Solos II Aula 0 a 2

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Mecânica dos solos II 27/11/2014 1 1 ENGENHARIA CIVIL Mecânica dos solos II Engenharia Civil - UFT Prof.º Marcus Vinicius R. e Souza, MSc Palmas - TO 2014 Mecânica dos solos II Aula introdutória e apresentação da disciplina PLANO DE CURSO CURSO: Engenharia Civil SEMESTRE: 7 DISCIPLINA: Obras de Terra e de Contenções (SOLOS II) PROFESSOR: Marcus Vinicius Ribeiro e Souza, M.Sc. CH TEÓRICA: 60hs CH PRÁTICA: 0hs CH TOTAL: 60hs CRÉDITOS: 4 18 Encontros (de 3h20min) PRÉ-REQUISITO: Mecânica dos solos I 2 ENGENHARIA CIVIL Mecânica dos solos II 3 PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ENGENHARIA CIVIL Ementa Disciplina: Mecânica dos solos Origem e Formação dos Solos. O estado do Solo. Classificação dos solos. Índices físicos. Compactação. Tensões no solo capilaridade. Água no solo permeabilidade, fluxo unidimensional e bidimensional. Tensões devido à carregamentos externos. PRÉ-REQUISITO: Mecânica dos solos Solos I Solos II Obras de Terra e de contenções Barragens Obrigatórias Optativas

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    ENGENHARIA CIVIL Mecnica dos solos II

    Engenharia Civil - UFT

    Prof. Marcus Vinicius R. e Souza, MSc

    Palmas - TO

    2014

    Mecnica dos solos II

    Aula introdutria e apresentao da disciplina

    PLANO DE CURSO

    CURSO: Engenharia Civil

    SEMESTRE: 7

    DISCIPLINA: Obras de Terra e de Contenes (SOLOS II)

    PROFESSOR: Marcus Vinicius Ribeiro e Souza, M.Sc.

    CH TERICA: 60hs CH PRTICA: 0hs CH TOTAL: 60hs

    CRDITOS: 4 18 Encontros (de 3h20min)

    PR-REQUISITO: Mecnica dos solos I

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    ENGENHARIA CIVIL Mecnica dos solos II

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    PROJETO PEDAGGICO DO CURSO DE ENGENHARIA CIVIL

    Ementa Disciplina: Mecnica dos solos

    Origem e Formao dos Solos. O estado do Solo. Classificao dos solos. ndices fsicos. Compactao. Tenses no solo capilaridade. gua no solo permeabilidade, fluxo unidimensional e bidimensional. Tenses devido carregamentos externos.

    PR-REQUISITO: Mecnica dos solos

    Solos I

    Solos II

    Obras de Terra e de contenes

    Barragens

    Obrigatrias Optativas

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    PLANO DE CURSO

    OBJETIVO: A disciplina tem por objetivo transmitir aos alunos de graduao os

    conceitos relativos disciplina mecnica dos solos, enfocando os aspectos de compressibilidade e resistncia dos solos, os ensaios realizados e sua interpretao, noes de aplicaes prticas dos conhecimentos adquiridos e sua interface com as outras disciplinas da rea de geotecnia oferecidas.

    EMENTA:

    Introduo. Compressibilidade e adensamento, resistncia ao cisalhamento, aspectos tericos de empuxo de terra, aspectos tericos de estabilidade de taludes.

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    Mecnica dos solos II

    PLANO DE CURSO

    CONTEDO PROGRAMTICO: COMPRESSIBILIDADE DOS SOLOS

    Introduo; generalidades e finalidades; Relaes tenso x deformao; Relaes constitutivas (elasticidade linear);

    Ensaios de compresso confinada & Interpretao do ensaio (relaes deformao x ndice de vazios; presso de pr-adensamento, ndices de compressibilidade);

    Compresso das areias e das argilas; Clculo dos recalques totais em campo; Analogia mecnica do processo de adensamento proposta por Terzaghi; Teoria do adensamento unidirecional de Terzaghi; Deformaes por fluncia do solo; Acelerao dos recalques em campo.

