Soluções estratégicas em economia - ABECE · Tende a ser mais positivo para o Brasil, mas China...

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Soluções estratégicas em economia

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Soluções estratégicas em economia

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Cenário macroeconômico

e perspectivas para a

construção

2013-2016

Julho de 2011

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Cenário econômico Internacional

Brasil

Perspectivas para a renda e o consumo

Construção

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Cenário econômico Internacional

Brasil

Perspectivas para a renda e o consumo

Construção

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Tende a ser mais positivo para o Brasil, mas China e Argentina são

riscos.

Economia mundial: PIB mundial deverá acelerar até 2016, sem voltar ao

ritmo muito forte anterior à crise.

EUA: economia americana deverá puxar crescimento global para cima.

Zona do Euro: Europa deverá sair da recessão, mas crescendo pouco.

China: desaceleração mais forte que a esperada pode resultar em câmbio

mais depreciado e menos crescimento no Brasil.

Cenário Internacional

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Economia mundial tem hoje o melhor momento de crescimento desde meados de 2011, com

as economias do G7 se recuperando em ritmos bastante distintos.

Economia mundial em recuperação

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PMIs ManufacturingFontes: Markit e HSBC. Elaboração: LCA

Global

Média simples entre EUA, Japão, China, Zona do Euro, Reino Unido e Brasil

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PMIs Manufacturing - blocos selecionadosFontes: Markit e HSBC. Elaboração: LCA

Japan

United Kingdom

USA

Eurozone

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Ainda há riscos relevantes (como o impasse político nos EUA), mas o perigo de um colapso

na Europa parece vir diminuindo.

Economia mundial

PIB mundial deverá acelerar até 2016

2,8

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3,1 3,1

3,94,3 4,3

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Mundo - PIB (crescimento real, %)Fonte: FMI. Projeção: LCA

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Trajetória da produção industrial retrata a recuperação dos EUA;

Setor residencial também demonstra bom desempenho.

EUA

Economia mais dinâmica no período recente

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Produção Industrial S.A.2002=100. Fonte: FED. Elaboração: LCA

MM3M

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New-Home Sales x Preços ResidenciaisFontes: S&P e U.S. Census Bureau. Elaboração: LCA

New-Home Sales - Milhares (esq.)

S&P/Case-Shiller Home Price Index S.A. -Jan/2000=100 (dir.)

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A taxa de desemprego, hoje

em 7,4%, deverá chegar na

faixa de 6,0% a 6,5% em

2015.

Desta forma, projetamos

para meados de 2015 o

início de um ciclo de

elevação do juro básico do

FED, que deverá se

estender até 2016.

Neste ponto, a FED Funds

Rate retornará para o nível

considerado neutro, entre

4% e 4,5% a.a.

EUA

Economia mais dinâmica no período recente

-0,3

-2,8

2,51,8

2,8

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2,7 2,8 2,5

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)

EUA - PIB (crescimento real, %)Fonte: BEA. Projeção: LCA

Impasse sobre o teto de endividamento poderá limitar o

crescimento do PIB no 4T13 (talvez gerando um rebound

no 1T14), caso não seja superado rapidamente.

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Além do possível “contágio” da incerteza nos EUA, o processo de desalavancagem ainda em

curso em várias economias da periferia e riscos financeiros associados à Grécia e a Portugal,

bem como políticos (Itália), ainda podem limitar a atividade nos próximos trimestres.

Europa em lenta recuperação

0,3

-4,3

1,91,5

-0,5 -0,5

1,1

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2008

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Zona do Euro - PIB (crescimento real, %)Fonte: OCDE. Projeção: LCA

Zona do Euro deve sair

da recessão, mas

crescendo pouco.

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O rebalanceamento, que tem por objetivo aumentar o peso do consumo doméstico no

crescimento do PIB, diminuindo a dependência de investimentos e exportações, deverá fazer

a China crescer menos. Esse efeito deverá ser compensado pela recuperação global.

China: rebalanceamento dos motores de expansão

9,18,5

10,49,3

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6,8 7,0 7,5

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4,8 5

,8

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2008

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2012

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China - PIB (crescimento real, %)Fonte: NBS China. Projeção: LCA

Cenário Base (65%) Cenário Adverso (35%)

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Cenário Internacional

Cenário Base (65%)

Unidade 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016

PIB Mundo Var. % 5,2 3,9 3,1 3,1 3,9 4,3 4,3

EUA Var. % 2,5 1,8 2,8 1,6 2,7 2,8 2,5

Europa Var. % 1,9 1,5 -0,5 -0,5 1,1 2,0 1,7

Japão Var. % 4,7 -0,5 1,9 1,6 1,5 1,5 1,2

China Var. % 8,5 9,3 7,8 7,1 6,8 7,0 7,5

CPI (final de período) Var. % 1,5 3,0 1,7 1,8 2,4 2,3 2,2

FED Funds Rate (final de período) % ao ano 0 - 0,25 0 - 0,25 0,25 0,25 0,25 2,25 4,25

Câmbio (final de período) USD/EUR 1,34 1,30 1,32 1,34 1,25 1,25 1,25

Petróleo WTI (média) USD/Barril 79,5 95,1 94,2 99,5 102,4 102,2 104,5

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Cenário Internacional

Cenário Adverso (35%)

