Tcc Técnico - Perdas e Quebras No Varejo

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1 ETEC DR. HEMILIO HERNANDEZ AGUILLAR – CENTRO PAULA SOUZA CURSO TECNICO EM LOGÍSTICA ALUNO: Fernando Gonçalves Landim

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ETEC DR. HEMILIO HERNANDEZ AGUILLAR CENTRO PAULA SOUZA

CURSO TECNICO EM LOGSTICAALUNO: Fernando Gonalves Landim

DEZEMBRO 2010

TRABALHO DE CONCLUSO DE CURSO

PERDAS E QUEBRAS NO VAREJO BRASILEIRO

Capitulo I

1.1 Introduo.Com o surgimento da preveno de perdas no Brasil em meados da dcada de 90, as grandes lojas passaram a estudar e a aprimorar as melhores prticas, tendo por base o mercado Norte Americano onde esta prtica j bem difundida.

Segundo estudo pela ABRAS (Associao Brasileira de Supermercados) informa que apenas no mercado Americano as perdas giram em torno de US$ 30 bilhes por ano, isto com todas as medidas e ferramentas que eles utilizam para evit-las. Em nosso Pas o conceito de preveno de perdas ainda engatinha e mostra que o empresariado brasileiro ainda tem muito a aprender, isto , falando de pequenas e medias empresas, j que a maioria das grandes redes varejistas tem uma rea dedicada preveno.

A maioria dos pequenos e mdios empresrios comearo a investir mais em preveno de perdas, no momento em que comear a medir as conseqncias e perceber que a falta de preveno acarreta em prejuzos volumosos para seus negcios.

A preveno de perdas um instrumento que consiste em processos bem definidos, estes processos como as tecnologias empregadas pela empresa, treinamento dos funcionrios, indicadores de desempenho e de pessoas so muito importantes, as pessoas so as que materializam os resultados dos demais itens, por este motivo podem ser consideradas as peas-chave no sucesso do projeto.

A grande vantagem para a empresa que aplica o conceito de preveno de perdas que a cada real economizado, o lucro ir aumentar de forma proporcional. O empresrio ir perceber que muito mais fcil, rpido e barato prevenir as perdas do que aumentar os preos das vendas.

De acordo com o portal Prevenir perdas, a mdia das perdas no Brasil avaliadas em diversas reas como, por exemplo: alimentar, vesturio, farmacutico e atacadista de auto-servio, so de 1,74%. Aqui esto apenas s empresas que de alguma forma esto medindo suas perdas, investindo para isso muito dinheiro e esforo, na realidade o que podemos ver na prtica que a grande maioria das empresas sofre com perdas muito maiores, sejam elas no transporte, armazenamento, distribuio etc. Ainda segundo o Portal Prevenir Perdas, a apurao das perdas realizada atravs da apurao do inventrio, ou seja, o balano dos estoques, assim aps a realizao do balano o empresrio ter como medir o valor efetivamente perdido. necessrio que a empresa tenha mecanismos eficientes que possam alertar quando qualquer desvio for notado, para que desta forma as perdas sejam as mais baixas possveis.

1.1.2 Justificativa.Analisando as redes varejistas de supermercados, podemos notar que ocorrem perdas e avarias em quase todos os seguimentos, estas perdas so ocasionadas por diversos fatores, sejam eles: Roubo, quebra, contaminao do produto devido ao rompimento da embalagem entre outros.

Atravs deste trabalho pretendemos analisar as principais causas destas perdas e avarias e propor solues que venham reduzir este desperdcio.

1.1.3 Objetivo.O objetivo deste estudo analisar as causas, conseqncias e propor formas com a finalidade de prevenir ou minimizar as perdas e quebras dos produtos frigorificados no varejo brasileiro. E a partir de ento desenvolver mtodos eficazes que auxiliaro a minimizar os prejuzos na cadeia logstica.No portal Wikipdia encontramos a seguinte definio de Logstica:

o conjunto de planejamento, Operao e Controle do Fluxo de Materiais, Mercadorias, Servios e Informaes da Empresa, integrando e racionalizando as funes sistmicas desde a Produo at a entrega, assegurando vantagens competitivas na Cadeia de abastecimento e a conseqente satisfao dos Clientes. O nosso estudo est focado no varejo, recebimento, armazenamento, separao e transporte, de produtos frigorficados no sentido de prestar servio com excelncia e tentando assim extinguir as quebras e perdas convertendo-os em lucro.Ainda de acordo com os dados apresentados pela ABRAS, durante o Supermeeting Perdas e Lucratividade, realizado em Agosto de 2009 em So Paulo na 9 pesquisa de avaliao de Perdas no Varejo Brasileiro, o percentual de perdas no mercado nacional chegou a 2,36% do faturamento de R$ 158,5 Bilhes.Isto quer dizer que R$ 3,75 bilhes deixaram de ser distribudos na ltima linha do balano da empresas do setor e se perderam em uma srie de situaes de risco, que expem as deficincias operacionais e falhas de controle em toda cadeia de abastecimento.