    RESISTNCIA AO CISALHAMENTO DOS SOLOS Introduo; generalidades e finalidades; Comportamento mecnico dos materiais

    (elasticidade, plasticidade); Critrio de ruptura; Resistncia ao cisalhamento e a teoria de Mohr Coulomb; Ensaios utilizados na avaliao da resistncia ao cisalhamento (triaxial e de

    cisalhamento direto); Interpretaes dos ensaios de resistncia e obteno de parmetros de resistncia e

    deformabilidade; Comportamento das areias e argilas (comportamento drenado e no drenado); Trajetrias de tenses (parmetros B e A de Skempton).

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    PLANO DE CURSO

    CONTEDO PROGRAMTICO: ASPECTOS TERICOS DE EMPUXOS DE TERRA

    Introduo; generalidades e finalidades; Conceitos de interao solo/estrutura (espraiamento de tenses efeito arco;

    coeficientes de empuxo em repouso, ativo e passivo); Mtodos de clculo de empuxos sobre estruturas de conteno (mtodos de Rankine e

    de Coulomb; consideraes sobre os mtodos); Aspectos importantes no dimensionamento de estruturas de conteno (presena do

    nvel de gua; tipo de solo do aterro; posio da resultante do empuxo; utilizao de parmetros de solos no saturados);

    Verificao da estabilidade de estruturas de conteno (segurana ao tombamento; segurana ao deslizamento; segurana ruptura do terreno de fundao; segurana global);

    Tipos de estrutura de conteno mais usuais (muros de gravidade; escavaes com escoramentos; encontros de postes; cortinas de postes, cortinas de estacas pranchas; cortinas atirantadas).

    ASPECTOS TERICOS DE ESTABILIDADE DE TALUDES Introduo; generalidades e finalidades (importncia do problema, causas de

    instabilizao); Mtodos de clculo de estabilidade de taludes.

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    PLANO DE CURSO

    PROCEDIMENTOS DE AVALIAO:

    Avaliao 1: (em horrio de aula) 50% da pontuao total do curso. Prova escrita, individual e sem consulta. (Previso 17/Dez./2014)

    Avaliao 2: (em horrio de aula) 50% da pontuao total do curso.

    Prova escrita, individual e sem consulta. (Previso 22/Abril/2015) Exame final: (em horrio de aula): S poder fazer a prova de

    reposio aquele estudante que tenha obtido mdia superior a 4,0 (quatro) ao final do semestre. O contedo ser toda a matria do semestre, inclusive dos seminrios e exerccios avaliativos feitos em sala de aula. (Previso 29/Abril/2015)

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    PLANO DE CURSO

    BIBLIOGRAFIA BSICA: CAPUTO, H.P. Mecnica dos solos e suas aplicaes. Vol. I, II e III. Rio de Janeiro.

    LivrosTcnicos e Cientficos. 1988. PINTO, C.S. Curso Bsico de Mecnica dos Solos. 3 ed. Oficina de Textos, So Paulo.

    2002. MASSAD, F., Obras de Terra Curso Bsico de Geotecnia, Oficina de Textos, So Paulo-

    SP, 2003. TSCHEBOTARIOFF, G.P. Fundaes, Estruturas de Arrimo e Obras de Terra. Editora

    McGraw Hill, pp. 520, 1978. ORTIGO, J.A.R. Introduo mecnica dos Solos dos Estados Crticos. Livros Tcnicos

    e Cientficos. Rio de Janeiro, 1995. DAS, B. M. (2007). Fundamentos de engenharia geotcnica. So Paulo: Editora

    Thomson Learning, 2007.

    BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: MACHADO, S. L; CARVALHO, M. F. Introduo a mecnica dos solos: teoria II.. <

    http://www.geoamb.eng.ufba.br/site/sites/default/files/ensino/teoria2.pdf.> Acesso em: 30 Nov. 2014

    OLIVEIRA, A. M. S.; Brito, S. N. A - Geologia de Engenharia. So Paulo. ABGE. 1998. CRIAG, R. F. Soil mechanics. Chapman & Hall, London, 1992. HOLTZ, R. & KOVACS. An introduction to Geotechnical Engineering. Prentice Hall, New

    Jersey, 1981. 8

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    Mecnica dos solos II

    PLANO DE CURSO

    PROCEDIMENTOS DE AVALIAO:

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    2 Chamada - Mediante solicitao no protocolo com atestado mdico ou

    documento que justifique a ausncia no dia da avaliao.

    - A avaliao de 2 chamada (NP1 e NP2) ser realizada fora o horrio de aula (data e horrio definido pela professora), podendo serem marcadas no mesmo dia e horrio.

