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Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos: como fazer?
Relatório de Inteligência Analítico - janeiro 2013
Sustentabilidade
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Quando o tema é sustentabilidade boa parte
dos pequenos empresários não faz ideia por onde
começar. Desde 2010 foi instituída a Política Nacional
de Resíduos Sólidos (Lei 12.305) em que todas
as companhias que geram resíduos perigosos, de
limpeza urbana, de saneamento básico, de serviços
de saúde, da construção civil e de serviços de
transporte são obrigadas a implementar um Plano
de Gerenciamento de Resíduos Sólidos (PGRS). A
única exceção fica com os pequenos negócios que
geram apenas resíduos domiciliares.
Apesar da desobrigação de montar um plano
de gerenciamento por parte de muitos pequenos
negócios isso não significa que não devem existir
ações mínimas sustentáveis, como a logística
reversa ou a coleta seletiva.
Helio Cesar Oliveira da Silva, coordenador do
Bacharelado em Administração — Gestão para
Sustentabilidade do Senac-SP, em entrevista à
Revista Pequenas Empresas Grandes Negócios
(DATT, 2011), ressalta que “está na hora de
pequenos e médios empresários reverem seus
processos, desde a produção até o destino final do
produto, passando por sua função social, seu design,
embalagem e transporte”.
A mentalidade de que a sustentabilidade encarece
os custos de produção, por exemplo, impede que
os empreendedores busquem novas iniciativas que
possam sim gerar lucro. Sem dúvida, trabalhar na
perspectiva da sustentabilidade não é uma tarefa
fácil. É um desafio diário de análise, conhecimento
e iniciativas para o aprimoramento dos processos,
mas se engana quem pensa que essas ações estão
longe dos pequenos negócios. A meta deve ser
pensar na redução e no ganho.
Neste relatório, os empresários poderão conferir
de forma mais detalhada o que trata a legislação e de
que forma ela deve ser seguida, como as empresas
são obrigadas a segui-la podem gerar benefícios e
serem mais competitivas e, por fim, exemplos de
sucesso, que mostram que com força de vontade e
a criatividade permitem fazer mais com menos.
Resumo Executivo
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Sumário
Introdução
Sustentabilidade nos negócios
O plano
Diagnóstico dos resíduos sólidos
Metas e soluções de melhoria
Plano conjunto
Inserções das cooperativas
Redução e ganho
Oportunidades
Considerações finais
Fontes
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Planejamento
INTRODUÇÃO
A questão da sustentabilidade deve ser enten-
dida pelos pequenos negócios de todo o país como
estratégia de mercado. Esse será um grande desafio
a ser vencido por todos os que estão envolvidos com
a consolidação dos empreendimentos no Brasil.
Dados de 2012 levantados pelo Sebrae em pe-
quenas empresas mostram que 54% delas não as-
sociam a sustentabilidade como “oportunidades de
ganhos”. A pesquisa destaca que o desafio é inserir
nos pequenos negócios as práticas de gestão e con-
quista de mercados ou consumidores por meio de
ações, serviços e produtos sustentáveis.
A pergunta mais comum é: por onde começar?
Nesse sentido, as repostas podem ser variadas e
passam necessariamente pela gestão voltada para
a sustentabilidade como um todo. Um ponto inicial
para os micro e pequenos empreendimentos pode
ser o de montar e implementar um Plano de Ge-
renciamento de Resíduos Sólidos (PGRS). O plano é
determinado por lei e obrigatório para as empresas
que geram resíduos perigosos, de limpeza urbana,
de saneamento básico, de serviços de saúde, da
construção civil e de serviços de transporte. A única
exceção fica com as micro e pequenas empresas
que geram apenas resíduos domiciliares.
Nesse relatório, serão apresentadas as diretrizes
previstas em lei para a elaboração de planos de ge-
renciamento, assim como ações a serem adotadas
para a montagem desse material e como ele pode
ser um aliado das empresas para o estabelecimento
de estratégias gerenciais e de mercado.