Ainda segundo a pesquisa as causas identificadas foram:1. Quebras operacionais 46%

2. Furtos externos e internos 35,5%Quando as perdas e quebras so analisadas por sees, o setor de perecveis das lojas brasileiras (aougue, frios e laticnios, FLV, padaria e outros) encabea a lista, respondendo por 54,4% das perdas no autoservio. No comparativo com a pesquisa anterior, porm, apresentou reduo de tmidos 0,04% do ndice de perda, de 4,48% para 4,44%.A pesquisa tomou por base 28 empresas de todas as regies do Pas, que representaram 1.193 lojas, 174.293 colaboradores; rea de vendas de 3,417 milhes de metros quadrados, 25 mil check-outs e 67 Centros de Distribuio. O faturamento dessas empresas equivalente a 46,8% do faturamento bruto das empresas que integram o Ranking Abras 2009.

Em sua pesquisa a ABRAS diz que do universo das empresas pesquisadas, 25% no tm rea de preveno de perdas. Nesse quesito, houve substancial aumento das que passaram a controlar mais as perdas e analisar as causas que as provocam.

Essa questo muito importante e crucial para as empresas de pequeno porte, que, pelos volumes que elas comercializam, tendem a ser as mais penalizadas quando aumenta o descompasso entre lucros e perdas.Por este motivo muito importante identificar a causa ou causas das perdas, este seria o primeiro passo para reduzir os prejuzos e criar rotinas para melhorar a lucratividade das lojas. Na pesquisa realizada pela ABRAS, 46,1% das perdas foram identificadas e 53,9% no foram identificadas. Na pesquisa anterior, o percentual de perdas identificadas foi maior: 47,5%.

Somente no setor de perecveis, onde esto o mais elevado percentual de perdas dos supermercados, 54%, a pesquisa mostrou que desse total 28,6% foram identificadas e 25,8%, no foram identificadas.

No setor de no-perecveis, responsvel por 46% do total de perdas, 17,4% foram identificadas e 28,2%, no identificadas.Capitulo II

O que so perdas?Para o Portal Prevenir Perdas, Perda toda e qualquer mercadoria no qual subtrado de um estoque, desconhecido o paradeiro da mercadoria, ento ela possivelmente foi furtada ou degustada ou a partir de um erro contbil, consta no sistema, mais no estoque fsico no foi entregue, e nem vai ser, pois quando se detecta o erro tarde para reclamar. Um artigo publicado na ECR Brasil 2009 (4 fascculo- p.6) que descreve com mais exatido as divergncias entre estoque fsico e contbil que um dos principais problemas que resultam em perda.Sendo as compras e as operaes baseadas nos registros e parmetros do computador, evidente que ocorrem problemas de faltas e/ou excessos quando o estoque real diferente do que acusa o sistema, seja com estoques negativos ou virtuais.

As divergncias geralmente acontecem devido a erros humanos ou a falhas de processos, em situaes como as exemplificadas abaixo:

Um cliente compra diversos pacotes de macarro instantneo que possuem preos diferentes entre si, ao passar pelo caixa a operadora registra todos como sendo de um nico valor;

Na rea de FLV, so eliminados os produtos deteriorados (amassados, murchos,etc.) sem que se faa a baixa no controle de estoque;A rea de frios abastece a lanchonete com presunto, queijo, etc. e essas transferncias no so registradas. O sistema ir acusar uma quantidade maior que o real e a lanchonete poder ficar sem o produto por no haver mais em estoque;Produtos consumidos na manuteno da loja sem baixa nos estoques (materiais de limpeza, etc.);Roubos e desvios;

Falhas no controle e no recebimento de produtos, por exemplo, abrindo mais de um cadastro para o mesmo produto. Se estas divergncias forem apuradas apenas no momento dos inventrios fiscais peridicos, e eventualmente nestes momentos feitos os ajustes em geral apenas fazendo bater o fsico com o contbil, sem eliminar os problemas que causaram as diferenas, a empresa eterniza suas perdas. Estes tipos de problemas so as principais causas de perda, porque muitas vezes os produtos deveriam chegar a determinado lugar e por qualquer outro motivo no chegam ou extraviado no local. Este extravio pode ser fruto tanto de roubo como de avaria do produto.Por este motivo a preveno de perdas deve ser efetiva e ter o controle de toda situao para isso precisa entender a complexidade de cada processo de manipulao de mercadorias.

O funcionrio que trabalha na separao, distribuio, armazenagem, etc. dos produtos, deve conhecer ou pelo menos ter uma noo de como manipular e transportar o produto em questo.Desta forma ele ir contribuir para que as avarias e perdas sejam menores durante o processo de transporte e armazenamento do produto, desta forma ele ir dar o suporte para que as outras reas possam fazer uma administrao eficiente dos estoques, visando reduzir ao mximo as perdas durante a movimentao das mercadorias.