Unidade 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016

PIB Mundo Var. % 5,3 3,9 3,1 2,7 2,7 3,4 4,0

EUA Var. % 2,5 1,8 2,2 1,7 1,9 2,1 2,3

Europa Var. % 1,9 1,5 -0,5 -0,7 -0,2 0,6 1,3

Japão Var. % 4,7 -0,5 1,9 1,4 0,5 0,9 1,0

China Var. % 8,5 9,3 7,8 6,2 4,8 5,8 7,2

CPI (final de período) Var. % 1,5 3,0 1,7 1,4 1,2 2,3 2,2

FED Funds Rate (final de período) % ao ano 0 - 0,25 0 - 0,25 0,25 0,25 0,25 0,25 3,50

Câmbio (final de período) USD/EUR 1,34 1,30 1,32 1,19 1,15 1,15 1,19

Petróleo WTI (média) USD/Barril 79,5 95,1 94,2 98,1 95,4 98,2 102,5

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Cenário econômico Internacional

Brasil

Perspectivas para a renda e o consumo

Construção

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Maior crescimento é provável, mas piora do cenário internacional pode frustrar recuperação

Mudança na política econômica? Insatisfação da população não abre espaço para forte estímulo

ao consumo, como em 2009/2010; maior incerteza quanto às eleições pode gerar turbulência.

Crescimento pouco maior: PIB brasileiro deverá crescer 2,9% em 2014 (após altas de 0,9% em

2012 e 2,6% em 2013). Piora do cenário internacional poderá limitar ainda mais essa recuperação.

Câmbio: Tendência é de elevação moderada da cotação do dólar, mas incerteza é alta.

Selic um pouco mais alta: Taxa Selic deverá atravessar 2014 perto de 10%, pouco acima da

média de 2013 (8,5%).

Inflação estável: Após superar 6,5% em junho de 2013, inflação deverá voltar para patamar

próximo de 6,0%.

Brasil

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Investimentos em infra (públicos, PPPs e concessões) tendem a puxar o crescimento em 2014.

Riscos: recuperação econômica pode se frustrar caso haja uma piora no cenário internacional.

Economia tende a crescer um pouco mais em 2014, mas recuperação

pode ser frustrada mais uma vez

3,2

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PIB BrasilVar. %. Fonte: IBGE. Projeção: LCA

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Já se vê esboço de

recuperação de Dilma:

recuperação de Lula no pós-

mensalão indica que Dilma

ainda tem tempo para recobrar

popularidade e vencer as

eleições.

Incerteza pode gerar

turbulência: embora as

declarações de Marina Silva e

Eduardo Campos indiquem que

não fariam ruptura na política

econômica, apreensão quanto

às suas intenções e à

governabilidade pode gerar

alguma turbulência na

economia.

Incerta eleitoral pode se traduzir em incerteza econômica

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mar/03 ago/05(18-22) 23-25 ago/06 19-23 mar 08 jul/10

Aprovação do Presidente Lula % da população. Fonte: Ibope. Elaboração: LCA

1º mandato

Me

nsa

lão

2º mandato

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15-16/mar-2011 02-05/dez-2011 17-21/set-2012 08-11/jun-2013

Aprovação da Presidente Dilma% da população. Fonte: Ibope. Elaboração: LCA

Pro

testo

s

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Tendência: elevação moderada da cotação do Dólar. O refluxo recente está ligado à

perspectiva de que o FED só vá começar a apertar sua política monetária mais adiante.

Riscos: anúncio do fim do QE3 deverá pressionar o câmbio e causar maior volatilidade.

Fatores externos e/ou internos poderão levar a Real mais desvalorizado que o projetado.

Perspectiva é de elevação moderada do Dólar, mas risco é elevado

2,2

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Taxa de câmbioR$/US$. Fonte: BCB. Projeção: LCA.

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Tendência: Selic deverá subir para perto de 10%, e atravessar 2014 e 2015 nesse patamar (pouco

acima da média de 2013, de 8,5%). Juros deverão recuar gradativamente a partir de 2016, diante de

melhores condições do cenário internacional e doméstico.

Riscos: elevação muito mais forte da Selic parece pouco provável. Corte da taxa de juros só

ocorreria em caso de piora mais intensa do cenário externo.

Selic: Ao redor de 10% ao longo de 2014/15, pouco acima da média de 2013

17,75 18,00

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)

SelicEm % ao ano. Fonte: BCB. Projeção: LCA.

Chances da Selic subir

para pouco acima de

10% em 2014

aumentam.

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Tendência: após ter ficado acima

do teto da meta (6,5%) em junho,

inflação deverá encerrar 2013 em

6,0% e 2014 em nível próximo de

5,6%, em razão de uma menor

pressão de alimentos.

Para 2015/16, a projeção é de

convergência para a meta informal

(ao redor de 5,5%).

Riscos: impacto mais forte do

câmbio, novo choque de alimentos

e aumento de combustíveis podem

resultar em mais inflação, e corroer

o poder de compra das famílias.

Inflação deverá voltar para o patamar de 5,5%

6,5

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Inflação (IPCA)Var.% 12 meses. Fonte: IBGE. Projeção: LCA.

