Técnicas Anestésicas Aplicadas à Cirurgia...

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17/2/2011 1 Técnicas Anestésicas Aplicadas à Cirurgia Oral Aula de cirurgia Anestesias Locais 1. Periférica, tópica ou de superfície 2. Infiltrativa terminal 3. Troncular, regional ou bloqueio de condução Anestesia Local - Periférica, tópica ou de superfície Anestésicos tópicos: Líquido: 2% Pasta Sprays; 10% Gel: 5% Anestesia Tópica 1. Secar bem a mucosa 2. Aplicar por pelo menos 1 minuto Anestesia Local - Infiltrativa Terminal Anestésico atua nas terminações nervosas Limita-se às zonas infiltradas Anestesias Infiltrativas Terminais 1. Submucosa 2. Supra-periosteal 3. Sub-periosteal 4. Intra-óssea ou intra-septal 5. Intra-ligamentar (peridental) 6. Intrapulpar 7. Intra-articular (ATM)

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Técnicas Anestésicas

Aplicadas à Cirurgia

Oral

Aula de cirurgia

Anestesias Locais

1. Periférica, tópica ou de superfície

2. Infiltrativa terminal

3. Troncular, regional ou bloqueio de condução

Anestesia Local - Periférica, tópica ou de superfície

Anestésicos tópicos:

•Líquido: 2%

•Pasta

•Sprays; 10%

•Gel: 5%

Anestesia Tópica

1. Secar bem a mucosa

2. Aplicar por pelo menos 1 minuto

Anestesia Local - Infiltrativa Terminal

•Anestésico atua nas terminações nervosas

•Limita-se às zonas infiltradas

Anestesias Infiltrativas Terminais

1. Submucosa

2. Supra-periosteal

3. Sub-periosteal

4. Intra-óssea ou intra-septal

5. Intra-ligamentar (peridental)

6. Intrapulpar

7. Intra-articular (ATM)

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Anestesia Infiltrativa Terminal

1.Agulha descartável, bisel voltado para o osso

2.A mucosa do sulco deve ir de encontro à agulha

3.A mucosa inserida do palato, deve ser

pressionada com o dedo próximo à agulha

4. Injetar levemente o anestésico, observando

sempre a reação do paciente

Submucosa

Quando a solução anestésica é depositada no tecido mole que cobre a zona

a intervir, e por difusão através da região, insensibilizando terminações

nervosas livres.

Supra-periosteal

Consiste em se puncionar a

mucosa, fazendo com que a

ponta da agulha penetre até a

região submucosa, junto ao

periósteo, mas sem atingi-lo

ou penetrá-lo.

Sub-periostealO anestésico é

depositado sob o

periósteo, junto ao

tecido ósseo.

Consiste em se

puncionar a

mucosa, fazendo

com que a ponta

da agulha penetre

até a região

submucosa, junto

ao ápice dentário

com inclinação tal

que sua ponta

atravesse o

periósteo e atinja o

osso

Intra-óssea

Tem como objetivo a anestesia da maxila ou da mandíbula,

por meio de depósito do agente anestésico no osso medular

(esponjoso) entre as corticais ósseas.

Intra-septal

É realizada por injeção no septo ósseo de dois dentes contíguos. A

solução injetada rapidamente passa pela estrutura óssea esponjosa,

avança pelos canalículos e lacunas ósseas, anestesiando as terminações

nervosas livres que inervam o alvéolo, atingindo assim o ligamento

periodontal

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Intra-ligamentar (peridental)

Consiste em injetar-se no ligamento alvéolo-dental, introduzindo a agulha

sob a borda livre da gengiva no lado mesial do dente. Os resultados

práticos nem sempre são satisfatórios, e são obtidos às custas de fortes

dores ao paciente.