Capitulo III

O que so quebras operacionais?Para o Portal Prevenir Perdas

As quebras operacionais so toda e qualquer mercadoria que sofre rupturas, avarias e perecimento devido manipulao indevida no transporte e no abastecimento de mercadorias. As quebras operacionais podem acontecer durante vrias etapas, elas podem ocorrer durante a fabricao, o transporte, o manuseio, etc. contaminao cruzada (mistura de dois ou mais tipos de carnes. Exemplo, carne bovina com carne suna.)Os produtos quando so colocados nas prateleiras tambm devem ser alvo de ateno para que no corram o risco de sofrer qualquer dano, seja pelo empilhamento ou at mesmo durante a retirada da prateleira pelo cliente.

Podemos perceber perdas pelo processo de violao de embalagens de produtos como iogurtes, que tem sua tampa perfurada por clientes ou avariado durante o transporte.

O lojista tambm deve observar que dependendo do produto o abastecimento dever ocorrer com maior frequncia, e outros produtos tero um intervalo maior para serem reabastecidos, por isso importante ficar de olho nos prazos de validade, principalmente de produtos frigorificados ou perecveis em geral.

O risco de receber um carregamento de midos de frango e armazen-los em temperatura no adequada muito grande principalmente em pocas quentes, quando a temperatura ambiente sobe e os congeladores no so ajustados para compensar esta alta de temperatura ambiente, o que ir acarretar na diminuio do tempo de vida do produto e sua conseqente deteriorizao quando o mesmo for colocado nas cmeras refrigeradas para a exposio ao publico consumidor.

A ECR Brasil 2009 Recomenda uma soluo interessante: (4 fascculo p. 4): preciso calcular (via sistema) as quantidades de produtos vendidas por dia (ou perodo de tempo), os tempos de entrega mdios de cada fornecedor.

Para evitar as perdas importante calcular quantos dias de vendas comportam os estoques disponveis, determinando a data e a quantidade de produtos a ser comprada. Para que o sistema funcione corretamente, necessrio que os registros de vendas, nveis de servio e prazos envolvidos com cada operao sejam corretos e confiveis.

Os itens que sofrem variao devido sazonalidade devem ter um controle bem rgido, pois sofrem variao de demanda, por exemplo, o Peru, agora que estamos chegando no natal o lojista deve ter uma base confivel de quantos quilos do produto ele vai adquirir para que o mesmo no tenha falta do produto e nem excesso do mesmo.

Ento de acordo com a Abras. As quebras so produtos que esto no supermercado mais no podem ser comercializados por algum motivo. Nesses enquadram-se tambm produtos vencidos, pois esto no mercado e de l vo para o lixo. Mais h uma semana era um produto apto a ser vendido.

Segundo a Abras Os perecveis representaram cerca de 56% das quebras em 2004, estas quebras podem ter sido pelo abastecimento irregular das gndolas, sem um devido planejamento sobre o produto, sem levar em considerao o tempo de vencimento ou confiando em uma aceitao maior do consumidor em relao ao produto.

O lojista deve ter um planejamento eficiente e seus repositores total controle sobre como trabalhar com os variados tipos de produto, o ideal seria ter repositores dedicados apenas um setor da loja, porem temos visto que muitos lojistas pelo custo alto que teriam com isto tem colocados seus repositores para fazer tudo o que servio, desta forma o risco de sofrer quebras ou perdas grande j que o controle mais eficiente no ser priorizado e quando ocorre algum dano esse funcionrio no pode ser responsabilizado pelas falhas.

Por isto todos os funcionrios que cuidam da reposio e manipulao dos produtos devem conhecer suas responsabilidades e ter de forma clara suas atividades, assegurando que conheam:Seu papel;

Suas atividades;

Suas responsabilidades;

O modelo com o qual devem operar, considerando as diferenas que possam existir ao trabalharem com produtos regulares, perecveis e itens promocionados;Documentos, procedimentos e rotinas da loja ou rede;

Interlocutores internos a quem devem se reportar ou recorrer em casos de problemas ou dvidas.H tambm um erro muito comum que ocorre no estoque, a superlotao de mercadorias que alm de causar um custo desnecessrio, pode ocasionar rupturas devido ao espao existente no estoque no ser recomendvel para esse volume de mercadoria. Assim quando a mercadoria vai ser manipulada, comum achar embalagens avariadas e dependendo da mercadoria, se ter o prejuzo do custo da mercadoria no estoque adicionado com o prejuzo das quebras operacionais.

Capitulo IVPerdas e quebras operacionais.Perecibilidade, Rupturas, avarias, furtos, degustaes, falhas no sistema operacional, entre outros so alguns dos motivos que levam a perda do produto ou dano.Produtos que em alguns casos poderiam estar na mesa de alguns brasileiros mais vai para o lixo devido a sua manipulao indevida. Quem de ns nunca entrou em um supermercado e prximo s gndolas de acar, deparou-se com acar derramado no cho? O mesmo acontece com o arroz, farinha de trigo e todo produto de embalagem, em alguns casos com produtos a granel tambm (como vemos no setor de hortifruti) quando compramos tomates a granel escolhemos sempre os que esto em condies mais aceitveis. O que nunca paramos para tentar entender o que aconteceu com os tomates que esto avariados?E as frutas? Algumas so degustadas pelos clientes, do mesmo jeito que acontece com alguns laticnios, bebidas, biscoitos. s vezes so degustados tambm por alguns funcionrios.