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Cenário Doméstico

Cenário Base (65%)

Unidade 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016

EMBI + Brasil (média anual) Pontos 204 194 184 199 173 160 150

Câmbio (final de período) R$/USD 1,67 1,88 2,08 2,25 2,30 2,38 2,34

Câmbio (média) R$/USD 1,76 1,67 1,95 2,14 2,28 2,38 2,36

Selic (final de período) % ao ano 10,75 11,00 7,25 10,00 10,00 10,00 9,00

Selic (média) % ao ano 10,0 11,7 8,5 8,4 10,0 10,0 9,3

IPCA % ao ano 5,9 6,5 5,8 6,0 5,6 5,6 5,4

INPC % ao ano 6,5 6,1 6,2 5,9 5,6 5,6 5,4

IGP-M % ao ano 11,3 5,1 7,8 5,8 6,4 4,7 4,6

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Cenário Doméstico

Cenário Base (65%)

Unidade (% ao ano) Unidade 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016

PIB % ao ano 7,5 2,7 0,9 2,6 2,9 3,1 3,7

Agropecuária % ao ano 6,3 3,9 -2,3 8,3 2,7 6,8 1,9

Indústria % ao ano 10,4 1,6 -0,8 1,9 3,6 3,9 4,3

Serviços % ao ano 5,5 2,7 1,7 2,3 2,5 2,5 3,3

Consumo das Famílias % ao ano 6,9 4,1 3,1 2,4 3,0 3,6 3,5

Consumo do Governo % ao ano 4,2 1,9 3,2 1,1 1,0 1,2 1,2

Formação Bruta do Capital Fixo (Investimento) % ao ano 21,3 4,7 -4,0 7,1 4,7 2,8 5,1

Exportações BSNF % ao ano 11,5 4,5 0,5 1,9 3,6 7,0 5,3

Importações BSNF % ao ano 35,8 9,7 0,2 7,4 0,1 3,4 7,2

Contrib. setor externo no PIB (p.p.) % ao ano -2,7 -0,7 0,0 -0,8 0,4 0,4 -0,3

Produção industrial % ao ano 10,5 0,4 -2,6 2,0 2,8 3,5 3,6

Comércio varejista (ex-autos e construção) % ao ano 10,9 6,7 8,4 5,0 4,9 3,4 3,9

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Cenário Doméstico

Cenário Adverso (35%)

Unidade 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016

PIB Var. % 7,5 2,7 0,9 2,0 1,7 3,8 3,1

Consumo das Famílias Var. % 6,9 4,1 3,1 2,1 3,8 3,8 4,3

Formação Bruta do Capital Fixo (Investimento) Var. % 21,3 4,7 -4,0 5,1 -0,2 5,1 2,7

Comércio varejista (ex-autos e construção) Var. % 10,9 6,7 8,4 3,7 3,2 3,0 5,1

Produção industrial Var. % 10,5 0,4 -2,6 0,5 2,7 3,8 2,4

EMBI + Brasil (média) Pontos 204 194 184 223 273 250 230

Câmbio (final de período) R$/USD 1,67 1,88 2,08 2,49 2,51 2,60 2,47

Câmbio (média) R$/USD 1,76 1,67 1,95 2,21 2,48 2,58 2,54

Selic (final de período) % ao ano 10,75 11,00 7,25 9,25 9,25 10,5 10,0

Selic (média) % ao ano 10,0 11,7 8,5 8,3 9,3 9,9 10,3

Juros reais (IPCA, média) % ao ano 3,9 4,9 2,5 2,1 3,6 3,8 4,5

IPCA % ao ano 5,9 6,5 5,8 6,0 5,4 5,9 5,6

IGP-M % ao ano 11,3 5,1 7,8 6,1 5,6 5,0 5,1

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Cenário econômico Internacional

Brasil

Perspectivas para a renda e o consumo

Construção

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Renda disponível crescerá pouco e consumidores serão bastante seletivos

Renda cresce menos: renda deverá crescer acima da inflação, mas a taxas claramente mais

moderadas do que em moderadas do que em 2004-2012.

Salário-mínimo sobe menos: reajuste apenas 1% acima da inflação em 2014, limitando a alta do

poder de compra das classes mais baixas e pensionistas, em especial no Nordeste.

Custo de alimentos em alta: alta dos preços de alimentos será menor que em 2013, mas seguirá

pressionando o orçamento das famílias mais pobres.

Crédito e endividamento: queda dos juros, aumento dos prazos e redução do endividamento

tendem a contribuir para a expansão moderada do crédito.

Confiança do consumidor: incerteza quanto aos rumos da economia tem afetado otimismo do

consumidor, deixando-o mais cauteloso.

Perspectivas para a Renda e o Consumo

28

Page 26: Soluções estratégicas em economia - ABECE · Tende a ser mais positivo para o Brasil, mas China e Argentina são riscos. Economia mundial: PIB mundial deverá acelerar até 2016,

Crescimento acima da

inflação, mas a um ritmo

dos mais baixos dos

últimos anos.

Como se sabe, a renda é

um dos principais

condicionantes do

consumo (quase sempre

o principal).

Renda deverá crescer pouco mais que em 2013

29

12,5

11,2

9,6 10,0

12,3

9,6

12,5

11,3 12,2

9,4

9,4 9,9

9,7

5,9

5,2 6

,2

5,6

5,4

4,4

7,0

4,5

6,4

2,8 3,1 3

,9

3,9

2004

2005

2006

2007

2008

2009

2010

2011

2012

2013 (p

)

2014 (p

)

2015 (p

)

2016 (p

)

Massa de renda das famíliasVar.%. Fontes: diversas. Projeção: LCA.

