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ISSN 0004-5233 Outubro/Novembro de 2002 Ano 43 Nº 1323 www.amb.org.br JORNAL DA ASSOCIAÇÃO MÉDICA BRASILEIRA Eleuses Vieira de Paiva Presidente AMB apresentou ao Conselho Científico a nova metodologia a ser empregada na Classificação de Procedimentos Página 7 Programa Nacional de Educação Continuada em Dor da AMB busca integração entre novos profissionais ligados ao setor de saúde Página 8 Assembléia de Delegados reuniu-se em São Paulo. Entre as deliberações, foram aprovadas as contas da entidade e o processo eleitoral Página 5 Solenidade oficial foi realizada em conjunto com a posse da nova diretoria da Associação Paulista de Medicina, no Theatro São Pedro, em São Paulo Páginas 3 e 4 pag.1-jamb 04/11/2002, 15:48 1

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ISSN 0004-5233

Outubro/Novembrode 2002Ano 43Nº 1323

www.amb.org.br

JORNAL DAASSOCIAÇÃO

MÉDICABRASILEIRA

Eleuses Vieira de PaivaPresidente

AMB apresentou aoConselho Científico a

nova metodologiaa ser empregada na

Classificação deProcedimentos

Página 7

Programa Nacional deEducação Continuadaem Dor da AMB buscaintegração entre novos

profissionais ligadosao setor de saúde

Página 8

Assembléia de Delegadosreuniu-se em São Paulo.Entre as deliberações,foram aprovadas as

contas da entidade e oprocesso eleitoral

Página 5

Solenidade oficial foi realizada em conjuntocom a posse da nova diretoria daAssociação Paulista de Medicina,

no Theatro São Pedro, em São PauloPáginas 3 e 4

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JAMBJAMBJAMBJAMBJAMB OUTUBRO/NOVEMBRO DE 20022

DIRETORIAPRESIDENTE

Eleuses Vieira de Paiva

PRIMEIRO VICE-PRESIDENTELincoln Marcelo Silveira Freire

SEGUNDO VICE-PRESIDENTERonaldo da Rocha Loures Bueno

VICE-PRESIDENTESRemaclo Fischer Junior, Flavio LinkPabst, Ranon Domingues da Costa,Ricardo Saad, Carlos David AraújoCardoso Filho, Lúcio Antonio PradoDias, José Guerra Lages, J. Samuel

Kierszenbaum, José Luiz G. do Amaral.

SECRETÁRIO-GERAL Edmund Chada Baracat

1º SECRETÁRIOAldemir Humberto Soares

1º TESOUREIROAmilcar Martins Giron

2º TESOUREIRO:José Alexandre de Souza Sittart

DIRETORES: Cultural - Severino Dantas Filho;

Relações Internacionais - David MiguelCardoso Filho; Científico - Fabio BiscegliJatene; Defesa Profissional - Eduardoda Silva Vaz; DAP - Martinho Alexandre

R.A. da Silva; Economia Médica -Marcos Pereira de Ávila ; Marketing -

Roque Salvador A. e Silva; SaúdePública - Samir Dahas Bittar; Atendi-

mento ao Associado - Ricardo deOliveira Bessa; Proteção ao Paciente -

Jurandir M.R. Filho; Acadêmico - Elias F.Miziara; Jamb - Horácio José Ramalho.

DIRETOR RESPONSÁVELHorácio José Ramalho

EDITOR EXECUTIVO César Teixeira (Mtb 12.315)

DIAGRAMAÇÃO, EDITORAÇÃO E ARTESollo Comunicação

PUBLICIDADE Américo Moreira Publicações

DEPARTAMENTO COMERCIALFone (11) 3266-6800

TIRAGEM: 60.000 exemplaresPERIODICIDADE: Bimestral

FOTOLITO: BUREAU OESP

REDAÇÃO E ADMINISTRAÇÃORua São Carlos do Pinhal, 32401333-903 – São Paulo – SP

Fone (11) 3266-6800Fax (11) 3266-9412

E-Mail: [email protected]

ASSINATURA

Fone (11) 3266-6800, ramal 137Anual R$ 36,00; avulso R$ 3,00.

As colaborações assinadas expressamunicamente a opinião de seus autores,

não coincidindo necessariamentecom as posições da AMB.

Conquistas efrustrações

á exatos três anos, em outubro de 2000,assumimos a presidência da AMB. Naque-la época, em meu discurso de posse, alguns

hão de recordar, citei os principais problemas que afli-giam o médico brasileiro e que, por isso, mereceriamespecial atenção da entidade em nossa primeira ges-tão. Nos últimos três anos avançamos muito, mas,apesar das tentativas, infelizmente não obtivemos su-cesso em algumas questões.

A conclusão do projeto da Cinaem – ComissãoInterinstitucional Nacional de Avaliação do Ensino Mé-dico foi apresentada ao Congresso Nacional, marcandoos primeiros passos para a reformulação do ensino mé-dico brasileiro; a campanha nacional contra os abusospraticados pelas operadoras de saúde e a pesquisa queapontou os três piores planos de saúde no País; amobilização da categoria contra a decisão do CADE emdefesa da Lista de Procedimentos Médicos da AMB; avitória contra a aprovação da MP 2177, que tentava aimplantação do Managed Care no Brasil; o apoio àimplementação dos medicamentos genéricos; aarregimentação de lideranças políticas para aprovaçãode mais recursos para a saúde (PEC 29) são alguns exem-plos com resultados concretos da nossa bem sucedidaparceria com o Conselho Federal de Medicina.

Temos hoje também uma parceria concreta com aOrdem dos Advogados do Brasil, que muito tem nosauxiliado nas discussões relacionados ao setor priva-do, como também tem nos ajudado no setor públicode saúde, incluindo o apoio na “ADIN” , uma ação dedeclaração de inconstitucionalidade contra o ato dopresidente da República, que na época reduzia verbaspara o orçamento da saúde. Sem dúvida nenhuma aOAB tem sido uma parceira extremamente leal com aAssociação Médica Brasileira e com o movimento mé-dico brasileiro. Da mesma forma que caminhamoscom a OAB, abrimos um cenário novo com ONGsde saúde, com os órgãos de defesa do consumidor,entre os quais eu não poderia deixar de mencionar oProcon de São Paulo.

Podemos afirmar ainda que construímos uma re-lação extremamente sólida com a Agência Nacionalde Saúde Suplementar ( ANS), compactuada princi-palmente no respeito mútuo. Temos divergências, éverdade, mas hoje existe um diálogo, uma porta aber-ta, que permite talvez enxergar um futuro mais próxi-mo com realidades mais justas dentro desse sistema.Podemos também comemorar a criação de duas câ-maras técnicas na ANS. Uma direcionada e chamadacâmara de contratualização e uma outra câmara rela-cionada a assuntos médicos.

Hoje, pela primeira vez, podemos citar quantas sãoas especialidades reconhecidas no País: são 50 as es-pecialidades reconhecidas, num trabalho que, depoisde quase uma década de discussão, reuniu uma Co-missão Mista envolvendo três entidades: MEC, Con-selho Federal e AMB. Conseguimos, com essa Co-missão Mista, unificar a discussão de especialidades.Essa discussão é permanente e ainda temos que avan-çar muito, principalmente no que tange a área de atu-ação, mas com certeza vislumbramos um norte paraconsolidarmos as especialidades no País.

Apostamos no projeto Diretrizes e em nossa capa-cidade de atingir três pontos: educar; atualizar o pro-fissional e otimizar recursos, baseando-se principal-mente nas melhores evidências clínicas, tanto no ní-

vel de prevenção, diagnóstico e tratamento. Nesseprojeto, tivemos como princípio básico jamais acei-tar que a prática médica, a relação médico-pacienteficasse limitada ao raciocínio puramente econômicodas fontes pagadoras. Nós não aceitamos e não acei-taremos em qualquer momento que o capital influen-cie as nossas decisões. Acreditamos que esses princí-pios são inegociáveis. Esse projeto já é uma realida-de: finalizamos 40 diretrizes, e com certeza chegare-mos ao final do ano com mais de 120 diretrizes. Va-mos continuar trabalhando com as melhores evidên-cias numa parceria importante com o Ministério daSaúde e apostando que otimizando recursos é possí-vel fazer medicina de ponta e ofertando à nossa po-pulação melhor qualidade na prática médica.

