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UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP INSTITUTO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE GRADUAÇÃO EM NUTRIÇÃO ARIANNY HOLANDA ALVES DE SÁ CLEISCILLER DUTRA REZENDE GIOVANINI CARVELO GUIMARÃES DOS SANTOS KÁTIA MARTINS BARROS PERFIL DE ATUAÇÃO DOS NUTRICIONISTAS DA SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE/ GOIÂNIA

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UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP

INSTITUTO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE

GRADUAÇÃO EM NUTRIÇÃO

ARIANNY HOLANDA ALVES DE SÁ

CLEISCILLER DUTRA REZENDE

GIOVANINI CARVELO GUIMARÃES DOS SANTOS

KÁTIA MARTINS BARROS

PERFIL DE ATUAÇÃO DOS NUTRICIONISTAS DA SECRETARIA

MUNICIPAL DE SAÚDE/ GOIÂNIA

GOIÂNIA

2008

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ARIANNY HOLANDA ALVES DE SÁ

CLEISCILLER DUTRA REZENDE

GIOVANINI CARVELO GUIMARÃES DOS SANTOS

KÁTIA MARTINS BARROS

PERFIL DE ATUAÇÃO DOS NUTRICIONISTAS DA SECRETARIA

MUNICIPAL DE SAÚDE/ GOIÂNIA

Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) apresentado ao

curso de graduação em Nutrição da Universidade

Paulista – UNIP, como requisito parcial para a

obtenção do grau de Bacharel em Nutrição.

ORIENTADORA: ESP. MARIA JOSÉ CAMELO ANTUNES

COORIENTADORA: MS. SUZY DARLEN SOARES DE ALMEIDA

GOIÂNIA

2008

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SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO....................................................................................................................................5

2. REVISÃO DE LITERATURA..........................................................................................................7

3. OBJETIVOS......................................................................................................................................12

3.1. OBJETIVO GERAL......................................................................................................................123.2. OBJETIVOS ESPECÍFICOS............................................................................................................12

4. METODOLOGIA.............................................................................................................................13

4.1. TIPO DE ESTUDO:.......................................................................................................................134.2. REFERENCIAL TEÓRICO-METODOLÓGICO:.................................................................................134.3. SUJEITOS DA PESQUISA:............................................................................................................134.4. CENÁRIO DA PESQUISA..............................................................................................................134.5. INSTRUMENTO DE COLETA DE INFORMAÇÕES...........................................................................144.6. ANÁLISE DAS INFORMAÇÕES COLETADAS.................................................................................14

5. RESULTADO E DISCUSSÃO........................................................................................................15

5.1. FORMAÇÃO ACADÊMICA...........................................................................................................155.2. ÁREA DE ATUAÇÃO...................................................................................................................185.3. ATIVIDADES REALIZADAS.........................................................................................................195.4. AUTONOMIA E PARTICIPAÇÃO...................................................................................................225.5. CARREIRA, STATUS E ESTABILIDADE........................................................................................235.6. AVALIAÇÃO DAS ATIVIDADES DESENVOLVIDAS.......................................................................255.7. RELAÇÕES DE TRABALHO.........................................................................................................255.8. CONDIÇÕES DE TRABALHO........................................................................................................275.9. PROFISSIONALIZAÇÃO E FORMAÇÃO.........................................................................................28

6. CONCLUSÃO...................................................................................................................................29

7. REFERÊNCIAS................................................................................................................................30

ANEXOS.....................................................................................................................................................33

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RESUMO

O presente estudo teve como objetivo traçar o perfil de atuação de 30 nutricionistas da Secretaria Municipal de Saúde de Goiânia, por meio de um questionário que abordou a área de atuação, formação acadêmica, trabalho realizado, autonomia e participação, carreira status e estabilidade, relações e condições de trabalho e profissionalização e formação. Os dados foram expressos em freqüência absoluta e relativa. Dos principais resultados tem-se que: a maioria do sexo feminino (96,6%); com 1 a 30 anos de formação, busca atualização curricular; atuam em Saúde Coletiva (60%), Clínica (10%) e Alimentação Coletiva (6,7%); possuem como público alvo adulto (83,3%), idoso (76,7%), criança (70%), gestante (70%) e funcionário (53,3%); participam em equipes multidisciplinares e se sentem parte integrante da instituição (70%); realizam e promovem eventos como: palestras, simpósios, cursos de pequena e longa duração e capacitações; possuem poucos conhecimentos sobre os recursos financeiros (63,33%) e classificam os físicos, materiais e humanos como regulares. Conclui-se que o nutricionista da Secretaria Municipal de Saúde de Goiânia é caracterizado por um profissional em início de carreira e atuante, principalmente em Saúde Coletiva, e busca atualizar-se constantemente, mesmo em condições conflitante de recursos financeiros e físicos.

Palavras – chave: perfil de atuação, nutricionistas

ABSTRACT

This study profiles the characteristics of thirty female nutritionists from the City Health Department, in Goiânia, Goiás. A questionnaire attempted to survey fields of endeavor, academic preparation, work projects completed, type of employment, career status and tenure, working conditions, and continuing education. Data was expressed in both relative and absolute parameters.Main results showed the following: the majority (96,6%) of women health professionals, with one to thirty years of experience, seek more learning, for the most part, these women work in the areas of general (60%), clinical (10%) and nutritional (6,7%) health, their target population is adults (83,3%), old people (76,7%), childrens (70%), pregnant womans (70%) and workers (53,3%); they work in multidisciplinary groups and perceive themselves as an integral part of team or institution (70%).They organize and participate in events such as lectures, symposiums, short and long-term courses, and seminars.They know little about financial resources (63,3%)They classify their other resources, physical, material and human, as average.The study concluded that the nutritionist for the city of Goiânia, Goiás is characterized as a beginning, working professional, usually in the field of general health, who endeavors to stay up-to-date, even when faced with meager social and financial resources.

Key - Word: action profile, nutritionists

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1. INTRODUÇÃO

Diante do atual cenário sobre a situação de saúde e nutrição da população, os

conhecimentos e práticas em alimentação e nutrição estão conquistando a manutenção

da qualidade de vida para todos os brasileiros.

A promoção e ações efetivas voltadas para a assistência alimentar e nutricional,

precisam ser implementadas de forma articulada a um sistema de vigilância à saúde.

Tais ações direcionadas a promover a atenção básica à saúde devem ser orientadas por

equipe multidisciplinar enfocando na intervenção voltada para a população.

Atuando de forma conjunta, em equipe multidisciplinar, os nutricionistas já

provaram a importância do seu trabalho na incessante busca de uma vida mais saudável,

sendo seu espaço construído e solidificado de forma gradativa.

Nesta expectativa este profissional está inserido na equipe multiprofissional da

Secretaria Municipal de Saúde (SMS) de Goiânia. Suas atribuições e realizações são

constantemente planejadas, estruturadas e avaliadas com o objetivo de promover a

saúde alimentar, bem como a qualidade de vida.

Segundo Ribeiro (2002), a fim de diminuir os processos de individualismo e

corporativismo no trabalho profissional é imprescindível que o debate das necessidades

profissionais, a análise da realidade e a explicitação dos pensamentos sejam

incorporados a importância dos interesses da sociedade, ou seja, os interesses coletivos,

sem a prioridade de atender interesses corporativos.

As indagações iniciais que levaram a este estudo surgiram de uma vivência

profissional, da qual evidência uma crescente estruturação e organização do serviço de

nutrição após a inclusão e lotação de um número significante de nutricionistas na

SMS/Goiânia a partir de 2005. Esta estruturação e organização se esbarram em

dificuldades no desenvolver das atividades a fins, que podem interferir e influenciar de

forma direta no perfil de atuação dos profissionais.

Nessa perspectiva, o presente trabalho visa avaliar o perfil de atuação do

Nutricionista na SMS/Goiânia, a fim de diagnosticar as características específicas e

gerais no campo de atuação deste profissional.

Considerando-se estes aspectos, estima-se que os somatórios dos resultados a

serem obtidos e analisados servirão para futuras discussões a respeito do perfil de

atuação dos profissionais, possibilitando ações seguras e emergentes para um efeito

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significativo nas atribuições dos profissionais da SMS/Goiânia. Além da manutenção e

valorização da credibilidade das ações prestadas por este profissional.

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2. REVISÃO DE LITERATURA

A nutrição surgiu no cenário mundial como ciência política social e/ou profissão

no século XX (COSTA, 1999). Nesta época iniciou o desenvolvimento dos centros de

estudos e cursos de formação de dietistas em diversos países: Japão - 1915, Estados

Unidos - 1917 e Suécia - 1917.

Na América Latina, a formação de dietistas organizou-se através da criação do

Instituto Municipal de Nutrição, em Buenos Aires (1926), por iniciativa do Professor

Pedro Escudero. Em 1993, crio-se a Escola Municipal de Dietista que se elevou a nível

universitário com o surgimento do Instituto Nacional de la Nutrición, considerado um

marco na formação do nutricionista na América do Sul (BOSI, 1996).

O nutricionista surgiu também no Brasil como dietista, dentro de uma equipe

técnica individualista com a responsabilidade de prestar assistência ao paciente, através

da alimentação (COSTA, 1999). Santos (1988) define o perfil do dietista como sendo

um profissional de nível médio cuja formação e campo de prática eram pré-definidas

pelos ideólogos da problemática alimentar brasileira da época, os médicos nutrólogos

atribuíam a prática do nutricionista como sendo complementar ao ato médico e a este

subordinada técnica e financeiramente (COSTA, 1999).