SUSTENTABILIDADE NOS NEGÓCIOS
Em maio de 2012, o Sebrae Nacional apresen-
tou dados sobre a visão dos empreendedores sobre
a sustentabilidade em seus negócios. A pesquisa
foi realizada por intermédio das Centrais de Aten-
dimento dos Sebrae nos estados e mais de 3.900
questionários foram aplicados em todos os estados,
bem como no Distrito Federal. A sondagem avaliou
empreendedores de diferentes ramos empresariais.
50% deles eram do setor de comércio e serviços,
46% da indústria e construção civil e 4% do agrone-
gócio (SEBRAE, 2012).
Entre os questionamentos levantados estava a
pergunta: “Na sua opinião, qual é o grau de impor-
tância que as empresas deveriam atribuir à questão
do meio ambiente”. Entre as empresas, 46% res-
ponderam: oportunidades de ganho. Mas, mesmo
diante de um bom percentual com uma visão mais
estratégica, um dado chamou atenção no estudo.
Outros 54% dos empresários não viram a questão
do meio ambiente como uma oportunidade de ne-
gócio, conforme mostra a Tabela 1.
Tabela 1: Informações dos empresários sobre as oportunidades de negócio com o tema sustentabilidade. Fonte: Sebrae (2012)
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Oportunidade
O próprio estudo evidencia que é preciso um
esforço para que o tema sustentabilidade seja
apresentado como uma oportunidade e que sejam
desenvolvidas ações nessa linha, que consigam
também evidenciar as restrições que o tema pro-
põe. Principalmente quando a legislação se torna
cada vez mais rigorosa e o mercado cada vez mais
exigente nesse sentido.
Na área de gestão, o planejamento é ferramenta
chave para a definição de ações de ampliação de
negócios. Um pequeno negócio deve começar a par-
tir de um Plano de Negócios estruturado e orientado
à conquista do mercado-alvo. Ele é a diretriz inicial
de qualquer negócio. À medida que os empreendi-
mentos vão crescendo, torna-se vital o desenvolvi-
mento de Planejamentos Estratégicos, que vão defi-
nir a visão de futuro, as metas e apresentar onde a
empresa deseja chegar nos próximos anos.
Com o atual quadro legal e de mercado, um
novo planejamento deverá ser inserido nesse pro-
cesso. Ele poderá ser parte do escopo do plano de
negócios das empresas ou mesmo do planejamen-
to estratégico de futuro. Trata-se do plano que vai
gerenciar as ações de sustentabilidade de cada em-
preendimento. Ele pode ser o passo inicial para as
empresas que querem organizar seus negócios de
forma mais sustentável. Mesmo sendo determinado
por lei, o desenvolvimento desse plano poderá ser
tomado pelos empreendedores como uma oportu-
nidade de se organizar, estabelecer metas e ações
de forma a estruturar seus negócios para iniciativas
sustentáveis que vão ampliar os horizontes de cada
empreendimento.
O PLANO
A própria lei que institui a Política Nacional de
Resíduos Sólidos (Lei 12.305/10) determina em seu
artigo 21 um conteúdo mínimo para o Plano de Ge-
renciamento de Resíduos Sólidos (BRASIL, 2010b),
que estão descritos a seguir:
I - descrição do empreendimento ou atividade;
II - diagnóstico dos resíduos sólidos gerados ou
administrados, contendo a origem, o volume e a
caracterização dos resíduos, incluindo os passivos
ambientais a eles relacionados;
III - observadas as normas estabelecidas pelos
órgãos do Sistema Nacional do Meio Ambiente (Sis-
nama), do Sistema Nacional de Vigilância Sanitária
(SNVS) e do Sistema Único de Atenção à Sanidade
Agropecuária (Suasa) e, se houver, o plano munici-
pal de gestão integrada de resíduos sólidos:
a) explicitação dos responsáveis por cada etapa
do gerenciamento de resíduos sólidos;
b) definição dos procedimentos operacionais
relativos às etapas do gerenciamento de resíduos
sólidos sob responsabilidade do gerador;
IV - identificação das soluções consorciadas ou
compartilhadas com outros geradores;
V - ações preventivas e corretivas a serem exe-
cutadas em situações de gerenciamento incorreto
ou acidentes;
VI - metas e procedimentos relacionados à mi-
nimização da geração de resíduos sólidos e, ob-
servadas as normas estabelecidas pelos órgãos do
Sisnama, SNVS e Suasa, à reutilização e reciclagem;
VII - se couber, ações relativas à responsabilida-
de compartilhada pelo ciclo de vida dos produtos;
VIII - medidas saneadoras dos passivos ambien-
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tais relacionados aos resíduos sólidos;
IX - periodicidade de sua revisão, observado, se
couber, o prazo de vigência da respectiva licença de
operação a cargo dos órgãos do Sisnama.
O Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos
(PGRS) é obrigatório para empresas dos seguintes
setores (FIESP, 2012): industrial; serviços públicos de
saneamento básico; serviços de saúde; mineração;
construção civil; serviços de transportes; Atividades
agrossilvopastoris; estabelecimentos comerciais e
prestadores de serviço que gerem resíduos perigo-
sos ou não equiparados aos resíduos domiciliares.
Somente os pequenos negócios que geram resíduos
considerados domiciliares não precisam montar um
PGRS, mas a dispensa de apresentação do plano
não significa, no entanto, que as micro e pequenas
empresas ficam desobrigadas de participar da lo-
gística reversa ou da coleta seletiva (MANSO, s/d.).
Além disso, a mesma lei define que o Plano de
Gerenciamento de Resíduos Sólidos atenderá ao
disposto no plano municipal de gestão integrada de
resíduos sólidos do respectivo município e aos pla-
nos estaduais de gestão de resíduos. Os municípios
tinham até o dia 2 de agosto de 2012 para apresen-
tar um plano de gestão de seus resíduos.
É importante destacar que, segundo a lei, mesmo
que o município não tenha feito o plano, as empre-
sas precisam elaborar e implementar seus planos
de gerenciamento. Depois de elaborados, é neces-
sário encaminhá-los às autoridades municipais e
estaduais. As informações contidas nos planos pas-
sarão a integrar o Sistema Nacional de Informações
(Sinir,1) sobre Gestão dos Resíduos Sólidos, coorde-
nado pelo Ministério do Meio Ambiente.
A lei ainda define que plano de gerenciamento é
parte integrante do processo de licenciamento am-
biental do empreendimento ou atividade pelo órgão
competente do Sisnama (BRASIL, 2010b).
DIAGNÓSTICO DOS RESÍDUOS SÓLIDOS
Uma das etapas do Plano de Gerenciamento de
Resíduos Sólidos (PGRS) é o diagnóstico dos resídu-
os sólidos produzidos pelos negócios. O diagnóstico,
1 - O Sinir é um dos instrumentos da Política Nacional de Resíduos Sólidos e consiste em um sistema de informações sobre as ações de gestão de resíduos sólidos desenvolvidas em todo o país. Para mais informações, acesse: http://www.sinir.gov.br/web/guest/inicio.
de acordo com a lei, deverá conter a origem, o vo-
lume e a caracterização dos resíduos, incluindo os
passivos ambientais a eles relacionados. Essa é a
avaliação do ciclo de vida dos produtos.
ClassificaçãoNeste sentido, é importante saber quais são os
tipos de resíduos existentes nas empresas. Apre-
senta-se na Tabela 2, a classificação dos tipos de
resíduos (SEBRAE-MS, 2012).
Resíduos Orgânicos
Compostos por alimentos e outros ma-teriais que se decompõem na natureza, tais como cascas e bagaços de frutas, verduras, material de podas de jardins, entre outros.
Resíduos InorgânicosCompostos por produtos manufaturados, tais como plásticos, cortiças, espumas, metais e tecidos.
Resíduos Sólidos Industriais
São os gerados nos processos produ-tivos e instalações industriais. Podem ser descartados em estado sólido ou semissólido, como lodos e alguns líqui-dos contaminantes, que não podem ser lançados na rede pública de esgotos ou corpos d’água.
Resíduos Especiais
Os riscos que representam para o meio ambiente e a saúde pública são outra forma de classificação de resíduos con-siderados especiais. Podem ser gerados em atividades industriais, hospitalares, agrícolas, entre outras, e exigem cuida-dos especiais no seu acondicionamento, transporte, tratamento e destino final.