Após quase dois anos de intensas discussões juntoàs Sociedades de Especialidade, entramos na fase fi-nal da Classificação Hierarquizada de Procedimen-tos Médicos, cujos trabalhos estão sendo coordena-dos pela Fipe – Fundação do Instituto de PesquisasEconômicas. Pretendemos dar início ao seu processode implantação já no próximo ano, tornando-a umaalternativa confiável e segura em nossa na luta parareverter situações que ameaçam a dignidade médica.

Se em relação à discussão da especialização avança-mos firmemente, observamos um retrocesso enorme noque tange ao aparelho formador em nosso País. É lasti-mável o que está sendo feito com a conivência do poderconstituído, em que escolas médicas são abertas sem amínima discussão sobre a suas reais necessidades soci-ais, além da falta de uma correta avaliação do processopedagógico, corpo docente e das instalações hospitala-res, num claro desrespeito não somente à profissão, mascom a nossa população que sofre riscos e conseqüênci-as com a formação de profissionais mal preparados. Porisso, colocamos a abertura de novos cursos de medicinacomo assunto prioritário na Associação Médica Brasi-leira, pois é inaceitável que uma visão empresarial nosetor de ensino possa superar a importância do coletivoe de uma profissão que tem inevitável ligação com aqualidade e boa assistência à saúde.

Infelizmente também não conseguimos sensibilizar,principalmente a Secretaria de Política de Saúde doMinistério, em relação a um projeto que acredito firme-mente: o Programa Saúde da Família. Creio que esseprojeto é o grande desafio que temos hoje e, com certe-za, também é um enorme avanço para o modelo de saú-de, principalmente em relação a promoção e atenção bá-sica. Temos insistido com o Ministério em discutir errospontuais que estão sendo cometidos no Programa, espe-cificamente na resolutividade do sistema, a qualidadeda formação do profissional, sua competência, suas re-lações não só com a equipe, mas principalmente com ogestor. Temos avançado um pouco nesses contatos, masserá necessário discutir profundamente o tema.

Entre os triunfos e frustrações, percebemos quenosso maior avanço foi a percepção pela categoria deque a união de forças ainda é o melhor caminho paragrandes vitórias. Foi assim que vencemos as primei-ras batalhas, e, por isso, nessa nova gestão, espera-mos contar novamente com a união de toda a classemédica, fundamental para que esses resultados fos-sem conquistados e novos êxitos sejam alcançados.

Eleuses Vieira de PaivaPresidente da AMB

CARTASJamb

Como tem acontecido rotineira-mente, tenho recebido as edições doJamb. É um jornal muito bemdiagramado, bonito, sóbrio e sem-pre repleto de informações variadasque preenchem o interesse da clas-se. Gostaria de fazer uma referên-cia especial para a Sessão de Livros.Este tipo de divulgação literária cul-tural considerar muito importante,tendo em vista nossa condição depresidente da Sociedade Brasileirade Médicos Escritores. Parabénspor essa divulgação.Luiz Alberto Fernandes Soares

Porto Alegre – RS

Associação Médica MundialA Federação Israelita do Estadode Minas Gerais, entidade que repre-senta a comunidade brasileira de ori-gem judaica desse Estado, vemaplaudir a Associação Médica Bra-sileira, nas pessoas de seu presiden-te Eleuses Paiva e Diretor de Rela-ções Internacionais David Cardoso,pela altiva e nobre atitude que man-tiveram na 161° Sessão do Conselhoda Associação Médica Mundial, re-jeitando a odiosa proposta de expul-são da Associação Médica deIsrael. A AMB ao sustentar a suaresistência à tal violência de cunhopolítico-religioso, entendendo “quemeios excludentes, envolvendoargumentos políticos e religiosos,não coincidem com princípios éticose de direito à liberdade de expres-são de qualquer povo”, reafirmou noconceito das nações as tradiçõeslibertárias, democráticas de nossopovo. Mostrou ao mundo que a

EDITORIAL

CIRCULAÇÃO: Novembro/2002

medicina brasileira aspira a paz, dainclusão dos povos, por meio dafomentação da concórdia, harmoniainternacional, repudiando a tentativaem transplantar para as ciências mé-dicas a exclusão, o ódio, o terror queflagelam a Terra Santa. A AMB de-monstrou, mais uma vez, que a me-dicina é ciência nobre, a ciência davida de todos os seres humanos, quedeve eticamente ser praticada semdiscriminação de qualquer natureza,particularmente de religião, de sexo,de raça. A Federação Israelita do Es-tado de Minas Gerais, pelos seus re-presentados médicos, professores, edemais profissionais brasileiros deorigem judaica, se congratulam coma Diretoria da AMB, fazendo votosque a nobre entidade continue a bri-lhar para o bem de nosso povo, parao bem de nosso destino comum, parao bem da paz mundial.José Vaintraub

Projeto DiretrizesAgradeço o encaminhamento doprimeiro volume do livro Projeto Di-retrizes AMB/CFM. Trabalho de fô-lego, construído no âmbito da medi-cina baseada nas mais recentes evi-dências científicas ratificadas pelasSociedades de Especialidade, o tra-balho é instrumento seguro para acorreta conduta médica.Parabenizo a profícua parceria en-tre a AMB e o CFM que resultou na“Projeto Diretrizes”, fazendo votosque a obra alcance a repercussão

merecida na classe médica.Hélio Egydio Nogueira

Universidade Federal de São Paulo –Escola Paulista de Medicina

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AMB e APM empossam suas diretoriaserca de 600 pessoas, en-tre médicos, representan-tes de sociedades médi-

cas da área científica, associativa,conselheiral e sindical, parlamen-tares e outras autoridades ligadasao setor de saúde, compareceramao Theatro São Pedro, em SãoPaulo, no dia 11 de outubro paraprestigiar a solenidade de possedas novas diretorias da Associa-ção Médica Brasileira (AMB),presidida por Eleuses Vieira dePaiva, e da Associação Paulista deMedicina (APM), presidida porJosé Luiz Gomes do Amaral. Elei-tas em consenso, as duas diretori-as conduzirão as respectivas enti-dades no triênio 2003-2005.

A solenidade de posse contoucom a presença de autoridades go-vernamentais e ligadas ao setor,entre as quais Eduardo Jorge, se-cretário Municipal de Saúde deSão Paulo; Renilson Rehem deSouza, secretário de Assistência àSaúde do Ministério da Saúde;José da Silva Guedes, secretáriodo Estado de Saúde de São Pau-lo; Edson de Oliveira Andrade,presidente do Conselho Federal deMedicina; José Erivalder Guima-rães, presidente da ConfederaçãoMédica Brasileira; Éder MurariBorba, presidente da FederaçãoNacional dos Médicos; ReginaRibeiro Parizi, presidente do Con-selho Regional de Medicina doEstado de São Paulo; AntônioAlberto de Felício, presidente daConfederação das Unimeds e Cel-

so Barros, presidente da Unimeddo Brasil. Outras autoridades tam-bém prestigiaram o evento, entreelas o secretário de Estado da As-sistência e Desenvolvimento So-cial de São Paulo, Nelson Proen-ça; o vereador Gilberto Natalini(PSDB); o deputados ArlindoChinaglia (PT); Jamil Murad (PCdo B) e Gilberto Kassab (PFL).

Eleuses Paiva efetuou um pro-nunciamento enumerando aspec-tos trabalhados durante a gestãoanterior e os respectivos resulta-dos alcançados. O primeiro deles,citado sob a forma de agradeci-mento, referiu-se ao apoio rece-bido do CFM. “Fizemos num pri-meiro momento um pacto pura-mente político com a entidadeenvolvendo propostas concretas,mas com o tempo essa parceriavirou uma relação de afinidade ede lealdade”, relatou. Outro as-pecto destacado pelo presidenteda Associação Médica Brasileirafoi o trabalho desenvolvido juntoaos sistemas privado e público desaúde. Segundo Eleuses Paiva, sepor um lado foram enfrentadas di-ficuldades, como o impasse comalgumas operadoras de planos desaúde e com o CADE, por outroconquistou-se avanços. “Temoshoje uma parceria concreta com aOrdem dos Advogados do Brasil(OAB), que tem nos ajudado nadiscussão do setor. Da mesma for-ma, abrimos um cenário novo comas ONGs de saúde e com os ór-gãos de defesa do consumidor,

entre os quais o Procon de SãoPaulo”, exemplificou.