Nominal Real (acima da inflação)

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O comprometimento de renda

com dívidas recuou e tende a

se manter em patamar mais

baixo

Mais espaço para gastos

com novas compras.

Consumidor mais cauteloso

na hora de usar esse espaço.

Endividamento das Famílias

33

16,0

16,5

17,0

17,5

18,0

18,5

19,0

19,5

20,0

20,5

21,0

21,5

22,0

22,5

23,0

23,5

mar/

07

set/

07

mar/

08

set/

08

mar/

09

set/

09

mar/

10

set/

10

mar/

11

set/

11

mar/

12

set/

12

mar/

13

set/

13

mar/

14

set/

14

mar/

15

set/

15

mar/

16

set/

16

Comprometimento com dívidas bancáriasEm % da renda mensal. Fonte: BCB. Projeção: LCA.

Total

Total ex-habitacional

Page 28: Soluções estratégicas em economia - ABECE · Tende a ser mais positivo para o Brasil, mas China e Argentina são riscos. Economia mundial: PIB mundial deverá acelerar até 2016,

Cenário econômico Internacional

Brasil

Perspectivas para a renda e o consumo

Construção

Page 29: Soluções estratégicas em economia - ABECE · Tende a ser mais positivo para o Brasil, mas China e Argentina são riscos. Economia mundial: PIB mundial deverá acelerar até 2016,

De acordo com a Associação Brasileira da Indústria de Materiais de Construção (ABRAMAT)

e a FGV, em 2011 a indústria da construção civil foi responsável por 65% do PIB total da

cadeia.

Construção Civil

Construção64,7%

Indústria de materiais

16,8%

Comércio de materiais

8,0%Serviços

6,5%Máquinas e

equipamentos1,6%

Outros fornecedores2,3%

Composição da Cadeia Produtiva da ConstruçãoParticipação % no PIB total da cadeia. Fonte: ABRAMAT/FGV eCBIC.

Construção de

edifícios

37%

Obra de infraestrtut

ura

41%

Serviços especializa

dos para

construção

21%

Construção*

*Valor adicionado empresas de construção

Fonte: IBGE - Pesquisa Anual da Indústria da Construção

Page 30: Soluções estratégicas em economia - ABECE · Tende a ser mais positivo para o Brasil, mas China e Argentina são riscos. Economia mundial: PIB mundial deverá acelerar até 2016,

Setor de construção tem maior proporção de pessoas ocupadas/ PIB do que a média dos

demais segmentos da economia.

Construção Civil

20

25

30

35

40

45

2007 2008 2009 2010 2011

Número de empregados a cada R$ 1 milhão de valor adicionado (PIB, em termos reais)

Fonte: ABRAMAT-FGV e IBGE

Cadeia da Construção

Demais Setores

Page 31: Soluções estratégicas em economia - ABECE · Tende a ser mais positivo para o Brasil, mas China e Argentina são riscos. Economia mundial: PIB mundial deverá acelerar até 2016,

Aumento do pessoal

ocupado na cadeia da

construção nos últimos

anos e aumento da

participação do setor no

emprego total (2007:

10,3%; 2011: 13,7%)...

... Acompanhado por

aumento da formalização

no setor (mais rápido que

na economia como um

todo)...

.. E aumento da

participação de

trabalhadores com mais

anos de estudos.

Construção Civil

12% 10% 13%

48%43% 32%

27%30%

33%

10% 14% 19%

2% 3% 3%

0%

10%

20%

30%

40%

50%

60%

70%

80%

90%

100%

2002 2007 2011

Pessoas que trabalham na construção civil por anos de estudoParticipação %. Fonte: IBGE - Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios

15 anos ou mais De 11 a 14 anos De 6 a 10 anos De 1 a 5 anos Sem instrução/ menos de 1 ano

0

2.000

4.000

6.000

8.000

10.000

12.000

14.000

2007 2008 2009 2010 2011

Pessoal ocupado na cadeia da construçãoEm mil pessoas. Fonte: ABRAMAT-FGV

Demais da cadeia Construção

44% 43%45% 46%

48%51% 53%

55%59%

61% 63% 62% 64% 64% 66% 67% 66%

72%

0%

10%

20%

30%

40%

50%

60%

70%

80%

2002

2003

2004

2005

2006

2007

2008

2009

2010

2011

Empregados de 10 anos ou mais de idade na Construção - com carteira de trabalho

assinadaParticipação %. Fonte: IBGE - Pesquisa Nacional por

Amostra de Domicílios

Construção Total setores

Page 32: Soluções estratégicas em economia - ABECE · Tende a ser mais positivo para o Brasil, mas China e Argentina são riscos. Economia mundial: PIB mundial deverá acelerar até 2016,

Remuneração média paga, em termos reais, também apresentou incremento no período,

evidenciando a melhora do setor. Diferença entre o rendimento médio na construção e o

rendimento médio do conjunto dos setores tem diminuído.

Construção Civil

250

300

350

400

450

500

600

800

1.000

1.200

1.400

1.600

1.800

2.000

2003

2004

2005

2006

2007

2008

2009

2010

2011

2012

Rendimento médio real na Construção x Todos setoresEm R$. Fonte: IBGE - Pesquisa Mensal de Emprego

Construção (E) Total (E) Diferença Total (-) Construção (D)

Page 33: Soluções estratégicas em economia - ABECE · Tende a ser mais positivo para o Brasil, mas China e Argentina são riscos. Economia mundial: PIB mundial deverá acelerar até 2016,

Boom do setor foi possibilitado pelo aumento do crédito imobiliário.