H tambm os perecveis que no foram vendidos at o prazo de validade e quando chega data estipulada vo para o lixo, pois no podem ser mais consumidos porque podem trazer conseqncias nocivas sade de quem o consome.

Problemas tambm com falhas operacionais, divergncias entre estoque fsico e contbil, s vezes devido a erro ou negligncia de alguns funcionrios. So diversos os motivos que ocasionam as perdas e quebras operacionais, o que muitas vezes ignorado pelos prprios supermercadistas, talvez por no enxergarem o prejuzo devido loja estar em uma boa fase.

Quem cuida da preveno de perdas ou segurana tem que estar familiarizado no s com a rea operacional, mais tambm com os controles e sistemas da empresa. Sua atuao pode no se restringir a identificar e coibir casos relativos a desvios, furtos e quebras de mercadorias. Cabe segurana aperfeioar rotinas, ajustar procedimentos e treinar pessoas para a preveno de perdas e reduo de riscos patrimoniais.O que d a entender que as falhas s sero enxergadas quando comear a aparecer s dificuldades, mais se tudo vai bem pode ir ainda melhor se forem devidamente extinguido os erros e deficincias referentes manipulao de materiais e mercadorias.

O controle essencial, estar sempre a par de tudo que acontece entre os processos de armazenamento, abastecimento das gndolas e relacionamento com os clientes, que so os que sustentam o negcio. No caso dos clientes devemos encontrar maneiras de dificultar as degustaes e furtos de maneira coerente e sem ferir a moral e sem ultrajar os mesmos, mantendo assim um relacionamento harmonioso entre clientes e supermercado sem sofrer nenhum tipo de perda.

Quanto aos funcionrios, treinamentos e palestras de conscientizao e mtodos de manipulao de materiais, como tratar cada item com os devidos cuidados que carecem para que no haja rupturas e nem desperdcios desnecessrios.

Grfico 1. Principal motivo das perdas.www.parosantifurto.com.brCapitulo VConceito de Preveno de Perdas.Basicamente, a preveno de perdas um conjunto de medidas cujo objetivo impedir ou minimizar os prejuzos que uma empresa pode sofrer ao longo de suas operaes administrativas e produtivas, bem como reduzir a freqncia destas ocorrncias e abrandar os efeitos dos danos causados.

A implementao de um plano organizado, racional e eficiente para preveno de perdas no uma tarefa simples, pois envolve levantamentos profundos e precisos sobre a organizao e a estrutura das empresas, analisando-se os diversos fatores de desperdcio, tais como avarias, defeitos, compras improdutivas, descontrole de estoque, ociosidade de pessoal e de equipamentos, promoes inadequadas e inoportunas, entre outros. Trata-se de uma sistemtica que no se restringe apenas ao combate dos efeitos, mas tambm das causas dos prejuzos operacionais, financeiros ou comerciais, contemplando o aumento da competitividade e a reduo de despesas desnecessrias atravs do controle eficiente e confivel, desde o armazenamento de produtos e suprimentos at a otimizao de processos.

A preveno de perdas uma ferramenta que, se bem utilizada, possibilita s empresas condies para a tomada de decises estratgicas relevantes, gerando mtodos que possibilitem o fortalecimento das suas vantagens competitivas em relao ao mercado. Portanto, investir neste processo no s garante a sobrevivncia das empresas, mas tambm as reconduz para o crescimento e sucesso.

A preveno de perdas tratada como uma metodologia e rea de trabalho vital para o resultado da empresa. Grandes varejistas estabeleceram em seu organograma a Preveno de perdas com status de Diretoria e vice-presidncia.J que a preveno de perdas passou de uma rea de despesa para uma rea de lucro dentro das organizaes.Capitulo VISurgimento da preveno de perdas no varejo.Segundo estudo publicado por Carlos Eduardo Santos para o portal Portal Prevenir Perdas at o incio dos anos 90 o segmento do varejo tinha, em sua gesto financeira, a principal fonte para obteno de lucros. Essa operao se baseava na negociao com fornecedores de prazos elsticos para pagamentos das compras. Como o mercado de crdito ainda era promissor, as mercadorias eram, em sua maioria, adquiridas vista pelos seus clientes, podendo o varejista disponibilizar o volume de dinheiro dos caixas, diretamente para o Banco e, obtendo dessa forma, a remunerao do seu capital investido. Dessa forma, os varejistas passaram a se preocupar com as operaes que pudessem gerar eficincia na reduo de despesas e recuperao dos lucros. Aliada as questes econmicas, a competitividade de mercado tambm um fator preponderante para essa nova viso de negcio, no qual as margens de lucro passaram a ficar cada vez menores. A soma desses fatores fez com que as empresas fossem obrigadas a olhar para dentro, isto , a gesto de processos tornou-se prioridade na pauta das decises estratgicas das empresas. Esse novo modelo de gesto permitiu a identificao das causas que influenciavam diretamente na reduo dos lucros; surgiu-se, ento, a preocupao com as perdas.