Em referência ao relaciona-mento das entidades médicas coma Agência Nacional de Saúde Su-plementar (ANS), Eleuses Paivaconsiderou dois avanços impor-tantes – a constituição das câma-ras técnicas, de contratualizaçãoe de assuntos médicos. “Com isso,acredito que possamos normatizara relação entre os médicos e osprestadores e operadoras do se-tor”, afirmou. Analisando o setorpúblico de saúde, o presidente daAMB classificou como avançoinegável a aprovação do Projetode Emenda Constitucional 29/2000, a PEC da Saúde. “Com aaprovação da PEC nós temos nomínimo um orçamento duas outrês vezes maior do que há trêsanos”, comentou.

Por último, Eleuses Paiva abor-dou questões relacionadas à for-mação médica no Brasil. Uma de-las foi a composição de uma Co-missão Mista de Espcialidades,formada pela AMB, CFM e Co-missão Nacional de ResidênciaMédica, a qual tem a finalidade deregulamentar as especialidadesmédicas no País. Nesse contexto,ele citou a importância do projetoDiretrizes, coordenado pelo dire-tor científico da AMB, FábioJatene. Uma questão bastantecriticada por Eleuses Paiva foi aabertura indiscriminada de esco-las médicas sem estrutura adequa-da. “É lastimável o que está sen-

Composição da mesa durante a cerimônia, a partir da esquerda: Eduardo Jorge, Renilson Rehen, José da Silva Guedes, José Luiz Gomes do Amaral,Eleuses Paiva, Edson de Oliveira Andrade, José Erivalder Guimarães, Eder Murari Borba, Regina Parizi, Antonio Alberto Felício e Celso Barros

José Luiz Gomes do Amaral:discurso em favor da unidade ética

do feito nesse País com a conivên-cia do poder constituído. Isso éum desrespeito, não com a profis-são, mas com a população dessePaís”, denunciou. Para referenciarsua crítica, o presidente da AMBmencionou o fato de que, nos úl-timos três anos, cerca de uma dú-zia de escolas obtiveram concei-tos E e D no Provão e nada sofre-ram. “Está sendo documentado aincapacidade do aparelho forma-dor e não se toma nenhuma atitu-de”, indignou-se o presidente daAssociação Médica Brasileira,afirmando que essa questão seráuma das prioridades desta suanova gestão à frente da entidade.

Seguindo a mesma linha depensamento, o presidente daAPM, José Luiz do Amaral, des-tacou que há vários anos ele e ou-

tros colegas vêm buscandomelhorias para o setor. “Temosmuito visto, ouvido e vivido emSão Paulo e no nosso Brasil”, ilus-trou, ressaltando que o grupo deprofissionais envolvidos nessetrabalho poderia ser muito maior.“Se fôssemos muitos, tanto maispoderia ser alcançado e muitomais cedo”, argumentou. O pre-sidente da APM afirmou aindaque, ao assumir a direção da enti-dade, espera deparar-se com co-legas que já estão próximos, ou-tros que buscarão ajuda, uma par-cela de indiferentes e um grupo dediscordantes. “Temos que partirrapidamente ao seu encalço des-tes últimos, pois serão eles quenos farão crescer contrapondonossas propostas com seus pontosde vista originais”, vislumbrou.

Eleuses Paiva discursa: duras críticas contra aberturaindiscriminada de novas escolas de medicina

Fotos: Osmar Bustos

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cerimônia de posse dasdiretorias da AMB eAPM contou com a pre-

sença de diversas autoridades dasáreas política e de saúde. Entre ospresentes estiveram o secretáriode Assistência à Saúde do Minis-tério da Saúde (MS), RenilsonRehem, que ressaltou a parceriaestabelecida entre o MS e os mé-dicos nos últimos anos. “A AMBe a APM foram uma porta abertanesse trabalho”, declarou.

O secretário do Estado deSaúde, José da Silva Guedes,também compareceu à soleni-dade e destacou o apoio que opoder público recebeu, tantopor parte da APM no Estado,quanto por parte da AMB noPaís. “Nunca se teve tanta co-laboração das especialidades”,avaliou. O secretário de Saúdeda Prefeitura de São Paulo,Eduardo Jorge, prestigiou pelasegunda vez a posse dos presi-dentes eleitos fazendo uma so-licitação. “Estou aqui para pe-dir aos colegas que perguntemaos candidatos à presidênciaquanto vai ser o orçamento na-cional de saúde pública em2004, ano em que se renova aEmenda Consti tucional 29/2000”, afirmou. Para o médicoe vereador Gilberto Natalini,comparecer à posse das entida-des foi uma grande satisfação.“Além de bons l íderes, oEleuses e o José Luiz são meusamigos”, explicou.

O deputado federal JamilMurad considerou a posse das duasdiretorias uma segurança para a ca-tegoria médica e para o sistema desaúde brasileiro. “Os Drs. Eleusese José Luiz mostraram competên-cia, capacidade de negociação evisão de bons caminhos para de-fender os interesses do médico eda população”, argumentou. Para-benizando as duas diretorias, o de-putado federal Arlindo Chinaglia

Autoridadesprestigiama cerimônia

Theatro São Pedro lotado: quase 600 pessoas compareceram à cerimônia de posse

Edson Andrade (esq.), José da Silva Guedes (fundo) e Renilson Rehen Fábio Jatene recebe homenagem da AMB em nome do seu pai, Adib Jatene

Edson Andrade recebendo a placa da AMB Coquetel encerrou a solenidade de posseafirmou acreditar na melhoria dosistema de saúde do País. “Esperoque os colegas continuem lutandopor um sistema de saúde que con-temple as várias camadas da po-pulação”, analisou.

O presidente do CFM, Edsonde Oliveira Andrade, classificoua reeleição dos dois presidentescomo um momento muito espe-cial. “Vejo aqui pessoas que pen-sam um Brasil melhor, cada qualà sua maneira, com as suas com-petências, com os seus sonhos,com suas possibilidades de con-tribuição de sonhar”, disse.

Já a presidente do Cremesp,Regina Parizi, lembrou que a re-eleição sempre exige mais da-quele que é reeleito. “Sei que vi-

vemos um momento difícil na-cional e internacionalmente e re-conheço que os colegas têm seprimado em sua luta, mas comcerteza o esforço terá que sermaior”, afirmou.

Como presidente da Fenam,Éder Murari Borba ressaltou a im-portância dos médicos continua-rem unidos e anunciou a possibi-lidade da reunificação do movi-mento médico na área sindical emnível nacional. “Espero que a gen-te consiga manter essa unidadepara interferir de fato nos rumosda saúde deste País”, avaliou. Ou-tro representante da área sindical,José Erivalder, presidente daCMB, afirmou ter certeza de queas diretorias da AMB e APM bus-

carão novas perspectivas, mesmodiante de todas as dificuldadesexistentes. “Com certeza a novagestão será tão brilhante quantoesta que se encerra”.

Desejando sucesso aos novosdirigentes, o presidente da Uni-med do Brasil, Celso Barros,lembrou que a classe médicavive um momento preocupante.Devemos buscar a união. Des-de que assumimos estamos pro-curando estreitar laços com asentidades médicas”, informou.Também o presidente da Con-federação das Unimeds, Antô-nio de Felício, colocou-se à dis-posição para colaborar comuma política de saúde que este-ja de acordo com as necessida-

des da sociedade. Consideran-do o processo político atual, eleainda previu: “As diretorias semantém, mas os trabalhos cer-tamente mudarão”, observou.