Nesta fase inicial da formação do profissional, as atenções voltaram para a

capacitação de um profissional que atuasse em unidades hospitalares - nutrição clínica e

em alimentação institucional - alimentação coletiva (VASCONCELOS, 2002). A

prática do profissional de nutrição clínica, estava articulada à prática médica dos

hospitais (curativa e hospitalar), sem a participação na promoção da saúde e tampouco

na sua prevenção (COSTA, 1999). Esta prática tinha como perfil a realização de ações

de caráter individual e curativo, centrada na utilização do alimento (dieta) como agente

de tratamento, desenvolvida inicialmente nos hospitais públicos e privados dos

principais centros urbanos do país.

Já a área de Alimentação Coletiva era caracterizada particularmente pela

realização de ações de administração, no sentido de racionalização da alimentação de

coletividades sadias e enfermas, desenvolvidas principalmente nos restaurantes do

Serviço de Alimentação da Previdência Social (SAPS) determinado pelo governo de

caráter assistencialista e também nas empresas (indústrias) privadas, emergentes da

época. (YPIRANGA e GIL, 1989; VASCONCELOS, 2002).

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Neste contexto surgiram os cursos de Nutrição, os quais impulsionaram a

categoria em direção à proposta do Governo de proteção ao trabalhador. Da mesma

forma, são criados outros cursos de nível superior, fruto da vontade governamental de se

constituir profissionais, como instrumentos de alívio de tensões sociais emanadas da

população. A estrutura sócio-política, verdadeira causa da problemática nutricional,

porém não é enfrentada, discutida ou denunciada pelos profissionais de Nutrição

(LIMA, 1984; YPIRANGA E GIL, 1989; PRADO & ABREU, 1991; COSTA, 1994,

1999).

A partir deste momento, a formação do nutricionista no Brasil, centrado nas duas

práticas profissionais - Nutrição clínica e Institucional começou a sofrer alterações por

meio de discussões sobre a formação do profissional no campo da saúde pública. A

Nutrição em Saúde Pública também conhecida por Nutrição em Medicina Preventiva,

Nutrição Social, Nutrição Comunitária e/ou Nutrição Coletiva, foi um produto do

processo histórico de especialização e divisão do trabalho na complexa ciência da

nutrição, constituída nos anos 1930 – 1940 (VASCONCELOS, 2002).

Nas décadas de cinqüenta e sessenta, caracterizadas pelo grande

desenvolvimento industrial e pela entrada de capital estrangeiro no Brasil, ocorre a

tomada de poder pelos interesses de empresas multinacionais e a instalação de uma

democracia excludente no país. Neste período, a profissão era conhecida como

exclusivamente feminina jovem e promissora, e o setor saúde foi influenciado pelos

modelos de Medicina Preventiva e Comunitária, ilustrados pelos Programas Integrados

de Nutrição Aplicada (PINA).

Assim, o perfil do profissional nessa nova área ficou caracterizado

particularmente pela realização de ações de caráter coletivo e preventivo, visando

contribuir para que a produção, a distribuição e o consumo de alimentos fossem

adequados e acessíveis a todos os indivíduos da comunidade, desenvolvidos

principalmente em instituições públicas, vinculadas aos setores de saúde, educação,

assistência social e desenvolvimento comunitário. (YPIRANGA, 1981; SANTOS, 1988;

PRADO, 1993).

Apesar da prática profissional do nutricionista nos anos 60 ter sido voltada para

a esfera da saúde pública no atendimento populacional enquanto prática institucional, a

orientação dietética dentro dos serviços de atenção a saúde e a administração de

serviços de alimentação de trabalhadores vinculados a previdência social, começou a

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sofrer algumas alterações que contribuíram para o crescimento profissional no setor

privado. (RIBEIRO, 2002).

Ocorre então, uma mudança no desenvolvimento da profissão, tendo como

conseqüência o relativo afastamento da prática profissional do campo da saúde. Os

hospitais públicos cedem seus serviços de Nutrição à exploração de empresas privadas

de alimentação, e observa-se também, o surgimento de muitas indústrias, que oferecem

novos locais de trabalho (YPIRANGA, 1996; COSTA, 1999). Essa expansão de

mercado coincide com o aumento da oferta de profissionais a partir das décadas de 70 e

80 e influencia a formação acadêmica, que se volta para a área de alimentação

institucional (COSTA, 2000).

Essa influência termina por redefinir o seu papel desempenhado no processo de

constituição da sociedade capitalista brasileira (BARRETO, 1992; BOSI, 1996;

COSTA, 2000). Neste contexto surgiu o nutricionista-administrador, um novo desafio

profissional em que se ampliou o propósito e a complexidade do seu trabalho, ficando

clara a premência de estabelecimento de interfaces da nutrição com outras áreas do

conhecimento, notadamente a administração (ANSALONI, 1999).

Desse modo o profissional passa a desenvolver atividades administrativas em

que se destacam o planejamento, a coordenação, o controle e a supervisão de processos

de transformação de matérias-primas, com marcante participação do homem em todas

as etapas (ANSALONI, 1999).

Outro aspecto importante diz respeito à posição hierárquica e às relações de

subordinação presente na prática profissional. Segundo Bosi (1996), o cargo de

nutricionista, muitas vezes não está inserido em carreiras hierarquizadas. Esse fato pode

por um lado, sugerir uma condição de autonomia, já que o profissional seria colocado à

parte da estrutura da empresa, e por outro lado, veta ao profissional a possibilidade de

progressão na profissão.

Segundo Ansaloni (1999) com a atuação do nutricionista na área administrativa,

nota-se uma tendência ao abandono progressivo dos aspectos técnicos e educacionais à

profissão em prol do conhecimento administrativo e gerencial. Esse fato ficou bem

delineado na situação de trabalho dos profissionais com maior tempo de casa, que

“cresceram” nas empresas e atualmente ocupam os cargos mais elevados entre os

nutricionistas.

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Dentro de Saúde Coletiva, a Nutrição atua junto às Políticas e Programas

Institucionais; Atenção Básica em Saúde (Promoção e Assistência à Saúde) e Vigilância

Sanitária. Tendo assim, metas de atenção nutricional na rede de saúde, ações nos

diferentes níveis de complexidade, e nos setores públicos e privados o objetivo de

reduzir fatores de risco e mortalidade por doenças crônicas e agravos no estado

nutricional, priorizando a promoção de hábitos saudáveis de vida com prevenção,

diagnóstico precoce e tratamento, com ênfase na atenção básica (CFN, 1999).

Diante dos novos anseios, o mercado de trabalho do nutricionista tem se

ampliado. Dados do Conselho Federal de Nutrição (CFN, 1999) apontam à existência de

novas áreas de atuação profissional definida de acordo com a resolução CFN nº

380/2005 como sendo: Saúde Coletiva, Docência, Indústria de Alimentos, Nutrição em

Esportes e Marketing na área de Alimentação Coletiva. Com a consolidação e o avanço

da profissão nos últimos anos, é de se esperar um crescimento de registros nos

conselhos de nutrição distribuídos pelas regiões do país. De acordo com o Conselho

Federal de Nutrição o estado de Goiás representa 23,6% dos profissionais, vinculados

ao Conselho Regional de Nutricionistas da primeira região (CRN-1). Essa região

responde por 6,1% dos profissionais cadastrados dentre os nove conselhos existentes,

nesse índice também estão inclusos os estados do Tocantins, Distrito Federal e Mato

Grosso.

A inserção do nutricionista na atenção básica, em Goiânia, aconteceu em 1983,

na antiga Fundação Municipal de Desenvolvimento Comunitário (FUMDEC). Nesta

fundação, havia a coordenação de Saúde, onde o nutricionista realizava, dentre outras

atividades, a avaliação nutricional de crianças menores de 5 anos em creches (DIVISÃO

DA SAÚDE DA CRIANÇA, MULHER E ADOLESCENTE/DEPARTAMENTO DE

REDE BÁSICA/SMS-GOIÂNIA, 2008).

A partir das definições legais estabelecidas pela Constituição Federal de 1988 e

da Lei Orgânica de Saúde, se iniciou o processo de implantação do Sistema Único de

Saúde (SUS), sempre de uma forma negociada com as representações dos Secretários

Estaduais e Municipais de Saúde (CONSELHO NACIONAL DE SECRETARIOS DA

SAÚDE). Com isso viu-se a necessidade da implantação de uma secretaria em Goiânia.

Então todos os recursos humanos da FUMDEC imigraram para a SMS/Goiânia,

inclusive as nutricionistas.

Desta forma em 1989, a nutrição inicia-se dentro da SMS/Goiânia na qual

contava com dois profissionais da área, dos quais desenvolviam atividades com grupos

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de gestantes, desnutridos e outros, além de responderem pelo Programa de Distribuição

de Leite aos Desnutridos, Programa de Assistência Integral à Saúde da Criança,

Programa de Saúde Escolar, Alimentação durante as Campanhas de Vacinação e outros.

Com o aumento das necessidades deste profissional, nesta rede pública, foram

realizados 2 concursos durante o período de 1995 a 1998, que conseqüentemente lotou-

se 15 novos profissionais.

Apesar do novo quadro, ainda persistia, ao nutricionista da SMS, um excesso de

atividades, podendo citar: atendimento ambulatorial, palestras, visita domiciliar,

emissão de parecer técnico, atuação e apoio nos vários programas, administração da

produção de alimentos dos servidores, dentre outros.

Em 2005, diante as várias situações de dificuldades detectadas na área de

alimentação coletiva, bem como, a necessidade de uma coordenação geral de nutrição

no âmbito da rede municipal de saúde, foi criada informalmente, uma Coordenação de

Nutrição subordinada ao Departamento Administrativo. Da qual tinha como objetivo

principal a elaboração de ações conjuntas e padronizadas para todos os profissionais

nutricionistas.

