T é cnicas de Dinâmicas de Grupo no processo de ensino e aprendizagem Prof. Maria de Lourdes...
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TÉCNICAS DE DINÂMICAS DE GRUPO
Aumentar a auto-estima.
Provocar a criatividade.
Criar laços afetivos.
Aprimorar o caráter.
Promover a humanização.
Mudar atitudes.
Aumentar a disposição.
Facilitar a socialização.
Objetivos: “promover a aprendizagem de determinados conteúdos, sejam eles de natureza cognitiva, afetiva e social.” (AMARAL, 2006. p. 49)
TÉCNICAS DE DINÂMICAS DE GRUPO
• OBSERVAÇÕES IMPORTANTES:
• A técnica pela técnica nada vale.
• A escolha da técnica deve-se atender ao objetivo previamente proposto por quem vai aplicar a
técnica.
• As variáveis a serem consideradas no planejamento do trabalho são: conteúdo, tamanho e
composição do grupo.
Por que se deve aplicar variadas técnicas no processo de ensino e de aprendizagem?
Quem é o jovem atual?
Como aprende e como processa as informações?
Quais são as características que favorecem a aproximação ou o distanciamento entre pessoas de diferentes gerações?
QUESTÕES BÁSICAS
DIFERENÇAS GERACIONAIS
Imigrantes Digitais X Nativos Digitais
Veteranos, Baby Boomers, X, Y, Z…
Gerações e suas características
IMIGRANTES DIGITAIS
• Mandam email e ligam logo após para perguntar se a pessoa o recebeu;
• imprimem um texto digital quando querem alterá-lo, para depois digitar as modificações registradas no papel;
• a Internet é sempre a segunda fonte de informação;
• leem os manuais dos aparelhos eletrônicos ao invés de aprenderem com o seu uso;
• Imprimem os emails recebidos (ou mandam alguém fazê-lo), para depois decidir que ação tomar;
• convidam as pessoas para ver no computador um site interessante que acabou de localizar, em vez de mandar-lhes o seu endereço.
NATIVOS DIGITAIS
• Recebem e passam informação rapidamente, por meio de várias mídias;
• usam vários aplicativos ao mesmo tempo, enquanto conversam nas redes sociais e veem vídeos do Youtube;
• preferem as imagens antes dos textos que, se não tiverem imagens, certamente serão desconhecidos;
• fazem acessos aleatórios, não sequenciais, nas páginas hipermídia da web;
• preferem jogos em vez de trabalho “sério”;
• interagem constantemente com os amigos nas redes sociais;
• colocam na rede seus próprios textos, fotos e vídeos.
Gerações e suas características
VETERANOS
Nascidos de 1925 a 1945Geração silenciosa;disciplinados; colocam o dever antes do prazer;têm a paciência como auto-gratificante;vêem o trabalho como uma obrigação.
BABYBOOMERS
Nascidos de 1946 a 1964São competitivos, otimistas, focados nas realizações pessoais e viciados no trabalho.Surgiram na fase de explosão de nascimentos, em função do desenvolvimento econômico do pós-guerra.
GERAÇÃO X
Nascidos de 1965 a 1979Resistentes, independentes e questionadores; assumem o emprego de forma séria; trabalham para viver e não vivem para trabalhar.
GERAÇÃO Y
Nascidos de 1980 a 1995Geração NET;Geração D;Geração do Milênio;É a geração mais numerosa (30% da população);Nasceram e cresceram rodeados de mídias.
GERAÇÃO Z
Nascidos a partir de 1996Jovens que iniciaram o contato com o computador antes de serem alfabetizados; muitos dos atuais calouros das universidades estão nessa classificação e entrarão para o trabalho daqui a aproximadamente cinco anos.
Estudos que contribuíram para repensar o processor de aprender e de ensinar
Howard Gardner (1995), norte-americano,
desenvolveu a teoria das Inteligências Múltiplas estabelecendo uma
mediação entre os aspectos biológicos, psicológicos e
culturais.
Estudos que contribuíram para repensar o processor de aprender e de ensinar
Gardner afirma que a INTELIGÊNCIA não é uma propriedade única da mente humana, mas a interação entre as competências intelectuais – as inteligências.
