S^sa^í^^P*-*11*-e r.s'.---'-e Itabra.

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Ouro Freto, 5 de Novembro de 1888 Numero 554 ÓRGÃO DO PARTIDO CONSEMADOB_____ ASSIGNATURAS : r, 10,1000 Para Ouro Preto ¦ 12í)000 nfToíeVeSVssignaiuras por um anno por anno « « "UmrV=rr^,r^_ ^Twnm-AS - HORAGIO BOENO GERENTE DA FOLHA E ADmSS^^ PUBLICAÇÕES: Annuncios á 100 réis por linha, o nas repetições com abatimento. - Outras publicações o avulsos o que se tratar.-Todo o pagamento é adiantado. jPRÔVIClà DE MAS A. auestão da bitola na estra- ria de ferro D. Pedro II Recebendo do .Ilustrado e distinctissimo engenheiro Sr. Dr. Francisco Lobo Leite le a vintafcem e possibilidade da applicação da via Sta? mesmo no reduzido limite _ que to. 'TSSíhlou sul-americanas, empregando a bitola estreita nos seus caminhos de erro, al- canção e auferem vantagens e benefícios, que o, melhoramento produz. SSt *s*i_is_rj_3r cn; ro Sr. Dr. Francisco Lobo Leite,Ps- sua artom pr J' -."Sa,'reduzido a ir artigo abaixo publicado, lsmbramo- » ^a dos caminhos de torro, «o^tj- r ,::;»r —_ »<--d é ?vsr;r=*': » £ qnecimeiuo, o»- d0 na uoresceiuo »u\: li c" «„„.. tvnó nor- ,llla pan com o illustre collega foi adoptada, pode dizer-se, como typo tavamos em falta para com Xj doZto^« dc Juiz de. ° ' uem altamente prezamos e consideram s, seus provados cavnllieirismo talento, na direcçào da folha que antemente redige. Honrando a Província de W da bitola na estrada de ferro ü. Em seguida o illustrado engenheiro Dr. Ew digna e proflei- 1 bank( ap0iadoom algarismos seguros, menciona qual a velocidade máxima e média, etc, dos trens de estradas de ferro (bitola larga e bitola estreita), na Europa ena America, concluindo assim : « O que fica exposto neste artigo com- dandeMns estranhou que nos pro-cientemente que a velocidade om oD-rto de^2tw do quebramento enl admittida, nos caminhos de ferro debito- tcnsiva essa ;^^sateeco^ica.' ^ola Passandoa comparar, cotejando numerosos gando que J* «*U ©trechos L^ C5talislic03) os ,«». * «f»*» * ostreila de qu .ataV, «»^ Rw_ ^ nQ Brazil> 0 s, Dr. Ewtask Jo ultimo relatório do d.st^ aHlg0) . Ton(inIm serra. -Finou-se na. Freguezia da Gouvôa. - A 3 Parece que seria impo.sivel dizer-se mais e, Jow*_. ^K ^^ ^.^ f ^ , ^ melhor.Corte, n du atuutuuª^^^^ ^ ^ Luiza Carolma ff provável que ainda voltemos ao assumpto, l0 lillcratO e jornalista Joaquim- fl fl ye. .,.„,„ ,.„„_..h.»,* cone.. *.| reü.clor <* «KI -S.-li por .o. VM*.,***. dZ "prensa politica.coração. Era digna mãe do nosso pre- Sn sitio geraes no Brazil as mani-Lado e dislinclo amigo Sr. Roberto feBUcOes de pezar, especialmente entre Tayoba, prestigioso chete do partido os homens de letras e do jornalismo, conservador ua Gouvêa, o a quem da- "s m , . ..._._ ,.:-..I mos sentidos pezames por esta dolorosa perda que acaba de Foífrer. Foi tão profundo e geral o desgoslo na Gouvêa pelo fallecimento da vene- randa senhora, que devendo no dia im- medialo ao da sua morte, proceder-se I.VB-.S.-V.lmiraóasem-oeron.nma co,,, quo,Us(a prim(m)SOv bniaiuac.or su,-,ali a eleição senatorial, nerihu^èlèUor »Ífa.bÃë"—Z C* . esforado *, pro, dc suas UdrtU ecnparscer, naoso e_.eU.ando por ffiW?S ffmKraVicultura, Sr. con- Lpirit0 alheniense pela delicadeza da isso a eleição. selheiro Antonio Prado, relativamente à bitolapscriplor que l)0„rou a imprensa da estrada.. ...„:....,¦_ ..;., GI1J ..llCUUfU. nu uioiniu>« « --- Diário de Minas que agora naturalmente não dirá que ao simples bom senso repunna o ain- Ire que lembrámos. BITOLA DA ESTRADA DE FILRRO D. PEDRO li.pela'morte de Joaquim Serra _,?„ .Si.. W.S £<1TKEssas manifestes sâo a devida ho llannunciouoffièialmenteaom. doumagran-menagem a0 grande talento do pran Í^SS^sJ-t^^ãtendo morto, cujo nome, em trinta an Ka de bitola larga listou ao Estado 133 co,,-üQ& & ,alns pela penna, aiireolOU-SO de TJmS^^mtt^}*»*»*'*** , ,,, , ,„ nue mais admiraô asem-ceremonia com que Eslylista primoroso, balalhador sin La noticia bombástica foi atirada aos quatol ¦¦>.... . . .ii.iv, i. nniiiAilialn QBDri- sBiuuiiu n»w»w L[ói-rna, escriptor que iioiuuu u i"'i"o"-» daseemaqu«rer renovar controvérsias que dizem L.aziIeira e evalçou-se pelo próprio com o fanatismo .Motorista,,«te P»£XLflrito. entre os mais festejados e os com o aiiatismo e luuidiuci _u- ^^ r-_•-- . una simples medida de largura exagerada* dispendiosa, da via d. transporte forrn d.por dois trilhos, .tenho dire.to de embargo aquella noticia, que tudo será, menos uma ver dade official mérito, enlre os mais festejados e os mais illustres, Joaquim Serra foi um jornalista de cabeça illuminada e de co - „,, relativos ao custo da eslrada de pe o II «"tre Lafayette e Itabra. r.s'.---'- artigo abaixo, e, psrsawos, saüsfactorio o irrefutável.on_ Relativamente ás va,n=^obrea declara : « O que fica exposto nesle artigo, prova concludentemcnle que, na generalidade dos casos, nào e exagerado admittir quo a b.to- I jv> «•*¦ - ²m , . ,1 PaPao generoso, aberto sempre a todas S^sa^í^^P*-*11*-e t os m- o illustre director tomou a despeza de cerca,á< bres sentimentos. Nelle perdeu a pro- SSSÍ.^ÍffJK !?•>?»• Uncia de Maranhão um de seus filhos lTrector, quo' a extensão do trecho de Lafayettedislincl0s e o Brazil uma das mais f_... pnnivale. no Brasil, a 50 •/. do valor da do kibmotros exacto, qualquer pessoa achara ^ dedlcado a causa publica. larga lh. _.">'" na esireua, wi w»»"»»j--e saneio la.iiimu w.*. ª æ»nh.r'i . i i- de modo ferro equivaie, no Brar.il, a 50 •/. do valor da do kibmotr 5 exacto qualquer pessoa achar ge iflm de(Jicado & causa publlca T^^Slé^Á^^Foi victima de injustiças e ingratidões Esses 110 a 111 contos por kilometro repre-1 A.Q pnrüd0( mas nem assim ^r^—tenle^^generoso na como a respeito dos 105 contos se quer fazer | ,_,___ Ano npnnrino i,iA!na. smiiore com ,„ ,s vmtvens g-raes, ..»=• i li nào 6 somente no Brazil que isso se dá. ^.jivan-ente . va. <J ,sobre a Nqs EsUdüs UnidoS) Esc08sia3e França 0 preço diÇões do »0630^'d;alie raanifestàmos na kilomelrico dfl caminho de ferro de bitola es- bitola larga, a opunac q con„adi. entre 15:000$ e 20:000», ao passo pmteete, a que o ZHW-^ . Comorelatordeumac0mmisáão^distinc- tos engenheiros, nomeada pelo Instituto lo Sffi-B^Wropantlalarpôrpar-er»- i _i.. Sr ür Ewbank redigio uma impor Írir/Wa-Í-* ahi pronunciando-se fran- do-a debaixo do vários pontos de vista. Para não adulterar, aiuda que mvolun ana- que o da bitola larga oscilla enlre 41:600» e 82-000,1, resultando, como observa o illustrado auetor da Memória citada, que o valor médio da bitola estreita representa, na generalidade dos casos, 50 •/. da larga ; podendo mesmo, em casos especiaes, exceder esse limite ! Desenvolvendo mais este ponto importanlis- simo da quesião, escreveu, com a sciencia e ex- perienoia que o distinguem, o mesmo Sr. Dr. Ewbank: « Fnuando pretendesse argumentar com o fJonvll resultado obtido na 3.» secção da es- íada de ferro D. Pedro 2.°, concluiria que, seuda219:16482-78 o custo da légua, na via larga, a applicação da hUola estreita, em idêntico percurso, produzi- SinSÍeslionavelmente, cifra muito inferior á 200:0008000. Talo norôm, não basta, e o exame comparado dos í òvi nlos de terra, obras de arte e sopers- frucSaètn uma e outra bitola comprovara em nnnde parle, que não é força de ex-jgeracío dl- _ . nue à bitola estreita, na construcçâo dos caminhos de ferro, pode representar 50 7_ do valor da via larga. E- sabido qne a pratica profere a ultima pa- i_ _,i.iu h r . nSn orçamento cror aos papalvos? ÍÍ algarismos do ultimo relatório do, di redor citados, o Irecho que vai de Lafayette , IU&ÍÍ Üm cuslado ao Estado a quantia de ^íSSStod. bitola íoi decretada em 21 de Novembro^de 1835 e teve execução em 188b. Pelo relatório da extineta repartição do pro- longamento, concernente ao anno de 188&, nw 16 acha-se que a despeza feita com o al- Falido rS ale 31 de De.embro desse, anno, além das contas que faltavai liquidar o escrip- tirar era de 5,860:604^64, sendo que Ioda SS espeza foi causada unicamente, pe a b.lo- a larga, pois era a que estava de i e ainda .ItavãV obras dispendiosas para conclusão do defeza das próprias idéias, sempre com bril lio e valentia. das montanlias mineiras, pagamos por nossa vez, em toscas linhas embora, o tributo de nossa admiração e de nossa saudade á memória de Joaquim Serra, mestre do jornalismo -tão grande pelo talento como pelo coração assócian- do-nos sentidos á dôr immensa de sua illustre familia. Companliía Pastoril Mi- neira.-A' 25 de Outubro ultimo, por Casamento. - Eflecluoü-se a 31 de Oulubro, nesta cidade, o casamento do nosso prestimoso e estimado amigo Sr. Anaclelo Queiroga Martins Pereira, digno 1> official da secretaria do gover- no, coma Exma Sio. D. Paschoa A. L. Oliveira Queiroga. Agradecidos a íineza da p.rticipaçSo, desejamos todas as venturas aquelle nosso amigo e. sua virtuosa esposa. Distineto collega. Ao illus- irado Dr. J. Campos Pjrto, digno reda- dor do Pharol, presentemente nesta ca- pitai, saudámos affoctuosamento. j oura- uio[juih».w— Ura, si 'dos 0.74. contos, despeza total, sub-remouido, soubemos tersido nes- Z,Tí SWaSÍSS*iltimS Pa.«r« ««ra, Se„„o .ellos seus d. por kilometro, immigrantes. Hontem chega- rão a esta cidade cincoenta e tantos im- migrantes. A' Juiz de Fóra chegarão no dia 31 de Outubro mais 1,338, sendo esperados oulros dentro de poucos dias. Diversos fazendeiros se achavão n/a- quella cidade contratando immigrantes para o serviço da lavoura. Senador Ignaolo Martins. _ Acha-se na capital o illustrado e dislinclo mineiro Sr. senador Ignacio Martins. Nossos comprimentos a S. Esc. Paitoril Mineira, senno e.euu. s«u. u-, imprensa periódica. -Rece- rectores os distinetos cidadãos Srs. An- bera03 0 numero 6 do Bouquet, orgao po- lonio Mendes Barreto, Adolpho Schmidt, | pular áQ pequeno formato, que se pumi- «ferida memória, que tu».»--, --—. J, ^ilEd^cõnstnicção e orçameiUo «bitola preferível nos caminhos de feriolavra, noa^ AM lheoriB03jdos mais ,. tos e eüicazea princípios da >r lcilomatro, Vô-se pois, fl«e emve.deJCa contos por kilometro, a acertada medida que o Sr- (conse- Iheiro Antônio Prado tomou mandando redu- zir a bitola do prolongamento da estrada de ei- lld o II ao padrão normal das nossas estra- llaiasTefe.ro'tem cuslado ao Eslado sómen- te 14:5008000 por kilometro no trecho de u- „C üísaáíVr-íssasf sst \ ^ 0»™» v^««. P«oai s»a trecho com bitola larga ou anormal.direclorio, a nascente associação pôde e IWalU contS pòr°kilSeUSéquo Qcou ?- ha de cerlamente prestar muilos servi- UVaiii yyyj „„«___. rln.ns.azas feitasB . -nrn acnan\a\\t\a. commendador Ernesto Cybrão, Anlonio Martins Marinhas e Anselmo Fernandes de Almeida. Tanto pelo fim importante a que se oleiros ,f A»H dí^SlffliWK ara ""-«' ada co'" ° rríiS"^" ços á nossa provincia, com especialida- M- æ., ,. I :S?VS ftmméfS o ET»; jjjw»la W; -«t! #. »•/• \l . esse ios credores e inv.rnis.as, . bi» estót» proa.,m m* **ib., jj. Mjl»m r—;.,^- ' •--/„.. P**íg~ff Uo prejr.dio.d- »_¦ agora cora o «ao- cas vantagens da larga^™TS* . expetativa e melhor ca ; uuiicia o o Sr. ür. Lwbank quando JA& ^ ^ ^ do seu orçamento pruniüvo^=o jgu «; .ejudicada alé ag0Pa com o mono Tcheí' '^,lrt f,n Snnla Cruz- e QUe naS íeÍl'aS misericórdia por »v••¦:- . desejamos bo,n proveito a quem competir ca nesta cidade, comendo diversas noti- ciase variedades lillerariaà. Estrada do ferro - 13aHla e Minas». - Na correspondência de Pariz, inseria no Jornal do Commercio de-, 2 do corrente, lê-se o seguinte: l « Formou-se aqui uni ayndiçato KJ emissão de 33,000 obrigaçOes.de5 M J companhia dos caminhos de fer o Bjlna e Minas, de 500 francos cada uma que I? linda em u uma uai., *»••"_ de bitola estreita. » Neste pouto o illustrado aulor do opusculo passa a referir diversos paizes que, tendo primi- Uvamente empregado a bitola larga ern suas es- tradas de ferro, estão ha muito adoptando „treita,comoaFrança,aRussia,aSue6ta>a Noruega e os Estados-Unidos. E acerescenta o Sr. ür. Ewbank : 'Sr. ÍH»eâgenhei- lão prejudicada ate agora com m iu- e^nas, ( ^^^i^iheca : t> tosada exploradio e jjUJJ, «J -^ excedera2o .-niioi si o exemplo vivo de construo- o diametralmente imposto f » Depois de enumerar por partes o minuciosa- mento, com apreciações tecbnicas o praticas, as vantagens da bitola estreita sobro a larga, es- oreveu o.Ilustre actual director da estrada de Queluz, 31 de Oulubro de 1883 Engkn.eiro Lobo 6_BfflLH- os20 Kliomiuiüt. j* w"»--- , orolongamenloda mencionada iwlw,na 5roSncia de Minas; e |.« de uma pro- Por todas estas razoes, saudámos a ?de bypolhèca sobre os mMfc .netros a .construir com o pl0du to portanto 32 anno , que æDrimitiva, sem portanto,33 annos, i|u0 ..«¦---...- zissem a substituição de Mf». «se w o^v si, clama bem alto, e VW£™^ÍéfaZo licios que podem produzir os caminnos yiSmmgfmm* «3^ ro econômicos tom atlingido a g nüts p^ro porpQ mor da mecânica «ff^SJ^pSo, renda. . íalsa apreciação da bitola estreita , p.«vrt"« > .•¦ - t « A 3?rovinola de Minas.» - Tendo ficado retardada a publicação deste numero, daremos folha extraordi- nariana semana corrente, e pedimos aos Srs. assignantes desculpa por aquella falta involuntária.^ Tlieatro ouro-pretano. - A estimada e sympalbica atriz Manon Andrée reorganizou sua companhia de Pastoril Mineira, esperando que ella sa beri. corresponder ao fim da lei em que se (irmã sua organização, tornando-se j assim credora de encomios geraes. I Fallecimento. - Na cidade da Leopoldina e á 27 de Oulubro ultimo, falleceu o conceituado clinico e distin- cio cidadão Dr. Francisco P. Fernandes, n''fina fica exposto nos artigos anteceden tes d^onsírtS o caminho de ferro de bito D streita produz 4 nralÍBaB1e_te adop- opòrèltó tendo co,n ella dado es I Velociuade. ent a a puü.amente _desla cidade. lada nas vias inais largas Súditos Ssfinan^iros na provin- cia de Minas., Para trarantia do serviço dos juros da 2liPSn?2Mòr«e;d»r^ das 33,000 obrigações em 48 seme. iralidades serão empregados: i. o produclo liquido das mencionada i - nhas- 2'a garantia concedida pela província de Minas nos .termos das leis l-...,ln_ .. Iftl 1'A.IlfiltO Ula nas vias ina.si.ug".gerai das II Reducção de 50 •/, no vaioi _ 0nT'lleducc.o de despezas de cusleio, à ^£&5£feora9?M neclaculos no theatro desta cidade Uma nova companhia de operetas, di- rígida por uma distineta actriz, vem brevemente, dar representações nesla capital. Compõe-se de desoito figuras, entre as quaes quatro bailarinas, lendo va- t-iado eescolhido repertório. cio cidadão ür. .rancisou r. l?u,«™, ,,.Uyiih..« - "". rv8soeito que alli gozava de grande estima e ^*gí?S® e dos titulos ' ^""'A mn" a.notSulos se fará em ouro, em Pariz. O svndicato toma as obrigações a 435 SH comjurosaparttrdelde Outubro e entrega immediatameiile 50 francos por obrigação .a valer sobre a somma total. A emissão será feita an- sid .ração,pelo que seu passamento mo- livou sentimento geral. A' Exma. familia do illustre finado di- rigimos sinceros pezames. Dr. F. de F». Barbosa. Ten or. F. de F. Barbosa. - ie»- somma tpiai. a «* -«•- ¦-••".„. íolâido honrosamente seus estu- .es * ^«S^JSiíl dos na Bahia, acaba de regressar d'ali, ' Uei:iormenle. Os titulos_ que nao fo- __ __. *_ ¦ *-_ _* _•_ aa ft I í_ J*t . 1 .1 l*_rYl I ^- *-..-. I ¦' formado em medicina, o nosso syrápa Uiico e intelligente oomprovinciano e amigo Dr. Francisco de Paula Barbosa, a quem saudámos e felicilamos cor- Idialmenle.^ .^.; uiierioniivsiHc. <^.. "¦¦*—-' i«- . _ rem subscript-ès na oceasião du emissão publica serão repartidos entre as pes- soas que compõem o syndicato. Couita que ioda esta negociação tem sido dirigido pelo Sr, Alexandre Wag7 |ner.» y<i,

