Submarinos Nazista - Prof. Altair Aguilar

22

Transcript of Submarinos Nazista - Prof. Altair Aguilar

Page 1: Submarinos Nazista - Prof. Altair Aguilar
Page 2: Submarinos Nazista - Prof. Altair Aguilar

Desde o início das hostilidades, os alemães estavam cientes de que o

domínio aliado dos mares era uma potencial ameaça aos seus planos de

guerra. Para comandar a frota de U-boats alemães, Hitler nomeou Karl

Doenitz que já possuía experiência como submarinista na Primeira Guerra

Mundial, portanto compreendia as necessidades dos marinheiros e o

potencial do submarino como arma de guerra.

Page 3: Submarinos Nazista - Prof. Altair Aguilar

Em setembro de 1939, início da Segunda Guerra

Mundial, o almirante comandava 57 submarinos – bem

menos do que as 300 embarcações com as quais um

bloqueio contra a Grã-Bretanha seria efetivo.

Page 4: Submarinos Nazista - Prof. Altair Aguilar

A vida a bordo de um submarino alemão é descrita por

alguns que sobreviveram a guerra como, no mínimo, insalubre, apenas o capitão tinha uma acomodação

individual; o restante da tripulação tinha de se virar entre

tubos, torpedos, aparelhos medidores e equipamentos da

nave, para comer, operar as máquinas e até mesmo fazer

suas necessidades fisiológicas. Como os U-Boats não

possuíam ventilação interna, os marinheiros eram obrigados

a andar com passos leves e a não fazer muito esforço físico –

pois, do contrário, corriam o risco de consumir todo o

oxigênio.

Page 5: Submarinos Nazista - Prof. Altair Aguilar

As principais armas usadas pelos submarinos eram os

torpedos. Um torpedo poderia ser facilmente descrito como

um micro submarino, a partir do momento em que era

lançado. Em seu bico, continha uma carga de explosivos que era acionada no contato com o casco do navio

inimigo; entretanto, não era uma tarefa simples lançá-los.

Page 6: Submarinos Nazista - Prof. Altair Aguilar

Doenitz compreendera astutamente o

poderio de seus submarinos por uma razão

simples: a dificuldade dos aliados em

combatê-los sem se limitar ao uso de

comboios de navios.

Page 7: Submarinos Nazista - Prof. Altair Aguilar

Doenitz também orientou seus capitães a fazerem

uso da tática de "matilhas" (em

alemão,Rudeltaktik): um comandante de

submarino que localizasse um comboio aliado

transmitia, por rádio, sua rota a submarinos

vizinhos, que reuniam-se para atacar, à noite, o

malfadado comboio e infligir lhe pesadas perdas.

Page 8: Submarinos Nazista - Prof. Altair Aguilar

Entre os maiores "ases" de submarino

da Alemanha Nazista, destacam-se:

Otto Kretschmer (comandante do U-99);

Günther Prien (a bordo do U-47);

Joachim Schepke (capitão do U-100);

Hans Lehmann-Willenbrock (à testa

do U-96);

Reinhard Hardegen (ousado capitão

do U-123, com o qual atacou navios em

plena costa norte-americana, na

Operação Paukenschlager, ou "Batida

de Tambor", no início de 1942).

Page 9: Submarinos Nazista - Prof. Altair Aguilar

U-99

Page 10: Submarinos Nazista - Prof. Altair Aguilar

U-47

Page 11: Submarinos Nazista - Prof. Altair Aguilar

U-100

Page 12: Submarinos Nazista - Prof. Altair Aguilar

U-96

Page 13: Submarinos Nazista - Prof. Altair Aguilar

U-123

Page 14: Submarinos Nazista - Prof. Altair Aguilar

Winston Churchill, em suas memórias, descreveu os

"U-Boats" como a maior ameaça à vitória sobre

onazismo – não à toa ele temia os afundamentos

causados pelos U-Boats mais do que qualquer

outra arma de Hitler.

Page 15: Submarinos Nazista - Prof. Altair Aguilar

A Grã-Bretanha estava, por fim, salva da

predação nazista, não sem pagar um preço

elevadíssimo: além do afundamento de mais de

2.000 navios mercantes e militares e da perda de

mais de 13,5 milhões de toneladas de carga,

cerca de 40.000 de seus mais capazes marinheiros

morreram enquanto serviam à pátria. No mesmo

interim, os alemães perderam, em toda a guerra,

29.000 homens e 785 de seus 1.162 submarinos.

Page 16: Submarinos Nazista - Prof. Altair Aguilar

Para tentar frear este afluxo de matéria prima ao Eixo

fortaleceu-se a “Cintura do Atlântico”. A Cintura do Atlântico

é o trecho mais estreito entre a América do Sul e a África,

mais precisamente a linha reta que vai de Natal à Dacar com uma extensão de 1.700 milhas. Para que isso ocorresse

deveriam ser instaladas bases no Brasil fato que se iniciou em

meados de junho de 1941 quando da chegada da “Task-

Force 3” e da liberação dos portos de Recife e Salvador

para uso da marinha americana

Page 17: Submarinos Nazista - Prof. Altair Aguilar

O Brasil vem a romper relações com o

Pacto Tripartido (Alemanha, Itália e Japão)

apenas em 28 de Janeiro de 1942, o que o

colocou, segundo as palavras do

Embaixador da Alemanha Sr. Pruefer, “em

estado de guerra latente” com o Eixo.

Page 18: Submarinos Nazista - Prof. Altair Aguilar

Neste momento navios brasileiros passam a

ser atacados ao largo da costa americana

e no Caribe , os primeiros foram:

O Cabedelo que desaparece depois de

partir dos Estados Unidos em 14.02.1942

Page 19: Submarinos Nazista - Prof. Altair Aguilar

Buarque e Olinda (em 14 e 18.02.42,

respectivamente);

Page 20: Submarinos Nazista - Prof. Altair Aguilar

Arabutan (07.03.42); Cairú (08.03.42);

Page 21: Submarinos Nazista - Prof. Altair Aguilar

Parnaíba(01.05.42)

Page 22: Submarinos Nazista - Prof. Altair Aguilar

O primeiro ataque efetuado em águas nacionais

foi o do Comandante Lira realizado pelo

submarino italiano Barbarigo que, no entanto, não

o conseguiu afundar. Devido a estes e outros

ataques contra nossa marinha mercante, o Brasil

vem a romper relações com o Eixo em 31.08.42.