No ano seguinte, houve novamente mais uma ampliação da equipe de

nutricionistas na SMS e concomitantemente a divisão da Coordenação Geral em duas

coordenações: Alimentação Coletiva e Nutrição em Saúde Pública, sendo que a primeira

permaneceu subordinada ao Departamento Administrativo e a segunda passou a ser

subordinada a Divisão da Saúde da Mulher Criança e Adolescente/Departamento de

Rede Básica/SMS Goiânia, ambas ainda de forma informal.

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3. OBJETIVOS

3.1. Objetivo Geral

Traçar o perfil de atuação do profissional nutricionista da Secretaria Municipal

de Saúde de Goiânia

3.2. Objetivos específicos

- Distinguir as áreas de atuação dos nutricionistas.

- Identificar as atualizações curriculares do profissional nutricionista.

-Avaliar a disponibilidade de recursos financeiros, físicos e materiais para

concretização dos projetos de trabalho.

-Identificar qual o critério utilizado para a inserção do profissional à Secretaria

Municipal de Saúde de Goiânia, pela visão do nutricionista.

-Analisar a estabilidade, a autonomia e a participação profissional nos processos

decisórios.

- Verificar a existência de relações de trabalho entre nutricionistas e equipe

multidisciplinar.

- Quantificar a supervisão de estágio.

- Identificar o percentual de profissionais nutricionistas que participam em

projetos de pesquisa.

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4. METODOLOGIA

4.1. Tipo de estudo:

O presente trabalho foi um estudo descritivo do perfil de atuação do profissional

Nutricionista na SMS/Goiânia.

4.2. Referencial teórico-metodológico:

O estudo foi realizado no segundo semestre de 2008 por meio de um

questionário adaptado de Ribeiro (2002), que descreveu o perfil de um grupo específico

de nutricionistas no âmbito da SMS/Goiânia. A adaptação do questionário foi realizada

diante os resultados obtidos por Alexandre (2006).

4.3. Sujeitos da pesquisa:

A pesquisa foi realizada em profissionais nutricionistas, lotados na

SMS/Goiânia, independente do vínculo empregatício e tempo de serviço. Estes

profissionais, 43 nutricionistas, estão distribuídos nas Unidades de saúde, Distritos

Sanitários e Departamentos desta Secretaria (anexo I).

Dentre estes profissionais 69,8% (n = 30) foram os sujeitos desta pesquisa, ou

seja, formaram a amostra após terem aceitado a sua participação no estudo, por meio de

um termo de consentimento livre e esclarecido.

4.4. Cenário da pesquisa

A pesquisa foi realizada no âmbito da SMS/Goiânia que é dividida em 9 regiões

geográficas, denominadas Distritos Sanitários, sendo composto por 114 Unidades de

Saúde além dos 8 Departamentos.

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4.5. Instrumento de coleta de informações

A coleta de dados realizou-se, após a aprovação do Conselho de Ética e

Superintendência Leide das Neves Ferreira, por meio de um questionário que abordou

sobre o perfil do profissional nutricionista a área de atuação, formação acadêmica em

nutrição, trabalho realizado, avaliação do trabalho, relações de trabalho, autonomia e

participação, carreira, status e estabilidade, condições de trabalho, profissionalização e

formação (anexo II).

Os questionários foram entregues pessoalmente as nutricionistas após o

consentimento de participação desta pesquisa.

Junto ao questionário foi enviada uma carta explicativa (anexo III) dos objetivos

e como o estudo poderá contribuir para a instituição, e ainda um termo de

consentimento livre e esclarecido (anexo IV).

4.6. Análise das informações coletadas

As respostas dos questionários foram analisadas por uma estatística descritiva e

qualitativa por meio de cálculos da distribuição de freqüência absoluta e relativa

calculada (CENTENO, 1990; MINAYO,1994).

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5. RESULTADO E DISCUSSÃO

Na abordagem aos 43 nutricionistas da SMS o fator de inclusão na pesquisa foi

os profissionais lotados na instituição e o fator de exclusão foram os nutricionistas

lotados porem não atuantes na SMS e os que não quiseram participar. Na coleta dos

dados, 30,2% (n = 13) deste total não fizeram parte desta pesquisa. Observou-se que, do

total destes profissionais, 9,3% (n = 4) foram disponibilizados para outros órgãos

públicos, 13,9% (n = 6) estavam de licença ou férias e 6,9% (n = 3) optaram em não

participar desta pesquisa.

Dos 30 (69,8%) profissionais entrevistados, ao observar a Tabela 1 nota-se que a

faixa etária predominante é entre 26 e 30 anos (30%), sendo que a idade de todos os

entrevistados oscila entre 25 e 55 anos. Destes 96,6% (n = 29) pertencem ao sexo

feminino.

Tabela 1. Distribuição da faixa etária dos Nutricionistas (n = 30) por ano de vida

lotados na Secretaria Municipal de Saúde / Goiânia, 2008.

Década (n) Percentual (%)

≤ 25 3 10

26 – 30 9 30

31 – 35 6 20

36 – 40 7 23,3

41 – 45 1 3,3

46 – 50 2 6,7

51 – 55 1 3,3

Não respondeu 1 3,3

Total 30 100

5.1. Formação acadêmica

Os dados apresentados na Tabela 2 demonstram que a maior parte 53,3% (n =

16) dos profissionais aqui estudados possui de 01 a 10 anos de tempo de formados,

destes, observou-se que 93,3% (n = 28) cursaram a graduação em instituição pública

(Universidade Federal de Goiás) na cidade de Goiânia.

Tabela 2. Distribuição do tempo de conclusão da graduação dos nutricionistas (n = 30)

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da Secretaria Municipal de Saúde/Goiânia, 2008

Tempo (anos) (n) Percentual (%)

01 – 10 16 53,3

11 – 20 9 30

21 – 30 5 16,7

Total 30 100

A Tabela 3 apresenta um percentual alto, 86,6% (n = 26) de nutricionistas que

concluíram ou está concluindo alguma modalidade de pós-graduação, em especial a

Especialização 53,3% (n = 16).

Os dados foram superiores aos valores encontrados por Vasconcelos et al. (1991),

que realizaram em um estudo com nutricionistas egressos da Universidade Federal de

Santa Catarina. Neste estudo 61,8% dos investigados fizeram ou estavam fazendo alguma

modalidade de Pós-Graduação na área de Nutrição e outras áreas afins, e os demais,

38,2%, possuíam apenas a graduação. Nota-se ainda, um número menor de nutricionistas

com títulos de especialista (35,8%) e o inverso para os profissionais com títulos de

doutores (9,2%). Já para aqueles com títulos de mestre os valores foram muito próximos

aos valores encontrados na Tabela 3.

Ao comparar os valores da Tabela 3 os índices nacionais apresentados por uma

pesquisa do Conselho Federal de Nutrição (2001) (24% dos nutricionistas com curso de

Pós-graduação, 2% são mestres e 0,5% são doutores), observa-se que os resultados

obtidos no presente estudo são superiores.

Dos nutricionistas com Especialização 86,7% (n = 26) afirmam que a pós-

graduação contribui para o trabalho realizado dentro da SMS/Goiânia. É importante

evidenciar as mais freqüentes respostas discursivas sobre a importância da pós-

graduação: “... qualificar o serviço”, “... aprofundar os seus conhecimentos na área

de saúde publica” e “... aplicação dos conhecimentos adquiridos” confirmam que os

nutricionistas da SMS/Goiânia fazem investimentos durante a carreira profissional e

valorizam a ampliação e o aprofundamento aos conhecimentos nas suas áreas.

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Tabela 3. Distribuição dos Nutricionistas lotados na Secretaria Municipal de Saúde de

acordo com a modalidade de pós-graduação Goiânia, 2008.

Modalidade de pós-graduação (n) Percentual (%)

Graduação 2 6,7

Especialização* 16 53,3

Mais de uma Especialização* 5 16,7

Especialização e Mestrado* 3 10

Especialização, Mestrado e Doutorado* 2 6,7

Não respondeu 2 6,7

Total 30 100Nota: * em andamento

Além da especialização, estes profissionais 73,3% (n = 22) buscam atualizar

seus conhecimentos e currículos através da participação em simpósios e congressos na

área da saúde, conforme apresentado na Tabela 4. Dos 30 participantes, 63,3% (n = 19)

afirmam que a instituição estimula e financia a participação em eventos, como: cursos

de pequena duração, palestra e capacitação.

Tabela 4. Distribuição dos eventos financiados pela Secretaria Municipal de Saúde

/Goiânia, 2008.

Eventos (n) Percentual (%)

Curso de pequena duração, Curso de longa duração, Palestras, Especialização, Simpósios e Capacitação.

1 3,3

Curso de pequena duração, Especialização, Palestra, Simpósios e Capacitação.

2 6,7

Curso de pequena duração, Simpósio, Palestra e Capacitação.

1 3,3

Curso de pequena duração, Palestra e Capacitação. 4 13,3Curso de pequena duração e Simpósio 1 3,3Curso de pequena duração e Palestra 1 3,3Curso de pequena duração e Capacitação 3 10Palestra, Simpósio e Capacitação. 2 6,7Palestra e Capacitação 1 3,3Simpósio e Capacitação 1 3,3Capacitação 2 6,7Não realizam 7 23,3Não respondeu 4 13,3Total 30 100

17

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Na Tabela 5, observa-se que estes profissionais 73,3% (n = 22), também realizam e

promovem eventos de capacitações, palestras e simpósios dentro da SMS/Goiânia, os

quais são direcionados a funcionários, incluindo profissionais da saúde e a comunidade.