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Ouro Freto, 5 de Novembro de 1888Numero 554

ÓRGÃO DO PARTIDO CONSEMADOB_____

ASSIGNATURAS :r, 10,1000

Para Ouro Preto ¦ • 12í)000

nfToíeVeSVssignaiuras por um annopor anno

« «"Umr V=rr^,r^_ ^Twnm-AS - HORAGIO BOENO

GERENTE DA FOLHA E ADmSS^^

PUBLICAÇÕES:Annuncios á 100 réis por linha, o nas repetições

com abatimento. - Outras publicações o avulsos oque se tratar.-Todo o pagamento é adiantado.

fí jPRÔVIClà DE MAS

A. auestão da bitola na estra-

ria de ferro D. Pedro II

Recebendo do .Ilustrado e distinctissimo

engenheiro Sr. Dr. Francisco Lobo Leite le

a vintafcem e possibilidade da applicação da viaSta? mesmo no reduzido limite _ que to.'TSSíhlou sul-americanas, empregando a

bitola estreita nos seus caminhos de erro, al-

canção e auferem vantagens e benefícios, que o,

melhoramento produz.

SSt *s*i_is_rj_3rcn; ro Sr. Dr. Francisco Lobo Leite,Ps- sua artom pr J'

-."Sa,'reduzido a

ir artigo abaixo publicado, lsmbramo- » ^a dos caminhos de torro, «o^tj-

r ,::;»r —_ »<--d é ?vsr;r=*': » £qnecimeiuo, o»- d0 na uoresceiuo »u\: li c" «„„.. tvnó nor-„ ,llla pan com o illustre collega foi adoptada, pode dizer-se, como typo

tavamos em falta para com j „

doZto^« dc Juiz de. ° 'uem altamente prezamos e consideram s,

seus provados cavnllieirismo • talento,

na direcçào da folha que

antemente redige.Honrando a Província de W ™

da bitola na estrada de ferro ü.

Em seguida o illustrado engenheiro Dr. Ew

digna e proflei- 1 bank( ap0iadoom algarismos seguros, menciona

qual a velocidade máxima e média, etc, dos

trens de estradas de ferro (bitola larga e bitola

estreita), na Europa ena America, concluindo

assim : « O que fica exposto neste artigo com-dan deMns

estranhou que nos pro- cientemente que a velocidade omoD-rto de^2tw

do quebramento enl admittida, nos caminhos de ferro debito-

tcnsiva essa ;^^sateeco^ica .' ^ola Passandoa comparar, cotejando numerosos

gando que J* «*U trechos L^ C5talislic03) os ,«». * «f»*» *

ostreila de qu .ataV, «» ^ Rw_ ^ nQ Brazil> 0 s, Dr. Ewtask

Jo ultimo relatório do d.st ^ aHlg0)

. Ton(inIm serra. -Finou-se na. Freguezia da Gouvôa. - A 3

Parece que seria impo.sivel dizer-se mais e, Jow* _. ^K ^^ ^.^ f ^ , ^

melhor. Corte, n du atuutuu ^^^^ ^ ^ Luiza Carolmaff provável que ainda voltemos ao assumpto, l0 lillcratO e jornalista Joaquim- • fl

fl ye.„ .,.„,„ ,.„„_..h.»,* cone.. *.| reü.clor <* r« • ™ «KI

-S.-li por .o. VM*.,***.

dZ "prensa politica. coração. Era digna mãe do nosso pre-

Sn sitio geraes no Brazil as mani-Lado e dislinclo amigo Sr. Roberto

feBUcOes de pezar, especialmente entre Tayoba, prestigioso chete do partido

os homens de letras e do jornalismo, conservador ua Gouvêa, o a quem da-"s m , . ..._._ ,.:-.. I mos sentidos pezames por esta dolorosa

perda que acaba de Foífrer.Foi tão profundo e geral o desgoslo

na Gouvêa pelo fallecimento da vene-randa senhora, que devendo no dia im-medialo ao da sua morte, proceder-se

I.VB-.S.-V.lmiraóasem-oeron.nma co,,, quo, Us(a prim(m)SOv bniaiuac.or su,-,ali a eleição senatorial, nerihu^èlèUor»Ífa.bÃë"—Z C* . esforado *, pro, dc suas UdrtU ecnparscer, naoso e_.eU.ando por

ffiW?S ffmKraVicultura, Sr. con- Lpirit0 alheniense pela delicadeza da isso a eleição.selheiro Antonio Prado, relativamente à bitola pscriplor

que l)0„rou a imprensada estrada. . ...„:....„ ¦_ ..;.,

GI1J ..llCUUfU. nu uioiniu>« « ---

Diário de Minas que agora naturalmente não

dirá que ao simples bom senso repunna o ain-

Ire que lembrámos.