Tabela 2: Tipos de resíduos. Fonte: Sebrae-MS (2012)
Planejamento
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A Associação Brasileira de Normas Técnicas
(2004) desenvolveu uma norma específica para a
classificação desses resíduos, a NBR 10.004/2004.
De acordo com a norma, os resíduos devem ser
classificados da seguinte forma:
• Classe I - Apresentam riscos de inflamabilida-
de, corrosividade, reatividade, toxicidade, patogeni-
cidade, carcinogenicidade, entre outras característi-
cas. Devem ser depositados em aterros especiais ou
queimados em incineradores específicos para esse
fim;
• Classe II - Não inertes: materiais ferrosos e não
ferrosos com características do resíduo doméstico;
• Classe II B - Inertes: não se decompõem ao se-
rem dispostos no solo, como os da construção civil;
• Rejeitos - São resíduos que não podem ser re-
aproveitados ou reciclados, devido à falta de tecno-
logia ou viabilidade econômica para esse fim, como
os absorventes femininos, fraldas descartáveis e
papéis higiênicos usados.
Além da NBR 10.004/2004, outros tipos de nor-
matização estão sendo criados para auxiliar empre-
endedores a classificar os resíduos produzidos. Em
dezembro de 2012, o Instituto Brasileiro do Meio
Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Iba-
ma) publicou a Instrução Normativa nº 13, que de-
fine a Lista Brasileira de Resíduos Sólidos. Com ela,
será possível identificar, classificar e descrever um
resíduo sólido e sua fonte geradora (BRASIL, 2012).
AnáliseDepois de caracterizados, é interessante desen-
volver uma análise quantitativa e qualitativa dos
resíduos que leve em conta suas características e
a fonte geradora. Essa análise pode ser realizada
a partir de cada processo desenvolvido dentro da
empresa.
Feita a análise e classificação dos resíduos, é
possível estabelecer qual a destinação correta que
deve ser dada a cada resíduo selecionado. Se eles
podem ser reciclados, reaproveitados ou se vão para
aterros sanitários etc.
O decreto nº 7.404/2010, que regulamenta a
PNRS, também estabelece que poderão ser utiliza-
dos nos planos de gerenciamento os subprodutos
e resíduos de valor econômico não descartados, de
origem animal ou vegetal, como insumos de cadeias
produtivas. Ainda será possível aproveitar biomassa
na produção de energia e o rerrefino de óleos lubri-
ficantes usados, nos termos da legislação vigente.
O Instituto Ambiental do Paraná (IAP) recomenda,
por exemplo, que na etapa de diagnóstico seja fei-
ta adescrição dos procedimentos adotados quanto
à segregação, coleta, acondicionamento, armaze-
namento, transporte/transbordo e destinação final
dos resíduos gerados, identificando os pontos de
desperdício, perdas, não segregação, formas não
adequadas de acondicionamento, armazenamento,
transporte, tratamento e destinação final dos resí-
duos (DIRETRIZES..., s/d.).
Além disso, segundo o IAP, é nesse momento que
deve ser feito um levantamento dos custos envolvi-
dos nas atividades de gerenciamento de resíduos
sólidos, comparando-os com os custos de mercado.
Ainda é preciso determinar ações preventivas dire-
cionadas a não geração e minimização da geração
de resíduos.
Simião (2011) apresenta um modelo utilizado na
indústria de usinagem, mas que pode ser adotado
Oportunidade
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pelas empresas para o gerenciamento de seus re-
síduos, conforme pode ser observado na Figura 1.
Figura 1: Fluxograma de Gerenciamento de resíduos sólidos. Fonte: Maroun (2006) apud Simião (2011)
Planejamento
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METAS E SOLUÇÕES DE MELHORIA
As metas e procedimentos relacionados à mi-
nimização da geração de resíduos sólidos também
são parte do conteúdo exigido para o PGRS. Simião
(2011) considera que cada vez mais as empresas
deverão priorizar a não geração de resíduos em
seus processos e seguir determinadas hierarquias,
como sugere na Figura 2.
