“Sou um soldado sem espada e armadura, - alvesbandeira.pt · sou um soldado sem espada e...

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newsletter . “Sou um soldado sem espada e armadura, a minha arma é o amor e Deus o meu comandante”, Artur Clemente. . 1ª Fase da Campanha “Heróis sem Capa” gera mais de 37.500€ para os soldados da paz. . Entrevista com António Pina, sócio-fundador da empresa de transportes Palopina. 10 JULHO 2017 “Sou um soldado sem espada e armadura, a minha arma é o amor e Deus o meu comandante” Artur Clemente .

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newsletter. “Sou um soldado sem espada e armadura, a minha arma é o amor e Deuso meu comandante”, Artur Clemente.. 1ª Fase da Campanha “Heróis sem Capa” gera mais de 37.500€ para os soldados da paz.. Entrevista com António Pina, sócio-fundador da empresa de transportes Palopina.

10JULHO 2017

“Sou um soldado sem espada e armadura, a minha arma é o amor eDeus o meu comandante”Artur Clemente.

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entrevista Artur Clemente

2 . Newsletter 10

Para esta 10ª Edição, e após os trágicos acontecimentos em Pedrógão Grande, sentámo-nos à mesa com Artur Clemente, um herói sem capa e sem medos.

O Sr. Artur, como é conhecido na Alves Bandei-ra, é responsável pela distribuição ao domicílio dos vários produtos de gasóleo comercializa-dos na zona do Baixo Mondego. No passado mês, aquando dos incêndios que devastaram a zona centro do país, foi um dos heróis que socorreu de perto esta tragédia, tendo sido responsável pelo abastecimento dos veículos

de combate às chamas.

Antes de irmos aos acontecimentos trágicos de Pedrógão Grande gosta-ria que nos falasse um pouco do “Artur” enquanto pessoa e colaborador da Alves Bandeira.AC - Tinha 15 anos quando decidi fazer as malas e começar a minha vida profissional. Era um rapaz novo, irrequieto e com muita vontade de vencer na vida.

Olhando para o passado lembro-me que o meu primeiro trabalho foi como aprendiz num posto de combustível da Mobil onde estive durante um ano. Apesar de ser um trabalho que gostava bastante eu queria ir mais longe e, foi nesse sentido, que procurei o Sr. Cassiano Alves Bandeira (fundador da Alves Bandeira).

Desde então trabalhei sempre “na casa” (expressão que o Sr. Artur utiliza para se referir à Alves Bandeira), exceto por um ano quando decidi sair para cumprir o sonho de conduzir um semirreboque. Ao longo destes 35 anos de trabalho na casa, inaugurei e trabalhei em vários postos. Cumpri funções desde abastecedor a encarregado. Hoje, e há aproximadamente um ano, estou então no segmento de distribuição juntamente com a minha “boneca” (nome que dá à sua carrinha de distribuição). Sou uma pessoa feliz não só pelo que faço hoje, mas pelo que alcancei ao longo da minha vida.

Aliás, a nível profissional, só tenho a agradecer à “casa” e aos senhores Cassiano e Rui Bandeira, por terem sempre acreditado em mim e, mesmo quando resolvi sair por um ano, deixarem-me as portas sempre abertas para eu voltar. E assim foi.

Naquilo que faço dou sempre o meu melhor com toda alma e coração, pois sinto que tenho de corresponder a quem sempre me fez tanto bem. Mesmo depois de um interregno de quase um ano, estenderam-me a mão, é meu dever corresponder. Estas pessoas são mais do que minhas amigas, são uma família.

Então não encara o trabalho na Alves Bandeira como uma obrigação, mas sim como um prazer? Gosta mesmo de trabalhar nesta casa? AC - Temos de trabalhar para conseguir o pão de cada dia, mas estar na Alves Bandeira é muito mais do que ter o pão de cada dia, é muito amor à camisola. Mais do que gostar, é adorar. Aqui sinto-me me bem, porque estimam-me e sempre me estimaram. Orgulhosamente sirvo e continuarei a servir esta casa. Espero que os outros colaboradores sintam o mesmo e saibam valorizar este lugar.

O Sr. Artur foi um dos heróis dos incêndios que deflagraram nos últimos dias. Sempre teve esta veia solidária? AC - Sempre pensei primeiro nos outros do que em mim próprio. Quando vejo alguém que necessita de ajuda não hesito e vou à luta. Sei que, por

vezes, até faço mais do que devia, mas sempre fui assim. Durante os incêndios recebi uma chamada e deixei tudo para ir ajudar, inclusive estava de férias.