BITOLA DA ESTRADA DE FILRRO D.PEDRO li .pela'morte de Joaquim Serra

_,?„ .Si.. W.S £<1TK Essas manifestes sâo a devida ho

llannunciouoffièialmenteaom. doumagran- menagem a0 grande talento do pran

Í^SS^sJ-t^^ã tendo morto, cujo nome, em trinta an

Ka de bitola larga listou ao Estado 133 co,,- üQ& & ,alns pela penna, aiireolOU-SO de

TJmS^^mtt^}*»*»*'*** , ,,, , ,„nue mais admiraô asem-ceremonia com que Eslylista primoroso, balalhador sinLa noticia bombástica foi atirada aos quatol

¦¦> ..... . .ii. iv, i. nniiiAilialn QBDri-

sBiuuiiu n»w»w [ói-rna, escriptor que iioiuuu u i"'i"o"-»daseemaqu«rer

renovar controvérsias que dizem L.aziIeira e evalçou-se pelo própriocom o fanatismo .Motorista,,«te P»£XLflrito. entre os mais festejados e oscom o aiiatismo e luuidiuci _u- ^^ r-_•-- .una simples medida de largura exagerada*

dispendiosa, da via d. transporte forrn d.pordois trilhos, .tenho dire.to de pò embargoaquella noticia, que tudo será, menos uma verdade official

mérito, enlre os mais festejados e os

mais illustres, Joaquim Serra foi um

jornalista de cabeça illuminada e de co

- „,, relativos ao custo da eslrada de^Ã

pe o II «"tre Lafayette e Itabra.r.s'.---'-lé artigo abaixo, e, psrsawos,

saüsfactorio o irrefutável. on_

Relativamente ás va,n=^obrea

declara : « O que fica exposto nesle artigo,

prova concludentemcnle que, na generalidade

dos casos, nào e exagerado admittir quo a b.to-

I jv> «•*¦ • - — m

, . ,1 PaPao generoso, aberto sempre a todasS^sa^í^^P*-*11*-e • t os m-o illustre director tomou a despeza de cerca,á< bres sentimentos. Nelle perdeu a pro-

SSSÍ.^ÍffJK !?•>?»• Uncia de Maranhão um de seus filhoslTrector, quo' a extensão do trecho de Lafayette dislincl0s e o Brazil uma das mais

f_... pnnivale. no Brasil, a 50 •/. do valor da do kibmotros exacto, qualquer pessoa achara ^ dedlcado a causa publica.

larga

lh. _.">'" na esireua, wi w»»"»»j-- e saneio la.iiimu w.*. »nh.r'i . i i-de modo ferro equivaie, no Brar.il, a 50 •/. do valor da do kibmotr 5 exacto qualquer pessoa achar

ge iflm de(Jicado & causa publlcaT^^Slé^Á^^ Foi victima de injustiças e ingratidões

Esses 110 a 111 contos por kilometro repre-1 .Q pnrüd0( mas nem assim

^r^—tenle^^ generoso na

como a respeito dos 105 contos se quer fazer | ,_,___ Ano npnnrino i,iA!na. smiiore com

,„ ,s vmtvens g-raes, ..»=• — i li nào 6 somente no Brazil que isso se dá.^.jivan-ente . va. <J sobre a Nqs EsUdüs UnidoS) Esc08sia3e França 0 preço

diÇões do »0630^'d;alie raanifestàmos na kilomelrico dfl caminho de ferro de bitola es-

bitola larga, a opunac q con„adi. entre 15:000$ e 20:000», ao passo

pmteete, a que o ZHW -^ .

Comorelatordeumac0mmisáão^distinc-tos engenheiros, nomeada pelo Instituto lo

Sffi-B^Wropantlalarpôrpar-er»-

i _i.. Sr ür Ewbank redigio uma impor

Írir/Wa-Í-* ahi pronunciando-se fran-

do-a debaixo do vários pontos de vista.

Para não adulterar, aiuda que mvolun ana-

que o da bitola larga oscilla enlre 41:600» e

82-000,1, resultando, como observa o illustrado

auetor da Memória citada, que o valor médio

da bitola estreita representa, na generalidade

dos casos, 50 •/. da larga ; podendo mesmo,

em casos especiaes, exceder esse limite !

Desenvolvendo mais este ponto importanlis-

simo da quesião, escreveu, com a sciencia e ex-

perienoia que o distinguem, o mesmo Sr. Dr.

Ewbank:« Fnuando pretendesse argumentar com o

fJonvll resultado obtido na 3.» secção da es-

íada de ferro D. Pedro 2.°, concluiria que,seuda 219:16482-78

o custo da légua, na via larga, a applicação dahUola estreita, em idêntico percurso, produzi-SinSÍeslionavelmente, cifra muito inferior á

200:0008000.Talo norôm, não basta, e o exame comparado

dos í òvi nlos de terra, obras de arte e sopers-frucSaètn uma e outra bitola comprovara emnnnde parle, que não é força de ex-jgeracío dl-

_ . nue à bitola estreita, na construcçâo dos

caminhos de ferro, pode representar50 7_

do valor da via larga.E- sabido qne a pratica profere a ultima pa-i_ _,i.iu h r . nSn „ orçamento

cror aos papalvos?

ÍÍ algarismos do ultimo relatório do, diredor iá citados, o Irecho que vai de Lafayette, IU&ÍÍ Üm cuslado ao Estado a quantia de

^íSSStod. bitola íoi decretada em 21 de

Novembro^de 1835 e só teve execução em 188b.Pelo relatório da extineta repartição do pro-

longamento, concernente ao anno de 188&,nw 16 acha-se que a despeza feita com o al-

Falido rS ale 31 de De.embro desse, anno,além das contas que faltavai liquidar o escrip-tirar era de 5,860:604^64, sendo que IodaSS espeza foi causada unicamente, pe a b.lo-

a larga, pois era a que estava de pé i e ainda.ItavãV obras dispendiosas para conclusão do

defeza das próprias idéias, sempre combril lio e valentia.

Cá das montanlias mineiras, pagamospor nossa vez, em toscas linhas embora,o tributo de nossa admiração e de nossasaudade á memória de Joaquim Serra,mestre do jornalismo -tão grande pelotalento como pelo coração — assócian-do-nos sentidos á dôr immensa de suaillustre familia.

Companliía Pastoril Mi-neira.-A' 25 de Outubro ultimo, por

Casamento. - Eflecluoü-se a 31de Oulubro, nesta cidade, o casamentodo nosso prestimoso e estimado amigoSr. Anaclelo Queiroga Martins Pereira,digno 1> official da secretaria do gover-no, coma Exma Sio. D. Paschoa A. L.Oliveira Queiroga.

Agradecidos a íineza da p.rticipaçSo,desejamos todas as venturas aquellenosso amigo e. sua virtuosa esposa.

Distineto collega. — Ao illus-irado Dr. J. Campos Pjrto, digno reda-dor do Pharol, presentemente nesta ca-

pitai, saudámos affoctuosamento.

j oura- uio[juih».w—

Ura, si 'dos

0.74. contos, despeza total, sub- remouido, soubemos tersido nes-

Z,Tí SWaSÍSS*iltimS Pa.«r« ««ra, Se„„o .ellos seus d.por kilometro,

immigrantes. — Hontem chega-rão a esta cidade cincoenta e tantos im-

migrantes.A' Juiz de Fóra chegarão no dia 31 de

Outubro mais 1,338, sendo esperadosoulros dentro de poucos dias.

Diversos fazendeiros se achavão n/a-

quella cidade contratando immigrantes

para o serviço da lavoura.

Senador Ignaolo Martins._ Acha-se na capital o illustrado e

dislinclo mineiro Sr. senador Ignacio

Martins.Nossos comprimentos a S. Esc.

Paitoril Mineira, senno e.euu. s«u. u-, imprensa periódica. -Rece-

rectores os distinetos cidadãos Srs. An- bera03 0 numero 6 do Bouquet, orgao po-

lonio Mendes Barreto, Adolpho Schmidt, | pular áQ pequeno formato, que se pumi-

«ferida memória, que tu».»--, --—. J, ^ilEd^cõnstnicção e orçameiUo

«bitola preferível nos caminhos de ferio lavra, noa^ M lheoriB03jdos mais

,. tos e eüicazea princípios da

>r lcilomatro,Vô-se pois, fl«e emve.deJCa contos por

kilometro, a acertada medida que o Sr- (conse-Iheiro Antônio Prado tomou mandando redu-zir a bitola do prolongamento da estrada de ei-

lld o II ao padrão normal das nossas estra-llaiasTefe.ro'tem cuslado ao Eslado sómen-te 14:5008000 por kilometro no trecho de u-

„C üísaáíVr-íssasf sst \ ^ 0»™» v^««. P«oai a» s»atrecho com bitola larga ou anormal. direclorio, a nascente associação pôde e

IWalU contS pòr°kilSeUSéquo Qcou ?- ha de cerlamente prestar muilos servi-UVaiii yyyj „„«___. rln.ns.azas feitas . -nrn acnan\a\\t\a.

commendador Ernesto Cybrão, AnlonioMartins Marinhas e Anselmo Fernandesde Almeida.

Tanto pelo fim importante a que se

oleiros ,f »H dí^SlffliWK ara ""-«' ada co'" °

rríiS"^" ços á nossa provincia, com especialida-M- ., ,. I :S?VS ftmméfS

o ET»; jjjw»la W;

-«t! #. »•/•

\l . esse ios credores e inv.rnis.as,. „ bi» estót» proa.,m m* **ib.,

jj. Mjl»m r—;.,^- ' •--/„.. P**íg~ff Uo prejr.dio.d- »_¦ agora cora o «ao-

cas vantagens da larga^ ™TS* . expetativa e melhor ca ; uuiicia o o Sr. ür. Lwbank quando & ^ ^ ^

do seu orçamento pruniüvo^=o jgu «; .ejudicada alé ag0Pa com o mono

Tcheí ' '^,lrt f,n Snnla Cruz- e QUe naS íeÍl'aS

misericórdia por »v ••¦:- .» .desejamos bo,n proveito a quem competir

ca nesta cidade, comendo diversas noti-

ciase variedades lillerariaà.

Estrada do ferro - 13aHla

e Minas». - Na correspondência de

Pariz, inseria no Jornal do Commercio de-,

2 do corrente, lê-se o seguinte:

l « Formou-se aqui uni ayndiçato KJemissão de 33,000 obrigaçOes.de5 M

Jcompanhia dos caminhos de fer o Bjlnae Minas, de 500 francos cada uma que

I? linda em u uma uai., *»••"_

de bitola estreita. »

Neste pouto o illustrado aulor do opusculo

passa a referir diversos paizes que, tendo primi-

Uvamente empregado a bitola larga ern suas es-

tradas de ferro, estão ha muito adoptando

„treita,comoaFrança,aRussia,aSue6ta>aNoruega e os Estados-Unidos.