Tabela 5. Distribuição dos eventos realizados pelos Nutricionistas (n = 30) na

Secretaria Municipal de Saúde/Goiânia, 2008.

Eventos (n) Percentual (%)Curso de longa duração, Curso de pequena duração, Palestras e Capacitações. 1 3,3Curso de pequena duração, Palestras, Capacitações e Simpósio. 3 10Curso de pequena duração, Palestras e Capacitações. 4 13,3Curso de pequena duração e Palestras 1 3,3Palestras, Capacitações e Simpósio. 1 3,3Palestras e Capacitações 11 36,7Palestra 1 3,3Não realiza 7 23,3Não respondeu 1 3,3Total 30 100

5.2. Área de atuação

Os dados contidos na Tabela 6 apontam que 6,7 % (n = 2) das nutricionistas

atuam em Alimentação Coletiva, 10% (n = 3) na área Clínica e 60% (n=18) em Saúde

Coletiva. Já as outras áreas citadas no questionário como: Marketing de Alimentos e

Nutrição, Docência, Nutrição em Esportes e Indústria de alimentos não foram assinaladas

pelos participantes, indicando assim a inexistência destas atividades dentro da SMS.

Tabela 6. Distribuição das áreas de atuação (n = 30) dos Nutricionistas da Secretaria

Municipal de Saúde/Goiânia, 2008.

Áreas da atuação Nutricionistas (n) Percentual (%)Alimentação Coletiva 2 6,7Nutrição Clínica 3 10Saúde Coletiva 18 60Saúde Coletiva e Nutrição Clínica 4 13,3Saúde Coletiva e Alimentação coletiva 2 6,7Saúde Coletiva, Nutrição Clínica e Alimentação 1 3,3Total 30 100

18

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O índice (60%) de atuação na área de Saúde Coletiva, encontrado neste estudo, é

superior ao citado em outras literaturas: 6,3% em Boog et al. (1988), 7,9% em Prado

(1991) e 7% em Gambardella et al. (2000) dos nutricionistas atuantes. No entanto este

percentual encontrado na Tabela 6 é maior ao analisar os profissionais que desenvolvem

mais de uma área de atuação (23,3%).

A tendência de atuação dos profissionais na área da Saúde Coletiva na

SMS/Goiânia é significante, uma vez que seu principal objetivo é o atendimento ao

usuário conforme os princípios do SUS, justificando assim a grande diferença encontrada.

Ao evidenciar os resultados encontrados para área de atuação em Alimentação

Coletiva observa-se que 16,8% (n = 5) desenvolvem atividades nesta área. Esse número

pode ser considerado insignificante diante a proporção de refeições distribuídas no

âmbito da rede municipal de saúde. Atualmente, a SMS/Goiânia possui 3 unidades que

produzem refeições e 52 que recebem refeições terceirizadas (transportadas), almoço e

jantar. Do total de refeições distribuídas, 25% (n = 360) são produção própria e 75% (n =

1075) são terceirizada (transportada).

Diante esta realidade faz-se necessário o aumento do número de nutricionistas na

atuação em Alimentação Coletiva, principalmente na supervisão das refeições

terceirizadas garantindo assim a efetivação dos contratos de alimentação.

Olivares et al. (1992) e Prado e Abreu (1991) encontraram respectivamente 61%

de nutricionistas chilenos e 22,4% de nutricionistas exercendo atividades em Alimentação

Coletiva no Rio de Janeiro. Estes valores estão superiores ao encontrado pelo presente

estudo, já que grande parte da alimentação dos servidores é terceirizada.

Na atuação dos profissionais em Nutrição Clínica observou-se um valor, 10%

(n=3), inferior quando comparado ao estudo de Olivares et al. (1992), 61% de

nutricionistas chilenos e Vasconcelos (1991), 48,4% dos nutricionistas empregados na

área Clínica em Florianópolis.

5.3. Atividades realizadas

Das atividades realizadas pelos profissionais 86,7% (n = 26) participam em

equipe multidisciplinar. O mesmo percentual é encontrado para os nutricionistas em

19

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atividades de educação nutricional. E como atividade de rotina, 83,3% (n = 25)

desempenha atividades burocráticas e 76,7% (n = 23) efetuam treinamento de pessoal.

Além dos trabalhos mais freqüentes na rotina dos profissionais, acima citados,

73,33% (n = 22) afirmam realizar avaliação nutricional, 56,66% (n = 17) atendimento

ambulatorial, 43,3% (n = 13) controle de qualidade de alimentos, 50% (n = 15)

prescrição dietética, 86,7% (n = 26) evolução nutricional, 23,3% (n = 7) elaboração de

cardápio, 30% (n = 9) verificação de aceitação alimentar do paciente, 10% (n = 3)

elaboração de fichas de per capita e 6,7% (n = 2) padronização de fichas técnicas com

preparação e fórmulas lácteas.

Outras práticas na rotina dos nutricionistas da SMS/Goiânia foram descritas

como: “participação em licitações, supervisão de programa de alimentação e nutrição,

bolsa família, SISVAN, organização de eventos, aulas eventuais, elaboração de material

educativo, planejamento e supervisão de ações e programa”. Desse mesmo modo

relataram participar, esporadicamente, em acompanhamento da distribuição dos

alimentos durante campanhas de vacinação.

A rotina desses profissionais aproxima dos nutricionistas inseridos na Rede

Básica de Saúde da região Metropolitana de Campinas mapeada por Pádua e Boog

(2006) como: prescrições e orientação nutricional, palestras, campanhas, participação

em programa de suplementação alimentar, vigilância sanitária e visitas domiciliares.

Tabela 7. Distribuição do quantitativo de Nutricionistas que atendem na Secretaria

Municipal de Saúde /Goiânia de acordo com o público alvo, 2008.

Público Alvo (n) Percentual (%)Criança 21 70Adulto 25 83,3Gestantes 21 70Idosos 23 76,7Funcionários 16 53,3Não respondeu 1 3,3

O público alvo dos nutricionistas, apresentado na Tabela 7, tem como

predomínio o atendimento à adulto (83,3%) e idoso (76,7%), resultados que já são

esperados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE (2008). A

composição da população por sexo e idade, verificada ano a ano, e seus respectivos

indicadores implícitos, permitem constatar o acelerado processo de envelhecimento pelo

20

Page 21: TCC_PRONTíssimo23.11.08[1]

qual passa a sociedade brasileira, acarretando uma expressiva transformação do perfil

demográfico brasileiro (IBGE, 2008).

A Tabela 8 delineia o número de nutricionistas que possuem um segundo

emprego ou mais. Nota-se que 43,3% (n = 13) possuem mais de um emprego, e destes

16,7% (n = 5) possuem outro emprego em outra instituição pública. Os demais 46,7%

não possuem outro vínculo empregatício além da SMS/Goiânia.

Tabela 8. Distribuição dos nutricionistas (n) que possuem empregos em outras áreas

além da Secretaria Municipal de Saúde/Goiânia, 2008.

Outro Emprego (Instituição) (n) Percentual (%)Privada 4 13,3Pública 5 16,7Pública e Privada 2 6,7Filantrópica 0 0Outra 2 6,7Não possui 17 56,7Total 30 100

Destes profissionais 46,1% (n = 6) trabalham há três anos ou mais, 38,5% (n = 5)

de um a dois anos e 15,4% (n = 2) menos de um ano, desempenhando funções como

atividades afins 69,2% (n = 9) e como docentes 30,8% (n = 4), perfazendo uma carga

horária variada de 4 a 10 horas/dia.

A faixa salarial dos profissionais da SMS/Goiânia (2,5 salários mínimos) é

inferior aos nutricionistas que possuem outro emprego além da instituição como

observado na Tabela 9.

Tabela 9. Distribuição da faixa salarial das Nutricionistas que possuem emprego (n=13)

fora da Secretaria Municipal de Saúde/Goiânia, 2008.

Faixa Salarial (n) Percentual (%)De 1-3 salários mínimos 4 30,8De 4-6 salários mínimos 6 46,1De 7-9 salários mínimos 2 15,4De 10-12 salários mínimos 1 7,7mais de 12 salários mínimos 0 0Total 13 100

Tal resultado apresenta uma realidade distante de Gambardela et al. (2000) que

encontrou uma proporção elevada de nutricionistas egressos (59,1%) recebendo salário

21

Page 22: TCC_PRONTíssimo23.11.08[1]

igual ou acima do padrão, considerando o piso de 10 salários mínimos (CFN, 1998). Já

Vasconcelos (1991) encontrou 65% dos profissionais recebendo salários inferiores ao

padrão estabelecido pelo CFN. E ainda no Rio de Janeiro, Prado e Abreu (1991)

constataram uma remuneração média de 7,5 salários mínimos por 36,8 horas semanais.

5.4. Autonomia e participação

No grupo entrevistado, Tabela 10, a maioria (63,3%) afirmou que sabem pouco

sobre a instituição financeira em que trabalha, e julgam esse conhecimento necessário

para: “... administrar e orientar os profissionais colaboradores”, “realização de mais

eventos”, “planejamento de atividades”, “exigir melhorias nos materiais de

trabalho”, “para entender a demora na compra de determinado material ou a falta

de algum alimento”.

Tabela 10. Distribuição do conhecimento dos Nutricionistas (n) sobre a situação

financeira da Secretaria Municipal de Saúde/Goiânia, 2008.