Cada competência é relativamente independente das outras.
As competências não desenvolvidas ficam inertes ou cristalizadas.
“Todos os indivíduos têm potencial para ser criativos, mas só serão se quiserem.”
Estudos que contribuíram para repensar o processor de aprender e de ensinar
Espacial
Intrapessoal
Interpessoal
Lingüística
Musical
Lógico-matemática
Corporal-Cinestésica
NaturalistaEspiritual
Inteligência Linguística
Inteligência Lógico- Matemática
Inteligência Musical
Vinícius de Moraes
EinsteinMozart
Inteligência Espacial
Inteligência Corporal-Cinestética
Picasso
Daiane dos Santos
Inteligência Intra-pessoal
Freud
Daniel Goleman popularizou o conceito de Inteligência Emocional.
A Inteligência Emocional - maior
responsável pelo sucesso ou
insucesso das pessoas.
Estudos que contribuíram para repensar o processor de aprender e de ensinar
INTELIGÊNCIAS MÚLTIPLAS X INTELIGÊNCIA EMOCIONAL
Howard Gardner Daniel Goleman
Goleman popularizou o conceito de Inteligência Emocional:
As emoções são um processo natural de controle.
As reações acontecem no corpo.
Gardner ampliou e formulou o conceito de inteligência:
Resolver problemas encontrados na vida real.
Realizar e oferecer um serviço valorizado.
Inteligências:
Conceito tradicional X Inteligência Emocional
Nascia-se com determinada quantidade de inteligência.
“-Tenho QI 130, nada posso
fazer para mudar”
QE: Quociente Emocional
Inteligências Intrapessoal + interpessoal
(Construída)
QI: Quociente Emocional Inteligências Logico-
Matemática + Linguística
(medida)Pode-se construir/adquirir determinada inteligência.
Habilidade para perceber, entender e influenciar emoções.
HABILIDADES COGNITIVAS X INTELIGÊNCIA EMOCIONAL
Preferências sensoriais:
Visão
Audição
Sinestésico
Bloqueios da aprendizagem: Raiva Medo
Complexo de inferioridade Complexo de inferioridade
Enoções básicas:
Medo
Amor
Raiva
Tristeza
Alegria
TÉCNICAS DE DINÂMICAS DE GRUPO
SujeitoMundo
Rede
Computador
Objeto
Linguagem
Internet
PROMOVER A INTERAÇÃO
Piaget
Vigotsky
Wallon
Freire
SavianiArroyo
...Promover a construção de ambientes Interativos de Aprendizado
Ambientes Interativos de Aprendizado
Ambientes do aprender e ensinar,Sempre existiram e são cada vez
mais necessários na atual sociedade
Estão em extinção
A sua recriação:
Um desafio do mundo de hoje
Tempos atrás...tínhamos ambientes de aprendizado além da Escola
Todos se reuniam em volta da mesa para jantar e conversavam
As crianças brincavam na rua e construíam os seus próprios brinquedos
Nos dias de hoje...