E acerescenta o Sr. ür. Ewbank :

'Sr. ÍH»eâgenhei- lão prejudicada ate agora com m iu- e^nas, ( ^^^i^iheca : t>

tosada exploradio e jjUJJ,

«J -^

excedera 2o.-niioi si o exemplo vivo de construo-

o diametralmente imposto f »

Depois de enumerar por partes o minuciosa-

mento, com apreciações tecbnicas o praticas,

as vantagens da bitola estreita sobro a larga, es-

oreveu o.Ilustre actual director da estrada de

Queluz, 31 de Oulubro de 1883Engkn.eiro Lobo

6_BfflLH-

os20 Kliomiuiüt. j* w"»--- ,orolongamenloda mencionada iwlw,na5roSncia de Minas; e |.« de uma pro-

Por todas estas razoes, saudámos a de bypolhèca sobre os mMfc.netros a .construir com o pl0du to

portanto 32 anno , que Drimitiva, semportanto,33 annos, i|u0 ..«¦--- ...-

zissem a substituição de Mf». «se w o^vsi, clama bem alto, e VW£™^ÍéfaZolicios que podem produzir os caminnos

yiSmmgfmm* «3^ro econômicos tom atlingido a g nüts p^ro por pQ

mor da mecânica «ff^SJ^pSo, renda. .íalsa apreciação da bitola estreita , p.«vrt"« > .•¦ - t

« A 3?rovinola de Minas.» -

Tendo ficado retardada a publicaçãodeste numero, daremos folha extraordi-

nariana semana corrente, e pedimos aos

Srs. assignantes desculpa por aquella

falta involuntária. ^Tlieatro ouro-pretano. - A

estimada e sympalbica atriz Manon

Andrée reorganizou sua companhia de

Pastoril Mineira, esperando que ella sa

beri. corresponder ao fim da lei em quese (irmã sua organização, tornando-se

j assim credora de encomios geraes.I Fallecimento. - Na cidade da

Leopoldina e á 27 de Oulubro ultimo,falleceu o conceituado clinico e distin-cio cidadão Dr. Francisco P. Fernandes,

n''fina fica exposto nos artigos anteceden

tes d^onsírtS o caminho de ferro de bito

streita produz 4 nralÍBaB1e_te adop- opòrèltó jã tendo co,n ella dado es

I Velociuade. ent a a puü.amente desla cidade.lada nas vias inais largas

Súditos Ssfinan^iros na provin-cia de Minas. ,

Para trarantia do serviço dos juros da2liPSn?2Mòr«e;d»r^das 33,000 obrigações em 48 seme.iralidades serão empregados: i. o

produclo liquido das mencionada i -nhas- 2'a garantia concedida pelaprovíncia de Minas nos .termos das leis

l-...,ln_ .. Iftl 1'A.IlfiltO

Ula nas vias ina.si.ug". gerai dasII Reducção de 50 •/, no vaioi _

0nT'lleducc.o de despezas de cusleio, à

^£&5£feora9?M

neclaculos no theatro desta cidadeUma nova companhia de operetas, di-

rígida por uma distineta actriz, vem

brevemente, dar representações nesla

capital.Compõe-se de desoito figuras, entre

as quaes quatro bailarinas, lendo va-

t-iado eescolhido repertório.

cio cidadão ür. .rancisou r. l?u,«™, ,,.Uyiih..« - "". rv8soeitoque alli gozava de grande estima e

^*gí?S® e dos titulos' ^""'A mn" a.notSulos se fará em ouro, em Pariz.

O svndicato toma as obrigações a435 SH comjurosaparttrdeldeOutubro e entrega immediatameiile 50francos por obrigação .a valer sobre asomma total. A emissão será feita an-

sid .ração,pelo que seu passamento mo-

livou sentimento geral.A' Exma. familia do illustre finado di-

rigimos sinceros pezames.Dr. F. de F». Barbosa. — Tenor. F. de F. Barbosa. - ie»- somma tpiai. a «* -«•- ¦-••".„.

íolâido honrosamente seus estu- .es * ^«S^JSiíl

dos na Bahia, acaba de regressar d'ali, ' Uei:iormenle. Os titulos_ que nao fo-

__ __. *_ ¦ *-_ _* _•_ aa ft I í_ J*t . 1 .1 l*_rYl I ^- *-..-. I ¦'

formado em medicina, o nosso syrápaUiico e intelligente oomprovinciano e

amigo Dr. Francisco de Paula Barbosa,a quem saudámos e felicilamos cor-

Idialmenle. ^ .^.;

uiierioniivsiHc. <^.. "¦¦*—-' i«- . _rem subscript-ès na oceasião du emissãopublica serão repartidos entre as pes-soas que compõem o syndicato.

Couita que ioda esta negociação temsido dirigido pelo Sr, Alexandre Wag7

|ner.» y<i,

Page 2: S^sa^í^^P*-*11*-e r.s'.---'-e Itabra.

' _ __,,PROVÍNCIA ÜE MINAS .._^-^.-»amTr.'.^[iUiil'l'**"^waiaaM"*"'1L""""alWia

Estrada de ferio a BrasilCentrai. » - Em ura vistoso qua-dro, que pôde ser visto cm nosso escrip-torio, publicarão os illuslrados Srs. Col-

latino Marques de Souza e Dr. Colla-

Iído Marques de Souza Filho o - Tra-

cado geral da estrada de ferro transem-tinenlal « Brasil Central. »

0 titulo já diz muito em si mesmo,

porém melhor se aquilatará da raagni-tude da empreza sabendo-se, como

consta do plano geral dividido em

três grandes secçõas, que esta es-

irada de ferro é destinaria a ligar o

Oceano Atlântico ao Oceano PaciQco,e passando pelas capitães do Goyaz e

Matlo-Grosso, collocar estas cidadessimultaneamente era communicaçãodirecta com o mundo pelos dois Ocea-

nos. Tem o percurso total de 5,700

kilometros 1Esta gigantesca empreza está atra-

hindo a attenção geral, especialmentenas classes dos capitalistas e enge-

nheiros, que medilão sobra sua con-

veniencia e opporlunidade.

Quanto â primeira, não ha duvida

que os illustres Srs. Collatino, pai e

filbo, a demoostrão, e quanto á exi-

quibilidade da grande idéia actual-

mente dirão os competentes.Em todo o caso os iniciadores do

grandioso plano merecem louvores.

Os túmulos de Romeu e Ju-Heta. — Romeu e Julieta não forão

uma producção da phantasia de Sbakes-

peare. Viverão e araarão-se, a as suas

sepulturas existem, achando-se a de Ju-lieta em Verona e a do Romeu emManlua.

A campa de Julieta foi ha pouco visi-tada pelo critico musical fraocez Vicio-rien Jonciére. O distineto compositor e

critico encontou-a completamente aban-donada e rodeada de ruinas no fundo deum jardim que serve de centro ao claus-tro de um antigo convento do francisca-nos. Sobre a campa e na parede ha uranicho de tijolos.

Os inglezes que vão i Verona não dei-xão de visitar o túmulo de Julieta e dei-xío-lhe quasi sempre um cartão de¦visita. O nicho serve de receptaculo dosbilhetes do visita dos inglezes.

A um dos lados do nicho ha o retra-to de frei Lourenço, o amigo dos desdi-tosos amantes. Do outro lado pendeuma coroa em cujas fitas sele: « A' me-

moria de Julieta, dedica esta recorda-

ção mistres Talbot Shakespeare. »

Conde de Matlorinüo*.—Falle-ceu na Corte, a 25 do mez findo, o anti-

go negociante e capitalista João José dosReis, Conde de S. Salvador de Matlózi-uhos, do conselho de S. M: Fidelissima,condecorado com diversas ordens portu-guezes e brazileiras, fundador de muitasassociações de industria e commercio,director e proteetor de vários institutosde beneficência, e um dos vulto* maisnotáveis o beneméritos da classe mercan-lil do Rio de Janeiro.

Era o chefe prestigioso da importantecolônia portugueza ali; e, por sua inílu-encia, alta posição social, fortuna, e,mais ainda, pela generosidade dt seucoração e caracter philantrophico, go-zava de muita estima, popularidade eveneração. Por todos estes motivos, amorte do illustre Sr. Conde de S. Salva-dor de Maltozinlios causou grande pezarnão só na sociedade fluminense como emmuitas cidades do Brazil e Portugal, quealtamente o consideravão.

O distineto finado era digno pai do il-lustro proprietário do Paiz do Rio do Ja-neiro, o Exm. Sr. Visconde dt S. Salva-dor de Matlozinhos, a quem de novoapresentamos nossas sinceras condolen-cias.

<t Sonetos e quadras ». — Sobeste titulo, acaba de ser publicado emS. Paulo um folheto nitidamente edicta-do, contendo, em vinte composições, aeslréa poética do Sr. Costa Cruz, intelli-gente estudante do 1.' anno do cursojurídico.

A estréa promette, e estamos certosque o joven e esperançoso acadêmico,com o estudo dos bons modelos, sem sa-criticar seu cunho pessoal, pôde vir aser, dentro de alguns annos, um poetados mais estímaveis de nossa terra.

Mas já são tantos os poetas entre nós,tantos mesmo.... Demais, & profissãonão parece das melhores quanto aos re-sultados.

Por isso desejamos que a bonita intel-ligencia do Sr. Costa Cruz se applique acousas mais úteis e praticas, por bemdelle e do paiz.

Linha postal. — Foi autorizada adespeza necessária para que passe a serfeito de dois em dois dias o serviço deconducção de malas entre Sete Lagoas eCurvello, da província de Minas-Geraes,de maneira que corresponda o mesmoserviço ao que ora se effectüa, tambémde dois em dois dias, entre Ouro Pretoe Sete Lagoas.

Autoridades policiaes. — Por

aclo de 22 forão exoneradas e nomeadasas seguintes autoridades policiaes:

Exoneradas :Termo da Campanha, districlo da

Cutuca, Francisco de Paula Bruno, sub-

delegado, por ler-se mudado do lugar.Termo de S. José do Paraizo, Arthur

Longobardo da Salles, 1/ supplenle dodelegado, a pedido.

Nomeadas:Termo da Campanha, dislricto da

Maloca, João Corrêa Ximenes, subdele-

gado.Termo de S. José do Paraizo, Antônio

Gomes Moreira Alvira, 1.° supplenle dodelegado.

Por aclo de 23, foi concedida aocidadão Feliciano Duarte Vidigal a exo-neração que pedio do cargo da 1,' sup-

plenle do subdelegado do dislricto deSanto Antônio do Calambàu, termo doPiranga, sendo nomeado para subsli-luil-o João Pedro Vidigal.

Por acto de 24 foi concedida ao ei-dadão Anlonio Casimiro Monteiro aexoneração que pedio, do cargo de i."suppleote do subdelegado do districlo daVenda Nova, termo de Sabará, e no-meado para substituil-o José Gregoriodos Reis.

Para o lugar de 1.' supplenle dodelegado do mesmo termo foi nomeadoHerculino Carlos do Couto Lima.

Foi igualmente nomeado Saturni-no Alves Garcia para o cargo de 3.° sup-plenle do districlo de Canna Verde, ter-mo de Campo Bello, em substituição deFrancisco Alves Garcia Júnior que foiexonerado.

—•Por acto de 25 foi concedida ao ei-dadão João Dias de Sã a exoneração,que pedio, do cargo de i.' supplente dosubdelegado do districto do Porto deGuanhães, termo da Conceição, e no-meado para substituil-o Francisco AlvesPinto.

Por acto de 26, foi exonerado, apedido, o cidadão Urbano dos Reis e Sil-va do cargo de i.' supplente do suhdele-gado do Carmo da Cachoeira, termo deLavras, e nomeado para substituil-o Joãode Rezende Branquinho.

Foi igualmente exonerado CândidoJosé de Paula de 3." supplente do sub-delegado do districlo de S. Sebastião,termo de Barbacena, e nomeado em seulugar Antônio José de Moraes.

Por acto de 27 forão exoneradas enomeadas as seguintes autoridades po-liciaes:

Exonerada:Termo da capital, Augusto Avehno de

Araújo Lima, l.a supplente do delegado.a pedido.

Nomeadas:Termo do Rio Prelo, 2.' districlo da

cidade, Joaquim Soares Arouca, 1.° sup-

plenle do subdelegado, visto não ter to-

mado posse o cidadão anteriormente no-

meado.Termo da Ponto Nova, districlo da

Conceição do Casca, Augusto José de

Oliveira, 2.° supplente do subdelegado

pelo motivo acima allegado.Termo da capital, Jueundino Júlio

Santiago e Francisco José Soares Morei-ra, 1." e 2 * supplenles do delegado.

gphito. — Com pezar registramosaqui o fallecimonto prematuro, nesta'

capital e a 2a do passado, do estudanteCarlos Octaviano de Azevedo, estimavel

joven que se preparava para a matriculau'um dos cursos superiores do. Império e

que foi viclima de uma febre tenaz e re-belde a iodos os esforços da sciencia me-dica.