Crédito Imobiliário

4969

99

154

222

298

2007 2008 2009 2010 2011 2012

Saldo de crédito habitacional nominalR$ bilhões. Fonte: BCB.

Taxas reguladas Taxas de mercado

41%

44%

55%

44%

35%

76 1

01

120

63 75

175

182

178

264 307 342

575

687

692

1999

2000

2001

2002

2003

2004

2005

2006

2007

2008

2009

2010

2011

2012

Financiamentos concedidos para aquisiçãode imóveis novos e construção

Em mil unidades. Fontes: CEF e BCB. Elaboração: LCA.

FGTS SBPE

Page 34: Soluções estratégicas em economia - ABECE · Tende a ser mais positivo para o Brasil, mas China e Argentina são riscos. Economia mundial: PIB mundial deverá acelerar até 2016,

Mesmo com o aumento do crédito imobiliário nos últimos anos, razão crédito imobiliário/PIB

no Brasil é bem mais baixa do que em outros países.

Crédito Imobiliário

106

84 84

77

6762

47 4542

4036

2823 23

7

0

20

40

60

80

100

120

País

es

Baix

os

Rein

o U

nid

o

Irla

nd

a

EU

A*

Po

rtug

al

Esp

an

ha

Bélg

ica

Ale

man

ha

Fra

nça

Jap

ão

**

Gré

cia

Áustr

ia

Itália

Hun

gria

Bra

sil

*2010, **2009

Razão crédito imobiliário/PIB (2011)Em %. Fonte: European Mortgage Federation, FMI e BCB

Page 35: Soluções estratégicas em economia - ABECE · Tende a ser mais positivo para o Brasil, mas China e Argentina são riscos. Economia mundial: PIB mundial deverá acelerar até 2016,

O número de unidades financiadas sempre esteve bem abaixo do da geração de novos

domicílios, sinalizando uma significativa participação da construção “informal”. Esse “gap” foi

reduzido de modo importante, mas ainda indica um amplo potencial de expansão de longo prazo.

Crédito Imobiliário

Pote

ncia

l de e

xpansão

Page 36: Soluções estratégicas em economia - ABECE · Tende a ser mais positivo para o Brasil, mas China e Argentina são riscos. Economia mundial: PIB mundial deverá acelerar até 2016,

Preços dos imóveis continuam a avançar em relação ao mesmo período do ano anterior, mas

ritmo de crescimento tem desacelerado.

Preços dos imóveis

0

5

10

15

20

25

30

35

40

45

50ja

n/0

9

jul/09

jan

/10

jul/10

jan

/11

jul/11

jan

/12

jul/12

jan

/13

jul/13

Preço médio do m2 - Regiões SelecionadasVar. % YoY. Fonte: FipeZap. Elaboração: LCA

São Paulo Rio de Janeiro Belo Horizonte

Page 37: Soluções estratégicas em economia - ABECE · Tende a ser mais positivo para o Brasil, mas China e Argentina são riscos. Economia mundial: PIB mundial deverá acelerar até 2016,

O valor do preço médio na maior metrópole brasileira é condizente com seu nível de renda.

Não houve bolha no mercado imobiliário brasileiro

0

5,000

10,000

15,000

20,000

25,000

30,000

0.600 0.650 0.700 0.750 0.800 0.850 0.900 0.950 1.000

Pre

ço

do

m2 (U

S$)

Índice de prosperidade da cidade

Índice de prosperidade da cidade e preço do metro quadradoFontes: Global Property Guide e UN Habitat.

Mumbai

Moscou

Londres

Paris

Nova York

São Paulo

Tóquio

Shangai

Page 38: Soluções estratégicas em economia - ABECE · Tende a ser mais positivo para o Brasil, mas China e Argentina são riscos. Economia mundial: PIB mundial deverá acelerar até 2016,

O aumento do preço do metro quadrado reduziu o número de famílias com capacidade de

adquirir um imóvel novo (considerando prazo de 35 anos e juros de 8% ao ano).

Importância crescente do crédito

Número de famílias com capacidade para financiar um imóvel, por valor do imóvel

Valor do

apartamen

to de 60

m2 (R$)

Valor do

f inanciamento

máximo (R$) *

10 15 20 25 30 35

Número de famílias com a renda mínima (em mil)

50.000 32.500 28.669 34.335 37.618 41.912 43.599 44.018

100.000 65.000 11.479 15.497 18.400 20.126 22.431 23.126

200.000 130.000 3.747 5.324 6.580 7.475 8.505 8.872

300.000 195.000 1.822 2.653 3.283 3.766 4.346 4.565

400.000 260.000 991 1.519 1.938 2.253 2.595 2.698

500.000 325.000 612 979 1.262 1.468 1.745 1.822

600.000 390.000 406 637 856 998 1.191 1.268

700.000 455.000 245 451 573 734 843 908

800.000 520.000 167 309 444 541 612 663

* Média LTV = 65%, de acordo com ABECIP

Prazo do financiamento (anos)

Page 39: Soluções estratégicas em economia - ABECE · Tende a ser mais positivo para o Brasil, mas China e Argentina são riscos. Economia mundial: PIB mundial deverá acelerar até 2016,

Mercado passou por um período de ajuste em 2012, mas lançamentos e vendas voltaram a

crescer em 2013.

