SUSPENSÃO DE ALBENDAZOL

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0 GESIANE FERREIRA RELATÓRIO DE FARMACOTÉCNICA I SUSPENSÃO DE ALBENDAZOL

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RELATÓRIO DE FARMACOTÉCNICA I - (SUSPENSÃO DE ALBENDAZOL). Curso Superior de Farmácia.

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GESIANE FERREIRA

RELATÓRIO DE FARMACOTÉCNICA ISUSPENSÃO DE ALBENDAZOL

UNIVERSIDADE PRESIDENTE ANTÔNIO CARLOS - UNIPACIPATINGA2010

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GESIANE FERREIRA

SUSPENSÃO DE ALBENDAZOL

Relatório de conclusão de Aula Prática

realizada no Laboratório de

Farmacotécnica I, no dia 28 de abril de

2010, sob a orientação da professora

Andressa Delziovo, apresentado como

exigência do Curso de graduação em

Farmácia, à Universidade Presidente

Antônio Carlos – UNIPAC Ipatinga.

UNIVERSIDADE PRESIDENTE ANTÔNIO CARLOS - UNIPACIPATINGA

2010

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SUMARIO

1 INTRODUÇÃO......................................................................................................................3

1.1 SUSPENSÕES ..................................................................................................................3

1.2 SUSPENÃO DE ALBENDAZOL.......................................................................................3

2 OBJETIVO............................................................................................................................4

3 PARTE EXPERIMENTAL....................................................................................................5

3.1 Material e Matérias-primas..............................................................................................3

3.2 Procedimento...................................................................................................................5

4 CONCLUSÃO.......................................................................................................................7

5 BIBLIOGRAFIA....................................................................................................................8

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1 INTRODUÇÃO

1.1 SUSPENSÕES

São sistemas heterogênios em que a fase externa ou contínua é líquida ou semi-sólida e a fase interna ou dispersa é constituída por partículas sólidas insolúveis no meio utilizado.

Nessas formas, o fármaco é conhecido como fase dispersa, enquanto que o veículo é denominado fase dispersante. Em conjunto, produzem um sistema disperso.

A estabilidade das suspensões pode ser apreciada dos pontos de vista físico, químicos e microbiológico. Assim, uma suspensão deve manter-se em dispersão homogênea durante um período de tempo o maior possível, sendo facilmente redispersíveis por agitação dos precipitados que eventualmente se formem. Por isso, deve-se rotular as suspensões líquidas com a indicação “agite antes de usar”. As suspensões semi-sólidas, como as pomadas e as geleias, não têm necessidade de tal procedimento.

A estabilidade química depende de vários fatores (fármacos, agentes suspensores, molhantes, temperatura de conservação, luz, pH, etc.), sendo, em regra, melhor do que a das soluções dos fármacos correspondentes. De acordo com algumas reações, a velocidade de degradação é independente da concentração do fármaco.

Além do mais, o contato prolongado entre as partículas sólidas de fármaco e o meio de dispersão poder ser consideravelmente diminuído, garantindo maior durabilidade, preparando-se a suspensão logo antes da administração ao paciente.

1.2 SUSPENÃO DE ALBENDAZOL

É um anti-helmíntico oral de amplo aspecto e fármaco de escolha para o tratamento de doença hidática e da cisticercose. Também constitui um importante medicamento para o tratamento da infecção por oxiúros, ascaridíase, tricuríase, estrongiloidíase, e infecções por ambas as espécies de ancilóstomos. Todavia, essas condições não são claramente descritas como indicação, principalmente em bulas das formulações industrializadas (KATZUNG).

2 OBJETIVO

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Manipulação de suspensão de Albendazol a 4%.

3 PARTE EXPERIMENTAL

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3.1 Material e Matérias-primas

Foram utilizados, CMC, Água destilada, Glicerina, Albendazol, Aroma, Xarope base, Álcool 70%, Bastão de vidro, Gral de pistilo de porcelana, Vidro relógio, Cálice de 10 mL, Cálice de 50 mL, Papel barreira, Balança analítca.

