Técnicas Preditivas

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Anlise de leo

Anlise de leoTem por objetivo identificar anormalidades decorrentes de desgastes por material ferroso e no ferroso, contaminao e degradao do lubrificante, evitando assim, falhas no equipamento

Anlise de leo

Viscosidade Partculas Slidas Partculas Ferrosas Espectrofotometria / Espectrografia (presena de metais) gua TAN e TBN Ponto de Fulgor Rigidez Dieltrica Ferrografia

Anlise de leo

Metodologia

Anlise de leoBenefcios

Controle e seleo do lubrificante, consolidao e qualidade Monitorao das condies da mquina e do lubrificante Aumento da vida til da mquina Controle pr-ativo da contaminao

Anlise de leoAplicaes

Motores Automotivos Compressores Sistemas Hidrulicos Caixas de Engrenagens(Redutores) Bombas Mancais

Anlise de leoDefeitos possveis de identificao

Lubrificantes com viscosidade alterada Partculas Metlicas(Tipo e Tamanho) Localizao do dano na mquina Presena de gua Fim da vida til do lubrificante

Anlise de leoFerrografia

Anlise de leoFerrografiaConsiste na determinao da severidade, modos e tipos de desgaste em mquinas por meio da identificao da morfologia, acabamento superficial, colorao, natureza e tamanho das partculas encontradas em amostras de leos ou graxas lubrificantes de qualquer viscosidade, consistncia e opacidade.

Anlise de leoFerrografiaAtualmente capaz de identificar :

metais no-ferrosos (bronze, alumnio, cromo etc.), contaminantes slidos de todo tipo (areia, fibras orgnicas e inorgnicas, sais etc.) produtos de degradao do lubrificante

Boroscopia

BoroscopiaA boroscopia uma tcnica baseada na utilizao dum instrumento ptico o boroscpio e constitui uma forma reduzidamente intrusiva de efetuar tais observaes

Boroscopia

Boroscpio Consiste numa haste delgada dotada, numa das extremidades, duma lente ocular, e, na outra, duma lente objetiva e um prisma. A fim de permitir a iluminao da cavidade a observar, um segundo sistema ptico montado no interior da mesma haste conduz um feixe luminoso intenso, que dirigido para o campo observado.

BoroscopiaBoroscpio1 ngulo focal 2 Sistema de focagem 3 Ocular e cone de ligao para acessrios 4 Prisma 5 Objetiva 6 Lentes 7 Ligao para iluminao por fibras de vidro

Boroscopia

Vista duma viga deteriorada num pavimento.

Observao boroscpica de uma parede.

Emisso Acstica

Emisso AcsticaBaseado na deteco de ondas acsticas emitidas por um material em funo de uma fora ou deformao aplicada nele. Caso este material tenha uma trinca, descontinuidade ou defeito, a sua propagao ir provocar ondas acsticas detectadas pelo sistema

Emisso Acstica

Tem por objetivo avaliar a condio de integridade, localizando e classificando as reas ativas quanto ao grau de comprometimento que eventuais descontinuidades impe integridade estrutural A maior contribuio da tcnica a de analisar o comportamento dinmico das descontinuidades, recurso este nico dentro do elenco dos ensaios no destrutivos

Emisso AcsticaEste mtodo no deve ser utilizado para determinar o tipo ou tamanho das descontinuidades em uma estrutura, mas sim, para se registrar a evoluo das descontinuidades durante a aplicao de tenses para as quais a estrutura estar sujeita, desde que as cargas sejam suficientes para gerar deformaes localizadas, crescimento do defeito, destacamento de escria, frico, ou outros fenmenos fsicos.

Emisso AcsticaAplicaes

Monitoramento do teste hidrosttico inicial em vasos de presso Monitoramento contnuo para equipamentos, componentes ou maquinas em operao, fadiga em servio ou em prottipos, regies em plataformas, vasos de presso, etc Monitoramento do desgaste de ferramentas e controle do processo de soldagem Caracterizao de materiais compostos (fibras de vidro, fibra de carbono, concreto, etc.).

Emisso Acstica

A localizao da fonte atingida medindo-se a diferena dos tempos de chegada das ondas elsticas geradas pela fonte emissora, quando elas atingirem os vrios sensores instalados na estrutura A posio da fonte emissora geralmente estabelecida pelo mtodo da triangulao utilizando-se trs ou mais sensores. A quantidade de sensores requerida para a verificao de toda a estrutura dependente da espessura e geometria do componente ensaiado. A possibilidade de localizao das descontinuidades sem a necessidade de movimentao dos sensores permite o ensaio global de estruturas mesmo em reas de difcil acesso

Emisso AcsticaLimitaes

O ensaio no detecta descontinuidades estveis que no comprometem a integridade estrutural, assim como no dimensiona o defeito e to pouco indica sua morfologia Algumas vezes necessita de ensaios complementares, como os de Ultra-Som ou Partculas Magnticas, por exemplo

Emisso AcsticaVantagens

Reduo das reas a inspecionar, com a conseqente reduo do tempo de indisponibilidade do equipamento Deteco e localizao de descontinuidades com significncia estrutural para as condies de carregamento durante o ensaio Ferramenta que permite uma avaliao de locais com geometrias complexas, com dificuldades de utilizao de ENDs convencionais Permite a realizao do ensaio em operao ou durante resfriamento da unidade, anterior a parada

Correntes Parasitas

Correntes Parasitas

Um campo magntico gerado por uma sonda ou bobina alimentada por corrente alternada produz correntes induzidas (correntes parasitas) na pea sendo ensaiada O fluxo destas correntes depende das caractersticas do metal