Mercado Imobiliário

15.000

20.000

25.000

30.000

35.000

40.000

45.000

50.000

jan

/05

jan

/06

jan

/07

jan

/08

jan

/09

jan

/10

jan

/11

jan

/12

jan

/13

Vendas e lançamentos de imóveis na cidade de São PauloEm unidades, acum. 12 meses. Fonte: Secovi-SP. Elaboração: LCA

Lançamentos Vendas

Page 40: Soluções estratégicas em economia - ABECE · Tende a ser mais positivo para o Brasil, mas China e Argentina são riscos. Economia mundial: PIB mundial deverá acelerar até 2016,

Mercado passou por um período de ajuste em 2012, mas lançamentos e vendas voltaram a

crescer em 2013.

Mercado Imobiliário

Lançamentos e vendas de imóveis por município

Em unidades. Fontes: Secovis/Ademis.

2011 2012 variação período YTD12 YTD13 variação

Lançamentos 3.506 2.488 -29% jan-jul 1.555 1.137 -27%

Vendas 3.726 2.716 -27% jan-jul 1.690 1.216 -28%

Lançamentos 4.136 5.356 29% jan-jul 2.000 1.936 -3%

Vendas 4.163 4.751 14% jan-jul 1.440 2.118 47%

Lançamentos 11.100 7.523 -32% jan-jun 4.419 1.792 -59%

Vendas nd nd nd nd nd nd nd

Lançamentos 5.072 8.051 59% jan-jul 4.558 3.782 -17%

Vendas 5.560 7.238 30% jan-jul 3.560 3.234 -9%

Lançamentos 6.196 4.349 -30% jan-mai 1.276 993 -22%

Vendas 6.325 5.443 -14% jan-mai 2.095 1.685 -20%

Lançamentos 1.125 736 -35% jan-jul 147 288 96%

Vendas 850 743 -13% jan-jul 262 303 16%

Lançamentos 11.829 6.225 -47% jan-jul 1.792 1.346 -25%

Vendas 14.158 9.351 -34% jan-jul 3.390 2.469 -27%

Lançamentos 38.149 27.773 -27% jan-jun 8.862 13.983 58%

Vendas 28.316 26.958 -5% jan-jun 11.981 17.500 46%

Lançamentos 24.536 19.551 -20% jan-jun 7.702 8.024 4%

Vendas 18.498 12.814 -31% jan-jun 7.000 7.617 9%Rio de Janeiro

Fortaleza

Maceió

Goiânia

Belo Horizonte

Porto Alegre

Curitiba

Recife

São Paulo

Page 41: Soluções estratégicas em economia - ABECE · Tende a ser mais positivo para o Brasil, mas China e Argentina são riscos. Economia mundial: PIB mundial deverá acelerar até 2016,

Em agosto, o saldo total de

crédito habitacional

cresceu 33,7% em relação

ao mesmo período do ano

anterior e atingiu R$ 365

bilhões.

No mês, a taxa de

inadimplência nas

operações a taxas

reguladas aumentou um

pouco, para 1,8%, ao

passo que nas operações

de mercado a

inadimplência teve ligeiro

recuo.

Mercado Imobiliário

0,0

5,0

10,0

15,0

20,0

25,0

30,0

jan

/11

abr/

11

jul/11

out/11

jan

/12

abr/

12

jul/12

out/12

jan

/13

abr/

13

jul/13

Prazo médio a decorrer do crédito habitacional para Pessoas Físicas

Em anos. Fonte: BCB. Elaboração: LCA.

Taxas de mercado Taxas reguladas

0,0

5,0

10,0

15,0

20,0

25,0

jan

/11

abr/

11

jul/11

out/11

jan

/12

abr/

12

jul/12

out/12

jan

/13

abr/

13

jul/13

Juros do crédito habitacional para Pessoas Físicas

Em % ao ano. Fonte: BCB. Elaboração: LCA.

Taxas de mercado Taxas reguladas

0,0

1,0

2,0

3,0

4,0

5,0

6,0

7,0

8,0

jan

/11

abr/

11

jul/11

out/11

jan

/12

abr/

12

jul/12

out/12

jan

/13

abr/

13

jul/13

Inadimplência do crédito habitacional para Pessoas Físicas

Em % da carteira. Fonte: BCB. Elaboração: LCA.

Taxas de mercado Taxas reguladas

20

25

30

35

40

45

50

55

60

mar/

08

mar/

09

mar/

10

mar/

11

mar/

12

mar/

13

Saldo de crédito habitacional nominalVar.% YoY. Fonte: BCB.

Page 42: Soluções estratégicas em economia - ABECE · Tende a ser mais positivo para o Brasil, mas China e Argentina são riscos. Economia mundial: PIB mundial deverá acelerar até 2016,

Em setembro as empresas de

construção de edifícios geraram, em

termos líquidos, 7,7 mil vagas. Na

média de 12 meses, no entanto, a

geração líquida de empregos no

setor continuou negativa: -1,9 mil.

No mesmo mês a geração líquida

de empregos com carteira das

empresa de construção pesada

apresentou forte resultado: saldo

positivo de 16,2 mil vagas. Na

média de 12 meses, o ritmo de

contratação das empresas do setor

apresentou ligeira recuperação.

