  aumento  de  consumo  de  energia  no  ano  de  2015  superior  à média  dos  demais consumidores. Entretanto, é  importante observar que  foi a UC que mais  foi  impactada  com a greve de 2014. De qualquer maneira, cabe uma campanha de uso racional efetiva para esse consumidor.   Observa‐se também uma redução na relação entre o consumo de energia entre os horários fora de ponta e de ponta, particularmente entre os meses de junho à setembro (lembrando que os valores aferidos são normalmente relativos ao mês anterior). Por se tratar de meses considerados menos quentes, era de se esperar uma maior relação. Neste caso, há de se fazer uma conscientização da necessidade de se evitar o uso excessivo de energia no horário de ponta. Vale observar que o horário de ponta considerado pela Elektro corresponde ao período entre 17h30 e 20h30, sendo modificado durante o horário de verão, que em 2015 teve seu início em 18 de outubro e vai até dia 21 de fevereiro de 2016, para o período de 18h30 a 21h30. A proposta é estabelecer como meta uma relação entre 9 e 10, de acordo com a Figura 7.   O contrato de demanda também precisa ser revisto, uma vez que durante 2/3 do ano de 2015 houve ultrapassagem. Quase 2,5% dos gasto de energia do Campus Central foi gasto com multa por ultrapassagem.  Embora não seja tão significativo, os gastos com energia reativa excedente ficaram por volta de R$ 10.000,00 em 2015. É  importante  avaliar  técnica  e  economicamente  se medidas  de  correção  de  fator  de  potência  não  podem  ser implementadas para reduzir este valor.  

IV.2 Uso eficiente de energia no Campus 2   O consumo de energia no Campus 2 apresentou tendência de crescimento de quase 8% ao ano. É importante avaliar se este aumento se deve à instalação de novas cargas ou ao aumento de consumo. De qualquer maneira, também deveria haver uma campanha de uso racional focada no Campus 2.  A relação de consumo de energia nos períodos fora de ponta e de ponta mantiveram‐se em valores estáveis, entre 9 e 10, o que significa uma boa média.  Quanto ao contrato de demanda, há uma necessidade premente de revisão. Da mesma forma que no Prédio Central, o consumo ultrapassou a demanda contratada em mais de 5% (o que implica no pagamento de multa) durante a maior parte dos meses do ano.  Chama a atenção no consumo do Campus 2 o pagamento de excedente de energia reativa, muito maior que no Prédio Central, com gastos de mais de R$ 15.000,00 durante o ano de 2015.   

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IV.3 Uso eficiente de energia no Campus 3  O consumo de energia no Campus 3 também apresentou tendência de crescimento de 7% no último ano, embora isso se deva basicamente a uma redução de mais de 2% no consumo de 2014 em relação a 2013, ou seja, a média de consumo dos últimos três anos permaneceu quase que constante.   A relação entre o consumo fora de ponta e de ponta no Campus 3 também apresentou valores bastante positivos, ficando acima de 10 em vários meses. Há de se observar que como há geração fotovoltaica no Campus 3, que impacta somente o consumo no horário fora de ponta, esta relação pode ser ligeiramente reduzida por conta desta geração e não necessariamente por um aumento de consumo no horário de ponta.  A demanda contratada está, na maioria das vezes, acima da demanda auferida. É necessário realizar simulações para observar se o contrato não poderia ser refeito, com redução da demanda contratada.  Não há pagamento significativo de energia reativa excedente. Em 2015, este valor representou 0,18% do total do gasto com energia elétrica no Campus 3.  No que se refere aos sistemas de geração fotovoltaica instalados no Campus 3, foi observada uma economia em torno de 3% no valor total da energia, com geração em torno de 5% do total de energia consumida.   

IV.4 Uso eficiente de energia no Cerrado   No que se refere ao consumo de energia, o Cerrado apresentou valores constantes nos últimos três anos, com pequena queda.  A utilização da energia se dá basicamente nos períodos fora de ponta, fazendo com que a relação com a utilização na ponta seja bastante alta, com valores maiores do que 25.  O contrato de demanda está bastante ajustado a demanda registrada.  O destaque negativo fica por conta da energia reativa excedente. Esta situação foi responsável por mais de 10% do total dos valores pagos com energia, ultrapassando R$ 20.000,00 durante o ano de 2015. Deve‐se realizar estudos imediatamente para a correção do fator de potência dessas instalações.  

IV.5 Uso eficiente de energia no Restaurante Universitário   O Restaurante Universitário também apresentou uma alta significativa no consumo em 2015, ainda que a greve de 2014 tenha tido reflexos nesse tipo de atendimento. Em 2015, foram feitos investimentos em aquecimento solar para a água utilizada no processo, cuja eficiência deverá ser avaliada durante os primeiros meses de 2016.  A relação de utilização de energia nos períodos de ponta é um aspecto bastante negativo neste perfil de consumo. Deve‐se buscar a redução no uso da energia particularmente nos períodos de ponta, com alterações na rotina de trabalho quando possível.   O contrato de demanda também está acima do necessário, devendo ser revisto. Somente este contrato é responsável por 17% do total com os gastos de energia do Restaurante Universitário.  Não há problemas com reativos excedentes.       

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IV.6 Uso eficiente de energia no Alojamento Universitário   O alojamento apresentou tendência de queda no consumo, que deve ser incentivada com campanhas de uso racional e avaliação dos equipamentos que têm sido conectados nesta UC.  A relação de consumo fora de ponta e ponta apresentam valores mais baixos que a média, entre 5 e 6. Como o maior consumo possivelmente é através do uso de chuveiros elétricos, cuja utilização coincide com o horário de ponta, é importante a conscientização do estudante para redução do tempo de uso, uma vez que a alteração na rotina dos banhos é dificultada pela própria rotina escolar. A melhor solução seria a utilização de aquecimento central para a redução dos gastos com energia elétrica. Nesse caso, é necessário um estudo de viabilidade técnica e econômica, uma vez que implicaria na reestruturação de todo o sistema hidráulico do alojamento.  O Contrato de demanda do alojamento também deverá ser refeito, uma vez que a demanda aferida está bem abaixo da contratada.  Não há registro expressivo de energia reativa excedente.     

V. Conclusão   Do que foi apurado pelas análises realizadas, é possível implementar diversas ações que poderão resultar em um uso mais racional e consequente redução nos valores dispendidos com energia elétrica.  Uma dificuldade observada  é que o  Prédio Central  e o Campus 2  apresentam  apenas um medidor  em  cada UC, dificultando uma análise mais detalhada dos consumos setoriais.  Assim,  a  sugestão  é  que  a  Unidade  invista  em medidores  para  ser  distribuído  nestas  duas  principais  Unidades Consumidoras, para que possa ser definido um perfil mais detalhado de consumo e realizar campanhas e intervenções técnicas mais adequadas.  A divulgação das metas de consumo em cada uma das Unidades Consumidoras pode ajudar no comprometimento do usuário com a economia de energia. Estas ações deverão ser lideradas pela CICE, bem como todas as campanhas de conscientização para o uso racional e eficiente da energia elétrica.    Ilha Solteira, fevereiro de 2016.   Comissão Interna de Conservação de Energia Elétrica ‐ CICE