Durante a solenidade, as di-retorias da AMB e APM home-nagearam dois profissionais porrelevante atuação na área desaúde: Edson de Andrade, pre-sidente do CFM, que recebeuuma placa de Remaclo Fischer,vice-presidente Sul da AMB, eo ex-ministro Adib Jatene, quefoi representado por seu filho,Fábio Jatene. A cerimônia foiencerrada com a apresentaçãoda Orquestra de Câmara doTheatro São Pedro, seguida deum coquetel.

Fotos: Osmar Bustos

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Assembléia de Delegados,órgão máximo de poder dasdecisões na entidade, esteve

reunida no dia 11 de outubro, oportu-nidade em que validou o processo elei-toral da AMB e de suas Federadas parao triênio 2002/2005, empossou a novadiretoria eleita e elegeu e empossou osnovos membros do Conselho Fiscal.Também foram analisados e aprovadosos pareceres do Conselho Fiscal, assimcomo ratificadas as decisões ConselhoFiscal em manter o valor da contribui-ção associativa em R$ 6,50 mensais,inalterado há três anos, e de aprovara proposta orçamentária apresentadapela diretoria para o ano de 2003.

“Apesar da contribuição asso-ciativa ser relativamente pequena –apenas R$ 6,50 por mês – a atualsituação do país, em especial domédico, não permite um reajuste novalor das contribuições”, salientouEdmund Baracat, tesoureiro daAMB. “Buscamos um rigoroso con-trole nas despesas, redução de cus-tos e vamos atrás de novas parce-

Assembléia legitima processo eleitoralrias no sentido de cumprir nossaproposta orçamentária”, finalizou.

A implementação de ações no sen-tido de aumentar o número de associ-ados foi outro assunto discutido nareunião e como proposta, a Assem-bléia endossou a necessidade da reali-zação de um Fórum específico paraavaliar a questão. E a exemplo do queocorreu na reunião do Conselho Deli-berativo, os atuais estágios da Classi-ficação Hierarquizada de Procedimen-tos Médicos e do Projeto Diretrizes, oprojeto de lei que oficializa o ato mé-dico e o fortalecimento do movimen-to associativo foram outros assuntosdiscutidos junto aos Delegados.

Contas aprovadasReunido na sede da AMB, no dia

10 de outubro, o Conselho Fiscal daentidade apreciou a prestação decontas da atual diretoria referente aoperíodo de 01/10/2001 a 30/09/2002.No encontro, decidiu: a) Aprovar osrelatórios de atividades da diretoria,de auditoria da Boucinhas & Cam-pos Auditores Independentes; b)

Aprovar a demonstração das recei-tas e despesas, o balanço patrimo-nial, o comentário financeiro e o lau-do de avaliação dos ativos (máqui-nas, equipamentos, móveis e utensí-lios); c) Aprovar a proposta de ma-nutenção do valor da contribuiçãoassociativa para 2003 e a propostaorçamentária apresentada pela dire-toria para o ano de 2003. Assinam odocumento o presidente do Conse-lho Fiscal, Luiz Carlos Espíndola, eos conselheiros Ricardo Saad, JoãoModesto Filho, Sérgio da Hora Fa-rias e Valdeci Ribeiro de Carvalho.

Controle rigoroso nos Cartões de DescontosApós as denúncias da AMB e de entidades de defesa do consumidor

em relação à proliferação de empresas que oferecem cartões de descon-tos, que não cumprem com os serviços oferecidos aos seus usuários, aAgência Nacional de Saúde Suplementar decidiu interferir no setor.Emitiu comunicado obrigando as empresas que vêm oferecendo essamodalidade de produtos e serviços, vinculados a descontos aos consu-midores, a regularizar sua forma de atuação junto à ANS no prazo de120 dias, sob pena da aplicação das sanções legais.

As denúncias foram feitas pelas entidades na Câmara de AssuntosSuplementares da Agência Nacional de Saúde Suplementar em virtudede estar crescendo o número de empresas no mercado vendendo cartõesde desconto nas áreas de lazer, cultura, turismo e serviços funerárioscom o agravante de comercializarem produtos semelhantes aos ofereci-dos por convênios, sem permissão legal da ANS para atuarem nestesetor e, assim, desrespeitar a lei dos planos e seguro-saúde.

“A ANS teve uma postura corretíssima em defesa do consumidor,pois era inaceitável não existir nenhum tipo de regulamentação impe-dindo que empresas oferecessem produtos irreais com promessas fabu-losas somente para atrair a adesão de usuários sem cumprir seus com-promissos”, salienta Samir Bittar, representante da AMB na AgênciaNacional de Saúde Suplementar.

Assembléia de Delegados: aprovação do processo eleitoral

Eleuses Paiva toma posse Conselho Fiscal: contas aprovadas

Fotos: Osmar Bustos

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SÃO CAMILO-

REPETE

o dia 10 de outubro, oConselho Deliberativo daAMB reuniu-se em São

Paulo, contando com a presença derepresentantes de Federadas e deSociedades de Especialidade. Entreos assuntos constantes na pauta dereunião estavam: apuração geral dopleito eleitoral das Federadas e daAMB, referente ao triênio 2002/2005, Classificação Hierarquizadade Procedimentos Médicos, forta-lecimento do movimento associa-tivo e Projeto Diretrizes.

O presidente da AMB, EleusesPaiva, deu início à reunião trazendoà tona o processo eleitoral. Enfatizoua importância da continuidade ao tra-balho que vem sendo realizado, alémde uma avaliação crítica às ativida-des desenvolvidas na última gestão.Dentro das novas propostas para opróximo triênio, observou o desejode aumentar o envolvimento dasFederadas e dos diretores. “Evoluí-mos muito, porém temos que avan-çar ainda mais. Para isso passa a serde fundamental importância a parti-cipação de todos”, disse.

Na ocasião, Edevard Araújo, deSanta Catarina, foi apresentadocomo novo representante da AMBno Conselho Federal de Medicina,em substituição a Remaclo Fischerque vinha desenvolvendo tal fun-ção. “É muito importante que aAMB e o CFM continuem emsintonia. O Dr. Edevard terá papelpreponderante nessa ligação”, pon-derou o presidente da AMB.

Colocando em pauta o fortaleci-mento do movimento associativo, opresidente da AMB reforçou a neces-sidade de maior agregação na próxi-ma gestão. “Por ser uma associação,acredito que o movimento nosso é desomar, nunca de dividir”, afirmou,despertando a atenção para a forma-ção de um grupo mais crítico, inte-grado e atuante na própria diretoria.

Além dessa solicitação, maisduas propostas foram colocadascomo prioridades para 2003: os es-forços de trabalho deverão ser dire-cionados para a implantação daClassificação Hierarquizada dosProcedimentos Médicos (mais de-talhes na página seguinte) e a dis-

cussão da abertura de Escolas Mé-dicas no país. No que se refere aoúltimo ponto, a idéia é montar umacomissão específica para esse con-trole em Brasília, com auxílio dasassessorias parlamentar e jurídica.

O presidente da AMB tambémfez menção às câmaras técnicas(Con t r a tua l i -zação e Assun-tos Médicos)instaladas naAgência Na-cional de SaúdeSuplementar,para rediscutiro contrato entremédicos e ope-radoras de saú-de. Além disso,relatou a con-clusão do pro-jeto das discus-sões das Especialidades Médicas dopaís, que contou com o envol-vimento da Comissão Nacional deResidência Médica, AMB e CFM.Um projeto de lei que tramita no Se-nado e que pretende garantir o título

Reunião do Deliberativo: fortalecimento do movimento medico associativo

de especialista ao médico que cum-prir dois anos do Programa de Saú-de da Família (PSF) foi outro assuntoque mereceu atenção. “Não só nãopodemos aceitar, como devemos atu-ar de forma veemente contra essapossibilidade” sentenciou o presi-dente da AMB, agregando-se às in-

disposições geraisda plenáriacontra o proje-to. O Programatambém rece-beu críticas porparte da Socie-dade Brasileirade Pediatria.