Correntes ParasitasAs "bobinas" de teste tem a forma de canetas ou sensores que passadas por sobre o material detectam trincas ou descontinuidades superficiais, ou ainda, podem ter a forma de circular, oval ou quadrada por onde passa o material. Neste caso detectam-se descontinuidades ou ainda as caractersticas fsico-qumicas da amostra

Correntes Parasitas

A presena de descontinuidades superficiais e subsuperficiais(trincas, dobras ou incluses), assim como mudanas nas caractersticas fsico-qumicas ou da estrutura do material (composio qumica, granulao, dureza,tempera) alteram o fluxo das correntes parasitas, possibilitando a sua deteco Atravs de tratamento eletrnico especfico, os sinais gerados das variaes da impedncia, permitem ao inspetor no s detectar a presena de descontinuidades, mas tambm fazer avaliaes de suas profundidades, classificando-as como internas ou externas superfcie em que se encontra a sonda de ensaio. Analisando as amplitudes dos sinais gerados, possvel ter estimativas do tamanho das descontinuidades detectadas

Correntes ParasitasAplicao

Metais tanto ferromagnticos como no ferromagnticos Produtos siderrgicos (tubos, barras e arames) Auto-peas (parafusos, eixos, comandos, barras de direo, terminais, discos e panelas de freio) Detectar trincas de fadiga e corroso em componentes de estruturas aeronuticas e em tubos instalados em trocadores de calor, caldeiras e similares

Correntes ParasitasTcnicas do ensaio

Tcnica de Magnetizao DC, para inspeo principalmente de tubos, barras ou arames de material ferromagntico Tcnica de Campo Remoto, para inspeo de tubos, barras ou arames de material ferromagntico e no ferromagnticos Tcnica de Multifreqncia com Mistura de Sinais, destinada a detectar e avaliar descontinuidades localizadas prximas ou sob placas suportes ou chicanas Inspeo por controle remoto, em geradores de vapor de centrais nucleares

Correntes ParasitasTcnicas do ensaio

Inspeo com a utilizao de sondas rotativas e/ou do tipo pancake para detectar e avaliar descontinuidades em tubos, soldados em espelhos de caldeiras e trocadores de calor

Inspeo com a utilizao de sonda rotativa para detectar descontinuidades em furos sede de arrebites e parafusos, na rea aeronutica

Correntes ParasitasLimitaes

A maior limitao apresentada por este mtodo de ensaio est ligada ao fato de que somente materiais eletricamente condutores podem ser inspecionados A profundidade de penetrao das correntes parasitas pode ser reduzida a frao de milmetro, em materiais de condutividade maior, como o caso do cobre, ligas de alumnio, etc. Materiais ferromagnticos apresentam maior dificuldade na deteco e avaliao de descontinuidades devido variao de permeabilidade magntica Profundo conhecimento que o operador deve possuir sobre este mtodo de ensaio, assim como a necessidade de padres conhecidos para calibrao do aparelho

Correntes ParasitasVantagens

Mtodo limpo e rpido Baixo custo operacional Possibilita automatizao a altas velocidades de inspeo

Correntes ParasitasDesenvolvimentos

Hardwares interessantes, softwares extremamente poderosos, novas configuraes de sondas, formas criativas de automao que facilitam o trabalho do inspetor, trazem maior confiabilidade ao ensaio, aumentam a capacidade de armazenamento de dados e sua reprodutibilidade e reduzem o tempo de inspeo Desenvolvimento e aprimoramento de novas tcnicas para a inspeo de materiais ferromagnticos, tais como a Tcnica de Magnetizao DC, Campo Remoto e Campo Prximo, representando mais credibilidade sobretudo na inspeo de tubos de ao carbono instalados em equipamentos de troca trmica

Radiografia

Radiografia

Foi o primeiro mtodo de ensaio no destrutivo introduzido na indstria para descobrir e quantificar defeitos internos em materiais O mtodo est baseado na mudana de atenuao da radiao eletromagntica (Raios-X ou Gama), causada pela presena de descontinuidades internas, quando a radiao passa pelo material, deixa sua imagem gravada em um filme, sensor radiogrfico ou em um intensificador de imagem

RadiografiaAplicaes

Ensaio em soldas de chapas para tanques, navios, oleodutos, plataformas offshore Peas fundidas, principalmente para as peas de segurana na indstria automobilstica como porta-eixos, carcaas de direo, rodas de alumnio, airbags, assim como blocos de motores e de cmbio Produtos moldados, forjados, materiais compostos, plsticos, componentes para engenharia aeroespacial, etc.

RadiografiaRaio-X Industrial abrange hoje varias tcnicas:

Radiografia Gamagrafia Radioscopia

RadiografiaRadiografia

Tcnica convencional via filme radiogrfico, com gerador de Raio-X por ampola de metal cermica. Um filme mostra a imagem de uma posio de teste e suas respectivas descontinuidades internas

RadiografiaGamagrafia

mesma tcnica da Radiografia, porem, tendo como fonte de radiao um componente radioativo , chamado de "istopo radioativo " que pode ser o Irdio, Cobalto ou modernamente o Selnio

RadiografiaRadioscopia

A pea manipulada distncia dentro de uma cabine a prova de radiao, proporcionando uma imagem instantnea de toda pea em movimento, portanto tridimensional, atravs de um intensificador de imagem acoplado a um monitor de TV. Imagens da radioscopia agrupadas digitalmente de modo tridimensional em um software, possibilita um efeito de cortes mostrando as descontinuidades em trs dimenses o que nada mais do que uma tomografia industrial

Radiografia

Tambm passou a ser realizada em processos dinmicos (tempo real), como no movimento de projtil ainda dentro do canho, fluxo metlico durante o vazamento na fundio, queima dos combustveis dentro dos msseis, operaes de soldagem, etc.