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    Engenharia Civil - UFT

    Prof. Marcus Vinicius R. e Souza, MSc

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    Mecnica dos solos II

    Aula 1 Introduo

    ENGENHARIA CIVIL

    Mecnica dos solos II

    INTRODUO

    CONTEXTUALIZAO:

    Quando as cargas de uma determinada estrutura so transmitidas ao solo, estas geram uma redistribuio dos estados de tenso em cada ponto do macio (acrscimo de tenso), a qual, por sua vez, ir provocar deformaes em toda rea nas proximidades do carregamento, inevitavelmente resultando em recalques superficiais.

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    Mecnica dos solos II

    PROBLEMA

    SOLUO

    Danos estruturais

    Deformaes excessivas em

    solos

    Acelerar os recalques

    Reforar os solo

    Substituir o solo

    Reforar a estrutura

    Construir em outro lugar

    Outras???

    Base de conhecimentos Background

    Objetivo do curso

    INTRODUO

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    CASOS HISTRICOS: TORRE DE PIZZA

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    CASOS HISTRICOS: CATEDRAL METROPOLITANA DA CIDADE DO MXICO E O SAGRRIO

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    Construo - 1573 e 1813

    Recalques diferenciados, chegando a 2,42m entre a torre Oeste e a regio do altar mor.

    Motivo - condies do solo composto por camadas espessas de argila mole que se acomodam de forma desuniforme.

    Soluo Injeo de jet grouting para reduzir a compressibilidade do solo 5,2 mil m

    CASOS HISTRICOS: PALCIO DE BELAS ARTES, CIDADE DO MXICO

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    Construo 1932 e 1934

    Caso clssico de recalques de fundao, a edificao construda sobre camada de solos argilosos altamente compressveis apresentou recalques diferencias da ordem de 2m, entre a rua e a rea construda.

    Lambe e Whitman (1970)

    Diferena de nvel

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    CASOS HISTRICOS: EDIFCIOS DA ORLA DE SANTOS (SP)

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    Problema Extensas e profundas camadas de argilas marinhas muito compressveis.

    Mais de 100 edifcios so inclinados, o recalque mximo em geral situou-se entre 40 e 120cm.

    INTRODUO

    CONTEXTUALIZAO:

    Ento dois fatores mais importantes na anlise de uma fundao qualquer so:

    1. As deformaes do solo, especialmente aquelas que iro resultar em

    deslocamentos verticais (recalque na cota de assentamento da estrutura).

    2. A resistncia ao cisalhamento do solo responsvel pela estabilidade do conjunto solo/estrutura. (Prximo captulo)

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    Mecnica dos solos II

    INTRODUO

    CONTEXTUALIZAO:

    Um dos aspectos mais importantes em projetos e obras associados Engenharia Geotcnica a determinao das deformaes (recalques) devidas a carregamentos verticais aplicados na superfcie do terreno ou em camadas prximas superfcie.

    No caso de projetos de edificaes com fundaes superficiais (sapatas, radiers) ou de aterros construdos sobre os terrenos (barragens, aterros rodovirios, aterros de conquista), importante o clculo destas deformaes sob ao das cargas aplicadas. A magnitude destas deformaes deve ser avaliada e comparada com aquelas admissveis para o bom funcionamento da construo projetada, ao longo da sua vida til.

    Transmisso de cargas ao solo: Contato solo-solo (pavimentos, barragens) Contato solo-estrutura (edifcios, muros de conteno)

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    INTRODUO

    CONTEXTUALIZAO:

    Complexidade das deformaes em solos em comparao a outros materiais:

    Podem ser causadas por deformao ou deslocamento das partculas slidas, ou ainda, por expulso de ar ou gua dos vazios;

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    Mecnica dos solos II

    Slidos gua Ar

    Aplicao de um carregamento produzir o rearranjo das particulas de slidos e a variao volumtrica das fases ar e gua... Problema de multi-fase.