“Lamenta-velmente, esseprograma estásendo implanta-do à revelia dosmédicos, sem

nenhuma discussão. O Ministério daSaúde tem se recusado a dialogar coma Sociedade Brasileira de Pediatria,num espaço de trabalho que tem tudoa ver com o pediatra”, afirmouLincoln Freire, presidente da Socie-

Deliberativo reunido São Paulo

A IMPLANTAÇÃO DACLASSIFICAÇÃOHIERARQUIZADA E ALUTA CONTRA AABERTURA DE NOVASESCOLAS MÉDICAS SERÃOPRIORIDADE EM 2003

Escolas Médicas, Classificação Hierarquizada: alguns dos assuntos em pauta na reunião

Amilcar Martins Giron apresenta a nova metodologia a ser empregada na hierarquização

dade Brasileira de Pediatria. “O pioré que se está colocando na mão deprofissionais não-médicos a atençãobásica de crianças e adolescentes.É inadmissível que simplesmentefiquemos a assistir a esses fatos”.

Também fez parte das discussõeso surgimento de cursos para aformação de tecnólogos de nívelsuperior, que habilitam profissionaispara práticas inerentes à área médi-ca, sem que tenham o título para isso.Diante disso, o presidente da AMBdestacou a importância da aprovaçãodo projeto de lei, já oficializado peloCFM em forma de resolução e emtrâmite no Senado, que aborda asprerrogativas do ato médico.

Quanto ao Projeto Diretrizes, quejá teve sua primeira edição impres-sa contendo 40 Diretrizes, contaatualmente com outras 54 já finali-zadas. Todas serão disponibilizadasno site da AMB. Há ainda outras 20diretrizes em processo de finalizaçãoe atualmente as Sociedades deEspecialidade estão elaborandooutras 30, totalizando cerca de 140diretrizes envolvidas no processo.

Fotos: Osmar Bustos

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JAMBJAMBJAMBJAMBJAMB 7OUTUBRO/NOVEMBRO DE 2002

Real - filmenovo

ClassificaçãoHierarquizadaganha novametodologiaAMB apresentou ao Con-selho Científico, em reu-nião realizada na sede da

entidade, no dia 17 de outubro, anova metodologia empregada naelaboração da Classificação Hierar-quizada de Procedimentos Médi-cos: a separação dos quase 5 milprocedimentos em 14 portes subdi-vididos em níveis A, B e C, tota-lizando 42 portes.

“Acreditamos que desta maneiraestaremos eliminando possíveisdistorções, além de possibilitar a exe-cução de um documento que poderáser utilizado por todos os segmentosligados à área médica”, explicaAmilcar Martins Giron, coordenadordos trabalhos. “Outra vantagem des-sa metodologia é que garantirá mai-or flexibilização na época de sua im-plantação”, completa Giron.

A nova metodologia tambémagrupou todos os procedimentos emquatro blocos: procedimentosambulatoriais, hospitalares, cirúrgi-cos e SADT. Em relação a este últi-mo, o custo operacional foi desvin-culado do procedimento. Esse tra-balho, já finalizado pela Fipe - Fun-dação Instituto de Pesquisas Eco-nômicas, foi entregue para as Es-pecialidades, que terão a oportuni-dade de revisar os seus procedimen-

Conselho Científico reunido: aprovação da nova metodologia empregada na Classificação Hierarquizada

tos e avaliar os relacionados às de-mais Sociedades.

“Com essa lógica estaremos uni-formizando todos os procedimentose impedindo que um ou outro even-tualmente possa ter sido sub ousupervalorizado”, avalia o presiden-te da AMB, Eleuses Paiva.

Após esse processo de avaliaçãopor parte das Sociedades de Especi-alidade, cujo prazo máximo paraestar finalizado é novembro, a AMBpretende encaminhar a ClassificaçãoHierarquizada para todos os segmen-tos da sociedade diretamente envol-vidos no processo: operadoras desaúde, órgãos de defesa do consu-midor, Agência Nacional de SaúdeSuplementar, CADE - Conselho Ad-ministrativo de Defesa Econômica.

“Também pretendemos colocaresse trabalho em consulta pública,por meio da internet, para demons-trar a nossa total transparência nes-se processo e ratificar que não setrata de nenhum tipo de imposiçãoou formação de cartel”, completaEleuses Paiva.

Somente após essa etapa é que asentidades médicas nacionais, inclu-indo as áreas conselheiral e sindical,estarão se reunindo para discussãoespecífica sobre os valores a seremdeterminados e definição de estra-

tégias para a implantação do traba-lho. O cronograma inicial da AMBprevê a colocação da ClassificaçãoHierarquizada para consulta públi-ca em novembro, finalização no mêsde dezembro e o processo de implan-tação já a partir de 2003.

“Vamos necessitar do apoio detodas áreas do setor médico, espe-cialmente dos conselhos regionaise dos sindicatos, para que todo esseesforço das Especialidades seja im-plantado”, prevê Eleuses Paiva. “Ocomprometimento de todos os mé-dicos será de extrema importânciapara o sucesso do trabalho”, finali-za. Antes de todo esse processo, oConselho Científico ainda deverá sereunir para a definição de dois as-pectos que ainda não foram discu-tidos: a forma de apresentação daClassificação Hierarquizada, se porordem alfabética dos procedimen-tos ou por especialidades, e a defi-nição se a consulta será ou não seg-mentada em portes.

ASSOCIAÇÃO MÉDICA MUNDIAL – A AMB estevepresente na Assembléia Geral da Associação MédicaMundial, realizada de 2 a 6 de outubro, em Washington,EUA. O presidente Eleuses Paiva (esquerda) e o Diretorde Relações Internacionais, David Cardoso Filho (centro),representaram a entidade no evento, que se destacou,entre os vários temas abordados, pelas discussões sobrebioterrorismo.

Osmar Bustos

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JAMBJAMBJAMBJAMBJAMB OUTUBRO/NOVEMBRO DE 20028

Programa da Dor buscaintegração de entidades

ICN DALMADORMREPETE

GRUPO DE ONCOLOGIA PEDIÁTRICAGRUPO DE ONCOLOGIA PEDIÁTRICAGRUPO DE ONCOLOGIA PEDIÁTRICAGRUPO DE ONCOLOGIA PEDIÁTRICAGRUPO DE ONCOLOGIA PEDIÁTRICA

AV. REPÚBLICA DO LÍBANO, 264 - IBIRAPUERASP - CEP 04502-000 - Tel.: (11) 3889-9266

DIAGNÓSTICODIAGNÓSTICODIAGNÓSTICODIAGNÓSTICODIAGNÓSTICOE TRATAMENTOE TRATAMENTOE TRATAMENTOE TRATAMENTOE TRATAMENTO

DAS LEUCEMIAS,DAS LEUCEMIAS,DAS LEUCEMIAS,DAS LEUCEMIAS,DAS LEUCEMIAS,LINFOMASLINFOMASLINFOMASLINFOMASLINFOMAS

E TUMORESE TUMORESE TUMORESE TUMORESE TUMORESSÓLIDOS DASÓLIDOS DASÓLIDOS DASÓLIDOS DASÓLIDOS DA

CRIANÇA E DOCRIANÇA E DOCRIANÇA E DOCRIANÇA E DOCRIANÇA E DOADOLESCENTEADOLESCENTEADOLESCENTEADOLESCENTEADOLESCENTE

Prof. Dr. A. Sergio PetrilliCRM 16.434

Drª Eliana M. CaranCRM 39.137

Drª Nasjla S. SilvaCRM 42.988

Dr. Flávio Augusto LuisiCRM 46.240

Drª Maria Lúcia LeeCRM 60.209

Programa Nacional deEducação Continuada emDor e Cuidados Paliativos

da Associação Médica Brasileira(AMB), conduzido pela ONGAliviador, ratifica o convite feito em1997 a todas as Sociedades Médicasde Especialidade, aos Conselhos Re-gionais das profissões da área de saú-de – medicina, enfermagem, psico-logia, odontologia, nutrição, fisiote-rapia, farmácia, terapia ocupacional,fonaudiologia, serviço social e edu-cação física - para participar ativa-mente do projeto.

“É apenas com a união de todosque conseguiremos atingir nossasmetas”, comenta Marilda Duarte, pre-sidente da ONG. “Todo profissionalpode e deve contribuir atuando nesteprograma muito mais do que comobons profissionais, mas, em primeirolugar, como ser humano”, completa.