Grau de Conhecimento (n) Percentual (%)Muito 1 3,3Pouco 19 63,3O suficiente 8 26,7Nada 2 6,7Total 30 100

Quando questionados sobre as decisões em que o nutricionista pode participar,

80% se consideram capazes para tal. Ao comparar este dado com os valores encontrados

por Ribeiro (2002) na mesma população de estudo, observa-se que houve uma melhora

no percentual de participação do nutricionista. Ribeiro (2002) encontrou que 66,7% dos

nutricionistas atuantes na Saúde Coletiva alegam não ser possível a participação em

nenhuma ação dentro da instituição. Dentre as decisões relatadas no presente estudo, as

mais citadas foram: “... planejamento anual das ações”, com relevância para “...

aquisição de materiais necessários para o desempenho de atividades...”.

Rotemberg e Prado (1991) identificaram que os nutricionistas almejam sua

participação nos processos decisórios. Expõem também que para conquistar esse espaço,

os profissionais devem enfrentar conflitos e romper com a desvalorização da profissão.

Destaca ainda, a importância de características como a autoconfiança e a participação

22

Page 23: TCC_PRONTíssimo23.11.08[1]

política, que é pouco manifestada pela maioria dos profissionais. No presente estudo não

foi possível estudar estes aspectos do profissional nutricionista da SMS/Goiânia,

entretanto seria de suma importância futuros estudo sobre o assunto em específico.

Tratando-se da percepção em relação à instituição em que trabalham, 70% dos

participantes se sentem como parte integrante. Na Tabela 11 nota-se que mesmo se

sentindo parte integrante, o profissional alega ser mão de obra explorada. Dado este que

pode ser comparado com Ribeiro (2002) onde apenas 02 profissionais identificam seu

trabalho como mão de obra explorada, pois relataram condições insatisfatórias de

trabalho, possibilidades remotas de progressão dentro da instituição e insatisfação com o

rumo tomado pela carreira.

Tabela 11. Distribuição do percentual da percepção do Nutricionista em relação à

Secretaria Municipal de Saúde/Goiânia, 2008.

Percepção (n) Percentual (%)Parte integrante 21 70Simples empregado 6 20Mão de obra Explorada 0 0Parte integrante e mão de obra explorada 1 3,3Parte integrante, simples empregado e mão de obra explorada

1 3,3

Não respondeu 1 3,3Total 30 100

5.5. Carreira, status e estabilidade

Quanto à delegação de funções, descrito na Tabela 12, a SMS/Goiânia, segundo

os nutricionistas, 36,7% dizem que o trabalho é determinado de acordo com a

necessidade do serviço de saúde e não com a especialidade (20%) do profissional.

23

Page 24: TCC_PRONTíssimo23.11.08[1]

Tabela 12. Critérios para distribuição de função dos Nutricionistas na Secretaria

Municipal de Saúde/Goiânia, 2008.

Critérios para delegação de função (n) Percentual (%)Afinidade 2 6,7Especialidade 6 20Necessidade 11 36,7Não há critérios 1 3,3Afinidade e Especialidade 2 6,7Especialidade e Necessidade 5 16,7Especialidade, Afinidade e Necessidade 1 3,3Necessidade e Não há critérios 1 3,3Necessidade, Especialidade e Não há critérios 1 3,3Total 30 100

Ao analisar a opinião dos nutricionistas sobre a estabilidade na instituição,

observa-se que 96,7% (n = 29) dos profissionais consideram estável sua situação, este

fato pode ser explicado por 96,7% dos nutricionistas da SMS serem concursados.

A percepção do nutricionista em relação ao grau de satisfação dentro da

instituição, Tabela 13, evidência que a maioria está satisfeita com o trabalho, e

consideram a promoção de grande importância, 60% (n = 18), em sua carreira. Ainda

relatam que para progredir na instituição é necessário acima de tudo “... apoio político”,

dado corroborado por Ribeiro (2002), onde verificou que a promoção se dá,

principalmente, por “influencia política e não competência”.

Tabela 13. Percepção dos Nutricionistas (n = 30) quanto ao grau de satisfação em

relação à Secretaria Municipal de Saúde/Goiânia

Percepção (n) Percentual (%)

Satisfeito 17 56,7

Indiferente 4 13,3

Muito Insatisfeito 7 23,3

Não respondeu 2 6,7

Total 30 100

Nesta mesma Tabela, em relação ao grau de satisfação, observa-se que 56,7% dos

participantes classificam estar satisfeito, 13,3% indiferentes e 23,3% muito insatisfeito.

Nestes dois últimos percentuais, ao analisar as respostas discursivas observa-se em vários

24

Page 25: TCC_PRONTíssimo23.11.08[1]

questionários relatos descontentes como: “... não temos plano de carreira e salário”,

“... necessidade quase que diária de mostrar o papel do nutricionista”.

5.6. Avaliação das Atividades desenvolvidas

Quanto à avaliação do trabalho, 63,3% (n = 19) dos profissionais avaliam o

trabalho através de: “questionários, relatórios e reuniões”, com periodicidade igual a

3,3% (n = 1) semanal, 20% (n = 6) mensal, 20% (n = 6) anual e 60% (n = 18) disseram

ser “de acordo com a necessidade, três vezes ao ano, bimestralmente e por atividade

desenvolvida”.

De acordo com os relatos dos nutricionistas os resultados das avaliações servem

para “melhorar e aperfeiçoar atividades, detectar falhas corriqueiras e planejar

novas ações para atingir as metas propostas”.

5.7. Relações de trabalho

Avaliando as relações de trabalho, pode-se observar que 36,7% (n = 11) dos

nutricionistas possuem enfermeiros como chefe imediato e 20% (n = 12) nutricionistas.

Esta realidade se aproxima ao relatado por Boog et al. (1989), onde relataram que os

cargos de chefia são pouco ocupados por nutricionistas, sendo subordinados

hierarquicamente a indivíduos até mesmo sem curso superior, e ainda que 40,4% dos

nutricionistas possuem chefes com formação em outras áreas como: administração de

empresas, engenharia ou direito, todos no exercício de funções administrativas. Segundo

Bosi (1996), o nutricionista está geralmente subordinado hierarquicamente à pessoas sem

formação superior ou formados em outra área do conhecimento e que possuem além de

maior status, salários mais elevados.

Quanto a percepção dos profissionais em relação à necessidade de ter um chefe, a

maioria, 60% (n= 18), dos nutricionistas dizem ser grande e apenas 23,3% (n = 7)

alegaram que seu superior não tem condições de avaliá-lo, pois não tem conhecimento

sobre a atuação do nutricionista. Ribeiro (2002), diz ser dispensável a necessidade de

chefe imediato, pois esse geralmente possui outra formação profissional e não é aberto

25

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para mudança uma vez que não possui conhecimento para tal. Dadas às variações nas

estruturas institucionais, verificam-se diferentes esquemas de supervisão, normalmente

determinados pelo aporte de cada organização. (ANSALONI,1999).

Do grupo em estudo, 16,6% (n = 5) dos profissionais alegam que o maior controle

sobre o nutricionista é a direção do distrito sanitário, e o grau de controle exercido pela

instituição sobre o trabalho dos nutricionistas é grande 46,7% (n = 14). Nota-se que 3,3%

(n = 1) responderam que não há controle sobre as atividades desenvolvidas. Ribeiro

(2002) cita que o controle sobre os profissionais de forma geral é pouco e que à atenção é

voltada somente para o controle de custos.

A Tabela 14 apresenta a existência de uma supervisão técnica. Dos dados

coletados verifica-se que 86,7% (n = 26) possuem alguma supervisão técnica em

nutrição, 36,7% (n = 11) são coordenados por enfermeiros.

Tabela 14. Existência de um supervisor técnico em nutrição no trabalho exercido pelos

nutricionistas da SMS/Goiânia, 2008.

Supervisor técnico (n) Percentual (%)

Sim 26 86,7

Não 3 10

Não respondeu 1 3,3

Total 30 100

No presente estudo pode-se observar que 66,7% (n = 20) dos nutricionistas

entrevistados supervisionam os servidores da instituição, sendo que 20% são

trabalhadores de serviços gerais. De acordo com Ribeiro (2002), 52,7% dos nutricionistas

supervisionaram a atuação de servidores na instituição onde trabalham com exceção dos

pesquisadores que atuam na área de ensino.

Quanto à supervisão de estágios, a Tabela 15 evidência que 40% (n = 12) dos

nutricionistas não possuem estagiários. Entretanto 70% (n = 21) dos profissionais

entrevistados relatam à extrema importância da necessidade de estagiários na instituição.

Boog et al (1989) em um estudo realizado sobre a atuação de estagiários,

constatou que o estágio proporciona maior possibilidade de aplicar os conhecimentos

teóricos a prática das atividades e, portanto se sentem mais próximos da profissão. Além

26

Page 27: TCC_PRONTíssimo23.11.08[1]

disto, proporciona à instituição troca de experiência e leva os profissionais a constantes

buscas de atualizações.

Tabela 15. Quantitativo de nutricionistas (n = 30) que supervisiona estágios na

Secretaria Municipal de Saúde/Goiânia, 2008.

Possui estagiários (n) Percentual (%)

Sim 16 53,3

Não 12 40

Não respondeu 2 6,7

Total 30 100

No presente estudo, 93,3% (n = 28) afirmaram que a supervisão de estágio

possibilita o crescimento profissional bem como novos conhecimentos na área: “...

possibilita o crescimento profissional e de novos conhecimentos”, “... sem estágio não

há como interagir com o público alvo”, “... é uma soma de conhecimentos”.