Cada um tem seu horário, almoçam e jantam vendo televisão, sem poder conversar
Brincar é somente no quarto, com brinquedos eletrônicos ou jogos, que exigem principalmente habilidades motoras
AMBIENTES INTERATIVOS DE APRENDIZAGEM
Existem desde que o homem existe
Em casa No trabalhoNa escolaNa comunidade
Ambiente mais antigo:
Contadores de casos
Narradores
Ambientes cognitivos e afetivos para
Ensinar e Aprender
Permitiram a passagem de Sabedoria através das gerações
Visão através de Metáforas(pelo autor David D. Thornburg)
Contato com o mestre (especialista)
Ambiente deMistério
Medo
Local Sagrado
Domínio do mundo real O contador de histórias O expositor O apresentador O narrador
Ponto focal Fogo e sons da noite
Quadro Negro e a voz do professor Tela com o Powerpoint
Para transmitir informações, compartilhar sabedoria, e
engajar os ouvintes
A FOGUEIRA
Compartilhamento de informação entre pares, com a comunidade Aprendizagem informal, ao longo da vida Aprendizes e professores ao mesmo tempo
Necessidade de se reaprender a conversar com os pares: problema atual das corporações e da sociedade em geral
O POÇO D’ÁGUA
ÁguaSobrevivência do corpo
Informação
Sobrevivência da Cultura
Discussão
Conversação
Diálogo
O contato consigo mesmo, para a auto-reflexão
Necessidade do homem de períodos de isolamento, ficar um tempo sozinho com seus pensamentos
Rituais de passagem para meditação sobre próximos passos da vida
A CAVERNA
O isolamento
Auto- Reflexão
Conversar consigo mesmo
Contato com a realidade
Aplicação prática do conhecimento possuído
Envolvendo exploração, exercitação, imitação, construção, experimentação
Contextualização
Justificativa do que está sendo aprendido, criação de motivação para o mesmo
A VIDA
Vivenciamento
Envolvimento direto com o mundo
Práticas em Caçadas, Corridas, Teatros,
Oficinas, Laboratórios
Reunião em torno da FOGUEIRAContato com o mestre (especialista)
Visita ao POÇO d`AGUA
Contato com os parceiros
Recolhimento na CAVERNA Contato consigo próprio
Participar da VIDA Contato com a realidade prática
METÁFORAS PARA O APRENDIZADO DO SÉCULO XXI ( DAVID D. THORNBURG )
https://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=21g5-df2Sm0
Que tipo de Ambiente Interativo de Aprendizado existe na nossa escola?
Somente fogueira?
Como promover na escola ambientes interativos de aprendizagem para o desenvolvimento social, intelectual e emocional dos sujeitos?
Questões Básicas
Que técnicas de dinâmicas de grupo favorecem a conectividade dos estudantes com o ambiente, o conhecimento, seus professores e seus pares?
Técnicas de Dinâmica de Grupo
- Nome: Aquecimento
Objetivo: Promover a interação dos estudantes com a sala de aula e o conteúdo a ser trabalho, desconectando dos “ruídos” externos e internos.
Material: Folha de papel de rascunho e fita adesiva, por exemplo, para a primeira opção. Descrição: Primeira opção:
Distribuir folhas de papel ofício, podendo reutilizar folhas a ser descartadas, com um dos versos em branco. Pedir que dobre a folha ao meio e dobrar cada uma das partes também ao meio, a fim de formar um triângulo tridimensional.
Escrever o nome de forma criativa e afixar na carteira para que todos o vejam. De preferência, ordenar as carteiras em círculo e promover, em seguida, a discussão sobre determinado tema previamente estudado.
Segunda opção: Ordenar que pensem em uma forma geométrica. Em seguida, escolher uma cor e pintar mentalmente a
forma geométrica escolhida com a cor que escolheu. Convidar aos voluntários para socializar o que pensou, ou seja, a forma e a cor. Fechar com comentários sobre as coincidências e as divergências dos resultados obtidos, normalmente
influenciados por elementos do senso comum, como círculo azul ou triângulo vermelho.
Resultados esperados: Ao seguir uma ordem, os estudantes ficam mais propensos a “ourvir” o que se segue, como a exposição de determinado coneteúdo.
Técnicas de Dinâmica de Grupo
- Nome: Aquecimento – 1, 2 e 3 Objetivo: Provocar a melhoria do ânimo dos participantes da turma, da atenção no momento
de ouvir e falar. Material: Não exige preparo de material; deve-se organizar a sala, deixando o centro livre. Descrição: Convidar a turma para formar duas filas, ao centro da sala, ficando cada um de frente para o
colega. Perguntar que nota de 0 a 10 cada um atribui ao seu estado de ânimo, no momento de início das aulas do presente dia.
Orientar e demonstrar a contagem de um até três alterando entre os participantes da mesma dupla e reiniciando até a nova ordem.
Conferir o acerto das contagens entre as duplas e propor o acréscimo de outros elementos, como: cada vez que um pronunciar o número um, bater uma palma. Após o exercício com a contagem e as palmas, acrescentar novos elementos, cada um de uma vez, como: ao pronunciar o número dois, levantar o braço direito e o número três flexionar os joelhos.
Após conferir os acertos da atividade com o acréscimo da última dificuldade, cada dupla, deverá dar um abraço sentar-se lado a lado.