Para João Figueiró, coordenador erepresentante da AMB no Programa,cada entidade de saúde tem uma con-tribuição valiosa a fazer, já que a doré um problema que afeta inúmeraspessoas que acabam procurando aju-da em médicos de diversas especiali-dades. “A participação destas entida-des e das Sociedades de Especialida-de é fundamental no êxito deste pro-grama, pois cada uma tem suas pecu-liaridades, seus problemas específicosna área de dor e cuidados paliativos, ea contribuição advinda do especialis-ta é fundamental no desenvolvimentodos projetos educativos e também nadefinição das políticas assistenciais nopaís. É preciso a união das pessoas detodo o País para que este projeto cres-ça cada vez mais”, afirma.

A diretora científica da Socieda-de Brasileira de Cancerologia (SBC),Nise Hitomi Yamaguchi, é uma dasidealizadoras do projeto, auxiliandona concretização de uma série de eta-pas, principalmente na estruturação.“O projeto nasceu da necessidade deum grupo de médicos do Hospital dasClínicas da Universidade de São Pau-lo de ampliar a educação na área dedor e cuidados paliativos. Aintegração de todos é essencial para

que a dor tenha a importância e o tra-tamento que merece. O projeto trazsoluções e medidas imediatas paraque este assunto seja tratado no âm-bito nacional de forma científica eadequada. Se não envolvermos todaa sociedade médica e as demais pro-fissões da área da saúde, não conse-guiremos atingir nosso público alvoque são os próprios médicos, que aca-bam não tendo noção da importânciado problema da dor, cuja demanda éimensa. As Sociedades de Especiali-dade devem estar diretamente envol-vidas, assim como a SBC, e trabalhara favor, trazendo idéias para engros-sar a massa crítica e criar uma novaforma multidisciplinar sobre a dor”.

Os interessados podem participarsolicitando, por exemplo, ações educa-tivas ou iniciativas assistenciais. Paraisso, é só entrar em contato com a ONGpelo telefone (11) 287.9206 ou preferen-cialmente pelo endereço eletrô[email protected]. “Temos comofazer isso, seja indo no local, seja pro-duzindo materiais educativos, promo-vendo educação à distância ou oferecen-do consultoria e acompanhamento daimplantação do Programa em diferen-tes locais do país. A ONG tem totaiscondições de atender tais demandas,montando programas de acordo com anecessidades e recursos humanos e ma-teriais do local”, explicou Figueiró.

ConquistasA repercussão do Programa Alivia-

dor foi favorável, e apenas no primeiroano de implementação do projeto, con-quistou resultados significantes. O lan-çamento oficial foi realizado em outu-bro de 2001, e graças à ONG e ao Pro-grama Nacional de Educação Conti-nuada em Dor e Cuidados Paliativos daAMB que o Brasil tornou-se o primeiropaís e São Paulo o primeiro município apossuir oficialmente um Programa Na-cional de Assistência à Dor e CuidadosPaliativos, oficializados pelas portariasdo Ministério da Saúde, publicada em 3de janeiro de 2002 e da Secretaria Muni-cipal de Saúde, de 5 de setembro de 2002.Além disso, a data de 18 de outubro foiinstituída como o Dia Nacional de As-sistência à Dor e Cuidados Paliativos.

Encontro do Programa Nacional de Dor, na cidade de Maringá, PR: participação ativa da sociedade

Divulgação

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JAMBJAMBJAMBJAMBJAMB 9OUTUBRO/NOVEMBRO DE 2002

L i v r o sL i v r o s

Cetrussubs.

pelo novofilme

O Conselho Federal de Medicinaestá realizando, on line, a pesquisaQualificação, Trabalho e Qualidade deVida do Médico. O objetivo é traçar umperfil minucioso do médico brasileiro,conhecendo a estrutura e a dinâmicado exercício da medicina no Brasil.

De acordo com o conselheiroMauro Brandão, responsável pela co-ordenação da pesquisa, as informaçõesque serão apuradas favorecerão osdirecionamentos e as decisões que po-dem ser tomadas para a implementaçãode políticas e medidas que valorizem otrabalho e promovam melhorias naqualidade de vida do médico.

O formulário da pesquisa está dis-ponível na home page www.cfm.org.br.O questionário é auto-aplicável e foielaborado da forma mais objetiva possí-vel, para que o médico não gaste mui-to tempo em suas respostas. Desen-volvido em blocos, as questões po-dem ser respondidas aos poucos, sal-

vas a cada vez, sem que se percam asinformações já digitadas. O CFM ga-rante sigilo total das respostas.

Para estimular as adesões à pes-quisa, será sorteado um microcom-putador de última geração entre osparticipantes de cada região do País.Para a realização dos sorteios, levar-se-á em conta os dados de entrada(CRM, UF e data de nascimento).Estes dados serão dissociados auto-maticamente daqueles que represen-tam a pesquisa em si, de tal forma quenenhum questionário terá a sua iden-tificação revelada.

Foi criado um e-mail exclusivopara esta pesquisa, com o fim de es-clarecer dúvidas e/ou receber comen-tários: [email protected]. Os e-mails serão respondidos no máximoem 24 horas. Além disso, está dispo-nível o telefone 0800-7075018, quefunciona de segunda a domingo, das8h00 às 20h00.

CFM realiza pesquisa

4O VII Congresso Brasileiro deNutrologia está previsto para o período de5 a 7 de Dezembro, em Salvador, BA. Pa-ralelamente, serão realizados o I SimpósioInterdisciplinar de Apoio Nutricional, oIV Fórum de Nutrição e a IV Conferên-cia sobre Obesidade. Inf. (17) 264.3477.4Acontece de 28 de novembro a 1 dedezembro, no Sheraton Mofarrej Hotel, emSão Paulo, o V encontro Anual Sobrice,promovido pelo Colégio Brasileiro deRadiologia e Diagnóstico por Imagem.Outras informações: (11) 3891.0295.4O XLIII Curso de Atualização emMoléstia da Tireóide será realizado emSão Paulo, nos dias 7 e 8 de Dezembro,e terá como tema central “Câncer daTireóide”. Inf. (11) 3081.7453.4O 1º Congresso Internacional deDrogas, Aids e DST acontece entre osdias 11 e 15 de Dezembro, no OthonPalace Hotel, no Rio de Janeiro. Maisinformações: (47) 368.0382.4A cidade de Ribeirão Preto, interiorde São Paulo, será a sede do VII Con-gresso Brasileiro de História da Medi-cina. O evento acontece de 21 a 23 deNovembro. Inf. (16) 623.9399.4 O Instituto Dante Pazzanese daCardiologia abriu inscrições para doiscursos: Especialização em AnestesiaCardiológica e Especialização emCardiologia e Cirurgia Vascular. Inf.(11) 5085.4099/4234.

Coração – manualdo proprietárioMaurício WajngartenMG EditoresA obra, sem a com-plexa linguagem mé-dica, apresenta dicas

e orientações para prevenir doenças e des-gastes da “supermáquina”.

Nem só de ciênciase faz a cura – o queos pacientes meensinaramProtásio L. da LuzEditora AtheneuO autor conta sua ex-periência acumuladana vivência da prática

clínica, combinadas com atividades acadê-micas e científicas praticadas no InCor.

Médicos e Ensino daMedicina no BrasilErnesto LimaGonçalvesEditora EdUspO autor tem expressi-va contribuição naformulação, análise e

proposta sobre a profissão médica desdea graduação, pós-graduação e o exercícioprofissional.

Contribuições àCirurgia PlásticaJuarez Moraes AvelarEditora HipócratesApresenta desde con-siderações sobre asmotivações que levam

o paciente a procurar o cirurgião plásticoaté a descrição de técnicas complexas.

Atualidades emNefrologia 7Jenner Cruz, HelgaMaria MazzaroloCruz e Rui ToledoBarrosEditora SarvierEste volume conta

com vários artigos abordando tópicos dediversas áreas de Nefrologia, da pesquisabásica à prática clínica nefrológica.

Atividade Física doAtleta Jovem: docrescimentoà maturaçãoRobert M. Malina eClaude BouchardEditora Roca

Traz informações essenciais para umacompreensão abrangente do crescimentoe maturação biológicos, além de ativida-de física e desempenho.