Capitulo VII

7.1.1 Processos Operacionais X Perdas.Os Padres Tcnicos de Controle de Qualidade minimizam o impacto das quebras no recebimento, alm das questes quantitativas e organizacional em todo o processo.

A aplicao de testes de qualidade de acordo com padres tcnicos que cada produto deve apresentar relacionados consistncia, cor, odor, sabor, volume, textura, aroma, temperatura, etc.

Sempre analisar os prazos de validade de acordo com as regras comerciais estabelecidas previamente.

Negociar previamente com os fornecedores a perda do peso pelo descongelamento natural dos produtos como frango.

Agilidade e priorizao no recebimento para os produtos com necessidade de temperatura especfica.

Ateno com falta e sobra de produtos no ato do recebimento.7.1.2 Recebimento.As avarias ocorrem j no processo de recebimento, uma vez que as mercadorias chegam em no conformidade, caixas amassadas, rasgadas, com divergncia de informao ou informaes ilegveis devem ser recusadas imediatamente, pois caso entre no estoque contbil, um possvel descarte acarretar em prejuzo para a CD.Na rea de recebimento de mercadorias, a preveno de perdas deve garantir que os produtos sejam recebidos no apenas nas quantidades solicitadas, mas tambm com a qualidade esperada, dentro das especificaes como data de validade, peso, empilhamento, etc.7.1.3 Movimentao e Armazenamento:Como o recebimento, o Processo de Armazenamento, quando no realizado de forma planejada e organizada, contribui com a gerao de quebras e tambm de perdas comerciais.

A existncia de um Planejamento de Estoque suportado por Normas e Procedimentos estabelecendo responsabilidades, segregao de funes e objetivos claros, condio bsica para a preveno de perdas nesse setor.

O processo de movimentao, em geral ocasiona quebras devido a quedas e colises entre o equipamento de movimentao e os pallets de mercadoria.

Quanto ao estoque/armazenamento, as avarias e quebras podem ocorrer devido ao tipo de mvel ou estrutura mal escolhido. Deve haver espao suficiente entre os pallets. Se for um espao muito reduzido, pode avariar as caixas ao pressionar umas contra as outras ou contra o mvel ou a parede.

O armazenamento o ponto crtico e grande inimigo da quebra esteja o estoque com excesso ou no.7.1.4 Separao e Distribuio.Ocorrem quebras durante a separao dos pedidos devido ao mau uso do equipamento, imprudncia ou impercia do separador. Ele precisa ser treinado para pegar o produto de acordo com a regra FIRST EXPIRE, FIRST OUT (FEFO), ou seja, primeiro produto a vencer o primeiro produto a sair.

Deve tomar cuidado durante a separao para que no derrube a mercadoria provocando avaria na mesma. Quando separar grande quantidade de itens no mesmo pallet ou quando as dimenses e formato das caixas forem muito diferentes entre si, o separador deve envolver em filme de resinite para que as caixas no venham cair e avariar a mercadoria.

Outro cuidado que o separador deve tomar, sempre colocar os itens mais pesados na base do pallet, isso evitar que as caixas mais frgeis venham a ser esmagadas e assim perdidas.

Esses cuidados devem ser tomados no s durante a separao mais durante todo o processo de expedio e distribuio.

Caso seja necessrio remontar os pallets para expedir, deve-se manter uma altura segura e fazer pallets bem aprumados alm de envolv-los com filme para que no tombe durante o carregamento.7.1.5 Expedio e Transporte.Os produtos expedidos devem estar acondicionados na forma correta, dentro de recipientes que garantam a qualidade e a durabilidade do mesmo.

O manuseio deve obedecer aos critrios de segurana de cada produto, evitando desta forma a avaria ou a perda durante seu envio para o destino final.O transporte favorece a ocorrncia de quebras basicamente pela forma de acondicionamento das mercadorias no interior do veiculo e pela temperatura interna em razo do produto transportado.

7.1.6 Outros pontos importantes.O interior do caminho deve estar totalmente limpo, higienizado e sem frestas para a entrada de insetos.

O empilhamento e acomodao devem ser realizados de forma que no danifique a embalagem dos produtos.

No se deve forar a entrada dos pallets caso no haja espao suficiente, ou se as caixas estiveram ultrapassando a base do pallet.Para os produtos que necessitam de temperatura especfica, o caminho dever possuir sistema de refrigerao e/ ou transporte em embalagens trmicas para garantir a temperatura de conservao.Observar o limite mximo para empilhamento dos produtos;

O arranjo das caixas no deve ultrapassar o tamanho do pallet (sobrepasso) e o espaamento entre elas no deve existir;

A organizao das mercadorias fundamental para evitar quebras. Um depsito ou rea de vendas bem organizados sinnimo de reduo e controle sobre quebras.

Quando se trata de produtos perecveis, em especial os frigorficados, cuidados adicionais so necessrios. Por falta de ateno ou negligncia, produtos acabam vencendo no estoque ou ponto de venda. Existem mercadorias com prazo de validade muito curto e um mnimo descuido ou erro pode causar a quebra gerando desperdcio para a empresa.