Geração de Empregos

-3.000

-1.000

1.000

3.000

5.000

7.000

9.000

11.000

13.000

15.000

17.000

jan

/08

jan

/09

jan

/10

jan

/11

jan

/12

jan

/13

Geração líquida de empregos formais nasempresas de construção de edifícios

Média móvel 12 meses. Fonte: MTE. Elaboração: LCA.

-2.000

0

2.000

4.000

6.000

8.000

10.000

12.000

jan

/08

jan

/09

jan

/10

jan

/11

jan

/12

jan

/13

Geração líquida de empregos formais nasempresas de construção pesada

Média móvel 12 meses. Fonte: MTE. Elaboração: LCA.

Page 43: Soluções estratégicas em economia - ABECE · Tende a ser mais positivo para o Brasil, mas China e Argentina são riscos. Economia mundial: PIB mundial deverá acelerar até 2016,

Em agosto, segundo sondagem da

CNI, houve ligeira melhora da

avaliação do nível de atividade por

parte dos empresários da construção

de edifícios. As suas expectativas

também melhoraram. A recuperação

verificada na primeira metade do ano

ainda não foi suficiente para

impulsionar o ânimo do empresariado

no início do segundo semestre.

Já na construção pesada, o nível de

atividade corrente apresentou ligeira

queda em agosto, permanecendo

abaixo do patamar de 50 pontos. O

indicador de expectativas, por sua

vez, ficou estável, embora ainda

permaneça em plano positivo.

Confiança dos Empresários

40

45

50

55

60

65

70

jan

/10

jul/10

jan

/11

jul/11

jan

/12

jul/12

jan

/13

jul/13

Índice de confiança das empresas de construção de edifíciosValores acima de 50 indicam expansão. Fonte: CNI.

Nível de atividade atual Expectativa p/ 6 meses

40

45

50

55

60

65

70

jan

/10

jul/10

jan

/11

jul/11

jan

/12

jul/12

jan

/13

jul/13

Índice de confiança das empresas de construção pesadaValores acima de 50 indicam expansão. Fonte: CNI.

Nível de atividade atual Expectativa p/ 6 meses

Page 44: Soluções estratégicas em economia - ABECE · Tende a ser mais positivo para o Brasil, mas China e Argentina são riscos. Economia mundial: PIB mundial deverá acelerar até 2016,

Os dados disponibilizados pelas

Secretarias Estaduais da Fazenda

indicam que seus investimentos

somaram R$ 8,8 bilhões no terceiro

bimestre do ano, 38% acima do valor

verificado em igual bimestre de 2012

nas mesmas UFs.

As operações do BNDES

continuaram a apresentar bom

desempenho. No acumulado do ano,

os desembolsos totalizam R$ 33,2

bilhões, alta de 37% frente ao

mesmo período de 2012.

As aprovações do BNDES para a

infraestrutura, por sua vez, somam

R$ 35,8 bilhões no acumulado do

ano, 36% acima do mesmo período

de 2012.

Infraestrutura e construção pesada

0

2

4

6

8

10

12

1B

09

2B

09

3B

09

4B

09

5B

09

6B

09

1B

10

2B

10

3B

10

4B

10

5B

10

6B

10

1B

11

2B

11

3B

11

4B

11

5B

11

6B

11

1B

12

2B

12

3B

12

4B

12

5B

12

6B

12

1B

13

2B

13

3B

13

Investimentos dos governos estaduaisFonte: Secretarias da Fazenda. R$ bilhões. Elaboração: LCA.

27 UFs 21 UFs*

*Não inclui RO, AM, AP, AL, MS e DF

0

20.000

40.000

60.000

80.000

100.000

120.000

jan

/09

abr/

09

jul/09

out/09

jan

/10

abr/

10

jul/10

out/10

jan

/11

abr/

11

jul/11

out/11

jan

/12

abr/

12

jul/12

out/12

jan

/13

abr/

13

jul/13

Operações do BNDES para infraestrutura - MM12MR$ bilhões correntes. Fonte: BNDES.

Aprovações Desembolsos

Page 45: Soluções estratégicas em economia - ABECE · Tende a ser mais positivo para o Brasil, mas China e Argentina são riscos. Economia mundial: PIB mundial deverá acelerar até 2016,

A produção de insumos típicos da

construção (indicador utilizado pelo

IBGE como proxy para o PIB do

setor) recuou 1,6% em agosto na

comparação interanual. Nos três

meses encerrados em agosto,

porém, o indicador apresentou alta

de 2,2% em relação ao mesmo

período de 2012.

O volume de vendas de materiais de

construção no varejo (PMC/IBGE),

por sua vez, apresentou

crescimento de 4,9% em agosto na

comparação interanual. Nos três

meses encerrados em agosto houve

aumento de 6,7% das vendas no

segmento.