5.8. Condições de trabalho

Dentre as condições de trabalho no âmbito da SMS, os profissionais avaliaram os

equipamentos (60%), instalações físicas (43,3%), mobiliário (46,7%), recursos materiais

(56,7%) e recursos humanos (40%) como sendo regular. Segundo Ansaloni (1999), em

um estudo avaliando a situação de trabalho de nutricionistas em empresas de refeição

coletiva, “... as condições de trabalho dos nutricionistas são diretamente afetadas pelos

locais onde eles desenvolvem suas atividades”.

Pádua et al. (2006), em um estudo avaliando a inserção dos nutricionistas na Rede

Básica de Campinas, cita como única crítica ao cotidiano de trabalho, a falta de recursos

materiais. Este fato pode determinar, muitas das vezes, a incapacidade dos nutricionistas,

entretanto, Boog et al. (1989) afirmam que os nutricionistas por não saberem se adequar à

realidade das condições precárias, não podem ser taxados de “incompetentes”. Como

pode ser observado na resposta discursivas do presente estudo: “Faço o possível para

atuar tecnicamente, porém as condições são inadequadas”, demonstrando que o

profissional busca alcançar as metas e objetivos propostos.

27

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5.9. Profissionalização e formação

Apesar dos nutricionistas possuírem um índice de 16,7 % (n = 5) em relação aos

conflitos pessoais direcionados as atividades profissionais, os relatos mostram muito da

realidade vivida na SMS/Goiânia: “... falamos muito em alimentação correta para

uma população carente sem condições de comprar os alimentos necessários”, tanto

no status social, “... na posição de coordenadora, esperam um status social que não

condiz com minha realidade social”, como no profissional, “A baixa remuneração é

que faz o profissional ter que repensar suas práticas e campos de atuação”.

Apesar de verem a atuação técnica como parte importante, os profissionais sentem

barreiras no dia a dia ao avaliar a atuação como nutricionista: “... Acho que desempenho

bem dentro das possibilidades, busco satisfação e aprendizado do usuário e claro

resultado do trabalho, o que nem sempre ocorre por depender de fatores inerentes a

minha atuação”; “A atuação técnica como nutricionista é muito importante, visto da

grande necessidade desse profissional em vários campos”; “Dou o melhor de mim.

Mas tenho tido reclamações”; “Sinto algumas dificuldades para trabalhar em saúde

pública, pois me são exigidos conhecimentos de todas as áreas: social, clínica e de

administração de serviços de alimentação. É meio complicado na prática estar

afinado com todas as áreas”.

Analisando o perfil da produção científica 50% (n = 15) dos participantes

desenvolvem ou já desenvolveram algum projeto de pesquisa. Dos entrevistados, 50% (n

= 15) dizem não ter tido incentivo para realizar e 43,3% (n = 13) ainda não foram

divulgados. Segundo Boog (1989) os profissionais de alimentação coletiva alegam não

desenvolver produções científicas devida à falta de tempo, de incentivo e até sigilo

profissional.

28

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6. CONCLUSÃO

Cerca de 96,7% são profissionais predominantes do sexo feminino, faixa etária

entre 26 e 30 anos (6,7%) e apresentam entre 1 e 30 anos de profissão. A maioria possui

título de pós-graduação (86,7%).

No âmbito da Secretaria Municipal de Saúde de Goiânia as nutricionistas atuam

nas seguintes áreas de atuação: - Saúde Coletiva (60%), Clínica (10%) e Alimentação

Coletiva (6,7%).

Os profissionais atualizam seus currículos na área de trabalho realizando e

promovendo eventos (palestras, simpósios, cursos de pequena e longa duração e

capacitações) e participando uma vez que a instituição financia e promove eventos.

A disponibilidade de recursos financeiros, instalações físicas, equipamentos e

mobiliário foram avaliados como regulares.

O critério utilizado para a inserção do profissional à Secretaria Municipal de

Saúde de Goiânia, na visão do nutricionista (36,7%) ocorre de acordo com a necessidade

da instituição.

A maioria dos profissionais sente-se estável (96,7%) e como parte integrante da

equipe (70%), além de participarem das decisões (80%) da Secretaria Municipal de Saúde

de Goiânia, por meio de uma equipe multidisciplinar (86,7%).

Em relação a supervisão de estágios, 53,3% dos profissionais nutricionistas dizem

estar acompanhando, e reforçam a importância do estágio na Secretaria Municipal de

Saúde de Goiânia.

Dos profissionais atuantes, 46,7% desenvolve ou esta desenvolvendo algum

projeto de pesquisa, mesmo não havendo incentivo por parte da instituição para

realização do mesmo.

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7. REFERÊNCIAS

1 ALEXANDRE, V. P. Diretrizes para a atenção nutricional a partir das reflexões produzidas na oficina: “A prática da atenção nutricional na Secretaria Municipal de Saúde de Goiânia. Brasília, 2006.

2 ANSALONI, J.A. Situação de trabalho dos nutricionistas em empresas de refeições coletivas de Minas Gerais: trabalho técnico, supervisão ou gerencia? Revista de Nutrição, Campinas, v. 12, n.3, p. 241-260, set./ dez., 1999.

3 BARRETO, I. Sociedade, saúde e a formação do nutricionista. Goiânia, 1992, 330p. Dissertação (Mestrado em Educação Escolar Brasileira) – Faculdade de Educação, Universidade de Goiás.

4 BOOG, M.C., RODRIGUES, K.R.M., SILVA, S.M.F. Situação profissional dos nutricionistas egressos da PUCCAMP. I. Áreas de atuação, estabilidade, abandono da profissão, desemprego. Revista de Nutrição da PUCCAMP, Campinas, v.1, n.2, p.139-152,1988.

5 BOOG, M.C., RODRIGUES, K.R.M., SILVA, S.M.F. Situação profissional dos nutricionistas egressos da PUCCAMP. II. Relações hierárquicas, atuação profissional, avaliação da formação percebida, percepção de si como profissional da saúde, atualização e filiação à entidades profissionais. Revista de Nutrição da PUCCAMP, Campinas, v.1,n.2,p.139 – 152, jan./jun.;1989.

6 BOSI, M.L.M. Profissionalização e conhecimento: a nutrição em questão. São Paulo: Hucitech,1996.204p

7 CENTENO, A.J. Curso de Estatística Aplicada á Biologia. Ed. Cegraf/UFG, 1990.

8 CONSELHO NACIONAL DE SECRETARIOS DE SAÚDE. Antecedentes da criação do Sistema Único de Saúde (SUS). Disponível em: www.conass.org.br/admin/arquivos/PActo%20Federativo%20-%20Livro.pdf .

9 CONSELHO FEDERAL DE NUTRICIONISTAS. Diretrizes curriculares para o curso de nutrição. Of. Circular CFN n.028/098, Brasília, 9 jun., 1998.

10 CONSELHO FEDERAL DE NUTRICIONISTAS. Conselho Regional de Nutricionistas – 3ª região. Definições de atribuições principais e específicas dos nutricionistas, conforme área de atuação. São Paulo, 1999, 22p.

11 CONSELHO FEDERAL DE NUTRICIONISTAS. 31 de Agosto – Dia do Nutricionista. Revista CFN, Brasília, n.4, mai./jun./jul./ago.;2001, 8p.

12 CONSELHO FEDERAL DE NUTRICIONISTAS. Quadro estatístico do 2º trimestre/2008 (1º/4/2008 A 30/6/2008) [online] 2008a [capturado 03 set 2008]. Disponível em: http://www.cfn.org.br/variavel/destaque/quadro_estatístico6.htm

30

Page 31: TCC_PRONTíssimo23.11.08[1]

13 COSTA, N.M.S.C. O profissional nutricionista egresso da Universidade Federal de Goiás: relação entre formação acadêmica e a atuação profissional. Goiânia, 1994, 54p. Monografia (Especialização em Metodologia do Ensino Superior) - Faculdade de Educação, Universidade Federal de Goiás.

14 COSTA, N.M.S.C. Repensando a formação acadêmica e a atuação profissional do nutricionista em estudo com os egressos da Universidade Federal de Goiás (UFG). Revista de Nutrição da PUCCAMP, Campinas, v.9, n2, p.154 – 177, jul./ dez., 1996.

15 COSTA, N.M.S.C. Revisando os estudos e eventos sobre a formação do nutricionista no Brasil. Revista de Nutrição, Campinas, v.12, n. 1. p. 5-19, jan./abr., 1999.

16 COSTA, N.M.S.C. A formação do Nutricionista: educação e contradição. Goiânia: Ed. da Universidade Federal de Goiás, 2000. 151p.

17 GAMBARDELLA, A. M.D; FERREIRA, C.F.; FRUTUOSO, M.F.P. Situação profissional de egressos de um curso de nutrição. Rev. Nutr., Campinas, v.13, n.1, p. 37-40,jan./abr., 2000.

18 INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA. Série relatórios metodológicos. [online] 2008a [capturado 7 nov 2008]. Disponível em: http://www.ibge.gov.br/home/presidencia/noticias/Nota_tecnica_projecao_populacao.shtm

19 MINAYO, M.C.S. Pesquisa social: teoria, método e criatividade. 6.ed. Petrópolis: Vozes;1994

20 Nutrinews.31 de agosto Dia do Nutricionista: uma categoria em plena transformação[online] 2001 [junho de 2001]. Disponível em: http://nutrinews.com.br/ediçoes/9909/mat02.html.

21 OLIVARES,S., SOTO, D.,ZACARIAS, I.,AGUAYO, M. Perfil profissional del nutricionista em Chile. Revista Chilena de Nutrición, Santiago CL, v.20, n.2, p.174 – 85, 1992.

22 PÁDUA, J.G., BOOG, M.C.F. Avaliação da inserção do nutricionista na Rede Básica de Saúde dos municípios da Região Metropolitana de Campinas. Rev. Nutr., Campinas, 19(4):413-424, jul./ago., 2006.