O desventurado moço era natural dosul de Minas e querido filho do Sr. te-nente coronel Joaquim Leonel de Azeve-do, a quem damos sentidos pezames portão rude golpe que soffre seu coração de

pauWu^si de presos. — Ao amanhe-

cerde20 do mez ultimo, o criminoso

Ean flagrante delicio. —Forão

presos em Montes Claros em flagrante eestão sendo processados por crime deferimentos, Norberto Cardoso de Souza eJoãoCancio.

Conseguio evadir-se e não pôde ser

preso, apezar de perseguido pela força

publica alé alia noite, Marcolino de tal,co-réo de João Cancio.

Fallecunento.— No dia 2 ao anoi-tecer fallecou na cadêa desta capital, emconsequoncia de uma congestão pulmo-nar, a ré Marianna Anlonia de Jesus,

que cumpria a pena de 7 annos de pri-são simples, imposta pelo jury do termodo Bomflm.

FOLHETIM—B—BMBMjj M» masus

Ferimentos c morte. —«Em diasdo mez próximo findo, no termo deMontes Claros, Exequiel Pereira do Nas-cimento esfaqueou a Jacintho de Medei-ros Lima e Joaquim dl Medeiros Lima,suecumbindo aquelle em conseqüênciados ferimentos.

A autoridade policial abrio inquéritoe, munindo-se do mandado do juizcompelente, effectnou a prisão do réoque resistio e também por este motivoestá sendo procesado.

Assembléa geral legislativa.— Foi novamente prorogada, até 10 docorrente, a actual sessão da assembléageral legislativa.

IBIoríe repentina. — Falleceu sex-ta-feira, (2 de Novembro) repentinaraen-te, no matadouro publico desta capital,Antônio José de Andrade.

O subdelegado de policia de OuroPrelo fez remover o cadáver para o ne-croterio da santa casa de misericórdia e

procedendo alli o corpo de delido, veri-ficou ler sido causa da morte — umalesão cardíaca.

Antônio Rodrigues da Silva, tambémconhecido por Antônio Pedro, arromboua cadôa da cidade de Ouro Fino e fugiocom o preso Joaquim José dos Reis, queestava sendo processado por crime defurto. O delegado de policia deu provi-dencias para a captura dos rèos evadi-dos e punição dos culpados.

gSczistro da cidade. — Esteve nacapital o nosso estimado amigo Sr. Será-phim José de Assis e Castro, digno advo-gado vilalicio na cidade do Pyranga,para onde regressou.

Achão-se na cidade os nossos presti-mosos amigos Srs. Epirainondas SerranoPires, digno promotor publico do Bom-fim e Sebastião José de Paiva, honradocollector na cidade de Três Corações doRio Verde.

Também eslá na capital, acompa-nhando alumnos de seu collegio que vie-rão fazer exame nesta capital, o dislinc-to educacionisla Sr. L. Detsi.

Supplente do juiz municipal.. Por acto de 24 foi nomeado o cida-

dão Joaquim Leopoldo de Mendonçapara o cargo de 3." supplente do juizmunicipal do termo de Bambuhy.

Assassinato. — No districto deContendas, termo de Baependy, em anoite de 26 de Oulubro próximo passa-do, foi assassinado em sua própria casa ofazendeiro Antônio Francisco RibeiroNogueira por ura desconhecido, que des-fechou-lhe um tiro de espingarda.

O assassino evadio-se depois do crime,deixando no lugar um cavallo e outrosobjectos.

Forão ao districto o delegado de poli-cia e o Dr. promotor publico da cornar-ca e abrindo rigoroso inquérito, colhe-rão os signaes do assassino, cuja prisãorecommendoii o Exm. Sr. Dr. chefe depolicia logo que teve conhecimento docrime.

Ül MOTUMll®

leira, que ficava lá ainda mais longe,avistava-sa uma fogueira.

Era talvez algo oi pastor que procura-va aquecer-sc dos rigores do frio.

A natureza parecia muda. Nem umaaragera, nem o piar do mocho, nemmesmo a pissagem de uma nuvem quemostrasse que na natureza havia movi-mento. Os campos parecião quasi uratúmulo. Em baixo, porém, continuava oDanúbio com o sou rosnar ameaçador ..

De repente, do muro fronteiro, oppos-to á ianella onde me achava, destacou-se uni nomem. Vi, então, que aquellehomem devia alh achar-se quando eutinha aberlo a janella. 0s4meus olhos, jahabituados ás irevas da noite, .puderio,então, vêr que aquelle"homem estavaerabuçado em uma capa negra e tinhana cabeça um chapéu de abas largas.Com franqueza, não gostei daquella visi-ta noeturna. ,

Por mais que a gente queira ser forte,ha circumstancias na vida em que o ins

~7T ~ ff^llrt mnn oIía flf

¦——— PB1"tT?

Estava no campo havia alguns dias, ecomo o tempo ia muito chuvoso e frio eeu estava só, uma noite, senão dez no-ras, já me preparava pau me deitar,quando de repenlo o meu Danúbio, umbello e valente cão, começou a rosnar earreroelter para o lado da estrada, comosi tivesse presenlido alguém.

Causou-mi isto um certo espanto, omuito mais por ser a estrada destinadaunicamente para a serventia da quintaonde estava. Quem seria, pois, queâquellas horas vagueava pelos campos?

na circuiimaii(;iiiB ija „„„_„„„ .......Escutei durante alguns minutos, mas de conservaÇã0 falia mais alto doEscutei aurauio «nguuo iU.....--, —--uinclo de conservação íau* u»ai= <*»»« »-

o cão parecia mais socegado, deixando lQda3 as Yonlaues de ferro de que oapenas ouvir ura rom-rom prolongado, ^omm d- ôr> A valentia, dizemque denunciava, ainda assim, que o seu i..estado não era o normal.

Fui á janella que deitava para a estra-da tendo previamente resguardado aluz. e procurei vêr o que se passava Ia

A noite estava ascurissima. Uma chu-va miudinha cahia silenciosamente sobreo oateo pegado á casa. Ao longe viao-íe Ss pinheiros e eucalyptos, que bor-

alguns, è a arte de disfarçar o medo.Eu não sei bem si é isso, mas a verdade eque os mais valentes terião fugido a mui-tos perigos si porventura o pudessem fa-zer airosamente; ora, eu, que não tenhopresumpção da valente, confesso que pas-sei um ffiào bocado, não só, peto factoem si como também por algumas cir-cumstancias anteriores.

Não havia talvoz um anno que, a unsiNJLO liavia laiYHí. um auuu 4110, a ui.» .« -«- -•

dous kilometros de distancia, tinha sido bres recordações.

O pobre homem foi encontrado mortocom duas punhalada3 na garganta. O re-gedor, até o próprio administrador doconselho, empregarão as maiores dili-gencias para vêr si descobrião o assaasi-no, mas tudo foi debalde. apezar de tersido encontrado um indicio importante.

O assassinado tinha apertado nas mãosura punho da mais bella bretanha. Quemseria o assassino ? Mysterio.

Ainda outro facto tHavia uns oilo mozes, uma senhora

viuva, que vivia apenas acompanhadapor uma criada e um criado, tinha idopassar algum tempo no campo. Poucosdias depois, serião umas nove horas danoite, ouvirão baterá porta. Como o cria-do eslava fora, a criada, suppondo queera elle que voltava, foi abrir a porta.Ma?, mal a porta se abrio, e que a criadapronunciou algumas palavras, um terri-vel golpe, descarregado sobre ella, fêl-acahir morta. Em seguida entrou um ho-mera mascarado, que roubou todo o dl-nhetro e pratas que encontrou. Nuncase soube quem elle era.

Havia apenas um indicio terrivelmon-te lugubre. A criada, ao abrir a porta,exclamou 1

— O que é isto, santo Deos 1 V. S.por aqui ?

Quem seria o assassino que mereceraá criada aquelle tratamento? Era decertopessoa conhecida. Esse nome levou-oella para o túmulo.

Mas ainda aqui não está tudo. Haviatambém um incêndio nas minhas lngu-

amo | »g ^^mm^^ mMm d°'s"a8°«as-1uni noi18'ha,ii s°s lces annos' °

meu pobre Glyseú tinha morrido quei-mado em uma pequena casa de campoque elle tinha alugado a uns quatro ki-lomelros de minha quinta. Coitado 1

Não havia ainda quinze dias quí tinhachegado de Coimbra, onde freqüentavadireito. Na noile de sua morte tinha es-tado em minha casa. Como elle estavatriste 1 E dizem que o coração não advi-nha 1 Advinha, sim, e a prova é a com-moção que me pareceu vêr nelle quandose despedio de mim naquella noite fatal.Excellento rapaz I Só lhe conheci um vi-cio. Verdade ó que valia por muitos,Jogava loucamente e não vivia sinãopara o jogo.

O incêndio apenas durou uma hora,mas bastou esse tempo para a casa ficarem um brazeiro. Quando raiou aauro-ra encontrámos o corpo do pobre rapazhorrivelmente carbonisado,

Todos Gssés acontecimentos passarãopela minha imaginação apenas em algunssegundos e o meu espirito ficou por talmaneira impressionado que eu ia fechara janella quando a a fè venceu o tns/inoío, e eu, com uma voz que diligencieifosse Iranquilla, perguntei:Quem está ahi ?

Então aquelle vulto atravessou silencio'samenlo a estrada, na direcção da ja-nella, e, levando ambas as mãos á bocea,disse em uma voz fraca e débil como operpassar da briza:

Não me conheces, meu A... ?Não sei como não cahi fulminado.

Senti os cabellos eriçarem-se-me; osjoelhos tremerão-me; apoiei as mãosno peitoril da janella o por alguns

minutos estivo sem 'poder pronunciaruma palavra,

Fiz um esforço enorme, e finalraen*'.O pude perguntar.E's tu ? E's tu, Elyseu ?Sim, sou o Elyseu, que morreu

queimado ha três annos.E efíeclivamente era elle. Aquelle

rapaz, que nós todos tínhamos cho-rado, por quem a família tinha vestidoluclo, a cujo enterro nós assistira-mos, sobre cujos restos mortaes tinhasido posta uma lousa, estava alli.Era a mesma voz e o' mesmo gesto.Abre a porta, disse-me elle, do-sejo muilo fallar-te. Mas, si tens maisalguém em casa, vêm tu cá fora.

E tudo isto foi dito na mesma vozdébil, fraca.

Começou enlão uma luta dentro emmim, luta que me fez cabellos bran-cos. Deveria eu abrir a porta aquelleespectro? Estaria eu sonhando? Massi fosse espectro não teria elle vindoassentar se ao meu lado sem que fossanecessário chamar-me, nom pedir-maque lhe abrisse a porta I Não, não po-dia ser espectro. Mas quem sabe oque poderia haver nesse mysterio?

Talvez que alguém pretendesse, poraquelle meio, fazer com que eu abris-se a porta, e, seguido depois por algunsmalfeitores, mandasse assassinar-me>Mas que maneira esta tão extraordi-naria de enganar-me 1 Resolvi, de-pois de algum tempo de hesitação,descer e abrir a porta. Era necessário,desse por onde. desse, desvendar este¦mysteiio»

Page 3: S^sa^í^^P*-*11*-e r.s'.---'-e Itabra.

fPROVINOIA E>E MINAS

--.¦HIUIIIUII ,j i il I ********* ¦*i'- j '**-WIIWf I '''**j^^*«~^nrwffr*iBgllftTr.vifin»i^T n i 1iirtrH»nfa.''.HiJLt!a**yrf"irii,"Jt;»gjj*w*1

¦pratricida. — Em 28 de Set-.ra

bro, á noite, no districto de Contendas,

ter-bo de Montes Claros, José Anlonio

dos Santos matou seu irmão Pio dos

Sanlos Oliveira. O fratricida foi preso em ^

flagrante, recolhido á cadêa e está sendo

processado.Cuniprio a pena. — Na enferma-

ria da cadêa da capital, a uma hora da

madrugada de 28 do mez próximo findo,

succumbio à uma congestão pulmonar o

preso Gabriel, ex-escravo de Patrício

José da Silva, que havia sido condem*

pelo juiz de Barbacena a galés perpettuas.