Então deu uma resposta automática? Nunca hesitou, tendo em conta o cenário de desgraça?AC: Para onde quer que me chamem, vou! Normalmente não meço o perigo, sou um soldado sem espada e armadura, a minha arma é o amor e Deus o meu comandante. Mas claro que tive alguns cuidados, como levar uma enxada, pá de ferro, cordas, águas.

E quando se aproximou do local do incêndio, o que sentiu? AC: Quando comecei a subir a serra e vi aquele fumo todo pensei “para onde vou?”. Mas sou um homem de fé, por isso segui em frente e estava pronto para “o que desse e viesse”. Já sabia o que tinha acontecido em Pedrogão Grande, mas nada me fez querer voltar atrás.

Alguma vez se sentiu impotente perante a situação? AC - Dificilmente me sinto impotente, luto sempre até às minhas últimas forças. Praticamente não descansei, foram dois dias de trabalho intenso e muito desgastante, mas tinha de estar ali e ajudar no que podia. Abasteci bombeiros de norte a sul do país, Cruz Vermelha, Exército e alguns veículos estrangeiros. De madrugada não havia onde abastecer e estavam sempre a chegar bombeiros de todo o lado. O fogo não dava tréguas e, por isso, senti que precisava de estar ali. Recebi ordens para ir embora, mas não o podia fazer, não podia deixar o trabalho inacabado. Só me retirei quando o fogo estava controlado e todas as necessidades tinham sido satisfeitas.

E nessa altura, ficou com a sensação de dever cumprido? AC: Sim, voltei de consciência tranquila. Durante o tempo que estive no incêndio sempre recebi palavras de encorajamento por parte dos senhores Cassiano e Rui Bandeira. Foram estas palavras que me ajudaram a aguentar firme. Não me faltou nada da parte dos patrões, tinham o menino nos braços mesmo à distância. Podemos estar todos tranquilos, tanto eu como a “casa”, pois cumprimos a nossa missão.

Passados estes 35 anos de dedicação à empresa, que mensagem gostaria de deixar aos colaboradores da Alves Bandeira?AC: Primeiro, quem entra na Alves Bandeira tem desde logo a sorte de entrar numa grande casa. Depois, é preciso ter consciência de que se tem de começar pelo degrau mais baixo e ir trabalhando, dia após dia, para que as recompensas surjam. É preciso acreditar que o trabalho será sempre recom-pensado.Não desistam. Trabalhem com determinação, persistência e com o máximo de carinho e amor por aquilo que fazem. Lembrem-se que sozinhos não vão a lado nenhum. Ao trabalhar como uma equipa somos mais fortes.

“Sou um soldado sem espada e armadura, a minha arma é o amor e

Deus o meu comandante”.

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MARÇO 2017

1ª Fase da Campanha “Heróis Sem Capa” gera mais de 37.500€ para os soldados da paz.

A 1ª Fase da Campanha “Heróis Sem Capa” realizada entre abril e

maio de 2017 já gerou mais de 37.500€ para as Associações e

Corporações de Bombeiros Portugueses aderentes à iniciativa.

Este valor corresponde à venda aproximada de 50.000 ímanes da

mascote “Albi Bombeiro” realizada diretamente nos postos de

abastecimento Alves Bandeira ou noutros parceiros aderentes, como

as próprias Associações de Bombeiros ou outros que se tenham

associado a esta causa.

Neste sentido, e durante o último mês de junho, a Equipa da Alves

Bandeira já esteve no “terreno” a realizar a entrega deste primeiro

donativo.

Em paralelo, e ainda durante este mês, deu-se início à segunda fase

da Campanha que decorre até 31 de outubro e que apresenta duas

novidades.

A primeira diz respeito à possibilidade de qualquer estabelecimento

comercial, local ou nacional, poder associar-se à Campanha e comer-

cializar diretamente o “Albi Bombeiro” no seu ponto de venda. Neste

contexto, e após 30 dias, pode-se afirmar que já foi ultrapassada a

“barreira” dos 1.000 parceiros, essencialmente na área onde estão

os postos Alves Bandeira. Poderá encontrar o “Albi Bombeiro” em

farmácias, restaurantes, mercearias, drogarias, lojas de vestuário,

entre outros. Em breve será disponibilizada no site da Alves Bandeira

a listagem dos parceiros locais para que seja mais fácil localizar o

parceiro mais perto de si. Caso seja proprietário de algum estabeleci-

mento e pretenda associar-se à Campanha enive um e-mail para

[email protected].

A segunda novidade está diretamente relacionada com as festas

locais que se realizam ao longo dos próximos meses de norte a sul do

País. Nesse sentido, a Alves Bandeira, juntamente com os Bombeiros

locais, tem marcado presença nestes eventos com o intuito de levar

este projeto ao máximo de pessoas possíveis.