Segundo o Manual de Orientação para elaboração
de Planos de Gestão de Resíduos Sólidos, elaborado
pelo Ministério do Meio Ambiente, a não geração de
resíduos deve ser a premissa inicial dos negócios.
De acordo com o Manual, a Política Nacional de Re-
síduos Sólidos define uma matriz de iniciativas que
pode nortear as iniciativas adotadas tanto por esta-
dos, municípios, bem como empresas. A premissa
pode ser verificada na Figura 3 (MMA, 2012).
Nesse sentido, as metas dos planos de geren-
ciamento, podem partir da premissa exemplificada
na Figura 2 ou seguir outros exemplos, como um
adotado pelo Instituto Ambiental do Paraná (IAP) que
recomenda que, além das metas, os PGRS devem
verificar as possibilidades de melhoria dos proces-
sos produtivos, inserindo soluções disponíveis no
mercado e tecnologias já adotadas para o gerencia-
mento de resíduos sólidos (DIRETRIZES..., s/d.).
Figura 2: Hierarquia do gerenciamento de resíduos. Fonte: Environmet Canada (2010) apud Simião (2011)
Figura 3: Ordem de prioridade de gestão de resíduos. Fonte: MMA(2012)
Oportunidade
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Outra descrição a ser feita é de ações preventi-
vas e corretivas a serem praticadas, se forem veri-
ficados que há situações de manuseio incorreto. O
IAP também sugere a elaboração de Programa de
Treinamento e Capacitação para os colaboradores
da empresa, que os envolvam nas ações definidas
pelo plano.
PLANO CONJUNTO
Os pequenos negócios também podem optar por
formular um Plano Conjunto de Gerenciamento de
Resíduos Sólidos, que será desenvolvido por uma
empresa maior e absorverá as informações de re-
síduos sólidos das pequenas com as quais opera
de forma integrada. Somente os pequenos negócios
que gerem resíduos perigosos é que não poderão
desenvolver o plano conjunto.
Esse material deverá conter a indicação indivi-
dualizada das atividades e dos resíduos gerados,
bem como as ações e responsabilidades atribuídas
a cada um dos geradores (PLANOS..., s/d.).
Os planos conjuntos podem ser desenvolvidos
por empresas que atuam de forma integrada ou ain-
da que estejam na mesma área de abrangência. O
decreto nº 7.404/2010, regulamentador da PNRS,
considera que a área de abrangência pode ser de-
terminada por um mesmo condomínio, município,
microrregião, região metropolitana ou aglomeração
urbana, que exerçam atividades características de
um mesmo setor produtivo e que possuam meca-
nismos formalizados de governança coletiva ou de
cooperação em atividades de interesse comum, po-
Figura 4: Plano Conjunto de Gerenciamento de Resíduos Sólidos. Fonte: Planos... (s/d.)
Figura 5: Ambientes que propiciam a criação de Plano Conjunto de Gerenciamento de Resíduos. Fonte: Elaborado pela autora com dados de Brasil (2010b) e Sebrae-MS (2012)
dendo optar pela apresentação do plano de forma
coletiva e integrada (BRASIL, 2010a).
Ainda há a possibilidade de a área de abrangên-
cia ser a mesma da autoridade de licenciamento
ambiental. Nesse caso, dependendo das negocia-
ções com as autoridades, os planos podem estar
submetidos aos acordos setoriais ou termos de
compromisso firmados em âmbito nacional, estadu-
al, regional ou municipal, prevalecendo o de ampli-
tude maior (SEBRAE-MS, 2012).
Planejamento
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INSERÇÕES DAS COOPERATIVAS
As cooperativas ou associações de catadores de
resíduos sólidos podem ser incluídas no plano de
gerenciamento de resíduos sólidos das empresas.
Para isso, basta que as cooperativas ou associações
de catadores tenham capacidade técnica e ope-
racional de realizar o gerenciamento dos resíduos
sólidos. Além disso, a utilização de cooperativas e
associações de catadores no gerenciamento dos re-
síduos sólidos deve ser economicamente viável e,
por fim, elas não devem oferecer conflito com a se-
gurança operacional do empreendimento (BRASIL,
2010a).