PEDiGOfilàfgieíic da escola

PELO DR. J. I. SILVEIRA DA MOTTA

(Continuação do ultimo numero)

LIÇÃO VNUTRlÇlO

Dise.-Nestes periodos da tida dan -ponto chega-se á capacidade da força

do-se as mesma perdas de substancia, digestiva que é preciso nao confundir

•Prisões.— O alferes Tassára de Pa

dua, om diligencia no districto de Santo

Anlonio do Malipòo, prendeu e remelleu

para a cadêa da Ponte Nova:Joaquim Pires, pronunciado no art.

• 205 do código criminal, e Domingos

José de Moura, que, interrogado pelo de*

legado de policia, confessou ter ha an

nos espancado a José Luiz, no lugar de

nominado-Araras, termo de Queluz.— O 3.° supplente do subdelegado de

policia do districto de S. Pedro, lermo de

Arassuahy, Jacintho Rodrigues Salomão,

acaba de realizar importante diligencia,

prendendo o criminoso José Domingues

Pinto, alli pronunciado uo art. 192 do

código criminal.O criminoso trazia sobresaltada a pa-

cinca população do districto.O Exm. Sr. Dr. chefe de policia man-

doulouvaraqueileseuauxiliaregrat.fi-car as praças de policia, que o coadjuva^

rão na diligencia._ Em Pouso Alegre, districto da Es

üva, forão presos e recolhidos â cadêa,

m virtudes de deligencias do delegado

de policia Antônio José Machado, os cri

minosos Vicente Antônio da Silva, sua

mulher, Maria de tale Firmiano José de

Souza, pronunciados áquelles no art.

201, e esle no art. 193 do código crimi-

nal por homicídio que praticou ha dese-

sete annos.Modesto Flores, um dos criminosos

evadidos da cadêa de Ubá, na noite de

23 de Outubro próximo passado, o qual

fora alli condemnado por crime de ho-

micidio, na ultima sessão do juiz, acaba

de ser reconduzido á cadêa. O delegado

do policia do termo prosegue nas dili-

gencias precisas para a captura dos ou-

tros criminosos evadidos.No termo do Serro, foi preso Ma-

DOeWtfarcos da Rocha, pronunciado em

Diamantina no artigo 192 do código cri-

minai

e com mais rapidez o calor, pelo radiamenlo a quantidade de combustível de

que precisa é maior. Mas além distoalé attingir á idade adulta é precisofazer tecidos novos para o crescimento,o que exige relativamente maior quan-

nutriçío I lidade de alimentos para a nutriçãoProfessor.— E' de máxima impor- compensado o desperdício de substancia

tancia pedagógica saber avaliar a in- de perda de calor, o excesso de nutrição,lluencia exercida pela nutrição sobreo vigor e integridade do espirito, assimcomo a influencia modificadora, qne o

trabalho deste exerce sobre a nutriçãoe a digestão.

Diga-me o porque?Discípulo. — Porque sendo a nutri-

ção que fornece os instrumentos mate-riaes próprios para as manifestações das faculdades volilivas, é mister, para COrporase haver na vida racional, conhecer o j prof.

applica-se ao crescimento do corpo. E

ainda quando se dê o crescimento sem.:sse excosso de nutrição pela risisten*cia que o menino possa fazer a um

regimen contrario, ás suas necessidadesnaturaes, deve-se conlar quo todo o

rigimen desse gênero, tendo por effei-to diminuir o excesso de vitalidadediminuirá lambem o talhe o a belleza

O organismo em via de de*

digestiva que e pcom a nutrição propriamente dita, nem

com a alimentação.Dise. - Certamente, porque a nutri-

ção effectua-se pelo sangue, que leva

aos órgãos os materiaes encarregadosde nutril-os, e se encarrega dos produc-tos de dessassimilação; antes do lá che-

gar passa por um laboratório prepa-dor, que è a digestão, cujo processoprincipia pela bocea e passando pelo

mos, esta vergonha para a nossa bôa e

pacifica terra, merece, por sem duvida,

séria attenção das autoridades; e espe-

ramos quo o Sr. delegado de policia,

proseguindo na sua louvável carreira,continue sempre enérgico no sentido de

acabar com semelhantes abusos.

estômago e intestinos, por uma seriede transformações, se lornão assimila-veis, ás matérias alimenlares de quenos apropriamos. .

(Continua).me-an-c

CORRESPONDÊNCIA

\ fim de não deixar que se perturbem os seDvolvimonto não revela instmclivar_ „„ /liiriln • . „ „„.»,,,.!.;,l.wlo fl.i-.QA A***'*.'

phenomenos que se passão no duplo

trabalho reparador das perdas e manle

nedor da força vitalElla è a base da força e integridade

naturalmente a necessidade desse exces

so de matéria a se assimillar 1Dise, _ impõe por maneira império-

,. u .Sa que so não conhece em outra época

nhvsica e intellectual, e a sou turno o La vjda, como si observa na fome dos» <¦ ..ni 1 i. ...,il«ni«Anlri

Do Pyranga20 do Outubro do 1888.

Eis-me de penna em punho, a rabiscara primeira das correspondências pro-meltidas.

Marinheiro pouco adestrado, e, alémde tudo, da roça, torna-se-me difficilsenão impossível, apresentar ao publico

. .1» ..IL,. min

trabalho pbysico como o intellectuaexercem influencia modificadura sobre

ella.Tanlo no trabalho muscular como

no do espirito a qualidade de oxygeneoabsorvido e de ácido carbônico exhala-

do crescem de um modo notável.A quantidade de ácido phosporico

eliminada, durante o trabalho cerebral,

é ainda mais forte do que a eliminada

pelo trabalho muscular e era eslado de

repouso.Experimentamos cada dia uma cer-

ta somma do pardas pelos exercícios

musculares, pelos da acção mental, pe-los do systema nervoso, perdas das

-mo si observa na fome dos ^ ^ fluenle como & d>aque*|es qu8scolares e na volta comparativamente hablUiaij0S & |utas ja imprensa, sabem

prompta do apetite nessa idade. Si .. - -. ...* *¦-prender a attenção do mais exigenteleitor.

ordinária necessiuaut* uu nun .v»u .*.- ¦*• Dado este cavaco,, tenho a dizer que o

hiamos nas fontes, após os naufrágios meu programma se encerra em noticias. .- ».,. «m mu c5n n*5 í*.rian- a nnlicias

fosse precis) mais uma prova d» extra-

ordinária necessidade de nutrição le-la-

o noticias.Por esles lados os acontecimentos ex-

traordinarios suecedem-se, não obstanteo numero dos habitantes cá da santaterrinha seja consideravelmente dimi-nuto.

Passamos ás noticias.Fixou residência n'esta cidade o Sr.

Ür. Silvio Pellico Portella, dislineto e in-

e outros desastres em que são as crian-

ças que primeiro morrem.Prof. - Mas uma certa reacção con-

tra o animalismo das gerações passadas,e, talvez, alguns preconceitos popula-rês, tem creado como que um ai ligo

de fé que impõe cerlo regimen de ali-

mentaçào parcimoniosa e pouco subs-

tancial aos meninos O que diz ? i ~-;— --- • ^ de fino

nici* _ O veredicto da sciencia e ra"»1'"l.„ an nrppnnp.ito trado. A* sociedade pyranguense, nossos

.... - ,* exactamente o pposto ao preconceito _ ^ aBquWçSo;qQfla68b4

vísceras pelas funeções da vida, e os p0pUiar. do fazertecidos assim destruídos precisão ser 0s mais eminentes médicos e phys.o- •

™0Ilte* ,- ,, '°íi!laS T^TJESn. 5» Como se pro™,'.^bundos surgi-

Também cada dia, a radiação deter- meninos deve ser a substancial, senão i ^ gihnho]oit hg0 apÓ3

mina grande perda de calor. Ora, como mais que a dos adultos ^ ^ [q. ^.^ a ,ei de 13é indispensável, para a continuação dos 0s effeitos da rep-e.çao a cid la ^

^ q q * m"°s hm*>Z 1. TZ de policia, moco ,ue In esforços para

e mais de prompto reparado es ^

qân mpnns sue tos os infantes e adoles- ucm . • . ,sao menos suje. franqueza : não poderíamos hoje talvezcentes que os adultos. E antes desprevinidos. Dia

a dia,dosiesoaces.odea.memacao;»

- £I« são menos gu osos e epicunslas, auo|UOIU-

les sao meuus | rins nU6i íamintos entendem que noa *-%*¦'• não sao mal educados.{>™S*}% segue daqui que o educador

deixe o educando entregue a vicios deapetite que sobrecarreguem o estômagode pesadas refeições.

Prof.— Vejo que chegnado a esto

actos vitaes, que a temperatura seja

mantida, força é compensar a perda

por nova producção de calor.Eis ahi estão balanço de receita e

despeza, a pedir o equilíbrio da força

vital, e sem esta não ha cérebro, pormais bem organizado, que possa dar

nroduetos.Prof.— No balanço para a nutrição

geral na infância e na adolescência

devem haver outras condições a atten-

der 1

Peguei em um candieiro, desci, emremei eiu um vv."» .

Um arrebatamento nervoso,; toda a e*rada abri a porta, e vi na minha fronte

l bòmem que, ha tres annos, eu tinha

'''Suas s* approxiraou de mim, deu

n»t assooro na luz, dizendo-me:DtóJxà em cima accenderàs de novo

o candieiro. Não quero que, nem porJS se saiba da minha existência.S£ »»tto paraJ-cu.r

-W.JJJ

hendobemo teu pasmo. Uís .aoer

Wmàm a ossada, <****»$&e tornei a vèr o Elyseu Como estau

mudado l Em tres anno» ^^«ncanecido a barba toda. Os olho O

lhavão, como dous carvões, no fundodas orbitas emmagrecidas

— Masque mysterio ê este? perguntei eu Como se explica a tua resurrei-cão Í?Ó que ha no fundo de tudo >stp ?Çd0_HaVrimes, disse elle com uma voz

. modonhamente'lugubre. Vou contar-le

-**o

dos, que, famintos, entendem que nósoulros homens pacíficos, somos obriga-dos a matar-lhes a fome, fornecendoaquillo que elles deverião ler conquista-do com o honesto trabalho.

Esles abusos, ou para melhor dizer-

Nestes últimos tempos muitas e im-

portantes prisões tèm sido effectuadas;e devemos esse grande serviço ao Sr.

João Ubaldo de Assis Paiva, delegado de

policia d'este lermo a quem já nos refe-

rimos no trecho precedente. Entre as

principaos salientaremos as seguintes:A de um galé que lendo se evadido da

cadeia da cidade de Santa Barbara (se-gundo informarão-nos) residia pertod'esta cidade ha mais de seis annos.

A de um individuo que, na fregueziado Bacalhau assassinou barbaramente a

enchadadas uraa pobre e infeliz rapariga.A de Camillo de tal, dennnciado e pro-

cessado por crime de ferimentos graves.As de Manoel Luca3 e Genuíno de tal,

pronunciados no art. 193 combinadocom o art. 34 do código criminal.

A de João Teixeira Guimarães, pro-nunciado em crime de peculato.

A de Vicente, ex-escravo, processadopor crime de homicídio.

E a de Manoel Rodrigues Benlo, co-nhecido por Manoel dos Santos, pronun- _ciado no art. 193 do código criminal.Este individuo que celebrisou-se pelasdcscommunaes façanhas que praticou,merece de nossa penna uma referenciaespecial. , .

Nos annaes dos crimes d'este munici-

pio não se enconlrão muitos nomes pelosquaes respon.dão homens mais perversosdo que esle.