Estas duas iniciativas pretendem não só atingir o objetivo proposto

de 200.000 ímanes, mas também superar e chegar a outros

números.

Relembra-se que a campanha “Heróis Sem Capa” foi lançada no

passado mês de abril em parceria com a Liga dos Bombeiros

Portugueses e que tem como principal objetivo valorizar o trabalho

desenvolvido pelos bombeiros portugueses durante todo o ano e

não apenas na época de incêndios.

O íman “Albi Bombeiro” tem o valor simbólico de 1€, dos quais 0,75€

revertem totalmente para as Associações e Corporações de Bombei-

ros aderentes.

Para mais informações sobre consulte o site www.alvesbandeira.pt.

Revele o herói que há em si. Ajude por um dia quem o ajuda todos os dias.

Newsletter 10. 3

NO NOSSOANIVERSÁRIO

AS SURPRESAS SÃO PARA SI

04-07-2017AVELAR

14-07-2017CHAFÉ

21-07-2017BARQUEIROSTAMEL

25-07-2017LEÇA DA PALMEIRACOVILHÃ

28-07-2017GÓIS

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Zona Industrial da Pedrulha,Lote 12, Mealhada3050-183 CASAL DE COMBA

[email protected]

Tel.: +351 231 244 200Fax: +351 231 244 201

Linha de apoio707 201 [email protected]

Entrevista com António Pina, sócio-fundador da Empresa de Transportes Palopina.

Palopina é uma empresa de transportes e logística sediada em Viseu,

desde 2006. Criada por dois irmãos, Vítor Pina e António Pina,

tem-se distinguido, ao longo de mais de uma década, pela qualidade

dos seus serviços e equipamentos, sendo estes fatores determinan-

tes para garantir a confiança e fidelização dos seus clientes nos mais

diversos sectores de atividade.

Como surgiu a Palopina e quais os serviços que oferece? AP - A Palopina surgiu em 2006 por nossa iniciativa, minha e do meu

irmão, essencialmente devido ao facto do nosso pai ter sido motoris-

ta de veículos pesados durante toda a sua vida e, como tal, termos

crescido neste ambiente.

Começámos apenas com um camião em Portugal mas, devido às

novas e diferentes necessidades dos clientes que fomos conquistan-

do, tivemos de expandir rapidamente possuindo de momento uma

frota com 12 veículos pesados de mercadorias.

Atualmente, a nossa área de atuação não se resume apenas a Portu-

gal Continental, mas ao mercado Ibérico.

O nosso negócio foca-se essencialmente na prestação de serviços

logísticos e transporte rodoviário de mercadorias, tendo como princi-

pais clientes, transportadoras, transitários e outros com necessida-

des semelhantes.

Em que sectores de atividade se encontram os vossos principais clientes? AP - Contamos com a confiança de um vasto leque de clientes nas

mais diversas áreas, mas os nossos principais clientes estão efetiva-

mente inseridos nos ramos automóvel e alimentar.

A indústria de transportes é um negócio, assim como muitos outros, caraterizado por uma forte concorrência. Face a esta situação quais são os fatores críticos de sucesso para os mais de 11 anos de crescimento?AP - É uma boa pergunta e para a qual procuramos constantemente

uma resposta junto dos nossos clientes e parceiros. Hoje, e com base

naquilo que nos é transmitido, podemos afirmar que os nossos

diferenciais face à concorrência assentam em 5 fatores: transit-time,

flexibilidade, disponibilidade, qualidade do serviço e segurança no

transporte de todo o tipo de mercadorias.

A Palopina acaba de entrar na sua segunda década de vida. Com um olhar no futuro, quais os principais desafios para os próximos anos?AP - O nosso principal desafio é o mesmo que nos tem feito crescer

ao longo destes anos e que se resume numa palavra: superação.

Queremos sempre superar-nos a nós próprios. Não somos uma

empresa que define metas de valor no início de cada ano. Claro que

queremos crescer, mas queremos fazê-lo a par com os nossos

clientes, como tem acontecido até aqui.

Qual o motivo para escolher a Alves Bandeira como parceira?AP - Quando escolhemos um parceiro temos sempre em conta

diversos fatores como, por exemplo, credibilidade, preço, qualidade

do serviço e atendimento, capacidade de resposta, entre outros.

No nosso caso, a escolha da Alves Bandeira como parceira deve-se

essencialmente a dois motivos:

1 - atendimento e serviço de excelência realizado por toda a equipa;

2 - disponibilidade, rapidez e capacidade de resposta da Equipa

Comercial.