23 PRADO, S.D., ABREU, M.S.D. Nutricionistas: Onde trabalha? Quais suas condições de trabalho? Revista de Nutrição da PUCCAMP, Campinas, v.4, n.1/2, p.65 – 92, jan./ dez., 1991.

24 PRADO, S.D. Autonomia: tentadora e reificada – estudo sobre os nutricionistas dos centros municipais de saúde do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro, 1993, 145p. Dissertação (Mestrado em Saúde Pública) – Escola Nacional de Saúde pública, Fundação Oswaldo Cruz.

31

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25 DIVISÃO DA SAÚDE DA CRIANÇA, MULHER E ADOLESCENTE/DEPARTAMENTO DE REDE BÁSICA/SMS-GOIÂNIA, Sistema de Vigilância Alimentar e Nutricional: características, histórico e evolução no município de Goiânia. Goiânia, 2008. 96p.

26 RIBEIRO, A.L. A atuação profissional do nutricionista na cidade de Goiânia: relações de trabalho, autonomia, participação, carreira, estabilidade, profissionalização e satisfação profissional. Goiânia, 2002, Monografia (Especialização em Nutrição em Saúde Pública/FANUT/UFG.

27 ROTEMBERG, S.;PRADO, S.D. Nutricionistas: quem somos? Revista de Nutrição da PUCCAMP, Campinas, v.4,n.1/2, p.40 – 64, jan./dez.;1991.

28 SANTOS, S.M.C. Nutricionista e Sociedade Brasileira: elementos para abordagem histórico-social da profissão. Salvador, 1988. 240p. Dissertação (Mestrado em Saúde Comunitária) – Universidade Federal da Bahia.

29 UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS (UFG). Centro de Seleção UFG. Relatório do vestibular 2000. Goiânia, 2000.s/p.

30 VASCONCELOS, F.A.G. Um perfil do nutricionista em Florianópolis, Santa Catarina. Revista Ciências da Saúde, Florianópolis, v.10, n.1/2, p.73 – 86,1991.

31 VASCONCELOS, F.A.G. O nutricionista no Brasil: uma analise histórica. Revista de nutrição da PUCCAMP, Campinas, 15(2):127-138, maio/ago., 2002

32 YPIRANGA, L. Formação profissional do nutricionista: histórico dos cursos e currículos. Revista de Alimentação e Nutrição.v.2, n.5, p.58 – 60, 1981.

33 YPIRANGA, L., GIL, M.F. Formação profissional dos nutricionistas: porque mudar? In: FEBRAN – II Seminário Nacional sobre Ensino de Nutrição. Goiânia, 1989.p. 19 – 36.

34 YPIRANGA, L. A formação e o perfil profissional do nutricionista. Rio de Janeiro, 1996. 20p. Conferencia proferida no Fórum de Debates: A nutrição e o nutricionista em questão. URFJ/ CRN – 4.

32

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ANEXOS

33

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ANEXO I

PERFIL DE ATUAÇÃO DOS NUTRICIONISTAS DA SECRETARIA

MUNICIPAL DE SAÚDE/ GOIÂNIA

RELAÇÃO DOS NUTRICIONISTAS DA SMS

CNPJ - SMS : 25.141.524/0001-23

ITEMCENTROS DE

PESQUISACEP

NOME

DIRETOR

SUJEITOS

1

Divisão de Saúde da

Mulher, Criança e

Adolescente

74823-030 Inácia Araújo

Silva

2

2 Vigilância Sanitária 74070-040 Mirtis Barros

Bezerra

1

3 Divisão de Doenças

Crônica Degenerativa

74820-030 Kátia Regina

Borges

2

4 Departamento

Administrativo

74810-240 Reginaldo Melo 2

5 D. S. Central 74063-321 Neila M. de

Queiroz

2

6 D. S. Oeste 74485-020 Kátia Furtado 3

7 D. S. Norte 74675-240 Maria Félix 1

8 D. S. Noroeste 74480-070 Eduardo

Bernardes Alves

7

9 D. S. Meia Ponte 74553-050 Fabiana Gama 3

10 D. S. Sul/ Sudeste 74270-340 Elide Aparecida 7

11 D. S. Leste 74705-130 Gildeone Silvírio 3

12 D. S. Mendanha 74593-310 Vanilda Vieira 3

13 D. S. Sudoeste 74325-110 Auxiliadora

Pinheiro

3

14 Dep. Rede Básica 74823-030 Maria Claudia 1

15 Secretaria Estadual de

Saúde

- - 3

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ANEXO II

UNIVERSIDADE PAULISTA

FACULDADE DE NUTRIÇÀO

PESQUISA SOBRE O PERFIL DE ATUAÇAO DAS NUTRICIONISTAS DA

SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE

CARACTERIZAÇÃO DOS NUTRICIONISTAS (dados atuais)

Data de nascimento: __/__/__ Sexo: ( ) masculino ( ) feminino

1. ÁREAS DE ATUAÇÃO (Conforme Resolução CFN n 380):

( ) Unidade de Alimentação e Nutrição

( ) Saúde Coletiva.

( ) Nutrição Clínica

( ) Docência

( ) Nutrição em Esportes

( ) Industria de Alimentos

( ) Marketing de Alimentos e Nutrição

Desenvolve atividades de:

( ) Coordenação

( ) Chefia

( ) Assessoria

( ) Profissional Técnico

2. FORMAÇÃO ACADÊMICA

Instituição ___________________________________________________________

Cidade__________________ Estado _______ Ano de conclusão _______________

Curso de Pós-graduação? Sim ( ) Não ( ) Área___________________________

Curso de Especialização? Sim ( ) Não ( ) Área___________________________

Curso de Mestrado? Sim ( ) Não ( ) Área___________________________

Curso de Doutorado? Sim ( ) Não ( ) Área___________________________

Instituição ____________________________________ Período ________________

A Pós Graduação contribui para o trabalho realizado na dentro da Secretaria?

Sim ( ) Não ( ) Como?_________________________________________

Freqüenta congressos e simpósios na área?

( ) Sim Não ( ) Raramente ( )

A instituição estimula e financia a participação em eventos de atualização curricular?

Page 36: TCC_PRONTíssimo23.11.08[1]

Não ( ) Sim ( ) De que forma?

( ) Cursos de pequena duração ( ) Cursos de longa duração ( ) Palestras

( ) Especialização ( ) Simpósio ( ) Capacitações

Além da participação como ouvinte o profissional realiza e promove eventos?

( ) sim ( ) não

De que forma:

( ) Cursos de pequena duração ( ) Cursos de longa duração ( ) Palestras

( ) Especialização ( ) Simpósio ( ) Capacitações

3. TRABALHO REALIZADO

Tarefas de rotina realizadas na Secretaria Municipal de Saúde.

( ) Avaliação nutricional ( ) Prescrição dietoterápica

( ) Atendimento ambulatorial ( ) Educação nutricional

( ) Fichas de per capita ( ) Elaboração de

cardápios

( ) Evolução nutricional ( ) Atividades burocráticas

( ) Treinamento de pessoal ( ) Supervisão de estágio

( ) Fichas técnicas com preparações e formulas lácteas ( ) Avaliação de fornecedores

( ) Participação em equipe multidisciplinar

( ) Verificação da aceitação alimentar do paciente

( ) Controle de qualidade de alimentos

Outras atividades de rotina_______________________________________________

Atividades esporádicas__________________________________________________

Há algum impedimento para que você realize seu trabalho?

Não ( ) Sim ( ) Quais?______________________________________________

De que forma?________________________________________________________

_____________________________________________________________________

Qual é o seu público alvo?

Crianças ( ) Adultos ( ) Gestantes ( ) Idosos ( ) Funcionários ( )

Além da secretaria, trabalha em outras instituições?

Sim ( ) Não ( )

( )Pública ( )Privada ( ) Filantrópica ( ) Outra.

Tempo de trabalho nas outras instituições (anos, meses, semanas) _______________

Cargo ou função _______________________________________________________

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Carga horária diária de trabalho ___________________________________________

Faixa salarial

( ) 1-3 Salários mínimos ( ) 4-6 Salários mínimos ( ) 7-9 Salários mínimos

( ) 10-12 Salários mínimos ( ) mais de 12 Salários mínimos

4. AUTONOMIA E PARTICIPAÇÃO

Quanto você sabe sobre da situação financeira da instituição em que trabalha?

A) Muito B) Pouco C) O suficiente D) Nada

Você considera que faz parte do trabalho da nutricionista interessar-se por este assunto?

Sim ( ) Não ( ).

Por quê?_______________________________________________________________

______________________________________________________________________

Você acha que existe alguma decisão na instituição de que você e outros nutricionistas

poderiam participar? Sim ( ) Não ( ).

Se sim, pode dar um exemplo?_____________________________________________

Como você se sente em relação a instituição em que trabalha?

( ) Parte integrante da instituição em que trabalha

( ) Simples empregado

( ) Mão-de-obra explorada

5. CARREIRA, STATUS E ESTABILIDADE

De que forma a instituição delega as funções e o tipo de serviço que vai ser prestado?

( ) De acordo com a especialidade do profissional.

( ) De acordo com a afinidade do profissional com a área de atuação.

( ) De acordo com as necessidades da instituição .

( ) Não há critérios.

Em termos de estabilidade no emprego, o que diria de sua situação no momento?

( ) Estável ( ) Instável ( ) Não tenho idéia

Quais suas chances de progredir na carreira dentro da instituição?

( ) Mínima ( ) Média ( ) Grande ( ) Possibilidade remota

Que tipos de atitudes são necessárias para ser promovido nesta instituição?