Controle daTuberculose -uma propostade integraçãoensino-serviçoCentro de ReferênciaProf. Hélio Fraga eSociedade Brasileirade Pneumologiae TisiologiaFunasa, RPHF, SBPT

O livro reúne informações sobre tuberculo-se, desde o problema, diagnóstico, tratamentoaté a prevenção, controle e prática clínica.

4Encontram-se abertas as inscrições parao XXXIX Congresso Brasileiro de Cirur-gia Plástica, que será realizado de 20 a 23de Novembro, no Centro de Convençõesde Salvador-BA. Inf. (11)3826.1499.4 A 5ª Campanha Nacional de Diabe-tes – Detecção, Orientação, Educaçãoe Prevenção será realizada no dia 17de novembro, das 8h00 às 17h00, noColégio Madre Cabrini, em São Paulo.Inf. (11) 5549.6704.4Estão abertas até o final do mês deabril de 2003 as inscrições para váriosprêmios promovidos pela AcademiaNacional de Medicina. Doenças tropi-cais, Obstetrícias, Ginecologia, Patolo-gia, Neuro-endocrinologia, Higiene In-fantil, Clínica Médica, Anatomia, en-tre outros, são alguns temas que podemser inscritos através de trabalhos. Inf.(21) 2524.1552, com Hermengarda.4O Sindicato dos Médicos de São Paulopublicou um livro contendo os resultadosda pesquisa (In)segurança dos médicos:violência e suas conseqüências em esta-belecimentos de saúde de S. Paulo. Dos650 entrevistados, 40% manifestaram tersofrido algum tipo de violência. O estudocomprovou ainda 39% foram acometidascom algum tipo de seqüela (física/mental).4O Congresso de Pneumologia eTisiologia do Estado do Rio de Janeiro serárealizado de 4 a 7 de Junho de 2003, noHotel Glória, no Rio. Inf. (21) 2554.9334ou [email protected].

CURTAS

Av. Conselheiro Rodrigues Alves, 270 – Vl. MarianaSão Paulo – Brasil – Cep: 04014-000 – Fone (11) 5579-4256/5579-4403/5571-9572

Fax (11) 5575-8523 – E-mail: [email protected]

Clínica David ErlichFUNDADA EM 1972

ONCOLOGIA / QUIMIOTERAPIA

Diretor Clínico: Dr. David Erlich (CRM 9193). Membro do Conselho Consultivo Internacional da TheChemotherapy Foundation, Inc. New York, USA. Membro Emérito da Sociedade Brasileira de Cancerologia.

Consultor Científico: PROFESSOR RODRIGO ERLICH, MDChefe do Serviço de Oncologia Clínica – Johns Hopkins University – Bayview Campus – Baltimore – USA

DIRETOR DO PROGRAMA DE ONCOLOGIA GERIÁTRICA DA JOHNS HOPKINS UNIVERSITY

TÍTULO DE ESPECIALISTA E ÁREA DE ATUAÇÃO

Nutrologia – Certificado de Atuação na Área de Nutrologia Pediátrica–Inscrições até 20 de dezembro – Inf. (21) 2548.1999

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JAMBJAMBJAMBJAMBJAMB OUTUBRO/NOVEMBRO DE 200210

AGENDA DA DIRETORIAAGENDA DA DIRETORIAAGENDA DA DIRETORIAAGENDA DA DIRETORIAAGENDA DA DIRETORIAAgosto

2 Reunião do Conselho Deliberativo – Aracaju3 Reunião de Diretoria Plena – Aracaju5 Reunião na Associação Médica de Goiás – Samir Bittar6 Reunião da Diretoria Executiva – AMB8 Reunião com a Sociedade Brasileira de Clínica Médica – AMB – Eleuses Paiva

Reunião na Agência Nacional de Saúde Suplementar – Rio de Janeiro –Samir Bittar

13 Reunião de Diretoria Executiva – AMB15 IV Congresso de Medicina Funcional – Maceió – Eleuses Paiva I Congresso Brasileiro Longevidade e Terapia do Envelhecimento – Maceió –

Eleuses PaivaIII Congresso Internacional de Cancerologia e Imunobiomodulação –Eleuses Paiva

16 Inauguração do Centro de Oncologia do Sírio-Libanês – São Paulo –Eleuses Paiva

17 III Congresso Internacional de Cancerologia e Imunobiomodulação –Eleuses Paiva

20 Reunião de Diretoria Executiva – AMB Reunião com Shering Brasil – Edmund Baracat21 Reunião na Agência Nacional de Saúde Suplementar – Rio de Janeiro –

Samir BittarXVII Congresso Médico do Oeste Paulista – São José do Rio Preto –Eleuses Paiva

22 Reunião no Ministério da Saúde – Brasília – Eleuses Paiva23 I Congresso Paranaense de Acadêmicos em Clínica Médica – Curitiba –

Eleuses Paiva24 I Congresso Paranaense de Acadêmicos em Clínica Médica – Curitiba –

Eleuses Paiva27 Reunião de Diretoria Executiva – AMB

Reunião com Associação Nacional dos Médicos Residentes – AMB –Eleuses Paiva

Reunião com Ciefas – AMB – Eleuses Paiva30 36° Congresso Nacional de Médicos Residentes – Gramado – Eleuses Paiva31 36° Congresso Nacional de Médicos Residentes – Gramado – Eleuses Paiva

Setembro3 Reunião de Diretoria Executiva – AMB4 Dia Nacional contra a Perda da Qualidade da Medicina – Joinville – Eleuses Paiva

Seminário Internacional de Residência Médica – Brasília – Samir Bittar e NeriJosé Bottin

XVII Congresso Brasileiro de Citopatologia – Foz do Iguaçu – Elias FernandoMiziara

5 Comemoração dos 25 anos da Comissão Nacional de Residência Médica – CFMEleuses PaivaReunião na Agência Nacional de Saúde Suplementar – Rio de Janeiro – Samir Bittar

10 Reunião de Diretoria Executiva – AMBReunião com Sociedade Brasileira de Hipertensão – AMB – Eleuses Paiva

11 XIII Congresso da Associação Médica de Goiás – Anápolis – Eleuses Paiva12 XVII Congresso da Associação Paulista de Medicina – Lins – Eleuses Paiva13 XVII Congresso da Associação Paulista de Medicina – Lins – Eleuses Paiva14 XVII Congresso da Associação Paulista de Medicina – Lins – Eleuses Paiva17 Reunião de Diretoria Executiva – AMB19 XXX Encontro dos Conselhos de Medicina da Região Nordeste – Natal

Eleuses PaivaReunião da Câmara de Saúde Suplementar – Brasília – Samir Bittar

21 57° Congresso da Sociedade Brasileira de Cardiologia – São Paulo – Samir Bittar VI Congresso Nacional da Aliança Unimed – Manaus – Eleuses Paiva22 57° Congresso da Sociedade Brasileira de Cardiologia – São Paulo – Fábio Jatene24 Reunião da Diretoria Executiva – AMB

Reunião com a FIPE – AMB – Eleuses Paiva/Amilcar Martins Giron27 Palestra sobre a Responsabilidade Civil do Médico – Terezina – Eleuses Paiva

Reunião da Comissão Mista – Brasília – Eleuses Paiva/Fábio JateneAldemir Soares

28 Reunião na Sociedade Brasileira de Urologia – Rio de Janeiro – Eleuses Paiva

A Associação Paulista de Medicina realizou, de 12 a 14 desetembro, na cidade de Lins, interior de São Paulo, a 17a edi-ção do Congresso da entidade, presidido pelo Diretor Adjun-to de Informática, Ronaldo Queiroz. Com uma propostainovadora, de debater o exercício da profissão sob todos osaspectos, o evento reuniu as principais lideranças médicas epolíticas. Entre os presentes, estiveram a prefeita da cidadede Lins, Valderez Moya, o representante do Ministério daSaúde, Cláudio Duarte da Fonseca, representando o ministroBarjas Negri, o secretário de Estado da Saúde, José da SilvaGuedes, Roberto Mauro Borges, da Secretaria de Saúde, osecretário municipal de saúde, André Luiz Marcondes, opresidente do Conselho Federal de Medicina, Edson Andrade.O presidente da AMB, Eleuses Paiva, também participou docongresso abordando dois temas: Projetos Diretrizes eClassificação Hierarquizada de Procedimentos Médicos. C o m o

parte das co-memoraçõesdo Dia doMédico, aAssociaçãoMédica Bra-sileira, em

conjunto com a Associação Brasi-leira de Psiquiatria, e o ConselhoRegional de Medicina do Estado deSão Paulo elaboram e lançaram oguia “Usuários de SubstânciasPsicoativas – Abordagem, Diagnós-tico e Tratamento”, contendo novediretrizes específicas ao cuidado depacientes usuários de substânciaspsicoativas.