Neste sentido, é importante que os empresários
e os agentes locais de atendimento aos empreen-
dedores conheçam as cooperativas e associações
capacitadas para desenvolver as atividades de for-
ma compartilhada. Nesse processo, o que vai valer
à pena são as parcerias estratégicas para o desen-
volvimento do plano.
O Instituto Ambiental do Paraná (IAP) usa um mo-
delo em que os PGRS devem conter além da carac-
terização e identificação dos resíduos, os roteiros de
coleta, indicando os horários, percursos e equipa-
mentos utilizados. Para efeito de plano, as empresas
podem utilizar as informações fornecidas pelas co-
operativas ou associações de catadores para esses
aspectos (DIRETRIZES..., s/d.).
Outro item a ser considerado é sobre a escolha
das cooperativas e associações de catadores que
vão atuar como parceiras desse processo. Muitas
delas cobram pelos serviços oferecidos e nesse
caminho é muito importante escolher os melhores
preços.
REDUÇÃO E GANHO
A indicação de especialistas é para que os pe-
quenos negócios comecem desde já a elaborar diag-
nóstico sobre os resíduos produzidos e as formas de
produção. Helio Cesar Oliveira da Silva, coordenador
do Bacharelado em Administração — Gestão para
Sustentabilidade do Senac-SP, em entrevista à Re-
vista Pequenas Empresas Grandes Negócios (DATT,
2011), ressalta ainda que está na hora de empresá-
rios de pequenos negócios reverem seus processos,
desde a produção até o destino final do produto,
passando por sua função social, seu design, emba-
lagem e transporte.
Desta forma, é preciso ter um conhecimento
completo de matérias-primas e insumos em que a
empresa está envolvida. A reportagem ainda destaca
que em vez de encarecer os custos de produção, a
nova lei pode até gerar economia para os pequenos
empreendedores, desde que usem a criatividade. E
apresenta o exemplo de um fabricante de sapatos,
que pode apostar no fim das caixas como uma opor-
tunidade. “O processo envolve mudanças na cultura
do consumo, mas, ao mesmo tempo, diminui o custo
com fabricação de embalagens e o impacto no am-
biente”, afirma Helio da Silva, na reportagem.
Trabalhar na perspectiva da sustentabilidade não
é uma tarefa fácil. É um desafio diário de análise,
conhecimento e iniciativas para o aprimoramento
dos processos, mas se engana quem pensa que
essas ações estão longe dos pequenos negócios. A
meta deve ser pensar na redução e no ganho.
Estudo realizado com padarias de pequeno porte
Oportunidade
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em Natal (RN) mostra que o uso indevido de mate-
riais e análise incorreta dos resíduos pode significar
perda de produtividade. Neste sentido, ações sim-
ples a serem tomadas podem elevar a produtividade
dos negócios e mudar a cultura das empresas.Em
uma das padarias analisadas foi elaborado e ado-
tado um plano de gerenciamento e um programa
de segregação dos resíduos recicláveis (PIMENTA e
GOUVINHAS, 2007).
A partir do plano, uma série de medidas foi ado-
tada. Entre elas, a comercialização dos materiais
que poderiam ser reciclados. A partir da reciclagem
a empresa obteve uma receita extra de R$ 120
(mensal). Valor que passou a financiar o fundo so-
cial dos colaboradores. Desta forma, o empresário
conseguiu agregar os colaboradores no processo de
gerenciamento e fazer com que eles desfrutassem
do benefício do fundo.
Além disso, medidas de controle preventivo no
processamento também foram adotadas. Como
exemplo, o aproveitamento do ingrediente leite
condensado nas massas doces. O estudo verificou
que havia um grande desperdício do uso de leite
condensado, que era comprado em embalagens de
caixas de 395g. Os colaboradores tinham o hábito
de cortar apenas um dos vértices da embalagem.
O estudo propôs a orientação de cada colaborador
para cortar a embalagem na parte superior comple-
tamente e raspar com uma colher o restante do leite
que ficava na caixinha. Somente essa ação levou a
padaria a economizar R$ 523,44 por ano.