Perguntar que nota cada um atribuirá ao estado de ânimo, após o exercício, e propor a nova atividade, preferencialmente em dupla.
Resultados esperados: Participação de todos e a atividade realizada de forma lúdica e descontraída, favorecendo o ambiente para a realização da avaliação de aquecimento e para a discussão sobre assuntos diversos, bem como resolução de problemas e estudo de casos em grupo.
Técnicas de Dinâmica de Grupo
-Andar confiante
Objetivo: Fortalecer os vínculos de confiança entre os participantes da turma, provocando a reflexão sobre a postura de cada um diante do grupo e nos relacionamentos, de modo geral.
Material: Aparelho de som e CD (Sugestão: música: “Sem lenço e sem documento”). Descrição: Organizar as carteiras, deixando o centro da sala livre. Formar duplas entre os participantes. Cada dupla deverá andar pelo espaço livre da sala, seguindo o ritmo da música, de braços
dados ou abraçados, sendo que o que estiver do lado direito deverá manter os olhos fechados, para ser conduzido pelo(a) colega.
Ao ouvir o som do apito ou o barulho da palma feito pela professora, mudar de par e repetir o exercício, por três ou quatro vezes, até o término da música;
Abrir um círculo em que todos possam ficar ao redor e convidá-los a relatar o que sentiram ao conduzir e ao ser conduzido pelos colegas, e como isso ocorre em outros seguimentos da vida.
Resultados esperados: Participação de todos os participantes da turma, de forma lúdica e alegre; depoimentos surpreendentes, relatos de dificuldade em ser conduzidos e em confiar ao ser guiado; aquecimento ou “quebra-gelo”, preparação de ambiente propício para a reflexão sobre as formas e posturas adotadas em nossas atitudes nas relações em sala de aula e nas atividades de ensino e de aprendizagem presentes em diversas situações de convivência social.
Técnicas de Dinâmica de Grupo
-Painel integrado
Objetivo: É uma técnica muito usada para o estudo de um tema mais extenso e que possa ser dividido em subtemas ou tópicos, para que pequenos grupos possam estudar uma parte e transmiti-la, de forma organizada, a outro pequeno grupo.
Material: Cópias dos textos a serem estudados, quadro com as divisões dos subtemas para anotação das síntese dos grupos.
Descrição: Dividir a turma em números iguais de participantes, por exemplo 5 grupos de 5 participantes –
adaptar conforme o número de participantes. Atribuir a cada grupo e cada participante um número ou um código de identificação (grupo A, B,
C, D e E; participante 1, 2, 3, 4, e 5). No primeiro momento, dividir o tema a ser estudado, ficando para cada grupo uma parte ou
tópico do assunto. Estabelece-se um tempo para o estudo e a preparação do grupo. No segundo momento, fazer um novo agrupamento, reunindo um representante de cada grupo
com o mesmo número (por exemplo, grupo de participantes de número 1), ficando a cada um a responsabilidade de transmitir aos demais as informações do tópico estudado e as conclusões do seu grupo de origem ao novo grupo.
Abrir o círculo para sanar possíveis dúvidas. Resultados esperados: Organização dos estudos, motivação e socialização de resultados;
possibilita exercitar a responsabilidade pelos estudos e a prática da exposição oral, considerando que em uma classe, esta chance, às vezes, é reservada a poucos alunos; possibilita o exercício de ouvir e de aguardar sua vez para falar.
REFERÊNCIAS
AMARAL, Ana Lúcia. O trabalho de grupo: como trabalhar com os diferentes. In VEIGA, Ilma Passos. Técnicas de ensino: novos tempos, novas configurações. Campinas: Papirus, 2006. p. 49-68.GARDNER, Harward. Inteligências Múltiplas: a teoria na prática. Artmed, 2000.GOLEMAN, Daniel. Inteligência Emocional. Rio de Janeiro: Editora Objetiva, 1995.RIBEIRO, Antônio Mendes. Nativos versus imigrantes digitais. Disponível em http://www.redepeabirus.com.br/redes/form/post?topico_id=14139 Acesso em 12 de Jan. de 2013.