    INTRODUO

    CONTEXTUALIZAO: So comparativamente maiores que as dos materiais de construo;

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    Mecnica dos solos II

    NA Aterro

    Solo resultado da deposio de residuos carregados pelo rio

    Tabuleiro da ponte

    INTRODUO

    CONTEXTUALIZAO: Podem ser imediatas ou ocorrerem durante um perodo de tempo elevado

    aps a aplicao do carregamento (em linhas gerais: deformaes em solos arenosos ou argilosos no saturados so rpidas; nos solos argilosos saturados os recalques so lentos e esto associados sada de gua dos vazios do solo);

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    Tempo Solo heterogneo

    Histria de tenses do

    solo

    Grau de saturao

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    INTRODUO

    CONTEXTUALIZAO: Podem no ser uniformes o que pode acarretar em danos (trincas,

    rachaduras, etc.) as estruturas assentes sobre o solo de fundao (deformaes ou recalques diferenciais) e inviabilizar sua utilizao.

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    Prof. Marcus Vinicius R. e Souza, MSc

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    Aula 2 Compressibilidade

    (Relaes x / Relaes constitutivas )

    ENGENHARIA CIVIL

    Mecnica dos solos II

    F Qual a resposta de um corpo a uma dada solicitao?

    Solicitao

    excitao externa

    (p.ex. Fora)

    Resposta

    mudanas no contorno e internas

    (p.ex.: deslocamentos, deformaes, tenses)

    Condies

    (Equilbrio, Resistncia) 24

    COMPRESSIBILIDADE DOS SOLOS

    ENGENHARIA CIVIL

    Mecnica dos solos II

    RELEMBRANDO....

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    COMPRESSIBILIDADE DOS SOLOS

    RELAES - TENSO () & DEFORMAO ()

    Sob carregamentos o solo pode apresentar a natureza das deformaes da seguinte maneira:

    Elstica - Pequenas mudanas no ndice de vazios do solo. Totalmente recupervel aps descarregamento.

    Plstica Cessadas as solicitaes o solo no apresenta nenhuma recuperao das deformaes ocorridas

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    ENGENHARIA CIVIL

    Mecnica dos solos II

    A resposta do solo a mudana do estado de tenses efetivo imediata.

    COMPRESSIBILIDADE DOS SOLOS

    RELAES - TENSO () & DEFORMAO ()

    Quando a resposta no imediata? Dizemos que... Viscosa - Quando o solo, mesmo com a constncia do seu estado de tenses

    efetivo, continua a apresentar deformaes com o tempo, diz-se que ele est a apresentar um comportamento do tipo viscoso (processo de fluncia).

    Combinada (Ex.: viscoeslastoplstica)

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    Elasto-plstico

    Elstico-linear

    COMPRESSIBILIDADE DOS SOLOS

    RELAES - TENSO () & DEFORMAO () Comumente parmetros elsticos para solo so determinados considerando a

    elasticidade linear (pequenos acrscimos de tenses) Modelo elstico linear; homogneo e isotrpico LEI DE HOOKE (E, )

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    Mecnica dos solos II

    Rgido perfeito

    Defor. irreversvel

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    COMPRESSIBILIDADE DOS SOLOS

    RELAES - TENSO () & DEFORMAO ()

    Significado de E &

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    Mecnica dos solos II

    Lo

    L

    Do

    Do + D

    Lo

    Ll

    rD

    Do

    El

    l

    r

    Vo

    Vv

    rl 2 v

    = coeficiente de poisson

    E = mdulo de elasticidade

    COMPRESSIBILIDADE DOS SOLOS

    RELAES CONSTITUTIVAS PARA MATERIAIS ELSTICOS LINEARES ISOTRPICOS

    Mdulo de deformabilidade transversal

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    Mecnica dos solos II

    x

    x y z

    E

    y

    y x z

    E

    z

    z y z

    E

    G

    xy

    xy

    G

    xz

    xz

    G

    zy

    zy

    Onde:

    G

    E

    2 1

    zx

    xz

    zx zx = Distoro (radianos)

    G = mdulo de deformabilidade transversal

    COMPRESSIBILIDADE DOS SOLOS

    RELAES CONSTITUTIVAS PARA MATERIAIS ELSTICOS LINEARES ISOTRPICOS

    Mdulo de compresso isotrpica: (Triaxial)

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    (1 = 2 = 3 o)

    Ensaio mais comum aquele em que se aplica inicialmente, uma presso confinante hidrosttica:

    2 = 3 o 1 = o +1 Ruptura

    e depois mantendo-se constante a presso confinante aplica-se os acrscimos 1 na direo axial de forma que:

    Adensamento

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    COMPRESSIBILIDADE DOS SOLOS

    RELAES CONSTITUTIVAS PARA MATERIAIS ELSTICOS LINEARES ISOTRPICOS

    Mdulo de compresso isotrpica: (Triaxial)

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    Mecnica dos solos II

    vo B Onde: BE

    3 1 2

    1 = 2 = 3 3v

    ADENSAMENTO

    21E

    3 ov .