De modo geral, as diferentes medidas adotadas
para o gerenciamento dos resíduos e da revisão dos
processos para o modelo de Produção Mais Limpa
fizeram com que houvesse uma redução do custo
na fabricação do pão francês, de 14%, o que re-
presentou ao caixa da empresa R$ 7.671,59 (ano).
Além disso, foi possível verificar uma redução de
24% dos impactos ambientais significativos, com o
uso correto de energia (alternando o uso das máqui-
nas para produção, por exemplo).Ainda foi possível
reduzir em 33,6% a geração de resíduos sólidos. A
capacitação dos colaboradores também trouxe re-
sultados para a mudança da cultura ambiental na
empresa e a adoção de condutas mais racionais por
parte dos colaboradores (PIMENTA e GOUVINHAS,
2007).
Já a pequena empresa Cupuama, localizada em
Careiro (AM), viu a oportunidade a partir da amên-
doa do cupuaçu. A empresa atuava com a extração
da gordura do cupuaçu e a produção de ração para
peixes a partir do material. Em uma reavaliação dos
processos, verificou-se que muitos resíduos eram
gerados e desperdiçados ao longo da produção. A
ideia foi aproveitar outras partes do cupuaçu para a
fabricação de produtos (PESQUISA..., 2012).
Com recursos da Fundação de Amparo à Pesqui-
sa da Amazônia (Fapeam) e Finep, a empresa con-
seguiu desenvolver uma pesquisa para a fabricação
de chocolate a partir da amêndoa do cupuaçu. O
novo produto, cupulate, como ficou conhecido na
região, nasce da “torta” resultante do processo de
extração de gordura de cupuaçu. O óleo retirado da
fruta é utilizado por empresas de cosméticos. E após
o beneficiamento, a amêndoa se transforma em um
derivado com sabor, textura, odor e aparência se-
melhantes ao do chocolate em barra elaborado com
cacau.
Nesse processo de análise e reaproveitamento
Planejamento
13
dos materiais, a empresa desenvolveu uma série
de alternativas para a produção de produtos dife-
renciados. “Da casca fazemos compostagem, da
amêndoa ‘torta’ produzimos ração animal e fornece-
mos para criadores de gado e carneiro da região e a
parte mais nobre do cupuaçu, que é o liquo, aplica-
mos ao nosso produto Cupumax (cupulate)”, conta a
empresária Fátima Sales, em reportagem ao portal
D24am (CHOCOLATE..., 2013).
OPORTUNIDADES
As oportunidades de negócio na gestão de resí-
duos também estão do outro lado. Não só com em-
presas que sabem aproveitar seus materiais, mas
também com negócios que estão surgindo a partir
dos resíduos.
A Incubadora Tecnológica de Cooperativas Popu-
lares da Unicamp, em Campinas (SP), é um exem-
plo. Das 12 cooperativas que estavam incubadas,
em 2003, sete delas eram voltadas para a área de
sustentabilidade. Quatro tinham como produtos a
segregação de resíduos sólidos, três dispunham de
produtos voltados à reciclagem (de entulho, pet e
papel) e uma delas produzia artesanato a partir de
retalho. Juntos, os 12 empreendimentos mantinham
319 postos de trabalho (SOUZA, 2003). Dados apre-
sentados pela revista Lócus, da Anprotec, mostram
que em todo o país são mais de 60 Incubadoras de
Cooperativas Populares que estão fomentando ne-
gócios na área de sustentabilidade e, em sua maio-
ria, ligadas ao reaproveitamento de resíduos.
Outras iniciativas nascem na proposta de geren-
ciar e aproveitar os resíduos como um novo negócio.