Deve ser respeitada a temperatura ideal de conservao dos produtos, principalmente sobre os alimentos congelados, devendo permanecer em cmaras frigorficas at o momento de ser expedida.

Estabelecer controles rigorosos de estoques, observando-se as quantidades mnimas, de segurana e reposio.

Deve-se organizar o estoque de forma que as reposies priorizem os produtos mais antigos e com prazos de validade mais recentes.

vital um departamento especifico para controlar a entrada, armazenamento e sada dos produtos perecveis na CD. Tendo em vista o curto prazo de validade, principalmente dos produtos resfriados, o departamento deve utilizar a tcnica FEFO. Dessa forma, reduzir o risco de sair os produtos mais novos, ao passo que os mais antigos fiquem e venam na armazenagem.

Porm, para que no acontea de se enviar aos clientes produtos muito prximos do vencimento, o setor responsvel deve controlar rigorosamente esse processo e manter um critrio de bloquear os produtos que estejam com prazo superior a 33% de sua validade, at que se negocie com o cliente e este autorize o envio do item com validade mnima.Capitulo VIIIMensurao e Controle.Antes de tudo importante identificar onde esto os desperdcios. A rea de Preveno de Perdas deve ter os ndices destas perdas, para municiar a alta administrao de informaes para tomada de deciso. Infelizmente, comum uma empresa no ter conhecimento, por exemplo, dos seus ndices de perdas de inventrio ou das suas perdas financeiras. Somente possvel controlar o que ns sabemos. Quando uma organizao no tem conhecimento dos nmeros que impactam diretamente em seus negcios, tende a ter uma lucratividade baixa e no sabe onde atuar para implantar um plano de ao.Um processo de inventrio a forma de mensurar qual a diferena entre o estoque registrado sistemicamente e o estoque fsico. Esta diferena, calculada sobre as vendas da organizao, representa o ndice de perda de inventrio que uma empresa possui.

Mensurando as perdas de inventrio da organizao, o gestor de preveno de perdas consegue apurar quais as linhas de mercadorias com maiores diferenas, os setores de produtos com maiores diferenas, entre outras diversas anlises, tendo foco nas aes corretivas e preventivas dentro dos processos. Sem estas informaes, o planejamento fica genrico e o gestor no sabe onde atuar. Conseqentemente os resultados esperados no sero alcanados, deve-se atuar primeiramente naqueles que so os mais representativos. Atacar primeiramente os 20% de produtos ou problemas que so responsveis pela maioria das perdas. Elaborar um plano de ao com inicio, meio e fim das tarefas a serem executadas para eliminar ou controlar o desperdcio, cuja ateno est direcionada. Acompanhar os resultados alcanados e elaborar novos mecanismos de preveno de acordo com os objetivos almejados.Capitulo IX

9.1 Melhores Prticas.9.1.1 Educar e treinar os envolvidos.Entre as principais causas das avarias dentro da cadeia logstica, esto as causadas por erro humano, imprudncia e impercia.Segundo a empresa de Consultoria que presta treinamento para Operadores Logsticos AHM Solution, funcionrio mal treinado, no percebe os riscos a que est expondo os produtos. Eles negligenciam o fato de que produtos frgeis podem ser danificados se armazenados junto com produtos pesados.

Os funcionrios precisam saber que seus hbitos podem causar prejuzos a empresa e consequentemente aos prprios funcionrios.

A soluo para isso est no treinamento e na educao.

Palestras e seminrios tem sido usados nas empresas para orientar os funcionrios sobre os procedimentos corretos.

9.1.2 Investir na liderana.Uma boa equipe comea com um bom lder, por isso, para se ter uma equipe forte importante que o lder conhea todos os processos relacionados com as atividades de seus colaboradores.Ele precisa saber como fazer as tarefas, s assim, ele poder analisar e cobrar a qualidade de seus subordinados. Entre suas atribuies est a orientao de seus liderados, incentivar a participao e o comprometimento, o lder deve acompanhar o trabalho e avaliar os resultados, focando sempre no aprimoramento de sua equipe.Cursos de aperfeioamento em gesto de pessoas, tica e cidadania organizacional, etc., so algumas das ferramentas para se conseguir uma liderana objetiva e consequentemente o respeito de seus colaboradores.

9.1.3 Prevenir o desperdcio. a maneira mais eficiente de combater as perdas, veja abaixo algumas dicas:

Treinar todos os funcionrios a combater o desperdcio;

Identificar as reas com maior nmero de perdas e monitorar, inibindo assim as aes que podem causar as perdas;

Em caso de mercadorias com prazo curto de validade, deve-se verificar diariamente o estoque, bem como as entradas e sadas dos produtos;

Verificar a temperatura das cmeras frigorficas diariamente, mantendo sempre a temperatura ideal conforme especificado na embalagem do produto;

Estabelecer a rotina de fazer inventrio rotativo pelo menos uma vez ao ms;

Estabelecer metas para reduo de perdas e incentivar a equipe por meio de bonificaes; Implantar um programa de recuperao de avarias;

Equipar a CD ou loja com CFTV (Circuito Fechado de Televiso);