3.2 Procedimento

Foram realizados os cálculos farmacotécnicos para uma suspensão de albendazol 4% contendo:

Gel de CMC 2%........................................20%Glicerina....................................................10%Albendazol.................................................4%Aroma........................................................qsXarope base..............................................qsp 50 mL

Para a determinação da quantidade em gramas do Gel de CMC 2% utilizou-se a fórmula:

Gel de CMC 2% (%) x volume total da suspensão (mL) = Gel de CMC 2% (g) 100%

Segue-se:20 x 50 = 10 g de Gel de CMC 2%. 100%

Para a determinação da quantidade em gramas da glicerina utilizou-se da mesma fórmula:

Glicerina (%) x volume total da suspensão (mL) = Glicerina (g) 100%

Segue-se:10 x 50 = 5 g de glicerina. 100%

Para a determinação da quantidade em gramas do albendazol:

Albendazol (%) x volume total da suspensão (mL) = Albendazol (g) 100%

Segue-se:4 x 50 = 2 g dealbendazol. 100%

Para o preparo do Gel de CMC a 2% (Agente suspensor):Determinação da quantidade em gramas de CMC necessário para a formulação do

Gel:

CMC (%) x peso total do gel (g) = CMC (g)

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100%

Segue-se:2 x 30 = 0,6 g de CMC. 100%

Quantidade de água destilada necessária para a formulação de 30 g de gel de CMC:Considerando 1 mL de água o peso de 1 g.

Peso total de Gel de CMC (g) – Peso de CMC para a formulação (g) = Peso de água destilada necessária (g)

Segue-se:30 – 0,6 = 29,4 g de água destilada.

Para o procedimento de manipulação foi imprescindível a utilização da paramentação adequada como:

Avental, luvas, touca e máscara descartáveis, conforme as orientações concedidas pelo professor.

Após os cálculos, realizou-se a assepsia de bancada com papel toalha e álcool 70% e a utilização do papel barreira sobre a bancada.

Os constituintes foram pesados separadamente na balança analítica, cada substância em seu respectivo vidro relógio.

Preparo do Gel de CMC 2%:

No gral de vidro adicionou-se e triturou-se bem a quantidade de CMC.No mesmo gral foi adicionada, aos poucos, a quantidade de água destilada

necessária para a formação do gel, 30 g.A mistura foi homegeinezada até a consistência de gel.

Preparo da suspensão de albendazol:

Num gral foi triturado o albendazol e levigado com qs de glicerina. Em seguida, foi adicionado o gel CMC e a mistura homogeneizada.

Quantidade suficiente de xarope simples foi adicionada e após uma homogeneização, a suspensão foi vertida num cálice.

A suspensão foi homogeneizada com o auxílio do bastão de vidro.Em seguida, o volume foi verificado, a suspensão foi embalada em frasco de vidro

âmbar e rotulada com a composição da fórmula, data de validade e o nome da farmácia do grupo, por quem a solução fora manipulada. E o mais importante, foi redigido a indicação “AGITE ANTES DE USAR”.

4 CONCLUSÃO

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Desde a inclusão do albendazol no arsenal terapêutico pertinente às helmintíases intestinais, com obtenção de diferentes índices de efetividade medicamentosa quando consideradas as nematoidíases mais precalentes em nosso meio (AMATO, 1990), mesmo assim, esse fármaco é o mais indicados ainda contra outros parasitas como oxiúros, ascaridíase, tricuríase, estrongiloidíase (KATZUNG). A forma de dispensação deste fármaco é a suspensão, que possui grande nível de instabilidade física, quanto à sedimentação da parte dispersa, o fármaco, na sua parte dispersante, o veículo. Para que não haja risco de dosagens com concentrações irregulares, subdoses ou hiperdoses, durante a administração do medicamento, é muito importante que o farmacêutico dispensador ressalte ao paciente a necessidade de agitar bem a suspensão antes de se fazer o uso. De preferência, este aviso também deve estar em destaque no rótulo da embalagem deste medicamento.

5 BIBLIOGRAFIA

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AMATO NETO, Vicente et al . Avaliação da atividade terapêutica do albendazol sobre infecções experimental e humana pela Hymenolepis nana. Rev. Inst. Med. trop. S. Paulo,  São Paulo,  v. 32,  n. 3, jun.  1990 .   Disponível em <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0036-46651990000300007&lng=pt&nrm=iso>. acessos em  01  maio  2010.  doi: 10.1590/S0036-46651990000300007.

KATZUNG, B. G. Farmacologia básica e clínica. 8ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan.

Roteiro de aula prática fornecido pela professora em sala de aula.