Esse é o caso da Couroecol, pequena empresa, que
surgiu em Franca (SP) como resultado da preocupa-
ção do arquiteto Emar Garcia Júnior com o grande
volume de retalhos e rejeitos descartados pela in-
dústria coureiro-calçadistana região, uma das maio-
res da América Latina. A Couroecol produz tijolos a
partir dos resíduos em couro dessas indústrias. O
empresário consegue a matéria-prima por meio de
doações. As indústrias coureiro-calçadistas de Fran-
ca chegam a pagar R$ 180/ton de resíduos, que iam
para o aterro. Agora, as grandes empresas usam os
tijolos e blocos de couro reciclado da Couroecol em
suas obras e reformas. O pequeno negócio também
produz abajures, arandelas, cachepôs, bandejas,
porta-joias a partir do material. Além de reduzir os
resíduos gerados, os tijolos ainda reduzem o ma-
terial para a construção, pois é necessário apenas
cola de PVC para ligar o material (BRITO, s/d.).
A pequena empresa Novociclo de Santa Catarina
é outro exemplo. Ela presta consultoria em gestão
de resíduos e sustentabilidade para condomínios,
associações, empresas e prefeituras. Criada em
2008, ela também implementa programas de coleta
seletiva e promove cursos focados no conceito de
lixo zero, alcançado quando o descarte é eliminado
do processo produtivo. Em 2010, o faturamento da
empresa atingiu R$ 350 mil e em 2011, dados da
reportagem da Pequenas Empresas Grandes Negó-
cios, mostravam que a perspectiva de lucro era da
ordem de R$ 1,5 milhão. A Novociclo conseguiu um
aporte de R$ 1 milhão do fundo HarpiaSustainable
Ventures para desenvolver suas ações na área de
sustentabilidade (MILLEN, s/d).
O plano conjunto de gerenciamento também
pode ser uma oportunidade para os pequenos negó-
Oportunidade
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cios que precisam cumprir a obrigação legal. Iden-
tificar ambientes correlatos e empresas maiores
que possam fazer parte desse processo de geren-
ciamento, auxiliará nas ações que obrigatoriamente
precisam ser implementadas. As ações conjuntas
podem significar redução de custos, visto que uma
mesma atividade pode atender grandes, médias e
pequenas empresas.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
É preciso fomentar nos empreendedores meca-
nismos para que o Plano de Gerenciamento de Re-
síduos Sólidos (PGRS), que é uma obrigação, seja
visto como algo que o apoie em suas iniciativas de
gestão, como uma ferramenta de ampliação dos ne-
gócios, redução de custos e adequação ambiental.
O plano dará condições de medir e avaliar ações,
que poderão ser gerenciadas de forma a criar mais
oportunidades. Além disso, o estabelecimento de
metas e um plano de ação desenvolvem uma cultu-
ra de melhoria contínua da empresa como um todo.
É muito importante que os pequenos negócios
não vejam o plano como um custo a mais. Ele pode
ser entendido como um investimento que terá be-
nefícios e levará as empresas a serem mais com-
petitivas frente aos mercados que estão cada vez
mais exigentes no que se refere à sustentabilidade
ou mesmo como uma oportunidade de modifica-
ção de alguns processos que garantirão a escolha
de materiais mais rentáveis e parcerias que tragam
retorno financeiro em resíduos que antes eram con-
siderados sem nenhum valor.
O estabelecimento do PGRS é só uma das etapas
de descrição das ações a serem implementadas.
A legislação define uma série de mecanismos que
ainda contemplam as questões de logística rever-
sa e coleta seletiva, processos esses considerados
fundamentais para o desenvolvimento de produtos
sustentáveis. Em reportagem da revista Dinâmica
Pública, a gerente do Centro Sebrae de Sustentabi-
lidade (CSS), Suênia Sousa, ressalta a proposta de
trabalhar os desafios como oportunidade. “A obri-
gação de participar da logística reversa e da coleta
seletiva é também uma oportunidade de negócios,
principalmente quando se trata de transporte, se-
paração de materiais, armazenamento e retorno a
fabricantes de produtos que se tornaram obsoletos
ou com vida útil esgotada” (MANSO, s/d.).
Existem muitos desafios a serem vencidos e o
melhor caminho é identificar as oportunidades para
que elas possam dar subsídios de crescimento fren-
te às mudanças.
Planejamento
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www.sebrae-sc.com.br/sis
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A produção deste relatório é realizada em parceria com o Centro Sebrae de Sustentabilidade.