    B = mdulo de compresso volumtrica

    COMPRESSIBILIDADE DOS SOLOS

    Mdulo de compresso confinada: (Adensamento)

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    Mecnica dos solos II

    (2 = 3 = 0) v = 1

    1 D1

    D =

    1+

    E 1

    1 2

    D = mdulo de compresso confinada ou mdulo de adensamento, ou ainda mdulo oedomtrico

    311v

    3211v

    2 E

    1

    V

    V

    E

    1

    V

    V

    1

    1

    11

    0

    103

    13

    31

    13

    213

    E

    E

    Substituindo 3:

    1

    211

    12

    1

    1

    11

    .E

    E

    v

    v

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    Prof. Marcus Vinicius R. e Souza, MSc

    Palmas - TO

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    Aula 2.1 Compressibilidade

    (Compressibilidade & Adensamento)

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    COMPRESSIBILIDADE DOS SOLOS

    DEFINIO & CONSIDERAES INICIAIS Define-se como Compressibilidade a relao entre a magnitude das deformaes e

    a variao no estado de tenses imposta.

    O que difere o solo dos outros materiais que ele um material natural, com uma estrutura interna que pode ser alterada, pelo carregamento, com deslocamento e/ou ruptura de partculas. Portanto, devido a estrutura prpria do solo (multi-fsica), possuindo uma fase slida (gros), uma fase fluda (gua) e uma fase gasosa (ar) confere-lhe um comportamento prprio, tenso-deformao, o qual pode depender do tempo (elastoplstico).

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    ZOOM

    COMPRESSIBILIDADE DOS SOLOS

    DEFINIO & CONSIDERAES INICIAIS Sob um esforo de compresso solo variar de volume devido a compresso da

    fase slida, da fase lquida e compresso dos espaos vazios com a expulso de gua)

    Compressibilidade da fase slida e da fase fluida como desprezvel. As variaes volumtricas do solo so devido a VARIAES NO NDICE DE VAZIOS

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    ENGENHARIA CIVIL

    Mecnica dos solos II

    Decorrente da expulso de gua intersticial (alvio de presses)

    COMPRESSIBILIDADE DOS SOLOS

    DEFINIO & CONSIDERAES INICIAIS A compressibilidade depende do tipo de solo, por exemplo:

    a) a compressibilidade em areias (solos no-coesivos) devido a sua alta

    permeabilidade ocorrer rapidamente, pois a gua poder drenar facilmente. a) em contrapartida, nas argilas (solos coesivos) a sada de gua lenta devido

    baixa permeabilidade, portanto, as variaes volumtricas (deformaes/recalques) dependem do tempo, at que se conduza o solo a um novo estado de equilbrio, sob as cargas aplicadas.

    Essas variaes volumtricas que ocorrem em solos finos saturados, ao longo do

    tempo, constituem o processo de ADENSAMENTO.

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    ENGENHARIA CIVIL

    Mecnica dos solos II

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    ADENSAMENTO

    DEFINIO & CONSIDERAES INICIAIS Processo gradual de reduo de volume de um solo saturado de baixa

    permeabilidade, devido drenagem da gua intersticial, at a completa dissipao do excesso de presso neutra (sobrepresso hidrosttica) gerado pelo carregamento imposto ao solo.

    OBS: Adensamento: Devido modificao das tenses efetivas atuando no interior do

    solo ocorrem dois fenmenos de natureza distinta, processo de fluxo e processo de compresso do solo (anlise de modo acoplado)

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    Mecnica dos solos II

    ADENSAMENTO

    ANALOGIA MECNICA DE TERZAGHI

    Uma forma conveniente de estudar o fenmeno atravs da analogia mecnica sugerida por TERZAGHI (1943).

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    Ensaios de compressibilidade do solo /

    Interpretaes do ensaio

    Mecnica dos Solos II

    Prxima aula...

    ENGENHARIA CIVIL Mecnica dos solos II