O trabalho faz parte de um acor-do celebrado no ano passado entreAMB, Conselho Federal de Medi-cina e o Ministério da Saúde para aelaboração de 100 diretrizes de con-dutas médicas. Todo o material tam-bém está disponível na internet, nosite da AMB (www.amb.org.br).

Os médicos sergipanos creden-ciados da Geap, Plamed e GoldenCross paralisaram os atendimen-tos aos usuários destes planos,considerados pela categoria comoos três piores planos de saúde doEstado, no dia 18 de outubro, diado Médico. A decisão dos médi-cos conveniados integra a luta pormelhores condições de atendi-mento aos usuários de planos desaúde no que diz respeito à remu-neração, intervenções não apro-priadas, limitações de procedi-mentos e outras práticas condena-das pela categoria. Os usuáriosdesses planos que já tinham con-sulta agendada para o dia de pro-testo foram previamente comuni-cados sobre a medida.

O médico Lúcio Prado Dias,Vice-presidente da AMB, regiãoLeste-Nordeste, alertou que a pes-quisa que definiu os três pioresplanos de Saúde que operam emSergipe foi iniciativa do Sindica-tos dos Médicos – SINDIMED,uma vez que na pesquisa doDatafolha, encomendada pelaAMB e CFM, o instituto não apre-sentou os dados do Estado por fal-ta de consistência estatística.

CNHM – A Comissão Nacional de Honorários Médicosesteve reunida, no dia 4 de outubro, na sede da AMB. Adiscussão sobre a nova metodologia empregada, com adivisão em portes na Classificação Hierarquizada deProcedimentos Médicos foi o principal assunto do encontro.

DIA DO MÉDICODIA DO MÉDICODIA DO MÉDICODIA DO MÉDICODIA DO MÉDICODivulgação

Divulgação

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JAMBJAMBJAMBJAMBJAMBOUTUBRO/NOVEMBRO DE 2002 11

EMSREPETE

Clínica Médica: Congressoserá bem mais abrangente

Faltando pouco menos de um anopara a realização do VII CongressoBrasileiro, a Sociedade Brasileirade Clínica Médica (SBCM) já deuinício aos preparativos para o even-to que ocorrerá em São Paulo, de30 de outubro a 2 de novembro.Esta edição traz como novidade arealização de três eventos paralelos:O I Congresso Internacional deMedicina de Urgência, I Congres-so Brasileiro de Medicina da Famí-lia e I Encontro de Fisioterapia emClínica Médica.

“ Com a in tegração dessasáreas diretamente ligadas à Clíni-ca Médica, a entidade espera pres-tar uma grande contribuição àcomunidade médica e ao meioacadêmico”, salienta o professorAntonio Carlos Lopes, presidenteda SBCM.

Além desses eventos, o Con-gresso contará ainda com cursos deACLS e concurso de especialistaem Clínica Médica e Medicina deUrgência. As informações sobre osCongressos já estão disponíveis nosite da SBCM (www.sbcm.org.br)contendo, inclusive, a programa-ção básica.

Campanha sobre ocâncer do intestino

Com o ob-jetivo de escla-recer e cons-cientizar a po-pulação sobreo câncer do in-testino, a So-ciedade Bra-sileira de Colo-proctologia,com o apoio daAssoc iação

Médica Brasileira, Instituto Nacional doCâncer, Colégio Brasileiro de Cirur-giões, Colégio Brasileiro de CirurgiaDigestiva, Sociedade Brasileira deEndoscopia Digestiva, Sociedade Bra-sileira de Cancerologia, Associação Bra-sileira de Colite Ulcerativa e Doença deCrohn, desenvolveu a campanha “Cân-cer do intestino – Fique de olho”.

O câncer do intestino, também cha-mado de tumor do cólon e do reto oucolorretal é a quinta causa de morteno Brasil. A maior incidência é na re-gião sudeste, representando o segun-do lugar dentre todas as neoplasias, se-guindo-se a do câncer de mama. SãoPaulo tem a maior incidência estima-da em 18 / 100.000 casos (INCA).

“Quando a doença é detectada emsua fase assintomática, o índice desobrevida de cinco anos alcança opercentual de 90%. E a campanha tema preocupação principal com adetecção precoce da doença, quandoa possibilidade de cura é muitomaior”, afirma Angelita Habr-Gama,coordenadora da campanha.

Novos diretores no Centrode Ciências da Saúde da UEL

O CCS - Centro de Ciências da Saú-de da Universidade Estadual de Lon-drina (UEL) tem nova diretoria: o mé-dico Waldir Eduardo Garcia, que as-sumiu o cargo de diretor e odontólogoJosé Roberto Pintovice, empossadocomo vice, serão os responsáveis pelodepartamento que congrega cinco cur-sos de graduação - Medicina, Odon-tologia, Farmácia e Bioquímica, Fisi-oterapia e Enfermagem.

Na estrutura da UEL, cada curso égerido por um Colegiado, que possuium coordenador eleito pelos membrosque os compõem (representantes detodos os departamentos com ativida-des nos cursos e representantes dis-centes). O CCS, por sua vez, é admi-nistrado por um Conselho Depar-tamental, composto por chefes de 10departamentos e cinco coordenadoresde colegiados dos cursos, além de re-presentantes discentes.

Uma das propostas da nova direçãoé criar um Conselho Técnico-Adminis-trativo, que passaria a ter um represen-tante com assento no ConselhoDepartamental. Os novos diretorestambém passam a ter assento nos Con-selhos Superiores da Universidade -Conselho de Administração e Conse-lho Universitário, através dos quaispretendem defender os interesses doCentro e participar das decisões daspolíticas da Universidade.

I Semana de Saúde VascularEm comemoração aos 50 anos de atividades,

a Sociedade Brasileira de Angiologia e Cirur-gia Vascular(SBACV), em parceria com oMinistério da Saúde, realiza de 18 a 22 de no-vembro a I Semana Nacional de Saúde Vascular.

O principal objetivo da campanha que teráabrangência nacional é orientar a populaçãosobre os cuidados com a saúde vascular. Entreas principais doenças que mais atingem apopulação, a SBACV destaca as varizes,aneurisma arterial, doença cérebro-vascularextracraniana, aterosclerose, trombose venosaprofunda e trauma vascular. Durante o evento,no intuito de orientar e prevenir a população,médicos realizarão gratuitamente avaliações empostos de saúde, hospitais públicos e privadosque integram a campanha.

A I Semana Nacional de Saúde Vascular teráinício com uma sessão solene no Senado Federal,em Brasília. A idéia é fornecer bases aosgovernantes e legisladores para o desenvolvimen-to de programas de prevenção das principaisdoenças da especialidade.

Paralelamente, uma campanha publicitáriaem diversas mídias, a partir da segunda sema-na de novembro, focará a informação à popu-lação. Serão também distribuídos folderseducativos com esclarecimentos sobre preven-ção, tratamento e grupos de risco em locais degrande circulação, como shoppings, estaçõesde metrô e trem, pontos de ônibus, hospitais,clínicas, faculdades de medicina, secretarias desaúde, escolas e empresas públicas e privadas.Os endereços dos pontos de realização dacampanha e outras informações estarão dispo-níveis no site da SBACV (www.sbacv-nac.org.br) uma semana antes do evento.

NOTASNOTASNOTASNOTASNOTAS

pag-11-jamb 04/11/2002, 14:1611