Intrapulpar

Consiste na deposição da solução anestésica diretamente na câmara

pulpar, com fortes dores para o paciente

Anestesia Infiltrativa Terminal

Maxila

• Nervo Alveolar Superior Anterior

• Nervo Alveolar Superior Médio

• Nervo Alveolar Superior Posterior

• Nervo Nasopalatino

• Nervo Palatino Maior

Maxila

Nervo MaxilarDá fossa cranial medial, ele entra no forame

redondo para penetrar na fossa pterigopalatina

desprendendo:

•nervo zigomático, que ascende superiormente e

desprende:

•nervo zigomaticotemporal

•nervo zigomaticofacial •comunicação para o gânglio pterigopalatino,

que conduz fibras sensorias para:

•nervo palatino superior

•nervo palatino inferior •nervo faríngeo

•nervo nasopalatino, que passa através do

forame esfenopalatino

•nervo alveolar superior posterior

Ele continua através do canal infraorbitário para

tornar-se o nervo infraorbitário, desprendendo:

•nervo alveolar medial superior

•nervo alveolar superior anterior

Ele sai através do forame infraorbitário onde

termina.

Nervo Alveolar Superior Anterior

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Nervo Alveolar Superior Médio

referência para punção: fundo

de sulco vestibular, a 45º

Nervo Nasopalatino

Nervo Palatino Maior

Nervo

Palatino

Maior

Nervo Palatino Maior

Resumo da inervação da maxila Anestesia Infiltrativa Terminal

Mandíbula

•Nervo Incisivo

•Nervo Mentual

•Nervo Lingual

•Nervo Bucal

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Mandíbula Nervo Incisivo

-área anestesiada: incisivos

laterais e centrais inferiores

-referência para punção:

fundo de sulco vestibular

inferior

Nervo Mentual

-área anestesiada: 1ºpré-

molar até incisivo central

inferior

-referência para punção:

fundo de sulco vestibular na

região de 1ºpré-molar inferior

Nervo Lingual

-área anestesiada: dois terços anteriores da língua e

assoalho bucal

-referência para punção: linha oblíqua interna

Nervo Bucal

•Área anestesiada: mucosa da região de 3º molar até 2º pré-molar

•Referência para punção: fundo de sulco vestibular inferior e mucosa

jugal

Anestesia Local – Troncular, Regional ou Bloqueio de Condução

Agente anestésico é depositado no

tronco nervoso, insensibilizando as

várias áreas por ele inervadas

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Anestesia Troncular, Regional ou Bloqueio de Condução

Maxila

1. Anestesia pós-tuber

2. Anestesia infra-orbital

Pós-tuber

-área anestesiada: concomitantemente 3ºmolar, 2ºmolar,

raízes disto-vestibular e palatina do 1ºmolar

-referência para punção: fundo de sulco vestibular

posterior ao último molar, a 45º em relação aos planos

horizontal, frontal e sagital

Infra-orbital

-área anestesiada: 2ºpré-molar até incisivo central

-referência para punção: entre pré-molares superiores,

paralelamente ao longo eixo dos dentes, em direção ao

forame infra-orbitário

Anestesia Troncular, Regional ou Bloqueio de Condução

Mandíbula

•Anestesia pterigomandibular

Nervo Alveolar Inferior

-área anestesiada: região inervada pelos nervos alveolar

inferior, lingual e bucal

-referência para punção: palpação do trígono retromolar, 1cm

acima do plano oclusal inferior

Anestesia pterigomandibular

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Anestesia pterigomandibular Escolha da técnica anestésica1. Quais estruturas anatômicas devem ser

anestesiadas?

2. Quais os nervos responsáveis pela sensibilidade

dessas estruturas?

3. Onde é mais conveniente bloquear os impulsos

desses nervos, para favorecer o procedimento

cirúrgico?

4. Desde a penetração da agulha nos tecidos até o

ponto em que o anestésico é depositado, quais

estruturas anatômicas devem ser resguardadas?

Vantagens Das Anestesias Locais

1. Paciente permanece consciente

2. Baixo índice de complicações e mortalidade

3. Pouca alteração da fisiologia do organismo

4. Não exige jejum

5. Simplicidade das técnicas

6. Baixo custo