Para contar a historia de tão ignomi-nioso assassino, serião precisas muitasfolhas de papel e o necessário tempo, o

que nos falta presentemente ; portanto,nos resumimos a apontal-o como um fa-

cinora de grande marca. Protegido poralgumas influencias de São Josó do Cho-

polo, a sua prisão tornou-se quasi im-

possivel. . ¦¦'.*.Felizmente, o Sr. João Ubaldo de As-

sis Paiva, que sabe qual a posição em

que se deve collocar uma autoridade sé-

ria, deu todos os passos e o assassino foi

arrancado da casa de sua própria resi-

dencia 1Esta prisão importantíssima torna-se

ainda digna de uma referencia especial;

por isso que, as pessoas que acoutavão a

Rodrigues Bento erão, segundo dizem,amigos íntimos do delegado de policia,

que a tudo fechou os olhos e cumprio o

seudúVOr- Orlsac.

do io-ra atirou commigo para um irferno de desgraças e crimes. Perdi qua-tro annos consecutivos, e, duran e eUesnunca me faltarão as mezadas e todoo dinheiro que eu presisaya para atirarcom elle ao inferno do jogo. Mei paecomeçou enlão a vender o que Unha

vendeu a pequena qu.nla, onde eitó,oor suas próprias mãos, Unha planta-Soas mais bellas e mimosas arvores;deoois as vinhas; e, por fim, as pia-?as mubilias. Nos últimos tempos,minha mãe e irmãs levavão as noitesTcosturar o todo o produeto do seutrabalho maodavão em sellos a este re-orobo, a este maldito de Deos.P

«Eeuia-o logo atirar para cima damesa verde, cercada de homens em cu-

fos semblantes se via o furor dosi.n-Iroose a raiva dos condemnados. Ter-

1 vicio l Não creias que e teu arai-Z aquelle que pretende, por meio

3 lugubre. Vou contar- o ws"• y^cesslãades.

tudo; mas olha que o crime gera crimes, pa ra graadw n-V

e não te esqueças que o.cngijosp, para| « ^ ^^ perdea 0,de nao ie esquov**.*-<¦¦¦•- *-* ., ' á m

encobrir um crime que cora^1,180^.0}.paz de praticar milhares delles. «aoJJesqueças disto. Ojogofezde mini uffloutro homem. Escuta pois : _

« Como sabes, meu pai, a custa tíeiram-rasos sacrifícios, conseguio que mematriculasse no primeiro anno de direi-1o. -Nós não tínhamos muito ; éramosseis irmãos; imagina, pois, os sacri-ficios que olle não faria I

« Até ao primeiro anno da univei ¦

sidade, fui, como sabes, um estudai*.

,..„„ 3.. ao jogo.« rm delles perdeu o dinheiro que

unha nara pagar as matrículas; poiso, n n5n lh7n resí;*"''0. apezar de sa-

outro nao mo res*.--,.. i ,.ber que o »eu bom amigo pe*-. u

anno não podendo matricular-se.«Pois apezar de eu saber o quanto

tem de baixo e vil este maldito vicio, amesa Verde exerce em meus olhos umaS fascinação, que, então como hoje,iulgo-mo i remediavelmente perdido!

«O meu pai, pois, .vendeu tudosemn„,„eixu,u..«o;.arSb,ursidade, fui,' como sabes, ^estjidaar ^«f8* ue, conildencialmenle,¦te regular: mas, depois, o terrível vicioicarta nene, mu 4 ,

^

dizia-me que, não tendo um real parame mandar de mezada no mez quese seguia, resolvera ir viver de feitorem uma herdade do Alematejo, afimde poder fazer face ás despezas da mi-nha formatura. _

cx Não imaginas a revolução que fize-rão em meu coração estas palavras.Todo o amor filial despertou de repenteem meu coração, tão cheio de arideznara com todos os outros affeclos. Du-rante mais de quinze dias não tive umpensamento que não fosse para a des-graça a que reduzira a minha família.

Não sabia como havia de salval-a.Perdera o habito do trabalho, e naome sentia com coragem para compulsarde novo os livros. E ainda que a tives*se, como havia de passar, durante aindaquatro annos!

« Por outra parle, a lembrança dojogo escandecia-me a cabeça, aquecia-me o sangue. .

« No fim do muito labular, descobrium meio de salvar minha família,ainda mesmo contra sua vontade. Essemeio, descoberto por mim, encheu-mea alma do um immenso júbilo, porqueficava livre, inteiramente livre, para meatirar ao jogo com Iodas as forças daminha alma arraniar dinheiro por lo-dos i* meio;sem'(azer cahir sobre aimTnha familia a vergonhaJuufett-cões que ou porventura talvez com-râoltesse. Concebi executar o seguinte

Pla«n Segurei a minha vida em doze

contos de réis. E isto foi-me muilo fa-cil, porque nesla occasião dispunha de

algum dinheiro ganho nas noites ante-riores, e que eu tive a coragem depoder arrancar á minha paixão pelojogo Esse seguro, dada a minha mor-te, revertia a favor dos meus herdei-ros, que, como sabes, erão meu pai eminha mãe.

d Enviei a apólice do seguro a meupai, dizendo-lhe que, achandome doen-te e receando um desenlace fatal,linha deliberado fazer o seguro de vida.

« Em seguida parti para aqui, fizconstar a rainha residência a todos, osque me conhecião, e, flnalmonte, deiteifofo á casa. Sabes melhor o que se se-guio depois. O m«u supposto cadáver foiencontrado, minha familia chorou aminha morte e eu, que tinha ludo pre-venido, alirei-me, som nome, sem fami-lia, aos azares da rainha paixão vil e de-lestavel que eu não linha podido deixar.

Mas de quem era o cadáver queencontrarão nos escombros do incêndio}

Exhumei-o eu, na noite anleceden-te ao incêndio, do cemitério da aldeia.Commelti mais essa profanação.

« Vou partir para a America; mas,antes quero que me informes si são feli-zes esses desgraçados, que, sem o sabe-rem estão reduzidos a viverem do frutolestavel, de um roubo commeltido pormim. , ,

« Todos qs sentimentos nobres e ele-vados", quê minha mãe e meu pai im-plantarão no meu coração, estão com-nletamente apagados. Só sei que tenhocoração pelo sentimento de profundasaudade, de immensa gratidão, do maisintenso amor filial por esses dous velhi:

nhos, que nunca tiverão uma palavra dereprehensão, nem soltarão ura queixu-me ao verem se, todos os dias, despoja-dos da herança dos seus antepassados edo fucto do seu labular quotidiano, paraentregarem tudo a este miserável quevai acabar na America a sua vida de de-pravação ». , .

lnformei-o de ludo. Disse que a fami*lia vivia em uma certa abundância; masque os pães não tinhão nunca esquecidoo seu querido Elyseu. .

— Vou partir, disse-me elle. Tencionoadoplaronomede... Si um dia tiveresnoticia da minha morte, poderas conlara historia das minhas desgraças, oceul*lando, todavia, o que fòr necessário,para que meu pai não chegue a saber averdade. Desejo, porém, que isto se sai-ba afim de que todos conheçao ate queponlo podemos ser arrastados pelo ter-rivel demônio do jogo.

0 pai do desgraçado falloceu ha dezannos ; a mãe. dous annos depois ; eha alguns dias, cm um jornal que se pu-blica em Demerara, li o seguinte :

«Em uma dessas espeluncas, a quechamão casa de jogo, foi hontem assassi-nado, com uma punhalada que lhe vibrouum italiano, o subdito portuguez AffonsoGonçalves da Silya. O italiano lambemficou ferido mortalmente ».

Aquelle nome é o que foi adoptadopelo desgraçado Elyseu.

ALMANÇOR.;

Page 4: S^sa^í^^P*-*11*-e r.s'.---'-e Itabra.

I

A PROVÍNCIA X>E MINAS

SÍC|ÍL1YR|CaíumniDso telegramma

^r redaclor — Digiie-se V. S publi-ca? M sííi Íõnc,ituld3 jornal o se-

BtSmo:unh\ sido nnblicado no LxberalijD.nu .ni" . gnrammaUiMiro, numero 133, üf^fflí^d'dnui expedido e no qual >e diz — queid teSoSto wwntodo por mau de uma

ilír-me.porqueécalumn^ea^ -

rW-rin o tal t-deuranuna, mas sim ex

JS ao publico : nunca comraelt, cri*

mCaansoT".rande sorpreza n'esta popu-íX l feitura d'essa inverdade que so

nSutec¦inventada a engendrada porP? m mu mel cuio cérebro vive en-

SS A oi» 'Uo. n'cste MadoSo onde nasci e vivo, inimigos, feliz-S considerei sempre muito os

derão plb-s que estou na allnra de.asm-'raíessa nomeação a esse cargo, qu, defado exerço ha ires ánnos.¦

si n"(òr nomeado será por-motaja.de torça maior e não por causa de mfuniadas informações do qualquer vaga-hnndo iudas oü bandido.¦vífifilxo publicada a minha folha

Saqu^ tomem o negocio pelo lado o

ilicoese prestem accusa-me mesmoinjustamente, para que elle assim uo„AiA dinheiro. Oue malandio l...

sem a minima despia .lem a ne fl-

zerem depois de decorridos os 10 Ins de

estada a que tèm direito naquelle esla-

bSmenio por conla da província.A directoria,

Francisco A. Brandi.Barão de Itatiaia.Dr. Joao Ribeiro Mendes.Pedro Cerquiira Leite.Dk. Francisco de P.L.Gonçalves.juiz de Fora, 16 de Maio de 1^

de

¦x -.¦-.¦¦

1

los irmãos e amigos: oW^mj.gg P^^u detractor já essa imprensa*"*"' £ EK í , aCma e nem 52J

°baúdo T Isto é provável, so o, ce-s;»'.ü?«íç,::^

SScolaaVapurada morahdanos principies do evangelho - perdôoaos que me desejao mal.

r.%KX

l>>- V

g0OuDemtter de tudo saber mande in-

daíar não de conservadores por que

Smmelíi al.um erro. d>isso nao rae|oha8.

hpnrto Si no desempenho do cargo queSo fui por veamra. e^nle a^,,a

^emteK^pelodBVerat^ii. -o «ho mancha.-Sna **_-_ »«* f—

Tibcrcio Alves Pereira.

Diamantina, 17 da Outubro de 1888

illm Sr Dr. juiz municipal. — Diz

Tiffcio Alves Pereira, que. a bem de„s d reito e para sa mostrar sem cui-

nas P ec sa qu V. S. mande aos escri-

Çfes que costumão fallar as culpas, fal-

Ao meu cavallo Cisne f]As longas clinns revoltas\s vivos pintas iguaes *,Umas prezas, outras soltasComo às pombas dos pombaes

São primores da nnlurezaOue dão-te muilo ya or ;Pois igual a li em bellezaNão conheço em oulra cor 1

A branca pelle mimosaDe neve ou pomba castaE'mais bella que a rosaE mais tina que a prata l...

Ouando relinchas fogoso, ,Nessas dilactadas cordilheiras,Soltas ás clinas, formoso,Vejo-te passar ás carreiras I

Alfredo Drumond.Itabira 1888.

Quanto ao abaslecimenlo d'agua

l.< Dfsobstrucção a revestimento^.^CünslrucçâQ de oito r^játorTá.

3. Construcção de um reservalü.ioduplo nu mina do Rosário

4. Assentamento de diversas rôd'Jde encanamento com, o diâmetro.de0,*20 á 0,a06 para a distribuição na ci

d1°- Ramaes de derivação dos encena-

menlos geraes para todas as casas, de

Srtdade 'com

o «$£%%.fôr opporlunamente organizado pelo go

6 •"Assentamento de aparelhos espe-

ciaes nas ruas para o serviço de exlinc-

ção de incêndio.Quanlo aos tsgotos:

!.'Construcção de uma galeria de a}-

venaria de tijolo com o diâmetro dei, ü.2 •Construcção e assentamento de coi-

leclorfdeO *S0 à 0.-20 de diâmetro.r Construcção de apparelhos espe

C,aCS" Conslrucçào de um estabelecimen-

(•) Cavallo pampa pouco commum...