Monitorar os resultados de todos esses programas por meio de indicadores de desempenho.9.1.4 Premiaes ajudam a atingir metas.Uma boa forma de incentivar os funcionrios a atingir metas na reduo de perdas por meio de poltica de premiao. De acordo com o executivo de uma grande rede de farmcias que adotou o programa, a moral dos funcionrios fica em alta. A competncia administrativa vale mais que o premio em si. A premiao uma conseqncia de um bom trabalho, que eleva a auto-estima da equipe e apresenta resultado gratificante.9.1.5 Aes que incentivam funcionrios a diminuir perdas.O levantamento feito pelo Provar mostra tambm outras importantes aes que podem ser introduzidas pelo varejo para incentivar os funcionrios e diminuir o grau de perdas. Geralmente o departamento de recursos humanos o responsvel por administrar esses programas.

Entre as aes, esto: participao dos funcionrios nos lucros das empresas; remunerao varivel atrelada aos resultados de perdas; incentivos financeiros para denuncias procedentes; Implantao de telefone de denuncia e de informaes; programa de comunicao de preveno de perdas (mural de avisos, jornais, revistas, artigos etc.); treinamento de Preveno de Perdas para colaboradores; elaborao e divulgao de uma poltica de Preveno de Perdas; introduo de processos mais cuidadosos no recrutamento e seleo dos funcionrios.9.1.6 Tecnologias que auxiliam.A cada ano novas tecnologias surgem para ajudar o empresrio na difcil tarefa de combater as perdas, segundo Carlos Eduardo Santos, em seu estudo publica para o Portal Prevenir Perdas, o sucesso de um Programa de Preveno de Perdas sustentvel, passa pelo investimento em tecnologia.

Vejamos abaixo algumas das principais tecnologias citadas em seu estudo:

EAS (Eletronic Article Surveilance) ou Proteo Eletrnica de Mercadorias.

Esta tecnologia se baseia na utilizao de etiquetas com circuitos eletrnicos disponveis em modelos de papel e plstico tambm conhecida como etiqueta rgida.O sistema ainda utiliza Antenas de Alarme posicionados em locais estratgicos no ponto de venda como nas portas de sada, entrada de banheiros, check-out. Rdio Freqncia.Utiliza antenas transmissoras e receptoras que utilizam um sinal de freqncia que varia de 7.4 a 8.8 MHZ.

Ao aproximar uma etiqueta eletrnica das antenas, o transmissor energiza a etiqueta e gera um sinal que lido pelo receptor. Caso o sinal tenha determinadas propriedades (assinatura) o receptor reconhece a presena da etiqueta e gera um alarme.

Acusto Magntico.Um transmissor envia um sinal na freqncia de 58 khz, em pulso, se uma etiqueta eletrnica estiver na zona de deteco, ela emite uma outra freqncia at ser identificado pelo receptor.

Se todos os critrios estiverem corretos (nvel e freqncia correta), gerado um alarme.

Eletromagntico

O Sistema eletromagntico cria um campo de baixa freqncia, geralmente entre 70hz e 1kHz, variando a intensidade e polaridade, repetindo um ciclo de positivo e negativo. A presena de uma etiqueta eletrnica inverte repentinamente este campo, gerando um sinal momentneo. Se os microcontroladores do sistema identificarem essas freqncias, o alarme acionado. CFTV (Circuito Fechado de TV)

O Sistema de Monitoramento atravs de cmeras permite visualizar todo o processo de controle de acesso de colaboradores e terceiros, fluxo de clientes, locais estratgicos como tesourarias e estoques, rea perimetral e operaes internas. Este sistema o mais utilizado por pequenas, mdias e grandes empresas.Geralmente no Brasil as empresas utilizam este sistema para inibir o furto na rea de vendas das lojas, eles podem ser colocados em diversos pontos e sua presena quando notada pelos clientes tende a inibir a ao. Alarmes de Presena

Este Sistema eletrnico de segurana se baseia na instalao de sensores de presena em pontos estratgicos definidos de acordo com a poltica de segurana da empresa. Esses sensores possuem a funo de detectar movimentos limitados a sua faixa de alcance e enviar mensagens para uma central de alarme local, que pode a partir dessa deteco, emitir um sinal sonoro, realizar ligaes telefnicas para os nmeros cadastrados e tambm enviar mensagem para uma central de monitoramento externo para a tomada de aes, que pode ser desde um comunicado aos responsveis e/ou autoridade policial at mesmo, envio de unidade mvel para o local.Capitulo X

Exemplo de aes de melhorias.Vejamos abaixo uma das aes tomada por uma grande rede varejista brasileira no intuito de diminuir suas perdas.PROGRAMAS IMPLANTADOS NA CENTRAL DE DISTRIBUO DE PRODUTOS PERECIVEIS COM O OBJETIVO DE IDENTIFICAR E REDUZIR AS PERDAS.

RONDA PICKING: Ronda diria nas posies de separao com o objetivo de identificar inverses de produtos e/ou mercadoria avariada.