Material de Construção

10,911,412,1

-1,9

-9,9-9,7-9,0

2,0

15,016,817,3

13,613,611,7

6,5 5,9

13,4

5,6 4,9

8,7

5,0

8,66,7

1T

08

2T

08

3T

08

4T

08

1T

09

2T

09

3T

09

4T

09

1T

10

2T

10

3T

10

4T

10

1T

11

2T

11

3T

11

4T

11

1T

12

2T

12

3T

12

4T

12

1T

13

2T

13

jun

-ag

o/1

3

Venda de materiais de construçãoVar.% YoY. Fonte: PMC/IBGE

9,610,0

12,8

1,7

-10,3-10,1-7,9

3,4

15,217,0

9,7

6,65,4

2,54,7

3,5 3,61,4 0,7

-0,3-1,2

4,72,2

1T

08

2T

08

3T

08

4T

08

1T

09

2T

09

3T

09

4T

09

1T

10

2T

10

3T

10

4T

10

1T

11

2T

11

3T

11

4T

11

1T

12

2T

12

3T

12

4T

12

1T

13

2T

13

jun

-ag

o/1

3

Produção de insumos típicos da construção civilVar.% YoY. Fonte: PIM/IBGE

Page 46: Soluções estratégicas em economia - ABECE · Tende a ser mais positivo para o Brasil, mas China e Argentina são riscos. Economia mundial: PIB mundial deverá acelerar até 2016,

O INCC-DI apresentou variação de

0,43% em setembro em relação ao

mês anterior, quando avançara

0,31%. Em setembro, os custos com

mão de obra ficaram estáveis, ao

passo que o componente de

materiais e serviços apresentou

incremento de 0,91%.

Em 2013, esperamos que o INCC-

DI registre alta de 8,8%, com forte

avanço esperado de 9,9% do item

„mão de obra‟ e de 7,5% de

„materiais e serviços‟.

Custos do Setor

-2,0

0,0

2,0

4,0

6,0

8,0

10,0

12,0

14,0

16,0

18,0

jan

/07

jan

/08

jan

/09

jan

/10

jan

/11

jan

/12

jan

/13

jan

/14

INCC-DIVar.% YoY. Fonte: FGV. Projeções: LCA.

INCC-DI Materiais e serviços Mão-de-obra

7,7 7,57,1

8,8

7,7

5,44,7 4,9

7,5 7,4

10,4 10,4

9,39,9

8,1

0,0

2,0

4,0

6,0

8,0

10,0

12,0

2010 2011 2012 2013(p) 2014(p)

INCC-DIVar.% no ano. Fonte: FGV. Projeções: LCA.

INCC-DI Materiais e serviços Mão-de-obra

Page 47: Soluções estratégicas em economia - ABECE · Tende a ser mais positivo para o Brasil, mas China e Argentina são riscos. Economia mundial: PIB mundial deverá acelerar até 2016,

Os custos de construção apurados

pelo IBGE apresentaram variação

de -0,2% em setembro frente ao

mesmo período de 2012. A

volatilidade observada entre maio e

julho refletiu a desoneração da folha

de pagamento de empresas do

setor de construção civil.

Na comparação interanual, houve

recuo de 4,4% do item mão de obra.

O item de materiais, por sua vez,

continuou a apresentar taxas anuais

positivas, ao avançar 3,5% frente ao

mesmo período de 2012.

Custos do Setor

370 406 424 442 449 447 460

271294

323351 387 383 395

641700

746792

836 830 855

2008 2009 2010 2011 2012 jan-set/12 jan-set13

Custo médio da construção do m2R$. Fonte: SINAPI/IBGE.

Materiais Mão-de-obra

-10,0

-5,0

0,0

5,0

10,0

15,0

jan

/07

jan

/08

jan

/09

jan

/10

jan

/11

jan

/12

jan

/13

Custo médio da construção do m2Var.% YoY. Fonte: SINAPI/IBGE.

Total Materiais Mão-de-obra

Page 48: Soluções estratégicas em economia - ABECE · Tende a ser mais positivo para o Brasil, mas China e Argentina são riscos. Economia mundial: PIB mundial deverá acelerar até 2016,

No segundo trimestre do

ano, o PIB da construção

apresentou bom

desempenho, ao crescer

4% (YoY), revertendo os

movimentos negativos dos

dois trimestres anteriores.

Para os próximos anos, a

expectativa é de que o

setor continue a apresentar

bom desempenho, com

exceção de 2015, quando

esperamos ajuste dos

investimentos públicos,

após ano de eleição . As

contratações líquidas do

setor deverão apresentar

ritmo mais intenso .

Projeções para o PIB da construção

-5,7

-3,7-2,2

8,4

15,4

17,0

9,3

6,15,5

2,33,8

3,13,3

1,51,2

-0,2-1,3

4,04,34,9

-10,0

-5,0

0,0

5,0

10,0

15,0

20,0

1T

09

2T

09

3T

09

4T

09

1T

10

2T

10

3T

10

4T

10

1T

11

2T

11

3T

11

4T

11

1T

12

2T

12

3T

12

4T

12

1T

13

2T

13

3T

13

4T

13

PIB da ConstruçãoVar. % YoY. Fonte: IBGE. Projeção: LCA.

-2,1-2,2-3,3

6,6

1,8

4,74,9

7,9

-0,7

11,6

3,6

1,4

3,0 3,3

-0,8

3,3

-6,0

-4,0

-2,0

0,0

2,0

4,0

6,0

8,0

10,0

12,0

14,0

2001

2002

2003

2004

2005

2006

2007

2008

2009

2010

2011

2012

2013

2014

2015

2016

PIB da ConstruçãoVar. % YoY. Fonte: IBGE. Projeção: LCA

-100.000

-50.000

0

50.000

100.000

150.000

200.000

250.000

300.000

2000

2001

2002

2003

2004

2005

2006

2007

2008

2009

2010

2011

2012

2013

2014

2015

2016

Saldo entre admissões e desligamentosAcumulado em 12 meses. Fonte: CAGED. Projeção: LCA

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Fernando Sampaio

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Equipe

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