______________________________________________________________________

_____________________________________________________________________

Qual a importância que você se da ao ser promovido?

( ) Grande ( )Pouca ( ) Nenhuma

Page 38: TCC_PRONTíssimo23.11.08[1]

Qual o seu grau de satisfação em relação à evolução de sua carreira até o momento?

( ) Estou satisfeito ( ) Indiferente ( ) Muito insatisfeito.

Quais os motivos?_______________________________________________________

______________________________________________________________________

Qual a mais alta posição que você espera alcançar nessa situação?

______________________________________________________________________

______________________________________________________________________

6. AVALIAÇÃO DO TRABALHO

Você avalia o trabalho que realiza? ( ) Sim ( ) Não. Em caso afirmativo, quais os

instrumentos utilizados?________________________________________________

Periodicidade da avaliação. ( ) Semanal ( ) Mensal ( ) Anual ( ) Não existe

( ) Outra. Qual?_______________________________________________________

De que forma você utiliza os resultados da avaliação?__________________________

_____________________________________________________________________

7. RELAÇÕES DE TRABALHO

Possui chefe imediato? ( )Sim ( ) Não. Profissão do chefe _____________________

Dentre as pessoas acima de você na instituição, quem tem maior controle sobre o que

você realmente faz?_____________________________________________________

Você pensa que o seu superior tem condições de avaliá-lo (a) de forma justa?

( ) Sim ( ) Não.Por quê?_________________________________________________

Qual o grau de controle exercido pela instituição sobre o seu trabalho?

( ) Grande ( ) Pouco ( ) Nenhuma.

Por quê?______________________________________________________________

Numa situação de trabalho como a sua , qual a necessidade de ter um chefe?

( ) Grande ( ) Dispensável ( ) Nenhuma.

Por quê?_______________________________________________________________

No seu trabalho você tem alguma supervisão técnica específica em Nutrição?

( )Sim ( ) Não

No seu trabalho você supervisiona ou controla outros servidores da instituição?

( )Sim ( )Não . Que tipo de servidores?___________________________________

_____________________________________________________________________

Você possui estagiários? Quantos?

( ) 1 ( ) 2 ( ) 3 ( ) 4 ( ) 5 ou mais ( )

Não.

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Como você classifica a necessidade de estagiários?

( ) Remota ( ) Importante ( ) Essencial

A supervisão de estágio possibilita o crescimento profissional bem como novos

conhecimentos? ( ) Sim ( ) Não

Comente_______________________________________________________________

______________________________________________________________________

8. CONDIÇÕES DE TRABALHO

Como você avalia suas condições de trabalho?

Equipamentos ( ) Ótima ( ) Boa ( ) Regular ( ) Péssima

Instalações físicas ( ) Ótima ( ) Boa ( ) Regular ( ) Péssima

Mobiliário ( ) Ótima ( ) Boa ( ) Regular ( ) Péssima

Recursos Materiais ( ) Ótima ( ) Boa ( ) Regular ( ) Péssima

Recursos Humanos ( ) Ótima ( ) Boa ( ) Regular ( ) Péssima

9. PROFISSIONALIZAÇÃO E FORMAÇÃO

Numa sociedade como a brasileira, um profissional como você estaria mais próximo de

que tipo de profissional?_________________________________________________

____________________________________________________________________

Existe algum conflito entre sua posição pessoal e suas atividades como nutricionista?

( ) Não ( ) Sim, qual?__________________________________________________

Qual a sua opinião sobre a sua atuação técnica como nutricionista?________________

_____________________________________________________________________

Você desenvolve ou desenvolveu algum projeto de pesquisa?

( ) Sim ( ) Não

Se sim em qual área?____________________________________________________

De quem foi a iniciativa?_________________________________________________

Houve incentivo por parte de alguma instituição?

( )Sim ( ) Não Qual?

________________________________________________________________

Foi divulgado? ( ) Sim ( ) Não ( ) Ainda não

Se sim, de que forma____________________________________________________

_____________________________________________________________________

FONTE: ADAPTADO DE RIBEIRO, A.L. A atuação profissional do nutricionista na cidade de Goiânia: relações de trabalho, autonomia, participação, carreira, estabilidade, profissionalização e satisfação profissional. Goiânia, 2002, Monografia (Especialização em Nutrição em Saúde Pública/FANUT/UFG

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ANEXO III

UNIVERSIDADE PAULISTA

GRADUAÇÃO EM NUTRIÇÃO

PESQUISA SOBRE O PERFIL DE ATUAÇÃO DOS NUTRICIONISTAS DA

SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE/ GOIÂNIA

Prezado colega nutricionista,

Vimos pelo presente, apresentar-lhe o questionário utilizado para coleta de

dados referentes á: Pesquisa sobre o perfil de atuação do nutricionista da

Secretaria Municipal de Saúde”, que estamos realizando no momento, dentro do

curso de Graduação da Universidade Paulista sob orientação da prof. Maria José

Camelo Antunes.

Consideramos que o mesmo fornecerá informações importantes sobre a

formação, atuação profissional, mercado de trabalho e dificuldades que o

nutricionista possui dentro da Secretaria Municipal de Saúde, bem como será útil

para aprofundarmos o conhecimento de como a nutricionista trabalha para

posterior busca de melhorias.

Contamos com a sua colaboração no preenchimento do mesmo e nos

comprometemos a divulgar os resultados após análise e discussão dos dados.

Para os questionários enviados pelo correio, solicitamos que sua resposta

seja enviada o quanto antes no envelope, já selado, que acompanha essa

correspondência.

Para os questionários entregues em mãos, será marcada uma data para

recolhimento.

Informações importantes para preenchimento;

Não é necessário a sua identificação;

De preferência use letra de forma nas questões abertas.

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Contamos com sua colaboração, agradecemos tal participação e despedimo-nos

com apreço

______________________ _________________________

Arianny Holanda Alves de Sá Giovanini Carvelo G. dos Santos

____________________ ________________________

Cleisciller Dutra Rezende Kátia Martins Barros

____________________________________________

Profª. Maria José Camelo Antunes (Orientadora Responsável)

____________________________________________

Suzy Darlen Soares de Almeida (Coorientadora Responsável)

Page 42: TCC_PRONTíssimo23.11.08[1]

ANEXO IV

TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIMENTO

Orientadora: Maria José Camelo Antunes - Fone: 91476980

Coorientadora: Suzy Darlen Soares de Almeida – Fone: 92097233

Título da pesquisa: Perfil de atuação dos nutricionistas da Secretaria Municipal de

Saúde/ Goiânia

Pesquisadora Responsável: Giovanini Carvelo G. dos Santos

Pesquisadoras Participantes: Arianny Holanda Alves de Sá, Cleisciller Dutra

Rezende e Kátia Martins Barros

Caro participante:

Gostaríamos de convidá-lo a participar como voluntário da pesquisa

intitulada “Perfil de atuação dos nutricionistas da Secretaria Municipal de Saúde/

Goiânia”, que refere-se a um projeto de Trabalho de Conclusão de Curso dos

participantes da Graduação, do curso de Nutrição da Universidade Paulista UNIP.

O objetivo deste estudo é Avaliar a atuação do profissional nutricionista na

Secretaria Municipal de Saúde.

Sua participação é importante, porém não deve participar contra a sua

vontade. Após ser esclarecido sobre as informações abaixo descritas e no caso de

aceitar fazer parte do estudo, assine ao final deste documento, que está em duas

vias, ficando uma via com você e a outra com o pesquisador responsável. Em caso

de recusa não haverá penalização de forma alguma. Se aceitar participar e depois

retirar seu consentimento, não será prejudicado em nenhuma circunstância. Todas

as informações obtidas serão confidenciais. O projeto está sendo aprovado pelo

Conselho de Ética e Superintendência Leide das Neves Ferreira, Fone: (62)

32014236.

Page 43: TCC_PRONTíssimo23.11.08[1]

Não será cobrado nada, não haverá gastos na sua participação neste estudo,

não estão previstos riscos, ressarcimentos ou indenizações e não haverá benefícios

imediatos na sua participação. Caso haja algum constrangimento e/ou transtorno

psicológico, haverá um encaminhamento ao ambulatório de Psicologia da

Universidade Paulista. Os resultados contribuirão para análise do perfil de

atuação dos nutricionistas da Secretaria Municipal de Saúde de Goiânia. Desde já

agradecemos sua atenção e participação e colocamo-nos à disposição para maiores

informações.

Em caso de duvida(s) e outros esclarecimentos sobre esta pesquisa, você

poderá entrar em contato com a pesquisadora responsável: Giovanini Carvelo G.

dos Santos – Fone: (62) 81259084.

Eu,______________________________________,RG:_________________________,

CPF: ______________________________________, abaixo assinado, concordo em

participar do estudo “ Perfil de atuação dos nutricionistas da Secretaria Municipal

de Saúde/Goiânia” como sujeito. Fui devidamente informado e esclarecido pela

pesquisadora responsável sobre a pesquisa, os procedimentos nela envolvidos,

assim como os possíveis riscos e benefícios decorrentes de minha participação. Foi

garantido que posso retirar meu consentimento a qualquer momento, sem que isto

leve a qualquer penalidade e que todas as informações obtidas serão mantidas sob

sigilo.

Presenciamos a solicitação de consentimento, esclarecimentos sobre a

pesquisa e aceite do sujeito em participar.

Testemunhas (não ligadas à equipe de pesquisadores)

Nome: _________________________ Assinatura: ___________________________

Nome: _________________________ Assinatura: ___________________________

Goiânia, de de 2008.

___________________________________________

Assinatura do participante