CONTROLE DE RUAS: POSIO LIVRE / POSIO CHEIA: Rondas diria nas posies de armazenagem com o objetivo de procurar pallets perdidos no estoque (etiquetas baixadas) e posies vazias que no foram dado baixa.

O controle de ruas tem a mesma finalidade da RONDA PICKING, o que difere que so em todas as posies da armazenagem. Tem tambm a mesma responsabilidade, apontar erros; inverses de mercadoria; recuperao de produtos avariados; produtos degustados; ajuste de estoque; entre outros.

PROGRAMA RECUPERAO DE AVARIAS.

O programa RECUPERAO DE AVARIAS foi criado levando em considerao o auto ndice de descartes ocasionados por produtos avariados que no eram enviados para as lojas.

O objetivo do programa reduzir o ndice de quebras da CD por meio da recuperao de produtos avariados, condicionando os ao envio imediato para as lojas, aumentando a produtividade no processo de separao.CAMPANHA AVARIAS RECUPERADAS OUTUBRO 2010

FORAM 19 AVARIAS RECUPERADAS

TOTAL R$ 1.139,00

PRODUTO POR RUAMIUDOS SALGADOSFRANGO RESFRIADOCORTES DE FRANGORESFRIADOS DIVERSOSMARGARINACONGELADOS DIVERSOSQUEIJO

RUA2346101227

R$R$ 64,00R$ 495,00R$ 210,00R$ 7,00R$ 4,00R$ 269,00R$ 90,00

Capitulo XIConcluso.Ao considerar que a concorrncia no varejo est cada vez mais acirrada e as margens cada vez menores, a maioria das empresas do setor passou a investir mais em preveno de perdas. No ano passado, 81% delas declararam estar investindo em preveno, 17% disseram que mantiveram seus investimentos estveis e 1% no investiu nessa rea.

Para prevenir perdas, as empresas se valem de investimentos no s em equipamentos de segurana, mas principalmente em treinamento de mo-de-obra.

Desenvolver um planejamento adequado, criar as aes necessrias, acompanhar os resultados, corrigir os eventuais desvios e criar uma cultura de combate ao desperdcio possibilitaro ao varejista obter excelentes resultados na diminuio das perdas e como conseqncia aumentar a sua rentabilidade.

Este o melhor caminho que as empresas devem tomar, investir no treinamento de seus funcionrios e exigir de seus fornecedores os melhores hbitos, para evitar perdas e danos desde o produtor at chegar ao consumidor final, com isto a empresa estar melhorando sua imagem junto ao consumidor e tambm lucrando mais para investir em melhorias, expanso, etc.Capitulo XIIReferncias Bibliogrficas.Marco Antonio G. Geraigire para o Portal Prevenir Perdas.____Voc j ouviu falar em Preveno de Perdas? Disponvel em:

acesso em 20/08/2010 as 15:00hsAnderson Ozaka para o Portal Prevenir Perdas.____A Preveno de Perdas como rea estratgica das Organizaes. Disponvel em: acesso no dia 20/08/2010 s 16:15 hs.Carlos Eduardo Santos para o Portal Prevenir Perdas.____Quebras Operacionais, como evitar? Disponvel em: acesso no dia 20/08/2010 as 15:40 hs.Anderson Ozaka para o portal Prevenir Perdas.____As perdas na cadeia de suprimentos. Parte I. Disponvel em: acesso no dia 20/08/2010 as 17:25hs.Roberto Carlessi para o Portal ABRAS (Associao Brasileira de Supermercados).____ 10 Avaliao de Perdas do Varejo Brasileiro Percentual de perdas supera margem lquida do varejo. Disponvel em: - acesso em 08/09/2010 as 14:25hs.Boletim da Associao ECR Brasil n 4 Novembro 2009.Figura Prejuzos causados pelas Perdas. Disponvel em:

acesso as 16:25 do dia 24/09/2010.Roseane Caminha para o portal Caminhus Assessoria e Consultoria Empresarial.____Controlando as Quebras operacionais e avarias. Disponvel em:

acesso em 25/09/20 s 10 16:00 hsCanal Executivo. Disponvel em: acesso em 25/09/2010 s 15:00 hs.Definio de Logstica. Disponvel em: acesso as 13:22hs do dia 27/09/2010A Melhor forma de Reduzir perdas no Processo Logstico. Disponvel em: acesso as 21:29 hs do dia 27/09/2010 Grfico Principal motivo das Perdas. Disponvel em:

acesso no dia 04/11/2010 as 15:40hs.

Figura Elos de envolvimento na preveno de perdas. Disponvel em:

acesso no dia 04/11/2010 as 13:40hs.Anderson Ozaka para o portal Prevenir Perdas.____Pessoas e Preveno de perdas Elo Importante. Disponvel em:

acesso no dia 09/11/2010 as 13:55hsCarlos Eduardo Santos para o Portal Prevenir Perdas.____Tecnologia a favor da Preveno de Perdas, disponvel em:

acesso no dia 09/11/2010 as 16:48hs.

Anexos.

Figura 1 Prejuzos causados pelas Perdas.

Figura 2 Elos de envolvimento na preveno de Perdas

Figura 2 Prevenindo o Desperdcio.