^Ii!0íh°oí Sdle^becíaro

Ta" « de^Uao «.^orconceiio _ .KS. V a de* «... p. «nar com Marco '8.-

Comorequer.-Diamantina,6deFe-vereiro de 1888. ~B;Cuar.

OdoulorBentoTeBiltencourlBeren.ger César, juiz municipal do termo daDiSon»;se«ri.ãcsq»ec.slomãoa

fallar a folhas, faltem as do supplicante

Mléa:mtf:-;,léi^;W™J»w^"^|-MMOode 1888.-0 escrivão do jury,publico interinamente na escola MV

\CarlQS Alves Ftrmra Prado.

í niòTnenas 27 primaveras,

§§iÉS3fimeu curso u«_^ ^aritHrt n maKlstiriobeleci-mex

to completo de desinfecçao, com todosns melhoramentos modernos.

5'Assentamento de collectores espe-^ciaes para os prédios.

6/ Assentamentos de latrinas automalicas nas casas.

IITodas estas obras são divididas nas se-

guintes cathegorias, podendo ser con afadas em separado ou fazerem todas o

objeclode um só contrato, oo combina-das do modo que mais convier a admi-DT.aÇc«Via.-Desobstrucção_ere-

vestimento das minas e construcção doreservatórios e de todos os trabalhos re-lalivos á taes obras. ,

2 • cathegoria. — Fornecimento de tu-üAamoo uu r^rv. lbos,' regisiros e todas as peças metalli-

, S relativas aos encanamentos quer ge-

Delegacia especial da inspèctoria ger-a ^ necessários para as deriva-da instrucção primaria • secejDieu a es, ^ ^^^ # fflaisooMU-iiciPiODACÔRTEEMOcRoPaETO.

Ç0^deTem ser assenladas nas caixas;AVSSO l apparelhos apropriados ao serviço de ex-

„e ordem do Sr. Dr. ^<^*&ÍS%ffi& »s TTÍ(aço publico que devendo começar a

^asseni comprebendendo5de«ovembroproxiraofuluroa¦'"JSK SmÃ^ dos^lnbose matomalenalao

Sa secretaria, das % âs 3 horudaA a- . * g«^ fl de lQ(]a ride de col

de, dos dias uleis, até 3 d o re er do^mez er espQciaquando serão encerradas as »uscripçoes, » ifl< _Cooslrucçao »monafim de que os inseri pios possao ser cha- ».

e^labelecimento de desinfecçao.mados e admittidos aos exames que pre- lagem «j» _ ConslrucÇão e assou-tenderem prestar. lamento dos collectores especiaes para os

Secretaria da Delegacia em Ouro ire |iauiui # _: In o ,eafjr.,amfinl0

ser frito na directoria de fazenda des anrov ncia, e que perderá o proponenteePm bSficio dos cofres provinciaes si

letfa de assignar o contraio nos termosjeSeedital ede sua proposta no casode"wadeSfe fica reduzido á 5:0005si £rà propôs* relativa tó^ag»das calhegorias, e em ambos os cazos,sôpodefâser levantado pdo conlralan eleoois de concluídas todas as obras, ede-SmZ! recebidas pela administração.

VIII ;_, ,Além da garantia estabelecida pela

cond^o anterior, será retida, a iguali ulo em cada pagamento, importância

correspondente a 10 •/. na forma do ar-ligo 25 das condições geraes.

IXAs propostas serão entregues em car-

lalechatfaàlôâa 3 horas da tarde dodia 15 de Novembro do correnle anno,no lugar indicado, e abertas no d.a im-medialo perante a junta de nue ra aarligo 70 do regulamento n. 101, poüen-uo assistir a esse acto os proponentesque se acharem presentes.

Directoria geral das obras publicas,15 de Setembro de 1888. (6-6)

José Castro Teixeira, de Gouvêa.

ABNÜNCIOSf

Aiteoçãoneclaro que d'ora em diante assigno-me

Pedro Cezano de Moura, e nâo Pedro Bene-.•ictn de Moura como dantes.dlCongonhas

de Sabará, 6 de Setembro do

1888. K '

Exames de preparatórios

de preparatórios, aqui esta- nu . __ Diamaolinafenho exercido o magistir.olu ^X-0 escrivão d.

B8re°d™a»SJl«n,Uoaao,promo.orpuWi-| —,, arl„rio nada

to, 16 de Outubro de 1888.O Secretario,

Pedro Ângelo Tava.res.

Alistamento eleitoralRECURSO

IZ

orgias e ^^Ja^Z °

u o passo [gusto Ribeiro Leão. % proíerio sentença, nos; recurso n

gfiSersdx^^Jo; sendo essa "!!esle bom povo, .ta.me a ^^SsbeUo n'esla socieda-1 Castro.

^SS&SpIoso o te.e8ram- os -vães o.»e ~ a

Jjg* Q

teiramenle em maior esca ia d jfta« Cdeírò.

SrroneTmaolõe-assentmeotodas latrinas automáticas e ralos nas casase miclorios públicos.

IIIAs condicções geraes, especificações e

tabellas de preços âpprovadas pela pie-sidençia, additadas do prazo para o CO-meço e erminação das obras e do abaii-Sento feilo nas referidas tabellas, con-sumirão o contrato. j

IVNa directoria das obras publicas da

provincia, poderão os interessados desde

jà examinar o projecto com todos _os

l Sympamid. « ü„:00«nintB<H ,..._:„„.,« Ar Rllhns. I *

Para o mm (.gítat t prmpta dat

Moléstias provenientea de im«

q purarsa do Sangue.E' uma loucura andar a faie.r »xp»«

rienciRS cora mistura» InltatorM com-postas de drogas ordinária» ou à» ntentuludiiíena» cuja efflcacia nao é confirmadapela sciencia, emquanto qua a moléstia,cada vez vai ganhando terreno. »

Lancem mão, sem demora, de ura rs-madio garantido cuja efflcacia seja facto»assignalado e inquestionável!

O Extracto Composto Co-kcehtjiadode Salbaparmlha DB A.VCR é conhecidoe recommcndado pelos médicos mais In-tolligentes dos p&lzs» adiantados, jadurante iO annos, *«»„*«-

Contenaa üo milhares da doentest6m colhido benefícios do seu emprego e8ão outras tantas testemunhas da sua.efflcacia positivo e Ineomparavel.

r-v.r.PAüADO PELO

DJri j. c. AYER & CA.»*Lov.*cll, Massr, Bst-Unitt08.

DEPOSITO GEKAL *

N. 13, R"a Frinieíro Üe llavço,ljio de Ji-noito.

teiramenlePa0°sUeu autor qaer marear a minba vi

os seguintes:Anlonio Pio de Magalhães.Custodio Vieira de Brito.Evaristo Avelino de Araujo LimaJoão Ribeiro Alvim.Padre Martinho Horta Buzelin.Pedro Cezar de Lima. .Ha, Soe sso do cidadão José Luiz Ro

drX So reformou o despacho qaeuriguw». uau . ,, oeia rnmarca.-

O seu aoior que» ..•-¦—-*- „. ¦ nfiraes Uriaues, não reformou o uwR»Vu» HuNde documentos que provera i<da pelo seguin e*. baseie Pa» >««

MlüaS UeidtiS If^Un eleitor por esta coma necessaria idone,da_dzes foi levaol»do_do W do ca nor io PROmotor4 di immigração w "ao os aulos fossem remelti- los deve C0lislar nacpromotor de então Olympio Juljo Mo^ issocuçlo^ ^ ^^ ^^ e

mandou q Trlbunçl da Relaça0 do ^ e im lancia dos lrabí

''l0'ZlZZt ãm<mW\ i«é;*.l*. distrit.op»r.osansle6»s;,,„,, naslarjl,oover o,.roponeníee^colem que ^^,„ nn mesmo ; o reo ^ iJSOCÍaçio fax pu

i .tM«r.(<-i ria niiprn noSSi

S estava complelo o lapso de dez an ue proTincial n. 3,417 de WJfc Sr ir o réo o interrompido reli- r,"J» PJ

de ^887, acha-se habilitada.n S & d ntro desse tempo, ora para de. Agosto uo dos gr3Smbfd San|li ora para o

J?W5•^^í®fla,5i da provincia parau fnndamentei o meu parecer Pro.Mcu'l?„„:p nttmero de trabalhadores para

Sio escriplo do pr.pno f»o. ., ^ eÇ„lrlg„,, pda. ««pedanajoo»;Assim fo.i:que o^lUus ado e iny ,

r°o"e^Tr=ald.aelaÇãod„dt^Sa&íf*-presente que será publicado pela im-

PXraoPre.o,3<o«Oolobrodel888

Eu, Pedro de Alcântara Feu de Carvalho,escrivão, que o escrevi.

Antônio Luiz Ferreira Tinoco

mmÊsmmm^Provincia de Minas Geraes

Abantcciauento d'agua e esgo-toa a Owpo ^vpto

Pna Corte â rua do Ouvidor n. 31, casa

Leuzinger & FilhosY

A concurrencia versará sobro a ido-neidade dos proponentes, preços das la-bellas e prazo para começo e conclusãodas obras. , ,

Cada proposta deve vir acompanhadade documentos que provera ter o propo-«*.- ;,iA,-oidade, e dessesaonuu.nnu, ¦„,,.. j.... nãosòanalu-reza e importância dos trabalhos que *a

houver o proponente executado, admi-nislrado ou seguido, como o seu procedimenlo durante a execução de taes Irabalhos.

Os abatimentos offerecidos devera sersobre toda a tabeliã de preços e naosómenle sobro qualquer parte dessa ta-bella.

As propostas e Iodos os papeis que asacompanharem deverão ser selladas ereconhecidas as firmas

VIOs proponentes deverão ter, pleno coiciai" «¦ —»-— 1 US proponente** uo-oiau i.ui,i>,«"*" *-*¦

a Owpo Preto j nhecimenio de iodas as circumstanciasi- miz iii-M,,,,,,-. ¦¦. ,...,., ,;,i;,i„U!;r iuww ™> "'' — "'-¦ i npnnlein do Exm. Sr. Dr. presidente ilocaese dispor dos recursos necessários

íonlra a prescripção - «d-1« O eaj

f gXgada alli. da nrSciai faç publico que nesta d«- ara começar e concluiir os trabalhosSSca o réo appeüou eo recurso •M a%\u;;irá*géiroí europeus «^jWMy&ÍS^e propostas para a lnos

prazos fixados nos contratos, nao pobo Sa náo foi àm^m^S- dos nesU provincia, qaM«WlSáS^e^obraB^ ser aceitos, como motivos justifirio outros processos alem a ob_., 4

g meu desaffeolo po • qu„5dí£ P escomdfSllooàl»oo"

, indSstrias, podem dirigir¦*»£idos i directoria desta associaç o. nei^

ta cidade, à rua U.re.U n;3*./« ^J

Exm. presidente. . _„„ „„„,.,,|residências, bem como das r<

«ruErTiõslíoa, 'como er» do meo

rigoroso dever

mw po*. cerlod»anja c.& g*f ^ W^>

"™«P

rÃnsVruccâO das obras do abasiecimemo i dendo ser aceitos, como motivos justifiSa e esgotos desta capital nas segura- cativos de demora, a falta de operários,ús condições chuvas lorrenciaei, ele.

-ri Vl1As obras â executar estão^f\ la serà acompanhada de

no projecto organ.z^^Je°'£ 3 d?s um conhecimento.de deposito epresidência pela ^W em dinheiro, ou em apoli-obras publicas da província e.as quaes{™Upíoviaciaes ou geraes, o qual devoae resumem no seguinte; iwa o

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I a o© «á ^ ' 3j5 es &.J 2 • .-5] i

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W-** il-s :i i0 »^__ I

Cartões de visita j"a '2-5500, 3»000, 4»000, 4^300,

1 5*000 e 7ÍÍ000 o ceuto.

CAXIASFACTÜEAS-PA.RA

COMMERCIABS

em oitavo de superior papel marcaB __ iííOOO o milheiro.

Typographia da Província